Resenha | Os Dois Morrem no Final: processos, morte e vida

Os Dois Morrem no Final é um livro lindo sobre pesares, dores, vida e morte, e conquista qualquer leitor

Escrito pelo co-autor de E Se Fosse A Gente?, Os Dois Morrem no Final abraça uma escrita sobre processos de aceitação e perda, com o tema da morte sempre espreitando pelos vãos da janela.

Dia 5 de setembro, pouco tempo depois da meia-noite, a dupla Mateo e Rufus recebem a mesma ligação, do mesmo lugar e com o mesmo intuito: avisar que eles vão morrer em 24 horas.

Completamente desconhecidos, ambos se juntam depois de receberem a ligação da Central da Morte para curtirem cada minuto que resta.

Sem nenhum tipo de spoiler

Foto: divulgação

Sabemos que dói, mas não há spoiler maior sobre o livro do que seu próprio título. Não há salvação, porque Mateo e Rufus vão mesmo morrer e não tem como escapar desse final, mesmo que seja aparentemente inconcebível pensar que o título dita o final da obra.

Com personagens que chegam ao fim de suas vidas cedo demais, Os Dois Morrem no Final não se importa com a dor do leitor em pegar o fim do livro no título, porque sua discussão é sobre a vida, sobre filosofias existenciais, sobre saudade e momentos.

A trama tem uma leveza apaixonante e contagiante, trazendo beleza para a complexidade da vida que parece uma afronta dependendo do momento.

Desenvolvimentos existenciais

Foto: divulgação

Já tínhamos conhecimento, por publicações anteriores do autor aqui no Brasil, que Adam Silveira era capaz de prender público e abraçar as narrativas com força e carinho, criando sempre personagens necessários e debates fortes, além de momentos memoráveis e importantes.

A narrativa abraça assuntos que podem mudar uma vida no auge do início da fase adulta, e arremata tudo com a sensação desastrosa do finito na existência humana. E quem é capaz de não amar isso?

Os Dois Morrem no Final debate a superação de medos, a descoberta da vida, a apreciação do passado e a morte iminente que espera todos nós, afinal: quantas vezes você já lembrou que as pessoas mais velhas que você só diminuem e que a cada dia de sua vida te aproxima mais do fim? Longe de ser dramática e forma de gatilho, esses questionamentos surgem com a ideia reversa: como fazer o tempo aqui valer a pena?

Agora que você já sabe que amamos esse livro, conta pra gente a sua opinião sobre a história! Estamos nas redes sociais – Twitter, Insta e Face -, ansiosas para conversar mais.

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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