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Onde assistir ao Oscar 2025?

A 97ª cerimônia de entrega dos Academy Awards acontece no próximo domingo em Los Angeles. Saiba onde acompanhar!

 

Absolute cinema! O Oscar deste ano acontece no próximo domingo (2), no Teatro Dolby, e deve contar com a apresentação inédita do anfitrião Conan O’Brien. O evento é mundialmente conhecido por reconhecer a excelência em realizações cinematográficas. Desde 1929, as famosas estatuetas douradas se consolidam como um símbolo imponente da qualidade da indústria e de suas produções.

A premiação organizada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também traz performances de grandes nomes da música, como Doja Cat, Ariana Grande, RAYE, Cynthia Erivo, Queen Latifah e LISA, do Blackpink. A ideia é celebrar a comunidade do cinema, prestando homenagem a diversas lendas icônicas que marcaram gerações. 

Para quem deseja acompanhar o evento ao vivo, o Oscar será transmitido pela plataforma de streaming Max e pelo canal TNT a partir das 19h30. Diretamente de Los Angeles, a apresentadora Ana Furtado assumirá o comando da cobertura especial, enquanto a supermodelo Carol Ribeiro entrevistará os participantes do evento no tapete vermelho.

Já os comentários ficam por conta dos atores Lázaro Ramos e Fabíula Nascimento, e da especialista Aline Diniz, que estarão no estúdio da Casa das Premiações. Além das transmissões ao vivo, o público também poderá conferir os melhores momentos da premiação na Max até a próxima quarta-feira (5).

Indicações brasileiras 

A 97ª edição do Oscar ainda nem aconteceu e já é um marco histórico para a cultura brasileira. Isso porque o longa Ainda Estou Aqui (2024), de Walter Salles, concorre em três categorias. 

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Foto: reprodução/Alile Dara Onawale

O filme disputa a estatueta de Longa-metragem Internacional com Emília Pérez, A Semente da Figueira Sagrada, Fluxo e A menina com a agulha. Além disso, enfrenta produções como Anora, O Brutalista, Conclave e A Substância na categoria principal de Melhor Filme feito inédito para uma produção nacional. Por fim, Fernanda Torres, que deu vida a Eunice Paiva, é uma das nomeadas para Atriz em Papel Principal.

A atriz é destaque nos principais eventos da indústria e levou para casa o Globo de Ouro de Melhor Atriz de Filme Dramático. Ecoando as milhares de manifestações brasileiras nas redes sociais, o The New York Times também divulgou, nesta quinta-feira (27), suas previsões finais para os vencedores do Oscar deste ano.

O veículo cravou uma vitória para Ainda Estou Aqui e Fernanda Torres nas categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz em Papel Principal, respectivamente. 

Em suas redes, a veterana comemorou a valorização do cinema nacional. “E também para a cultura brasileira, um filme falado em português. Estou muito emocionada e surpresa e queria dizer que eu amo o Brasil. Tô muito orgulhosa de uma história brasileira fazer sentido no mundo, e trazer alegria, não só pra mim e pro Walter, pros envolvidos nesse filme, mas para o país inteiro.”

A presença do filme inspirado no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva representa uma valorização da história do país sob os olhos de uma família paulistana. Ainda Estou Aqui segue em cartaz desde novembro de 2024, acumulando mais de 5 milhões de espectadores nas telonas brasileiras. 

 

História do Brasil no Oscar

A nomeação de produções e coproduções brasileiras ao Oscar não é novidade. Por isso, o Entretê trouxe as obras que já concorreram à estatueta dourada para você relembrar! Confira abaixo:

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Foto: reprodução/Rolling Stone

Brazil (1994)

Melhor Canção Original

Orfeu Negro (1959)

Melhor Filme Internacional

Raoni (1979)

Melhor documentário

El Salvador: Another Vietnam (1986)

Melhor documentário

O Beijo da Mulher (1986)

Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado

O Pagador de Promessas (1962)

Melhor Filme Internacional

O Quatrilho (1995)

Melhor Filme Internacional

O Que é Isso Companheiro? (1997)

Melhor Filme Internacional

Central do Brasil (1998)

Melhor Filme Internacional

Cidade de Deus (2002)

Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante 

 

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Cinema Entrevistas Notícias

Variety publica entrevista exclusiva com Selton Mello e Fernanda Torres, que contam mais sobre Ainda Estou Aqui

O filme é inspirado na obra de Marcelo Rubens Paiva e se consolidou como uma das maiores bilheterias do cinema nacional

Absolute cinema! Na última quinta (9), a revista norte-americana Variety divulgou uma entrevista com os veteranos Selton Mello e Fernanda Torres. A dupla protagonizou o longa Ainda Estou Aqui (2024), inspirado no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva, que se tornou uma das maiores bilheterias nacionais da história. O filme também conta com destaque mundial, estando na lista de finalistas do Oscar de Longa-metragem Internacional.

Foto: reprodução/Variety

Torres, que ganhou o prêmio Globo de Ouro 2025 de melhor atriz em drama, revelou que não foi a primeira opção do diretor Walter Salles para o papel de Eunice Paiva. “Era um roteiro incrível, mas nunca pensei que ele fosse me convidar. O que é bom, porque não havia tensão entre nós.” A vitória da brasileira representou um marco que celebrou a cultura do país. 

Os artistas, que já haviam trabalhado juntos em Os Normais (20012003), relatam que a parceria e sintonia foram fundamentais ao dar vida ao longa. “Quando sorrio e saio da tela, eu saio do filme. E eles ficam na casa, e sentem falta do Rubens, e sentem falta de mim. Foi um vínculo lindo que criamos conosco e com as crianças. E a Fernanda é a melhor parceira”, relatou Mello.

Ainda Estou Aqui retrata o destino da família Paiva, marcado pela crueldade da ditadura militar no Brasil. Nesse aspecto, Selton e Fernanda foram fidedignos a seus personagens por meio de uma atuação emocionante, que permitiu aos atores sentir as mesmas emoções que expressavam ao público com maestria.

Foto: reprodução/Variety

A obra apresenta um olhar sensível para a trajetória dos Paiva, rememorando por meio deles a resistência e luta da sociedade brasileira. “É difícil ver o que essa família passou, mas eles sobreviveram. E essa família criou esse garoto que escreveu esse livro lindo e o filme é uma continuação dessa família. Eu acho que é um filme muito esperançoso”, declarou Fernanda. 

“’Meu Deus, esse filme é o corpo. O corpo que eles nunca encontraram é o filme. Porque agora a justiça foi feita. Todos os brasileiros e o público em todo o mundo assistindo a esse filme, prestando uma homenagem a ele e a ela”, refletiu Selton. 

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Eu Me Lembro rememora os 40 anos de carreira de Selton Mello

A autobiografia é um compilado de experiências e memórias que aproximam o ator de seu público

 

Celebrando quatro décadas de uma carreira que marcou gerações, o ator Selton Mello anuncia o seu livro-memória. A partir da escrita sensível em primeira pessoa, é possível emergir na vida do artista, acessando suas vivências, sonhos e sentimentos. A obra é uma publicação da Jambô Editora e conta com três cadernos de fotografias que ilustram momentos distintos dessa trajetória.

No decorrer dos capítulos, Mello se apresenta de maneira poética, detalhando acontecimentos da vida pessoal e dos bastidores de grandes produções de sucesso. Seja na televisão, no teatro ou no cinema, o ator se destaca como um talento da indústria, colecionando uma série de personagens que entraram para a história. Quem não se lembra de Leléu, de Lisbela e o Prisioneiro (2003)? Ou ainda de Benjamin, de O Palhaço (2011)?

Entenda quais aspectos a autobiografia explora

O artista revela seu livro em meio a estreia de dois longas protagonizados por ele. Ainda Estou Aqui (2024) é uma das maiores bilheterias do cinema nacional e narra a história da família Paiva. Selton, em um de seus papéis de grande destaque, dá vida ao patriarca Rubens, torturado e morto durante a ditadura militar no país. 

Transitando por diferentes tons, o ator revive o icônico personagem Chicó, em Auto da Compadecida 2 (2024). A produção, que foi sucesso de público, ganha uma continuação que promete explorar o humor exaltando características brasileiras. Ao lado de Matheus Nachtergaele, o querido João Grilo, Mello volta às telonas para alegrar o público com uma última aventura da dupla. 

Além de sua carreira, o artista também expõe sua história pessoal. Por meio dela, o leitor acessa as dores, alegrias e sonhos de Selton sob sua própria perspectiva. Orientado por questionamentos de 40 personalidades que marcaram sua vida, o autor ainda revela aspectos afetivos que se refletem, por exemplo, em sua relação com a mãe. 

A obra é um convite a conhecer Selton Mello sob novas perspectivas, mergulhando em suas vivências de forma lírica e leve. Para quem já é fã e acompanha o trabalho do ator, a leitura oportuniza descobrir novas facetas; já para quem deseja compreender mais sobre o artista, o livro é uma ótima oportunidade de desvendar um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira. 

 

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Texto revisado por Larissa Suellen

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Ainda Estou Aqui lidera bilheterias no fim de semana de sua estreia

Produção brasileira conta com direção de Walter Salles 

 

Uma das produções mais aguardadas do ano, o filme Ainda Estou Aqui mostrou a que veio e levou mais de 350 mil pessoas às salas de cinema durante seu primeiro final de semana em cartaz. O longa é protagonizado pelos veteranos Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro

Com exibição em 189 cidades e 610 salas de cinema, o filme se  consolidou como um grande sucesso muito antes de chegar ao público do Brasil. A produção foi recebida de forma calorosa após conquistar o prêmio de melhor roteiro em Veneza, além de cativar a crítica internacional, tornando-se destaque no mundo todo. 

 

Entenda a história do filme Ainda Estou Aqui 
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Foto: reprodução/Alile Dara Onawale

O longa se baseia no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015. Reconstruindo o cenário ditatorial do início dos anos 70, a produção conta a história da família Paiva. Rubens (Selton Mello), Eunice (Fernanda Torres) e seus cinco filhos vivem no Rio de Janeiro, em frente à praia e levam uma vida harmônica cercada de amigos. 

Esse cenário muda quando policiais à paisana levam Rubens para prestar depoimento e ele nunca mais retorna. Eunice também é vítima desse terror: passa 12 dias retida sendo interrogada sobre o marido e seus conhecidos. A partir desse marco, a vida dos Paiva muda para sempre e a matriarca assume a liderança da família.

A obra é um resgate de uma memória coletiva refletida na história de uma família que foi desfeita pelos horrores da ditadura. O protagonismo complexo assumido por Eunice no decorrer do filme exalta a atuação de Fernanda Torres, que constrói a luta de uma mulher para seguir a vida buscando respostas sobre o assassinato do marido.

A produção possui uma fotografia detalhista, que remonta cenários cariocas, fotografias familiares e figurinos de forma fiel e sensível. Com uma trilha sonora repleta de clássicos brasileiros, os espectadores são imergidos em um enredo emocional que impacta e convida à reflexão. 

Quem ainda não conferiu, vale a pena ir aos cinemas para prestigiar umas das maiores obras brasileiras de todos os tempos. Ainda Estou Aqui é um convite para relembrar as memórias da ditadura, daquilo que não se pode esquecer para não repetir. 

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Cultura Música Notícias

Liniker apresenta CAJU em vinil duplo

LP do álbum musical mais comentado do ano já está disponível para aquisição

Na última terça (29), a cantora Liniker anunciou o lançamento de seu segundo álbum solo, CAJU, no formato LP duplo pela Rocinante Três Selos. As faixas já estavam disponíveis nos principais streamings desde 19 de agosto, mas agora a discografia se materializa em um vinil duplo na cor marrom mesclado. Conta também com capa gatefold, pôster, encarte e dois envelopes com fotos.

A produção foi assinada por Liniker, Fejuca e Gustavo Ruiz. A cantora convida o público para uma viagem emocional, que conduz os ouvintes a um universo que transborda sua veia artística. 

As 14 faixas do disco percorrem uma mistura de gêneros: pop, samba, jazz, house, pagode, arrocha, disco e reggae. Além disso, o álbum conta com grandes participações de veteranos do meio, como Lulu Santos, BaianaSystem, ANAVITÓRIA, Priscila Senna e Pabllo Vittar

 

Para os amantes do mundo da música, a discografia na configuração física não é novidade. Mas nesse caso, a relevância das canções faz do LP uma verdadeira joia, evidenciando a grandeza de seus arranjos. O álbum constitui um repertório autoral que elevou Liniker a uma das cantoras mais comentadas do ano, marcando seus traços criativos de forma única.

Emergindo em um universo íntimo, CAJU reflete as memórias e aspirações de Liniker. A pessoalização presente a todo momento na discografia imprime uma assinatura marcante e proporciona uma diversidade de experimentações sonoras. Para quem ainda não conferiu, vale a pena adicionar o álbum na playlist!

A cantora se prepara para a turnê do disco. Com início previsto para 8 de novembro, em São Paulo, as apresentações já são um sucesso de público. Além da capital paulista, Liniker se apresenta no Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador.

Confira a tracklist do álbum CAJU

Disco 1
1 – CAJU
2 – TUDO
3 – VELUDO MARROM
4 – AO TEU LADO ft. Amaro Freitas e ANAVITÓRIA
5 – ME AJUDE A SALVAR OS DOMINGOS
6 – NEGONA DOS OLHOS TERRÍVEIS ft. BaianaSystem

Disco 2
7 – MAYONGA
8 – PAPO DE EDREDOM ft. Melly
9 – POPSTAR
10 – FEBRE
11 – POTE DE OURO ft. Priscila Senna
12 – DEIXA ESTAR ft. Lulu Santos e Pabllo Vittar
13 – SO SPECIAL ft. Tropkillaz
14 – TAKE YOUR TIME E RELAXE

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Coldplay lança novo álbum, Moon Music

O projeto é inovador ao contar com formatos físicos ecológicos

Na última sexta (4), o aguardado álbum da banda britânica Coldplay chegou às principais plataformas digitais. O disco é considerado o segundo volume de Music of the Spheres, famoso pelo sucesso My Universe, e conta com dez faixas. 

O projeto, produzido por Max Martin, é o décimo álbum do grupo. Dentre seus singles de destaque está WE PRAY, que contém a participação de grandes nomes da música como Little Simz, Burna Boy, Elyanna e TINI. 

Além disso, a música feelslikeimfallinginlove também se destacou, recebendo indicação ao MTV VMAs em duas categorias e alcançando o primeiro lugar na parada de rádio do Reino Unido.

Com produções audiovisuais, a banda manteve seu estilo lírico e inspirou nostalgia nos fãs antigos ao divulgar o videoclipe de All My Love.

As músicas conquistaram o público ao inspirarem a superação dos conflitos e lutas internas. Assim como já é possível perceber nas produções anteriores da banda, as letras trazem traços marcantes de lirismo e têm o amor como uma das principais temáticas exploradas. 

As melodias complementam a proposta do disco e dão ritmo a grandes sucessos que prometem não sair da cabeça dos fãs. Para quem acompanha o Coldplay, as faixas são quase que conhecidas e ocupam um lugar de conforto, referenciando outros clássicos do grupo. Já para quem não tem o hábito de ouvir, vale dar uma chance e favoritar as músicas na playlist! 

Conheça os novos padrões de sustentabilidade

A nova turnê do grupo adota uma série de medidas inovadoras que visam a sustentabilidade. Por isso, Moon Music é o primeiro álbum do mundo a contar com LPs EcoRecord, feitos a partir de garrafas PET recicladas. 

A iniciativa também se estende para os CDs, que são criados a partir de 90% de policarbonato reciclado e proveniente de resíduos pós-consumo. Além disso, com o intuito de reduzir os desperdícios, as edições físicas do novo disco devem ser limitadas. 

 

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Leia também: Veja o pôster oficial de Enterre Seus Mortos, com Selton Mello

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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Ainda Estou Aqui vai representar o Brasil no Oscar 2025

O longa de Walter Salles disputa por uma vaga na maior premiação de cinema do mundo

 

Na última segunda (23),  a Academia Brasileira de Cinema anunciou que o filme Ainda Estou Aqui vai representar o Brasil na disputa por uma vaga durante a premiação do Oscar 2025. O longa-metragem concorre na categoria de Melhor Filme Internacional e foi escolhido por unanimidade pela Comissão de Seleção.

A produção disputou a vaga junto a outras 11 obras e foi para o segundo turno com cinco títulos: Motel Destino, de Karim Aïnouz; Levante, de Lillah Halla; Cidade Campo, de Juliana Rojas; Sem Coração, de Nara Normande e Tião; e Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges.

O filme ganhou destaque mundial após sua apresentação no Festival de Veneza deste ano, no qual foi vencedor da categoria de Melhor Roteiro. Os festivais de Toronto e San Sebastián também exibiram o longa, que ainda foi selecionado para o Festival de Nova York.

 

Sobre o filme

A produção se baseia no livro do jornalista e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva, lançado no ano de 2015. A obra literária é tecida a partir das vivências trágicas da família do autor durante a ditadura militar brasileira da década de 1970.

A história é autobiográfica e traz a perspectiva do filho sobre o assassinato de seu pai, o engenheiro e político Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello. A história é construída a partir da figura materna de Eunice Paiva, que ganha vida pelas mãos das veteranas Fernanda Torres e Fernanda Montenegro

O enredo retrata a busca de Eunice pelo marido após seu desaparecimento em 1971. Após ser retido junto à esposa e sua filha mais velha Eliana, a família nunca mais teve notícias de Rubens. A matriarca dedicou o restante de sua vida para procurar respostas a respeito do paradeiro de seu companheiro. Entretanto, somente quatro décadas depois essa inquietação se sanou.  

No ano de 2014, a Comissão da Verdade, responsável pela investigação de desaparecidos durante a ditadura, confirmou a morte de Rubens após ser torturado, em janeiro de 1971. É no contexto ditatorial, cenário de lutas políticas e repressão, que a história se desenvolve. 

A trama carrega emoção ao relatar a história de uma família que teve uma marca permanente em seu destino. Com fortes traços de pessoalidade, o longa é repleto de potência e exalta a força feminina centrada na figura de Eunice. 

Ela, uma mãe que assumiu a liderança de uma família com cinco filhos, lutou para descobrir o paradeiro do marido e é a personagem central de uma das maiores obras já produzidas pelo cinema nacional

Além de um elenco de peso, a produção conta com a direção de Walter Salles. Com data de estreia prevista para 7 de novembro, o filme é o maior destaque da indústria audiovisual brasileira dos últimos anos e promete ter sucesso de audiência. 

 

Confiram o trailer de Ainda Estou Aqui:

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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A Cor Púrpura: musical retorna ao cartaz em São Paulo e no Rio de Janeiro

Após o sucesso de três temporadas, a produção conta com novidades no elenco

 

Vale a pena ver de novo! O premiado musical A Cor Púrpura estreou em 2019, e agora ganha nova temporada no eixo Rio-São Paulo. Com direção de Tadeu Aguiar, produção de Eduardo Bakr e versão brasileira de Artur Xexéo, a produção fica em cartaz no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, entre os dias 28 de agosto e 22 de setembro. Seguindo para uma curta temporada em São Paulo, o público pode conferir a reexibição da peça no Teatro Liberdade, do dia 27 de setembro ao dia 20 de outubro.

Foto: reprodução/Mundo Negro

O musical conta com texto de Marsha Norman e trilha sonora de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray, e é baseado no romance homônimo de Alice Walker. Para os fãs das telonas, a história não é inédita: o sucesso foi adaptado para o cinema em 1985 e ganhou o coração do público, se consolidando como um dos grandes clássicos dentro da indústria. 

Com o musical não foi diferente: o enredo instigante elevou a produção como um dos grandes sucessos dos teatros brasileiros. Ao explorar temáticas de cunho social, a obra é certeira ao tratar de empoderamento feminino, opressão e racismo. Ademais, a trama torna-se atemporal ao celebrar a luta por igualdade e liberdade.

Como em toda boa narrativa, os espectadores podem esperar por uma narrativa que inspira e incita a reflexão. A importância da resiliência e da solidariedade no processo de superação de traumas é o fio que conduz a história, que destaca grandes personagens femininas, bem desenvolvidas no decorrer do musical.

A produção obteve sucesso de público em todas as exibições e colecionou elogios da crítica desde sua estreia. Ao todo, soma mais de 100 prêmios, indicações e honrarias, se destacando nos palcos brasileiros. A nova temporada traz novidades notáveis no elenco: Suzana Santana, no papel de Celie; Lola Borges, como Nettie; Aline Serra, como Shug; Wladimir Pinheiro, que representa Mister. Eles se unem a outros personagens cativantes, vividos por Leandro Vieira, Erika Affonso, Samuel Conzé e Maju Tatagiba.

O musical deve reunir vozes que tocam antigos e novos corações. A protagonista, Celie, enfrenta os típicos desafios de uma mulher negra do sul dos Estados Unidos durante a primeira metade do século XX.  É por meio da história dela que a narrativa incorpora personagens emblemáticos, instiga e emociona. 

Além do enredo muito bem elaborado, a produção proporciona uma experiência completa ao se utilizar de uma trilha sonora primorosa, que mistura gêneros como o jazz, gospel, ragtime e blues. O conjunto da obra permite que o espectador se ambiente e capture a essência da época, junto às vivências dos personagens. Tanto para quem ainda não assistiu à peça quanto para os que já marcaram presença em temporadas anteriores, vale a pena prestigiar o musical e conferir as novidades da produção.

 

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Texto revisado por Jamille Penha

 

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Todos os caminhos levam a Roma: última parte da 4ª temporada de Emily em Paris ganha trailer

Últimos episódios da temporada estreiam dia 12 de setembro

 

Au revoir, Paris! Nesta segunda (26), a série Emily em Paris (2020-presente) ganhou um trailer oficial — e desta vez em um novo cenário. O lançamento deve contemplar os últimos cinco episódios da quarta temporada, revelando um desfecho inusitado e muito aguardado pelos fãs. A estreia, prevista para 12 de setembro, é uma das grandes apostas da Netflix e promete conquistar o público. Por isso, o Entretê traz um pouco mais sobre a sequência!

 

Além do clássico protagonismo e carisma de Emily Cooper (Lily Collins), a segunda parte da nova temporada é cercada de desafios, drama e romance. Para os fãs antigos da série, acompanhar o desenvolver da carreira de Emily e suas aventuras amorosas é familiar. Mas a vida da protagonista promete tomar novos rumos nessa sequência pra lá de especial.

Isso porque a americana parte em direção a Roma para cumprir demandas de trabalho, mas acaba se apaixonando pela cidade. O encanto das terras italianas também traz consigo um possível novo pretendente para Emily, que nas temporadas anteriores já se encontrava em um triângulo amoroso, com Gabriel (Lucas Bravo) e Alfie (Lucien Laviscount). 

Além de novas ambientações e personagens para amar — ou odiar —, a segunda parte deve dar continuidade aos dilemas criados nos primeiros episódios. Enquanto reflete sobre a escolha de seu parceiro amoroso, Emily tem de lidar com os conflitos em seu namoro com Gabriel e com as inseguranças que a suposta gravidez de Camille (Camille Razat) provocam. 

Foto: divulgação/Netflix

Traçando tramas paralelas, a série também explora as relações de figuras centrais e queridas pelo público. A vida de Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) se torna repleta de transformações ao trazer o passado à tona, em paralelo a novas configurações de trabalho dentro da Agência Grateau. Mindy (Ashley Park) continua a busca pelos seus sonhos e, junto a sua banda, se prepara para a Eurovision. Lidando com a descoberta recente da sua paternidade e com os desafios de um relacionamento com Emily, Gabriel também tenta conquistar uma estrela Michelin para consolidar seu sucesso profissional.

Para os fãs da série, a segunda parte da quarta temporada traz uma história repleta de velhos padrões e novas complicações. É uma oportunidade de o público conhecer novas facetas da protagonista e se aventurar por novas possibilidades proporcionadas pelo destino de Emily. Aos que ainda não conferiram a série, vale a pena adicioná-la à lista de desejos e maratoná-la com alguém especial.

 

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Texto revisado por Jamille Penha

 

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Lady Gaga e Bruno Mars lançam Die With a Smile

O single exala musicalidade em uma balada romântica 

 

Na última sexta (16), os veteranos do mundo da música pop, Lady Gaga e Bruno Mars, surpreenderam os fãs ao lançar sua primeira faixa colaborativa. O single intitulado Die With a Smile é uma mescla dos traços artísticos da dupla, reunindo criatividade e originalidade em uma melodia viciante e que promete cair nas graças do público. Por isso, o Entretê traz um pouco mais sobre essa parceria inédita que está disponível em todas as plataformas digitais!

Foto: reprodução/Entertaiment

O single é carregado de personalidade e representa um certo afastamento do habitual estilo dos músicos. Além de contar com uma letra que inspira um amor romântico e cheio de sacrifícios, apresenta uma melodia que, hora é mais lenta e sedutora, hora mais agitada e inspirada no clássico pop dos anos 2000. Essa dualidade não poderia ser mais assertiva, já que, além de contar com o solo de guitarra de Mars e Gaga no piano, o complemento da voz da dupla encanta e cativa o público em um hit envolvente e viciante.

 

 

A ambientação trazida pelo clipe do single também se mantém dentro dessa atmosfera: a dupla dá um verdadeiro show de interpretação enquanto canta em um estúdio de televisão inspirado na estética estadunidense dos anos 70. Explorando as cores azul e vermelho, a meia luz e com um destaque para os artistas e os instrumentos tocados por eles, a produção é apaixonante. 

Die With a Smile é a primeira música inédita de ambos os artistas neste ano e se destaca ainda mais pela colaboração inédita. Músicos brilhantes e com consolidadas carreiras de sucesso, Mars e Gaga colecionam faixas atemporais que embalaram gerações, além de somarem mais de 300 milhões de discos vendidos e uma série de Grammys. O single é uma coprodução da dupla junto a D’Mile e Andrew Watt, e reúne o talento para composição com arranjos musicais dinâmicos e sofisticados. Para os fãs da dupla: vale adicionar na playlist para ouvir muito e se viciar na mais nova aposta dos ícones da música pop

 

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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