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Dia das Mães | Filmes e séries indicados pelas mães das redatoras do Entretê

Confira 13 indicações de produções imperdíveis que marcaram corações

As mães de algumas das redatoras do Entretê se juntaram para indicar para você as produções que mais marcaram suas vidas! As nossas musas escolheram a dedo filmes e séries cinco estrelas de tirar o fôlego, com uma variedade de gêneros para agradar a todos os gostos. Que tal escolher um e assistir junto com a sua mãe? Aproveite e escolha o seu favorito dessa lista maravilhosa:

  •  Marcilei (mãe da coordenadora de redação Amanda)

Indicação: Outlander (2014 – atual)

Outlander
Imagem: divulgação/Entretetizei

“Essa foi a primeira série que assisti na Netflix e é a que mais me marcou. É uma história arrebatadora, com tudo que amo: romance + fatos históricos. Eu assistia dia e noite esse amor impossível entre a Claire e o Jaime (um gostoso!!!). A força da personagem principal como mulher e médica é muito poderosa. Cinco estrelas, dá uma chance!”

  • Shirley (mãe da coordenadora de redação Luana e da redatora Isabela)

Indicação: A Lista de Schindler (1993)

A Lista de Schindler
Imagem: divulgação/Entretetizei

“A lista de Schindler é um emocionante filme que  conta a história improvável, mas real, de um empresário alemão com grande influência no meio dos nazistas, e que teve grande compaixão e amor por milhares de judeus em pleno Holocausto. Oskar Schindler (interpretado lindamente por Liam Neeson) fez uma lista com milhares de nomes de judeus, entre homens e mulheres, e os comprou dos nazistas por alto preço, alegando que eles seriam úteis como trabalhadores em suas fábricas de panelas. Mais tarde, empregou também crianças em suas fábricas de armas, pois segundo ele, as mãos pequenas delas seriam as únicas que conseguiriam limpar as munições. Essas fábricas só foram criadas com o intuito de salvar esses judeus da morte certa nos campos de concentração. O filme é muito emocionante e foi vencedor de sete Oscars em 1993.”

  • Márcia (mãe da redatora Karine)

Indicação: Minha Mãe É Uma Peça (2013)

Minha Mãe É Uma Peça
Imagem: divulgação/Entretetizei

“Indico Minha Mãe é uma Peça porque é um filme que eu sou apaixonada. É uma comédia, que mostra as aventuras de Dona Hermínia, uma mãe muito dedicada e hilária que se vê às voltas com os desafios da maternidade. Sempre que assisto, é como se estivessem contando a minha história. Esse filme é definitivamente um dos meus favoritos e sempre me traz boas risadas, o que torna o filme especial.”

  • Adriana  (mãe da redatora Ana Paula)

Indicação: Sociedade dos Poetas Mortos (1989)

Sociedade dos Poetas Mortos
Imagem: divulgação/Entretetizei

“Um filme do final da década de 80, que traz em seu elenco o incrível e saudoso Robin Williams (John Keating), Ethan Hawke, Roberto Sean Leonard e outros. A trama se passa em meados de 1959, na fictícia escola renomada Academia Wilton, famosa por sua rigidez e tradição dos valores burgueses e conservadores, voltada exclusivamente na educação de rapazes.

O professor Keating não abria mão de formar alunos que priorizasse suas escolhas, já a instituição que era norteada pelos 4 princípios: Tradição; Honra; Disciplina; Excelência; não aceitava mudanças.

E todo esse clima de conflito gera um filme antológico, que nos deixa anestesiados no final.”

  • Sônia (mãe da redatora Emanuele)

Indicação: A Cor Púrpura (2023)

A Cor Púrpura
Imagem: divulgação/Entretetizei

“O filme conta a história de Celie, uma jovem negra, semianalfabeta, que vive no sul dos Estados Unidos no início do século 20. A história começa quando Celie tem apenas 14 anos e escreve sua primeira carta para Deus, contando sobre o abuso sexual que sofreu do padrasto.

Separada da irmã e filhos, Celie enfrenta muitas dificuldades na vida, incluindo um marido abusivo. Com o apoio da cantora Shug Avery e sua enteada, a jovem encontra uma força extraordinária nos laços inquebráveis de um novo tipo de sororidade.”

  • Aline (mãe da redatora Carol Neves)

Indicação: A.I – Inteligência Artificial (2001)

A.I - Inteligência Artificial
Imagem: divulgação/Entretetizei

“O filme se passa em um futuro próximo e aborda a história de um menino robô, que foi programado para amar, assim como os humanos. Ele é adotado por um casal, mas depois de alguns conflitos,  é abandonado. Então, precisa aprender a lidar com os sentimentos e com os desafios da vida solitária. Gosto bastante desse filme e recomendo muito!”

  • Flavia (mãe da redatora Gabriela Pavão)

Indicação: Indiana Jones – Os Caçadores da Arca Perdida (1981)

Indiana Jones
Imagem: divulgação/Entretetizei

“Eu acho uma aventura divertida, muito bem executada e os artistas são ótimos. O primeiro filme da saga Indiana Jones te deixa entretido e, assistindo, você não percebe o tempo passar. Além disso, o Harrison Ford é um excelente ator.”

  • Maria Alvez (mãe da redatora Ana Caroline)

Indicação: O Auto da Compadecida (2000)

O Auto da Compadecida
Imagem: divulgação/Entretetizei

“O filme fala sobre a vida difícil de dois amigos que fazem de tudo para melhorar de vida. Tem cenas muito engraçadas, mas também mostra a realidade do povo do sertão. Já virou um clássico brasileiro, quem assiste sempre vai se lembrar de alguma fala do Chicó e João Grilo.”

  • Suzana (mãe da redatora Juliana)

Indicação: Dra Cha (2023)

Imagem: divulgação/Entretetizei

O k-drama Dra Cha traz a temática de uma mulher que percorreu o árduo caminho da graduação, se tornou médica, porém se casou e interrompeu a carreira, para se se tornar dona de casa, se dedica plenamente aos serviços domésticos, filhos, ascensão da carreira do marido, priorizando os desejos e vontades do marido. Quando os filhos já estão na faculdade, ela é diagnosticada com uma doença grave, que a desestrutura, pois neste momento ela se vê sozinha, a família não não percebe que é a vez deles cuidarem dela.

O sofrimento a faz refletir o quanto se aniquilou durante a vida, e toma a decisão corajosa de voltar ao mercado de trabalho. Enfrenta o machismo, etarismo e tantos outros desafios no trabalho, com persistência e inteligência, vai superando e conquistando espaços, empoderando-se e percebendo seu lugar no mundo, protagonizando sua história.

  • Cristina – mãe da redação Lívia

Indicação: Gente Grande (2010)

Gente Grande
Imagem: divulgação/Entretetizei

“No filme, Leny, Kurt, Eric, Marcus e Rob se conhecem desde pequenos. Estudaram juntos, faziam parte do mesmo time de basquete, mas desde a formatura, há mais de trinta anos, nunca mais tinham se visto. Até que se reencontram durante o funeral do antigo treinador. 

Para relembrar os velhos e bons tempos, decidem passar o feriado de 4 de Julho juntos, com suas esposas e filhos, na casa do lago, onde anos atrás comemoraram a vitória do campeonato. 

Coisas muito engraçadas acontecem enquanto os amigos lembram da infância, e tentam mostrar aos filhos como era se divertir antigamente. Com muito bom humor, a turma descobre que envelhecer não significa necessariamente amadurecer.”

  • Terezinha Gomes (mãe da redatora Andressa Gomes)

Indicação: Bom Dia, Verônica (2020 – 2024)

Bom Dia, Verônica
Imagem: divulgação/Entretetizei

“A série que mais gostei nos últimos meses é a produção brasileira exibida na Netflix: Bom Dia, Verônica. A série foi baseada no livro do mesmo nome dos autores Rafael Montes e Ilana Casoy, e foi um marco da literatura policial brasileira. A produção é tão boa que lançaram três temporadas excelentes! A trama conta a história de uma escrivã policial que testemunha o suicídio de uma mulher no seu trabalho e, desconfiada, começa a investigar por conta própria. 

A partir disso, ela vai descobrindo um esquema de corrupção terrível que envolve abuso sexual, inclusive de menores, e um casal com segredo tenebroso. Com a participação de atores renomados, como Rodrigo Santoro, Reynaldo Gianecchini e a impecável atuação de Tainá Müller como Verônica e Klara Castanho no papel de Ângela, a série fixa sua atenção e você fica preso do início ao fim. Super recomendo porque foi a melhor que vi nos últimos tempos!”

  • Solange Neves (mãe da redatora Vitória)

Indicação: Minha Mãe É Uma Peça (2013)

Minha Mãe É Uma Peça
Imagem: divulgação/Entretetizei

“O filme relata as dificuldades da vida materna, com muito bom humor e um toque de emoção, de uma mãe com relação aos cuidados com seus filhos. Entre brigas e consensos, todos entendem que o amor prevalece. O importante é saber que se é amado, mesmo que através dos exageros e ironias de Dona Hermínia (Paulo Gustavo).”

  • Juliana (mãe da redatora Giulia)

Indicação: This is Us (2016)

This is Us
Imagem: divulgação/Entretetizei

“Gosto de This Is Us porque é uma série que traz as emoções do dia-a-dia, as questões da maternidade, entre pais e filhos, entre irmãos, medos e inseguranças da vida real, e porque me faz chorar [risos].”

  • Elaine (mãe da redatora Isabelle)

Indicação: Fala sério, mãe! (2017)

Fala sério, mãe!
Imagem: divulgação/Entretetizei

“Este filme retrata muitas situações vividas por nós, mães. Por exemplo, todo o cuidado e preocupação que temos com nossos filhos, independentemente de sua idade. É exatamente o que acontece com a personagem de Ingrid Guimarães, Angela Cristina, mãe da adolescente Malu, personagem da atriz Larissa Manoela.”

 

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Leia também: As melhores mães dos K-dramas

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Música Notícias

Priscilla traz em seu novo álbum uma nova visão do pop brasileiro: “Sou uma artista de obra, não de single”

O álbum PRISCILLA tem como maior inspiração a história de vida da cantora

Escrito por Leticia Stradiotto

Na última quinta (9), a cantora Priscilla lançou seu primeiro álbum, PRISCILLA, composto por 16 faixas que garantem uma viagem autêntica ao universo do pop brasileiro

Priscilla é a personificação da evolução artística, abrangendo uma amplitude de talentos como cantora e compositora. Seu mais recente projeto é o resultado de dois intensos anos de dedicação, em que cada elemento foi pensado e repensado, construído e reconstruído. Esta fase da carreira da cantora reflete uma maturidade e uma capacidade de envolver-se em todas as etapas da criação de um projeto.

A equipe do Entretetizei participou da coletiva de imprensa exclusiva e, tivemos acesso ao álbum antes de sua estreia. A artista destacou a intensa jornada criativa por trás do projeto, que levou dois anos para ser concretizado. Com uma combinação eclética que vai desde o funk eletrônico até influências de R&B e soul, o álbum é uma demonstração vibrante da evolução de Priscilla, que afirma ser uma artista de obra, não de single – como estamos acostumados em lançamentos da música pop. 

Foto: divulgação/Priscilla

Na faixa 10/10, temos a presença do funk com a colaboração poderosa da Pabllo Vittar em uma faixa que fala sobre relações passadas. As influências são diversas, incluindo samples icônicos de sucessos da Furacão 2000, que prometem resgatar a nostalgia dos anos 2000 com um toque moderno.

Priscilla também discutiu as parcerias no álbum, que variam desde a participação de Péricles em BOSSA, uma faixa que mistura pagode com bossa nova, até temas mais provocativos sobre liberdade pessoal e críticas aos haters. Ela expressou grande entusiasmo em ver como o público interpretará cada camada do álbum, que foi intencionalmente construído com transições inspiradas no álbum Renaissance da Beyoncé, para criar uma narrativa coesa. O álbum não é apenas uma coleção de músicas, mas sim um enredo completo que se desdobra através das faixas, levando o ouvinte a uma jornada emocional e introspectiva.

“No fim do dia, independentemente das suas skins ou personas que você assume, todo mundo é uma criança que sonhou com alguma coisa”

A obra completa da cantora busca não apenas entreter, mas também inspirar e conectar-se com seu público em um nível mais profundo, celebrando a autenticidade e a complexidade da experiência individual humana.

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Leia também: Entrevista | Lou Garcia demonstra que é fatal em novo single Doce Desejo: “Deve ser muito difícil para a pessoa te esquecer, porque você é surreal”

 

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Cultura pop Entretenimento Música Notícias

Você Não Vale Nada: confira nova música e clipe de Ella Medrá

Você Não Vale Nada chega acompanhada de um videoclipe surpreendente, cheio de mistério e sensualidade

A cantora e compositora Ella Medrá apresenta o single autoral Você Não Vale Nada (VNVN), já disponível em todas as plataformas de streams. A faixa chega acompanhada de um videoclipe surpreendente, cheio de mistério e sensualidade, que foi dirigido por Tarcísio Sampaio.

Com uma letra empoderada, Ella dá o recado direto e reto: “O toque dela é diferente é quente / Mas é claro que você pira no cabelo azul / Mas prefere ir me procurando bem de norte a sul / Quer provar da Bad Bitch então chega aí / Me fazer suar camisa depois só partir”.

Créditos: Tarcisio Sampaio

Ella Medrá é daquelas artistas que a gente não consegue rotular. Nascida e criada em Salvador (BA), Ella também morou um tempo em Córdoba, na Argentina, onde vive parte de seus ascendentes,  mas hoje está radicada no Rio de Janeiro. Tantos lugares e influências contribuíram para moldar o seu estilo musical, que a cantora  define como pop urbano. Das boates LGBTQIAP+ em Salvador, como DJ, até as batalhas de rimas no centro do Rio de Janeiro,  Ella é a mistura perfeita entre o pop e o urbano, o colorido e a vivência das ruas. Dois opostos que aqui se complementam. Seu novo single, VNVN, foi construído de forma original. Ele é uma resposta à sua ex-namorada e amiga, que também é compositora, que estimula o processo criativo da artista trocando farpas em forma de letras.

Dona de uma personalidade impactante, Ella Medrá une o pop e rap feminino com flows marcantes e timbre único. Uma completa camaleoa, que em sua atual fase usa o azul como marca, a artista tem a leveza e a liberdade de quem se conhece e a firmeza de quem sabe onde quer chegar. A verdadeira Bad Bitch.

As influências musicais de Ella Medrá, é claro, também não são óbvias. A cantora ouve Missy Elliott (uma de suas maiores referências), Aaliyah, Ella Fitzgerald, Lauryn Hill, Jackson 5, Cazuza, Elis Regina e até o cantor gospel Thalles Roberto, que ela conheceu através de seu pai, que é pastor.

Você Não Vale Nada vem para me apresentar, para mostrar às pessoas quem eu sou. Quero que elas me conheçam sonoramente e visualmente. Que descubram a minha identidade e personalidade através das minhas músicas. Esse é só o começo. Ainda tenho muito para mostrar”, diz Ella.

Veja o clipe oficial:

 

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Texto revisado por Doralice Silva

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Entrevistas Notícias

Entrevista | Atriz brasileira Bia Borinn fala sobre carreira, participação no filme Música e novas experiências em Hollywood

Ao Entretetizei, a artista também comentou sobre sua personagem no longa Nas Alturas, trajetória profissional, importância da representação brasileira na mídia global e, ainda, projetos futuros

Matéria por Ana Tolentino

Bia Borinn está com tudo. A atriz brasileira, que mora há dez anos nos Estados Unidos, pode ser vista como par romântico do protagonista no filme Nas Alturas, que estreou em 17 de abril, e também no longa Música, com Camila Mendes e Rudy Mancuso.

Antes de ir morar em Nova York ao lado da família, em 2014, e posteriormente se mudar para Los Angeles, em 2017, Bia começou a carreira no teatro e na televisão no Brasil. Atuou em comerciais, novelas e longas, foi apresentadora do programa HIT TVÊ, na RedeTV!, e também de outras atrações, como Intervalo Cultural, da Shop Tour, Viva Beleza e TV Corinthians.

Ela também comandou um podcast ao lado do marido, que traz histórias narradas para o público infantil, o História de Boca, fez sucesso como a vilã de Experimentos Extraordinários, a primeira série live-action exibida pelo Cartoon Network, deu aulas de teatro e ainda preparou crianças para comerciais televisivos.

Formada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, a paulista ainda é sócia-fundadora do Brazilian Play and Learn, premiada pela UCLA, por meio do reconhecimento que o governo americano dá a iniciativas educacionais e culturais que promovam línguas de herança.

Ocupando cada vez mais espaço em Hollywood, o que é bastante raro para artistas brasileiros, Bia Borinn tem novos projetos pela frente. O público poderá vê-la falando espanhol em uma nova trama internacional em breve.

Em entrevista ao Entretetizei, ela comenta sobre os novos projetos, se abre para falar do processo de expansão da sua carreira de atriz internacional, fala da importância da diversidade e representação brasileira na mídia global e muito mais! Bateu a curiosidade? Confira a conversa completa!

Foto: divulgação/Aryadne Woodbridge

Entretetizei: Como tem sido a experiência de participar dos projetos Música (Amazon) e Nas Alturas (AppleTV/YouTubeTV) e ganhar mais visibilidade  internacional?

Bia Borinn: Eu mudei para os Estados Unidos faz quase dez anos, né? E a gente sabe que demoram a sair projetos audiovisuais, então eu tava bem ansiosa. E também eu saí do Brasil e tinha acabado de fazer Experimentos Extraordinários, que foi a primeira live-action da Cartoon Network, pela Boutique Filmes… Eu sempre trabalhei muito no Brasil, e quando você vem para um país novo, você tem que recomeçar a sua carreira, se você não fez nenhum projeto internacional. Então demorou esse processo de aprender a falar fluentemente inglês. Não só falar, mas atuar em inglês, conhecer as pessoas, fazer o networking. Eu tô muito feliz com esses dois projetos, porque eu também trago o que é ser brasileira nos Estados Unidos, então isso também é um fator que me deixou supercontente.

E: Em Nas Alturas, você raspou seu cabelo para interpretar a Rafaela, uma paraquedista brasileira que parece desafiar estereótipos associados às mulheres brasileiras. Pode nos contar como foi seu processo de construção para dar vida a esse papel e como você espera que ele seja recebido pelo público?

B: É muito comum ver a brasileira só como a sensual, a sexy, é claro que isso faz parte do nosso imaginário, foi construído. A gente tem praia, a gente tem Carnaval, a gente tem muita mistura, né? Então acho que isso faz parte, não nego.Mas, ao mesmo tempo, não somos só isso! E no caso da Rafaela, apesar do roteiro ter focado bastante nesse aspecto, o antagonista se apaixona por ela porque ela é livre, sensual, e eu não queria só trazer esse aspecto. Por isso eu fiz um undercut para deixar ela mais edge e também me preparei bastante fisicamente, porque ela é uma paraquedista que dobra paraquedas, que também ensina como tem que saltar. Então ela tem que ser forte, tem que ser assertiva. Tudo que trouxesse mais esse aspecto da Rafaela, principalmente antes dela se apaixonar pelo protagonista… Enfim, todas as oportunidades que eu tive, tentei trazer um pouquinho disso. 

E: Em meio ao cenário atual da indústria cinematográfica, qual é a importância, para você, de escolher papéis que desafiam estereótipos e contribuem para uma representação mais autêntica e inclusiva na mídia?

B: Eu acho que essa é a nossa missão. Dentro do Brasil, fora do Brasil, eu acho que, para ser além de uma questão de marketing, de números, tem que colocar diversidade. Sim, tem que colocar, mas tem que sair do estereótipo também. Porque o que a gente vê ainda é você colocar a diversidade ainda de uma maneira muito estereotipada. E isso está mudando. A gente vê, principalmente em produções independentes, isso já é uma realidade. As bolsas no audiovisual, escritores que saem, né? Que estavam à margem e vão trazendo suas vozes… Tudo isso é muito mais real, a vida real.Por exemplo, a vida real da população americana, por onde eu moro, aqui na Califórnia, é muito diversa. E o que você vê na televisão ainda tá longe de ser o que é a população real. Por exemplo, um quinto do país, 20%, já é considerado latino ou hispânico, e se você vê os protagonistas de filmes, ainda são só 5% de latinos. Os diretores, então, menos ainda. Produtores, menos ainda. Roteiristas… Ainda tem um longo caminho para ser traçado, mas é muito importante ter essa consciência. O ator é a ponta. Muitas vezes, a gente não consegue escolher, porque a gente tem que trabalhar, a gente tem que dar conta. Mas eu acho que quase toda experiência é válida. Mas se a gente puder escolher, é melhor escolher papéis que realmente quebram esses estereótipos.

E: Você foi premiada pela UCLA, principal universidade de Los Angeles, pelo projeto Brazilian Play and Learn, em que promove o português como língua de herança.  Você acha que há espaço para mais diversidade e representação brasileira na mídia global?

B: Sim. A Brazilian Play and Learn foi premiada pela UCLA, através de um prêmio que o governo americano dá para a promover línguas de herança. E a gente tem muito o que crescer. Não só globalmente, mas eu acho que o governo brasileiro, as pessoas que tão lá, ainda não entenderam a importância do ensino da língua portuguesa no mundo. Eu tenho dois filhos, que estão crescendo aqui nos Estados Unidos, mas que são brasileiros. A gente só fala português. A gente nasceu no Brasil, então eles se consideram brasileiros também. Essa criançada que cresce vai ser que nem o Rudy. Vai ser um cara que vai ter essa multiculturalidade, que vai saber o que é ser brasileiro além de estereótipos, que têm essa vivência familiar diversa culturalmente. E que lá na frente pode ser um produtor, pode ser um cara de negócios, um cientista, e que vai fazer esses trades, essas trocas, entre o país que ele mora e o Brasil.

Então, para o Brasil, seria muito interessante que pessoas no mundo crescessem falando português como um investimento. Infelizmente, a gente ainda é um país que não pensa pra frente. Eu sou muito orgulhosa de ser fundadora dessa iniciativa educacional e cultural, porque acho que daqui a alguns anos, na verdade, eu já vejo adolescentes que tão entrando na faculdade, que falam português, que se identificam como brasileiros, o que vai, com certeza, trazer frutos para a comunidade brasileira e para o exterior.

Foto: divulgação/Aryadne Woodbridge


E: Como foi participar do longa Música, que tem a ver com a cultura brasileira e é um filme relacionado à música de uma forma não convencional? Como foi trabalhar ao lado de Rudy Mancuso? 

B: Música é um projeto, um filme muito querido porque eu já usava o Rudy como exemplo para alguns jovens aqui, que são filhos de brasileiros, que queriam ser youtubers. Aí eu falava: “Gente, tem esse cara…” Aí eu fiz esse teste, passei no filme, e foi muito louco, porque eu conheci o Rudy em 2017, e quando foi em 2021, se eu não me engano, 2022, eu tava lá no set gravando com ele. Foi uma história muito bonita, ainda mais em um filme que fala sobre a brasilidade, como vocês falaram, de um jeito não convencional, ou seja, de novo a quebra de estereótipos. Claro que traz algumas coisas que todo mundo sabe, tipo coxinha, mas é como a gente também aqui nos Estados Unidos.Às vezes, o brasileiro fala: “Ah, mas vai falar de coxinha?” Sim! Vai falar de coxinha. A gente, quando fala com os nossos filhos, a gente usa as coisas muito típicas, entendeu? Que é realmente a maioria das coisas que chegam ou prosperam aqui. Ainda são coisas assim, que parecem meio óbvias para quem tá no Brasil, mas vira uma questão emocional, entendeu? É de identificação imediata. Tipo: pão de queijo, coxinha, brigadeiro, churrasco, tapioca, açaí… E olha que eu só tô falando de comida, mas tem também a questão musical, que eu acho que o Rudy usa muito bem, porque ele também teve assistência do Marivaldo dos Santos, um instrumentista, musicista incrível, baiano radicado em Nova York, que trabalhou no Stomp durante muitos anos, e que trouxe toda essa diversidade musical para o filme. Enfim, é um projeto muito querido, que tenho muito orgulho de ter feito parte. 

E:  Com diversos trabalhos em produções fora do país, você está se tornando uma figura reconhecida internacionalmente. Quais são seus planos futuros em relação à expansão da sua carreira como atriz internacional? Há algum papel dos sonhos que você gostaria de interpretar? 

B:Agora, eu acabei de voltar do México, eu não posso divulgar ainda o que é, mas eu vou fazer uma série em espanhol. Então, eu sou latina, sou uma atriz latina que fala português e que também fala espanhol. Então tem todo um mercado também para falar espanhol, inclusive todos os atores falam no Brasil: “Ah, eu quero ir para os Estados Unidos, tenho que aprender inglês”. Eu sempre falo: “Tem que aprender inglês, mas você fala espanhol?” Porque somos latinos, e isso é uma coisa em que, assim, eu só mergulhei profundamente quando saí do Brasil. A gente no Brasil não tem essa consciência, vivência, do que é ser latino, e quando você sai do país, você entra em uma comunidade maior, que são os latinos. Porque somos latino-americanos, mas falamos português, entendeu? E, no Brasil, a gente não tem essa troca como os nossos vizinhos. Às vezes a gente acha que falar portunhol é o suficiente, mas essa troca entre os países sul-americanos e o Brasil poderia ser muito maior no nível educacional, nas escolas, até que a gente crescesse com essa identidade, pra gente fazer essa troca mais imediata com os nossos hermanos e fazer parte de uma comunidade maior.

E, sim, fortalecer, né? Eu sinto que a gente aqui, em Hollywood, os brasileiros são considerados latinos, mas dentro da comunidade latina a gente não tem tanta entrada, principalmente por causa da língua. E isso é uma coisa em que eu tô focada. Eu tô focada em entrar mais nessa comunidade, falando espanhol, e também produzindo meu próprio conteúdo, né? Produzir conteúdo, fazer parcerias, contar nossas histórias, eu acho que isso é muito importante. O papel dos sonhos? Carmen Miranda (risos)! Não, eu não tenho uma coisa específica. Acho que é participar de projetos com uma equipe bacana, se possível, da A24. Acho que eu gostaria de fazer um papel de uma brasileira, mas que também quebrasse essa visão estereotipada. Eu gosto da Carmen Miranda justamente por isso, porque, assim como a Marilyn, ela acabou virando um produto de tanto estereótipo, que não conseguiu sair nunca mais. Acho essa questão muito viva em mim.

E: Além de amante da comunicação, você comanda podcast, atuou como apresentadora, é atriz e também massagista ayurvédica, certo? Além dessas facetas que já conhecemos, você tem interesse em explorar outras áreas da comunicação, da indústria cinematográfica ou do entretenimento?

 B: Bom, apresentadora, podcaster, tudo vem de eu ser atriz. Essa é a raiz. Mas também existe essa questão da massagem ayurvédica, e porque o teatro foi tão importante na minha vida para eu entender a importância do autoconhecimento, seja mental, espiritual ou físico. A massagem ayurvédica veio muito através disso, do autoconhecimento. Eu sou muito grata ao teatro por ter me proporcionado isso. E outra área da comunicação? Olha, eu tô escrevendo agora, e eu acho que isso é muito importante para mim também. Eu já participei de oficinas de dramaturgia com Luís Alberto de Abreu, Maria Thaís… Gosto de escrever, eu tô retomando isso. E gosto também de preparar elenco, isso é uma coisa que eu gosto também. Só que eu sou atriz, em primeiro lugar, é o que eu mais gosto de fazer, então nada vai substituir. Eu tenho outras áreas, mas o que eu mais curto mesmo é atuar.

Foto: divulgação/Aryadne Woodbridge


E:
Você tem algum conselho para jovens artistas que aspiram seguir uma carreira no mundo da atuação, especialmente aqueles que desejam se destacar internacionalmente?

B: Jovens artistas, jovens, mundo da atuação… Eu tava conversando com uma menina, ela tem 17 anos, e perguntei para ela: “E aí, você vai fazer artes cênicas no vestibular?” Ela falou:“Não, não, não, eu já fiz muito curso de atuação, eu vou fazer cinema.” Eu pensei: “Putz! Isso é muito legal.” Então, depende muito da área que você quer. Se você quer fazer teatro, teatro mesmo, e esse é o seu foco, eu acho superbacana fazer uma faculdade de teatro ou mesmo um curso fora, na Inglaterra. Se a pessoa tem curiosidade de estudar fora, tem outros cursos aqui nos Estados Unidos e no mundo inteiro. Em Madrid, na Argentina… Tem escolas maravilhosas de teatro na Itália… Por isso, depende muito do que a pessoa quer, mas audiovisual, por exemplo, eu acho que se a pessoa quer fazer uma faculdade, eu acho muito legal ela fazer cinema, para ela entender o que rola por trás das câmeras, porque isso ajuda muito.

Eu tô editando, por exemplo, meu piloto. E, nossa, é uma aula. Porque eu me vejo, é um piloto de uma websérie chamada Playing for Real, e eu sou a protagonista e também tô editando, e eu vejo coisas na minha atuação que eu falo: “Nossa! Olha!” Então quando você está por trás das câmeras, isso é muito bom. E tem muito curso livre, no mundo todo, em qualquer língua que você possa falar. E viajar é muito bom, conhecer as pessoas, ter essa vivência, isso é muito importante. E uma outra coisa, que não é conselho, é através da minha experiência: falar espanhol. Além de falar inglês, falar espanhol. E não se preocupar com sotaque, mas se preocupar com pronúncia. Sotaque todo mundo tem. Agora, pronunciar direito é importante, tanto em espanhol quanto em inglês.

E: Por fim, você poderia compartilhar uma experiência significativa ou um momento marcante que teve ao representar o Brasil em uma produção ou evento internacional?

B: No Música, foi um momento importante, porque a cena é curta, mas é uma história interessante. Eu não atuei com a Camila Mendes, não vi a Camila, só atuei com o Rudy, que estava dirigindo, completamente focado na direção da cena, pois era uma cena muito complexa. Então eu não conversei muito com ele. Eu conversei mais com a mãe dele, a Maria, uma pessoa incrível de conhecer. Mas essa cena era um diálogo, era uma cena em que a gente conversava com ele. Quando eu cheguei lá no set, descobri que eles tinham transformado a cena, que na minha cabeça era só um diálogo, em um plano-sequência, sem cortes, com o grupo Stomp tocando percussão com os instrumentos ao vivo do salão de beleza, e a gente tinha que falar num ritmo de maracatu, nos tempos certinhos. Isso foi tão emocionante, porque eu vivi alguns processos de percussão corporal no teatro, com os Barbatuques, por exemplo, e foi muito louco como isso tudo veio para mim.

 

O Barba, que era do Barbatuques, faleceu, mas eu tinha muita convivência com o Charles, com o Hosoi, e também com o Maurício, e isso foi muito útil para mim. Então foi muito bacana sentir que tudo que a gente faz, todas as experiências que a gente tem na vida são válidas, sabe? Tudo. Absolutamente tudo, quando você é ator. Quanto mais rica for nossa experiência, mas holística, completa, complexa, diversa, é melhor, porque aí no set tudo isso tá dentro de você. Todos esses recursos estão dentro de você. Foi uma diversão fazer essa cena, e eu tava tranquila, porque eu tinha passado por essa experiência e na hora me veio na cabeça, na hora eu acessei. Isso é uma coisa que eu gostaria de compartilhar.

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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Cinema Notícias

Atriz e influenciadora Sofia Santino estreia a nova comédia trash: 4 – A Posição da Morte

O projeto conta com a participação de Whindersson Nunes e outros grandes nomes como Doarda, Bomtalvão, Ciclopin e Nicole Louise

Após o sucesso de Sexta-Feira 12, Sofia Santino estreia seu mais novo filme para o canal do YouTube: 4 – A Posição da Morte. O projeto é mais uma comédia que mescla terror e traz a pegada trash característica da produção anterior da atriz e influenciadora. O elenco conta com Doarda, Bomtalvão, Ciclopin e Nicole Louise mais a participação de Whindersson Nunes.

4 – A Posição da Morte traz o roteiro escrito por Sofia em colaboração com os amigos Gabriel Coppola e Ciclopin. A ideia autoral conta a história de dois casais que alugam acidentalmente a mesma casa de temporada e, devido a alguns problemas da plataforma, são obrigados a passar o final de semana juntos em uma residência misteriosa, onde coisas estranhas começam a acontecer.

Em meio aos mistérios que se desencadeiam, uma possessão entra em cena e assusta os casais. A personagem Deidi, interpretada por Sofia Santino, é possuída e exorcizada na própria casa. A trama se desenvolve em uma sequência de acontecimentos intrigantes e em uma linha tênue entre o terror e o humor.

Foto: reprodução/4 – A Posição da Morte

O filme todo gira em torno desses dois casais e o fato deles serem completamente opostos. Cada personagem esconde algo que vai sendo revelado no decorrer do filme. A gente queria passar essa ideia de pessoas diferentes convivendo dentro de uma casa e quais dilemas que elas podem vir a enfrentar“, conta Sofia. “Interpretar a Deidi foi muito divertido. É uma personagem que carrega muito suspense“, completa a atriz.

Sobre o processo de criação dessa história, Ciclopin reforça que duas garrafas de vinhos são suficientes para potencializar a loucura. “Foi tão incrível quanto o filme anterior, três mentes super criativas, ter cada um com suas referências foi essencial pro desenvolvimento do filme. É engraçado quando você dá uma sugestão com medo de não acatarem, mas a mente dos outros é tão maluca quanto a sua, que além de acatarem a ideia, ainda potencializam!“, afirma o influenciador.

Para transmitir toda a realidade do exorcismo vivido por Deidi, Sofia contou com uma maquiagem artística para a cena da possessão. “Queríamos que ela mudasse completamente, mudasse a voz, o cabelo, o rosto… Tudo para deixar bem claro aquela possessão, e eu acho que foi muito importante essa caracterização, justamente para ter essa diferenciação da Deidi normal para ela possuída. A cena ficou engraçada e muito boa“.

A comédia conta com um elenco principal reforçado de atores e influenciadores que já trabalham com um tipo de humor parecido com o do filme nas redes sociais. Bomtalvão dá vida ao marido de Deidi, o personagem Costas. Ciclopin e Nicole Louise dão vida respectivamente a Nanico e Tamanco, o outro casal da casa. Já Doarda integra o elenco interpretando dois personagens, sendo eles o caseiro e o padre. 

Foto: reprodução/4 – A Posição da Morte

Foi incrível e muito divertido gravar esse novo filme. Esse gênero super combina com a gente porque amamos fazer coisa tosca e é mais fácil também, né (risos)?. E costuma ser mais tranquilo quando a intenção é ser tosco, você não precisa levar tanto a sério aquilo que você está fazendo, então você pode criar na hora e trazer uma improvisada para o projeto que muitas vezes cai perfeitamente e surpreende“, comenta Doarda.

Sobre a expectativa para o lançamento, Sofia afirma: “Gravamos há um tempinho já e estávamos em processo de pós-produção. Estou feliz de poder compartilhar o filme com todo mundo e espero que curtam e lembrem-se que é uma comédia-terror trash (risos). Mas foi bem divertido gravar. Todo o elenco abraçou muito o projeto e fiquei muito feliz de ter cada um deles nessa produção“, finaliza a artista.


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Entrevista | Priscila Ferrari fala sobre carreira e participação no reality americano Vanderpump Villa

Descubra a trajetória de Priscila Ferrari, a atriz carioca que conquistou um lugar no novo reality show do Disney+

Escrito por Leticia Stradiotto

A carioca Priscila Ferrari, que há mais de uma década vem construindo sua carreira em Los Angeles, está prestes a ganhar ainda mais destaque com sua participação no reality show Vanderpump Villa. Lançado no início de abril, o programa promete um enredo envolvente de confusões, romance e muito drama.

No show do Disney+, Priscila e outros selecionados trabalham e vivem sob a vigilância de Lisa Vanderpump, figura icônica dos realities Vanderpump Rules e The Real Housewives of Beverly Hills, em um luxuoso Château na França.

Antes de ser descoberta enquanto trabalhava como garçonete, Priscila já acumulava experiências como atriz em publicidades e curtas-metragens, além de uma marcante passagem como apresentadora durante as Olimpíadas do Brasil em 2016. Agora, ela se prepara para compartilhar detalhes dos bastidores e das emoções vividas antes e depois de sua estreia no reality show com seus seguidores em seu canal do YouTube: Keep It Rio.

Além de suas aventuras no reality da Disney+, Priscila está expandindo sua presença na mídia com o lançamento do programa Próxima Parada

Priscila Ferrari
Foto: reprodução/Hulu

Em entrevista para o Entretetizei, Priscila conta mais sobre os planos futuros de Priscila, suas expectativas para Vanderpump Villa e como ela equilibra a vida pessoal com sua crescente carreira no entretenimento.

Entretetizei: Quais foram os primeiros passos que você deu para entrar no mundo da atuação e do entretenimento? 

Priscila Ferrari: Eu comecei desde os meus oito anos de idade fazendo teatro no colégio, depois fui para o tablado por três anos. Eu fiz figuração para um filme da Xuxa e algumas novelas no brasil. Aos 18 anos me mudei para os EUA, San Diego, e entrei numa companhia de teatro, o que me inspirou, logo depois de um ano, a seguir o meu sonho mais a fundo e me mudar para Los Angeles. E desde então eu não parei, experimentei novas áreas, mas o entretenimento é minha paixão

E: Quais foram os desafios de transição durante 11 anos morando em Los Angeles e construindo sua carreira como artista? 

PF: A maior dificuldade logo de cara foi a língua, mas logo depois que aprendi foi mais fácil ter confiança no mundo do entretenimento. Mas esse mundo não é fácil não, tem que ter muito pé no chão e, saber receber “não”, mas sem desistir, acho que essa mentalidade me ajudou muito a nunca desistir, que eu sabia que o que era pra ser meu, estava guardado.

E: Pode nos contar um pouco mais sobre sua experiência durante as gravações do reality na França?

PF: Olha, a gente trabalhou muito, como estávamos lá para trabalhar e gravar um show, também tínhamos que agradar os hóspedes e cumprir a missão para não decepcionar a Lisa, então foi bem desafiador achar o meio termo de tudo no começo, mas cada dia era um aprendizado.

E: Como foi trabalhar com uma artista e empresária tão reconhecida como Lisa Vanderpump?

PF: Não nego que quando eu a conheci estava muito nervosa, mas ela é uma pessoa incrível e acabou não sendo apenas nossa chefe, mas nossa mentora.

E: Além do reality, você também tem experiência como apresentadora. Conte mais sobre como essa bagagem foi importante para sua carreira hoje 

PF: Eu comecei minha carreira como apresentadora dos jogos olímpicos de 2016, depois disso me apaixonei e criei meu canal no YouTube: Keep it Rio, onde eu pude me soltar e explorar mais esse lado. Em 2021, lancei um show de viagem com duas amigas onde apresentamos e mostramos a Califórnia para o Brasil e espero continuar e ter mais oportunidades nesse meio também.

E: Sobre esse seu novo programa chamado Próxima Parada sobre viagens, na sua opinião quais foram os destinos mais legais do programa e por quê?

PF:  Big Bear, com certeza. O que eu acho incrível e mágico da Califórnia é que você tem de tudo, praia, montanha, neve, natureza. E só de saber que você pode estar com o pé na areia e dirigir duas horas você já chega na neve. Eu amo! Por que a neve a gente não tem no Brasil né (risos).

E: Após a realização do reality Vanderpump Rules, quais são seus planos para o futuro e como você planeja alcançar esses objetivos?

PF: Eu planejo usar essa exposição para alavancar novos projetos como atriz ou apresentadora com certeza, estou com um projeto lindo para o Keep it Rio que será lançado em maio e também não nego que participaria de outro reality.

 

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Revisado por Carolina Carvalho

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Em Busca da Minha Sorte e Se Joga: Lary abre projeto audiovisual com lançamento de single duplo

Ambas as faixas fazem parte do projeto audiovisual intitulado Com Amor

A cantora e compositora Lary, um dos grandes destaques da composição atual, dá mais um importante passo em sua carreira, com o single Em Busca da Minha Sorte e uma regravação da faixa Se Joga. Ambas as faixas fazem parte do projeto audiovisual intitulado Com Amor, Lary, gravado no MAC – Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, no Rio de Janeiro.

A artista revela ter escolhido abrir esse projeto com ambas canções que são muito importantes para sua trajetória. “Se Joga é um marco para minha carreira e para a minha vida! Nunca gravei um clipe oficial dela e mesmo assim sempre foi minha música mais ouvida. Não é uma canção inédita, mas tá de cara nova, ainda mais vibrante e emocionante!”, diz. “Em Busca da Minha Sorte surgiu da vontade de fazer uma canção que trouxesse uma mensagem sobre a vida, sobre lutar a cada dia, reconhecer e celebrar nossas vitórias. No minuto em que terminamos, sabíamos que era algo grande. Estou muito feliz em ter ela nesse projeto”, completou.

Segundo ela, nesse momento de sua carreira, sentiu que deveria buscar um novo caminho para essa produção e esses dois novos singles representam um pouco dessa fase que está se iniciando. “Quero mostrar a Lary que se ama, a que sofre, a que se sente poderosa e sensual, tem de tudo um pouco! A escolha do repertório se deu ao longo de muitos meses e foi tudo feito de forma muito minuciosa para que todas as músicas me representassem 100%”, afirmou.

Além desses dois primeiros lançamentos, as demais faixas que compõem o projeto a representam sob diferentes perspectivas. “Tudo gira em torno do amor, porque sou uma pessoa romântica, não apenas na vida amorosa, mas num geral mesmo. Confesso que demorei um tempo pra assumir pra mim mesma que as vulnerabilidades são parte da Lary artista e que as minhas músicas podem trazer todas as minhas facetas”, conta.

Lary adianta ainda que o projeto terá uma longa duração e o público pode esperar para receber cada vez mais algo novo e diferente do que já foi lançado. “Dividi todo esse projeto por temas e vibes. Para abrir, escolhi Se Joga e Em Busca da Minha Sorte que são músicas que marcaram a minha carreira, mas tem muito mais pela frente. Acho que meus fãs vão amar!”, declarou.

Confira: 

 

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Texto revisado por Doralice Silva

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Izack Under fala sobre vícios e superação em seu novo single Mistake

A música traz um diálogo sobre vícios ilícitos e uma mensagem de apoio e resgate àqueles que ainda não conseguiram mudar de vida

O cantor e compositor Izack Under chega no cenário da música com o novo single Mistake, já disponível em todas as plataformas digitais. Nesse trabalho, ele traz um diálogo sobre vícios ilícitos e uma mensagem de apoio e resgate àqueles que ainda não conseguiram mudar de vida. A canção também ganha um videoclipe que chega em breve no VEVO do artista, no YouTube.

O novo som, primeiro lançamento do ano do cantor e que dá start no novo momento da sua carreira, é uma composição autoral e aponta discussões e reflexões necessárias sobre o uso de drogas e o abismo encontrado para que possam sair disso.

Vendo muitos casos de pessoas envolvidas com drogas hoje em dia, com essa canção busco incentivar um pouco a cada um desses indivíduos, a tentarem tratar suas necessidades de uma forma diferente. Quero que entendam que a droga não é o caminho. Mesmo que seja difícil, mesmo que pareça impossível, sempre há melhores caminhos que possam ser escolhidos e só a gente pode cuidar da gente“, declara Izack.

Foto: divulgação/IP Productions

O artista também compartilha sua visão sobre o amor como uma droga, uma comparação que ressoa com as lutas pessoais e universais contra os vícios. Com uma sinceridade palpável, ele expressa sua esperança de que a canção sirva como um farol para aqueles que estão presos em ciclos autodestrutivos, incentivando-os a buscar caminhos alternativos e melhores.

Falar sobre temas fortes assim, se você não está envolvido neles, é um pouco mais complicado, mas eu sempre relacionei o amor como uma droga. Uma droga como o chocolate, chocolate que me ajuda a pensar, a sorrir, chorar, ou a superar o choro. E eu relaciono o amor como uma droga, onde você precisa consumi-lo pra sobreviver. E não é diferente assim no mundo de outras pessoas“, completa o artista.

Ouça o single:

No videoclipe

O audiovisual deste trabalho chega para completar e transmitir ainda mais o que o artista busca apresentar. Sendo uma de suas produções favoritas, Izack lança o clipe em seu canal VEVO do YouTube.

O videoclipe captura a angústia e a agonia da dependência, revelando as profundezas do vício. O visual acompanha a música triste tocada por um piano melódico, mas com uma história marcante e um final ainda mais impactante.

O novo videoclipe fala dessa necessidade da droga ser consumida, uma necessidade tão forte que você pode ver como uma pessoa pouco a pouco vai sendo consumida gradativamente pelo desejo de usar aquilo ou viver daquela forma, a ponto de não ser apenas em festas, mas sim no dia a dia sozinho“, ressalta Izack.

Quanto ao que o público pode esperar deste novo trabalho: “Podem aguardar tudo e nada (risos). Eu sempre busquei mostrar coisas diferentes e histórias novas no meus videoclipes e canções. Espero que essa seja mais uma boa história a ser contada, que a mensagem seja passada e que as pessoas vejam como podem terminar uma história desse tipo e então assim poder tomar as decisões certas na suas vidas“, finaliza o artista.

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Larissa Amoreli comenta sobre o single Noite Assim: “Esse projeto mostrou o quanto estou focada em entregar qualidade e o meu melhor a cada projeto”

Novo single abre portas para uma nova fase da artista, que foca no pop, sem deixar suas raízes sertanejas de lado

A cantora mineira Larissa Amoreli lançou, recentemente, o single Noite Assim. A faixa pop vem oferecendo feedback positivo dos ouvintes e seguidores da artista, que apresenta uma nova era em sua carreira, sem deixar suas raízes sertanejas de lado. Além da música, um videoclipe especial, assinado pela artista, já está disponível no YouTube.

A canção, de composição autoral, traz batidas de pop funk e uma melodia dançante, com personalidade e muita latinidade, num mix de inglês e espanhol, e chegou para agitar as pistas de dança. A cantora, que vive nos Estados Unidos há 12 anos, vem se destacando por ser eclética e poliglota e comenta sobre o feedback de seu novo lançamento:

“No meu olhar, depois da primeira semana de lançamento, percebi o quanto as pessoas próximas a mim enxergaram meu trabalho com um olhar diferente. Esse projeto, ‘Noite Assim’, mostrou o quanto estou focada em entregar qualidade e o meu melhor a cada projeto. O feedback foi que estou crescendo muito artisticamente e pareço mais experiente. Viram um lado mais confiante na interpretação”.

Créditos: Divulgação/Two Sense photography

O clipe de Noite Assim conta com Larissa Amoreli como diretora de imagem. Gravado em um galpão, no centro da cidade de Atlanta (EUA), o audiovisual foi dirigido por Two Sense Photography em colaboração com Five Reels, e apresenta uma estética pop, com a personalidade forte e diversificada da cantora. Todos os acessórios usados foram feitos pela artista, que explicou como imaginou o vídeo:

Eu sonhei com alguns detalhes, com algumas roupas e quando cheguei na loja, tinha exatamente o vestido que eu tinha sonhado: o vestido branco com estrelas. Um detalhe engraçado, é que no dia da gravação, eu não planejava dançar no clipe. Eu estava com o salto muito alto e eu nem pensei nesse detalhe, mas aí o Brandyn, (um Rapper Americano com muita experiência no mercado Norte Americano) que se tornou um grande amigo, disse que era de extrema importância dançar. Então, escutei o conselho, criei coragem e inventei a coreografia na hora mesmo, sem planejamento ou ensaios”, comenta Larissa Amoreli.

Em relação aos próximos lançamentos, a artista comenta que a meta é mostrar ainda mais criatividade e performance nos projetos: “Quero desenvolver cada vez mais esse lado artístico que venho construindo e fazer a marca ‘Larissa Amoreli’ crescer”, complementa.

Ouça Noites Assim, já disponível nas principais plataformas de música.

Veja o clipe de Noite Assim:

 

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Texto revisado por Luiza Carvalho

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Entrevistas Música Notícias

Entrevista | Angel22 fala sobre novo single Bad Manners e vinda ao Brasil

O girl group comentou sobre funk com Papatinho e planos futuros

Hello, you know us, four girls on they gang shit. Anything but basic”! A girlband latina Angel22 tem conquistado espaço na indústria da música. Composto por Sofia Oliveira (Brasil), Laura Buitrago (Colômbia), Wendii Sarmiento (Cuba) e Alondra Martinez (Porto Rico/República Dominicana), o grupo lançou recentemente seu novo single Bad Manners, dedicada especialmente ao público brasileiro.

A banda foi formada em 2019 no The X Factor: Celebrity (UK), também responsável por descobrir sucessos como One Direction, Leona Lewis e Little Mix. Elas deixaram o programa em quarto lugar, sendo esse apenas o início de uma trajetória de sucesso.

O grupo tem uma mistura única de talentos e personalidades, o que dá mais liberdade artística e as torna capazes de inserir em seus trabalhos um pedaço de seus países e culturas. Desde a pandemia de Covid-19, estão cada vez mais ativas nas redes sociais, inovando a cada lançamento. Em sua discografia, transitam por gêneros como rock, pop, trap, reggaeton e, agora, o funk carioca.

Bad Manners é o mais recente lançamento de Angel22. A faixa, que tem a assinatura de Papatinho como produtor, conta com uma sonoridade envolvente e um forte empoderamento, mergulhando no funk brasileiro. 

Como de costume, a letra mistura inglês, espanhol e português, denunciando a diversidade das artistas. A expressão Bad Manners significa maus modos e, no contexto inserido, representa a rebeldia e ousadia das mulheres.

Sofia comenta que sempre tiveram contato com esse estilo musical e se divertiam escutando. Ela relembra o remix de LALALA, primeira colaboração com o DJ Papatinho, mas não era o suficiente: “Pensamos: não, a gente precisa fazer uma música do zero com ele, e que tenha português e que seja pro Brasil”, enfatiza.

Ou seja, é impossível ouvir o hit e não sentir a gostosa energy, a explosão de sensualidade e energia. 

O quarteto latino também expressou sua empolgação em visitar o Brasil. Embora não tenham confirmado uma data, garantiram que a visita será especial e a espera valerá a pena.

Foto: reprodução/Angel22

Confira um trecho da entrevista da ANGEL22 ao Entretetizei:

Entretetizei: Na era anterior, a marca registrada de vocês era a combinação de cores. O que podemos esperar dessa nova fase em termos de identidade visual e de marca registrada?

 

Laura: Personalidade!

 

Sofia: Sim. Eu acho que agora a gente vai poder marcar mais o personagem de cada uma, sabe? Eles vão poder entender melhor qual que é o estilo próprio de cada uma, e mostrar essa liberdade que a gente tem, mesmo estando em um grupo, que a gente não precisa ser igual. Essa é a parte mais especial de um grupo, que a gente tem muitas coisas diferentes, então a gente também quer inspirar os nossos fãs, as pessoas que nos acompanham, a abraçar esse estilo próprio, essa personalidade e autenticidade. 

 

Alondra: Ao mesmo tempo, queremos que cada uma de nós tenha seu próprio estilo, mas estamos tentando manter a mesma paleta, a mesma vibe, para que saibam quem somos, mas sempre unidas. 

 

Laura: E não podemos negar que a telepatia de cores e a concordância com as cores existem, mas também gostamos quando fazíamos isso. Por exemplo, era divertido fazer tudo o que fazíamos com os looks, mas acho que é hora de continuar mudando.

 

E: Desde que o X Factor terminou, vocês estão muito ativas nas redes sociais. O que as inspira a criar conteúdo para as redes e como adaptam as tendências ao seu nicho sem acabar copiando os outros?

 

A: Definitivamente, desde o início, sempre tentamos ser muito originais na forma como abraçamos a diferença que temos entre nós e como mostrá-la ao mundo, e as pessoas começaram a gostar disso. Como as cores e como dizer tal e tal coisa em diferentes países. No momento, isso passou um pouco porque não há tantas palavras para dizer, então agora estamos tentando mostrar nosso lado artístico para que eles possam realmente ver o que acontece dentro da Angel22 quando não estamos nas redes sociais.

 

Confira abaixo o bate-papo com a Angel22 na íntegra, no canal do YouTube do Entretetizei:

Gostou da entrevista com a Angel22? Então entre nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face, Twitter – e conte pra gente! Aproveite e nos siga para acompanhar mais conversas exclusivas com seus artistas favoritos. 

 

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Texto escrito por Maria Eduarda Mendonça

Texto revisado por Michelle Morikawa

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