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Oscar 2021: saiba quais são os filmes favoritos a levar o prêmio

O Oscar 2021 será um pouco diferente do que estamos acostumados

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Especial | Dia da Saudade: Relembre 6 séries que deixaram lembrança

30 de janeiro é o Dia da Saudade e não poderíamos deixar de falar de um dos assuntos que a gente mais ama: séries! Todo mundo tem uma série que amou acompanhar e que, quando acabou, deixou muitas saudades, não é?

O Entretetizei abriu uma caixa de perguntas via stories no Instagram e perguntou:  Quais são as séries que mais deixaram saudades? Confira a seguir as respostas mais citadas:

Anne with an E

Uma das maiores injustiças da história das séries, Anne with an E foi cancelada, de repente, depois da terceira temporada. Baseada no livro Anne de Green Gables, a série é tão amada que, em apenas uma das petições pedindo pela renovação da série, soma mais de um milhão e quatrocentas mil assinaturas.

Foto: Divulgação

A vida dos irmãos Cuthbert nunca mais será a mesma. Quando Anne Shirley (Amybeth McNulty), uma garota de 13 anos, é enviada por engano para conviver entre a família e ser mais um deles, tudo se transforma. 

Anne modifica a vida da família e de toda a cidade com sua inteligência, imaginação brilhante e sua crença de que o mundo pode ser um lugar melhor. As aventuras de Anne abordam temas atemporais como questões da adolescência, feminismo, bullying e preconceito.

Anne With an E está disponível na Netflix.

Leia também: Anne with an E: uma conversa com Amybeth McNulty

 

Modern Family

Modern Family é uma sitcom com 11 temporadas que retrata a complicada e divertida relação da família Pritchett. A série estreou em 2009 e deixou saudades entre os fãs que a acompanharam.

Foto: Divulgação

Jay (Ed O’Neill), o pai da família, se casa com a colombiana Gloria Delgado (Sofia Vergara), uma mulher bem mais jovem, que se muda para a casa da família com seu filho adolescente Manny (Rico Rodriguez). Jay tem dois filhos: Claire (Julie Bowen), a mais velha, que é casada com Phil Dunphy (Ty Burrell), os dois são pais de três filhos. Mitchell (Jesse Tyler), irmão caçula de Claire, tem como companheiro Cameron Tucker (Eric Stonestreet), os dois juntos adotaram um lindo bebezinho. 

Modern Family está disponível no GloboPlay, Amazon Prime e na Netflix.

 

Jane the Virgin

Inspirada na novela venezuelana Juana la Virgen, a série, que estreou em 2014, tem seu público fiel com histórias cheias de drama e muita comédia, com aquele toque latino que a gente ama.

Foto: Divulgação

Jane the Virgin acompanha a história de Jane (Gina Rodriguez), uma jovem criada pela avó com ensinamentos católicos, que descobre, aos 23 anos, ter sido inseminada artificialmente por acidente. Agora ela luta para informar sua família  sobre a situação, fazer a escolha certa em relação à criança e ainda vive um triângulo amoroso.

Jane The Virgin está disponível na Netflix.

Leia também: Jane the Virgin: A série que vai virar sua melhor amiga

Glee

Com 6 temporadas, Glee é uma das séries musicais mais famosas do mundo, que sempre priorizou a diversidade, embalando os fãs que a acompanham com hits do momento.

Foto: Divulgação

O coral da escola, Glee Club, mostrava sinais de que precisava se renovar. O professor de espanhol, Will Schuester (Matthew Morrison), decide então tomar o comando e buscar diferentes perfis de alunos, sejam eles populares ou nerds, para recomeçar. Entre os escolhidos estão Rachel Berry (Lea Michele), Kurt Hummel (Chris Colfer), Finn Hudson (Cory Monteith), Quinn Fabray (Dianna Agron) e Brittany Pierce (Heather Morris). Entre a vida pessoal e os ensaios, Schuester ainda precisa desviar das armadilhas da treinadora Sue Sylvester (Jane Lynch).

Glee está disponível no Amazon Prime e na Netflix.

 

Pretty Little Liars

Com muito drama e suspense em sete temporadas, PLL é uma das mais famosas séries adolescentes. Apesar dos caminhos controversos que a série tomou, o sucesso foi  tão grande que a trama originou dois spin-offs e ainda há um reboot a caminho. 

Foto: Divulgação

A série conta a história de cinco amigas que têm suas vidas mudadas para sempre, quando, de repente, uma delas desaparece misteriosamente. Elas, então, recebem mensagens e suspeitam que sejam de sua antiga companheira, mas a desconfiança e a tensão, que as cercam por segredos misteriosos, deixam tudo ainda mais curioso. 

Pretty Little Liars, infelizmente, foi tirada do catálogo da Netflix no fim de 2020 e, atualmente, não está disponível em nenhum serviço de streaming.

 

Game of Thrones

Com 8 temporadas, Game of Thrones é uma série baseada na saga As Crônicas de Gelo e Fogo, do escritor George R. R. Martin. A trama apresenta o universo de fantasia medieval de Westeros, com as famílias nobres dos Sete Reinos em guerra pelo Trono de Ferro. Quando o conflito irrompe na terra dos homens, um antigo inimigo surge mais uma vez para ameaçar a todos.

GOT se tornou um grande fenômeno, bateu recordes de audiência e conquistou diversos prêmios ao longo de suas 8 temporadas, vencendo 3 Emmys como Melhor Série de Drama (2015, 2016 e 2018).

 

Conta pra gente, a sua série preferida entrou na lista? Siga o Entretetizei no Instagram e no Twitter pra ficar por dentro do mundo do entretenimento.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação Netflix

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Entretenimento Música

Especial | Dia da Saudade: Relembre 7 músicos brasileiros que nos deixaram cedo demais

30 de janeiro é o Dia da Saudade. Por isso, o Entretetizei resolveu prestar uma singela homenagem a sete músicos brasileiros que nos deixaram cedo demais.

Relembre histórias de artistas que vieram ao mundo para trazer amor e alegria em forma de arte, com legados que permanecem vivos até os dias atuais:

Chorão

chorão morreu cedo demais
Foto: Roberto Setton / Veja

Alexandre Magno Abrão, o Chorão, nasceu em São Paulo, no dia 9 de abril de 1970. Passou a infância em sua cidade natal e na adolescência mudou-se para Santos, cidade do litoral paulista. As condições financeiras da família não eram das melhores, então, ainda adolescente, Chorão precisou trabalhar para ajudar sua mãe e acabou se afastando da escola, época em que teve seus primeiros problemas com a polícia. O skate era sua válvula de escape.

Começou a cantar em shows independentes quando conheceu o baixista Champignon e ingressou no grupo musical What’s Up, do qual fez parte por um breve período. Pouco tempo depois, os dois resolveram convidar três amigos, Marcão, Thiago e Pelado, para montarem uma outra banda. Nascia assim, em 1992, o Charlie Brown Jr.

O conjunto se tornou um dos maiores nomes do rock brasileiro e conquistou milhares de fãs com suas letras descontraídas e que abordavam várias situações que grande parte dos jovens já viveu.

Entre idas e vindas, Charlie Brown Jr foi o projeto de vida de Chorão. À frente da banda ele conquistou milhares de fãs, ganhou pistas de skate em sua homenagem e escreveu o roteiro do filme O Magnata. Destacou-se por levar os holofotes para a cena do skate e tornou-se um dos principais incentivadores do esporte no Brasil.

 

Chorão faleceu em 6 de março de 2013, aos 42 anos, vítima de uma overdose de drogas. 

 

Cazuza

Cazuza morreu cedo demais
Foto: Reprodução

Em 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, nasceu Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza. Filho da costureira Lucinha Araújo e do produtor musical da gravadora Som Livre, João Araújo, Cazuza estava acostumado a transitar perto de artistas desde muito cedo.

Sua carreira musical começou como vocalista na banda Barão Vermelho, que era formada por Frejat (guitarra), (baixo), Maurício Barros (teclado) e Guto Goffi (bateria). O primeiro álbum foi lançado em 1982, quando Cazuza e Frejat começaram uma parceria para compor músicas que durou bastante tempo, inclusive depois da saída do cantor da banda.

Em 1985 Cazuza saiu da Barão, buscando experimentar novos ares profissionais. Teve uma carreira muito bem sucedida, ganhando prêmios e se firmando como um grande cantor e um dos maiores poetas da música brasileira.

 

Cazuza faleceu em 1990,com apenas 32 anos, vítima de complicações decorrentes da Aids.

 

Cássia Eller

Cassia Eller morreu cedo demais
Foto: Reprodução

Cássia Rejane Eller nasceu no Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 1962. Filha de uma dona de casa e de um sargento do exército, precisou se mudar diversas vezes por conta do trabalho do pai, vivendo em cidades como Belo Horizonte (MG) e Santarém (PA).

Com 14 anos ganhou seu primeiro violão e começou a aprender, sozinha, a tocar Beatles. Aos 18 e morando em Brasília, Cássia se jogou e experimentou diversos caminhos e estilos com a música. Ela fez teatro e participou de ópera. Enquanto a fama não chegava, foi garçonete, cozinheira, secretária do Ministério da Agricultura, redatora, tradutora e ajudante de pedreiro.

Seu primeiro disco foi lançado no ano de 1990, mas foi em 1996, com o CD Cássia Eller ao Vivo que a cantora estourou no país. Foram 11 anos de carreira intensos, que deixaram a cantora conhecida por seu grande talento e personalidade única e forte. Grandes sucessos marcaram sua trajetória, e a maior delas, Malandragem, foi escrita pela parceria entre Cazuza e Frejat. 

 

Cássia teve grande importância na luta pelos direitos LGBTQIA+ no Brasil, falando abertamente sobre o assunto: “No caso de separação ou de morte, a Eugenia não tem nenhum documento que prove que estamos casadas há 14 anos. Se acontecer alguma coisa, meus bens têm que ir para ela e meu filho. E a guarda do meu filho tem que ser dela, é ela a mãe”, disse em entrevista na época. Esse caso foi inédito no país e importante para que outros casais lutassem pelo mesmo direito.

Cássia Eller faleceu no dia 29 de dezembro de 2001, aos 39 anos de idade, após não resistir a três paradas cardíacas.

 

Cristiano Araújo

Cristiano Araujo morreu cedo demais
Foto: Reprodução

Cristiano de Melo Araújo nasceu em Goiânia, Goiás, em 24 de janeiro de 1986. Mostrou ter um grande talento para música desde criança, quando, aos 6 anos, foi presenteado com o seu primeiro violão e logo começou a praticar. Aos 9 começou as apresentações para o público e aos 10 já começou a ser notados por empresários, uma vez que já compunha suas próprias músicas. Com 13 anos, gravou o primeiro CD que continha cinco músicas.

Com a experiência que ganhou se apresentando desde pequeno, ele decidiu tentar a carreira com parceiros musicais. Fez parte de 3 duplas sertanejas, mas, sem sucesso, resolveu partir sozinho em busca de reconhecimento Brasil afora. 

Em 2011, gravou o primeiro DVD e finalmente ganhou a tão esperada fama, ficando conhecido pela música Efeitos. A canção, gravada com o sertanejo Jorge, da dupla com Mateus, teve 5 milhões de visualizações na internet em apenas uma semana. A partir daí, foi sucesso após sucesso e os hits do cantor são conhecidos e lembrados até hoje.

 

Cristiano Araújo morreu no dia 24 de junho de 2015, vítima de um acidente de carro.

 

Renato Russo

Renato russo morreu cedo demais

Renato Manfredini Júnior nasceu no Rio de Janeiro, no dia 27 de março de 1960. Filho de Carminha Manfredini e Renato Manfredini, mudou ainda criança com a família para Nova Iorque, nos Estados Unidos. Depois de dois anos já estavam de volta ao Brasil e viveram, a partir de então, em Brasília.

Começou a se interessar por música na adolescência, enquanto se recuperava de uma doença óssea, e descobriu o talento para composição a partir de então. Em 1979, formou a banda Aborto Elétrico, mas abandonou tudo em 1982, quando decidiu seguir carreira solo. Pouco depois, surgiu a Legião Urbana.

Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná, Paulo Guimarães e Renato Russo formavam a banda que fez um enorme sucesso no Brasil dos anos 80. As canções estavam sempre entre as primeiras nas principais paradas musicais e as letras de Renato são referências artísticas (e nas festinhas com violão e voz) até hoje. 

 

Renato Russo faleceu no Rio de Janeiro, no dia 11 de outubro de 1996, em consequência de complicações decorrentes da Aids.

 

Claudinho

Claudinho morreu cedo demais
Foto: Instagram Buchecha

Cláudio Rodrigues de Mattos nasceu em São Gonçalo, Rio de Janeiro, no dia 14 de novembro de 1975. Ainda criança, conheceu Claudinei Jovêncio de Souza, o Buchecha, que se tornaria seu parceiro de trabalho e de vida. A amizade durou até a fase adulta, quando juntos lançaram hits que conquistaram o Brasil.

Em 1995, o Rap do Salgueiro foi a música que fez a dupla ficar conhecida nacionalmente e resultou em um contrato com a gravadora Universal Music. O álbum Claudinho & Buchecha, de 1996, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Em 1997, veio A Forma, que vendeu 1,2 milhão. Em 1998, veio Só Love, hit que, sozinho, vendeu 750 mil cópias

A partir daí, foram diversos shows, programas e apresentações com milhares de espectadores. Com hits dançantes e coreografias únicas e fáceis de reproduzir, Claudinho e Buchecha conquistaram o país e se tornaram um dos maiores representantes do funk no Brasil.

 

Claudinho faleceu em 13 de julho de 2002, quando tinha 26 anos, vítima de um grave acidente de carro.

 

Elis Regina

Elis Regina morreu cedo demais
Foto: Divulgação

Elis Regina de Carvalho Costa nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 17 de março de 1945. Ela demonstrou talento para a música desde muito pequena e com apenas 11 anos, cantou pela primeira vez na Rádio Farroupilha, da sua cidade natal. Estreando no programa Clube do Guri, logo foi contratada pela emissora, em 1959.

O talento de Elis era grande demais para um estado só. Então, aos 16 anos, foi para o Rio de Janeiro gravar seu primeiro LP, Viva a Brotolândia, e nunca mais parou. Em 1964, já se apresentava no eixo Rio-São Paulo, que era onde o sucesso acontecia. Assinou contratos para apresentar programas, participou e ganhou o I Festival de Música Popular Brasileira na TV Excelsior e gravou inúmeras canções.

Aos 21 anos, Elis já era a cantora mais bem paga do Brasil, um fenômeno como nunca antes visto. Foi a primeira a dar voz a misturas musicais como jazz, rock, bossa nova e samba. Essa mistura de estilos ficou conhecida, nada mais, nada menos, como Música Popular Brasileira (MPB).

 

Pimentinha, como era conhecida por sua falta de papas na língua, foi uma mulher forte e sem medo de dizer o que pensava. Não tinha medo de polêmicas e nem de extravasar os seus sentimentos. Em meio a problemas pessoais e na vida artística,  ela acabou se envolvendo com drogas. 

Elis Regina faleceu com apenas 36 anos, no dia 19 de janeiro de 1982, vítima do consumo de cocaína e o uso exagerado da bebida alcoólica.

 

Conta pra gente, quem desta lista você mais sente saudades?

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*Crédito da foto de destaque: Reprodução

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Entretenimento Notícias

Dia Nacional da História em Quadrinhos: História e curiosidades

Conhecido também como Dia do Quadrinho Nacional, em 30 de janeiro de todos os anos desde 1984, celebramos o primeiro quadrinho publicado no Brasil.

A primeira publicação desse gênero narrativo no Brasil aconteceu na data de 30 de janeiro de 1869, pelo cartunista italiano Ângelo Agostini. Posteriormente, em 1984, a Associação dos Quadrinistas e Cartunistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP) escolheu esse dia para comemorar o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos.

As histórias em quadrinhos, ou apenas HQs, é a fusão de elementos visuais e textuais, que criam assim, um sequenciamento das cenas. A nona arte, outro nome para as HQs, é um grande atrativo para crianças e adolescentes e, por vezes, é o que os coloca no caminho da leitura.

Origem das HQs

Em 1895 o americano Richard Outcault publicou sua primeira tirinha, intitulada The Yellow Kid (A Criança Amarela).

No início as HQs não eram valorizadas por serem vistas como más influências às crianças e adolescentes, tendo em vista que suas temáticas não eram convencionais. Entretanto, na década de 1960 essa nova arte ganha mais destaque e cai nas graças de acadêmicos, professores e estudantes.

No Brasil, a primeira história em quadrinhos, obra de Agostini, foi As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, em 1869. O quadrinho relata a história de Nhô-Quim, um caipira que vai para o Rio de Janeiro e se assusta com a sociedade meio rural, meio urbana que encontra por lá. A obra é repleta de críticas à sociedade da época.

A nona arte

Em 1923, Ricciotto Canudo, intelectual italiano, publicou, após a criação do cinema, o Manifesto das Sete Artes, sendo elas: Arquitetura, escultura, pintura, música, literatura, dança e cinema.

Como a humanidade está sempre em constante evolução conforme desenvolve e conhece novas tecnologias, após a morte de Ricciotto, tivemos o desenvolvimento de outras artes. Foram incluídas no manifesto a fotografia e os quadrinhos, em oitava e nona posição, respectivamente.

Por ser muito comercializado, alguns não consideram os quadrinhos uma arte, mas se fosse assim, que arte restaria? Afinal, o que não se torna mercadoria em uma sociedade capitalista?

E você, gosta de HQs? Então conta pra gente lá no Twitter e no Instagram do Entretetizei qual sua HQ nacional e internacional preferidas!

Se você gosta de HQs e quer ler mais sobre, é só clicar aqui.

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*Créditos da foto de destaque: Bira Dantas – cartunista

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Entretenimento Especiais Notícias

Dia Nacional da Visibilidade de Transexuais e Travestis

Comemorado desde 2004, o dia 29 de janeiro é um marco na vida de todos os transgêneros

 

Após muitos anos de luta por direitos igualitários, o Dia da Visibilidade Trans finalmente foi fixado no calendário oficial do brasileiro. A campanha que reuniu 27 transexuais no Congresso Nacional, em Brasília, fez com que o dia 29 de janeiro fosse registrado como um avanço nas políticas sociais do país.

Infelizmente, o Brasil é um dos países que mais mata pessoas trans e LGBTQI+, entrando no ranking dos países mais perigosos de se viver para essa comunidade. Em meio a notícias de barbáries e preconceitos, travestis e transexuais lutam, diariamente, para manter o respeito conquistado ao longo dos anos. Dentre as vitórias garantidas por eles, as principais são:

  • Uso do Nome Social: garantia de possibilidade de alteração do sexo e nome presentes no registro civil sem precisar de autorização judicial. Fazendo com que a pessoa não precise procurar a justiça para alterar seus dados. 
  • Cirurgia de redesignação sexual, feita pelo SUS: essa cirurgia é realizada para que as características genitais fiquem de acordo com o gênero que a pessoa se identifica. A cirurgia é realizada pelo SUS desde 2008. Em 2020, o Conselho Federal de Medicina divulgou uma resolução que reduziu a idade mínima para realização da cirurgia de 21 para 18 anos. 
  • Cotas: foram criadas para que estudantes trans tenham mais acesso a  universidades públicas e também, por decisão do Supremo Tribunal Federal, travestis e  mulheres transexuais tenham  30% de candidaturas femininas por partido.

Entretanto, elas não param por aí. Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu – por 8 votos a 3 – que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais devem ser enquadrados como crime de racismo. É importante frisar que essa decisão foi provocada por conta de omissão legislativa e o Congresso Nacional ainda precisa aprovar uma lei própria.

Foto: Reprodução

Apesar de ser um processo lento, eles não perdem a esperança de, um dia, conviverem em uma sociedade com direitos iguais para todos, onde eles possam viver sem medo. O dia 29 de janeiro é um dia de respeito, de solidariedade e de luta. Para eles, para nós, para todos! 

E se você, leitor, acha que criança trans não existe, dá uma olhadinha nesse Reels incrível do Gustavo Blogueirinho. Uma chuva de fofura, conscientização e talento.

 

BANDEIRA

Foto: Reprodução

Um movimento tão importante não poderia surgir sem uma bandeira que os represente. As cores escolhidas – azul, rosa e branco – tem como objetivo demonstrar todas as manifestações possíveis da indentidade transexual.

O azul representa homens trans e transmasculinos; o rosa simboliza as mulheres trans e travestis; e o branco fala por aqueles que não se enquadram no binarismo de gênero, como os não-binários.

ENTREVISTA COM BRUNE MEDEIROS

Brune Medeiros, 22 anos, graduanda em Letras pela UFRJ, professora de idiomas e travesti. Em entrevista exclusiva, Brune conta ao Entretetizei como foi seu processo de aceitação, seus desafios e aconselha jovens que estão passando pelo processo de transição.

Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

 

1) A nível emocional, quais foram as mudanças que mais percebeu entre o antes e depois? 

 Essa pergunta eu responderia em duas partes. Não podemos perceber a transição de uma pessoa trans só pelo uso de terapia hormonal. Minha transição começou em 2017, quando eu me assumi trans e fui me aceitando socialmente e psicologicamente como uma pessoa não binária. Fisicamente, pouca mudança tinha acontecido. Eu sempre fui de certa forma afeminada, mas nunca tive nenhuma disforia com o masculino. Isso mudou muito com os anos e hoje, por exemplo, apesar de eu não forçar uma rejeição ao masculino, só não me sinto mais atraída por aquilo que é rotulado como tal. Já depois do início da minha terapia hormonal, tudo mudou. Meu corpo começou a mudar e foi se tornando mais feminino. Eu fui me aceitando cada vez mais e gostando mais das minhas mudanças e do meu “novo corpo”. A leitura social feita a mim mudou muito e passei a sofrer muito mais preconceito do que jamais tinha sofrido. Mas por ser branca e de classe média, desfruto ainda de uma certa segurança que minhas irmãs pretas e periféricas não têem a mesma oportunidade. Hoje, apesar de todos os meus privilégios e dessa segurança, eu ainda tenho uma dificuldade enorme de conquistar novos espaços que tradicionalmente não são ocupados por pessoas trans, sobretudo a sala de aula. Nesse momento, eu percebo como a minha identificação como travesti vem acompanhada de muita luta e consciência enquanto trans e travesti. Eu nunca escolhi ser trans e mesmo assim tenho muito orgulho de quem sou, de quem estou buscando ser e daquilo que enfrento pra continuar sendo eu mesma.

 

2) E como foi seu processo de reconhecimento e a importância – e impacto – de compartilhar isso com outras pessoas, principalmente nas redes sociais?

Eu demorei a me assumir nas redes sociais. Por eu não ser assumida em casa, no início da minha transição, apenas amigos e quem convivia comigo na universidade tinham esse conhecimento. Na metade de 2017, eu criei meu nome social e entrei numa fase de adaptação dele por parte das pessoas. Isso demorou pra acontecer 100%, especialmente pela família, mas hoje só quem tem acesso ao meu nome morto basicamente são os bancos e registros da farmácia que eu não consegui mudar. De certo modo, eu já era feliz mesmo sem poder expor isso nas redes sociais, porque podia viver como eu mesma sem precisar colocar uma máscara por vinte e quatro horas, sete dias por semana. Já quando isso virou público, eu simplesmente deixei rolar. Quem quisesse aceitar continuaria comigo e quem não quisesse saiu da minha vida à força. A família obviamente demandou maior paciência, mas hoje já me respeitam e me aceitam como sou. E é sobre isso, sobre ter uma rede de apoio que tá ali não só pra te segurar quando você cai, mas que te enxergam enquanto você tá viva.

 

3) Quais foram as maiores dificuldades que você enfrenta ou enfrentou por ser uma mulher trans?

Eu sou travesti, né? Então, por mais que algumas travas tenham também essa identificação como mulheres trans, eu não pretendo ocupar esse espaço ou almejo esse reconhecimento. Eu sou travesti e me encaixo muito bem numa fluidez dentro disso que chamamos de transfeminilidade. Agora sobre dificuldades, e retomando meus privilégios, eu não diria que segurança tem sido impactante até então. Já recebi ameaças e fui muito assediada nas redes sociais, mas tudo dentro de um anonimato covarde. Uma das maiores dificuldades que estou enfrentando atualmente é no mercado de trabalho. Eu transicionei dentro de uma empresa, como estagiária, mas quando busco outras oportunidades, visto que meu tempo nela está acabando, eu levo muitas portas fechadas. Recentemente, deixei meu currículo em lojas no shopping para trabalhar como “extra natal”. Quando deixei meu currículo, ficou nítido que não me desejavam trabalhando ali e ouvi até que eu não tinha o perfil da marca e, por isso, nem adiantaria deixar o currículo. Além disso, minha terapia hormonal começou pouco antes da pandemia e os efeitos mais marcantes só apareceram há poucos meses, como meus seios. Assim, eu ainda acho que estou para vivenciar muito da materialidade de um corpo trans quando voltarmos para o “normal”.

 

4) Que conselho você daria para uma pessoa que está passando pelo processo de transição?

 Se rodeie de pessoas trans, cultive sua saúde psicológica e não se inspire em nenhuma pessoa cisgênera como modelo de transição. Você não é e nunca será tratada como tal. Se forçar cirurgias e procedimentos letais para buscar um padrão cisgênero é apenas uma tática de auto-ódio que a cisgeneridade nos impõe. Consuma conteúdos trans e se inspire em pessoas como você. Mude seus referenciais e beba da nossa própria fonte. Contribua para construir nossos próprios conhecimentos e conte sua própria história. Não se cale e sempre se defenda. Reconheça quando é hora de se preservar e quando você deve lutar pelos seus direitos. Lembre de como nossos corpos são alvos da cisgeneridade tóxica e não se sacrifique por nenhum cisgênero. Tenha paciência com a sua família mas não deixe de ser quem você é se eles não te aceitarem. Seja egoísta quando se trata da sua sobrevivência e se cuide pelos seus irmãos e irmãs trans. 

Gostou de saber mais sobre a Visibilidade Trans? Entre nas redes sociais do Entretetizei Instagram e Twitter – e comente com a gente. 

Foto de destaque: Reprodução

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Cinema Notícias

Turma da Mônica – Lições ganha o primeiro teaser oficial

O primeiro teaser oficial do novo filme da Turminha foi lançado hoje (29), e já pudemos ver participações especiais como a de Malu Mader

Turma da Mônica - Liçõoes
Turma da Mônica – Lições | Divulgação: Paris Filmes

Quem é que não sentiu aquela pontada de nostalgia com o filme Turma da Monica – Laços? Ver os personagens que marcaram a infância de muitos ganharem vida com certeza foi uma grande alegria. E agora temos mais um motivo para comemorar: A Paris Filmes liberou hoje o primeiro teaser oficial do novo filme Turma da Monica – Lições, e o que não faltou foi emoção e nostalgia

Nós já havíamos falado aqui, no ano passado, que a primeira cena havia sido divulgada na CCXP Worlds, onde Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Cascão (Gabriel Moreira) e Magali (Laura Rauseo) tentam escapar da escola. Já sabíamos também que Isabelle Drummond (Cheias de Charme; Novo Mundo) faria o papel da personagem Tina, porém ainda não tínhamos visto a caracterização. Com o teaser oficial lançado, pudemos ver não só ela, mas também o seu amigo Rolo, interpretado pelo ator Gustavo Merighi

Isabelle Drummond e Gustavo Merighi como Tina e Rolo
Tina e Rolo | Divulgação: Paris Filmes

Falando mais sobre o teaser, ele começa com a professora (Malu Mader) falando sobre a lagarta e o processo de metamorfose, até que ela se transforme em uma borboleta. É possível entender que a Turma também está passando por um processo de metamorfose, onde saem da infância e entram na pré-adolescência. Em um encontro entre Tina e Mônica, mostrado no teaser, a personagem de Isabelle Drummond diz que “a gente pode crescer sem deixar de ser criança”.

O longa Turma da Mônica – Lições será lançado ainda em 2021, mas ainda não tem uma data prevista. O filme é dirigido por Daniel Rezende (Turma da Mônica – Laços; Bingo – O rei das manhãs) e a produção é da Biônica Filmes em coprodução com Mauricio de Sousa Produções, Paris Entretenimento, Paramount Pictures e Globo Filmes. Já a distribuição é da Paris Filmes e Downtown Filmes. 

Confira aqui o teaser oficial do longa Turma da Mônica – Lições:

E aí? Ficaram ansiosos para assistir essa nova aventura? Então corre no Instagram e Twitter e conta pra gente o que vocês acharam. 

* Crédito da foto de destaque: Paris Filmes

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Entretenimento Música Notícias

Numanice Ao Vivo: chegou o novo álbum de pagode da Ludmilla

O álbum foi lançado nesta sexta (29) e traz várias participações especiais

Finalmente o tão esperado álbum de pagode da Ludmilla chegou! A cantora está lançando hoje (29) o Numanice Ao Vivo, que foi inteiramente gravado no Pão de Açúcar. Ao todo, são 14 faixas que estão disponíveis como um show completo no canal do Youtube e em forma de disco em todas as plataformas digitais

Ludmilla
Foto: Divulgação

Ludmilla é a primeira cantora a se apresentar no Pão de Açúcar – tradicionalmente os shows artísticos no ponto turístico são gravados no Morro da Urca. Gravado em novembro de 2020 e sem plateia, já que estamos em tempos de evitar aglomerações, o cenário natural é um dos pontos chaves do show que se transformou em álbum.

“Quis mesclar os sucessos de Numanice, com músicas já consagradas e bastante conhecidas. Na falta do público, não medi esforços para gravar num dos cenários mais incríveis da nossa cidade. Estou na maior expectativa para saber o que a galera vai achar. Fiz com muito carinho!”, conta Ludmilla.

Confira os clipes do álbum Numanice:

 

Sobre o álbum

O álbum é derivado do EP Numanice, primeiro trabalho de pagode da Lud que foi lançado em abril de 2020 e teve todas as faixas no Top 100 do Spotify, muito bem recebidas pelos fãs. Diferente do pop e do funk que estamos acostumados a acompanhar, a ideia do novo álbum surgiu da vontade da cantora em registrar um pagodinho de respeito.

 

Numanice conta com várias participações especiais: Thiaguinho, Bruno Cardoso , Vou Pro Sereno e Di Propósito, além do rapper Orochi. “É um ritmo que faz parte da minha história pessoal pois foi a partir dele que comecei a querer cantar, a gostar e a querer me aperfeiçoar. Foi muito prazeroso e ao mesmo tempo uma responsabilidade. Gravar com essas feras não foi mole não, tenho muita admiração e respeito por todos e poder fazer isso com aval deles é demais”, comentou a cantora.

Ludmilla e Bruno
Foto: Divulgação

Bruno Cardoso, vocalista do grupo Sorriso Maroto, conta sobre a participação: “A Lud é versátil, plural e talentosíssima. Quando escutei o álbum, pirei. Fiquei com a música Não É Por Maldade no repeat por semanas. Já nos conhecíamos, mas nunca tínhamos feito nada juntos. Cheguei até a convidá-la pra cantar antes. Mas não era pra ser naquele momento, porque algo muito legal estava sendo preparado e chegou o momento.”

Thiaguinho, que já havia dividido opalco e estúdio em outras ocasiões com Ludmilla, participou da faixa Amor Difícil: Cantar com a Lud é sempre uma delícia! E cantar pagode com ela é mais gostoso ainda! Sei o quanto ela curte e ela faz com propriedade”, contou empolgado. 

Ludmilla e Thiaguinho
Foto: Divulgação

A intenção é que Numanice Ao Vivo seja apresentado em capitais brasileiras, com previsão de estreia a partir do segundo semestre deste ano, caso os shows possam voltar a acontecer com segurança.

Sobre Ludmilla:

Ludmilla é a primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de 1 bilhão de streams somente no Spotify e tem mais de 1,9 bilhão de views no Youtube. Ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo de 2017 e em 2018 atingiu o topo das paradas de streaming e rádios com os singles Solta a Batida, Não Encosta, Din Din Din e Jogando Sujo. 

Já em 2020, a cantora lançou o tão aguardado single Rainha da Favela juntamente com o clipe gravado na Rocinha, maior favela do Brasil, que totaliza 36 milhões de views.

Foto: Divulgação

E você, já ouviu o novo álbum de pagode da Ludmilla? Conta pra gente no Instagram e no Twitter do Entretetizei.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação Warner Music

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Entretenimento Entrevistas Notícias

Banda Inmigrantes lança novo álbum e conta todos os detalhes em entrevista

A banda argentina conversou com o Entretetizei sobre as oito faixas, que foram inspiradas em viagens e turnês pelo mundo

Formada pelos irmãos Pablo Silberberg e Carlos Silberberg, a banda argentina Inmigrantes lança hoje (29), o novo álbum America, com oito faixas inéditas, que contam histórias da trajetória da banda, na estrada desde 2004.

Foto: Divulgação

As canções foram compostas por Pablo e Carlos, produzidas por Ettoré Grenci e distribuídas pela Ingrooves Brazil. O álbum é o sucessor do EP Máquinas de Amor, lançado em 2017 e já teve algumas músicas lançadas como singles em 2020: CENIT (em janeiro), Propaganda (em março), Céu da Luisa (em junho), La Melodia de Nelson (em agosto) e Halloween (em outubro). Além dessas, o álbum traz três faixas inéditas: America, Nube Negra e Diabla.

Gravado em Los Angeles e sob o selo americano One Little Blue Record, America traz canções que surgiram em viagens, com uma pegada de passado somado a um futuro que ainda não chegou. “As viagens são inspiradoras. Também são separadores de memória. As turnês e as viagens quebram a rotina e isso quase sempre é muito inspirador. Você nunca sabe por onde vem nem aonde vai terminar. Essas músicas do disco novo a gente vinha trabalhando há muito tempo, esperando chegar o momento”, disse Pablo.

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A banda, que é apaixonada pela cultura brasileira, já fez três turnês pelo Sul do Brasil em 2015, 2016 e 2018, e tem planos de sair em turnê. “Desde pequenos adoramos a música brasileira, escutávamos os discos de bossa nova e tropicália do nosso pai. Em 2015, fomos tocar pela primeira vez e desde então sempre voltamos. Amamos o Brasil, sua cultura, as pessoas e sua energia boa que contagia”, comentam.

Em conversa com o Entretetizei, eles nos contam sobre sonhos, turnê, a história do álbum e muito mais. Confira a seguir:

Entretetizei: Para começar, gostaria de começar falando do passado. O que mudou, na banda e na vida de vocês, de 2004 para cá, quando vocês lançaram Turistas en el Paraíso, e o que não mudou desde lá?

Inmigrantes: Mudaram as épocas, a maneira de mostrar e divulgar os discos, o consumo da música… Redes sociais, streaming… são outros tempos. Antes tudo girava em torno das rádios e da TV. Mas no nosso processo interno nada mudou, seguimos compondo e escrevendo as músicas pelos mesmos métodos desde quando éramos pequenos. Claro que fizemos três discos, cada um na sua devida forma e circunstância, o que os torna diferentes. Mas a essência nunca mudou e isso é o que mantém tudo original.

E: O que o Pablo e o Carlos de 2021 falariam para o Pablo e o Carlos de 2004?

i: Uf tantas coisas! Mais que nada diria “sigam confiando em si mesmo”

E: America certamente chega como um motor para agitar a carreira de vocês. Podem nos contar um pouco sobre toda a história por trás do álbum?

I: Sim, em 2016 nos reencontramos com Ettoré Grenci, quem produziu nosso primeiro disco e depois de 10 anos de conversas e promessas de que um dia voltaríamos a trabalhar juntos, finalmente aconteceu. Em 2018 viajamos a Los Angeles onde ele mora, pra gente se encontrar, gravar, cozinhar e aproveitar o reencontro. E começamos a nos entusiasmar a voltar com tudo. Pra gente que vinha de uma temporada “under” e totalmente independente era um desafio. Mas por outro lado, com uma experiência recorrida e com princípios e determinações concretas e claras, a gente não ia se colocar nas mãos de alguém que não estivesse em sintonia com a gente. Com Ettoré sempre trabalhamos em sintonia. Depois que começamos a gravar ele montou um selo independente com uma distribuidora dos EUA e hoje cá estamos, prestes a lançar America e muito satisfeitos com o resultados do disco.

E: Diversos cantores têm o hábito de escrever canções enquanto estão em turnê ou viajando pelo mundo – um exemplo recente, foi Dulce María, que lançou uma música escrita há anos, na época em que viajava com a banda RBD. Na coletiva, ela comentou sobre a música contar uma história de sacrifícios e de luta pelos sonhos, que hoje traz a sensação de que valeu a pena. O que as canções do novo álbum, que também surgiram em viagens, significam para vocês?

I: As viagens são inspiradoras. Também são separadores de memória. As turnês e as viagens quebram a rotina e isso quase sempre é muito inspirador. A gente gosta de chegar num lugar e poder ter tempo de conhecer bem sua cultura, as pessoas, as ruas, as comidas, escutar alguma rádio local… devoramos o momento consumindo e absorvendo tudo que podemos. E depois as coisas de destacam por elas mesmas, nas imagens, nas frases, cores e texturas… Você nunca sabe por onde vem nem aonde vai terminar. Essas músicas do disco novo a gente vinha trabalhando há muito tempo, esperando chegar o momento. E chegou.

Foto: Divulgação

E: Vocês citam o belo e o misterioso, invocando o passado e um futuro que ainda não chegou, repleto de perguntas. Quais seriam essas perguntas que esperam uma resposta?

I: Toda hora aparecem perguntas novas. Quando você faz um disco novo é um grande mistério o seguinte passo. Nessa tomada de decisões você trata de invocar algo que te ajude a escolher. Nós, nesse disco, fizemos isso, invocando um passado que nos mostra de onde viemos e  deixamos o futuro pro futuro, que ele nos ajuda a dar os próximos passos e tomar as próximas decisões.

E: Vocês passaram por três turnês pelo Sul do Brasil e já sabemos que adoram nossa cultura. Queremos saber: se pudessem fazer parceria com algum artista brasileiro, qual artista seria?

I: Céu ou Rodrigo Amarante.

E: Falando sobre sonhos, qual o maior sonho de carreira da banda?

I: Nossos sonhos são objetivos e nisso estamos trabalhando todos os dias. Agora um sonho como algo distante… poderia dizer tocar com Bob Dylan.

E: E o que podemos esperar da banda Inmigrantes para o pós-pandemia?

I: Já estamos trabalhando em discos novos. Queremos tocar em muitos países, mais que nada queremos fazer muitos shows, tirar o atraso.

E: Para fechar, deixem um recado para o público brasileiro que vai ouvir o novo álbum!

I: Um forte abraço a todxs em Brasil, adoramos a cultura brasileira, a música brasileira e esperamos que vocês gostem de America!

E: Extra: Por que o nome Inmigrantes?

I: Mais que nada o nome faz alusão a nossos antepassados. Somos filhos de imigrantes, somos netos e bisnetos de imigrantes. E em 2001 vimos como muitos familiares, amigos e conhecidos iam embora do país por motivos econômicos e sociais e eu acho que isso nos marcou muito. E com certeza também tem um sentido artístico, é uma alegoria à liberdade e a busca, às origens que nos acompanham em qualquer lugar que a gente vá.

 

Sobre Inmigrantes

Formada em 2004, a banda Inmigrantes lançou seu primeiro álbum em 2007, Turistas en el Paraíso, que incluía os singles Golpe de Suerte e Grafitti, que viriam a ser um dos maiores hits do duo e responsáveis por fazer com que eles ficassem conhecidos não apenas na Argentina, mas também no Brasil, México, Chile, Uruguai, Colômbia, Venezuela e Espanha. Turistas en el Paraíso rendeu à banda duas indicações ao MTV Latin American Awards, nas categorias Melhor Artista Novo e Promessa da Música-,em que eles venceram. 

Foto: Divulgação

O duo ainda lançou dois EP’s (SurPlus, de 2013 e Máquinas de Amor, de 2017) e teve a oportunidade de fazer três turnês pelo Sul do Brasil em 2015, 2016 e 2018, passando por cidades como Porto Alegre, Santa Maria e Balneário Camboriú. 

 

Acompanhe o trabalho incrível deles nas redes sociais:

Instagram: @inmigrantesmusica

YouTube: /InmigrantesChannel

Facebook: /inmigrantesoficial

 

Já adicionou as músicas da banda na sua playlist? Então não perca tempo! Acompanhe as novidades do mundo do entretenimento no perfil do Entretetizei, no Instagram e Twitter.

* Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Música Notícias

Rachel Rossette: cantora americana lança novo single

 

Casada com um brasileiro, artista aposta em hits em português e planeja lançar um EP ainda em 2021

 

Rachel Rossette lança hoje (29) “Eu Gosto”, quarto single de seu EP. Americana, criada em Utah e casada com um brasileiro, Rachel se apaixonou pela música brasileira depois de ouvir ritmos como funk e sertanejo. Ela conta que escreveu essa música “porque todas as mulheres gostam de ser tratadas como uma princesa.”.

Sim, somos independentes e fortes sozinhas, mas também nos sentimos bem quando nos tratam como merecemos. E é claro que tem que ser recíproco também né, mas pra música ser mais divertida só falo do que nós gostamos (risos)!”!

Foto: Capa do single Eu Gosto

Fã de Anitta, Gloria Groove e Luisa Sonza, Rachel já lançou quatro músicas cantando em português. Seu EP, Gringa no Rio, ainda não tem data certa de lançamento, mas acontecerá este ano. 

 Amei as batidas da Anitta, Luiza Souza, Gloria Groove, entre outros artistas incríveis. Foi com elas que aprendi português! Nunca fiz aula – minhas professoras foram as divas do pop brasileiro (risos).”.

Para ela, escrever músicas em português é mais difícil do que em inglês, mas isso não a intimida. Escreve e pede para o marido corrigir a gramática. Quando perguntada sobre as expectativas para o lançamento de Eu Gosto, ela respondeu que “espera que as pessoas se conectem com essa ideia de que mulheres podem ser delicadas, que isso não é sinônimo de fragilidade.”.

CARREIRA INTERNACIONAL

Foto: gravação do clipe Eu Gosto

Rachel começou sua carreira com 14 anos, em Los Angeles. Ela também trabalhou como compositora – fazendo trilhas sonoras -, atriz e ganhou prêmios como o Single Pop do Ano, Hollywood Music and Media Awards, Melhor Artista em Ascensão pelo Los Angeles Tribune e Melhor Letra Original, pela Nashville Songwriters Association

Ainda em Los Angeles, a cantora se apresentou em eventos do Grammy Awards, mas foi quando decidiu dar uma pausa na carreira e se dedicar aos estudos, que Rachel se apaixonou pelo atual marido brasileiro e pela cultura do país. Os dois pretendem se mudar para o Rio de Janeiro em breve.

“Em breve vamos nos mudar para o Rio de Janeiro para me dedicar 100% à carreira musical, o que inclui o lançamento do meu primeiro EP, ‘Gringa no Rio‘, ainda no primeiro semestre deste ano. Estou muito feliz com a mudança e pela chance de morar em um país pelo qual me apaixonei tanto! Espero que todos gostem das minhas músicas e possam se divertir bastante com elas”, finaliza.

Você já conhece o trabalho da Rachel? Acesse as redes sociais do Entretetizei – Instagram e Twitter – e conte para a gente sua música favorita.

*Crédito da Foto de Destaque: Divulgação

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Música

Maneva: banda paulista lança novo álbum

A primeira parte de Caleidoscópico será lançada hoje (28), a partir das 21h, em todas as plataformas de streaming

 

Em comemoração aos seus 15 anos de carreira, a banda Maneva lançará ainda este ano seu mais novo álbum, Caleidoscópico. Serão  4 EPs – com 3 faixas inéditas cada – e a Parte 1 estará disponível ainda hoje.

Foto: Facebook/bandamaneva

Caleidoscópico é o quinto álbum de estúdio da banda e contará com a participação de Cynthia Luz, Di Ferrero (ex-Nx Zero) e MC Hariel. Em um pocket show realizado exclusivamente pela plataforma Zoom, a banda falou um pouco sobre a ideia do novo álbum e o conceito por trás da escolha do nome. 

Segundo Tales,  – vocalista da Banda Maneva -, Caleidoscópico é uma palavra inventada por eles “com a intenção de dar aos fãs uma imersão através das cores, como um prisma de cores de felicidade.” Tendo Bob Marley e Natiruts como inspiração, a banda traz um som leve e atemporal. 

A participação de MC Hariel também é uma novidade para o grupo. A ideia de misturar funk e reggae veio da própria banda, quando Tales encontrou o MC em uma plataforma de streaming. A junção dos dois estilos musicais foi um sucesso  e o clipe oficial será lançado amanhã (29), às 11h, no perfil oficial da banda no Youtube.

Foto: Facebook/bandamaneva

CALEIDOSCÓPICO: PRIMEIRA PARTE

Composto por 12 faixas, o álbum não tem data de lançamento, mas os fãs poderão ouvir a Parte 1 ainda hoje. As músicas escolhidas foram:

  1. Banco de Areia
  2. Desejos
  3. Estrelas do Céu

 

E você, fã da Banda Maneva, está ansioso para o lançamento de mais um álbum recheado de sucessos? Acesse as  redes sociais do Entretetizei:  Instagram e Twitter , – e conta pra gente!.

*Créditos na imagem de destaque: Facebook/bandamaneva

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