Resenha I Golda, com brilhante atuação de Helen Mirren, o filme estreia dia 31 de agosto nos cinemas 

O filme Golda apresenta uma atuação impressionante de Helen Mirren, recriando fielmente a década de 70, com efeitos visuais que misturam realidade e ficção

 

O longa proporciona uma experiência cinematográfica que vai além da tela ao explorar as complexidades emocionais e históricas da líder política e da era retratada.

Em um mundo no qual o cinema tem o poder de nos transportar para realidades passadas, Golda: A Mulher de Uma Nação emerge como um exemplo notável desse atributo, recriando a vida e as decisões marcantes de Golda Meir, uma das figuras mais influentes da história de Israel. 

 

Imagem: divulgação/Diamond Films

Sinopse

A obra cinematográfica, baseada em uma história real, proporciona uma abordagem voltada para os aspectos históricos e políticos da Guerra do Yom Kippur, que teve lugar em 1973.

Sob a perspectiva de Golda Meir, que foi uma mulher pioneira ao assumir o cargo de primeira-ministra de Israel. 

Além de Helen Mirren como Golda Meir, temos no elenco Camille Cottin como Lou Kaddar, Rami Heuberger como Moshe Dayan, Lior Ashkenazi como David Elazar e Liev Schreiber como Henry Kissinger.

O longa é uma produção da Diamond Films, com a direção de Guy Nattiv.

Atuação magistral de Helen Mirren

O enredo revisita as decisões de grande envergadura que Golda Meir se viu coagida a tomar no decorrer da guerra.

De fato, a atuação de Helen Mirren, que foi ganhadora do Oscar de melhor atriz no filme A Rainha (2007), merece destaque especial, já que sua habilidade de personificar a  primeira-ministra israelita foi extremamente genuína.

Além disso, a atriz interpretou cada nuance emocional e psicológica da personagem de forma  precisa.

Aliás, a entrega de cada atuação não apenas foi convincente, como elevou a narrativa, tanto nos momentos de fragilidade como em situações em que era exigida uma presença mais rígida de Golda.

O longa recria a década de 70 com perfeição

Outro aspecto que merece destaque foi a reprodução histórica do figurino e do cenário.

Percebe-se que cada ambiente,  objetos e roupas foram meticulosamente escolhidos para representar a década de 70, época explorada no longa, em que ocorreu a Guerra do Yom Kippur.

Imagem: reprodução/Diamond Films

Em vista da necessidade histórica da obra, esses detalhes são de extrema importância, pois transportam o público para o contexto temporal em que a trama se desenrola.

Além disso, a caracterização dos personagens, especialmente de Helen Mirren, é notável, com uma atenção minuciosa aos detalhes físicos que contribui para a autenticidade das representações.

Durante a narrativa, apesar de Golda ser intitulada por muitos como a Dama de Ferro, nos é apresentada também uma mulher muito sensível e humana, preocupada com as pessoas à sua volta. 

Imagem: reprodução/Diamond Films

Além da companhia do cigarro, presentes em todos os momentos nas cenas de Golda, a presença de sua secretária pessoal Lou Kaddar (Camille Cottin)  também é bastante perceptível, principalmente nos momentos em que se destaca a enfermidade da primeira-ministra.

Efeitos visuais que desafiam a percepção

Impossível não mencionar os efeitos visuais que desempenharam um papel fundamental em dar vida a cada cena histórica.

Decerto a habilidade com que as cenas originais se entrelaçaram com as fictícias é um testemunho da capacidade da equipe de produção em criar um cenário tenso, coeso e envolvente. 

O espectador muitas vezes se encontra em dúvida entre a realidade e a ficção, o que é um tributo à perfeição dos efeitos visuais empregados.

 Ademais, o longa é uma experiência cinematográfica que vai além do entretenimento, mergulhando nas complexidades históricas e emocionais de Golda Meir e dos demais personagens envolvidos. 

De fato, a atuação poderosa de Helen Mirren prende a atenção do público do início ao fim. Isso se combina com a autenticidade do figurino e a sofisticação dos efeitos visuais, afastando-nos da sensação de um possível documentário.

O resultado é uma jornada cinematográfica que ressoa com autenticidade e impacto, que sugere  não só a possibilidade de ganhar um Oscar, mas também de se destacar em diversas outras categorias.

Filme acessível a todos os públicos

O filme ainda assegura a inclusão de todos os espectadores, disponibilizando recursos de acessibilidade por meio do aplicativo MovieReading. 

Através dessa plataforma, estão acessíveis recursos essenciais como audiodescrição, legendas descritivas e a utilização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Para saber mais detalhes, visite: www.moviereadingbrasil.com.br.

Conclusão

Imagem: reprodução/Diamond Films

Em suma, Golda: A Mulher de Uma Nação é uma obra que alcança grandeza ao fundir elementos artísticos e históricos de maneira envolvente.

Em primeiro lugar, a atuação poderosa de Helen Mirren, a fidelidade do figurino e a perícia dos efeitos visuais se combinam para criar uma narrativa que cativa desde o início até o desfecho.

À medida que as escolhas corajosas de Golda Meir nos guiam, e sua característica sensível ressoa, o filme nos lembra que cada grande líder é uma pessoa repleta de nuances e dilemas humanos.

Além disso, Golda não apenas nos lembra da história, mas também nos convida a refletir sobre os desafios e a força inerentes à jornada humana.

E aí já assistiram o filme? O que acharam da história de Golda? Contem pra gente através das redes sociais do Entretizei – Instagram, Facebook e Twitter – e nos sigam para ficar por dentro do mundo do entretenimento.

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*Crédito da imagem de destaque: Divulgação/Diamond Filmes

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