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Suzy e Park Bo Gum falam sobre sua química no novo filme Wonderland

O tão aguardado filme divulgou novas fotos com os protagonistas

Wonderland conta a história de pessoas que usam o serviço Wonderland, que permite aos usuários se reunirem com seus entes queridos falecidos por meio de chamadas de vídeo, reconstruindo-os por meio de inteligência artificial. O elenco repleto de estrelas é composto por Tang Wei, Suzy, Park Bo Gum, Jung Yu Mi e Choi Woo Shik.

Suzy assume o papel de Jung In, que recria seu namorado Tae Joo (Park Bo Gum), que está deitado na cama após um infeliz acidente, usando o serviço Wonderland, enquanto Park Bo Gum interpreta o namorado de Jung In, Tae Joo, que acorda da inconsciência.

Suzy e Park Bo Gum falaram sobre suas experiências ao trabalharem juntos no novo filme. Suzy compartilhou: [Park Bo Gum] é um ator esforçado que analisa minuciosamente seus dois papéis e os interpreta com delicadeza. Desde a leitura do roteiro, tivemos muitas conversas e preocupações juntos, então pude participar das filmagens com alegria.

Park Bo Gum compartilhou: [Suzy] era exatamente o que eu imaginava que Jung In fosse quando li o roteiro pela primeira vez. Recebi muita ajuda dela para interpretar o personagem de Tae Joo.

Wonderland
Foto: reprodução/soompi

Suzy e Park Bo Gum se encontraram pela primeira vez como MCs no Baeksang Arts Awards de 2018 e já trabalharam juntos como MCs seis vezes, incluindo o evento deste ano. A expectativa é grande para a química entre os dois, que atuarão como um casal no próximo filme.

Wonderland chegará aos cinemas coreanos em 5 de junho, mas ainda não há informações sobre a estreia no Brasil. Confira o teaser:

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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RM e Stray Kids lançam MV’s ao mesmo tempo

Come Back to Me e Lose My Breath agitaram o YouTube na madrugada desta sexta (10)

 

Armys e Stays foram muito bem servidos nessa madrugada porque, à 1h (horário de Brasília), RM, líder do BTS, e o Stray Kids lançaram MV’s em suas respectivas contas.

RM lançou Come Back to Me, single do seu próximo álbum Right Place, Wrong Person. A música é um pop indie que expressa pensamentos sobre o tema principal do álbum: certo e errado. Oh Hyuk, da banda HYUKOH, participou da composição junto do RM. Confira o MV:

No mesmo horário, o Stray Kids lançava seu feat Lose My Breath com o cantor norte-americano Charlie Puth. Lose My Breath é uma música mais melódica que o normal, e expressa as emoções desconhecidas sentidas em um primeiro encontro.

Charlie Puth e o 3RACHA participaram da composição. Assista ao MV:

 

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Leia também: K-Festival: 2ª edição traz show do NTX em Brasília

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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7 idols de K-Pop com habilidades atléticas

Além de cantar, dançar e performar, esse idols também são ótimos em esportes

Ser um idol de K-pop não é fácil — além de saber cantar e fazer rap, é de se esperar que esses idols dancem e façam performances de outro mundo ao vivo. É preciso ter um certo nível de capacidade atlética necessário para isso, mas há várias estrelas que vão além, e são ótimas também quando se trata de esportes. Veja quem são eles:

Bang Chan, do Stray Kids
idol
Foto: reprodução/music mundial

O líder do Stray Kids, Bang Chan, provou ser um atleta superstar em muitas ocasiões, inclusive quando o grupo participou de um evento do Dia do Esporte no Kingdom: Legendary War. Este clipe, do Idol Star Athletics Championships de 2020, mostra de forma sucinta o quão incrível é o atleta Bang Chan — veja como ele consegue facilmente o primeiro lugar nessa corrida de 60 metros!

Kazuha, do LE SSERAFIM
idol
Foto: reprodução/k-selection

Ex-bailarina profissional que se tornou ídolo do K-pop, não é nenhuma surpresa o fato de Kazuha estar seriamente em forma. Ela fez mais de 80 abdominais em dois minutos quando o grupo participou do programa Idol’s Physical Race, o que levou o treinador de ídolos e MC do programa, Jigi, a dizer que ela pode até ser melhor em abdominais do que ele! Ela tem uma força incrível no núcleo e abdominais para mostrar isso.

Kim Yo Han, do WEi
idol
Foto: reprodução/KoreaIn

Se você não está familiarizado com o taekwondo competitivo, existem alguns tipos. Um deles é demonstrado por um campeão nacional neste episódio do TMI Show. Talvez você reconheça outro convidado — é Kim Yo Han, da WEi! Outra ex-campeã nacional de taekwondo, Kim Yo Han mostra força, flexibilidade e controle incríveis com esse desafio de balão. Não é uma façanha fácil!

Xiaoting, do Kep1er
idol
Foto: reprodução/allkpop

Xiaoting, do Kep1er, faz com que uma apresentação como essa pareça fácil, mas não é! Uma ex-dançarina de salão profissional que mudou de carreira para se tornar um ídolo do K-pop, são necessários anos de treinamento intenso para atingir esse nível. Está claro que suas habilidades ainda estão afiadas apesar da mudança de carreira, e todos no Idol Star Athletics Championships de 2022 ficaram impressionados com seu desempenho.

Sunghoon, do ENHYPEN
idol
Foto: reprodução/allkpop

Às vezes, Sunghoon, do ENHYPEN, parece mais à vontade no gelo do que em terra firme! Sunghoon já foi um patinador artístico de destaque nacional e agora é um ídolo do K-pop. Você pode ver a prova de sua capacidade atlética nesse episódio de EN-O’CLOCK — ele literalmente patina em círculos ao redor dos outros membros e até apresenta sua própria versão de patinação artística de uma das faixas-título do ENHYPEN. Vale a pena assistir!

Jeon Somi
idol
Foto: reprodução/allkpop

Outra atleta de taekwondo com muita habilidade! Este pequeno clipe dos bastidores é apenas uma pequena amostra das capacidades atléticas da solista Jeon Somi. Sua flexibilidade é incrível, assim como sua precisão ao mirar seus chutes de taekwondo. É impressionante como ela consegue fazer uma linha reta com as pernas — um feito que provavelmente levaria a maioria das pessoas ao pronto-socorro após uma tentativa!

Jungkook, do BTS
idol
Foto: reprodução/music mundial

Jungkook tentou (e teve sucesso!) vários esportes ao longo de sua carreira no K-pop, mas um em que ele se destaca é o boxe! Quem já experimentou sabe o quanto é preciso ser atlético para adquirir e manter esse tipo de habilidade – é um esporte de resistência e surpreendentemente exaustivo. Se você conseguir manter uma rotina de exercícios como a de Jungkook, poderá se tornar um atleta profissional!

 

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Leia também: 9 idols que arrasaram tanto no blond hair que parece que nasceram assim

 

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Byun Yo Han e Shin Hye Sun aparecem em pôsteres de Following

O próximo filme de mistério revelou pôsteres com integrantes do elenco

Following é um filme de suspense e mistério que conta a história de Koo Jung Tae (Byun Yo Han), um agente imobiliário que testemunha a morte de Han So Ra (Shin Hye Sun), uma influenciadora que ele vinha observando em segredo. Ele então começa a investigar a vida de Han So Ra para ser inocentado das acusações de assassinato.

Os pôsteres recém-lançados retratam Koo Jung Tae, o voyeur, e Han So Ra, a caçadora de likes que se torna influenciadora roubando a vida dos outros. No primeiro pôster, o olhar intenso de Koo Jung Tae chama a atenção, acentuado pela legenda ousada: “You’re just a crazy XXX.

Como corretor de imóveis, Koo Jung Tae se entrega ao hobby sombrio de entrar secretamente nas casas usando as chaves fornecidas pelos clientes, observar suas vidas e roubar um item insignificante de suas residências. A legenda faz alusão à situação que ele enfrenta ao stalkear Han So Ra.

 Following
Foto: reprodução/soompi

Outro pôster mostra Han So Ra com o rosto congelado ao lado de Koo Jung Tae, que a observa. Enquanto Koo Jung Tae investiga meticulosamente a vida de Han So Ra para se livrar da acusação de assassinato, a legenda, Can’t believe there’s such a lunatic” (Não posso acreditar que exista uma lunática assim), sugere a vida fabricada de Han So Ra, uma influenciadora que constrói sua fachada glamourosa por meio de mentiras, e os eventos tumultuados que se seguem quando ela inadvertidamente se envolve com Koo Jung Tae.

 Following
Foto: reprodução/soompi

Following chegará aos cinemas coreanos em 15 de maio. No Brasil, ainda não há data de estreia. Assista ao teaser:

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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NCT DREAM anuncia datas da THE DREAM SHOW 3 nos EUA, América Latina e Europa

O boy group fará apresentação única em São Paulo

Eles prometeram, e estão voltando! Na manhã de hoje (8), o NCT DREAM anunciou as novas datas da turnê THE DREAM SHOW 3 em cidades dos Estados Unidos, América Latina e Europa.

Após a etapa asiática de sua turnê, o NCT DREAM se apresentará em Bogotá no dia 31 de agosto, em São Paulo no dia 2 de setembro, em Santiago no dia 5 de setembro e na Cidade do México no dia 9 de setembro.

 THE DREAM SHOW 3
Foto: reprodução/soompi

Em seguida, o grupo seguirá para os Estados Unidos, onde se apresentará em Los Angeles no dia 12 de setembro, Oakland no dia 14 de setembro, Fort Worth dia 17 de setembro, Duluth em 19 de setembro, Belmont Park no dia 21 de setembro, Washington, D.C. dia 24 de setembro e Chicago no dia 26 de setembro.

Cerca de um mês depois, a THE DREAM SHOW 3 continuará na Europa, onde o NCT DREAM se apresentará em Roterdã dia 30 de outubro, na Dinamarca em 3 de novembro, em Berlim no dia 6 de novembro, em Paris em 9 de novembro e em Londres dia 12 de novembro.

As vendas dos ingressos para o show em São Paulo, no Espaço Unimed,  começarão no dia 14 de maio.

 

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Leia também: KINO lança if this is Love, I Want a Refund, seu primeiro EP

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Cultura asiática Música Notícias

RM divulga teaser de Come Back to Me

O single faz parte do segundo álbum completo do idol, o Right Place, Wrong Person

Ele promete emocionar! Após divulgar os posters do novo MV, o RM, líder do BTS, acabou de divulgar o teaser de Come Back to Me, que será lançado no dia 10 de maio, à 1h (horário de Brasília). Confira:

Com os posters, os fãs notaram a presença de alguns grandes atores da teledramaturgia sul coreana, além do toque cinematográfico da qualidade de produção.

 Come Back to Me
Foto: reprodução/Werverse
 Come Back to Me
Foto: reprodução/weverse

 

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Leia também: As melhores mães dos K-dramas

Texto revisado por Luiza Carvalho

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Confira os vencedores do 60º Baeksang Arts Awards

O 60º Prêmio Baeksang Arts Awards foi um evento repleto de estrelas que homenageou algumas das maiores realizações do ano na televisão, no cinema e teatro!

Na manhã de hoje (7), a cerimônia anual de premiação foi realizada no COEX Hall D, em Seul, com Park Bo Gum, Suzy e Shin Dong Yup retornando como apresentadores.

O Grande Prêmio de Cinema e o Prêmio de Melhor Filme foram para 12.12: The Day (2023), enquanto o Grande Prêmio de Televisão foi para Moving (2023), que também ganhou o de Melhor Roteiro.

My Dearest (2023) ganhou como Melhor Drama e seu astro, Namgoong Min, também recebeu o prêmio de Melhor Ator na categoria televisão. Honey Lee, a estrela de Knight Flower (2024), levou para casa o prêmio de Melhor Atriz, enquanto o Melhor Show de Variedades foi para Adventure by Accident 2 (2023).

Na categoria filme, Hwang Jung Min ganhou o prêmio de Melhor Ator por sua atuação em 12.12: The Day, e Kim Go Eun ganhou o prêmio de Melhor Atriz por Exhuma (2024). Lee Do Hyun também ganhou o prêmio de Melhor Ator Revelação por sua atuação em Exhuma, enquanto o diretor de Exhuma, Jang Jae Hyun, levou para casa o de Melhor Diretor.

Baeksang Arts Awards
Foto: reprodução/soompi
Confira a lista completa dos vencedores abaixo:
Televisão

Grande Prêmio: Moving

Melhor Drama: My Dearest

Melhor Show de Variedades: Adventure by Accident 2

Melhor Programa Educativo: Japanese Person Ozawa

Melhor Diretor:  Han Dong Wook (The Worst of Evil)

Melhor Ator: Namgoong Min (My Dearest)

Melhor Atriz: Honey Lee (Knight Flower)

Melhor Ator Coadjuvante: Yeom Hye Ran (Mask Girl)

Melhor Atriz Coadjuvante: Ahn Jae Hong (Mask Girl)

Melhor Ator Revelação: Lee Jung Ha (Moving)

Melhor Atriz Revelação: Jeon Yu Na (The Kidnapping Day)

Melhor Artista Masculino: Na Young Suk

Melhor Artista Feminina: Hong Jin Kyung

Melhor Roteiro: Kang Full (Moving)

Melhor Direção Técnica: Kim Dong Shik, Im Wan Ho (Whales and I)

Prêmio PRIZM de Popularidade: Kim Soo Hyun, An Yu Jin da IVE

Filme

Grande Prêmio: 12.12: The Day

Melhor Filme: 12.12: The Day

Melhor Diretor: Jang Jae Hyun (Exhuma)

Melhor Ator: Hwang Jung Min (12.12: The Day)

Melhor Atriz: Kim Go Eun (Exhuma)

Melhor Ator Coadjuvante: Kim Jong Soo (Smugglers)

Melhor Atriz Coadjuvante: Lee Sang Hee (My Name is Loh Kiwan)

Melhor Ator Revelação: Lee Do Hyun (Exhuma)

Melhor Atriz Revelação: BIBI (Hopeless)

Melhor Diretor Estreante: Lee Jeong Hong (A Wild Roomer)

Melhor Roteiro: Yoo Jae Sun (Sleep)

Melhor Direção Técnica: Kim Byung In (Exhuma)

Prêmio Gucci Impact: The Dream Songs 

Teatro

Prêmio Baeksang Play: To My Son (tradução literal)

Melhor Atriz: Kang Hae Jin (To My Son)

 

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Leia também: Academia Brasileira de Cinema anuncia data do Prêmio Grande Otelo

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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As melhores mães dos K-dramas

Lista com as mães mais memoráveis das novelas coreanas 

À medida que o Dia das Mães se aproxima, os fãs de K-dramas ao redor do mundo se preparam para homenagear as figuras maternas que cativaram seus corações nas telas. De Reply 1988 a Para Sempre Camélia, as mães em K-dramas têm desempenhado papéis inesquecíveis que transcendem culturas e fronteiras.

Neste especial, relembramos as histórias comoventes e os personagens memoráveis que definem o papel das mães na indústria do entretenimento coreano.

Arquétipos maternos em K-dramas:
  • A mãe sacrificada: personificada por personagens como Kang Mo-yeon em Descendentes do Sol (2016), essas mães sacrificam tudo pelo bem-estar de suas famílias, enfrentando desafios e provações com resiliência e determinação.
  • A mãe superprotetora: De Yoon Ji-ho em Because This is My First Life (2017) a Cha Hyeon-seo em Pousando no Amor (2019), esão mães conhecidas por sua superproteção e dedicação inabalável aos filhos, mesmo às custas de seu próprio bem-estar.
  • A mãe ausente: presente em dramas como Boys Over Flowers (2009) e Meu Senhor (2018), algumas as mães também podem estar ausentes física ou emocionalmente, deixando um vazio na vida de seus filhos, que eles lutam para preencher.
  • A mãe em busca de redenção: exemplificada por personagens como Han Seo-jin em Sky Castle (2018), essas mães enfrentam seus próprios demônios e lutam para se redimir de erros do passado, buscando reconectar-se com seus filhos.
Conheça outras mães e seus K-dramas
Ra Mi-ran, Lee Il-hwa e Kim Sun-Young: Reply 1988 (2015)

As mães de Reply 1988 são o maior exemplo daquilo que imaginamos quando pensamos nas típicas mães coreanas, principalmente as dos anos 80. 

K-drama
Foto: reprodução/amino

Sinopse:  A história gira em torno de cinco famílias vizinhas e seus laços de amizade, amor e comunidade. O foco principal está na vida de cinco amigos de infância, Sung Deok-sun e seus quatro amigos, que enfrentam os desafios da adolescência enquanto compartilham risos, lágrimas e memórias preciosas. O drama aborda temas universais como família, amizade, sonhos e amadurecimento, capturando de forma autêntica o espírito da década de 1980 na Coreia do Sul.

Kang Ok-dong: Amor e Outros Dramas (2022)

A mãe de Lee Dong-seok é a típica mãe em busca de redenção que, apesar dos erros da vida, quer descansar com a mente tranquila.

K-drama
Foto: reprodução/Netflix

Sinopse: Amor e Outros Dramas apresenta um drama com diversas histórias interligadas. O que, a princípio, pode parecer um universo com vários personagens diferentes, logo revela-se que tudo se conecta de alguma forma. Lee Dong-suk (Lee Byung-hun) nasceu em uma ilha quase paradisíaca e vende caminhões para ganhar o pão de cada dia até conhecer Min Sun-ah (Shin Min-ah), uma garota misteriosa que chegou na região para escapar de sua realidade.

Park Jung-joon (Kim Woo-bin) é um capitão que se apaixona por Lee Young-ok (Han Ji-min), uma mergulhadora com uma personalidade radiante muito diferente da dele. Por outro lado, Jung Eun-hee (Lee Jung-eun) é a dona de um mercado de peixes que reencontra um antigo amor, Choi Han-soo (Cha Seung-won). Han-soo decide voltar para a ilha Jesu depois de perceber que a vida na cidade não era ideal para ele.

Jin Young-soon: The Good Bad Mother (2023)

Ser mãe, na maioria das vezes, é pensar no melhor futuro de seus filhos e tentar colocá-los no caminho para que tudo dê certo no final. Mas, até que ponto uma mãe pode influenciar no destino do filho?

K-drama
Foto: reprodução/Netflix

Sinopse: Em The Good Bad Mother, Young Soon (Ra Mi-ran) é uma mãe solo que se dedicou integralmente ao seu filho e sempre quis o melhor para ele. Kang Ho (Lee Do-hyun) cresceu se sentindo pressionado pela criação rígida da mãe e, após se tornar um dos maiores promotores da Coreia do Sul, se distanciou dela.

Porém, após sofrer um acidente cuja consequência foi uma forte amnésia, ele volta a ser uma criança mentalmente. Kang Ho precisa voltar para sua cidade natal e aos cuidados de Young Soon, com a ajuda de sua amiga de infância Mi Joo (Ahn Eun-jin). Juntos, eles precisarão passar pelos desafios da condição do jovem em uma jornada pela recuperação, não só de sua mente, mas também para reatar o laço familiar.

Nam Haeng-seon: Intensivão de Amor (2023)

Nem toda mãe é de sangue. Em alguns casos, mãe é aquela pessoa que cuidou de você e fez questão de te dar amor, carinho e atenção.

K-drama
Foto: reprodução/Netflix

Sinopse: Em Intensivão de Amor, Choi Chi-yeol (Jung Kyung-ho) é um instrutor de matemática famoso e o cursinho no qual leciona é super requisitado por vários estudantes que desejam ingressar na faculdade na Coreia do Sul, porém, apesar do carisma em sala de aula e em seus icônicos comerciais, ele passa por problemas relacionados a traumas do passado, tornando-se recluso e desconfiado.

A vida do professor vira de cabeça para baixo quando ele conhece Nam Haeng-sun (Jeon Do-yeon), uma ex-atleta nacional que adota a filha de sua irmã e cuida dela como mãe. Ela se esforça todos os dias cozinhando e gerenciando sua loja para garantir o melhor para a menina, inclusive fazer de tudo para que ela consiga uma vaga no curso ministrado por Choi Chi-yeol. A princípio, os dois se odeiam, mas ao lidarem com suas questões juntos, um amor inusitado floresce.

Cha Yu-ri: Uma Segunda Chance (2020)

Cha Yu-ri é uma das mães mais fortes da dramaland. Suas decisões influenciam na vida e na felicidade de diversas pessoas, incluindo de sua filha.

 K-drama
Foto: reprodução/amino

Sinopse: Uma Segunda Chance é a história de uma mãe que morreu recentemente e inicia um processo de ressurreição que vai durar 49 dias. Nessa jornada, ela acompanha o ex marido que mal começou a viver uma nova vida depois de superar a dor de perder a esposa e está criando sozinho a filha que foi deixada em sua custódia

Oh Dong-baek: Para Sempre Camélia (2019)

A protagonista de Para Sempre Camélia representa milhões de mães ao redor do mundo ao ser mãe solo.

K-drama
Foto: reprodução/Netflix

Sinopse: Para Sempre Camélia é uma história de Dongbaek, uma órfã que cresceu e se tornou mãe solteira. Ela é dona de um pequeno bar, também chamado de Dongbaek, que significa camélia em inglês. Sua vida toma um novo rumo, depois de conhecer Yongsik, um policial beneficente em sua pequena cidade. Eles se apaixonam, apesar do estigma social contra a mãe solteira. Yongsik, tendo sido criado por uma mãe solteira, entende os desafios de Dongbaek e a abraça nessa jornada.

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi | Curiosidades sobre a banda

A nova série documental, que explora a história do sucesso do grupo liderado por Jon Bon Jovi, acaba de chegar ao streaming

Livin on a prayer…Composta por quatro episódios, Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi chegou ao streaming na última sexta (26). A produção oferece um olhar inédito do passado épico e do futuro incerto de uma das bandas mais conhecidas do mundo e de seu vocalista, Jon Bon Jovi. Uma odisseia de 40 anos de rock and roll que se vê à beira do abismo, quando uma lesão vocal ameaça acabar com tudo subitamente.

A série foi lançada exclusivamente no Star+ e apresenta a banda em fevereiro de 2022, acompanhando-a em tempo real e em todos seus altos e baixos enquanto os membros tentam planejar seu futuro. A história de um talento único é emocionante, mas o mais extraordinário é ver uma lenda como Jon Bon Jovi se mostrando ao mundo em seus momentos mais vulneráveis.

E para entrarmos no clima de Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi, separamos cinco curiosidades sobre a banda e seu líder. Confira:

Como tudo começou

Ainda adolescente, John Francis Bongiovi, mais conhecido como Jon Bon Jovi, aprendeu a tocar violão com seu vizinho e se apaixonou pela música. Ele decidiu criar uma banda para tocar nos bares da cidade e, aos 16 anos, através de um amigo em comum, conheceu o tecladista David Bryan. Juntos, faziam parte da banda cover Atlantic City Expressway.

 Bon Jovi
Foto: reprodução/Bon Jovi Fans

A banda não durou muito, já que os integrantes eram adolescentes e sentiam a pressão de ir para uma faculdade. Jon, já sabendo sua vocação para a música, decidiu criar um novo grupo musical chamado Jon Bongiovi and the Wild Ones, que também não ficou na estrada por muito tempo, pois o vocalista se mudou para Nova York atrás de outras oportunidades.

 Bon Jovi
Foto: reprodução/backstage with Bon Jovi

Na cidade grande, Jon começou a trabalhar na gravadora PowerStation Studios, onde seu primo Tony Bongiovi era co-produtor, e lá aprendeu tudo sobre música ao acompanhar bandas como Aerosmith, Ramones e Talking Heads. No começo dos anos 80, Jon gravou uma demo da música Runaway, que logo se tornou um single. Com o sucesso da canção, o vocalista precisava de uma banda e decidiu chamar seu antigo colega David Bryan para uma nova tentativa.

Bryan convidou Alec John Such e Tico Torres para se juntarem a eles e, em seguida, conseguiram um contrato com a gravadora Polygram, lançando assim seu primeiro disco, que acabou levando o nome de seu primeiro grande sucesso. Algum tempo depois, Richie Sambora se juntou à banda.

Bon Jovi
Foto: reprodução/backstage with Bon Jovi

A origem do nome do grupo se deve por uma brincadeira. Durante uma reunião, uma pessoa da gravadora sugeriu que fizessem um trocadilho com o sobrenome de Jon, assim como a banda Van Halen, que leva o nome de um dos integrantes como se fossem duas palavras, nascendo assim Bon Jovi.

A incrível relação de Bon Jovi com o Brasil

Bon Jovi já desembarcou diversas vezes no Brasil ao longo dos anos e já subiu aos palcos de várias capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife e Porto Alegre. As primeiras apresentações da lendária banda em solo nacional foram em janeiro de 1990 no festival Hollywood Rock, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo e, desde então, o grupo conta com shows marcantes no Brasil, como as apresentações das edições de 2013, 2017 e 2019 do Rock in Rio.

Bon Jovi
Foto: divulgação/Star+

Mas não foi apenas em cima dos palcos que Jon Bon Jovi e seu grupo se aventuraram em terras brasileiras. Uma das passagens mais marcantes e curiosas foi a participação do vocalista na novela Malhação, da Rede Globo, em 1990. Contracenando ao lado da atriz Luana Piovani, o astro interpretou o roqueiro John Bongiovi. A participação aconteceu com o objetivo de promover o segundo álbum de estúdio da banda, chamado Destination Anywhere e lançado no mesmo ano.

Bon Jovi
Foto: reprodução/Star+

Na mesma época, Jon Bon Jovi também participou do programa Planeta Xuxa, apresentado por Xuxa Meneghel, além de se apresentar com sua banda no Domingão do Faustão.

Bon Jovi no cinema (e nas séries)

Não foi apenas nos palcos que Jon Bon Jovi se destacou. O músico de 62 anos também se aventurou no mundo do cinema e da televisão, atuando em filmes como Jovens Demais Para Morrer (1990), O Jogo da Verdade (1995), Pucked (2006) e Noite de Ano Novo (2011), além de ter feito participações na segunda temporada da série Sex And The City em 1999 e na quinta temporada de Ally McBeal em 2005.

Bon Jovi
Foto: reprodução/plano crítico

Músicas da banda também podem ser ouvidas nas trilhas sonoras de diversas obras, como nas séries How I Met Your Mother (2005-2014), Todo Mundo Odeia o Chris (2005-2009), Grey’s Anatomy (2005-presente) e Stranger Things (2016-presente), além de também tocarem em longas de sucesso como Shrek (2001) e Armaggedon (1998).

Bon Jovi e a filantropia

Jon Bon Jovi também mostra ser um grande artista e uma grande pessoa através de seu trabalho filantrópico. O cantor é dono da ONG JBJ Soul Foundation, que ajuda pessoas de todo os Estados Unidos a terem acesso à moradia e alimentação.

Bon Jovi
Foto: reprodução/backstage with Bon Jovi

Além disso, a organização também possui o braço chamado JBJ Soul Kitchen, que ajuda a alimentar pessoas carentes em Nova Jersey, cidade natal do astro.

Bon Jovi
Foto: reprodução/backstage with Bon Jovi

No dia 1º de março de 2024, durante a MusiCares® de 2024 – festa pré Grammy® – Jon Bon Jovi subiu ao palco ao lado do músico Bruce Springsteen para receber o prêmio de Personalidade do Ano por seu trabalho filantrópico.

Falando em prêmios…

Com 15 álbuns de estúdio e dois outros ao vivo, a banda venceu a categoria de Melhor Dueto Country do Grammy Awards® de 2007 pela canção Who Says You Can’t Go Home. O single também levou o prêmio de Melhor Música de Rock no People’s Choice Awards® do mesmo ano.

Bon Jovi
Foto: reprodução/backstage with Bon Jovi

Um ano antes, a banda entrou oficialmente no UK Music Hall da Fama. Já em 2010, durante o MTV Europe Music Awards®, Bon Jovi ganhou o prêmio de Ícone Global, sendo considerada a Banda com Maior Influência Global.

Somando com os citados acima, a banda acumula mais de 17 prêmios, tendo vencido categorias e sendo homenageada em grandes premiações ao longo dos anos, como o MTV Video Music Award®, American Music Award®, My VH1 Music Awards®, entre outros.

Todos os episódios de Thank You, Goodnight: A História de Bon Jovi já estão disponíveis exclusivamente no Star+.

 

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Leia também: Bon Jovi lança o single Legendary e anuncia novo álbum

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Entrevista | André Hayato Saito fala sobre AMARELA e a representatividade japonesa no cinema

O curta-metragem AMARELA, dirigido e escrito por Saito, concorreu à Palma de Ouro no 77º Festival de Cannes 

André Hayato Saito é um renomado cineasta brasileiro que está em destaque após seu curta-metragem AMARELA ser um dos escolhidos para concorrer à Palma de Ouro no 77º Festival de Cannes. Saito é conhecido por sua abordagem ousada e inovadora, mergulhando nas complexidades da experiência asiática em sua obra, que traz à tona questões profundas de identidade e herança cultural.

Graduado em Comunicação Social, Saito aprimorou suas habilidades no mundo do cinema estudando em Buenos Aires. Em 2012, André e sua equipe lançaram o livro e o curta-metragem THOMÁS TRISTONHO, que recebeu reconhecimento internacional ao ser selecionado para 13 festivais de cinema ao redor do mundo. 

André Hayato Saito
Foto: reprodução/André Hayato Saito

Além de suas realizações conjuntas, Saito está concentrando esforços em seu primeiro longa-metragem de ficção, intitulado YELLOW CHRYSANTHEMUM, que tem sido destaque em diversos laboratórios e eventos de mercado em todo o mundo.

Recentemente, ele expandiu sua presença internacional com o lançamento do curta-metragem KOKORO TO KOKORO (2022), uma mistura de ficção e documentário, que recebeu aclamação em festivais de cinema ao redor do mundo; incluindo o Festival Internacional de Cinema do Uruguai, o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, o Roma Short Film Festival e o Tokyo Intl Short Film Festival.

Além disso, André Hayato tem sido reconhecido como um líder criativo na comunidade cinematográfica, participando de programas como o Berlinale Talents Buenos Aires e o Interaction: Doc Workshop, enquanto também atua como mentor no programa Amplifica Cine, que capacita jovens cineastas de São Paulo.

O Entretê teve o prazer de entrevistar o diretor, que falou sobre os próximos projetos e a representatividade japonesa no cinema. Confira:

Entretetizei: Recentemente noticiamos que AMARELA, seu curta-metragem, está concorrendo à Palma de Ouro no 77º Festival de Cannes, e foi selecionado entre mais de 4 mil obras. Conta um pouco pra gente sobre o processo de criação desse curta, do início da produção até a seleção para o Cannes?

André Hayato Saito: Em março de 2023 decidi que ia mesmo fazer esse curta, e aí o processo foi relâmpago. Escrevemos a primeira versão do roteiro em uma semana e depois fomos trabalhando nela ao mesmo tempo que levantava a produção e o financiamento. Eu desejava muito que esse filme acontecesse antes do nascimento do meu filho (em set), então, final de julho conseguimos juntar tudo e todos e estávamos filmando. 

Na verdade, AMARELA surgiu no meio do processo de escrita do nosso longa-metragem. Quando chegamos na versão três do roteiro, eu senti a necessidade de amadurecer quem são os personagens e fazer como que um teste de conceito do longa através do curta, exercitar a linguagem do filme, testar o casting, arte, locações, cinematografia, etc… Antes do AMARELA, já tínhamos feito dois outros curtas de investigação da minha ancestralidade, KOKORO TO KOKORO e o Vento Dourado (2023) que caminham no mesmo universo, mas nenhum era 100% ficção. 

E: A Melissa Uehara ficou bastante conhecida pela sua participação no The Voice Kids Brasil 2020. Como você a conheceu e quando deu aquele estalo de que ela seria a pessoa perfeita para protagonizar AMARELA?

AHS: O filme todo gira em torno da protagonista, então encontrá-la era uma grande missão. Conhecemos várias atrizes muito legais, mas nenhuma se encaixava perfeitamente no que havíamos imaginado para a personagem Erika. Foi quando a Gy Ogata, produtora de elenco do curta, nos enviou links das redes sociais da Mel. Eu, Tati Wan, minha esposa e co-produtora, sentimos na hora: tínhamos encontrado nossa protagonista! E já no primeiro teste ao vivo confirmamos a participação da Mel. 

E: AMARELA é a terceira parte de uma trilogia onde você investiga a sua ancestralidade japonesa, certo?! Como foi trabalhar nesses projetos?

AHS: São projetos que caminham pelo mesmo universo, mas com formatos completamente diferentes. O KOKORO TO KOKORO, que foi o primeiro curta, fui apenas eu, Tati e uma câmera para o Japão, sem sequer falar japonês. Eu não sabia se conseguiríamos de fato sair de lá com um filme. Foi quando voltei com 20h de material (10h a ser traduzido do japonês para o português) e convidei a Mayra Faour Auad, sócia da MyMama Entertainment, a entrar no projeto nesta fase de pós-produção. Ela topou na hora.

Daí na ilha de edição com a nossa maravilhosa montadora, Carol Leone, encontramos um ângulo e uma costura pro material que captamos. O filme estreou no 40th Uruguay International Film Festival –  2022, depois teve sua estreia brasileira no aclamado 24th Rio Int’l Film Festival –  2022 além de ter ganhado o prêmio de Melhor Curta Documentário no Roma Short Film Festival – 2022 e menção honrosa no Tokyo International Short Film Festival –  2022.

O Vento Dourado, o segundo projeto, já foi num outro formato. Junto com a Tati, organizamos um retiro cinematográfico com a minha família no interior de Curitiba. Convidei um diretor de fotografia (Danilo Arenas Ireijo) e uma diretora de arte (Luana Kawamura Demange) para testarmos os limites da ficção e do documentário. Filmamos sem roteiro ou pesquisa, documentamos a relação da minha mãe com a minha falecida Batian. O filme, inclusive, acabou de estrear no 46° Festival de Cinema de Moscou, e agora em junho teremos a estreia europeia em outro festival que ainda não posso contar.

Já no AMARELA, como contei, foi 100% ficção mesmo, com roteiro, equipe grande, set de filmagem… Todas as etapas que a gente está mais acostumado. 

E: Como sua ancestralidade influenciou a produção dessa trilogia? De que maneira a sua relação com a cultura dos seus antepassados, ou mesmo com a sua família, contribuiu para a visão que você tem a respeito da sua identidade?

AHS: A realização dos filmes também é grande parte do processo de conexão com as minhas raízes. Na minha juventude, por muito tempo, eu neguei ser japonês, queria pertencer, me sentir brasileiro, sofria bastante bullying. Foi apenas recentemente, de alguns anos para cá, que me reconheci amarelo. Então, posso dizer que o tema do resgate da minha ancestralidade foi o ponto de partida.

E: Sendo nipo-brasileiro, suas vivências certamente tiveram papel fundamental no desenvolvimento das suas narrativas cinematográficas. Que tipo de experiências da sua vida fizeram que você pensasse em um filme como AMARELA?

AHS: Desde cedo a gente cresce sendo o “japa”, ouvindo “abre o olho japonês”, independente de você permitir, querer ou não. Muito provavelmente no seu grupo de amigos de não japoneses você vai ser o “japa”, vai ser sempre afirmado como tal. Ao mesmo tempo, a gente sabe que somos brasileiros. Então fica o eterno dilema. Japonês demais pra ser brasileiro; brasileiro demais pra ser japonês. 

Mas a verdade é que o pertencimento é uma necessidade de qualquer pessoa, então isso passa a ser um dilema para muitos de nós. O filme retrata esse sentimento do entre lugar, que no final das contas acaba também sendo um lugar, e isso não é exclusivo da comunidade amarela no Brasil, mas de várias pessoas que são filhos de diferentes diásporas ao redor do mundo. Eu mesmo tendo conhecido Australiano-Filipino, Japonês-Peruano, Chinês-Canadense, Afro-Italiano, achei curioso, e vejo o quanto a gente tem caixinhas muito estereotipadas sobre as nacionalidades, uma visão muito limitada da diversidade que o mundo engloba.

E: Vamos falar agora sobre a representatividade amarela no cinema, tanto nacional quanto internacional! Como você avalia a representatividade amarela em ambos cenários?

AHS: Tem rolado um movimento bem interessante de filmes com protagonismo amarelo diaspórico no cinema global, desde filmes como Dias Perfeitos (2023), Crazy Rich Asians (2018), Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (2022), Vidas Passadas (2023), até séries como Treta (2023), da Netflix. E é bem interessante ver que lá fora as narrativas desses personagens já tão maturando a ponto de não precisarem ser só sobre identidade, que no final é o que a gente também quer. Ainda temos um longo caminho pela frente. 

A presença amarela normalmente ainda se restringe a um personagem que está ali por ser amarelo na maioria das vezes, e não por ser mais um brasileiro qualquer. A Tizuka Yamasaki sempre me inspirou por ser uma diretora mulher e amarela se destacando no meio de um mercado majoritariamente branco. 

E: Quais são os principais obstáculos e desafios que artistas e cineastas de ascendência asiática enfrentam ao tentarem estabelecer suas carreiras no meio do entretenimento?

AHS: Quando se fala de ator sei que tem o lugar que comentei na resposta passada de receberem papéis estereotipados, muitas vezes não serem considerados para um papel que qualquer brasileiro poderia fazer. No evento da diáspora amarela que eu fui, a Bruna Aiiso falou que estava muito feliz de interpretar uma médica trambiqueira na novela que ela está fazendo agora, que dá receita a torto e a direito para os pacientes, que tira desse lugar da minoria modelo.  

E: Na sua visão, quais estereótipos ainda são comumente associados aos personagens de ascendência asiática no cinema? E como você acredita que a indústria pode abordá-los de uma maneira mais eficaz?

AHS: No Brasil: minoria modelo, médicos, engenheiros, feirantes, chinês que fala errado e  humor pastelão que indiretamente a piada é rir do fato da pessoa ser asiática (por falar errado, por ser certinho, etc e tal). A indústria considerar pessoas asiáticas para papéis que não existam só porque a pessoa tem descendência asiática. O protagonismo. E pessoas amarelas também por trás das câmeras.

E: Além de você, quais outros diretores você acha que tenham contribuído de forma significativa para a promoção da representatividade amarela no cinema?

AHS: Tem muitos cineastas amarelos que estão nessa luta. A Tizuka Yamasaki abriu o caminho lá atrás, fazendo Gaijin, Gaijin 2, falando sobre imigração japonesa no Brasil. Foi muito importante.  

Temos agora o Marcos Yoshi, que fez o documentário Bem-vindos de Novo, a Paula Kim e o Hugo Katsuo, que são outros cineastas trabalhando a questão da representatividade.

E: De que forma a representatividade amarela pode influenciar a narrativa cinematográfica e a percepção do público em relação às histórias contadas?

AHS: Processo de humanização, entender que pessoas amarelas também são parte do que é ser brasileiro e elas têm direito a esse lugar. Complexificação: entender que elas têm virtudes e defeitos como qualquer outra, fogem ao estereótipo da minoria modelo, também fazem merda, também amam, e por aí vai.

Assistir filmes e séries é se abrir para ver a história do outro e tentar entender porque aquele personagem é daquele jeito. O protagonismo amarelo pode fazer pessoas não amarelas quebrarem estereótipos que construíram. Ao mesmo tempo, permite pessoas amarelas a verem suas narrativas representadas e complexificadas. 

E: Você acredita que uma maior representatividade amarela nas telas pode desempenhar um papel importante na diminuição do preconceito e da xenofobia na sociedade? De que forma?

AHS: O cinema faz as pessoas se conectarem com os protagonistas e terem empatia por eles. Naturaliza a presença amarela na sociedade. 

E: Como você percebe o impacto das produções independentes e das plataformas de streaming na ampliação e diversificação da representatividade amarela no cenário cinematográfico atual?

AHS: Presença de mais vozes amarelas no cinema, abertura para uma conversa sobre identidade que antes não tinha espaço. Os streamings perceberam que nossas narrativas também têm potencial de mercado, e isso é bom para eles e acaba sendo bom pra gente por termos mais espaço (ressalva sobre a diferença entre mercado americano e brasileiro nesse sentido, eles estão muito à frente).

E: Para finalizar, quais são seus próximos projetos? Tem algum já em produção? Pretende trabalhar em um longa-metragem?

AHS: Longa-metragem, Crisântemo Amarelo. Logo depois de Cannes, participo do Torino Feature Lab para desenvolver mais ele, que já está indo para a quinta versão de roteiro e agora está em fase de captação. O curta foi um estudo para ele. 

A Erika também é a protagonista, mas lá ela passa por vivências mais complexas e o curta não aborda só a identidade, também caminha pelo tema do ciclo de vida-morte-vida, que me interessa muito e que foi tema do meu curta Vento Dourado. 

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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