Justin Bieber traz um discurso de autoaceitação, romantismo e preocupação social
Mês: março 2021
O filme foi indicado a Melhor Filme no Oscar 2021 que ocorre no dia 25 de abril
O Som do Silêncio (2019) é um dos indicados a Melhor Filme do Oscar 2021. Além, também, da indicação para ator (Riz Ahmed), ator coadjuvante (Paul Raci), som, roteiro original e edição.
O longa independente é dirigido por Darius Marder (Loot) e traz os atores Riz Ahmed (O Abutre), Olivia Cooke (Jogador N 1) e Paul Raci (Baskets).
O Som do Silêncio conta a história do baterista de heavy metal Ruben que perde sua audição no meio da turnê de sua banda formada com sua namorada. No meio desta descoberta, Ruben tem uma recaída de drogas após quatro anos limpo, o que faz com que Lou, a namorada, busque ajuda para ele encontrando uma comunidade para surdos com dependência química no interior.
A jornada da surdez de Ruben começa nessa comunidade, com a convivência com outros surdos, tendo que aprender a ser uma pessoa com deficiência auditiva: língua de sinais, leitura labial, a vibração dos sons, o silêncio.
Desde o início seu mentor pede para que ele se sente em uma cadeira, em um quarto vazio, e escreva sobre o que está sentindo. Pede para que o baterista aprenda a estar com o seu próprio silêncio. Já que Ruben nunca consegue apenas parar e está sempre ativo fazendo turnês, tendo uma vida nômade em seu trailer, correndo atrás de algo e, no estado atual dele, tentando reverter sua condição.
Apesar de todas as condições que lhe são dadas e todas as conexões que ele faz nessa empreitada, o musicista não consegue apenas sentar e estar com o silêncio. São essas as escolhas que lhe colocam em uma jornada de autoconhecimento que vão da frustração à aceitação e ao silêncio.
O longa tem uma edição de som e imagem geniais. São cenas que variam a altura do som, desde o mais agudo até o silêncio total. São construções para você ficar imerso, colocar-se nos ouvidos e mente de Ruben.
Todas as cenas são necessárias para a trama. E, apesar de todo o drama complexo e todas as questões pelo qual ele passa, nas duas horas de filme, O Som do Silêncio te convida a sentar, ouvir e esquecer o mundo lá fora. O que torna toda essa dinâmica ainda mais engenhosa para quem assiste.
Onde assistir
O Som do Silêncio está disponível no Prime Video.
Trailer
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*Crédito da foto de destaque: Amazon Studios
Depois da clássica All I Want For Christmas Is You e da autoral Addictive, foi a vez de Don’t Start Now, de Dua Lipa, ganhar versão acústica super produzida
A cantora e compositora Amora lançou, no dia 11 de março em seu canal no Youtube, mais um vídeo de seu projeto de lançamentos ao vivo. Depois de uma série de covers gravados em casa, os vídeos deste novo projeto foram gravados no clássico Teatro Nissi, no centro da capital paulista. Em voz e piano, a artista apresenta canções autorais e covers que são referências para sua carreira. Depois da clássica natalina de Mariah Carey, All I Want For Christmas Is You e da autoral Addictive, o hit de Dua Lipa, Don’t Start Now, ganhou sua versão acústica.
Após o lançamento dos videoclipes de Addictive e Dilema, seus mais recentes singles, em dezembro de 2020 e janeiro deste ano, a ideia de gravar diversas canções em formato ao vivo surgiu de um amigo ator: “Nós estávamos conversando e ele sugeriu a ideia, achei incrível porque amo misturar as artes. Eles tinham montado o cenário para uma peça, eu amei e adaptei ao meu universo. Fiquei muito feliz com o lindo resultado”, diz à assessoria.
Confira:
Sobre a escolha da faixa, a artista conta à assessoria que “Esse cover é muito especial, como artista admiro muito a Dua Lipa, uma mulher muito poderosa e dona de si que conseguiu revolucionar o mercado do pop de uma maneira muito única, por isso a admiro tanto”.
Sobre a artista
Aos 16 anos, Andressa Mora saiu do interior de Santa Catarina para o mundo. Seguindo a carreira de modelo, a jovem viajou por vários países e entrou em contato com diversas línguas e culturas. De volta ao Brasil, dessa vez para ficar, em 2015, Andressa decidiu se dedicar à sua grande paixão: a música. Rapidamente, seu timbre forte e afinação precisa começaram a fazer sucesso no meio musical e, apenas quatro anos depois, a artista lançou seu primeiro single autoral, Memories, como Amora.
Desde então, sua carreira só avançou. Em 2021, a artista multifacetada já conta com quatro singles autorais com videoclipes. Mas Amora não deixa para trás suas raízes. A cantora pop, que obteve reconhecimento primeiramente por meio de covers, ainda os produz com frequência. Durante o ano de 2020, a catarinense lançou em seu canal de Youtube diversos vídeos homenageando artistas que a inspiram, como Anitta, Christina Aguilera e Andra Day, em uma playlist chamada Amora Cover.
Confira, a seguir, a entrevista completa da artista para o Entretetizei:
Entretetizei: Em seu canal do Youtube, você já postou covers de diversos artistas, como Ludmilla, John Legend, Lady Gaga e Alicia Keys. Neste novo projeto de lançamentos semanais, o que podemos esperar de novidade quanto aos covers?
Amora: Ainda terão muitas novidades, nesse projeto gravei desde minhas músicas autorais até Dualipa, lançada recentemente, Sam Smith e outras surpresas, de artistas que admiro.
E: Qual a principal diferença entre gravar covers em sua própria casa, com apenas um microfone, e cantá-los em um palco como o do Teatro Nissi, mesmo que sem público?
A: Quando gravei as músicas no teatro, imaginei ele cheio, e isso me deu bastante energia e ânimo para gravar. O espaço traz bastante sentimento, muitas peças, musicais e shows foram feitos lá, então tem muita memória e bagagem. E era isso que eu queria passar nesses vídeos. Em casa tenho mais liberdade para gravar e regravar quantas vezes eu quiser [risos].
E: Veremos alguma música inédita neste novo projeto?
A: Música inédita não, mas terão versões inéditas acústicas de faixas já lançadas.
E: Depois de três singles em inglês, em janeiro você lançou sua primeira faixa em português, Dilema. Por que sentiu que a mensagem dessa música precisava ser transmitida nessa língua? Qual foi a sua inspiração para escrever a faixa? Podemos esperar por mais músicas em português a partir de agora?
A: Dilema tinha que ser em português, quis que fosse uma música com uma mensagem bem clara e atingi isso. Ela fala muito de amor próprio, é uma inspiração para todas as mulheres que precisam se amar mais. Depois dela, haverão muitas novidades em português a partir de agora.
E: Você escreve e canta em português e inglês e já fez cover até em espanhol. Em qual língua acredita que consegue expressar melhor sua personalidade enquanto artista?
A: Em todas [risos]. Na verdade, depende muito da música, mas elas costumam se expressar por si só, independente da língua.
E: Na imprensa e nas redes sociais costumam te comparar à Luísa Sonsa, tanto pela qualidade vocal quanto pela aparência. O que você pensa sobre isso?
A: Acho ela uma artista incrível, que vem cada vez mais conquistando seu espaço no mercado. Apesar do jeito de cantarmos ser diferente, fico honrada de ser comparada a uma artista com tanta garra e determinação.
E: Você já disse anteriormente que seu feat dos sonhos seria com a americana Christina Aguilera, sua musa inspiradora. Mas, em relação a artistas brasileiros, com quem você mais se identifica e gostaria de trabalhar um dia?
A: Com certeza. Sou muito fã da Iza, acho ela maravilhosa, uma artista completa, e me inspiro muito nela também. Ela seria o feat dos meus sonhos aqui no Brasil =)
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Vinicius Cagnotto
O novo longa-metragem de Thomas Vinterberg tem sua estreia marcada para a próxima semana
Uma sátira sobre um grupo de professores que resolve se alcoolizar para lidar com o marasmo do dia a dia. Essa é a premissa bem resumida de Druk – Mais Uma Rodada, que teve sua estreia no Brasil agendada para o dia 25 de março e contará com exibições simultâneas nos cinemas e nas plataformas de streaming.
Dirigido e roteirizado pelo dinamarquês Thomas Vinterberg (A Caça, 2014, Longe Deste Insensato Mundo, 2015), o longa-metragem recebeu duas indicações ao Oscar de Melhor Diretor e Melhor Filme Internacional, além de também ter sido indicado ao Globo de Ouro, na categoria Melhor Filme, e selecionado para os festivais de Cannes, Toronto, San Sebastián e Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
O filme também foi o grande vencedor do European Film Awards e recebeu 4 indicações ao prêmio BAFTA. Com uma ótima avaliação dos críticos, Druk é, sem sombra de dúvidas, muito aclamado internacionalmente.
Confira o trailer a seguir:
Mads Mikkelsen, conhecido por sua atuação de tirar o fôlego em Hannibal (2013), é o protagonista deste longa-metragem e dá vida a Martin, um homem de meia idade entediado e sem perspectiva de futuro. Tendo isso em vista, seus amigos convencem a si mesmos de que a vida se torna melhor com doses de álcool no sangue. E é a partir desse ponto que a história se desenrola.
Druk – Mais Uma Rodada está previsto para estrear nas plataformas NOW, iTunes/Apple TV, Google Play e YouTube Filmes, para compra. A partir do dia 8 de abril, estará disponível também na Vivo Play e Sky Play, para compra e aluguel. O longa também fará sua estreia em algumas salas abertas de cinema. “Com a atual situação da saúde pública, os comércios e cinemas estão fechados até o final do mês de março. Adiantamos a chegada do filme nas plataformas digitais para que o público tenha a possibilidade de assistir na data de estreia”, diz o sócio e diretor da distribuidora Vitrine Filmes, Felipe Lopes.
A Vitrine Filmes tem 10 anos de atuação e já distribuiu mais de 160 longa-metragens, alcançando mais de 4 milhões de telespectadores. Entre seus grandes sucessos estão O Som ao Redor (2012), Aquarius (2016) e Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. A Vitrine também distribuiu A Vida Invisível (2019), submetido ao Oscar de 2020.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação
Blaxploitation é um movimento que surgiu na década de 1970 como forma de denúncia ao racismo
Martina Stoessel, ou apenas Tini, nasceu na Argentina e é considerada uma das grandes promessas da música latina da atualidade
21 de março é um dia especial, já que esse cristalzinho completa 24 anos: Martina Stoessel, ou apenas TINI, como é conhecida mundialmente. Tini nasceu em Buenos Aires, Argentina, e lá, descobriu sua paixão pela arte quando ainda era criança: aos quatro anos, começou a estudar canto, piano, dança e teatro. Relembre sua carreira com a gente!
A primeira vez que apareceu na TV foi em uma telenovela argentina, chamada Patito Feo (2007), onde interpretou a personagem Martina. Mais tarde, participou da dublagem em espanhol de The Glow, um filme da franquia Disney Princesa, no qual interpretou a música-tema, chamada Celebratón. Mas foi em 2007 que um grande sucesso da Disney mudou para sempre a carreira de Tini: a série Violetta.
Tini foi escalada para o papel principal da produção e deu vida à Violetta Castillo, uma jovem incrivelmente talentosa e com uma voz encantadora, que retorna à sua cidade natal, Buenos Aires, após passar um tempo na Europa. Nessa nova fase, ela encontra sua verdadeira vocação: a música, descobre novas amizades e, claro, novas paixões.
A série foi um fenômeno e bateu recordes de audiência em países como Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia e Espanha. A prova desse sucesso está nas turnês ao vivo: Violetta en Vivo, que começou em 2013, em Buenos Aires e passou por vários países da América Latina e Europa. E Violetta Live, em 2015, que iniciou-se em Madrid, na Espanha, passando por outros países da Europa e depois pela América Latina, conhecida como Gira Despedida, passando, TINI (Martina Stoessel) inclusive, pelo Brasil.
Além das turnês, Violetta ganhou algumas produções derivadas: um spin-off em 2016, chamado Tini: Depois de Violetta, também protagonizado por Tini, além de um registro audiovisual das turnês e um filme documentário chamado Violetta – The Journey. O fato é que todo o sucesso de Tini em Violetta revelava apenas o início de uma grande carreira, repleta de experiências e muita música.
O lançamento de Tini na música
É verdade que muita gente conheceu Tini através de Violetta, mas há aquelas pessoas que a conheceram por sua música. Afinal, após todo o sucesso da telenovela, a artista se jogou na carreira musical e é dona de uma das vozes latinas mais escutadas na atualidade.
O primeiro álbum solo veio em 2016, intitulado TINI, composto por 14 canções e, também, uma versão deluxe, com CD duplo e 21 canções. Nesse álbum, Tini já contava com parcerias importantes, como Sebástian Yatra e Jorge Blanco.
O sucesso foi tão grande, que o álbum levou o disco de ouro na Argentina, Brasil, Áustria e Polônia. Com todo esse êxito, ela iniciou também sua primeira turnê solo, a Got Me Started Tour, que passou por 9 países e 17 cidades da Europa e pela América Latina, com 3 shows no famoso Teatro Gran Rex, em Buenos Aires.
Confira um trecho de Sigo Adelante, apresentada na passagem da turnê em São Paulo:
Nessa época, Tini já mostrava que veio para ficar. Seguindo sua paixão pela música, lançou, em 2018, o álbum Quiero Volver, com ritmos latinos, quatro músicas em inglês e parcerias importantes da música latina, como Karol G, em Princesa, Sebástian Yatra, em Quiero Volver e o grupo colombiano Morat, na canção Consejo de Amor.
Juntamente com esses nomes de sucesso, outros artistas como Cali Y El Dandee e Nacho também estão presentes no álbum. Segundo o portal Tini Stats, Consejo de Amor é o único single do álbum a bater mais de 100 mil visualizações diárias no Youtube, após 2 anos de lançamento. Em seu canal do Youtube, a artista conta com 2 milhões de reproduções, sendo a primeira artista argentina a alcançar esse feito na plataforma.
Tini Tini Tini e sua carreira atual
Em 2020, o público foi agraciado com o álbum TiniTiniTini, lançado em dezembro de 2020 e que obteve um sucesso estrondoso. A produção recebeu certificado de ouro na América Central, 7X Platino no Chile e 2X Diamante na Argentina. Sendo assim, Tini consagrou-se com o maior debut de uma artista na Argentina, sendo a primeira a entrar na disputada playlist do Spotify Top 10 Global Albums Debut, na posição de número 4.
É ELA!
“Fresa” é a 20ª música mais ouvida de toda a história do Spotify Argentina 🍓
Tini é também a única artista feminina argentina da lista! pic.twitter.com/UNfRtUiflc— TINI Brasil (@MStoesselBR) March 15, 2021
Além disso, TiniTiniTini é, atualmente, o álbum mais reproduzido de uma artista argentina, o que levou Tini a entrar no primeiro semestre de 2021 como a cantora argentina mais ouvida em nível nacional e internacional e a nº 1 em seu país. Nada mal, né?!
No álbum, encontramos 14 canções, distribuídas em ritmos latinos de sucesso, como reggaeton, com uma pitada de romantismo, como é o caso de Oye, parceria com Sebástian Yatra e uma das músicas mais conhecidas do ex-casal (sim, shippamos muito esses dois quando estavam juntos) e Un Beso en Madrid, em parceria com ninguém mais, ninguém menos que o cantor espanhol Alejandro Sanz.
E já que estamos falando em colaborações… Lalo Ebratt, Mau y Ricky, Greeicy, John C e KHEA também estão no álbum, com músicas que não vão sair da sua cabeça. Dentre as músicas que compõem o disco, três estão entre as mais populares em sua conta oficial do Spotify: Un Beso en Madrid, Playa e Oye.
“Neste álbum, a minha intenção é passar uma mensagem de liberdade, sem preconceitos ou estereótipos, por isso, utilizei diferentes gêneros musicais e diferentes facetas estéticas. Me senti à vontade para exprimir o que eu queria em cada música. Tentar, errar, mudar, me aceitar, foi fundamental para crescer como pessoa e artista. Nunca permita que o olhar crítico de outra pessoa o paralise, faça, acredite, acredite em você porque todos viemos com um propósito”, comentou Tiny, em suas redes sociais.
Nesse sentido, em dezembro de 2020, Tini fez uma live em comemoração ao sucesso do álbum. Mesmo em meio à pandemia e sem público, as apresentações, publicadas em seu canal oficial do Youtube, alcançaram mais de 1 milhão de visualizações.
Canções como Recuerdo, Duele – que contou com a participação ao vivo de John C, Acércate, Fresa e Ella Dice – com KHEA cantando ao vivo ao lado da artista, foram apresentadas, numa mistura de muita latinidade, cores e todo o carisma de Tini, que se mostra cada vez mais madura e preparada para o que ainda há por vir.
Confira a seguir a apresentação de Acércate, onde Tini divide sua linda voz ao som do guitarrista Pancho Cia:
https://www.instagram.com/p/CIlyHYrnWWg/
Um talento que vai muito além da voz
Para quem pensa que a carreira de Tini conta apenas com música e Disney, se engana: a jovem, que hoje completa 24 anos, tem em seu currículo dublagens, participações especiais, como em Soy Luna (2016), telenovela argentina da Disney Channel e La Voz (o The Voice argentino), reality show em que foi jurada em 2018.
Confira a apresentação da artista em um dos programas:
Anteriormente, em 2014, ela publicou uma autobiografia, chamada Simplemente Tini, e já conheceu o Papa Francisco, no evento Partida pela Paz, onde cantou a versão italiana de En mi mundo e a canção Imagine, de John Lennon. Como dá para perceber, ela também é apaixonada por moda e, em 2017, lançou sua própria linha de roupas, chamada: Tini by Martina Stoessel. Uma verdadeira multiartista.
Definitivamente, Tini é a promessa latina da nova geração e certamente ainda vai nos surpreender com muitas novidades. A artista já está gravando novas canções, continua batendo recordes e nós, claro, seguiremos de olho em tudo o que ela vai lançar. Parabéns à essa argentina que já conquistou os corações brasileiros! Esperamos que, após a Pandemia, ela venha cantar aqui em nosso país e, quem sabe, a gente consiga encontrá-la, pessoalmente um dia. Feliz cumpleaños, Tini!
E você? Acompanha a Tini? Qual sua música/produção favorita? Fique com a gente para mais novidades do mundo do Entretenimento! Siga o Entretetizei no Insta, no Face e no Twitter.
*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Instagram / @tinistoessel
Sucesso em diversos países, a produção trará questionamentos sobre até que ponto a tecnologia e as pesquisas científicas podem influenciar a vida de uma pessoa
The One, nova série britânica de ficção científica da Netflix, estreou no último dia 12 de março e levanta uma nova discussão sobre as pesquisas científicas e a forma como nós nos relacionamos. O enredo conta a história de cientistas, que, através do DNA dos seres humanos, descobrem que todos possuem uma combinação “perfeita”, o famoso match.
Nasce então o The One, uma empresa onde pessoas do mundo todo buscam seu match, que pode estar localizado em qualquer lugar do mundo. Comandado por Rebecca Webb (Hannah Ware), o projeto é literalmente o fenômeno do momento, mas, por trás desse sucesso e ao longo dos episódios, vamos descobrindo que nem tudo é tão simples assim.
Uma pesquisa científica inteligente, mas que exclui os sentimentos humanos e a interferência do meio
Apesar de ambos serem gênios da ciência, Rebecca e seu amigo, James Whiting (Dimitri Leonidas), usam como base para o estudo do The One, uma antiga pesquisa feita em formigas. Sim, genes de formigas foram combinadas, até se chegar à conclusão que cada uma possuía um gene em comum, o match perfeito, porém…. não é tão simples assim. Mesmo a base sendo um sucesso e fazendo sentido, ao ser aplicado em humanos, tudo se complica: há sentimentos, realidades complexas e claro, influências do meio – essa parte fica muito clara na série.
Ao longo dos capítulos, observamos como uma pesquisa como essa pode não ter tanto êxito assim no âmbito geral e entendemos que o ser humano passa por diversas situações de vida. Assim, entendemos que, por mais que, geneticamente ela esteja premeditada a estar com uma pessoa, na vida real, há toda uma história de vida, problemas e relacionamentos já existentes – fato que não foi levado em conta pelos criadores do projeto, já que Rebecca praticamente só pensa em seu próprio sucesso e descarta sentimentos.
Relacionamentos complexos e um marketing voltado para objetivos pessoais
O que fica claro com o projeto é que o objetivo é muito mais pessoal do que o que é vendido: “encontre o seu amor, o seu match”. Rebecca vende a ideia de que o The One existe para que as pessoas encontrem o amor verdadeiro, mas, com sua personalidade egoísta e egocêntrica, o que ela quer é atender uma necessidade pessoal de se sentir valorizada, de provar para si mesma que é capaz de alcançar seu objetivo e encontrar alguém que a ame.
Além disso, também é uma forma de discutirmos até que ponto a internet e suas novidades podem acabar com a vida de alguém. É preciso levar em consideração que, ao encontrar o seu match, pessoas já passaram por sua vida, relacionamentos anteriores ou atuais podem já ter afetado seu emocional e cada realidade pode tornar essa combinação não tão fácil assim de acontecer.
Um exemplo é o relacionamento de Mark (Eric Kofi-Abrefa) e Hannah (Lois Chimimba), um jovem casal que vive em Londres e que, até então, tinha um casamento feliz e saudável – até a chegada do The One. O Marketing foi absorvido de maneira tão intensa na cabeça de Hannah, que ela precisou coletar uma amostra de fio de cabelo escondido de seu marido, para provar a si mesma que era suficiente para ele. “E se eu não for a pessoa? E se eu não for sua combinação?”. E realmente não era. O que aconteceu? O casamento foi afetado pela simples necessidade de testar aquele produto. Ou será que o casamento não estava tão saudável assim e existia um problema de autoaceitação?
Juntamente com o caso citado, outro exemplo aconteceu com a detetive Kate (Zoe Tapper) e Sophia (Jana Pérez), uma jovem espanhola que foi combinada com a policial, mas que, apesar de se gostarem, havia muita mentira envolvida. O relacionamento também tinha tudo para ser perfeito, mas claro, na vida real, cada um se envolve com situações que nem sempre são tão simples assim.
https://www.instagram.com/p/CMjdp2rBFS7/
No caso de Kate, levantou-se até a veracidade das pesquisas feitas por Rebecca e James: até então, o ser humano poderia ter apenas UMA combinação. Mas, e quando uma pessoa se apaixona pelo match e por um parente do match? É possível haver mais de uma combinação em um DNA? São diversos questionamentos.
Assim também, como uma forma de mostrar a complexidade da pesquisa, a própria criadora do projeto, Rebecca Webb, tem um choque de realidade com o seu match: o português Matheus Silva (Albano Jerónimo) era um cara inocente, com uma vida tranquila e sem problemas … até conhecer Rebecca e ambos se apaixonarem. Logo ela, mulher ambiciosa, egocentrista e com mãos tão sujas, que perde seu amor para seu ego. Ou seja, o marketing vende, mas não atende ao objetivo central, e é muito mais focado em um desejo pessoal.
O fato é que, ao terminar a primeira temporada, entendemos os desafios que toda pesquisa científica carrega consigo mesma. No caso de The One, apesar de vários testes terem gerado resultados positivos, é preciso entender que se trata de seres humanos, ou seja, há a influência exterior que pode prejudicar ou não determinadas combinações. No fim, o que vai determinar se aquela combinação/relacionamento terá sucesso, por mais que os DNAs sejam perfeitos, será cada indivíduo e seu meio, repleto de problemas pessoais, sentimentos e rotinas diferentes, que nem sempre são favoráveis para sustentar uma relação.
The One está disponível na Netflix, em oito capítulos e trará questionamentos sobre até que ponto a tecnologia e suas pesquisas podem influenciar a vida de uma pessoa, a importância de pesquisas científicas bem desenvolvidas e apuradas e as diferenças e semelhanças entre indivíduos de personalidades e realidades diferentes. Não deixe de adicionar a série em sua lista e de debater sobre os questionamentos levantados ao longo dos capítulos.
Confira o trailer oficial:
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Netflix / Robert Viglasky
Documentário acompanha Pink na turnê Beautiful Trauma, uma das maiores já realizadas pela artista, estreia exclusivamente no Amazon Prime Video
A produção acompanha a cantora P!NK enquanto embarca em sua turnê mundial de 2019, Beautiful Trauma, que quebrou recordes em sua carreira, inclusive foi classificada como a turnê feminina mais lucrativa da década pela Billboard. O documentário P!NK: All I Know So Far estreia mundialmente no dia 21 de maio exclusivamente no Prime Video em mais de 200 países e territórios.
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A Beautiful Trauma World Tour foi a sétima turnê de Pink, que contou com mais de 156 shows passando por 18 países. O show de encerramento aconteceu no palco do Rock in Rio. De acordo com a Billboard, a cantora acumulou R$ 1,6 bilhões e vendeu mais de 3 milhões de ingressos de 2018 a 2019. As apresentações dessa turnê se destacaram pelas acrobacias e performances artísticas.
https://www.instagram.com/p/B3Q9mzbgSME/?utm_source=ig_web_copy_link
Segundo o Prime Video, “O documentário convida o público a se juntar aos bastidores da turnê ao mesmo tempo em que P!NK tenta balancear diversas tarefas como ser mãe, esposa, chefe e artista.”
Mesclando cenas gravadas na estrada, bastidores de entrevistas e materiais pessoais, o diretor Michael Gracey (The Greatest Showman) retrata um recorte da vida de Pink.
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*Crédito da foto de destaque: Reprodução Instagram de Pink
A peça teatral Mulheres Nascidas de um Nome apresenta 28 atrizes de vários lugares em lives. Saiba como assistir
A autora Isabel Cintra concedeu uma entrevista ao Entretetizei e contou sobre a experiência de abordar temas como diversidade racial em seus livros para crianças
Ensinar às crianças temas tão vinculados em nossa sociedade, como representatividade racial, diversidade, preconceito, empatia e afins é um caminho delicado e muito necessário para moldar o crescimento delas. É nesse caminho que a voz da escritora Isabel Cintra vem ganhando cada vez mais força e espaço.
Autora de sete obras publicadas em diferentes línguas, Isabel encontrou nas histórias infantis uma maneira de ter essas pautas enaltecidas e assim foi se fortalecendo como mãe, mulher negra, esposa etc. Ela utiliza em alguns momentos, por exemplo, assim como em fábulas, a projeção de traços do ser humano em animais e, através deles, consegue levar para dentro dos lares e escolas ensinamentos essenciais aos pequenos.
De volta ao Brasil, o relançamento de Corvo-Correio traz em sua história a jornada do corvo José, que sonha em ser carteiro e entrar para a grande equipe de pombo-correios, que por sua vez são todos brancos. De maneira delicada e sutil, acompanhada de uma belíssima ilustração feita por Zeka Cintra, a história tocante trata temas como preconceito e superação. O lançamento do livro chegou até mesmo em Angola, onde em 2020 a autora também lançou o livro sobre a infância da Rainha Nzinga de Angola, parte de outros projetos que Isabel participa, como eventos que divulgam a literatura em língua portuguesa fora do Brasil.
Leia a entrevista completa agora:
Entretetizei: O que te levou a focar no nicho de histórias infantis?
Isabel: Desde criança, o Zé Carlos (Zeka Cintra, meu irmão que faz as ilustrações pra mim) e eu sempre tivemos a infância muito juntos, e ele desenhava bastante, muitos personagens infantis. Já naquela época (nós temos uns dois anos de diferença, então ele devia ter uns oito anos e eu seis), eu fazia pequenos textos de acordo com os desenhos que ele fazia. Então, naturalmente essa minha vontade, a princípio de escrever para criança, foi sim inspirada pelos desenhos infantis do meu irmão. Eu me mudei para Portugal em 2003, depois ele se mudou para viver comigo em 2008 e então eu comecei a reviver a convivência com ele de novo e com as ilustrações.
E: E como é a experiência de trabalhar com ele? Vocês tinham a literatura como algo em comum quando pequenos também?
Isa: Sim. Já tinha essa relação de irmão e ele era o irmão que cuidava de mim. Ficávamos os dois em casa com a minha avó (que já tinha seus noventa e cinco anos, estava bem velhinha) e uma coisa que a gente gostava muito de fazer, e que hoje em dia é engraçado porque a gente continua fazendo profissionalmente, era desenhar juntos. Eu arriscava alguns desenhos com ele, para querer copiar o irmão mais velho, mas ele desenhava muito. A gente passava muitas horas juntos, assistia desenho animado, ele preparava lanche pra mim. Minha mãe sempre trabalhou fora, então ele era meu amigo. É uma sorte mesmo, maravilhosa. Então desde aquela época, quando ele desenhava bastante, eu gostava de estar em volta e fazia balões de conversa nos personagens dele. Eu queria ver os personagens se comunicando e hoje em dia a gente faz isso na vida real.
E: Quais são as barreiras encontradas ao abordar assuntos tão importantes em histórias para crianças?
Isa: Eu devo te dizer que não, eu não vi barreiras desde o momento, inclusive, em que o Corvo Correio foi finalista do Prêmio Off Flip de Literatura, que veio como surpresa porque foi a primeira vez que eu concorri a esse prêmio. Então, já em 2017, ele quebrou uma barreira pelo fato de trazer um tema que é difícil, a diversidade, embora um tema que nasça conosco, é um tema difícil de ser contextualizado. No Brasil, ele foi muito bem recebido pelas escolas que trabalharam com ele e aí a gente pode notar que sabendo levar esse tema é possível ter uma resposta positiva. Foi uma surpresa muito boa, saber da facilidade como ele foi recebido no Brasil e também aqui na Europa e Angola. Isso impulsiona a continuar.
E: Você tem feedback dos pais que apresentaram seus livros aos seus filhos? Como foi a recepção entre as famílias que leram?
Isa: Tenho, é emocionante. Você me pergunta isso e agora eu fico com a voz um pouco embargada, e o motivo foi realmente porque agora me lembrei de uma mãe que esteve no lançamento em Ribeirão Preto (SP) na Livraria Cultura (mãe branca de uma criança especial) e ela me disse “Isabel, meu filho também é um corvo José”, e ela me falou com os olhos cheios de lágrimas. E por aí podemos ver que a exclusão realmente acontece em vários níveis. Eu trato da exclusão racial de maneira muito leve, por isso que foi tão bem aceito, porque eu personifico os animais (como nas fábulas, a gente transpõe aos animais características humanas) e essa brincadeira lúdica também ajuda a criança a entender a situação do corvo José de maneira muito natural. A dificuldade que o adulto tem de transmitir a empatia, com a criança é ao contrário.
E: Como era sua relação com os livros em sua infância? Você obteve a partir deles ensinamentos que deveriam ter vindo da sua família?
Isa: A minha mãe foi a grande responsável pela autoestima, pelo sentimento de hoje: você não tem mas amanhã você pode ter, então eu sou grata por ter tido uma família que conseguiu (apesar dos problemas que naturalmente como uma criança negra eu ultrapassei na infância) de maneira fantástica demonstrar que suas tranças são bonitas, sua pele é bonita e que se você estudar pode conseguir o que quer. Essas palavras todas ficam, até hoje eu me lembro disso e devo agradecer a esse incentivo por ter chegado onde cheguei. Sem dúvida, eu sempre falo, é a autoestima e a representatividade. A autoestima é em casa e a representatividade vai ser através dos livros, de uma escritora negra etc. Eu, por exemplo, tinha a Glória Maria na minha cabeça quando eu era criança e vivia falando que seria jornalista por causa dela.
E: Qual ensinamento você acha crucial passar a suas filhas e a todas as crianças negras?
Isa: Em relação às minhas filhas, eu tenho duas, eu tento e acho importante não trazer um reflexo da minha criação para a criação delas. Agora, ensinamentos: que elas sejam livres, mas a liberdade no sentido total dela, para falar, para dizer não, porque nós mulheres somos muito silenciadas desde a infância. Eu costumo dizer que eu sempre fui uma menina tímida, mas hoje eu vejo que eu fui uma menina silenciada. Eu quero deixar para minhas filhas e não só para elas, para outras crianças negras também, que elas procurem buscar essa liberdade e não ter medo de falar não, pois essa foi a minha maior dificuldade na infância.
E: Em relação a esses ensinamentos essenciais, qual o próximo você abordaria em suas histórias?
Isa: Eu escrevi tanto, que tenho textos ainda para serem trabalhados, estudados e revistos. Então um tema diferente, no momento não, mas as ideias são muitas. Tenho sempre que manter uma caneta e um papel perto de mim para anotar todos esses detalhes, expressões, nomes que surgem porque isso tudo vai ser usado um dia.
Entretetizei: Qual obra literária você sente que marcou sua vida?
Isabel: Eu devo dizer na infância, Bolsa Amarela de Lygia Bojunga, sem dúvida. E agora mais recente, a Toni Morrison, porque eu fui conhecê-la aqui na Europa e a leitura do livro O Olho Mais Azul mexeu muito comigo porque remexeu em lembranças que eu achava que já não existiam mais em mim, eu achava que tinham se apagado, então foi uma leitura muito chorosa, pois me fez recordar de situações que eu já havia esquecido. E recordar de coisas depois dos quarenta anos faz você se perguntar: “eu já passei por isso, mas como eu não lembrava? Como não falei disso com ninguém?”. A gente se silencia na infância e carrega com a gente tudo isso e depois durante uma leitura você fala “nossa também passei por isso”.
E: Conte um pouquinho pra gente seus próximos passos? Você sente vontade de, com suas histórias, atingir outras idades também?
Isa: Nesse momento tem esses dois contos nos Estados Unidos que estão em inglês, mas está entrando um terceiro agora que é Uma Doce Joaninha. E depois tem sim um adulto que já foi escrito, um romance que são memórias dessa minha avó que morou conosco, era uma pessoa muito querida, silenciada naturalmente também, mas eu dormia com ela todas as noites e ela me contava muitas histórias marcantes da família. São essas memórias que virão nesse livro e espero que até esse semestre a gente já o tenha.
E: Como a escrita reflete muito o autor, qual das suas obras mais traz sua bagagem pessoal? E qual você mais gosta?
Isa: É o Corvo Correio, que traz mesmo questões como a diversidade, a representatividade, a busca pelos sonhos, o perdão. Agora um livro preferido fica muito difícil porque quando dizem aquela frase clichê de que “filhos são como filhos”, eles são mesmo, não é? A gente passa aquele tempo todo escrevendo e depois tem que entregar, fica esperando quando vai voltar pra casa. Cada um deles tem uma carga emocional muito forte minha, de maneiras diferentes.
E: E, por último, um conselho a mulheres negras que também estão nessa jornada e sonham em ser escritoras.
Isa: Meninas, escrevam! Escrevam muito e sem estarem com foco na publicação. A escrita é hábito, por experiência própria. Hoje quando eu olho para trás vejo que eu sempre tive trabalhos, tinha que trabalhar para ganhar a vida e tinha que ter um salário, mas quando eu chegava em casa eu escrevia e disso foi feito um hábito. E hoje eu vejo o quanto foi importante ter criado isso, porque agora eu preciso desse hábito para seguir em frente.
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* Crédito da foto de destaque: Amazon