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Resenha | Meio Grávida: a comédia romântica perfeita para mulheres adultas

Filme combina humor afiado, romance na dose certa e uma reflexão instigante sobre a romantização da gravidez

Meio Grávida foi uma daquelas surpresas positivas que surgem quando menos esperamos, sem qualquer expectativa. No entanto, logo nos primeiros minutos, me peguei rindo sem parar graças à autenticidade da protagonista, Lainy (Amy Schumer), e seu humor afiado. O roteiro mantém a comédia do início ao fim.

Sem a pretensão de ser inovador ou revolucionário, o filme apresenta duas melhores amigas: Lainy Newton e Kate, interpretada por Jillian Bell. Desde pequena, Lainy sonha em ser mãe, enquanto Kate nunca teve esse desejo. Porém, já na vida adulta, Kate descobre que está grávida justamente quando Lainy acaba de terminar um namoro de quatro anos.

Ao receber a notícia logo após o término, Lainy é tomada por uma mistura de sentimentos – felicidade pela amiga e uma pontada de inveja. Movida por essa curiosidade, ela decide usar uma barriga falsa para experimentar a sensação de estar grávida. O que começa como uma ideia inusitada logo a coloca em situações inesperadas, que saem do controle.

Um elenco fora dos padrões

Um dos muitos pontos positivos do filme é a escolha do elenco, formado por atrizes que fogem dos padrões convencionais. Lainy, a protagonista, é uma mulher gorda – e, em nenhum momento, isso se torna uma pauta na história. Afinal, mulheres gordas têm uma vida que não gira em torno do peso. Foi ótimo ver uma personagem simplesmente vivendo, errando e tentando acertar.

Para quem busca um bom romance

Este filme é perfeito para mulheres adultas que lidam com a correria do dia a dia e, ao mesmo tempo, sonham com um amor realista – não com a clássica história do “príncipe encantado”. Apesar de a protagonista se envolver em situações hilárias e absurdas, é fácil se identificar com a contradição de seus sentimentos, o que torna a história ainda mais especial e envolvente.

Em alguns momentos, o filme também traz diálogos interessantes sobre a romantização da maternidade, mas sem militar. A reflexão é válida, porém, sem tirar o foco da comédia romântica.

O romance entre os personagens também é uma delícia. A gente torce para Lainy parar de sabotar a própria felicidade e apenas ser ela mesma, permitindo que as coisas finalmente deem certo. No entanto, fica o aviso: este é um romance adulto. Ou seja, prepare-se para cenas “calientes” e diálogos voltados para o público +18.

O que poderia ser melhor?

Gostaria que a amizade entre Lainy e Kate tivesse sido mais explorada. Por estarem vivendo momentos diferentes, as duas acabam se afastando, e isso dificulta para o telespectador sentir a força do vínculo entre elas. Ela é mostrada apenas no início, quando ainda são crianças, mas pouco aprofundada ao longo da trama.

Vale a pena assistir?

Definitivamente! Meio Grávida é um filme incrível, que garante boas risadas e um ótimo entretenimento, independentemente da época em que for assistido.

E você? Já assistiu? Ficou com vontade? Conte tudo para a gente nas redes sociais do Entretetizei (Instagram, X, Facebook) e nos siga para acompanhar o que acontece no mundo da cultura e entretenimento.

Leia também: Crítica | Acompanhante Perfeita: um suspense sci-fi bem humorado com toque de Black Mirror 

Texto revisado por Larissa Suellen

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Cultura Teatro

O sucesso Donatello está de volta, agora em novo palco

O musical Donatello retorna com nova temporada em São Paulo, no Teatro do Núcleo Experimental

O musical original Donatello retorna aos palcos paulistanos após duas temporadas aclamadas. As apresentações começam em 15 de março, com sessões aos finais de semana, no Teatro do Núcleo Experimental. Escrito e protagonizado por Vitor Rocha, o espetáculo é dirigido por Victoria Ariante, com músicas originais de Elton Towersey e acompanhamento ao piano de Felipe Sushi.

Esta é a primeira vez que o musical terá sessões aos sábados e domingos, oferecendo uma excelente oportunidade para assistir com família e amigos essa produção que aborda temas como memórias, envelhecimento e laços familiares. Vale destacar que o espetáculo recebeu duas indicações ao Prêmio Destaque Imprensa Digital, incluindo na categoria de Roteiro Original, e três indicações ao Prêmio FITA, entre elas Melhor Espetáculo. O ator Vitor Rocha também foi premiado tanto como autor quanto como ator.

Um garoto segurando uma mini bicicleta.
Imagem: divulgação/Victor Miranda

Donatello é uma obra original brasileira que aborda a importância das memórias, o envelhecimento e os desafios do Alzheimer. Com um aspecto singelo, o musical promete emocionar a plateia por meio de sua proposta poética e das lições sutis nas entrelinhas. A peça explora como vivemos no modo automático e os efeitos disso em nossas memórias mais preciosas. Além disso, trata o tema com grande sensibilidade e empatia, considerando que o Alzheimer afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

A narrativa acompanha Amendoim (Vitor Rocha), um jovem que compartilha sua experiência com o avô diagnosticado com Alzheimer. Ao longo da história, ele percebe que, apesar de o avô ter esquecido seu nome, ainda se lembra do sabor de seu sorvete favorito. Com isso, o garoto tem a ideia brilhante de transformar as memórias mais especiais que compartilhou com o avô em sabores de sorvete. Ele acredita que, assim, seu avô poderá reviver o que viveram juntos. A partir daí, começa uma linda história que transcende o tempo, mantendo o público imerso em cada cena.

Ficha Técnica:

Texto e letras: Vitor Rocha
Músicas e direção musical: Elton Towersey
Direção: Victoria Ariante
Assistente de direção e preparação de elenco: Letícia Helena
Desenho de som: Paulo Altafim por Audio S.A.
Desenho de luz: Wagner Pinto
Cenotécnica: Batata Rodriguez
Elenco: Vitor Rocha
Pianista e suporte cênico: Felipe Sushi/Guilherme Gila
Realização: Encanto Artístico
Direção de produção: Luiza Porto
Assistente de produção e fotografia: Victor Miranda
Operação de som: Thiago Venturi
Operação de luz: Marina Gatti
Produção de luz: Carina Tavares
Assistente de luz: Gabriel Greghi
Mapa de luz: Gabriela Cezario
Coordenação artística: Vitor Rocha
Redes sociais e criação de conteúdo: Xodó Comunicação
Assessoria de imprensa: Gpress Comunicação – Grazy Pisacane
Foto do pôster: Julio Aracack

Também ficou curiosa para assistir a esse musical, que parece ser incrível? Então, conte para a gente nas redes sociais do Entretetizei (Instagram, X, Facebook) Nos siga em todas as plataformas para não perder nenhuma novidade do mundo da cultura.

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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Cinema Notícias

Na Sua Pele – A Série Marked Men ganha vida com o diretor de Diário de uma Paixão

Com estreia marcada, a história de amor e rebeldia chega no dia 6 de março nos cinemas brasileiros 

Na Sua Pele – A Série Marked Men já tem estreia garantida nos cinemas brasileiros! No dia 6 de março, os fãs de Outer Banks (2020-presente) poderão ver Chase Stokes no papel do protagonista, vivendo um romance ao lado de Sydney Taylor, conhecida por A Jornada de Jin Wang (2023). E, por trás da direção desse novo drama romântico, está um nome de peso: Nick Cassavetes, diretor de Diário de uma Paixão (2004).

O filme conta a história de um romance improvável entre dois melhores amigos de mundos completamente diferentes, em uma dinâmica que remete a Diário de uma Paixão. Mas, desta vez, Shaw (Sydney Taylor) é uma estudante de medicina vinda de uma família da elite, enquanto Rule (Chase Stokes) é um tatuador que leva a vida sem regras e de forma despreocupada.

Embora se conheçam há anos e sempre tenham sido apenas amigos, tudo muda quando Shaw confessa que seus sentimentos por Rule vão além da amizade. A partir dessa revelação, inicia-se uma história de amor repleta de desafios, que coloca à prova não apenas o que sentem um pelo outro, mas também emoções reprimidas, expectativas familiares e o medo do compromisso.

Será que eles estão prontos para enfrentar esse turbilhão de emoções?

Stokes não poupou elogios a Nick Cassavetes, dizendo que “em sua essência, ele é um artista e um contador de história, e trabalhar em um projeto como este, em que você realmente precisa contar de corpo e alma com seu diretor para ter certeza que a história está sendo contada corretamente, ele [Nick] é o melhor [que tem] para isso. É uma situação única na vida trabalhar com alguém assim”.

Já Taylor disse que o diretor é um gigante gentil. “Ele tem um metro e noventa e oito, é todo tatuado, mas é o ser humano mais gentil de todos. E, quando ele se propõe a fazer algo, isso se torna superimportante para ele, e ele dá o sangue por isso.

O filme foi rodado na Bulgária, e o elenco passou por uma intensa imersão no mundo da tatuagem para dar vida aos personagens de forma autêntica e humanizada.

Por aqui não vemos a hora de assistir, e vocês? Não deixem de nos seguir nas redes sociais (Instagram, X, Facebook) e contar o que acharam dessa novidade. Estão empolgados? 

Leia também: Nicolas Prattes será protagonista do filme Minha Vida com Shurastey

Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Resenhas

Crítica | Acompanhante Perfeita: um suspense sci-fi bem humorado com toque de Black Mirror

Filme estrelado por Sophie Thatcher tenta chocar o espectador a todo momento com uma sucessão de reviravoltas

 

No dia 6 de fevereiro, Acompanhante Perfeita chegou aos cinemas brasileiros. A ficção científica mistura romance, comédia, suspense e um toque de terror. Dirigido e roteirizado por Drew Hancock, o filme tem Sophie Thatcher, Jack Quaid e Lukas Gage no elenco principal.

O enredo, aliás, poderia facilmente ter saído de uma das temporadas de Black Mirror (2011-presente), já que a trama faz uma crítica às idealizações amorosas, mostrando um futuro onde as relações humanas podem ser substituídas por robôs programados para atender às nossas necessidades da forma que desejarmos. 

Sophie Thatcher com expressão séria.
Imagem: divulgação/Warner Bros. Pictures

Em Acompanhante Perfeita, Iris (Sophie Thatcher) e Josh (Jack Quaid) se conhecem em um supermercado, em uma cena digna de comédia romântica. A química entre eles é instantânea e, a partir daí, embarcam em um relacionamento intenso.

Apaixonados, os dois decidem viajar com amigos para um fim de semana em uma casa à beira do lago. Contudo, o que deveria ser uma viagem divertida se transforma em um pesadelo quando Iris é revelada como um robô. A descoberta desencadeia uma sucessão de perseguições, violência e segredos que vêm à tona.

Em meio ao caos, Iris precisa lidar com sua própria natureza e compreender quem – ou o que – ela realmente é. Mas será que alguém sairá vivo para contar essa história?

É importante dizer que, se você espera um filme de ficção científica profundo e reflexivo, Acompanhante Perfeita pode não atender às suas expectativas. Aqui, o foco está no entretenimento: uma trama envolvente para passar o tempo, se surpreender com alguns plot twists e se divertir com os diálogos sarcásticos entre os personagens

O ideal é não levar a história de Drew Hancock a sério demais — algo reforçado constantemente pelas atitudes, muitas vezes absurdas, dos personagens, que, ainda assim, fazem sentido dentro do contexto do filme. No entanto, na tentativa de surpreender o tempo todo com reviravoltas, chega um ponto em que a trama perde o foco, deixando o espectador sem nada sólido a que se agarrar.

Assim como em todo filme onde um grupo de amigos se vê preso em um local isolado enquanto enfrenta uma série de eventos caóticos, este também traz seus clichês e personagens estereotipados. É fácil prever o papel de cada um na trama. Porém, não se engane — em certo momento, o diretor até que consegue surpreender o espectador. 

Além disso, o filme tenta incorporar uma crítica social por meio de uma narrativa sobre abuso, controle e libertação feminina. Todavia, essa abordagem perde força devido aos caminhos previsíveis que a trama segue. Como resultado, a crítica acaba sendo superficial, ofuscada pelo foco em outros elementos. Sendo assim, espere muitas cenas de suspense e ação. 

E você? O que achou do filme? Já viu? Ficou com vontade? Conte tudo para a gente nas redes sociais do Entretetizei (Instagram, X, Facebook) e nos siga para acompanhar o que acontece no mundo da cultura e do entretenimento. 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Cinema Cultura asiática Notícias

Fãs pediram, e ele voltou! The Moon: Sobrevivente ganha novas sessões nos cinemas

O filme sul-coreano estará de volta às telonas a partir de 20/2

The Moon: Sobrevivente conquistou o coração do público fã de ficção científica e retornará às salas de cinema a partir de 20 de fevereiro, com distribuição da Sato Company. Escrito e dirigido pelo sul-coreano Kim Yong-hwa, o filme alcançou 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.

A trama é protagonizada por Sul Kyung-gu e pelo cantor e ator Do Kyung-soo (D.O.), integrante do grupo de K-pop EXO.

O filme de ficção científica e aventura acompanha uma missão de exploração lunar abalada por uma explosão solar, deixando apenas um sobrevivente: Hwang Sun-woo (Do Kyung-soo). Diante do desastre, o mundo acompanha apreensivo a tentativa de resgate, liderada por Kim Jae-gook (Sul Kyung-gu).

No entanto, para Jae-gook, a missão vai além do dever profissional — ela carrega um peso pessoal, forçando-o a confrontar questões do passado e evitar repetir os mesmos erros.

Assista o trailer do filme: 

“Eu queria criar um filme que não apenas demonstrasse excelência técnica, mas também trouxesse uma profundidade emocional. Acredito que o cinema coreano cresceu o suficiente para se diferenciar de muitos outros filmes com temática espacial”, revela Kim Yong-hwa, responsável pelo roteiro do filme. 

O diretor buscou direcionar sua câmera para a Lua, oferecendo uma perspectiva inovadora sobre o espaço, um cenário frequentemente retratado de maneira similar em filmes do gênero.

Do Kyung-soo (D.O.), integrante do grupo de K-pop EXO como astronauta.
Foto: divulgação/Sato Company

“Ao construirmos cuidadosamente cada elemento, a qualidade geral aumenta da mesma forma. Seja uma peça de roupa ou um acessório, a intenção era criar objetos físicos reais e colaborar com os efeitos visuais. Quando você examina cada detalhe, não há nenhuma sensação de disparidade entre o filme e a realidade”, finaliza o diretor. 

The Moon: Sobrevivente recebeu seis indicações no Grand Bell Awards, a premiação cinematográfica sul-coreana de maior prestígio, incluindo Melhor Ator para Do Kyung-soo e Melhor Fotografia. Já no Blue Dragon Awards, outra importante premiação do país, a obra foi reconhecida por suas qualidades técnicas e levou o troféu na categoria.

 

O que você achou do filme? Já viu? Vai assistir? Entre nas redes sociais do Entretetizei (Instagram, X, Facebook) e conte tudo para a gente! 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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