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Entrevista | Daniel Beoni conta tudo sobre sua relação com conteúdo dos anos 2000 e como transformou isso em trabalho

O tiktoker também contou em primeira mão para o Entretetizei sobre o lançamento de seu novo clipe e relançamento do canal no Youtube 

Se você é um bom amante da cultura dos anos 2000 – como nós aqui do Entretê – talvez já tenha esbarrado em algum vídeo do criador de conteúdo, youtuber, artista, drag queen e, não menos importante, tiktoker, Daniel Beoni, de 26 anos. Daniel viralizou nas redes refazendo cenas e performances de séries como Rebelde, Glee, High School Musical entre tantas outros conteúdos do canal Disney Channel, que foram sucesso entre os anos 2000 e 2010 e são amadas até hoje. 

Daniel bateu um papo com o Entretetizei sobre a experiência de explodir nas plataformas de vídeo, explicou como tudo isso começou, contou um pouco sobre como é  por trás dos vídeos de até um minuto (e o quanto de trabalho tem nisso) e ainda nos deu spoiler dos seus próximos trabalhos. Vem coisa nova por aí! Confira o papo do Entretê com o Daniel Beoni.

Daniel provou que apesar de serem programas lançados a mais de 18 anos atrás, aquelas histórias estão vivas na sua cabeça até hoje e também na de muita gente que passou a segui-lo em suas redes sociais. Atualmente, no TikTok, rede na qual explodiu, o criador de conteúdo tem mais de 225 mil seguidores e mais de seis milhões de curtidas acumuladas em seu perfil.  

Uma das formas que o tiktoker encontrou de trazer esses conteúdos para redes foi dialogar com os memes de hoje em dia, trazendo com uma linguagem atual, mas não só isso. Ao recriar uma cena desses seriados tão emblemáticos para sua geração, ele ativa um sentimento de nostalgia no seu público e de alguma forma, consegue se conectar com todos que também compartilham do mesmo sentimento. Daniel conta que esse processo é muito natural para ele: “Como eu já sou fã de todas essas coisas, veio tudo de forma natural para mim. Tem tantas coisas que eu simplesmente lembro, às vezes, lembro de uma cena de Rebelde que na época achei uma loucura, vou lá e refaço ela”

Ele diz também que, além de todo o sentimento de nostalgia, as pessoas têm sempre um choque de realidade ao relembrar certas cenas que hoje em dia eles olham para trás e veem como determinadas coisas eram toscas demais, mas na época não achavam isso,sendo uma coisa de fã. Quem nunca? 

DANIEL BERRY BEONI

Recriar conteúdos de RBD fez com que Daniel ganhasse um número de seguidores latinos significativo e bastante engajado nas suas plataformas fazendo com que seu vídeo tenha chegado até a Anahí nesta semana. Entretanto, o que fez ele viralizar nas redes sociais foram suas performances de Glee, em especial, quando ele imita a personagem principal, Rachel Berry, interpretada por Lea Michele. “Eu acho que existe um certo estudo do personagem porque são cenas que preciso refazer frame por frame do vídeo. É um processo de ensaio para acertar o tempo perfeito, mas o caso da Rachel é um caso à parte. As pessoas adoram quando eu imito a Miley, Mia, Roberta, mas a Rachel acham que sou parecido com ela, o que é meio louco para mim.” Ele conta que as pessoas sentem o quanto ele gosta de fazer a Rachel porque ele é naturalmente parecido com o jeito da estudante do McKinley High School. 

(Crédito: @danielbeoni)

POR TRÁS DAS CÂMERAS 

Para quem suspeita da ideia de que tanta capacidade de interpretação assim só pode ser porque Daniel é ator, pode ir desacreditando. Apesar de todos seus amigos serem formados em artes cênicas e serem atores, Daniel é o único do grupo formado em Audiovisual e sempre gostou de ser a pessoa por trás das câmeras quando trabalhava. Mas a ideia não é descartada. “Foi uma ideia que nunca passou pela minha cabeça, mas hoje sinto muita falta, acho que eu gostaria de ter feito, talvez eu faça aulas de teatro, não sei”, conta Daniel.

Não é preciso muito conhecimento técnico para perceber que os vídeos que Daniel produz não são simples. Existem muitas camadas ali. Seja para gravar a cena, para refazer exatamente no tempo original, montar os personagens (já que o tiktoker refaz até os figurantes das cenas) até o momento de edição. Durante todo esse processo ele produz tudo sozinho.

Os vídeos de Glee são mais difíceis porque geralmente tem mais de um ator em cena, muitos figurantes, tem a música, a performance, esses eu demoro umas 6 ou 7 horas para finalizar um vídeo de 30 segundos”. 

Ele se preocupa inclusive com o figurino dos personagens, o que traz toda personalidade deles pro vídeo e dá uma identidade pro trabalho do criador de conteúdo. “No vídeo ‘Let it Go’ de Glee, a Rachel está com uma roupa cheia de lacinhos, eu fiz laço por laço pra roupa do vídeo”. Até a estrela que Rachel segura por alguns segundos na cena, Daniel fez à mão

EU FALEI CARREIRA INTERNACIONAL? 

Se o público latino de Daniel o fez chegar na Anahí, a repercussão dos vídeos de Glee o levaram para ser um dos convidados do podcast americano “Gleek of the Week” que já entrevistou diversos atores da série como Damian Mcginty, Samuel Larsen, Josh Sussman e tantos outros fãs da série. Além de uma matéria sobre seu trabalho em um jornal espanhol:

(Créditos: @gleekoftheweekpod)

“Antes, eu fazia vídeo falando ou imitando diálogos, então tinha limitação da língua. Como a maioria dos vídeos de Glee eu faço só as músicas, qualquer pessoa vai entender. Acabei conseguindo atingir bastante o público americano, mas também um público latino muito forte. De repente, tinha gente comentando em francês, inglês, espanhol nos meus conteúdos. Isso é uma loucura do TikTok”, comenta brincando ao dizer que se sente como a Anitta que precisa fazer story em duas ou três línguas.  

#VEMAÍ NOVOS PROJETOS

Além de tiktoker, Daniel tem seu trabalho como drag queen chamada Hanna Montada e como youtuber. Já lançou um clipe oficial da sua música “Hannah Montana” e não pretende parar por aí. Amanhã, sexta-feira (3/6), será lançado o segundo single com clipe de “Hannah Montana – O Remix”.

(Crédito: @danielbeoni)

Além disso, o seu lado youtuber também falou mais alto, depois de já pensar em uma repaginada no seu canal na plataforma. Antes, ele deixava o Youtube focado em conteúdo e curiosidades dos anos 2000, Disney Channel e também da Miley Cyrus. Em breve, Daniel pretende lançar esse canal em novos formatos:

“Esperem conteúdos em novo formatos, com paródia, performances.. Vão ter coisas de Glee, RBD, Hannah Montana. Minha principal referência é a MTV dos anos 2000, então esperem conteúdos estilo Comédia MTV. Já tenho uns seis vídeos gravados.. Vem muita coisa por aí”

Gostou da entrevista com o Daniel Beoni? Conta para a gente nas nossas redes sociais – Instagram, Facebook e Twitter — e nos siga para ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento.

*Crédito da foto de destaque: Instagram/@danielbeoni

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Entretenimento Inválida Séries TBT

TBT | Séries que marcaram a geração LGBTQIA+ nos anos 2000

Celebrando o mês do orgulho, o Entretê separou 5 séries queer que marcaram os anos 2000 

Com a chegada e com a popularização dos streamings, mudamos a forma de pensar o conteúdo. É comum vermos, nas séries atuais, personagens assumidamente pertencentes a comunidade LGBTQIA+. Há muito mais espaço na mídia para que assuntos referentes à sexualidade, tema que antes era tabu, sejam tratados de forma aberta. No entanto, numa época em que essa representatividade não era tão comum assim, algumas séries se destacaram pela sua forma livre de abordar assuntos que antes não eram vistos na televisão. O TBT desta semana traz 5 séries que marcaram a geração queer nos anos 2000. Bora relembrar?

 

1. Queer As Folk (2000-2005)

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Foto: Divulgação

Exibida de pela Showtime, a série Queer As Folk é considerada a primeira série gay da televisão. A trama contava a história de 5 amigos, moradores de Pittsburgh, que possuíam em comum uma única coisa: serem gays. Conhecemos Brian (Gale Harold), Michael (Hal Sparks), Justin (Raddy Harrison), Emmet (Peter Paige) e Ted (Scott Lowell), a partir da vida e dos relacionamentos dos personagens. Em Queer As Folk (chamada de Os Assumidos no Brasil) a homossexualidade foi tratada de forma profunda, fugindo dos clichês atrelados a promiscuidade da comunidade gay, até então visto nas telas. Direitos civis, o mito do HIV, conflitos e vivências homoafetivas, todos esses elementos não faltaram ao longo das cinco temporadas da produção. 

 

2. The L Word (2004-2009)

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Foto: qlit

Também produzida pela Showtime, a série The L Word conta a história de um grupo de mulheres lésbicas e bissexuais que vivem em Los Angeles. Em meio a seus dramas e conflitos, a série foi uma das primeiras a tratar relacionamentos afetivos entre mulheres, abordando temas como a maternidade homoafetiva através da inseminação artificial e a busca por um doador, constituindo família quando a união entre pessoas do mesmo gênero ainda não era reconhecida judicialmente. Transexualidade, machismo e fetichização de mulheres lésbicas, são temas que podem ser vistos ao longo das seis temporadas de The L Word, a partir da vida das amigas Bette (Jennifer Beals), Shane (Kate Moening), Tina (Laurel Holloman), Alice (Leisha Hailey), Dana (Erin Daniels) e Jenny (Mia Kirshner). 

 

3. Glee (2009-2015)

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Foto: programme

A série musical Glee traz a história dos alunos do coral da escola, o Glee Club. Nesse espaço do coral, os alunos encontram um espaço para conhecerem a si mesmos e se expressarem de forma livre através da música. Diversas formas de se relacionar com a sua sexualidade são representadas na série, do preconceito à normalidade. Ao longo das seis temporadas, os personagens atravessaram diversos desafios para ficarem juntos, explorando dilemas da juventude e de uma sociedade preconceituosa. No final da série, há um casamento duplo entre Santana (Naya Rivera) e Brittany (Heather Morris), e Kurt (Chris Colfer) e Blane (Darren Cris).  

 

4. Skins (2007-2013)

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Foto: divulgação

A série britânica Skins traz vivências da adolescência, retratando as angústias, sofrimentos e questionamentos de um grupo de jovens, de uma forma nunca antes vista na televisão. Sem preconceitos quanto aos temas abordados, a série teve sete temporadas e três gerações. Ao longo delas, foi explorado a sexualidade de alguns dos personagens, seus processos de descoberta e respectivos conflitos. Maxxie (Mitch Hewer), Naomi (Lily Loveless) e Emily (Kathryn Prescott) são alguns dos personagens LGBTQIA+ mais queridos da série. 

 

5. True Blood (2008-2014)

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Foto: euronics

Encerrando a nossa seleção de hoje, temos a série de vampiros que trouxe a homossexualidade para o mundo da fantasia. Baseada no livro The Southern Vampire Mysteries, True Blood conta a história de vampiros que passam a viver em sociedade após a invenção de um sangue sintético do qual poderiam se alimentar. Ao longo de suas sete temporadas, houveram diversos casais homossexuais que conquistaram o coração do público. A série rompe ideias heteronormativas e coloca vampiros como bissexuais, não diferenciando gênero na hora de escolher a pessoa que irão morder ou escolherem para serem seus parceiros sexuais. Há quem diga, inclusive, que a construção dos vampiros e seus direitos, nada mais é que uma analogia à comunidade LGBTQIA+, já que na história, os vampiros também compõem uma minoria social. 

 

Você assistiu alguma delas? Qual delas é a sua preferida? E qual série ficou de fora? Conta pra gente lá nas redes sociais do Entretetizei – InstaFace e Twitter.

 

*Créditos da foto destaque: divulgação

 

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Cultura asiática Música Notícias

E’LAST atinge 10 milhões de visualizações em novo MV

O novo boygroup de K-pop lançou recentemente seu mini álbum ROAR e seu mais novo sucesso, CREATURE

Os K-poppers arrasam! Na última terça-feira (31), o grupo masculino E’LAST retornou com seu terceiro mini álbum ROAR, promovendo a faixa principal Creature nos programas musicais coreanos. Em menos de 30 dias, o videoclipe para o single atingiu a marca de 10 milhões de visualizações, uma grande conquista na carreira do grupo estreante. Esse é o segundo clipe do grupo a alcançar a marca, após o single Dark Dream lançado em 2021.

Seguindo uma narrativa criada a cada novo lançamento, as músicas de ROAR descrevem com metáforas os efeitos do amor tóxico. A música principal Creature expressa diversas emoções e condições psicológicas comparando a imagem do homem, que precisou deixar sua amada e acabou se tornando um monstro devido a inúmeros mal-entendidos, a um “lobisomem cheio de feridas emocionais“.

Nos álbuns anteriores, E’LAST cantou Swear, que retrata o juramento de oito membros. Em Tears of Chaos mostraram traição, mal-entendido e o despertar, e Dark Dream, que se tornou o relacionamento tóxico. Creature é a continuação da história e também o clímax do enredo.

Em uma narrativa imersiva, E’LAST apresenta uma performance selvagem e poderosa ao representar uma criatura vazia que desistiu de tudo ao se cansar da tristeza e do sofrimento.

O conceito ousado conquistou fãs na Coreia e internacionalmente. O grupo já demonstra os efeitos de sua popularidade em ascensão através dos charts digitais e vendas físicas, ultrapassando mais de 57 mil cópias vendidas de seu último álbum apenas na primeira semana de lançamento. Além disso, o grupo prova sua influência global, com a faixa Creature alcançando o 8º lugar no ranking Billboard World Digital Song Sales, nos EUA.

Confira o MV:

Quem aí já entrou pro fandom do E’LAST? Conta pra gente! E para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Insta, Twitter e Face!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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