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Resenha | Teia de Corrupção e a trama da impunidade

O longa Teia de Corrupção, estrelado por Sam Claflin, Timothy Spall, Hugh Bonneville e Naomi Ackie já está disponível nas principais plataformas digitais

[contém spoiler]

P.S:. Se você gosta de ler e escutar música fica uma dica para durante a leitura: PINS SERVE THE RICH. Aproveite!

A produção Teia de Corrupção, dirigida por Ron Scalpello e roteirizada por Nick Moorcroft, já pode ser adquirida para aluguel e compra nas principais plataformas digitais, nas versões dublada ou legendada. Sendo elas: NOW, Looke, Vivo Play, Google Play, Microsoft e iTunes .

O Entretetizei teve a oportunidade de assistir o filme em primeira mão, conhecer um pouco mais sobre e, por isso, contaremos aqui as nossas impressões! 

Teia de Corrupção (The Corrupted) foi lançado em 2019 e tem como principais gêneros o suspense e o drama. Com distribuição pela A2 Filmes, a produção é ambientalizada após as Olimpíadas de Londres de 2012. Depois disso, o filme passa a seguir Liam (Sam Claflin), um ex-presidiário que tenta reconquistar o amor e a confiança de sua família. 

Ele perdeu tudo nas mãos de um sindicato do crime local, dirigido por Clifford Cullen (Timothy Spall), que prioriza sobretudo as conexões de alto nível. O desejo de redenção de Liam, entretanto, o deixa preso em uma rede de conspiração, crime e corrupção

Foto: A2 Filmes

Resenha Teia de Corrupção

O filme, a princípio, nos apresenta cronologicamente a escolha de Londres como sede dos Jogos Olímpicos de 2012, passando por eles até o legado deixado. Contudo, antes mesmo dos Jogos, a especulação imobiliária já acontecia, levando a uma realidade de desapropriação dos espaços nas regiões mais pobres de Londres. Nesse sentido, o pai de Liam e Sean (Joe Claflin), acaba sendo assassinado por causa da propriedade, que no futuro seria um dos locais para as Olimpíadas. 

“Londres sediou os Jogos de 2012 porque o governo prometeu que deixaria um legado promissor para um dos bairros mais pobres da capital”, disse o prefeito de Londres, Ahmed, durante o filme. Contudo, o único legado que observamos ao longo da produção é um cenário de mortes e corrupção, sem nenhuma preocupação com os bairros mais pobres. 

Dessa forma, o tempo passa e podemos observar como as teias se desenvolvem, seguindo diversos personagens que possuem uma linha narrativa importante para o longa. Retomando ao ponto principal, Liam, depois que sai da prisão, tenta manter uma vida normal para ficar perto do filho Archie (Aled Arhyel) e de Grace (Naomi Ackie). Por isso, Liam passa a morar com o irmão, porém o que ele não sabe é que Sean está trabalhando para o CEO, Clifford Cullen

Foto: A2 Filmes

Clifford Cullen, interpretado por Timothy Spall, é o típico vilão que vai ser odiado logo na primeira cena em que aparece. O CEO é um dos gerentes dos esquemas de corrupção, mas para a grande maioria da população é o filantrópico que ajuda os mais pobres, por já ter sido um deles. Clifford Cullen é o personagem que faz Teia de Corrupção ser memorável, já que ele é uma chave para grande parte dos acontecimentos que se desenrolam na trama. 

Manutenção da hegemonia de terror

“Estou no topo há 40 anos, mas se esse navio afundar, não haverá bote salva-vidas. Todo mundo afundará”, afirma o personagem Clifford Cullen. 

Teia de Corrupção nos mostra de maneira fria e crua como algumas pessoas fazem de tudo para conseguir o que querem, não se importando com a vida das pessoas que estão no caminho. Mas infelizmente isso não acontece só na ficção, não é mesmo? 

Foto: A2 Filmes

Entre chantagens, silenciamentos e mortes, surge uma sede de justiça e de fazer o que é certo. Por isso, Liam e o detetive Neil (Noel Clarke) se encontram para juntar e montar o quebra-cabeça da corrupção. Dessa forma, Teia de Corrupção traz cenas de ação muito bem pensadas e que possuem uma finalidade para a construção da narrativa e não apenas pela violência em si.

Com um final de interpretações diversas, a produção surpreende ao construir uma narrativa natural, mas que possui intrigas e reviravoltas. A mensagem que Teia de Corrupção reflete é que muitas das investigações feitas sobre corrupção permanecem debaixo dos panos e não chegam a ser reveladas. Portanto, nenhuma sociedade está isenta de ter pessoas envolvidas em esquemas ilegais e de contribuir para a manutenção da hegemonia de terror a quem convém.

Confira o trailer: 

E você, já preparou a pipoca para assistir Teia de Corrupção? Acompanhe as novidades do mundo do entretenimento no perfil do Entretetizei no Insta, Face e no Twitter.

 

*Crédito da foto de destaque: Divulgação A2 Filmes 

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A Dog Called Money: Documentário sobre inspiração criativa de PJ Harvey chega à MUBI

Com estreia mundial no Festival de Berlim de 2019 e exibições em festivais em todo o mundo, A Dog Called Money investiga cada faixa do nono álbum de PJ Harvey, The Hope Six Demolition Project, revelando as camadas do processo por trás de sua criação e as pessoas e lugares que os inspiraram

A partir do dia 7 de maio A Dog Called Money, documentário sobre a inspiração criativa de PJ Harvey, estará disponível na plataforma de streaming MUBI.

Dirigido pelo premiado fotógrafo e cineasta Seamus Murphy, o documentário acompanha Harvey em viagens pelo Afeganistão, Kosovo e Estados Unidos a fim de registrar o processo criativo da artista. Enquanto Murphy coleta filmagens e imagens, Harvey anota trechos das letras, que mais tarde formaram seu álbum The Hope Six Demolition Project. Logo depois, ao retornar a Londres, Harvey convida o público a observar a gravação do álbum por trás de um vidro unilateral durante uma instalação de cinco semanas, na Somerset House de Londres.

A Dog Called Money é um mix de documentário musical, diário de viagem e projeto de arte multimídia. Sonhador, elíptico e intimista, o filme oferece um acesso sem precedentes à enigmática artista.

Foto: Divulgação
Sobre PJ Harvey

Considerada um dos maiores ícones do rock da década de 1990, PJ Harvey é uma consagrada cantora, compositora, produtora musical e poetisa. Harvey conquistou atenção global logo que começou sua carreira como compositora, multi-instrumentista, letrista e poetisa. Com nove álbuns aclamados pela crítica, ela recebeu seis indicações ao prêmios Grammy. Além disso, PJ Harvey é única artista a ter recebido duas vezes o prestigioso Mercury Music Prize do Reino Unido.

 

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação

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