A exposição acontece em São Paulo, em março de 2020 e está com ingressos à venda
Já estão abertas as vendas para a exposição fotográfica sobre John Lennon, no MIS (Museu da Imagem e do Som) – instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Inédita no Brasil, a mostra apresenta o cotidiano do músico em Nova York, entre os anos de 1971 e 1980.
(Divulgação: MIS. Foto: Bob Gruen)
A exposição é uma grande comemoração aos 80 anos do nascimento de Lennon e os 40 anos do legado deixado por ele, um dos maiores músicos da história. Por sua vez, Bob Gruen é um dos maiores fotógrafos da cena do rock mundial e ainda atua em sua área.
John Lennon em Nova York por Bob Gruen será aberta ao público em 13 de março de 2020, após a megaexposição Musicais no cinema (em cartaz até 26 de fevereiro), e fará parte das comemorações de aniversário dos 50 anos do MIS.
A exposição tem curadoria inédita de Ricardo Alexandre, jornalista, e mostra as diversas facetas de John Lennon: pai, ex-Beatles e rock star no auge da fama. Além dos excessos, dos shows e das festas, as fotografias apresentam os seus momentos de intimidade e lançam um olhar aprofundado sobre a pessoa por trás da imagem de ídolo internacional.
Sobre Bob Gruen
Bob Gruen é um dos fotógrafos mais conhecidos e respeitados do rock and roll. De John Lennon a Johnny Rotten; de Muddy Waters aos Rolling Stones; de Elvis a Madonna; de Bob Dylan a Bob Marley; de Tina Turner a Debbie Harry, ele capturou a cena musical durante mais de quarenta anos em fotografias que se tornaram reconhecidas mundialmente. Pouco tempo após John Lennon se mudar para Nova York em 1971, Bob se tornou fotógrafo e amigo pessoal de John e Yoko, fazendo fotos de sua vida profissional e de momentos em família. Em 1974, ele criou as imagens icônicas de John Lennon vestindo uma camiseta da cidade de Nova York, e de pé, em frente à Estátua da Liberdade, fazendo o sinal de paz – duas das imagens mais populares de Lennon. Como fotógrafo-chefe da Rock Scene Magazine nos anos 1970, Bob se especializou em cenas autênticas dos bastidores. Ele fez longas turnês com as bandas de punk e new wave que acabavam de surgir, entre elas New York Dolls, Sex Pistols, Clash, Ramones, Patti Smith Group e Blondie. Bob também trabalhou com grandes nomes do rock, como Led Zeppelin, The Who, David Bowie, Tina Turner, Elton John, Aerosmith, Kiss e Alice Cooper.
Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo.
Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.
Nova série da Warner aborda relacionamentos online e a transição do analógico para o digital
Estreia hoje, às 21h40, a nova série brasileira do canal Warner, “Matches’, criada por Carolina Castro e Marcelo Andrade, com direção de Duda Veisman e Calvito Leal.
(Divulgação: Mix de Séries)
O fictício aplicativo “Matches” é um dos personagens principais da série, que serve como fio condutor para narrar as aventuras amorosas dos personagens, os quatro vizinhos do quinto andar de um prédio. A cada episódio, acontece um novo “match” – um encontro viabilizado pelo aplicativo – e uma nova aventura para personagens que representam pessoas em diferentes momentos de vida, mas todas buscando a mesma coisa: uma cara metade em tempos de relacionamentos líquidos.
(Novos casais se formam através de um aplicativo online. Estrela Straus encontra João Baldasserini, o personagem Ricardo | Divulgação)
Com dez episódios, a produção mostrará os encontros e desencontros, aventuras amorosas e a relação de amizade de seis personagens fixos. Cada episódio contará com atores convidados, a maioria, na faixa dos 30 anos.
(Juliana Silveira está no elenco da série | Divulgação: Warner)
É uma forma de levar um pouco do mundo online para quem consome TV. Atualmente, o uso de aplicativos de relacionamento tem aumentado cada vez mais, o que desencadeia novas formas de se relacionar com as pessoas, assim como crimes e assédios via internet. É importante tocar no assunto e mostrar os pontos positivos e negativos desses aplicativos em nossa sociedade.
Atriz Estrela Straus na pele da chef Romina
Uma das surpresas é a que ocorre quando o personagem Ricardo encontra Romina, vivida por Estrela Straus, no quinto episódio. “Ela é uma argentina que tem um passado recorrente de viúva. Um encontro que prometia ter um clima de paixão de um tango, se torna assustador”. Estrela Straus reconhece que a caracterização que o maquiador Sidnei Oliveira fez foi essencial para a composição de Romina. Ela confessa que se inspirou na personalidade intensa de algumas amigas argentinas, pois entre idas e vindas, morou por dez anos em Buenos Aires. Ela complementa que a direção precisa do Calvito Leal e do Duda Vaisman também a deixaram segura para brincar no registro da comédia.
(Estrela Straus é Romina, personagem argentina | Divulgação)
A série conta com João Baldasserini (Ricardo); Juliana Silveira (Lara); Renato Livera (Escovão); Evelyn Castro (Mila) no elenco principal. Entre os atores convidados ao longo da série estão nomes como Camila Luciolla, Rocco Pitanga e Junno Andrade. Assista “Matches” com exibição de episódios duplos às terças, às 21h40, com reprises às sextas, às 18h.
A maior premiação do cinema aconteceu na noite de domingo (09) e nós trouxemos alguns destaques para vocês!
Durante a cerimônia, o público pode presenciar inúmeras alfinetadas à academia que em 92 anos, segue deixando de lado produções dirigidas por mulheres e indicações a negros e mulheres.
Apesar de tudo, as redes sociais contribuíram para que tudo o que acontece na cerimônia – antes e durante – fosse visto por todo o mundo, então, aos poucos, aqueles que antes não tinham a oportunidade de subir ao palco ou se pronunciar, hoje vem ganhando mais espaço no mundo do entretenimento.
Os destaques vão para:
Parasita tornou-se o primeiro filme internacional (de língua não inglesa) a levar o Oscar de Melhor Filme. Detalhe que Bong Joon Ho fez questão de mais uma vez discursar em coreano, com uma tradutora oficial – e ele fala inglês. Será que os americanos vão aprender a ler legenda?
(Divulgação: Entertainment Weekly)
Joaquin Phoenix levou o Oscar de Melhor Ator por seu indiscutível trabalho em Coringa. O mesmo relembrou seu talentosíssimo irmão, River Phoenix, que também era ator e faleceu aos 23 anos de idade. Joaquin já era favorito, mas a gente sabe que foi muito merecido mesmo.
(Divulgação: Oscars)
Laura Dern levou para casa o Oscar de Melhor Atriz coadjuvante. Ela interpreta a advogada Nora, contratada para defender Nicole (Scarlett Johansson) na ação de seu divórcio de Charlie (Adam Driver). Apesar da história ter altos e baixos, sua atuação foi realmente impecável.
(Divulgação: Entertainment Weekly)
Em relação aos documentários, Democracia em Vertigem não levou a estatueta, mas um documentário que fala sobre a chegada da indústria chinesa nos eua, America Factory, ficou com o prêmio e tivemos um belo discuso de Julia Reichert. A produção é do casal Michelle e Barack Obama.
(Divulgação: Twitter)
Learning to Skateboard in a Warzone (If You’re a Girl), um doc sobre incentivo às meninas andarem de skate numa zona de conflito, levou o Oscar de Melhor Documentário de Curta-Metragem. Uma bela história de luta e superação feminina!
(Divulgação: Twitter)
Ah, quer mais representatividade? Então toma: Hair Love levou o Oscar de Melhor Curta de Animação, ao contar da relação de uma menina negra com seus cabelos. O curta nasceu de uma vaquinha online e levou o prêmio para casa.
(Divulgação: Entertainment Weekly)
Vamos falar desse momento icônico? Idina Menzel subiu ao palco para cantar Into The Unknown com (quase) todas as dubladoras da Elza pelo mundo. Que momento! Pra ficar completo, faltou a versão brasileira.
Bom, o Oscar foi polêmico, teve representatividade, críticas e surpresas que deram o que falar. O que nos deixa confortáveis, é que cada vez mais a mulher consegue ter voz e se expressar. Os destaques foram para 1917 e Coringa, os grandes vencedores da noite. Os discursos das mulheres que levaram o Oscar para casa foram emocionantes e inclusivos, sem se esquecer das demais indicadas. Momentos inesquecíveis! Confira abaixo a lista completa dos vencedores:
Melhor Filme
Ford vs Ferrari
O Irlandês
JoJo Rabbit
Coringa
Adoráveis Mulheres
História de um Casamento
1917
Era Uma Vez Em… Hollywood
Parasita
Melhor Ator
Antonio Banderas – Dor e Glória
Leoardo DiCaprio – Era Uma Vez em… Hollywood
Adam Driver – História de um Casamento
Joaquin Phoenix – Coringa
Jonathan Price – Dois Papas
Melhor Atriz
Cythia Erivo – Harriet
Scarlett Johansson – História de um Casamento
Saoirse Ronan – Adoráveis Mulheres
Charlize Theron – O Escândalo
Renée Zellweger – Judy: Muito Além do Arco-Íris
Melhor Ator Coadjuvante
Tom Hanks – Um Lindo Dia na Vizinhança
Anthony Hopkins – Dois Papas
Al Pacino – O Irlandês
Joe Pesci – O Irlandês
Brad Pitt – Era Uma Vez em… Hollywood
Melhor Atriz Coadjuvante
Kathy Bathes – Richard Jewell
Laura Dern – História de Um Casamento
Scarlett Johansson – JoJo Rabbit
Florence Pugh – Adoráveis Mulheres
Margot Robbie – O Escândalo
Melhor Animação
Como Treinar Seu Dragão 3
I Lost My Body
Klaus
Elo Perdido
Toy Story 4
Melhor Fotografia
O Irlandês
Coringa
O Farol
1917
Era Uma Vez em… Hollywood
Melhor Figurino
O Irlandês
JoJo Rabbit
Coringa
Adoráveis Mulheres
Era Uma Vez em… Hollywood
Melhor Direção
Martin Scorsese – O Irlandês
Todd Phillips – Coringa
Sam Mendes – 1917
Quentin Tarantino – Era Uma Vez em… Hollywood
Bong Joon Ho – Parasita
Melhor Edição de Som
Ford vs Ferrari
1917
Coringa
Era Uma Vez Em…Hollywood
Star Wars – A Ascensão Skywalker
Melhor Documentário
American Factory
The Cave
Democracia em Vertigem
For Sama
Honeyland
Melhor Documentário em Curta Metragem
In The Absense
Learning to Skateboard In a Warzone (If You’re A Girl)
Life Overtakes Me
St. Louis Superman
Walk Run Cha-Cha
Melhor Filme em Língua Estrageira
Corpus Christi
Honeyland
Os Miseráveis
Dor e Glória
Parasita
Melhor Cabelo e Maquiagem
O Escândalo
Coringa
Judy
Malévola – Dona do Mal
1917
Melhor Trilha Sonora Original
Coringa – Hildur Guadnotóttir
Adoráveis Mulheres
História de um Casamento
1917
Star Wars: A Ascensão Skywalker
Melhor Canção Original
Toy Story 4 – “I Can’t Let You Throw Yourself Away”
Rocketman – “(I’m Gonna) Love Me Again”
Superação: O Milagre da Fé – “I’m Standing With You”
Olá, galera! Tudo bem? Hoje trouxemos a resenha de um livro com um título que certamente você já ouviu. Vem com a gente:
Título: Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Autor(a): Graziela Gonçalves
Editora: Paralela
Ano: 2018
Páginas: 262
Ilustrado: Sim
Nota: 5/5
“Ela achou meu cabelo engraçado,
Proibida pra mim no way”
(Capa do livro “Se não eu, quem vai fazer você feliz? | Arquivo Pessoal)
Quem aí já cantou esse e outros sucessos do Charlie Brown Jr levanta a mão! O livro “Se não eu, quem vai fazer você feliz?” narra a história de amor entre o cantor Chorão, líder de uma das bandas de rock mais aclamadas do Brasil, e a Graziela Gonçalves, mais conhecida como Grazon, a musa inspiradora da música que dá nome ao livro e de tantas outras canções marcantes do #CBJR!
Eu passei a adolescência ouvindo as letras do Chorão, mas não conhecia nem metade das histórias por traz de cada melodia e de cada composição. E a Grazi presenteou os fãs com um livro simplesmente lindo, que reúne fotos de momentos marcantes da vida dela com o Chorão e da carreira astronômica do Charlie Brown Jr.
(Arquivo Pessoal)
Infelizmente, como muitos sabem, o fim da banda e de seus integrantes mais icônicos não foi nada feliz, mas a autora teve muita delicadeza para abordar os altos e baixos de uma história que marcou gerações. Recomendo muito essa leitura para quem é fã e mais ainda para quem ainda não é, pois depois dessa leitura, vai passar a ser!
(Arquivo Pessoal)
Agora, conta pra gente aqui nos comentários qual música do Charlie Brown te marcou? Uma das minhas preferidas é: “Eu descobri que é azul a cor da parede da casa de Deus. E não há mais ninguém como você e eu”.
The Act é uma série da plataforma de Streaming Hulu, baseada no bizarro caso de Dee Dee Blanchard e sua filha, Gypsy Rose. O Entretetizei assistiu ao programa e viemos contar um pouco para vocês:
Desde muito pequena, a mãe de Gypsy obriga a menina a usar cadeira de rodas para fingir que a mesma possui uma série de problemas, como convulsões, atraso mental e até mesmo a dependência de um tubo instalado em sua barriga para se alimentar. Gypsy começa a suspeitar da farsa depois de muito tempo e finge não saber de nada, pois poderia ser presa por mentir – ou até mesmo sofrer alguma violência.
O caso sofre uma grande reviravolta e termina com Dee Dee assassinada. Podemos ver toda a trajetória do plano arquitetado por Gypsy e Nick, seu namorado, que conheceu na internet, pois nem podia sair de casa. Baseada em fatos reais, a série tem um elenco muito semelhante aos personagens que de fato passaram pela história, o que traz ao público uma credibilidade ao roteiro. Toda a história também é narrada no documentário da HBO, chamado Mommy Dead and Dearest (2017), que conta toda a história, com participação de vários membros da família Pitre (família de Dee Dee).
The Act é uma série que, com apenas 8 episódios, nos surpreende e não nos deixa desgrudar da tela, contando com perfeição e detalhes (claro que um pouco dramatizados), em cada momento vivido pelas personagens. O caso chocou o mundo em 2015 e realmente vale à pena conhecê-lo.
O elenco é composto de bons atores, como Patricia Arquette (Dee Dee), que recebeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante em Série no Golden Globes, AnnaSophia Robb (Lacey, amiga de Gypsy), Calum Worthy (Nick) e Joey King (Gypsy), que dá um show de atuação (vemos uma grande mudança desde o filme “A Barraca do Beijo”).
Já assistiu The Act? Conta para a gente suas impressões sobre lá nas nossas redes sociais: Twitter, Face e Insta!
Carnaval no Rio de Janeiro é sinônimo de calor, samba, praia, pegação e… bloquinhos. Mas, talvez você, assim como eu, não seja da turma que tem pique para percorrer quilômetros intermináveis atrás do trio, que não está super afim do perrengue pra voltar pra casa, que não está nem um pouco ansiosa para caçar os amigos que foram no banheiro e nunca mais voltaram. Por isso, resolvemos montar uma lista com indicações de eventos musicais na Cidade Maravilhosa que não envolvem os bloquinhos. Vem com a gente!
CHÁ DA ALICE – PABLLO VITTAR
Quando: 21 de fevereiro de 2020, 23h.
Onde: Circo Voador | Rua dos Arcos, s/n, Lapa, Rio de Janeiro, Brasil.
A maior festa pop do Brasil está de volta ao Circo Voador com muito amor de quenga para o seu tradicional Baile a fantasia e vai sacudir os foliões Aliceados na sexta-feira de carnaval. Pabllo Vittar, dona de hits como k.O , Problema Seu, Corpo Sensual, Flash Pose, Open Bar, Buzina, Parabéns e tantos outros, traz para o Chá da Alice um show explosivo pra não deixar ninguém parado!
A Circoloco é uma festa que nasceu em Ibiza e desde então carrega a energia de celebração e dança da Ilha para diversos lugares ao redor do mundo! A festa também é de música eletrônica e traz um line up incrível: &Me, Adam Port, Blond:ish, Rebolledo, William Djoko, Underdogs.
O Carnaval das Artes traz um ar de festival de música para a Barra da Tijuca. Com quatro dias de festa, o evento promove uma mistura entre gêneros musicais, para agradar a todos os gostos.
Em uma estrutura e local envolvente, o Carnaval das Artes dispõe de 2 setores diferentes: ”Pista Open Bar” (cerveja, água e refrigerante) e ”Lounge All Inclusive” (open food com hambúrguer, cachorro quente, churros, pizza e pipoca, além do open bar premium de cerveja, vodka importada, gin importado, whisky 12 anos, energético, tônica, água e refrigerante).
O line up fica assim: dia 22, Legado, Ferrugem, Sorriso Maroto e Belo; dia 23, Gusttavo Lima, É o Tchan e Mais; dia 24, Wesley Safadão, Kevinho e Carrosel de Emoções; dia 25, Natiruts, Melim e Mais.
Essa é a 12ª edição do maior carnaval de música eletrônica do Rio. O Rio Music Carnival 2020 acontece na esplanada da Marina da Glória, às margens da Baia de Guanabara e com vista para o Pão de Açúcar.
Serão 3 noites de festa em um dos cartões postais mais badalados do Rio de Janeiro. O evento tem uma super estrutura e um line up de deixar apaixonado qualquer pessoa que curta esse estilo de música: dia 23, Baile do Dennis; dia 24, Nervo, Loud Luxury, Timmy; dia 25, Vini Vici, Illusionize, KVSH, GABE.
CARU DE SOUZA & THE BLUES STOLENS – WHERE ALL BEGAN
Quando: 27 de fevereiro de 2020, 20h.
Onde: Centro da Música Carioca Artur da Távola | Rua Conde de Bonfim, 824, Rio de Janeiro, Brasil
Como (comprar ingressos): ingressos vendidos na porta.
Where All Began estreia no palco do teatro do Centro de Referência da Música Carioca a fim de abrir as portas para uma nova etapa no trabalho de Caru de Souza.
Acompanhada da banda The Blues Stolens, ela traz em seu repertório clássicos do blues, músicas autorais e duas convidadas mais que especiais: Mariana Benjamin e Sonja – cantoras expoentes na cena do blues carioca.
Tem novidade no carnaval carioca! Jão, um dos novos fenômenos da música pop brasileira, faz sua estreia na folia com o Bloco dos Corações Partidos no Circo, dia 28 de fevereiro. No repertório, o cantor apresenta os grandes sucessos da MPB que falam sobre amores perdidos, super paixões e sofrências, tudo em ritmo de carnaval!
A temporada de premiações já está acontecendo. Os olhos estão voltados para Hollywood e seus artistas. Os canais de entretenimento também ficam mais atentos ao que acontece, principalmente quando o assunto é o Oscar, maior premiação do cinema e, no meio do assunto, vem outro tema: a presença feminina entre os indicados.
(Adoráveis Mulheres foi o único filme dirigido por uma mulher indicado na categoria de Melhor Filme | IMDb)
O tema precisa ser abordado, porque todo mundo sabe que, o que eles menos querem, é que falem sobre isso. Eles sabem que estão errados. Sabem que as mulheres merecem muito mais destaque nas premiações e a dúvida que permanece é: por quê? Por que excluem tantos talentos assim? Será que um dia isso vai mudar?
Para vocês terem uma noção, são 92 anos de Oscar. Não temos dúvida que realmente é uma cerimônia aclamadíssima, mas, já se passaram 92 anos e até hoje, apenas CINCO mulheres foram indicadas ao prêmio de Melhor Direção. Não é absurdo ler um dado como esse? Em tempos em que filmes dirigidos por mulheres têm aumentado em Hollywood, com bom desempenho de críticas e de público, e apesar das premiações, em GERAL, tentarem melhorar essa discriminação, o cenário permanece praticamente o mesmo. Não é possível que tenhamos que aceitar um descaso como esse de uma sociedade MACHISTA – a gente aceita não aceitando. Por isso escrevemos e falamos.
As justificativas não são suficientes. Ao comentar sobre os prêmios recentes, Greta Gerwig (Ladybird e Little Women), diz que ‘’existe um impulso de contratar mais mulheres e colocar seus filmes no centro da conversa. Mas eu também diria que, para os estudos, é como comer verdura”, ou seja, é muito mais uma desculpa para dizer que estão tentando mudar o cenário que outra coisa. Há também a falta de investimentos, já que para produzir qualquer tipo de filme, doc ou curta, é preciso ter dinheiro, nos menores detalhes. No fim, o que importa é gerar dinheiro e Greta também comenta sobre isso: “Hollywood não se importa de onde vem o dinheiro, desde que venha. Eles perceberam que os filmes dirigidos por mulheres como ‘Mulher Maravilha’ ou ‘As Golpistas’ funcionam financeiramente” – entrevista para o jornal El País.
(Greta se tornou um símbolo da mulher nas premiações | Deadline)
Na história do cinema, são inúmeras mulheres diretoras que tiveram sucesso suficiente para levarem um Oscar para casa, mas, muitas vezes, nem sequer foram indicadas. Das que foram, apenas Kathryn Bigelow se tornou a única mulher a ganhar o Oscar de direção até hoje.
Para ser mais específica, ao pesquisar pra escrever esse texto, achei um dado bem interessante no site Mulher no Cinema, em que elas comentam todas as diretoras que já receberam um Oscar: Lina Wertmüller, por Pasqualino Sete Belezas (1975); Jane Campion, por O Piano (1993); Sofia Coppola, por Encontros e Desencontros (2003); Kathryn Bigelow, por Guerra ao Terror (2008) – a primeira e única vencedora; e Greta Gerwig, por Lady Bird (2018). É uma lista muito curta pra tanto tempo de premiação e por tantos anos de luta contra o machismo.
Outro ponto negativo nessa história, foi a baixíssima participação da mulher negra nos indicados desse ano: apenas Cynthia Erivo foi indicada dentre as quatro categorias de atuação. Ela concorre como Melhor Atriz, por seu trabalho em Harriet.
(Cynthia Erivo em Harriet | IMDb)
Em relação aos indicados ao Oscar de 2020, o que podemos “salvar”, é a indicação ao Oscar de Melhor FILME para ‘Adoráveis Mulheres’, de Greta Gerwig, que, por sinal, é o ÚNICO longa dirigido por uma mulher entre os indicados de MELHOR FILME, o único protagonizado por mulheres e o único que tem apenas mulheres na produção e no roteiro. Quer mais Girl Power? – Ainda bem que tem mais.
Petra Costa, diretora brasileira, foi muito bem presenteada com a indicação de Melhor Documentário por seu trabalho em Democracia em Vertigem, que conta a história do impeachment de Dilma Rouseff. Essa indicação é um orgulho nacional e nós esperamos que a academia internacional possa, cada vez mais, voltar seus olhos para as produções brasileiras, tão ricas em roteiro, direção e produção. Ah, um dos concorrentes de Petra também vem de uma mulher: Honeyland, representando a Macedônia do Norte, foi dirigido por Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov, sendo também o único longa com direção feminina na categoria de Filme em Língua Estrangeira. Esse sim é um parágrafo que nos dá muito orgulho.
(Petra Costa durante as filmagens de seu documentário | Twitter @petracostal)
Apesar de todos esses dados, as mulheres tiveram uma presença marcante nas indicações de documentários em 2020. Isso já é um avanço. As indicações para mulheres também aumentaram. Segundo o site Mulher no Cinema, são 66 indicações contra 63, contando repetições para uma mesma artista. O que isso nos mostra? Que apesar das indicações não serem justas como deveriam ser, o quadro geral caminha para um resultado mais positivo, a passos lentos.
Hollywood (e a sociedade) gostam de histórias em que o homem sofre com as mudanças em seu meio. As frustações, erros e decepções masculinas são “importantes”. Um exemplo, é o exagero em filmes que falam sobre guerra. E não é que a maioria é indicado? Para a sociedade, é necessário manter o homem como o líder e, apesar de o ano de 2019 ter sido SIM um ano favorável às produções assinadas por mulheres, mudar esse cenário de líder masculino para feminino, ainda não “rola”.
E como será em 2020? Será que a composição da academia será menos desigual? Será que as talentosas diretoras espalhadas por todo o mundo terão seus trabalhos reconhecidos? É decepcionante ter apenas uma ou duas nos representando, enquanto os homens lideram categorias inteiras.
Creio que tudo isso serve para mostrar que: a batalha SEMPRE será dura para nós mulheres, mas nós não podemos JAMAIS desistir dela, porque, o que será das próximas gerações de mulheres, em que surgirão outras diretoras, roteiristas, figurinistas e tantas outras profissões que MERECEM ser reconhecidas? E não se trata apenas de profissões ligadas ao cinema. TODAS as mulheres merecem ser reconhecidas e TODAS nós sabemos que cada dia de nossas vidas é uma luta diferente. Se a gente não abrir a boca para comentar, se não lutarmos contra toda uma sociedade machista e egoísta, o que sobrará para os próximos anos?
(Cena de Adoráveis Mulheres | IMDb)
Essa matéria foi escrita com base nos dados dos sites Mulher no Cinema, Nexo e El País, os quais temos o prazer de citar como importantes fontes.
Conheça produções que abordam temas LGBT, com diversidade e inclusão
Nova comédia dramática original da HBO, TODXS NÓS, que aborda o cotidiano da comunidade LGBTQIA+ com leveza e humor, estreia em 22 de março, às 23h. Para entrar no clima (e aguentar a espera até lá), a dica é aproveitar o Carnaval para ver – e rever – produções marcantes do catálogo da HBO GO que apresentam debates ou personagens desse universo. Abaixo algumas delas:
Protagonizada por Zendaya, EUPHORIA aborda os principais conflitos de um grupo de estudantes do ensino médio enquanto eles enfrentam questões como a identidade de gênero, o amplo espectro da sexualidade adolescente, a relação com as drogas e com as bebidas e a redefinição do amor e da amizade para as novas gerações. Em uma realidade impactante, na qual os sentimentos de pertencimento e a aceitação fazem parte da definição da identidade, cada um desses adolescentes luta para encontrar um sentido para o futuro.
(Divulgação: HBO)
FORA DO ARMÁRIO apresenta os desafios vividos por personagens que assumiram sua sexualidade. Em 10 episódios, a produção brasileira acompanha a rotina dessas pessoas ao longo de meses, quando seus relacionamentos e cotidiano são colocados à prova com a revelação. Por meio de entrevistas e cenas da vida real no estilo cinema verité, o público acompanha também as reações de familiares e amigos dos entrevistados. Entre os personagens estão uma jovem transgênero, um homem que se sustenta como drag queen e um pai que assume a homossexualidade já na meia-idade.
(Divulgação: HBO)
Baseada em uma história real, GENTLEMAN JACK recria a vida de uma mulher que desafiou as regras do século 19 e ficou conhecida como a primeira lésbica moderna. A produção conta a história da revolucionária fazendeira Anne Lister (1791-1840) e sua determinação de transformar seu destino, ao assumir as rédeas dos negócios de mineração da família e casar-se com uma mulher.
(Divulgação: HBO)
LOOKING, série original da HBO, chamou a atenção do público por fugir de estereótipos ao retratar o universo gay. O cotidiano de Patrick Murray (Jonathan Groff) e seu grupo de amigos vivendo em São Francisco em busca do amor é acompanhado de perto na série.
(Divulgação: HBO)
A produção original da HBO PSI trouxe em seus episódios discussões sobre temas diversos. O episódio 12 da primeira temporada, intitulado “Quero ser quem eu sou”, mostrou um personagem transgênero e retratou, por exemplo, o constrangimento daqueles que não conseguem incluir o nome social no documento de identidade. Já no episódio 10 da primeira temporada de A VIDA SECRETA DOS CASAIS, um ator trans interpretou um homem grávido.
(Divulgação: HBO)
Lafayette Reynolds (Nelsan Ellis) é, em TRUE BLOOD, um cozinheiro gay que trafica sangue de seres sobrenaturais. Enquanto os outros personagens da série tinham que lidar com vampiros e bruxas, Lafayette também precisava aturar homofóbicos em sua pequena cidade no sul dos Estados Unidos. A forma com que o personagem lida com o preconceito conquistou o público.
(Divulgação: HBO)
O documentário WIG explora as origens e a influência do Wigstock, um festival anual de drag queens que marcou o fim do verão para uma comunidade gay em Nova York durante 20 anos. Dirigida por Chris Moukarbel, a produção conta com a participação de nomes conhecidos da comunidade drag, como Lady Bunny, Charlene Incarnate, Flotilla DeBarge, Kevin Aviance, Neil Patrick Harris, Willam, Linda Simpson, Naomi Smalls e Tabboo.
(Divulgação: HBO)
Lembrando que apostar em diversidade nas produções hoje em dia não só dá voz, como também abre a cbeça do telespectador para que todxs possam fazer parte desse universo do audiovisual. Para acessar aos títulos citados nessa matéria, clique aqui.
Evento acontece na Cinemateca do MAM entre os dias 21 e 31 de janeiro com sessões gratuitas
O Festival do Rio comemora 20 anos e celebra a data com um evento comemorativo. O Festival do Rio 20 anos – Verão no MAM, acontece entre os dias 21 e 31 de janeiro, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Cineastas brasileiros e convidados da Alemanha participarão das sessões e conversarão com o público. Todas as sessões têm entrada gratuita
Diversas produções nacionais icônicas e clássicos que já foram exibidos no Festival do Rio serão exibidos, como Central do Brasil, Saneamento Básico, Ônibus 174, O Palhaço, entre outros. Algumas sessões vão contar com presença dos cineastas responsáveis por cada um desses títulos.
Abaixo você confere a programação completa do evento:
Festival do Rio 20 Anos – Verão no MAM
21.01, terça-feira
15h – PINDORAMA, A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS 7 ANÕES
(Brasil, 2008, 80 min)
Direção: Roberto Berliner, Lula Queiroga e Leo Crivelare
Documentário: Charles, Zuleide, Gilberto, Cleide, Rogério, Claudio e Lobão, são sete irmãos com nanismo, descendentes do mítico palhaço Pindoba, o menor e mais engraçado palhaço do mundo. Eles formam o circo Pindorama, que circula pelo sertão nordestino, despejando alegria, fraternidade e conquistando os corações do Brasil.
Classificação: 12 anos
*Sessão com a presença do diretor Roberto Berliner.
17h – O SONHO DE ROSE, 10 ANOS DEPOIS
(Brasil, 2000, 92 min)
Direção: Tetê Moraes
Documentário com narração de Lucélia Santos; a diretora revisita as famílias do assentamento de Trabalhadores sem Terra, criado na fazenda Annoni, no Rio Grande do Sul, para dar continuidade ao documentário que havia realizado 10 anos atrás. Aborda o problema agrário brasileiro, com foco na participação feminina durante o processo de ocupação da terra.
Classificação: livre
19h – CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS
(Brasil, 2005, 99 min)
Direção: Marcelo Gomes
Elenco principal: João Miguel, Peter Ketnath, Hermila Guedes
Em 1942, Johann, um alemão que veio para o Brasil fugindo da guerra, dirige pelas estradas do Nordeste, vendendo aspirinas, nos pequenos povoados, e exibindo filmes promocionais para atrair compradores. Em certo momento, dá carona a Ranulpho, que pretende chegar ao Rio de Janeiro. A partir daí, a vida dos dois segue um novo rumo.
Classificação: 14 anos
22.01, quarta-feira
15h – O MENINO QUE FAZIA RIR (Der Junge muss an die frische Luft)
Baseado nas memórias do comediante Hape Kerkeling. A infância é contada de forma divertida, triste e calorosa. Hans-Peter (Hape) notou cedo seu dom de fazer as pessoas rirem: os avós, os clientes da lojinha da avó, os pais dos colegas da escola… Somente com sua mãe depressiva o menino não obtém sucesso.
Uma pequena comunidade no Rio Grande do Sul recorre à realização de um vídeo para tentar resolver problemas de saneamento básico. Enfrentando pela primeira vez os dilemas audiovisuais, pessoas comuns aprendem (e ensinam) sobre os limites entre ficção e realidade, vida e representação. O filme faz, ao mesmo tempo, uma sátira sobre os meandros da burocracia e um ensaio sobre a linguagem cinematográfica.
Classificação: 14 anos
*Sessão com audiodescrição e legendas descritivas.
19h – ÔNIBUS 174
(Brasil, 2002, 150 min)
Direção: José Padilha
Documentário: um assalto a um ônibus na zona sul do Rio de Janeiro acaba em sequestro com cerco policial, sendo transformado em espetáculo transmitido ao vivo para todo o país durante quatro horas. O filme mescla o episódio com fatos da vida do assaltante, um menino de rua sobrevivente da chacina da Candelária.
Classificação: 14 anos
Sessão: quarta – 22/01, 19h.
23.01, quinta-feira
15h – 25 km/h (25 km/h)
(Alemanha, 2018, 116 min)
Direção: Markus Goller
Elenco principal: Lars Eidinger, Bjarne Mädel, Sandra Hüller
Dois irmãos se reencontram no funeral do pai. Georg cuidou do pai, gravemente doente, Christian construiu uma carreira e está de volta após décadas. Em uma noite de bebedeira, decidem tornar realidade um sonho de adolescência: uma viagem pela Alemanha nas suas antigas lambretas. Eles partem a, no máximo, 25 km/h, em busca de sexo, drogas e pingue-pongue.
Legendado em português. Classificação: 14 anos
17h – FALA TU
(Brasil, 2003, 74 min)
Direção: Guilherme Coelho
Documentário: o dia a dia e a arte de três cantores de rap do Rio de Janeiro, que sonham em fazer da música sua profissão. Enquanto isso não acontece, Macarrão faz apontamento do jogo do bicho; Thogum, que é budista, vende produtos exotéricos; e Combatente é operadora de telemarketing.
Classificação: 12 anos
19h – GUNDERMANN (Gundermann)
(Alemanha, 2018, 127 min)
Direção: Andreas Dresen
Elenco principal: Alexander Scheer, Anna Unterberger, Eva Weißenborn
Gerhard Gundermann (1955-1998) trabalhava em uma mina de carvão, era informante da Stasi, mas, acima de tudo, um talentoso compositor com muitos fãs na RDA e na Alemanha reunificada. O filme dedica-se a esta personalidade contraditória em uma narrativa biográfica sensível, um Heimatfilm musical moderno para a Alemanha Oriental e para a Alemanha reunida.
Legendado em português. Classificação: 14 anos
24.01, sexta-feira
15h – O PALHAÇO
(Brasil, 2011, 88 min)
Direção: Selton Mello
Elenco principal: Selton Mello, Paulo José, Teuda Bara
Benjamim é um palhaço sem identidade, CPF e comprovante de residência. Vive pelas estradas com a trupe do Circo Esperança. Cansado da vida que leva, ele parte em busca de seus sonhos: conhecer o mundo, possuir um endereço fixo, comprar um ventilador e, finalmente, tirar sua carteira de identidade.
Esta publicidade fictícia mostra um novo produto: joyFENCE. Com esta ferramenta todos podem bloquear os inconvenientes do mundo real e, ao mesmo tempo, estar numa zona de conforto criada por um “sistema de filtro de bolhas”. Felizmente isso é (ainda) pura ficção – mas por quanto tempo?
Legendado em português. Classificação: 12 anos
ORAY (Oray)
(Alemanha/ Áustria, 2018, 100 min)
Direção: Mehmet Akif Büyükatalay
Elenco principal: Zejhun Demirov, Deniz Orta, Cem Gökta?
Em uma disputa com sua esposa Burcu, Oray pronuncia a fórmula do divórcio islâmico “talaq”. O sacerdote informa que o casal deve se separar por três meses. Oray aproveita para fazer um recomeço e muda-se para Colônia, na Alemanha. Em um estilo quase documental, o filme conta como um indivíduo busca uma saída para o conflito entre sua crença no amor e seu amor pela fé.
Legendado em português. Classificação: 14 anos
* Sessão dupla com a presença de Katja Eichinger, idealizadora da série “… and the winners are…”.
Baseado na história real de Hatun Ayhrun Sürücü, vítima de um “assassinato de honra” por um dos irmãos, em Berlim. O filme conta a luta da jovem por uma vida livre e autodeterminada, enfrentando a resistência da família que, por não aceitar seu estilo de vida, a ameaça e insulta cada vez mais.
Legendado em português. Classificação: 14 anos
* Sessão com a presença da atriz Almila Bagriacik.
25.01, sábado
15h – CAMPO GRANDE
(Brasil, 2015, 108 min)
Direção: Sandra Kogut
Elenco principal: Carla Ribas, Julia Bernat, Ygor Manoel
Duas crianças são deixadas na portaria de um prédio em Ipanema, sem nenhuma explicação, apenas um papel com o nome e endereço de Regina, uma das moradoras. Em nenhum momento as crianças duvidam que sua mãe voltará para buscá-los. Mas será que isso vai acontecer? A chegada das crianças no mundo de Regina – e suas tentativas de lidar com isso – transformarão profundamente as vidas de cada um deles.
Classificação: 10 anos
17h – ESTAMIRA
(Brasil, 2004, 121 min)
Direção: Marcos Prado
Documentário: Estamira e sua família vivem em um aterro sanitário em Jardim Gramacho, Duque de Caxias-RJ. Com distúrbios mentais, ela fala de forma poética e filosófica sobre a dificuldade de viver nessas condições, de problemas sociais mais abrangentes e leva o espectador a refletir sobre a vida.
Rike trabalha como médica de emergência em Colônia, na Alemanha. Ela planeja uma viagem seguindo os passos de Charles Darwin. A partir de Gibraltar, navega sozinha com destino à Ilha de Ascensão, no Atlântico. No entanto, suas férias acabam abruptamente. Depois de uma tempestade, ela descobre um veleiro sobrecarregado e avariado. Mais de 100 pessoas podem afogar-se, caso ela não aja.
Legendado em português. Classificação: 16 anos
* Sessão com a presença do diretor de fotografia do filme, Benedict Neuenfels.
26.01, domingo
15h – DURVAL DISCOS
(Brasil, 2002, 96 min)
Direção: Anna Muylaert
Elenco principal: Ary França, Etty Fraser, Marisa Orth
Durval e sua mãe vivem na casa onde funciona a loja Durval Discos, muito conhecida no passado, mas em fase de decadência na venda de vinil. Eles decidem contratar uma empregada doméstica e a única candidata que aceita as condições, Célia, leva consigo uma pequena garota chamada Kiki. Um dia, Célia some e deixa um bilhete pedindo que eles cuidem de Kiki por três dias.
Classificação: 12 anos
17h – ROCCA MUDA O MUNDO (Rocca verändert die Welt)
(Alemanha, 2019, 101 min)
Direção: Katja Benrath
Elenco principal: Luna Maxeiner, Caspar Fischer-Ortmann, Luise Richter
Rocca, 11 anos, vive com a avó, enquanto seu pai, um astronauta, parte em uma missão espacial. Quando a avó é internada no hospital, ela é forçada a cuidar de si mesma. Com um espírito de Pippi Meialonga, Rocca luta com seus novos amigos contra bullying e por justiça – provando que até mesmo uma criança tem a força de mudar o mundo.
Legendado em português. Classificação: 10 anos
19h – O INVASOR
(Brasil, 2001, 97 min)
Direção: Beto Brant
Elenco principal: Marco Ricca, Mariana Ximenes, Paulo Miklos
Estevão, Gilberto e Ivan se conhecem desde a faculdade e são sócios em uma construtora. Quando Estevão, sócio majoritário, não quer realizar um contrato com o governo, Gilberto e Ivan decidem contratar um assassino profissional para matá-lo.
Classificação: 16 anos
28.01, terça-feira
15h – CENTRAL DO BRASIL
(Brasil, 1998, 110 min)
Direção: Walter Salles
Elenco principal: Fernanda Montenegro, Vinicius de Oliveira, Marília Pêra
Dora escreve cartas na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, para pessoas analfabetas. Uma de suas clientes é atropelada e Dora acolhe, a contragosto, seu filho Josué (9). Ela acaba se envolvendo com pessoas perigosas, quando tenta se livrar do menino, e resolve fugir junto com ele, à procura de seu pai, viajando de ônibus pelo sertão nordestino.
Classificação: 12 anos
17h – DE PAIS E FILHOS – OS FILHOS DO CALIFADO (Kinder des Kalifats)
Documentário: estudos de Alcorão, treinamento e disciplina militar determinam o cotidiano dos irmãos Ayman (12) e Osama (13), que se tornarão soldados de Alá. O pai deles, um líder rebelde, quer o estabelecimento de um califado. O diretor regressou à Síria, seu país natal, e se disfarçou como simpatizante salafista para acompanhar a rotina dessa família por dois anos.
Legendado em português. Classificação: 16 anos
19h – AS CANÇÕES
(Brasil, 2011, 91 min)
Direção: Eduardo Coutinho
Documentário: pessoas cantam as músicas que marcaram suas vidas, contando histórias relacionadas a essas canções.
Classificação: livre
29.01, quarta-feira
15h – ATLAS (Atlas)
(Alemanha, 2018, 100 min)
Direção: David Nawrath
Elenco principal: Rainer Bock, Albrecht Schuch, Uwe Preuss
O carregador Walter, um velho halterofilista, é contratado para esvaziar um apartamento à força. Quando a porta do velho prédio se abre, ele pensa reconhecer no jovem pai seu próprio filho, a quem abandonou há anos. Começa uma abordagem cautelosa e uma série de tentativas para resgatar a jovem família do perigo.
Legendado em português. Classificação: 16 anos
17h – ESTÔMAGO
(Brasil/ Itália, 2007, 111 min)
Direção: Marcos Jorge
Elenco principal: João Miguel, Fabiula Nascimento, Babu Santana
Raimundo migra do Nordeste para São Paulo, em busca de trabalho, e é contratado como faxineiro em um bar, onde revela-se excelente cozinheiro. Logo é contratado pelo dono de um restaurante italiano que lhe ensina tudo sobre gastronomia. Depois que se apaixona pela prostituta Iria, Raimundo vai parar na cadeia e, aos poucos, o público entende o porquê.
Classificação: 16 anos
19h – XICA DA SILVA
(Brasil, 1976, 107 min)
Direção: Cacá Diegues
Elenco principal: Zezé Motta, Walmor Chagas, Altair Lima
Na segunda metade do século XVIII, o representante da Coroa Portuguesa, João Fernandes, apaixona-se pela escrava negra Xica da Silva e a transforma na Rainha do Diamante, satisfazendo todos os seus desejos extravagantes.
Classificação: 16 anos
30.01, quinta-feira
15h – MOACIR ARTE BRUTA
(Brasil, 2006, 72 min)
Direção: Walter Carvalho
Documentário: Moacir é um homem negro que vive isolado na Chapada dos Veadeiros-GO, em condições de pobreza. Com problemas de audição, fala e formação óssea, ele mora com a mãe e familiares e cultiva uma lavoura de subsistência. Desenha com lápis de cera o que vem de sua imaginação intrigante: a Chapada, seres humanos, fauna e flora, sexo e visões místicas de santos e beatos.
Classificação: livre
17h – CASA DE AREIA
(Brasil, 2005, 115 min)
Direção: Andrucha Waddington
Elenco principal: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Seu Jorge
Em 1910, Áurea chega a um labirinto de areia no Maranhão, Nordeste do Brasil. Nas terras que o marido crê serem prósperas, ela se vê condenada à vida em um lugar inóspito, tendo como única companhia feminina sua mãe. Grávida e inconformada, faz de tudo para sair dali. Mas o tempo vai transformando essa história embalada por sentimentos que vão do desespero à plenitude. Durante os 59 anos da narrativa, o elenco se alterna na interpretação dos personagens.
Classificação: 16 anos
*Sessão com a presença do diretor Andrucha Waddington.
Silvério, um cabo do Exército, é encarregado de resolver determinadas irregularidades em um garimpo de Goiás. Uma indígena da região, Put’Koi, apaixona-se por ele, mas um trágico destino a aguarda, pois o cabo pretende ficar com várias pedras preciosas só para si.
Classificação: 16 anos
31.01, sexta
15h – BICHO DE 7 CABEÇAS
(Brasil/ Itália, 2001, 84 min)
Direção: Laís Bodansky
Elenco principal: Rodrigo Santoro, Othon Bastos, Cássia Kis
Como todo adolescente, Neto comete pequenas rebeldias, como pichar muros, usar brinco e fumar um baseado. Mas seus pais, sentindo que estão perdendo o controle, resolvem trancafiá-lo em um hospital psiquiátrico, onde Neto conhece uma realidade desumana e vive emoções e horrores que ele nunca imaginou que pudessem existir.
Classificação: 14 anos
17h – O SOM AO REDOR
(Brasil, 2012, 128 min)
Direção: Kleber Mendonça Filho
Elenco principal: Ana Rita Gurgel, Caio Almeida, Maeve Jinkings
A vida dos residentes de uma rua de classe média do Recife-PE toma um rumo inesperado, quando uma empresa de segurança particular é contratada para trazer paz aos moradores. Para alguns deles, a presença dos guardas cria mais tensão do que alívio.
Classificação: 16 anos
19h – PIXOTE, A LEI DO MAIS FRACO
(Brasil, 1981, 128 min)
Direção: Hector Babenco
Elenco principal: Fernando Ramos da Silva, Jorge Julião, Gilberto Moura.
Um grupo de garotos pobres torna-se amigo em um reformatório. Presenciando e sofrendo a violência de companheiros e a incompreensão e despreparo dos guardas, eles fogem e, para sobreviver, são levados a praticar pequenos crimes. Conforme se envolvem em confrontos, vão sendo mortos. O último que resta é Pixote.
Classificação: 18 anos
Cinemateca do MAM
Entrada gratuita
Distribuição de senhas: 30 minutos antes de cada sessão.
Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro-RJ
Nos dias de tbt, a gente adora falar sobre cinema. Faz tão bem relembrar um filme que marcou época, não é mesmo?
(Divulgação: IMDb)
Para comemorar o tbt do cinema, trouxemos para vocês o clássico de 1994 “Forrest Gump: O Contador de Histórias”. Baseado no livro de Winston Groom, o filme conta a trajetória desde a infância, até a vida adulta de Forrest, um menino que tinha um QI abaixo da média e problemas nas pernas, mas sua mãe sempre o protegia e não deixava que isso o abalasse. O longa mostra sua participação em vários momentos importantes da história dos Estados Unidos, como a guerra do Vietnã, onde serviu ao exército – tudo narrado pelo próprio.
(Cena de Forrest Gump | IMDb)
A mensagem mais importante do filme, é que mesmo com suas dificuldades, Forrest Gump vive uma vida normal e incrível, constrói uma família e realiza seus sonhos. O que podemos trazer para os dias atuais, é a inclusão de todos na sociedade. Independentemente de como a pessoa seja, todos merecem ser felizes e ter seus direitos respeitados.
Com certeza você já assistiu, riu e se emocionou com essa tão linda história. É aquele filme que podemos assistir muitas vezes, mas nunca enjoamos. Como esquecer da icônica cena onde Forrest encontra Elvis Presley e dança junto com o cantor? Ou quando conhece Jonh Lenon? Cenas extremamente memoráveis!
(Tom Hanks e John Lenon em cena | IMDb)
O longa é estrelado por Tom Hanks, que recentemente foi homenageado no prêmio Cecil B. DeMille, no GlobodeOuro, por sua contribuição significativa na indústria do cinema.
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