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Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal chega aos cinemas em outubro

Novo filme da A24 relata a vida de uma mulher negra no Mississippi, ao longo de quatro décadas 

 

Todas as Estradas de Terra Têm Gosto de Sal, escrito e dirigido por Raven Jackson, conta a história de uma mulher negra em meados dos anos 1960, nos Estados Unidos. O drama mostra o crescimento, os amores e as tristezas de uma jovem, desde sua infância até a idade adulta na zona rural do Mississippi. 

O filme, que teve sua estreia mundial no Festival de Sundance em 2023 e, desde então, participou de vários festivais, é um drama coming-of-age, isto é, uma história de amadurecimento. A trama do longa alterna entre quatro décadas para narrar a vida da protagonista, cuja infância foi marcada por momentos de graça e tristezas. 

As histórias são contadas não em ordem cronológica, mas como um mosaico temporal. Alegria, medo, corações partidos, comunidade: tudo isso com uma trilha sonora de grilos, tempestades, canto de pássaros e os estalos do solo sob os pés.

“Eu me interesso muito nas maneiras como nos comunicamos sem palavras — por meio de gestos, de silêncio, de como abraçamos alguém e por quanto tempo. Confio na capacidade de comunicação do corpo, e isso é explorado nesse filme […] não é um filme com muitos diálogos, mas há muitos sons que falam, que contam a história e que dão muitas camadas de contexto ao que está acontecendo”, explicou a diretora, em entrevista para a rede de rádio estadunidense NPR (National Public Radio). 

 

Na produção, a protagonista Mackenzie é interpretada por quatro atrizes diferentes para representá-la em cada fase da vida. São elas Mylee Shannon, Kaylee Nicole Johnson, Charleen McClure e Zainab Jah

À medida que a história se desenrola, há espaço para que o público veja momentos de suas próprias vidas. Assim, o longa captura a essência das memórias em uma narrativa cinematográfica, oferecendo ao público a oportunidade de refletir sobre as mudanças e a beleza que residem nos detalhes mais sutis de suas próprias jornadas.

Distribuído internacionalmente pela A24, estúdio conhecido por lançar obras inovadoras e aclamadas, o longa chega aos cinemas brasileiros dia 10 de outubro deste ano pela Pandora Filmes. 

A A24 é conhecida também por lançar filmes importantes e reconhecidos pela crítica, como Moonlight: Sob a Luz do Luar (2016), vencedor do Oscar de Melhor Filme em 2017, e Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022), um fenômeno recente que conquistou vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Filme em 2023.

 

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Leia também: O começo da A24 e produções que você precisa assistir

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Por que problematizam o ato feminino de ser fã?

Da Beatlemania ao K-pop, a sociedade insiste em subestimar as mulheres

Muitas vezes, interesses que atraem principalmente o público feminino, como boy bands, atores ou séries, são vistos como fúteis ou imaturos. Existe uma tendência a desmerecer esses gostos quando comparados com os interesses masculinos, que costumam ser considerados mais sérios, como esportes ou filmes de super-heróis.

Quando mulheres são fãs apaixonadas, muitos apontam esse sentimento como histeria ou obsessão, apresentando de forma equivocada a ideia de que as mulheres são emocionalmente instáveis ou dramáticas. Enquanto isso, o mesmo comportamento entre homens quando são fãs de algo, como o amor a um time de futebol, ao Neymar, jogos de videogame ou super-heróis, raramente é visto da mesma forma. 

Controle social

Durante o sucesso dos Beatles, a forma como as fãs, principalmente mulheres, demonstraram seu amor pela banda foi duramente criticada. A mídia descrevia essas mulheres como irracionais e emocionadas demais, além de reduzi-las a episódios de histeria. Isso desvalorizava a paixão dessas jovens e transformava a admiração por essa que foi uma das maiores bandas de todos os tempos em algo superficial.

Foto: reprodução/WhizzPast

Até os dias atuais, a sociedade tenta controlar a forma como as mulheres expressam suas emoções e interesses. Indústrias como a da música ou do cinema se beneficiam do apoio das fãs, mas, ao mesmo tempo, acabam as subestimando ou ridicularizando. Isso reflete a visão de que os interesses femininos têm menor valor cultural ou econômico.

As fãs da saga Crepúsculo, por exemplo, foram alvo de muitas críticas e piadas, especialmente por começarem a admirar tanto os personagens dos livros quanto os atores que participaram da adaptação para o cinema. A obra foi constantemente criticada pela qualidade literária e pela narrativa de vampiros e lobisomens e, com isso, suas fãs (em grande parte adolescentes) foram estereotipadas como fúteis por gostarem da história.

Desvalorização dos interesses femininos

Boybands como Backstreet Boys, NSYNC, Jonas Brothers, One Direction e BTS conquistaram milhões de fãs, em grande parte mulheres. Esse fenômeno foi e ainda é motivo de piada, e as fãs são vistas como obsessivas ou ingênuas. O que acaba acontecendo na grande maioria dos casos é que, quando aquele artista tem um número maior de fãs mulheres, imediatamente o trabalho dele passa a ser visto como ruim. 

O que se reflete na sociedade é um prejulgamento, que coloca o gosto feminino em um patamar inferior, como se as mulheres não possuíssem senso crítico ou capacidade de diferenciar o que é bom do que é ruim – algo que é relativo para cada um – e a partir do momento em que percebem que a base de fãs daquela banda é feminina, tudo muda. 

O mesmo acontece com cantores como Harry Styles, Justin Bieber, Taylor Swift e diversos outros, que fazem enorme sucesso ao redor do mundo, mas por possuírem um fandom majoritariamente feminino, têm seu trabalho diminuído ou desvalorizado.

A sociedade, muitas vezes, trata os interesses culturais das mulheres com um viés de gênero, duvidando de sua qualidade, questionando se elas apenas acham aquele artista atraente e reforçando estereótipos que diminuem suas experiências e emoções.

Foto: reprodução/CNN
Ameaças e ridicularização

Recentemente, a cantora Taylor Swift cancelou as apresentações da The Eras Tour que faria em Viena, na Áustria, por conta de uma ameaça terrorista. Um jovem –  que seguia as ideologias do Estado Islâmico –  planejava um atentado por considerá-las “infiéis”, segundo informações da Bloomberg. 

Muitas vezes, as fãs recebem ameaças ou são ridicularizadas por pessoas que as enxergam apenas como fanáticas ou imaturas demais. Por mais que o fanatismo – mesmo que em doses menores – seja criticado, isso não acontece da mesma forma com homens que, por exemplo, acompanham todos os jogos do seu time e choram quando ele perde. Ser fã de algo ou alguém se torna aceitável somente se a base de fãs é, em sua maioria, masculina.

Outro exemplo recente dessa percepção social foi o sucesso do filme Barbie (2023), que levou milhares de mulheres, que cresceram brincando com a boneca, aos cinemas. Seguindo a temática do filme, muitas escolheram looks cor de rosa para a ocasião, algo que virou piada para alguns: “Como essa mulher pode vir ao cinema de rosa assistir a um filme da Barbie? Quanta imaturidade.”

O mesmo aconteceu com as fãs da banda RBD que usavam roupas que faziam referência ao uniforme usado pelos personagens na novela, para os shows da turnê mais recente da banda.

No entanto, como vemos com frequência nos diversos lançamentos de filmes da Marvel ou DC, que conta com um público consideravelmente masculino, muitos vão aos cinemas com a camiseta de algum super-herói ou até mesmo usam a peça no dia a dia, mas não viram alvo de piadas por isso. 

São inúmeros os casos de problematização em torno da mulher ser fã, e a diferença em como os gêneros são tratados diante disso é inegável, algo que acontece até mesmo quando os gostos das mulheres envolvem coisas vistas como masculinas.

No entanto, o público feminino continua movimentando o mercado literário, musical e cinematográfico de maneira muito significativa, e não se deixam abalar por essa desvalorização. Então, as filas dos shows, os looks seguindo a temática da produção e a paixão pelos protagonistas do filme ou da série vão continuar!

 

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Leia também:  

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entretenimento Eventos Notícias

Prêmio Bibi Ferreira anuncia indicados da 11ª edição

A premiação acontece dia 30 de outubro em São Paulo, no Teatro Santander 

 

A 11ª edição do Prêmio Bibi Ferreira, a mais prestigiada celebração do teatro de prosa e musical no Brasil, já tem data e local confirmados. O evento, que será apresentado pelo Santander Brasil, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, acontecerá na noite de 30 de outubro no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo.

O Prêmio Bibi Ferreira se tornou um marco no calendário cultural do País, reconhecendo e homenageando as melhores produções teatrais realizadas na capital paulista. A cerimônia celebra as diversas expressões artísticas do teatro, com categorias que englobam desde aspectos técnicos e criativos até as atuações mais marcantes do ano.

Para a edição 2024, estão aptos a concorrer os espetáculos cujas produções autorizaram avaliação do júri especializado em temporadas cumpridas de 1º de julho de 2023 a 21 de junho de 2024, em São Paulo. Para serem elegíveis, os espetáculos devem ser inéditos na premiação e terem realizado uma temporada em teatros do circuito profissional da capital. Para os musicais, é exigido um mínimo de 12 apresentações, enquanto para o teatro de prosa, a exigência é de pelo menos 16 apresentações em espaços com capacidade para 300 ou mais espectadores. 

Foto: reprodução/Contigo!/Leo Aversa

Além da entrega dos prêmios das 32 categorias, entre técnicas, criativas e artísticas, o evento contará com os tradicionais e emocionantes números musicais e homenagens especiais — reunindo, dentro e fora do palco, grandes celebridades e figuras influentes do meio teatral. A presença de um novo mestre de cerimônia, que será revelado em breve, promete tornar a noite ainda mais inesquecível.  

Confira os indicados a musical e prosa no Prêmio Bibi Ferreira 2024:

TEATRO MUSICAL

MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS

  •       Bianca Tadini e Luciano Andrey – Funny Girl – A Garota Genial
  •       Claudio Botelho – Beetlejuice – O Musical
  •       Mariana Elisabetsky – Cabaret – Kit Kat Club

MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS

  •       Cory Pattak – Uma Linda Mulher – O Musical
  •       Daniela Sanchez – Beetlejuice – O Musical
  •       Gabriele Souza – Cabaret – Kit Kat Club
  •       Warren Letton – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical

MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS

  •       Gabriel D’Angelo – Beetlejuice – O Musical
  •       Fernando Wada e João Baracho – Cabaret – Kit Kat Club
  •       Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti – Funny Girl – A Garota Genial

MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS

  •       Alisson Rodrigues e Feliciano San Roman – Priscilla, a Rainha do Deserto
  •       Anderson Bueno – Beetlejuice – O Musical
  •       Feliciano San Roman – Bob Esponja – O Musical
  •       Louise Helène – Cabaret – Kit Kat Club

MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS

  •       Adam Koch – Uma Linda Mulher – O Musical
  •       Matt Kinley – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
  •       Natália Lana – Bob Esponja – O Musical
  •       Renato Theobaldo – Beetlejuice – O Musical

MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS

  •       Dani Vidal & Ney Madeira – Beetlejuice – O Musical
  •       Fábio Namatame – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
  •       Karen Brusttolin – Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera
  •       Kleber Montanheiro – Cabaret – Kit Kat Club

MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS

  •       Daniel Rocha – Um Grande Encontro – O Musical
  •       Diego Salles – Adorável Trapalhão – O Musical
  •       Jules Vandystadt – 80 – A Década do Vale Tudo – Doc. Musical

MELHOR LETRA E MÚSICA EM MUSICAIS

  •       Caique Oliveira e Paulo Ocanha – Luther King – O Musical
  •       Elton Towersey – Iron – O Homem da Máscara de Ferro
  •       Fernanda Maia e Zé Henrique de Paula – Codinome Daniel

MELHOR DRAMATURGIA ORIGINAL EM MUSICAIS

  •       Túlio Rivadávia – Um Grande Encontro – O Musical
  •       Vitor Rocha – Mundaréu de Mim
  •       Zé Henrique de Paula – Codinome Daniel

MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS

  •       Alonso Barros – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
  •       Barbara Guerra – Cabaret – Kit Kat Club
  •       Kátia Barros – Uma Linda Mulher – O Musical
  •       Mariana Barros – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
  •       Sabrina Mirabelli – Um Grande Encontro – O Musical

MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS

  •       Carlos Bauzys – Funny Girl – A Garota Genial
  •       Daniel Rocha – Um Grande Encontro – O Musical
  •       Laura Visconti – Beetlejuice – O Musical
  •       Fernanda Maia – Cabaret – Kit Kat Club
  •       Thiago Gimenes – O Rei do Rock 

MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS

  •       Gustavo Barchilon – Funny Girl – A Garota Genial
  •       Jarbas Homem de Melo – Um Grande Encontro – O Musical
  •       Kleber Montanheiro – Cabaret – Kit Kat Club
  •       Tadeu Aguiar – Beetlejuice – O Musical
  •       Mariano Detry – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical

REVELAÇÃO EM MUSICAIS

  •       Davi Sá – Bob Esponja – O Musical
  •       Flávio Pacato – Mundaréu de Mim
  •       Marina Braga – Um Grande Encontro – O Musical 

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS

  •       César Mello – Uma Linda Mulher – O Musical
  •       Fabrizio Gorziza – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
  •       Márcio Sam – Um Grande Encontro – O Musical
  •       Stepan Nercessian – O Rei do Rock
  •       Tauã Delmiro – Bob Esponja – O Musical

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS

  •       Bruna Guerin – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
  •       Fafy Siqueira – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
  •       Larissa Carneiro – Um Grande Encontro – O Musical
  •       Luciana Ramanzini – Codinome Daniel
  •       Thais Piza – BeetleJuice – O Musical 

MELHOR ATOR EM MUSICAIS

  •       Beto Sargentelli – O Rei do Rock
  •       Diego Martins – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
  •       Eduardo Sterblitch – Beetlejuice – O Musical
  •       Miguel Falabella – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
  •       Tiago Barbosa – Iron – O Homem da Máscara de Ferro

MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS

  •       Ana Luiza Ferreira – Beetlejuice – O Musical
  •       Claudia Raia – Tarsila, a Brasileira
  •       Fabi Bang – Cabaret – Kit Kat Club
  •       Giulia Nadruz – Funny Girl – A Garota Genial
  •       Verónica Valenttino – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical 

MELHOR MUSICAL BRASILEIRO

  •       Codinome Daniel – Núcleo Experimental
  •       O Rei do Rock – H Produções Culturais e Turbilhão de Ideias
  •       Tarsila, a Brasileira – Oito Graus, Raia Produções e Rega Início
  •       Um Grande Encontro – O Musical – Rivadávia Comunicação, Miniatura9 e Religar Comunicações

MELHOR MUSICAL ESTRANGEIRO

  •       Funny Girl, a Garota Genial – Barho Produções e 7.8 Produções Artísticas
  •       Beetlejuice – O Musical – Artnic Entretenimento e Touché Entretenimento
  •       Cabaret – Lolita e La Grange, Da Revista e Domínio Público
  •       Priscilla, a Rainha do Deserto – IMM e EGG Entretenimento

LISTA DE INDICADOS – PROSA

 

MELHOR DESENHO DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO

  •       Cesar Pivetti – Palhaços
  •       Guilherme Bonfanti – O Outro Borges
  •       Wagner Freire – Primeiro Hamlet 

MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO 

  •       Fernando Passetti – Traidor
  •       J. C. Serroni – Primeiro Hamlet
  •       Márcio Medina – O Vazio na Mala
  •       Natália Lana – Órfãos

MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO

  •       Antonio Guedes – Traidor
  •       Gabriel Villela – Primeiro Hamlet
  •       Simone Mina – O Outro Borges 

MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO

  •       Débora Lamm – Gostava Mais dos Pais
  •       Eduardo Tolentino de Araujo – Tio Vânia
  •       Fernando Philbert – Órfãos
  •       Gerald Thomas – Traidor
  •       Victor Garcia Peralta – Sra. Klein

MELHOR DRAMATURGIA ORIGINAL EM PEÇA DE TEATRO

  •       Claudia Mauro – A Vida Passou por Aqui
  •       Nanna de Castro – O Vazio na Mala
  •       Samir Yazbek – O Outro Borges

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

  •       Caio Paduan – Palhaços
  •       Elias Andreato – Primeiro Hamlet
  •       Júlio Oliveira – The Boys in the Band – Os Garotos da Banda
  •       Marcelo Ullmann – O Nome do Bebê
  •       Zé Carlos Machado – Tio Vânia 

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO

  •       Camila Czerkes – Tio Vânia
  •       Fernanda Vasconcellos – Sra. Klein
  •       Kika Kalache – Sra. Klein
  •       Luciana Carnieli – Primeiro Hamlet
  •       Walderez de Barros – Tio Vânia

MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO

  •       Brian Penido Ross – Tio Vânia
  •       Chico Carvalho – Primeiro Hamlet
  •       Ernani Moraes – Órfãos
  •       José Rubens Chachá – Palhaços
  •       Marco Nanini – Traidor

MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO 

  •       Ana Beatriz Nogueira – Sra. Klein
  •       Anna Cecilia Junqueira – Tio Vânia
  •       Bianca Bin – O Nome do Bebê
  •       Helô Cintra Castilho – O Outro Borges
  •       Noemi Marinho – O Vazio na Mala 

MELHOR PEÇA DE TEATRO 

  •       O Vazio na Mala – Culturas em Movimento – Coletivo Artístico e Produção Cultural e SESI – SP
  •       Gostava Mais dos Pais – Expressão Piccolo Produções
  •       Primeiro Hamlet – BF Produções
  •       Sra. Klein – Trocadilhos 1000 Produções Artísticas
  •       Tio Vânia – Grupo Tapa
  •       Traidor – Pequena Central
  •       Órfãos – Palavra Z e Gaulia Teatro

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

 

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Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais ganha data de estreia e teaser

Nova série de Ryan Murphy e Ian Brennan sobre crime real chega ao streaming ainda esse ano

 

Após o enorme sucesso de Dahmer: Um Canibal Americano (2022), a série de antologia de true crime de Ryan Murphy e Ian Brennan retorna com Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, que conta o caso real de Lyle e Eric, condenados em 1996 pelos assassinatos de seus pais, José (Javier Barden) e Mary Louise “Kitty” Menendez (Chloë Sevigny), no bairro de Beverly Hills, Califórnia, nos Estados Unidos.

Enquanto a acusação argumentava que Lyle e Eric buscavam herdar a fortuna da família, os irmãos alegaram – e continuam firmes até hoje, enquanto cumprem sentenças de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional – que suas ações decorreram do medo gerado por uma vida de abusos físico, emocional e sexual por parte dos pais.

Confira o teaser:

 

Monstros – Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais mergulha no caso histórico que chocou o mundo, abriu caminho para a fascinação atual do público por true crime e, em troca, pergunta aos espectadores: quem são os verdadeiros monstros?

A produção que retrata esse caso real estreia na Netflix em 19 de setembro. 

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Entrevista | O Teatro Mágico fala sobre show de reencontro do grupo

Fernando Anitelli, idealizador da banda, conta sobre as inspirações, desafios e bons momentos da trupe

 

Com o passar do tempo, Fernando Anitelli e outros membros do grupo O Teatro Mágico seguiram carreiras solo e se dividiram ao redor do mundo, mas em comemoração aos 21  anos da trupe, seus integrantes decidiram se reunir para celebrar a trajetória na música nacional. 

O grupo paulista, formado em 2003, lançou ao longo dos anos um trabalho que mistura elementos de teatro, circo, música e poesia, conquistando fãs ao redor do país. Com 250 mil ouvintes mensais no Spotify, O Teatro Mágico reúne novos e antigos integrantes, para uma apresentação no Tokio Marine Hall, em São Paulo, que acontece em 14 de setembro e já está com os ingressos esgotados. 

O Teatro Mágico se destaca por sua maneira única de fazer um espetáculo, além de entregar músicas inesquecíveis como Nosso Pequeno Castelo (2012), O Anjo Mais Velho (2013) e outras, que são alguns dos motivos da trupe esgotar os 4 mil ingressos da casa de shows de São Paulo. O idealizador do grupo, Fernando Anitelli, destaca em conversa com o Entretê a importância de revisitar essa história. Confira:

Entretetizei: Como surgiu a ideia do reencontro do Teatro Mágico? O que motivou vocês a se reunirem novamente?

Fernando Anitelli:  O Teatro Mágico fez 20 anos. Quando fazemos 20 anos de um projeto, a primeira coisa que vem à mente é a caminhada, a nostalgia de lembrar como começou, onde chegou. Vemos tudo isso com um orgulho danado, com uma saudade justamente de reencontrar personagens que fizeram parte.

Claro que não vamos conseguir chamar todas as pessoas que já participaram, são 20 anos. São praticamente nove álbuns, três DVDs, várias formações de trupe. Mas algumas pessoas resolvemos chamar, para ficarem com outras pessoas que estavam no meio da caminhada quando gravamos o DVD Recombinando Atos, e também com a outra galera, que atualmente está com o Teatro Mágico.

Ou seja, é um grande encontro. Um reencontro não só com as pessoas que faziam parte, mas com o público, que na época estava descobrindo tudo aquilo e atravessando as coisas. É também (um encontro) com o repertório, as músicas que fizeram a nossa caminhada se solidificar. Tudo isso vai estar presente, então tudo começa com a celebração de 20 anos, passa pela saudade e dá um descanso nas lapidações de canções, vozes, performances, arestas  e aí se entrega tudo no dia 14 de setembro. 

 

E: O que os fãs podem esperar dessa nova fase do grupo? 

FA: Estamos nos preparando para fazer uma única apresentação neste ano, e que essa única apresentação tenha muito da nossa história e de como amadurecemos. Do nosso improviso, das coisas que foram sucesso na nossa caminhada, tanto em relação a música, como a determinados números, duetos e parcerias.  

O público pode esperar todos os hits da nossa primeira trilogia, e ficamos também na ansiedade, porque sabemos que o público está preparando uma chegada diferente, eles sempre nos surpreendem. Então começamos a ouvir dentro dos grupos o que o público está montando nas redes sociais e estão configurando como surpresa. Enfim, só coisa boa. 

E: Quais foram as maiores mudanças que vocês perceberam em si mesmos e no grupo do início até agora?

FA: São 20 anos trabalhando com um projeto que reúne muitos elementos distintos da arte, muitas expressões, é muita coisa. Desde a camada pessoal da relação individual que temos ali com o projeto, até mesmo a relação do coletivo, quando determinadas pessoas se juntam, o que é capaz de acontecer. 

E a relação também com o improviso, que a gente já aprendeu, amadureceu nesse meio tempo todo, até saber fazer as coisas com mais qualidade, saber dosar as energias. Acho que uma das coisas que eu soube amadurecer foi dosar as energias, as atenções no palco, saber compor da melhor maneira o material que a gente tem, seja um corpo saudável ou uma voz com força e potência, essa é a ideia.

E: Existe algum projeto da banda que seja especialmente memorável?

FA: Ivan Parente e eu trabalhamos em um projeto memorável em nossas vidas, que foi a banda Madalena 19. Foi a nossa primeira banda, onde depositamos as primeiras composições, vários anseios, inseguranças, experimentando como se colocar, como trazer a nossa personalidade com qualidade. Esse projeto foi incrível, durou uns bons anos, e fez a gente acreditar que sim, era possível. Tínhamos aquilo na alma, tínhamos que dar sequência a tudo isso.

E nesses anos todos participei do projeto do álbum solo do Ivan Parente, também cantando e tocando. Já participei de outros eventos, desde saraus, pequenas apresentações aqui e acolá, sempre participando das coisas um do outro. Nós dois, toda vez que nos somamos é saúde criativa, revigoramos as ideias e fazemos a manutenção da amizade.

E: Se pudessem colaborar com qualquer artista, vivo ou morto, quem seria e por quê?

FA: Imagino colaborar com os artistas vivos, primeiro aqueles que acreditamos, e que tentamos de alguma maneira colaborar, ajudando, divulgando, somando ideias. Porque não é uma caminhada simples e fácil. Colaborar, fazer duetos com as pessoas que de alguma maneira já foram e são referências, isso é sempre uma conquista. 

Então é sempre buscar aprender, saber entregar parceria aos artistas que estão chegando, saber aprender com as qualidades do que eles estão trazendo como novidade, e as grandes compositoras, os grandes mestres da música que nos indicavam os caminhos, merecem sempre uma acolhida cheia de amor.

E: Se pudessem voltar no tempo, há algo que fariam de maneira diferente na trajetória da banda?

FA: Depois que a gente cai, levanta, cai, levanta, cai, levanta. Aprendemos de variadas maneiras, com as derrotas, com os erros, ficamos pensando: “e se tivesse feito?” Mas penso também nas coisas que deram certo: “olha ali a gente caprichou.” Então, a ideia desse tempo suposto, capaz de mexermos na ordem dele, como isso não existe, só podemos olhar com bons olhos para todos os passos que demos, todos foram com a esperança de trazer a boa palavra e o bem querer.

E: Quais são as principais influências artísticas e musicais que moldaram o som e a estética do Teatro Mágico?

FA: As influências são as mais variadas possíveis. Desde o início surgimos com o conceito de trabalhar a pluralidade em todos nós, os personagens que nos compõem, o espírito saraueiro de improvisar, de trazer poesia, artes variadas ao mesmo tempo. Tudo isso foi trabalhando a maneira plural e diversa de acontecer e de se expressar.

Dentro desses campos para todos os lados tem muita coisa boa, que aparece em todas as áreas, então tudo se torna capaz de fazer a gente faiscar criativamente, e trazer no lugar do silêncio boas canções, no lugar do vazio, cenas, cores, movimentos. Tudo isso é capaz de fazer com que nos movimentemos dentro desse plano, é uma interferência e uma referência boa. Não vou citar nomes, acho que a sonoridade das coisas pode nos levar pra vários lugares, e a viagem é essa, sem rótulos, nesse grande quebra cabeça sonoro. Essa feijoada polifônica que é o Teatro Mágico. 

 

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Perguntas por Ana Paula

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Força Bruta: Sem Saída, sucesso do K-action, chega aos cinemas em setembro

Don Lee interpreta novamente o policial destemido, que agora enfrenta novos vilões

 

A maior bilheteria da Coreia do Sul, com mais de 11 milhões de ingressos vendidos, chega à América Latina e ao Brasil. Força Bruta: Sem Saída traz Don Lee de volta interpretando o policial Ma Seok-do, protagonista do longa. A nova história se passa sete anos após os acontecimentos do primeiro filme. 

Maior sucesso de bilheteria na Coreia do Sul em 2023, Força Bruta: Sem Saída traz o melhor do K-action para os cinemas brasileiros. Em sua terra natal, o longa foi visto por mais de um terço da população do país. 

Nessa sequência, Don Lee se junta a um novo esquadrão policial, e, desta vez, investiga um grupo de criminosos responsáveis pela disseminação de uma droga sintética, produzida por Joo Sung-chul (Lee Jun-hyuk), junto com mais um vilão inesperado, Ricky (Aoki Munetaka).

O diretor Lee Sang-yong aponta que, mesmo partindo do mesmo personagem do filme anterior, tudo é novidade e, para fazer isso, se concentrou também no novo esquadrão que acompanha o protagonista, além dos dois novos vilões. 

Foto: divulgação/Sato Company

A grande novidade na franquia é exatamente essa: a presença de dois vilões, duplicando os problemas e as lutas. E Ricky é o primeiro vilão internacional da série de filmes, um personagem que vai do Japão para a Coreia para lidar com seu negócio de distribuição de drogas. 

Outra novidade são os novos parceiros de Ma Seok-do no esquadrão policial. O ator Kim Min-jae, interpretará um colega detetive, que se torna o fiel parceiro do Detetive Ma. E também outros novos personagens, como Cherry, interpretado por Ko Kyu-pil, e Kim Yang-ho, interpretado por Jeon Seok-ho, adicionam toques de comédia ao filme.

O diretor também aponta que, nessa sequência, as cenas de ação se tornaram mais sofisticadas e complexas. 

Ma Seok-do e os vilões têm suas próprias cenas de ação, mas também tiveram que trabalhar juntos durante as cenas de luta. Essas cenas trazem mais tensão para levar a um grande confronto no final, criando ainda mais emoção para o filme”, diz Lee. 

A obra chega aos cinemas brasileiros em 12 de setembro, com distribuição da Sato Company.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Trailer da 2ª temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder é divulgado

A segunda temporada da série estreia com três episódios em agosto, seguidos por um novo a cada semana

 

O trailer oficial da segunda temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder (2022-presente) foi divulgado hoje (14). Ele revela a Terra Média em meio à discórdia semeada por Sauron, além do engano e da manipulação que levam à criação de mais Anéis de Poder. 

Nesta temporada, alianças improváveis são forjadas em meio ao fogo e amizades verdadeiras são testadas. Decisões de peso recaem sobre os ombros dos reinos de Eregion, Khazad-dûm, Lindon, Númenor e as terras intermediárias, pois a segurança e a paz desses lugares estão em jogo. 

A produção mostra o aguardado Cerco de Eregion, uma batalha importante na história de J.R.R. Tolkien da Segunda Era da Terra Média, da qual nem todos saem vivos.

Confira o trailer:

 

A primeira temporada da série foi um sucesso sem precedentes, vista por mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, ultrapassando 32 bilhões de minutos transmitidos. A produção atraiu também mais de 25 milhões de espectadores globais em seu primeiro dia, marcando a maior estreia da história do Prime Video, além de se tornar o programa número um na tabela geral de streaming da Nielsen em seu fim de semana de estreia.

Os três primeiros episódios da segunda temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder estreiam em 29 de agosto, no Prime Video, com novos episódios lançados semanalmente até o final da temporada em 3 de outubro.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

 

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A Menina e o Dragão chega em setembro aos cinemas

A animação, que conta com dublagem da atriz Bella Chiang, entrega uma história divertida e emocionante 

 

O livro infantojuvenil de Carole Wilkinson será adaptado para os cinemas na animação A Menina e o Dragão. O título, com direção de Jianping e Salvador Simó, traz uma história de aventura que nasce a partir de uma amizade improvável entre uma criança e um dragão. Na versão dublada, o longa conta com a voz da atriz Bella Chiang.

A animação retrata a história de Ping, uma jovem órfã que vive na China Imperial, uma região onde dragões e humanos não são mais amigos e a caça da criatura mágica está a todo vapor. A menina, então, encontra um dragão em uma fortaleza isolada e foge ao lado dele em busca do último ovo do dragão, que foi roubado por um poderoso feiticeiro. A trama de A Menina e o Dragão acontece nesta aventura, entregando muita diversão e emoção para o público.

Confira o trailer:

O longa, que estreia dia 19 de setembro nos cinemas, é uma coprodução entre Espanha e China e se valeu dos melhores profissionais de cada um dos países para transformar o livro de Wilkinson numa história mágica, divertida, repleta de aventura, descobertas e amadurecimento.

“A história deve ser sempre a primeira preocupação, e a animação em si é apenas uma ferramenta para aumentar o seu apelo. Nossa principal preocupação era criar uma experiência inesquecível para o público, oferecendo uma montanha-russa de emoções que ia da felicidade e medo à emoção e alegria”, explica o diretor Salvador Simó.

Foto: divulgação/Imagem Brasil/Sinny

Bella Chiang é a voz de Ping na versão dublada. Ela já trabalhou em As Aventuras de Poliana (2018) e Escola de Gênios (2018). 

“Minha experiência foi incrível e, ao mesmo tempo, desafiadora. Dar a voz para a Ping, uma garota tão destemida, teimosa e corajosa foi trabalhoso! Muitas reações e falas que requisitavam um grande esforço por conta da ação da cena. No geral, eu me diverti muito e foi surreal viver, mesmo que por uma tela, um pouquinho da jornada da Ping”, disse Chiang.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Crítica | Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo

O live-action do jogo traz um elenco de peso para a adaptação 

 

Após uma sequência de adaptações de sucesso de jogos para filmes e séries – como The Last of Us, Fallout, Arcane e Sonic -, mais uma acaba de estrear nos cinemas ao redor do mundo. Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo é mais uma aposta do gênero. 

O live-action investe em um elenco de peso, com nomes como as vencedoras do Oscar Cate Blanchett que interpreta a protagonista Lilith e Jamie Lee Curtis que dá vida à Dra Patricia Tannis. Além de outros nomes conhecidos do público como Kevin Hart, retratando o soldado Roland, e Jack Black – que dá voz ao robô Claptrap.

Na história, acompanhamos a caçadora de recompensas Lilith que retorna à Pandora para resgatar Tina (Ariana Greenblatt), a filha do bilionário Atlas (Edgar Ramirez), que foi sequestrada. Porém, após encontrá-la, Lilith descobre que o bilionário está na verdade atrás de uma tecnologia poderosa, e acha que apenas Tina pode descobrir onde está.

A partir de então, a caçadora de recompensas se une a Tina e seus amigos, Roland e Krieg (Florian Munteanu), para impedir que Atlas encontre essa tecnologia e a use de forma errada. 

Foto: divulgação/Lionsgate/Paris Filmes

No entanto, mesmo com um elenco de peso e querido pelo público, a narrativa do filme se perde em diversos momentos. Problemas são resolvidos rapidamente, causando no espectador a sensação de ter deixado passar algo. O suspense e ponto de virada do filme, discutido durante toda a história, é solucionado em minutos; não sendo possível desenvolver de uma forma que desse mais importância ao que deveria ser o Destino do Universo (como aponta o nome da obra).

A adaptação traz cenas de ação bem feitas e coreografadas, além de respeitar a estética dos games em muitos momentos. Porém, a escolha de abordagem da narrativa se torna rasa quando comparada com as dissoluções que são apresentadas para quem acompanha o jogo. 

O humor ácido de Claptrap se torna um dos melhores momentos do filme, que tenta trazer esse alívio cômico para a história, algo que vemos ser trabalhado de melhor forma em filmes como Guardiões da Galáxia (2014). 

Ao final do longa, fica a sensação de que a história não se resolveu. Por mais que tenha uma conclusão, tudo se desdobra de uma forma mal explicada e às pressas, o que faz com que a aventura daquele grupo pareça algo que já vimos antes, mas sem grandes surpresas e momentos memoráveis. 

E por mais que Borderlands traga um elenco cheio de estrelas, que em nada deixam a desejar em suas interpretações, não é o bastante para transformar o live-action em uma história envolvente, que faça o espectador desejar uma continuação. O diretor Eli Roth tenta, mas acaba entregando mais do mesmo. 

Borderlands estreou ontem (8) nos cinemas do Brasil 

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Coldplay, U2, Sting, Omara Portuondo e Ibrahim Ferrer formam o projeto Rhythms Del Mundo

O lucro do projeto será destinado ao combate às mudanças climáticas e ao apoio a vítimas de desastres naturais

 

O projeto musical Rhythms Del Mundo, que inclui versões cubanas de Clocks (2002), do Coldplay, I Still Haven’t Found What I’m Looking For (1987), do U2, e Fragilidad (1987), de Sting, estará disponível para streaming no próximo dia 16. O EP também apresenta os cantores cubanos Omara Portuondo e o falecido Ibrahim Ferrer, do Buena Vista Social Club.

O projeto apoia a instituição de caridade ambiental Artist Project Earth (APE) e todos os lucros gerados a partir do EP ajudarão a financiar projetos e iniciativas eficazes para combater as mudanças climáticas e proporcionar alívio em caso de desastres naturais. Até o momento, os fundos arrecadados apoiaram 350 iniciativas voltadas para a mudança climática e o alívio de desastres.

Todas as músicas foram gravadas em Havana, Cuba, com um elenco de estrelas de músicos cubanos. O álbum é dedicado à memória do fundador da APE e lendário compositor Kenny Young, que criou o projeto com Ron Oehl e os Berman Brothers. O legado do projeto continuará com a participação do filho de Kenny, Joel Young.

“O que antes era chamado de mudança climática agora se tornou uma emergência climática global. Como as enchentes, os incêndios e as secas causam estragos em todo o mundo, precisamos de uma profunda mudança de rumo. A APE apoia os defensores do clima e os ativistas ambientais. Os benefícios desse álbum nos permitem ser ainda mais eficazes”, disse Herbert Girardet, diretor da APE.

O álbum original, aclamado pela crítica, chegou ao topo das paradas em muitos países e obteve várias certificações em ouro e platina em todo o mundo. Relembre uma das músicas que recebeu uma nova versão:

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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