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Festival de Roteiro Audiovisual – Rota anuncia os vencedores

A sexta edição do Rota aconteceu em formato virtual no mês de junho

O Festival de Roteiro Audiovisual – Rota anunciou os vencedores de sua sexta edição que foi realizada em formato virtual de 21 a 26 de junho. O Rota recebeu mais de mil inscrições em todas as suas atividades. Nas competitivas, foram 485 no Concurso de Roteiros de Curtas, 118 no Laboratório de Projetos de Série e 84 na Mostra Competitiva de Curtas.

O Rota promoveu 176 reuniões entre autores e importantes players do mercado audiovisual no Encontro de Negócios. Além de Seminário com a realização de masterclasses, palestras, mesas de debate e entrevista com a roteirista Suzana Pires, realizada por Bruno Bloch e Filippo Cordeiro do podcast Primeiro Tratamento.

Foto: divulgação

No Concurso de Roteiros de Curtas, o projeto A Menina no Espelho, escrito por Ricardo José Sékula, foi o vencedor da categoria de Melhor Roteiro. Já Cheios da Glória, assinado por Leandro Souza dos Santos, levou o troféu de Melhor Pitching do Laboratório de Projetos de Séries. 

O público também teve voz no Júri Popular, que escolheu seus favoritos na Mostra Competitiva de Curtas. Os projetos Só Mais uma Frase, de Giulia Bertolli, na categoria Ficção e Clara Esperança, de Diego Alexandre, na categoria Documentário foram os premiados pelo público.

O resultado do Júri Oficial do Rota foi adiado devido a problemas técnicos e operacionais, e será divulgado em breve no site e nas redes sociais do Festival.

No dia 4 de novembro, os curta-metragem ganhadores da Mostra Competitiva serão exibidos na Mostra Melhores do VI ROTA, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna – MAM Rio.

Foto: divulgação/MAM Rio

Confira os vencedores do VI Festival de Roteiro Audiovisual – Rota

Concurso de Roteiros de Curtas

Melhor Roteiro – A Menina no Espelho – Ricardo José Sékula (Jaboatão de Guararapes/PE)

Melhor Personagem – Janela da Esperança – Fernanda Gama (São Paulo/SP)

Melhor Diálogo – Onde Kafka Entra Nessa História – Paulo Fernando Mello (Duque de Caxias/RJ)

Prêmio Rota/Cabíria de Melhor Protagonista Feminina – Janela da Esperança – Fernanda Gama (São Paulo/SP)

Mentoria com Béa Góes (Narratologia) – Noturno – Igor Machado Peres (Goiânia/GO) 

Laboratório de Projetos de Séries

Melhor Pitching Júri Oficial – Cheios da Glória – Leandro Souza dos Santos (Salvador/BA)

2º Melhor Pitching Júri Oficial – Lá na Frente – Márcio Andrade (Recife/PE)

3º Melhor Pitching Júri Oficial – Amapô – Maira Cristina (Salvador/BA)

Melhor Pitching Júri Popular – Senhor Primeira-Dama – Uriel Almeida (Belo Horizonte/MG)

Prêmios Rota/Brazilian Women in Entertainment (BWIE)  Amapô – Maira Cristina (Salvador/BA)

Família-Faz-Tudo – Maria Thereza Maximiano (Princesa Isabel/ PB)

O Último Cine Pornô – Leila Magalhães e Gustavo Gerard (Rio de Janeiro/RJ)

Mostra Competitiva de Curtas

Melhor Roteiro de Ficção Júri Popular – Só Mais uma Frase – Giulia Bertolli (Rio de Janeiro/RJ)

Melhor Roteiro De Documentário Júri Popular – Clara Esperança – Diego Alexandre (Rio de Janeiro/RJ)

Prêmio de Aquisição Rota/Cardume de Melhor Curta – Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio – Radhi Meron (São Paulo/SP)

Menção Honrosa Rota/Cardume – Clara Esperança – Diego Alexandre (Rio de Janeiro/RJ)

Prêmio Rota/Rede Sina de Melhor Curta de Temática Social – Engenho de Dentro – William Costa Lima (Ribeirão Pires/SP)

(*) Por problemas técnicos e operacionais, o anúncio dos vencedores eleitos pelo Júri Oficial da Mostra Competitiva foi adiado e será divulgado em breve no site e nas redes sociais do ROTA.

Foto: divulgação

O Festival de Roteiro Audiovisual – Rota foi idealizado, em 2017, por Gabriela Liuzzi Dalmasso, Carla Cristina Perozzo e Evandro Melo. Foi criado com o objetivo de ser um espaço de congregação entre os diversos profissionais do audiovisual brasileiro, instituições de ensino e o mercado audiovisual.

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 * Crédito da foto de destaque: divulgação

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Cinema Entrevistas

Dia do Orgulho LGB… e o que mais? A luta por representatividade de pessoas trans, travestis e não bináries nos meios culturais

Um pouco da história do dia, as problemáticas do movimento e uma entrevista imperdível com a cineasta Caia Coelho, idealizadora do projeto Tela Trans

 

Nesta terça, 28 de junho, é comemorado o Dia do Orgulho LGBTQIAP+ no mundo todo. A celebração foi criada em homenagem aos episódios da rebelião de Stonewall, em 1969, na luta por direitos civis da comunidade LGBTQIAP+. A rebelião foi marcada por levantes e manifestações de membros da comunidade pelo direito de ir e vir, de ser e existir. 

Na época, os debates sobre identidade de gênero e sexualidade ainda não abarcavam todas as siglas e pessoas. Entretanto, a contribuição de pessoas trans e travestis para a luta por direitos civis do movimento foi fundamental, não só na luta por liberdades básicas, mas na arte, no cinema e na música, e por muito tempo essa contribuição foi invisibilizada. Essa luta foi criada conjuntamente, e um exemplo disso foi Marsha P. Johnson, uma mulher trans e negra que estava na linha de frente da rebelião de Stonewall. 

Ainda hoje, mesmo com um acesso maior a pesquisas e estudos, membros da comunidade LGBTQIAP+, principalmente pessoas trans e travestis, são invisibilizadas, sendo reduzidas, na maioria das vezes, a meras estatísticas de violência. Como consequência, as suas vivências, particularidades e vozes são silenciadas e marginalizadas. 

Conforme os debates de representatividade, recortes de raça, gênero, sexualidade e classe social avançam, mais produções artísticas dos membros da comunidade LGBTQIAP+ são vistas e celebradas, mas, ainda assim, a proporção é desigual. Os conteúdos, para além dos filmes com temática LGB (gays, lésbicas e bixessuais), não são tão acessíveis, pois não é dado o espaço necessário para que haja essa acessibilidade, ainda mais quando falamos de produções brasileiras

Filmes, como A Garota Dinamarquesa, utilizam um ator cisgênero, branco e heterossexual para interpretar Lili Elbe, uma das primeiras mulheres trans a fazer a cirurgia de redesignação de gênero, tirando um espaço de direito da comunidade trans de contar suas próprias histórias e de introduzir elementos da sua cultura nas telas.

Para tomar a frente de suas próprias narrativas, ativistes, cineastes e artistes trans, travestis e não-bináries, cada vez mais, lutam por representatividade nas telas, na música e nas produções artísticas.

Arte: divulgação/Entretetizei

Com isso em mente, foi criado a plataforma Tela Trans, em 2021, por Caia Coelho, que, além de cineasta, é pesquisadora, conselheira estadual dos direitos da população LGBT em Pernambuco, articuladora política e vice-coordenadora da NATRAPE, e Pethrus Tibúrcio, não-binárie, que é cineaste.

O processo de criação do projeto 

Ilustração: divulgação/ Instagram @TelaTrans

Com a dificuldade em achar referências de filmes brasileiros de pessoas trans, travestis e não bináries, Caia e Pethrus tiveram a ideia de criar uma plataforma que serviria de curadoria e que reunisse essas produções artísticas

‘’O Tela Trans se concretizou quando eu e Pethrus Tiburcio vimos na Lei Aldir Blanc uma oportunidade de captação que poderia viabilizar a sistematização, divulgação e sofisticação da nossa catalogação de obras audiovisuais realizadas por cineastas trans/travestis brasileiras. Há no país grandes gargalos relativos à preservação de memória, acirrados pelo apagamento transfóbico dos locais das pessoas trans e travestis na cultura, história e ciência. Na última década, assistimos surgir em países e estados vizinhos iniciativas disruptivas, iniciando certa tendência de resgate, pesquisa, conservação, busca ativa e valorização. É o caso do Museu da Diversidade Sexual em São Paulo, recentemente golpeado pela perseguição política e autoritária conhecida do segmento, bem como do Archivo de la Memoria Trans Argentina, o Museo Travesti do Peru, o Museum of Trans History & Art, o Museu Transgênero de História e Arte e o Acervo Bajubá. Todo esse panorama nos orientou durante a elaboração e execução do site. Porém não consideramos o trabalho encerrado, ainda precisa ser continuamente atualizado e dele podem se desdobrar mostras, cineclubes, minicursos/oficinas.’’ comenta Caia. 

A curadoria 

Além de servir de curadoria, a plataforma é colaborativa e incentiva os cineastes mulheres e homens trans, travestis, não-bináries, a divulgar suas produções artísticas – longas, médias e curtas metragens, videoclipes, entre outros. 

“A pesquisa na qual o Tela Trans está implicado já durava cinco anos. Foram mais seis meses para elaboração do projeto gráfico, divulgação nas redes sociais, comunicação com a imprensa. Quando lançamos o site, estávamos felizes e tínhamos o desejo manifestado de que as curadorias se tornassem mais porosas à riqueza das nossas sensibilidades, propostas estéticas e narrativas. Elaboramos uma carta aberta fazendo um apelo nesse sentido. Porém certo sentimento impulsionador permanece, acreditamos no potencial do projeto ir além quanto à formação de público, fruição, impactando o repertório de curadores, programadores, críticos, cineastas e pesquisadores interessados no cinema brasileiro.’’ ressalta a cineasta. 

Desafios na pesquisa de referências brasileiras 

“O Tela Trans excede a catalogação das obras audiovisuais realizadas por diretores trans brasileiros, tendo inaugurado formalmente certa forma de olhar o cinema nacional. Há uma expressiva morosidade para que cineastas não cis fizessem seus primeiros filmes em relação à entrada da linguagem no Brasil, além disso, grande parte continuam não sendo programados no circuito de mostras/festivais, perpetuando barreiras na circulação. Também temos um importante número de curtas, discrepante à mínima quantidade de longas. Desenvolvemos um sistema de busca inteligente com informações de raça, gênero, estado do realizador e ano de lançamento do filme. Isso feito com recursos limitados e poucas referências é um trabalho bastante melindroso, mas nos orgulhamos do resultado.’’ completa Caia. 

A luta por visibilidade no meios artísticos 

‘’No interior de comunidades trans e travestis, a visibilidade é uma questão paradoxal. Somos hiper-representadas quando estampamos os cadernos policiais e programas do populismo penal midiático, regularmente despolitizando os transfeminicídios e encarceramentos de travestis ou homens trans, particularmente os negros. Um trabalho radicalmente paralelo e diferente do apresentado anualmente pela Antra no seu dossiê de assassinatos e violências. Ambos se distinguem pela disputa de narrativa e controle estético. Esse modelo de conflito se repete em outros campos, da cultura mainstream ao underground, da cultura erudita à baixa cultura e até sobre o que pode ou não ser considerado uma obra. A dança “vogue” se popularizou e adentrou de maneira incontornável as referências de arte tt no Brasil, sobretudo no marco da série Pose, no entanto, as vedetes travestis do teatro de revista dos anos 1950, tal qual os espetáculos de travestis e transformistas da década de 1980 seguem em disparada precarização, estando continuamente mais próximas do completo esquecimento e desaparecimento. A importância dessas colaborações não se restringe aos segmentos LGBT, fazem parte da formação de cultura nacional. Fomentar a preservação das nossas contribuições à cultura é um dever com a história do Brasil. Além disso, tem sido imprescindível monitorar e propor políticas afirmativas permanentes, como a o uso do nome social nos editais, a grantia de avaliadores não-cis nas bancas e reserva de vagas.’’ finaliza Caia. 

No momento, o site está em manutenção para abrigar muito mais produções, mas já podem favoritar o endereço e para mais informações sigam o Tela Trans no Instagram. 

O que achou do projeto? Já conhecia? Conta para a gente nas nossas redes sociais — Insta, Twitter e Face — e fique por dentro de tudo o que acontece no mundo do entretenimento. E feliz Dia do Orgulho para todes! 

 

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Entretenimento Notícias Séries

Queer Eye Brasil estreia na Netflix

O reality show chega no dia 24 de agosto na plataforma

Queer Eye Brasil, versão nacional do reality sucesso nos Estados Unidos, estreia na Netflix no dia 24 de agosto. Os Fabulosos brasileiros são Fred Nicácio (bem-estar), Guto Requena (design), Luca Scarpelli (cultura), Rica Benozzati (estilo) e Yohan Nicolas (beleza). 

Os Fabulosos têm a tarefa de transformar a vida de pessoas com empatia, conhecimento, acolhimento e, claro, alto-astral e ousadia. A equipe traz suas expertises e visões sobre bem-estar, design, cultura, estilo e beleza para transformar definitivamente a vida dos heróis e heroínas selecionados. 

Foto: divulgação/Netflix

Veja o perfil dos Fabulosos do Queer Eye Brasil

Guto Requena | Design

Arquiteto de formação, Guto acredita que o design é uma ferramenta de transformação e ativismo. Geek de carteirinha, é natural de Sorocaba, mas já vive em São Paulo (capital) há muitos anos.

Yohan Nicholas | Beleza

Nascido na França, Yohan mora no Brasil há mais de sete anos. É cabeleireiro em São Paulo e tem como objetivo desconstruir o senso comum de que se preocupar com a estética/visual não é para todos.

Rica Benozzati | Estilo

Stylist e comunicador, Rica tem dois projetos voltados para desconstrução da imagem superficial que muitas vezes a moda traz, focando na transformação na vida das pessoas.

Luca Scarpelli | Cultura

Homem trans, formado em publicidade e em vias de completar sua formação em artes cênicas, Luca é fã de cultura pop e especialista em comportamento jovem.

Fred Nicácio | Bem-estar

Médico especializado na área de dermatologia estética, cirúrgica e reparadora, Fred é nascido no interior do Rio de Janeiro, mas mora em São Paulo com o marido. É um apreciador de um bom vinho e de uma cozinha prática e saborosa.

A abertura do Queer Eye Brasil traz a música tema All Things, que foi remixada pelo duo Tropkillaz exclusivamente para a versão nacional do reality. O programa tem seis episódios e é uma produção da Floresta/Sony Pictures com direção de Andrea Cassola. 

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Leia também: Confira as novidades de julho na Netflix Brasil

 

 

 *Crédito da foto de destaque: divulgação/Netflix

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Cultura asiática Notícias Séries

Mês do Orgulho LGBT+ : os melhores doramas BL

Os doramas com temática boy love tem ganhado os fãs de produções asiáticas

Os Boy’s Love, mundialmente conhecidos como BL, são produções asiáticas (os famosos doramas) de romance entre homens. E tem feito sucesso entre os dorameiros, além de mostrar um avanço na cultura asiática.

Em comemoração ao mês do Orgulho LGBTQI+, o Entretê preparou uma lista com os melhores BL’s, sendo eles tailandeses, sul coreanos, filipinos, japoneses e taiwaneses. Confira:

I Told Sunset About You (2020)

Teh e Oh-aew eram melhores amigos de infância que acabaram se tornando rivais. Anos se passam e os garotos se reencontram quando estão estudando para ingressarem na universidade. Os jovens vão acabar se reaproximando, mas novos sentimentos também vão surgir entre os dois. I Told Sunset About You ou, Eu Contei ao Pôr-do Sol Sobre Você, recebeu grande aclamação internacional ao contar uma história delicada sobre amadurecimento e descobertas do primeiro amor com excelente atuação, direção e fotografia.

Onde assistir: Vimeo

BL
Foto: divulgação
A Tale of Thousand Stars (2021)

Tian é um jovem estudante que possui um grave problema no coração. Ele vive uma vida de luxo e sem responsabilidades até que um dia sofre uma parada cardíaca. Quando Torfun, uma professora voluntária, morre tragicamente em um acidente de carro, ela se torna a doadora de coração para Tian. Através de um diário, o jovem vai tentar descobrir mais sobre a vida da sua doadora e vai acabar indo lecionar crianças em uma pequena vila no interior da Tailândia. Tian vai tentar cumprir as promessas de vida de Turfan, mas também vai acabar se apaixonando pelo chefe florestal Phupha, por quem a doadora também nutria sentimentos.

Onde assistir: Youtube (GMMTV)

BL
Foto: YouTube
Until We Meet Again (2019)

Korn e In viviam um amor que era proibido e censurado pela família e pela sociedade. Eles acabam morrendo tragicamente, mas o sentimento que existia entre eles estava selado para toda a eternidade. 30 anos depois, os jovens reencarnam como Dean e Parm, dois garotos que estudam na mesma universidade. A princípio, os jovens não entendem o porquê de sentirem uma conexão tão forte quando estão juntos, mas vão acabar descobrindo as histórias relacionadas às suas vidas passadas.

Onde assistir: Line TV e Viki

BL
Foto: VIKI
Bad Buddy (2021)

Na história, as famílias dos jovens Pat e Pran sempre foram rivais, e este conflito foi passado também para os seus filhos. Apesar da grande rivalidade entre as famílias e até mesmo entre os seus colegas de universidade, os garotos não conseguem deixar de se aproximar. Eventualmente, eles iniciam uma relação secreta que pode colocar em risco suas amizades. Além disso, segredos de suas famílias podem vir à tona, à medida que os jovens buscam por respostas sobre a rivalidade entre elas.

Onde assistir: Youtube (GMMTV)

BL
Foto: Divulgação
Not Me (2021)

Protagonizada pelos atores Off e Gun (um dos ships mais celebrados da Tailândia) a série Not Me surpreendeu os fãs de BL ao apresentar uma história mais séria e repleta de críticas sociais. Dirigida e roteirizada pela realizadora Nuchy Anucha, Not Me apresenta atuações impecáveis e um roteiro que vai te prender do começo ao fim.

Na história, quando o jovem White retorna à Tailândia, ele descobre que o seu irmão gêmeo, Black, está em coma após ser violentamente atacado. Com o objetivo de descobrir quem estava por trás dos ataques, White se infiltra na gangue de militantes que o irmão fazia parte. No grupo, ele acaba se aproximando de Sean, um dos membros que mais tinha conflitos com o seu irmão gêmeo.

Onde assistir: Youtube (GMMTV)

Foto: divulgação
We Best Love: No. 1 For You (2021)

Se você ama uma boa história de inimigos que eventualmente acabam se apaixonando, o dorama taiwanês We Best Love pode ser a opção perfeita para você. Na história, acompanhamos Zhou Shu Yi, que durante a escola, sempre perdia em todas as atividades para Gao Shi De, que estava sempre em primeiro lugar de qualquer ranking. Na faculdade, achando que tinha se livrado do seu inimigo, Shu Yi acaba o encontrando novamente. No entanto, o que ele não sabe é que seu rival é na realidade apaixonado por ele.

Onde assistir: WeTV

Foto: divulgação
Cherry Magic (2020)

Baseado no mangá de Toyota Yuu, Cherry Magic apresenta a história de Adachi, um jovem que ao completar 30 anos adquire poderes mágicos por ainda ser virgem. Agora, Adachi consegue ouvir os pensamentos das pessoas quando encosta nelas. Ele vai acabar descobrindo que o cara mais popular de seu escritório, Kurosawa, é perdidamente apaixonado por ele.

Onde assistir: Crunchyroll

Foto: divulgação
Light On Me (2021)

Light On Me foi o primeiro BL sul-coreano de longa duração, contando com 16 episódios de cerca de 30 minutos cada. Se você ama histórias leves e que envolvem triângulos amorosos, este é o BL perfeito para você. Ele conta a história do tímido estudante Tae Kyung, que decide se arriscar em fazer novas amizades no novo ano escolar. Após recomendação de seu professor, ele entra para o conselho estudantil da escola e acaba se aproximando do prestativo e simpático presidente Da On. No conselho, ele também conhece o frio e distante vice-presidente Shin Woo. Eventualmente, Tae terá que fazer uma difícil escolha e seguir o seu coração.

Onde assistir:  Viki

Foto: divulgação
Papa & Daddy (2021)

O BL taiwanês Papa & Daddy aborda o tema da paternidade entre casais homoafetivos na Ásia. Na série, acompanhamos Damian e Jerry que estão criando o filho Kai. Quando Kai entra no jardim da infância, os dois terão que enfrentar as fofocas dos pais dos outros estudantes para navegar nesta desafiadora jornada da paternidade.

Onde assistir:  Gagaoolala

Foto: Gagaoolala
Blueming (2022)

Baseado no webtoon Who Can Define Popularity? (Quem pode definir popularidade?), Blueming é um ótimo BL sul coreano curtinho que vai te deixar preso do começo ao fim. Na história, Cha Si Won sempre esteve inseguro em relação a sua aparência na infância. Agora que está na universidade, ele conseguiu se enquadrar ao padrão de beleza sul coreano. Pensando que iria se tornar muito popular e ter uma nova vida no campus, ele acaba entrando em conflito com um jovem popular e bonito chamado Hyeong Da Un, por quem eventualmente vai acabar se sentindo atraído.

Onde assistir: iQIYI

Foto: iQIYI

To My Star (2021)

Este K-drama apresenta a história de amor entre um ator em declínio e um chefe de cozinha introvertido. Kang Seo Joon já foi uma das maiores estrelas da Coréia, mas ele acaba tendo sua carreira comprometida após um escândalo envolvendo uma briga com outro artista. Ele vai acabar indo morar com o chefe de cozinha Han Ji Woo, cuja personalidade não poderia ser mais diferente que a dele.

Onde assistir:  Viki

Foto: Viki
You Make Me Dance (2021)

Nesta delicada história de amor e dança, acompanhamos a jornada do jovem dançarino Song Shi On, que foi abandonado pela mãe e agora deve uma grande quantidade de dinheiro para agiotas. Jin Hong Seok trabalha para uma empresa de agiotas cobrando dívidas, mas acaba se apaixonando pelo devedor Song. 

Onde assistir: Viki

Foto divulgação

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*Crédito da foto de destaque: divulgação

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Livros Resenhas

Resenha | Vinte Mil Léguas Submarinas segue sendo um clássico da ficção científica moderna

Publicado pela primeira vez em 1869, o livro é cheio de mistérios e aventuras pelos diversos mares do mundo

 

Vinte Mil Léguas Submarinas, livro do autor Júlio Verne (também conhecido como Jules Verne), é um dos clássicos da ficção científica moderna. Foi publicado em forma de série na revista francesa Magasin d’Éducation et de Récréation, entre março de 1869 e junho de 1870. A primeira edição ilustrada foi publicada em novembro de 1871 contendo 111 ilustrações criadas pelos ilustradores Alphonse de Neuville e Édouard Riou.

Edição:

A edição de 2021 da editora Camelot traz uma capa em tons de azul e preto, além de ser ilustrada por Rubens Martim. Os capítulos contam com ilustrações originais de Édouard Riou, as folhas dos livros são em tons de cinza, ajudando a evitar o cansaço visual e transparência de uma figura ou texto no verso da folha. Ao todo, é uma edição simples mas bonita.

Sobre a obra:

O livro conta a história de um cientista e professor francês chamado Aronnax, que tem curiosidade e sempre comenta os estranhos avistamentos de um ser maligno que já derrubou vários navios pelos mares, move-se muito rápido, joga água para cima e provavelmente é enorme. 

Devido ao medo que a população está tendo, o governo estadunidense aciona uma expedição para procurar a criatura. Convidado para participar representando a França, Aronnax aceita e leva consigo Conseil, seu funcionário. No navio eles conhecem Ned Land, um canadense famoso por sua habilidade com o arpão.

Ao encontrarem o ser estranho, ele ataca o navio em que Aronnax, Conseil e Ned Land estavam e os três caem no mar. Para se salvarem, eles se seguram na criatura, que depois descobrem ser o grande Náutilus, um submarino construído com dinheiro e peças desviadas.

O capitão de Náutilus se chama Nemo, um homem amargurado que jura nunca mais voltar para a superfície, a tripulação do submarino também nunca mais volta para a terra. Nemo permite que Aronnax e seus companheiros fiquem no submarino, porém eles nunca mais podem deixar a embarcação e terão que viver excluídos e escondidos do mundo para sempre. E assim começa a viagem pelos mares, onde eles descobrem coisas nunca vistas antes e passam por lugares inacreditáveis.

A leitura:

É um livro que tem muitos mistérios e aventuras, mas o ritmo da história pode ser um pouco difícil e o leitor vai precisar prestar atenção em detalhes sobre espécies de flora e fauna marinha, além de cálculos matemáticos feitos pelo personagem Aronnax.

Por Júlio Verne ter sido um estudioso atento às publicações científicas, ele acerta muito nas informações que escreveu no livro, por exemplo, a forma como Náutilus foi construído ainda tem muita coisa em comum com a construção de submarinos de hoje em dia.

Sobre o capitão Nemo, ele é um personagem que não temos muito acesso a sua vida passada, então ele permanece misterioso e isso na história em si, se torna um ponto forte. Em geral, o livro é muito bom, pode ser cansativo em algumas partes devido aos grandes diálogos, mas vale a leitura!

E você, já leu esse ou outro título de Júlio Verne? O que achou? Conta para a gente nas redes sociais (Insta, Face e Twitter) do Entretê!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Camelot

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