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Entrevista | Eugenio Siller fala sobre seu personagem no fenômeno Quem Matou Sara?

O ator, que interpreta José María, contou em entrevista exclusiva para o Entretetizei sobre como foi gravar a série, o sucesso alcançado e como foi desenvolver o personagem 

 

A série Quem Matou Sara? foi um sucesso total na Netflix. Gostando ou não da família Lazcano, o público foi totalmente envolvido pelo drama e pelo mistério da série. Em entrevista exclusiva ao Entretetizei, o ator Eugenio Siller, que interpreta José María, falou um pouco mais sobre o sucesso da produção e, é claro, sobre como foi interpretar esse personagem. Afinal, nem todos os Lazcanos são tão ruins assim… 

José María

O personagem José María – também conhecido como Chema – interpretado por Eugenio Siller, conquistou o coração dos telespectadores. Com um jeito carismático e carinhoso, Chema nos brindou com muitos aprendizados ao longo da série. Siller disse: “Foi um dos personagens mais importantes na minha carreira, um personagem que me deu muito crescimento como ator e não apenas ensinou coisas atorais, mas também me ensinou muito como pessoa. Acredito que José María é o estandarte do amor próprio, do querer a si mesmo, de se aceitar como é, de lutar pelos teus sonhos, de não se importar com o que as pessoas pensam se você é feliz, realizar-se como pessoa.” 

Eugenio foi responsável por protagonizar algumas das cenas mais fortes da série, nas quais José María era discriminado pela familia por ser homossexual. Ele afirma: “Me parece muito importante que possamos mostrar a vida de um jovem homossexual que é marginalizado por sua família, que se deixou de lado, que é julgado, que as coisas foram ruins, que é a ovelha negra da familia e que sempre o fizeram sentir como se não pertencesse ao mundo. Me parece maravilhoso que possamos representar isso, porque também é uma forma de educar o público.” 

Na segunda temporada, o personagem sofreu grandes reviravoltas na história. Com a morte de Lorenzo, seu esposo, e de Clara, sua barriga de aluguel, José María perde o rumo e deixa incertezas sobre seu futuro. “Na segunda parte vemos que a vida colocou para Chema todas as provas para ver se era realmente verdade que ele havia trabalhado tanto nele e para ver se é verdade que ele tem esse equilíbrio como pessoa e vemos que ninguém está preparado para essas perdas. Padeci muito aí. Senti essa tristeza por Chema ao estar lendo os últimos capítulos e vendo por tudo o que ele passa, tudo que acontece, essa tristeza tão grande que ele vive e essa solidão que ele tem.”

Sucesso de Quem Matou Sara?

A série ultrapassou barreiras e se tornou a série mais vista na história da Netflix. Quando questionado sobre o êxito da produção, Eugenio afirma que não esperavam: Sabíamos que tínhamos um produto excelente e muito bom nas mãos. Isso sabíamos e, obviamente, esperávamos que fosse bem. Mas, de verdade, nunca esperamos que a série fosse ter o impacto que teve a nível mundial, foi uma loucura.” 

Sendo a série mais vista do mundo, Quem Matou Sara? traz visibilidade para as séries produzidas na América Latina e para a indústria latinoamericana. “Me parece maravilhoso que possamos fazer esse tipo de conteúdo na América Latina e que o mundo inteiro nos assista. A qualidade de Quem Matou Sara? compete com qualquer série estadunidense ou europeia, seja espanhola, alemã ou de onde seja, que tem um conteúdo maravilhoso e podemos demonstrar que no México podemos fazer tudo isso também, de uma forma impressionante.” comenta o ator. 

Das telinhas do México para a Netflix

Desde pequeno, Eugenio sabia que queria ser ator. Mesmo assim, o caminho percorrido não foi fácil. Graduado pela CEA, Centro de Educação Artístico da Televisa, o ator fez muitos trabalhos até chegar a algo com maior visibilidade nas telinhas. Seu primeiro grande trabalho foi em Rebelde, onde interpretou Luciano. Além de contracenar com colegas e amigos queridos, a novela também lhe abriu muitas portas: “Foi uma experiência muito legal, porque sempre que você começa a trabalhar em um projeto e você é a pessoa nova, você se sente meio estranho. Eu me senti um pouquinho, mas quando entrei e vi que meus colegas estavam lá, daí foi muito mais fácil a transição, porque me sentia mais confiante para atuar com eles. Acredito que Rebelde foi a telenovela que me abriu muitas portas para que as pessoas me vissem e que os produtores conhecessem meu trabalho, conhecessem a mim e para que eu começasse a trabalhar.Conta.  

Depois disso, o ator se converteu em galã das telenovelas mexicanas. Em 2009, contracenou a novela Mi Pecado, exibida no Brasil pelo SBT, ao lado de Maite Perroni

 

A entrevista em vídeo completa está disponível no canal do Entretetizei: 

 

Você assistiu Quem Matou Sara? O que achou da entrevista? Corre lá nas  redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conta pra gente!

 

*Crédito da foto de destaque: Caras

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La Casa de las Flores: relembre a última temporada

O Entretetizei preparou um resumão dos últimos acontecimentos da série

Quem achou que a família de La Mora tinha dado adeus para sempre na terceira temporada, se enganou. Estreia nesta quarta-feira (23) La casa de las flores: O Filme, que será a verdadeira despedida da floricultura mais querida do México. E para estar afiadíssimo para a estreia do filme, o Entretetizei preparou um resumão da terceira temporada para você relembrar.

Paulina de la Mora presa

O final da segunda temporada com certeza deixou a todos com o coração na mão. Depois de uma temporada inteira tentando se vingar de Diego (Juan Pablo Medina), Paulina (Cecilia Suárez) ao descobrir que ele não teve culpa no roubo do dinheiro, se entrega à polícia como culpada. Na prisão, Pau descobriu muitas coisas sobre o passado da família de La Mora. Ver a irmã mais querida da família de La Mora indo para a prisão foi angustiante. Angústia essa que durou até metade da temporada, quando sua fiel Maria José (Paco Léon) a tirou da prisão. 

Paulina entrando na prisão.
Foto: Reprodução

Separação 

Mas nem tudo foram flores. María José e Paulina se separaram. Após a saída de Paulina da prisão, a loira descobre que no tempo que esteve na Espanha, Alejo e Paulina estiveram juntos. Com uma cena digna de romper o coração, as duas terminam de vez o relacionamento enquanto PaulinaMaría José sair do restaurante nos braços de Kim (Cristina Umaña) enquanto soa Julieta Venegas ao fundo. 

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Os papais do ano

Outro casal que também se enrolou na série foi Julian (Dário Yazbek) e Diego. Ou seria Elena (Aislinn Derbez) e Diego? A morena, que iniciou a terceira temporada em coma por conta do acidente de carro que sofreu, engravidou de Diego. Após acordar do coma, passou a gestação acompanhada de Pablo, seu novo namorado, e no final os quatro se tornaram pais do pequeno Tel Aviv. Quer dizer, Pato.  

¿Te apellidas Bolsonaro o qué? 

Impossível falar da gravidez de Elena e não relembrar a icônica cena protagonizada por Paulina de La Mora. Após a enfermeira informá-la de que sua irmã corria risco por estar grávida e em coma, a melhor solução seria realizar um aborto seguro. Quando questionada por Diego sobre o aborto, Paulina rapidamente lhe respondeu: “Você é burro? É do Alabama? Seu sobrenome é Bolsonaro ou o que? Nem que o risco fosse deste tamanho íamos correr, Diego. Bem viadinhos mas nem assim deixam de ser machos.”

<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>¿Te apellidas Bolsonaro o qué? Paulina, nunca critiquei <a href=”https://twitter.com/hashtag/LaCasaDeLasFlores?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw”>#LaCasaDeLasFlores</a> <a href=”https://t.co/bhLEMawQIe”>pic.twitter.com/bhLEMawQIe</a></p>&mdash; Nenên cansado (@Marcio7766) <a href=”https://twitter.com/Marcio7766/status/1254821054683525120?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 27, 2020</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

OS 70 

Mostrar ao elenco mais velho durante sua juventude, com certeza foi a melhor aposta de Manolo Caro, diretor da série, na terceira temporada. Ver a Virginia e Ernesto de La Mora, a Carmeita e a Salo aprontando na fase jovem, fez com que muitos esclarecimentos sobre a conduta dos personagens viessem à tona. Também conhecemos a Patrício Lascurain (Christian Chávez) ou simplesmente Pato. Amigo inseparável de Virginia, e o verdadeiro pai biológico de Paulina, Pato foi assassinado na noite de ano novo por homofobia. Sendo uma peça muito importante na história, a morte de Pato voltará como fio condutor no filme, ligando passado e presente novamente. 

Virginia de La Mora e Pato.
Foto: Ar13

Casamento Majolina 

Mas no final, tudo acabou bem. Para a grande alegria daqueles que, assim como eu, torciam para esse casal desde a primeira temporada, Paulina finalmente abriu os olhos.  Depois de quase perder o amor da sua vida para Kim, a morena saiu logo pedindo Maria José em casamento. Em um pedido feito pelo alto-falante da viatura da polícia, após mais uma confusão da família de La Mora, a loira aceitou o pedido. A cerimônia realizada no jardim da mansão, em frente a floricultura, celebrou a união destas duas tão queridas personagens e a última festa da família de La Mora antes de vender a casa

https://www.instagram.com/p/CABQJcIDF43/

Agora que você já leu tudo e relembrou os principais pontos da terceira temporada, confere aí o trailer do filme: 

 

E aí, tá ansioso para a estreia do filme também? Entre nas redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter – e conta pra gente!

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Netflix

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Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros abre nova rodada de inscrições para apoio a profissionais autônomos afetados pela pandemia

 

Com R$ 3 milhões, doados pela Netflix, cerca de 2.500 pessoas serão contempladas para fazer frente à retomada gradual de produção no país

 

O Instituto de Conteúdos Audiovisuais Brasileiros (ICAB) e a Netflix retomam parceria para auxiliar os profissionais da indústria audiovisual brasileira. A nova doação de R$ 3 milhões para o fundo gerenciado pelo ICAB tem como objetivo apoiar a comunidade criativa na retomada gradual da produção audiovisual em todo o país.

A iniciativa oferecerá apoio a cerca de 2.500 trabalhadores e freelancers do setor. Entre eles estão  produtores, assistentes, coordenadores, técnicos e operadores de diferentes departamentos de produção, como câmera, áudio, arte, maquiagem, figurino, cenografia, logística, entre outros, são elegíveis para solicitar o benefício – um único depósito no valor de R$ 1.100- e os beneficiários não precisam ser associados ao ICAB.

As inscrições começaram nesta terça-feira (15) e são feitas através de um formulário online na página do ICAB. O instituto irá revisar cada inscrição e determinará, em até 15 dias, quem pode receber o benefício. O formulário ficará disponível durante dois meses ou até que os recursos do fundo se esgotem.

A criação da parceria entre ICAB e Netflix teve início em abril do ano passado, quando anunciaram a criação de um fundo emergencial de alívio contra a COVID-19, estabelecido mediante a doação de R$ 5 milhões feita pelo serviço de entretenimento por streaming. Ao todo, 4.950 profissionais foram beneficiados na primeira rodada.

Anunciado em março de 2020 pela Netflix, a doação para o ICAB faz parte dos esforços do fundo de US $150 milhões do serviço de streaming, criado para apoiar aqueles em maior dificuldade no setor de produção audiovisual em países como o Brasil, onde a Netflix tem uma grande base de produção.

Sobre o ICAB

O ICAB é uma entidade sem fins lucrativos inspirada em institutos audiovisuais internacionais que contribuem para a formação e a atualização de profissionais para o setor. A instituição é voltada à difusão do conhecimento, a qualificação e a conexão dos agentes da indústria criativa com o mercado nacional e internacional em todas suas expressões. Apoiado pelo Brasil Audiovisual Independente (BRAVI), o instituto tem como missão promover a construção do pensamento crítico, a cultura,  a defesa e a conservação do patrimônio imaterial, histórico e artístico. Para saber mais, acesse em https://www.icabrasil.org.

 

Sobre a Netflix

A Netflix é o principal serviço de entretenimento por streaming do mundo. São 208 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, documentários e filmes de diversos gêneros e idiomas. Quem assina a Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão à internet. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir algum  título sem comerciais e sem compromisso.

Conhece alguém que pode se beneficiar com esse fundo? Então manda pra ele(a). E para ficar por dentro de mais notícias do mundo do entretenimento, acompanhe as nossas redes sociais – Insta, Face e Twitter

 

*Crédito da foto de destaque: Reprodução

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IneXplicável América Latina: conheça as histórias do episódio Predestinados

 

O episódio aborda séries de acontecimentos milagrosos na América Latina e vai ao ar neste sábado (12) às 22h10 no History

 

Baseada na franquia de sucesso IneXplicável com William Shatner, a IneXplicável América Latina com John Leguizamo chegou às telas em maio deste ano.

A primeira temporada contém oito episódios e traz histórias que desafiam o impossível. Depoimentos de cientistas, historiadores, pesquisadores de fenômenos paranormais e especialistas em óvnis, contribuem com suas visões sobre cada um dos eventos ocorridos. Através de arquivos, recriações e testemunhos, a série traz mais de 40 casos misteriosos na América Latina. 

 

O quarto episódio da série vai ao ar neste sábado (12) às 22h10, no canal History. O episódio conta a história de pessoas que, mesmo em situações impossíveis de sobreviverem, não estavam destinadas a morrer.

Confira a sinopse do episódio: 

No inédito de IneXplicável América Latina com John Leguizamo, Predestinados, o destino é visto por muitos como um jogo de azar. Como explicar acidentes terríveis cujos protagonistas se salvam milagrosamente? Nossa data e hora de morrer são pré-determinadas? Por que certas pessoas sobrevivem a situações que parecem impossíveis? Seria intervenção divina ou um mero jogo de sorte? Assista o episódio e conheça esses mistérios inexplicáveis: O milagre dos Andes – Chile e Uruguai, Ajuda divina – Colômbia, O Lázaro de Corabastos, O milagre de Madre Teresa – Brasil, Os 103 – México.

 

Na terça-feira (08) foi realizada uma coletiva de imprensa sobre o episódio Predestinados, onde estiveram presentes Carlos Paez Vilaro, Gustavo Zerbino e José Luis “Coche” Inciarte, sobreviventes do Milagre dos Andes, acidente aéreo ocorrido em 1972.  Para comentar outra história surpreendente, também esteve presente a atriz Fabíola Posada, que voltou a consciência após o desligamento de aparelhos que a mantinham viva superficialmente.

 

O Milagre dos Andes

Compartilhando um pouco sobre o acidente aéreo e as dificuldades enfrentadas durante o período de resgate, os três sobreviventes relembram épocas difíceis. Em 1972, na Cordilheira dos Andes, caiu o voo Força Aérea Uruguaia 571, com 45 pessoas a bordo. O avião caiu em uma área remota da Cordilheira, a mais de 3.600 metros de altitude. O resgate aconteceu 72 dias após o acidente, um verdadeiro milagre.

“Acredito que a protagonista a todo momento foi a vida. Lutar para sobreviver um minuto mais. Eu rezava todas as noites para a Virgem para pedir força e para agradecer, mas muitas vezes nos rebelamos contra a Virgem e contra Deus.”  Contou Gustavo Zerbino, um dos sobreviventes. 

 

A história de Fabíola

Em fevereiro de 2018, a atriz e humorista Fabíola Posada gravava um episódio do seu programa de televisão, quando sofreu quatro infartos. Após entrar em coma e quase num estado vegetativo, onde seu corpo se manteve vivo artificialmente com a ajuda de aparelhos, Fabíola voltou à vida

A atriz conta que teve uma experiência negativa no além: “Estava em uma caverna, caminhava entre pedras, perdida no escuro e me encontrei com seres abomináveis.”

Além dessas, o episódio também contará outras duas histórias ambientadas no Brasil e no México. 

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Não sei nada

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Good Vibration, novo álbum de Natiruts

A banda lançou o volume 1 do novo álbum, Good Vibration, nesta sexta-feira (28). O novo projeto também está acompanhado de um clipe com participação da atriz Débora Nascimento.

 

Com 25 anos de história, a banda de Brasília já era good vibes bem antes que o termo virasse algo corrente no pop brasileiro – ainda nos anos 1990, fez a conexão pioneira do balanço revitalizante do reggae jamaicano com um Brasil cheio de ritmos envolventes e de belezas naturais. Essa é a combinação de riquezas artísticas que o cantor Alexandre Carlo e seus companheiros renovam agora com Ela, a faixa lançada nesta sexta-feira (28) junto ao mais novo álbum do grupo: Good Vibration – Vol 1.

Atriz Débora Nascimento
Foto: Thaís Mallon/Divulgação

Ela

Num reggae romântico muito brasileiro, mas também com latino e blues, Ela é o mais perfeito cartão de visitas do disco. O clipe é uma aposta sedutora, estrelado pela atriz Débora Nascimento, em cenas filmadas no interior e no exterior do Museu Nacional de Brasília. Natureza e arte se entrelaçam na levada tão suave quanto hipnótica do Natiruts, que vai no vento, nas asas de um beija-flor, penetra nos ouvidos, sacode os quadris e rapidamente chega ao coração.

Com a composição do baiano Djaluz, Ela foi uma canção na qual Alexandre Carlo, vocalista da banda, diz ter sentido “algo de Natiruts”.Good Vibration é o mais colaborativo da nossa história. Como vocalista, eu queria utilizar mais meu lado de intérprete e também mostrar ao público alguns excelentes compositores de reggae que temos no país”, conta Alexandre.

Confira o clipe: 

 

Good Vibration

Mas Ela não é a única brisa fresca que a banda traz. O álbum Good Vibration tem como proposta aliviar a barra pandêmica de um mundo inteiro, levando a brisa, o sol e as vibrações positivas a todos que deles necessitam, não importa onde. “Conscientes do desastre governamental que nos assola, mesmo assim, não poderíamos deixar de sermos mais uma vez uma espécie de acalanto”, explica o cantor da banda Natiruts. “Poderíamos lançar esse disco em outro momento, mas decidimos falar agora de good vibrations, em oposição à falta de ética, de empatia, de organização e de responsabilidade do atual governo brasileiro. Pois sabemos que quem escuta Natiruts está esperando isso de nós”, completa.

Colaborações

Destaque entre as nove faixas do álbum, sendo seis delas inéditas, destaca-se também Rosas. A faixa traz reggae com um quê de tango e harmonias de bossa nova, no qual o Natiruts estabelece uma conexão Brasília-Barcelona com o espanhol Macaco – estrela da música latina, dentre outras tantas estrelas que aceitaram fazer parte do projeto. Rosas é a faixa feita para conquistar o mercado latino com seu coquetel matador das malemolências brasileira, jamaicana e espanhola. “A música brasileira, as harmonias da bossa nova, sempre estiveram presentes e mescladas no nosso reggae. A participação do Macaco, trouxe esses elementos hispânicos, do violão até aquelas palmas característica da música flamenca. Foi uma fusão equilibrada que ficou perfeita”, conta Luís Maurício, baixista e fundador do Natiruts junto com Alexandre Carlo.

Com os graves do baixo batendo nas costelas, América Vibra junta o Natiruts a Ziggy Marley, filho de Bob Marley, e a atriz mexicana Yalitza Aparicio, que protagonizou Roma, filme vencedor de três Oscars. A canção espanta o baixo astral sem perder a contundência: “nossos sonhos são tão grandes que não cabem nos porões dessa ignorância, e a consciência do que somos e podemos é o fogo da esperança, diz a canção. Ela pode ser resumida pelos versos recitados, com muita propriedade, por Yalitza: Não queremos ódio, nós somos amor”. 

A jornada segue pela Bahia com Reggae Amor, ao lado de Carlinhos Brown. Já Good Vibration, um samba-reggae-lounge, conta com a participação da cantora Iza: “É a realização de um sonho gravar com o Natiruts, porque eu acompanho eles desde sempre. Acho que eles são uma referência no mundo inteiro quando falamos de reggae e música boa. Fazer parte desse projeto me deixa muito orgulhosa e ansiosa por mais parcerias como essa”, comemora.

Debi Nova, cantora costa-riquenha que já gravou com o brasileiro Sergio Mendes, potencializar o romantismo em Que Bom Você de Volta II, canção sobre um muito aguardado reencontro de dois amantes, que navega nas ondas de um violão latino, de doces sopros e de harmonias vocais de bossa. E o contingente do pop latino que se faz presente em Good Vibration – Vol 1., completa-se com o porto-riquenho Pedro Capó na bossa-rap Todo Bien.

Sinônimo de good vibes no Brasil dos anos 20, a banda Melim  também deixa a sua marca em De Tanto Sol, um reggae com toques funky.  “Somos realmente mega fãs do trabalho do Nati e temos admiração não só pela sonoridade e vibe positiva do reggae music, mas também pelas mensagens lindas que eles trazem nas canções em forma de poesias”, elogia Diogo Melim, membro da banda. “O céu é o limite, espero que essa nossa parceria faça parte de muitas histórias e seja trilha sonora para muitos corações!”, completa. Já em Dia Perfeito, o grupo Planta e Raiz – patrimônio do reggae brasileiro, da mesma geração do Natiruts – embarca no clima de amor, surfe e cabeça feita que a canção exala. 

Good Vibration vol. 2 

Mixado por Tony Maserati, que já trabalhou com artistas como Beyoncé e Ariana Grande, e masterizado por Felipe Tichauer, engenheiro de som especializado em masterização, o volume 1 de Good Vibration vem com todo o som a que tem direito para abrir os caminhos do Natiruts pelo mundo. Até 2022, um volume 2 e um documentário com toda a trajetória latina do grupo chegam para completar o pacote. 

 “É fidelidade àquilo em que se acredita que nos manteve aí, esse tempo todo”, reflete Alexandre Carlo. “A coragem de não seguir modismos para se adequar a questões mercadológicas na hora de compor as canções. Canções devem ter uma origem lúdica, espiritual. A aceitação do mercado é apenas uma consequência disso.” finaliza.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ Thaís Mallon

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Perfecta: nova parceria de Reik e Maluma já está disponível

Com um vídeo gravado em Miami dirigido por Jessy Terrero, Perfecta é a nova colaboração de Reik e Maluma

A canção Perfecta marca novamente uma colaboração entre Reik e Maluma, para a alegria dos fãs. Dentro da autoria da canção está também o compositor Keityn, colaborador de grandes sucessos como Hawaii (Maluma), Tusa (Karol G) e Agua (Tainy feat. J Balvin). “Escrever foi como estar em casa”, revela Julio Ramírez, compositor, segunda voz e guitarrista da banda.

A notícia já havia gerado milhões de reações depois que Maluma compartilhou parte do processo de gravação do vídeo, feito com Jessy Terrero, em suas redes sociais. “A experiência de gravar o vídeo foi muito boa”, diz Bibi Marín, que vimos recentemente na série Luis Miguel, no papel do produtor Kiko Cibrián. “O lugar é emblemático e a dinâmica entre Maluma e nós três, que não nos víamos há muito tempo, parece incrível. Também é uma ótima música, acho que ela se defende sozinha”, completa o guitarrista.

Confira o clipe: 

O combo Maluma e Reik

Mas essa colaboração de sucesso não é de hoje. A música Amigos con Derechos, lançada em 2018, já deixou claro que a parceria da banda mexicana com Maluma foi aprovada pelo público. “Depois de ter feito Amigos con Derechos o canal foi aberto”, revela Jesús Navarro, vocalista da banda. “Temos um amigo em comum, o produtor Édgar Barrera, que ouviu o que estávamos fazendo e sem a gente estar presente, ensinou a música a Maluma e ele gostou muito. Ele nos ligou imediatamente e ficamos muito felizes. Acho que o resultado mostra a grande equipe que formamos, e é uma música super diferente da anterior. Isso é mais amor, mais dedicação; Até pareceria uma balada se não fosse pelo ritmo que traz”, completa.

Foto: Divulgação

A banda Reik

Com Perfecta, Reik continua uma sequência que os manteve imersos no trabalho neste último ano de 2020. Dois EP’s (20-21 e De México), um documentário, além de múltiplas colaborações, como as feitas com Camilo e Farruko em Si Me Dices Que Sí, com Morat em La Bella y la Bestia e Poco, com Christian Nodal. Em 2021 Reik se juntou ao remix de A Un Paso De La Luna com Ana Mena e Rocco Hunt e prometem novas músicas em breve. “Temos escrito muitas canções”, afirma o grupo. “Esperamos voltar aos palcos em breve. Mas, por enquanto, compartilhamos com vocês este single que nos deixa muito entusiasmados e isso é apenas um pouco de todo o material que já queremos mostrar a vocês”.

Os membros da banda também têm se destacado bastante em projetos individuais.Jesús Navarro deu seu carisma e talento ao participar como treinador do reality show La Voz, no México. Bibi Marin cativou milhares de pessoas com sua atuação na segunda temporada da série Luis Miguel, da Netflix, onde interpretou ao produtor musical Kliko Cibrian, que por coincidência, também foi produtor de alguns dos discos mais famosos de Reik. Da mesma forma, Julio Ramírez continua a expandir sua carreira como compositor.

 

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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Entrevista | Rodrigo Massa: o brasileiro que conquistou o México

Em uma entrevista exclusiva para o Entretetizei, o cantor nos contou mais sobre sua carreira de ator e cantor no México

Imagine largar a faculdade para viver de música em outro país? Foi isso que Rodrigo Massa fez. Nascido no interior de São Paulo, o cantor e ator deixou a faculdade de Letras na USP para tentar carreira artística no México: “Não é uma coisa fácil, né? Da família aceitar, dos amigos entenderem. Não é uma faculdade que é fácil de entrar, foram anos estudando pra poder passar no vestibular”, conta Rodrigo.

Mas há desejos que são maiores que nós. A vontade de sair do país já existia, muito antes de sua primeira viagem internacional: “Desde criança, sempre tive muita curiosidade. Pelos países, por como é a vida lá fora. Acho que crescendo no Brasil, numa cidadezinha pequena, nunca viajei pra fora até antes dos meus quinze anos.  Eu nunca tinha viajado, então eu tinha muito essa curiosidade.”

Rodrigo Massa
Foto: Gay Blog BR

A escolha de ir ao México

O destino não foi à toa. Quando questionado do porquê de ir ao México, Rodrigo explica: “Foi um pouco do nada, mas ao mesmo tempo, não. A ideia estava cozinhando na minha cabeça, desde que eu comecei a ter contato com a produção musical mexicana. Quando eu tinha treze, catorze anos que eu comecei a escutar essas músicas. Quando fui pro México pela primeira vez, foi amor à primeira vista e fiquei com essa vontade de voltar pra lá, de tentar a sorte como cantor.” 

Rodrigo com credencial da Televisa
Foto: Estrela Latina

 

A chegada no México e a indústria mexicana

Mas chegar a outro país para tentar uma carreira artística não foi fácil. Tentar começar do zero na Hollywood da América Latina pode ser complicado. “Você está tentando conquistar o seu lugar numa cidade com cinco milhões de pessoas, onde ninguém te conhece, onde a indústria é extremamente competitiva. São muitos atores, são muitos cantores. O México realmente tem uma uma quantidade massiva de produções musicais, filmes, de séries, novelas, e eu tava querendo colocar o meu pezinho nesse mundo”. 

Porém, Rodrigo nunca havia pensado em atuação antes. A possibilidade de atuar, lhe chegou através de um fotógrafo durante um ensaio para divulgação de uma demo.“Na minha cabeça, na minha inocência de garoto que cresceu numa cidadezinha no interior de São Paulo, achava que ser modelo era andar na passarela.”, explica divertido.

A partir daí, as portas começaram a se abrir para Rodrigo, que chegou a fazer mais de 300 comerciais de TV: “Comecei a fazer comerciais e comecei a me dar super bem. Depois dos trezentos comerciais, eu perdi as contas. E isso me ajudou a ter uma uma imagem reconhecida no México, as pessoas lembravam de mim pelos comerciais. Assim, as portas se abriram para o mundo da música e da atuação.”

Like, Pedro Damián e Christian Chávez 

Rodrigo participou da novela Like, de Pedro Damián, onde interpretou a Richie, e compartilhou cena com o ex-RBD Christian Chávez. “Outro dia eu tava pensando nisso e eu acho que até hoje não caiu a ficha ainda. Eu estive aí trabalhando em Like e atuando ao lado de Christian Chávez, compartilhando o camarim e conversando com ele. Era uma pessoa que eu via aí na televisão, tinha uns CDs, assisti Rebelde no SBT. Era uma coisa tão distante pra mim, eram aquelas celebridades, aquelas estrelas da televisão que eu falava ‘nunca vou conhecer’.”

Rodrigo também comentou sobre a experiência de gravar a novela no mesmo lugar onde ocorreram as gravações de Rebelde e sobre ser trabalhar com Pedro Damián. “Foi uma emoção extrema, além de estar conversando aí com o Pedro Damián todos os dias. Ele aparecia muito nos estúdios, foi muito legal.”

Foto: Divulgação

Álbum

O álbum La fiesta foi lançado em 2020. O produtor é Guido, mesmo produtor dos álbuns do RBD. O cantor, que já tinha planos de se mudar ao Canadá, conta que o disco foi gravado de maneira rápida: “E eu queria gravar algum álbum antes de vir pra cá, com ele. Então eu falei ‘Guido, a gente tem um mês pra gravar um álbum.’ Então, foi tudo muito rápido. E além de gravar o álbum, a gente gravou quatro ou cinco clipes que também foram lançados durante esses últimos dois anos e foi uma loucura.”

As composições do álbum são todas escritas por Rodrigo. “Foram canções que eu já tinha escrito. Algumas bem antigas, que eu escrevia no Brasil, antes de me mudar pro México, e outras muito recentes que eu escrevi dois dias antes de ir pro estúdio. A maioria das letras não estavam terminadas ainda. Então, às vezes, antes de ir pegar o microfone e cantar, eu tava ali, ainda escolhendo a palavra perfeita para aquele verso. Mas graças a Deus deu tudo certo.” 

O álbum conta com uma mistura de ritmos, inclusive ritmos brasileiros e baladas românticas. “Ao invés de focar em uma emoção só, como fazem a maioria artistas, eu faço tudo. Eu quero cobrir todas essas emoções quando eu faço um novo álbum ou quando eu gravo uma nova música.” Explica o cantor.

 

A entrevista completa com o cantor e ator Rodrigo Massa está disponível em nosso canal do YouTube. Confira:

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*Crédito da foto de destaque: Observatório da TV

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Good 4 You: conheça o novo sucesso de Olivia Rodrigo

Após o hit Drivers License, a cantora lançou sua nova canção nesta sexta-feira 

 

Às vésperas do lançamento de seu primeiro álbum, Sour, a cantora Olivia Rodrigo lança sua nova música Good 4 You.  Olivia entrega uma faixa pop-rock euforicamente otimista e dinâmica, emoldurada pela honestidade mordaz de suas letras.

A música – que tem coprodução de Alexandre 23, promete mais uma vez mostrar porque Olivia Rodrigo é uma das revelações deste ano. Dirigido pela artista Petra Collins, o clipe oficial homenageia aos filmes de terror cult e as comédias de humor negro dos anos 90/2000. 

Confira o clipe: 

 

Vevo Lift

Nessa semana foi anunciado pela Vevo que Olivia foi nomeada como a primeira artista do Lift em 2021. O programa Lift da Vevo apresenta os artistas emergentes e mais relevantes de hoje a públicos em todo o mundo por meio de conteúdos exclusivos. Por ele, passaram nomes como Billie Eilish, Yungblud, Halsey, Doja Cat e Khalid.

A Vevo tem apoiado meus videoclipes desde o início, então foi incrível criar visuais personalizados com sua equipe, que captam o tom do meu trabalho de uma forma poderosa. Estou animada por ser nomeada uma artista do Vevo Lift e me juntar a uma lista tão grande de talentos”, disse Olivia. 

Ainda nesta semana, a cantora disponibilizou no YouTube o trailer do novo álbum, que estará disponível na próxima sexta-feira, 21 de maio. Contando com um repertório de 11 faixas, o álbum traz o fenômeno Drivers license, que alcançou o primeiro lugar das principais paradas de música pelo mundo, e o hit Deja vu. O repertório do novo trabalho traz ainda as inéditas Brutal, Traitor, 1 step foward. 3 steps back, Enough for you, Happier, Jealousy. Jealousy, Favorite crime, Hope ur ok e Good 4 You, apresentada hoje. 

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* Crédito da foto de destaque: Observatório

 

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Curta-metragem brasileiro Footsteps on the Wind, produzido e com música de Sting, está qualificado para o OSCAR 2022

O curta foi recentemente vencedor do Cinequest Film & Creativity Festival na categoria melhor curta-metragem de animação, estando assim qualificado para disputar uma vaga no Oscar de 2022. 

 

Totalmente realizado durante a quarentena, o curta-metragem produzido pelos brasileiros da Dirty Work, em colaboração com a britânica Chasing The Light Studio, envolveu mais de 100 profissionais baseados em Londres, São Paulo e Nova York.

Foto: Divulgação

Baseado na dura e intensa realidade de refugiados ao redor do mundo, Footsteps on the Wind é uma narrativa contada através do olhar de crianças que nunca desistem de seus sonhos. A pequena Noor e seu irmão Joseph veem suas vidas dilaceradas quando um evento inesperado acontece em sua casa, empurrando-os para uma jornada pelos mares e terras misteriosas. 

Dirigido pelos brasileiros Gustavo Leal, Faga Melo e pela palestina-libanesa Maya Sanbar, o curta aborda temas como migração infantil, luto e resiliência, como uma ferramenta de storytelling para traumas e sentimentos de perda e esperança.

O filme foi vencedor da categoria Melhor Curta-metragem de animação, no Cinequest Film & Creativity Festival, festival anual de cinema independente realizado nas cidades de San Jose e Redwood City, Califórnia, que qualifica para o Oscar. 

Confira o trailer: 

 

Trilha sonora

A trilha sonora do curta, Inshallah, foi escrita por Sting em 2016. O cantor, compositor, ator e ativista, compôs a música em um esforço para aumentar a conscientização sobre a crescente crise de refugiados em todo o mundo. Ele doou a música pro bono ao curta, a fim de apoiar sua missão como uma ferramenta de terapia. 

 

Músicas são como máquinas de afinidade, ao passo que você escreve sobre uma situação enquanto empatiza com os personagens; então muitas vezes o ouvinte acaba também sentindo empatia por pessoas na mesma situação. A situação a qual eu me refiro na música é a dessas famílias fugindo do perigo em barcos de borracha tentando cruzar o Mediterrâneo para chegar a um local seguro. Eu sou pai. Eu sou avô. Eu me imaginei ali, querendo trazer minha família em segurança durante uma situação muito perigosa. A palavra Inshallah – que significa ‘se Deus quiser, então acontecerá‘ – soou para mim como uma oração que as pessoas nesta situação estariam fazendo. E então a música praticamente se escreveu sozinha”, comenta Sting, que também é produtor executivo do curta. 

 

Missão Social

A narrativa mágica e instigante de Footsteps on the Wind está sendo exibida virtualmente na ONU e o filme será lançado em todo o mundo ao longo de 2021. A diretora Maya Sanbar foi curadora da exposição da ONU sobre refugiados, Voices on the Wind, comemorando os 70 anos do Alto Comissariado da ONU dos Refugiados e o 75º aniversário das Nações Unidas. É a maior e mais inovadora exposição online da ONU até hoje. Os personagens e os gráficos do filme foram usados para destacar temas como Ver, Ouvir e Fazer. “Foi importante durante o lockdown explorar os sentidos que perdemos tanto isoladamente”, afirma Sanbar.

Foto: Divulgação

 

O curta Footsteps on the Wind tem como objetivo entreter e educar, explorando a realidade de crianças refugiadas desacompanhadas, contada da perspectiva de uma criança, com um tom de fantasia. A certa altura, um polvo gigante solta tinta através de seus tentáculos, que se parecem com mãos humanas, e persegue os irmãos Noor e Joseph, protagonistas do filme, pelo fundo do mar. Um paralelo com todas essas crianças que desaparecem a cada ano por caírem em mãos perversas à procura de dinheiro.

 

Sem falas, o curta consegue, apenas com a letra da música, apresentar seus temas emocionais e mostrar o quanto são universais. Por causa de sua curta duração, contendo muitas referências de histórias da vida real, o filme é uma ferramenta de intervenção terapêutica natural para crianças deslocadas e traumatizadas. Os cineastas o oferecerão gratuitamente a ONGs e grupos comunitários que trabalham com refugiados, após sua jornada pelos festivais de cinema ao redor do mundo. O próprio processo de desenvolvimento do roteiro envolveu uma pesquisa cuidadosa, incluindo oficinas de histórias com crianças refugiadas e informações de psicólogos de trauma.

 

Diretores 

Gustavo Leal, publicitário de Varginha – Minas Gerais, atuou como diretor de arte em algumas das mais importantes agências de publicidade do Brasil como DM9DDB e Wunderman para marcas globais como Microsoft, Intel e Chevrolet. Em 2013, sua paixão por contar histórias, design e ilustração falou mais alto e ele decidiu abrir a produtora Dirty Work, que já realizou trabalhos em animação para inúmeras marcas como Rappi, Netshoes, Fox Premium, Vivo, Ifood, Adidas e Samsung.

 

Faga Melo, cineasta e artista gráfico, é natural de São Gonçalo – Rio de Janeiro e estudou Cinema em São Paulo e Los Angeles. Já trabalhou na produção de filmes publicitários, conteúdo para Cinema, TV, além da Rod Stewart World Tour e Jogos Paralímpicos. 

“As pessoas não conseguem imaginar como é ser refugiado ou como seria deixar para trás seus sonhos, cultura e identidade para seguir um caminho de incertezas, em um oceano de desconhecidos. Esperamos que este filme possa aumentar a conscientização e fazer a diferença na vida dessas pessoas”, dizem os diretores Gustavo e Faga.

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Créditos da Imagem destacada: Divulgação

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Entrevista | Pablo Guerrero fala sobre carreira e novo personagem na série Luis Miguel

Em entrevista exclusiva para o Entretetizei, o ator comentou sobre carreira e contou mais mais sobre seu personagem na série biográfica da Netflix, sobre o cantor Luis Miguel

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A primeira temporada da série Luis Miguel foi sucesso no mundo todo. Em abril de 2021, depois de dois anos de espera, a história está de volta e com novos personagens na telinha. Um desses novos rostos é o de Pablo Cruz Guerrero, que interpreta Patricio Robles, ex-agente do cantor Luis Miguel. 

Pablo é um ator mexicano, conhecido por seus trabalhos em telenovelas como El Sexo Débil e Cuando Me Enamoro, nos filmes El Estudiante, From Prada to Nada, Guerra de Likes e, agora, na série Luis Miguel.

Foto: Divulgação

Seu personagem promete movimentar a história e, já no primeiro capítulo, mostrou que, diante de duas atitudes controversas, tem tudo para ser o novo vilão da temporada. Em entrevista exclusiva para o Entretetizei, Pablo nos contou um pouco mais sobre sua carreira, como foi entrar na equipe de Luis Miguel e sobre seu personagem. 

 

Confira a entrevista: 

Entretetizei: Por que você decidiu ser ator?

Pablo: Quando eu tinha oito anos vi um filme, Glory com Matthew Broderick, Morgan Freeman, Denzel Washington e me lembro perfeitamente de ter visto a cena onde agarram o personagem principal, interpretado por Denzel Washington. Ele apanhava e me lembro que parecia uma cena muito poderosa porque ele estava se segurando para não chorar mas ao mesmo tempo demonstrando uma força na frente desses selvagens e soube o quanto é poderoso contar uma história. E, desde aí, disse aos meus pais que queria atuar, só consegui quando entrei na faculdade e aqui estou (risos). Muitos anos depois e muito contente

 

E: Qual foi o personagem que mais te ensinou?

P: Todos. Aprendo algo de todos os meus personagens, porque todos os meus personagens são abordados com grupos criativos, com diferentes pessoas, em diferentes momentos da minha vida, com diferente compreensão, diferentes projetos, diferentes lugares. Então isso faz com que todos eles tenham um certo tipo de enriquecimento para Pablo. Por exemplo, o personagem que estou fazendo agora, Patricio Robles, aprendo com o que as pessoas me dizem desse personagem, aprendo com elas. E acredito que aprender com as pessoas ao redor do seu personagem, é a melhor maneira de aprender.

 

E: O que você acredita que seja o melhor de ser ator?

P: Não sei. Suponho que para mim o melhor de ser ator é abordar, contar histórias em primeira pessoa uma e outra vez. E ter um universo infinito, completamente ilimitado de possibilidades de histórias que podem ser contadas aí e tratar de usar as ferramentas emocionais que eu tenho à minha disposição para contar essas histórias.

 

E: E o pior? 

P: O pior? Ter que esperar no set. Isso pode virar algo entediante, mas se você está feliz, está focado e feliz, e está talvez estudando algo, então essas pausas podem chegar a ser frutíferas.

 

E:Tem algum ator que seja uma grande referência para ti? 

P:  Sim. Nesse caso, por ser o projeto do qual estamos falando e por ser uma pessoa que tenho muito presente na minha vida e no meu trabalho agora – e portanto aprendi muito trabalhando com ele. César Bordón, o ator que interpreta o personagem de Hugo López na série Luis Miguel. É um ator que eu admiro muito. 

 

E: Há alguma pessoa com a qual sempre quis trabalhar e acabou trabalhando?

P: Com Diego Boneta. Desde a primeira temporada eu vi ele e reconheci o talento, a entrega e o compromisso que tinha essa pessoa com esse papel. Definitivamente o coloquei na minha lista de pessoas que admiro, e às quais quero conhecer e trabalhar com elas no futuro. E aconteceu. 

 

E: Já veio ao Brasil alguma vez? 

P: Não, não conheço o Brasil e tenho muita vontade de conhecer. E as coisas que escutei do Brasil foram muito bonitas, tenho vontade de dar uma volta por aí logo.

As coisas que escutei do Brasil foram muito bonitas, tenho vontade de dar uma volta por aí logo.

 

E: Falando agora da série, como você chegou até Luis Miguel?

P: Através de uma série de audições. Fiz uma audição em dezembro de 2019 e em janeiro de 2020 me avisaram que eu havia ficado, porém havia outro projeto no qual eu estava prestes a começar. Foi um pouco duro emocionalmente ter que deixar o outro projeto e agradecer,, porque no outro projeto ainda não havíamos começado, nos faltava ainda um mês e meio para começar as gravações. Mas, quando surgiu essa oportunidade, tive a sorte de conversar com gente da equipe criativa dos dois projetos, que me permitiram chegar a conclusão de que decisão tomar. E sim, no início foi complicado, mas tenho certeza que tomei a decisão correta e foi,, também,, não só a emoção de me contarem que eu havia ficado com o personagem, mas também a emoção de entrar em uma equipe que já vinha de uma temporada consolidada, já comprovada e aprovada pelo público. E que me permitissem entrar a essa família, foi muito bonito

 

E:  Sim, ia falar justamente disso. Você entrou aí, em uma nova temporada da qual a primeira foi um sucesso total. E queria saber um pouco mais sobre como foi entrar nesse projeto que já estava aí.

P: Muito tranquilo, porque quando eu entrei, entrei com um pouco de medo de querer impor. Com medo de impor certas coisas ou ideias que eu trazia do meu personagem. Porém, quando cheguei, a  única coisa que recebi foi abertura, confiança, carinho e apoio para que eu propusesse as coisas, minhas inquietudes e para que eu também criasse, ajudasse a criar o mapa, a rota emocional do personagem. Então foi muito bonito. Me senti como chegando num almoço familiar, onde você sente que estão te esperando há muito tempo.

 

E: E como é chegar e interpretar um vilão?

P: Igual, não? Suponho que seja a mesma responsabilidade, mesma estrutura e mesma intensidade com que se aborda qualquer outro personagem. O próprio personagem, como te disse a pouco, e os outros personagens vão te ajudando a descobrir por onde você tem que ir. Por onde você tem que ir, como tem que se comportar e como reagir diante do que te dão as outras pessoas. Então não, para mim não existe diferença entre fazer um vilão ou qualquer outro personagem, simplesmente é o mesmo compromisso e é o resultado disso que as pessoas traduzem como um vilão ou alguém bom. Mas estou tratando de criar seres humanos que possam ser o mais apegados à realidade ou que possam encontrar uma identidade o mais apegada à realidade possível.

 

E: Bom, você já me falou um pouco disso. Ia te perguntar como é a relação com o elenco da série, se já havia trabalhado com alguém…

P: Extraordinariamente boa, são um grupo de pessoas muito entregues, criativas e bondosas. Existem projetos em que você chega a um ambiente de carinho e confiança e outros em que você chega num ambiente de tensão, e que por sorte me passou poucas vezes. Essa definitivamente foi o ápice dos projetos, com gente aproveitando, bem, divertidas e atentas.

 

E: E por último, queria te perguntar se está envolvido em algum outro projeto.

P: Sim, um filme que vou estrear proximamente. Um filme muito bonito, que se chama A Nave. Escrito, produzido e protagonizado por mim. É baseado em fatos reais e é um filme muito bonito sobre um locutor de rádio que contra o sentido da sua vida graças a um menino que fala em seu programa e ele cria uma relação fraternal com o menino e com a mãe do menino. Graças a esse filme tive a oportunidade de trabalhar com grandes atores e atrizes, e o diretor do filme é Batan Silva, que inclusive trabalhou também aí na américa do sul várias vezes. É um diretor muito, muito completo e muito divertido, muito profundo, muito apaixonado pelo seu trabalho e ele nos ajudou a contar essa história tão bonita. A Nave, não se esqueça!

 

 Luis Miguel é uma série original da Netflix e a primeira temporada completa está disponível na plataforma. A segunda temporada está sendo lançada, com um capítulo novo todo domingo! Se interessou e quer saber mais? Confira o trailer da segunda temporada aqui

A entrevista completa com Pablo está disponível no nosso canal do Youtube: 

 

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*Crédito da foto de destaque: Hotbook

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