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Ninguém é Tão Ocupado Assim: Vic Brow lança seu primeiro álbum com single em parceria com a drag Grag Queen

A faixa Fofoca chega a todos aplicativos de música junto a outras nove faixas nesta sexta (19) 

Depois de passear do amor próprio à ironia e viralizar com áudio que deu vida ao single Bonita Sazonal, Vic Brow, que também é a dubladora de The Last of Us (2013) e Trolls 2 (2020), divulga o seu primeiro álbum da carreira como cantora. 

Ninguém é Tão Ocupado Assim chega a todos aplicativos de música nesta sexta (19), com dez faixas, sendo uma delas a inédita Fofoca, parceria incrível da cantora com a drag Grag Queen.

Composta pela própria Vic em parceria com Carol Biazin e Los Brasileros, que também são os produtores de todo o projeto, a faixa principal une a estrutura clássica de notas de blues a uma roupagem que em nada tem a ver com blues, quiçá até esbarra no tipo de som que se fazia nos anos 2000.

Não focamos em um artista ou som em específico, nossa preocupação era trazer sonoramente essa ideia de atrevimento e diversão ao dividir uma fofoca. Nosso objetivo com essa música é  suavizar o peso da palavra fofoca. Entender como algo normal na construção social e nas trocas entre indivíduos e não como algo nocivo, de pessoas maldosas. Claro que há fofocas e fofocas, mas, dentro desse espectro, a conclusão é que todo mundo faz (mesmo que só um pouquinho)”, explica a cantora.

Sobre a parceria, Vic Brow afirma que sente que as drags passeiam com maestria nesses campos de atrevimento e diversão pretendido no projeto. “Existe um humor muito rico, uma sensualidade e uma ironia fortes nas personas, além de um jogo de cintura implacável para retratar qualquer coisa. Enfim, senti que precisava de alguém que tivesse punho o suficiente para sustentar uma letra debochada, que fala num lugar de orgulho sobre um assunto que é malvisto socialmente. No momento em que a Grag começou a cantar a letra, eu não tive dúvidas sobre a escolha. Ninguém melhor do que ela pra esse feat”, afirma.

Foto: reprodução/Instagram @brutorralba

Fofoca chega ainda com clipe, dirigido por Ygor de Oliveira, que tem como objetivo principal resgatar memórias afetivas da infância de Vic Brow. “Nas ruas de Bangu, onde minha avó mora e eu passava as férias quando criança, me chamava muito a atenção o estereótipo de fofoqueira de bairro, aquela mulher de mais idade, aposentada, filhos criados e com tempo sobrando pra colocar uma cadeira de praia na porta de casa, pra olhar o movimento da rua enquanto o feijão tá na panela de pressão e o bob no cabelo tá agindo. Minha avó não fazia parte desse estereótipo, mas morava no final da rua, então sempre que eu ia visitá-la eu desfilava na frente de dezenas de fofoqueiras com suas cadeiras de praia ao longo do caminho”, relembra a cantora.

Ao mesmo tempo que resgatei essa fofoca de bairro, quis trazer mais variedade de público, afinal, não é só a senhora aposentada que faz fofoca, e, sim, todo mundo que existe no planeta Terra”, completa.

A faixa chega aos aplicativos de música junto a outros dez singles que, juntos, encerram uma sequência de lançamentos de mais de um ano. Ninguém é Tão Ocupado Assim é o primeiro álbum da carreira de Vic, que também é dubladora, e retrata todas as vertentes de que a cantora pode ser. 

O lançamento apresenta desde singles debochados e com letras provocativas, como Bonita Sazonal, Terapia de Casual e a própria Fofoca, até músicas com um lado mais calmo e romântico, como em Fica, Tão Sem Graça e Garrafas

Finalizando essa etapa, a artista se prepara para sua primeira turnê musical, com shows já marcados a partir de junho.

 

 

E aí, você já conhecia a Vic Brow? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Insta, Face e Twitter), e nos sigam para não perder outras notícias do entretenimento!

 

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Musique Press 

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Música Notícias

Doce Maravilha anuncia primeira edição com Gilberto Gil e mais no line-up

Festival acontece no Rio de Janeiro nos dias 12 e 13 de agosto, com apresentações especiais e inéditas de diversos artistas nacionais 

Vamos celebrar os artistas nacionais! O festival Doce Maravilha promete um fim de semana marcado pela riqueza e diversidade da música brasileira. O evento acontece no Rio de Janeiro nos dias 12 e 13 de agosto, e tem no line-up os nomes de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Liniker, Anavitória, Marcelo D2 e muito mais! 

Serão 2 palcos na Marina da Glória, com a Baía de Guanabara ao fundo e ao lado dos jardins de Burle Marx. O evento tem capacidade para receber 15 mil pessoas por dia, e busca surpreender pelo ineditismo de algumas apresentações, assim como o line-up eclético, proporcionando um ambiente onde os artistas se sintam à vontade para criar momentos extraordinários. 

Line-up festival Doce Maravilha
Foto: reprodução/Doce Maravilha

A definição da programação teve um início diferente e foi uma verdadeira construção coletiva. Ao invés de buscar turnês ou setlists, a curadoria lançou um desafio aos artistas: liberdade para criar uma apresentação única, com seu olhar pessoal para festejar a música brasileira, relembrar épocas marcantes ou prestar homenagens às pessoas que fizeram história. Assim, o público terá a chance de ver momentos concebidos exclusivamente para essa celebração.

Ao todo, o final de semana contará com 28 artistas para mais de 22 apresentações. Os ingressos do Doce Maravilha começam a ser vendidos nesta terça (16), a partir de 12h, no site Eventim e na bilheteria credenciada. O evento disponibiliza o Ingresso Social, acessível a todo o público, e os valores variam de R$150 a R$300. 

Então, quais são as atrações que vocês mais querem ver no Doce Maravilha? Conta pra gente no Insta, Twitter e Facebook do Entretetizei, além de ficar por dentro de outras notícias sobre o universo do entretenimento. 

 

*Crédito da foto destaque: reprodução/TV Cultura

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Transformers: O Despertar das Feras revela novos personagens

No filme, o público acompanhará os Autobots em uma aventura global durante os anos 90

Transformers: O Despertar das Feras teve um novo vídeo dos bastidores, divulgado hoje (15) pela Paramount Pictures, mostrando os novos personagens que estarão na produção. Os atores Anthony Ramos e Dominique Fishback revelam detalhes sobre a história de Noah Diaz e Elena Wallace, que eles interpretam, além de dar detalhes sobre Mirage, um novo Autobot dublado no Brasil pelo ator Douglas Silva.

Confira o vídeo:

O diretor Steven Caple Jr. também revela sua perspectiva não só sobre os novos personagens como também sobre a trama, enfatizando o equilíbrio entre as cenas de ação, comédia e emoção: “Eles estão enfrentando o maior vilão de todos os tempos.”

Transformers: O Despertar das Feras traz grandes nomes no elenco de apoio como Michelle Yeoh, Peter Dinklage e Michaela Jae Rodriguez. Na dublagem brasileira, a personagem Arcee ganha a voz de Fernanda Paes Leme e Optimus Prime mantém a sua voz oficial com o dublador Guilherme Briggs.

No longa, o público acompanhará os Autobots em uma aventura global durante os anos 90. Além de conhecer uma nova geração de Transformers – os Maximals – que se unem como aliados na batalha existente pela Terra. Baseado na temporada Beast Wars da animação dos anos 1990, o filme tem data de estreia nos cinemas brasileiros marcada para o dia 8 de junho de 2023.

Qual é a sua expectativa para o lançamento de mais um longa-metragem? Conta pra gente! Aproveite e acompanhe as novidades do mundo do entretenimento nas redes sociais do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook

Leia também: Transformers: O Despertar das Feras ganha novo trailer e pôster

 

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Paramount Brasil

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Especial | Aniversário de Cate Blanchett

A atriz mais elegante de Hollywood completa 54 anos neste domingo (14), e, para comemorar, vamos relembrar algumas das produções da diva

Neste domingo (14), a atriz australiana Cate Blanchett, considerada umas das estrelas mais elegantes da atualidade, completa 54 anos.. Ela coleciona premiações, já ganhou dois Oscar, quatro Globos de Ouro, quatro BAFTAs e três SAG Awards (prêmio anual promovido pela Federation of Television and Radio Artists, que reconhece desempenhos excepcionais no cinema e na televisão).. Uau! Cate Blanchett é bafônica: além de linda e elegante, é uma atriz excepcional.

Também foi uma das poucas atrizes que conquistaram um Oscar de Melhor Atriz e de Melhor Atriz Coadjuvante. Com uma filmografia extensa, tendo atuado em mais de 20 produções, Cate tem uma estrela na Calçada da Fama e foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes em todo o mundo pela revista Time.

Foto:reprodução / Mulher no Cinema

Recentemente, em entrevista à Vanity Fair, ela informou que pretende parar de atuar, depois de ganhar o Oscar de Melhor Atriz em 2023, pela atuação no filme Tár (2022).

Bom, vamos torcer para que Cate Blanchett não se aposente tão cedo e continue a nos impressionar com suas atuações. Enquanto isso, o Entretê vai relembrar a carreira da atriz com cinco produções que marcaram a vida da atriz, interpretando os mais diversos personagens.

  1. Tár (2022)
Foto:reprodução / O Tempo

No filme dirigido por Todd Field (De Olhos Bem Fechados),Cate Blanchett interpreta Lydia Tár, uma grande compositora regente e a primeira mulher a liderar a icônica Orquestra de Berlim.  Sua personagem é apaixonada, exigente e muito crítica.

Foto:reprodução / Cine Set

Ela é casada com a primeira violinista Sharon (Nina Hoss), com quem tem uma filha. Com muitas responsabilidades, ela se prepara para a maior apresentação de sua vida, enquanto sua vida está um caos.

Cate Blanchet interpreta brilhantemente e mostra como podemos ser egocêntricos em nossos trabalhos, nos tornando, muitas vezes, aquilo que repelimos e procuramos combater. Mais que merecido, a atriz foi a vencedora na categoria de Melhor Atriz no Oscar 2023, com uma atuação comovente e marcante.

Atualmente é possível assistir a Tár no Google Play Filmes e Apple TV.

  1. Manifesto (2017)
Foto:reprodução: Mulher no Cinema

 

Talvez seja um dos filmes menos comentados da atriz, mas, aqui, ela mostra toda sua versatilidade interpretando 13 personagens. Um deles, em que interpreta um mendigo, a atriz ficou irreconhecível. O filme é dirigido por Julian Rosefeldt, que, além de cineasta, é artista visual e procura discutir os grandes movimentos artísticos. São 13 curtas-metragens que procuram discutir o consumo de arte em diferentes frentes, como pintura, arquitetura e cinema.

Foto:reprodução /Cinem (ação)

Um filme bem diferente de todos em que a atriz já atuou, por isso, vale a pena conferir. Atualmente, está disponível na plataforma MUBI.

  1. Carol (2015)
Foto:reprodução/ CinePOP Cinema

Neste filme, a atriz esbanja o que é muito natural nela, sem fazer esforço: elegância. Ela interpreta Carol Aird, uma mulher rica de meia-idade que está passando pelo processo de divórcio. Nesse momento, ela conhece Therese (Rooney Mara), uma jovem vendedora, que tem como hobby fazer fotos.

Foto:reprodução / The Mirror

O filme se passa na década de 50 e fala sobre o relacionamento entre duas mulheres de mundos diferentes. Mesmo pertencendo a classes sociais distintas, esse não é o maior empecilho para que elas fiquem juntas, mas o fato de serem duas mulheres. Durante o decorrer do filme, muitas questões são trazidas à tona: o patriarcado, os tabus envolvendo as relações homoafetivas, a diferença de idade e a condição social das personagens.

Foto:reprodução / Veja

 

A produção tem um figurino deslumbrante e uma fotografia com paleta de cores terrosas, contrastando com o vermelho, sempre presente nas roupas de Carol, o que torna o filme ainda mais bonito. O longa rendeu o Oscar de Melhor Atriz e Melhor Figurino e Fotografia em 2016. Imperdível.

Carol está disponível na MUBI.

  1. Babel (2006)
Foto:reprodução /Moviemetter.com

Este trabalho de Alejandro González Iñárritu entrelaça as vidas de um grupo de quatro pessoas após um acidente. Cate Blanchett vive Susan Jones, que, ao viajar para o Marrocos com o marido Richard (Brad Pitt), é atingida por um tiro quando passam por uma região montanhosa.

Foto:reprodução / Escotilha

A partir desse momento, os dois passam por uma série de situações extremamente conflituosas, deixando em estado de tensão quem assiste às cenas. Uma produção imperdível do diretor, que não costuma fazer filmes com finais felizes, e mais uma atuação incrível da atriz.

Disponível no Prime Video.

  1. Senhor dos Anéis (2001)
Foto:reprodução / HBO MAX

A trilogia do diretor Peter Jackson foi a franquia mais premiada do Oscar. Ao todo, de 30 indicações, ganhou 17 prêmios. A adaptação de J. R. R. Tolkien ganhou o coração de fãs no mundo inteiro, inclusive dos que não conheciam a obra do autor.

Na produção, Cate interpreta Galadriel, a Senhora dos Bosques de Lothlórien, umas das maiores elfas da Terra Média. Com um figurino estonteante, Cate interpreta lindamente a personagem. A cena mais emocionante dela é quando Frodo lhe oferece o anel de poder mas ela recusa a tentação. Mais um papel que caiu perfeitamente bem para a atriz, que não precisou de muito esforço para parecer divina.

Foto:reprodução/ Quinta Capa
Foto:reprodução / Plantão dos Lagos

Em conclusão, Cate Blanchett é uma atriz extremamente talentosa: desempenha e entrega tudo em todos os personagens que interpreta. Sua beleza e elegância, nesse sentido, é só um plus!

 

E aí, é fã de Cate Blanchett? Conta pra gente! Para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

 

*Crédito da imagem de destaque: Entretetizei

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Entrevista | Giovanna Rangel conta sobre temporada de Anastasia no Brasil

Aos 26 anos, a atriz dividiu o processo de preparação e curiosidades dos bastidores da montagem brasileira de Anastasia

Do crepúsculo do Império Russo à euforia de Paris nos anos 20, a montagem brasileira de Anastasia é imperdível para quem ama musicais. Versão da Broadway do filme da Disney, a produção conta a história de Anya, que não se lembra de seu passado e viaja para Paris com o intuito de receber respostas. No caminho, ela cruza com Dmitry e Vlad, e inicia seu treinamento para ganhar a recompensa da Condessa Maria Feodorovna, que deseja encontrar Anastasia, sua neta perdida.

Com Christy Altomare, Derek Klena e John Bolton como o trio principal, o musical estreou na Broadway em 2017, e está em turnê pelos Estados Unidos no presente momento. Anastasia recebeu duas indicações ao Tony Awards: Melhor Atriz Coadjuvante em Musical para Mary Beth Pell, a imperatriz viúva, e Melhor Figurino de Musical para Linda Cho. Em 2022, a Time For Fun e a Caradiboi anunciaram a versão do espetáculo no Brasil. Anastasia estreou em novembro, no Teatro Renault, em São Paulo, e teve Giovanna Rangel, Rodrigo Garcia e Tiago Abravanel como protagonistas.

A peça, com letra e música de Lynn Ahrens e Stephen Flaherty e libreto de Terrence McNally, trouxe as músicas mais amadas do filme, como Journey to the Past (Viagem ao Passado, em português), indicada ao Oscar de 1998. Também é possível apreciar o cenário com palco giratório, telões de led e figurino do original da Broadway, que são um espetáculo à parte, na produção brasileira, além do acompanhamento de 29 pessoas da montagem norte-americana, como diretores, figurinistas, supervisores, coreógrafos e técnicos de luz.

Ainda que essa tenha sido sua primeira protagonista, a história de Giovanna Rangel com o teatro se desenrola desde criança. Sua trajetória é cheia de experiências gigantescas, como a participação na novela Malhação – Vidas Brasileiras (2018), e sua intenção é seguir realizando grandes sonhos. O Entretetizei conversou com a atriz e descobriu sobre seu processo de preparação para viver Anastasia, curiosidades muito interessantes dos bastidores com Rodrigo e Tiago, seus números favoritos do musical e muito mais. Confira:

Entretetizei: Anastasia é um dos musicais mais conhecidos do mundo e está sendo realmente um espetáculo, todas as pessoas que assistem terminam de coração cheio. Me conta como surgiu a oportunidade de interpretar a Anya, desde o início mesmo, como você soube, os seus primeiros passos…

Giovanna Rangel: Então, eu descobri as audições pelo Instagram, a gente segue um monte de página de musical e eles sempre anunciam audições. Eu não fazia ideia de que Anastasia estava vindo para o Brasil, aí soube das audições e, de primeira, não imaginei fazer pra Anastasia, mas o meu perfil só condizia com o dela. Então eu mandei dois materiais, especificamente para Anastasia e ensemble. Foi um período muito rápido de mandar audição, se eu não me engano foram três dias e logo depois já chamaram avisando que as audições seriam na segunda-feira, em São Paulo. Eu estava em cartaz no Rio de quinta-feira a domingo, mas pensei: “vamos ver como vai rolar, porque eu conseguiria na segunda, terça e quarta-feira, quando marcarem audição na quinta-feira, eu vejo o que faço”.

Aí, eu fui chamada e estudei o material da Anastasia que me mandaram, com as músicas In My Dreams, Journey to the Past e ceninhas da peça. Eu cheguei a fazer peça no domingo à noite, peguei um ônibus para São Paulo, cheguei na segunda-feira e fiz a audição da primeira fase. Eu estava mentalizando, não que eu ia passar, mas que eu queria passar na primeira fase, sabe? Já estou acostumada a fazer audição por muitos anos, mas às vezes ainda é frustrante quando não passo na primeira fase, então queria ir por degraus.

Aí eu fui chamada para o callback de dança, que foi na quarta-feira, e avisei para a produção que não poderia na quinta-feira porque estava em cartaz no Rio. Mas nessa específica semana não ia ter peça na sexta-feira, aí eu avisei que poderia, mas recebi a mensagem para o callback na quinta-feira. Expliquei a situação, eles responderam que iam conversar com os gringos e, na quinta-feira mesmo, falaram que eu poderia voltar na manhã do dia seguinte, então peguei um ônibus de madrugada.

Aí, voltei na sexta-feira, fiz a audição, e, para a minha surpresa, foi a última fase. Eu cheguei, encontrei poucas pessoas e perguntei se era a final, eles responderam que sim e eu pensei: “gente, eu estou na final para a Anastasia, deve estar errado, não é possível”. Então acabou a audição, na sexta-feira eu voltei pro Rio e sábado, no dia seguinte, já recebi a mensagem de que eu tinha passado.

E: Como uma pessoa que tem Anastasia como um dos musicais favoritos da vida, eu imagino como essa personagem deve ser um desafio de ser interpretada. Isso me faz ter bastante curiosidade sobre o seu processo de preparação para a personagem.

G: Quando mandei o material, eu nunca tinha assistido ao filme da Anastasia. Eu conhecia a princesa, mas não a história, aí assisti e, quando eu passei, vi também o musical. Eu não queria copiar, então não assisti ao musical muitas vezes porque, apesar do nosso espetáculo ser uma réplica, as marcações são as mesmas do original, luz, cenário, mas a atuação, a minha intenção foi colocar um tempero brasileiro, sabe? E dar um pouquinho de mim também, sem copiar a Christy Altomare, que interpretava a Anastasia na Broadway. Então acho que foi um processo conjunto de construção com a direção também, com a nossa diretora, Carline Brouwer, e foi muito natural.

O meu rosto é muito jovem, eu tenho 26 anos, mas as pessoas às vezes perguntam se eu tenho 16, e a Anastasia no musical tem uns 27, então eu não podia passar uma energia de criança, né? Aí, fui construindo uma voz mais grave que não foi pedida, mas me deu uma encorpada. Eu me sinto no palco um pouco mais velha, sabe? Um pouco mais mulher, mas também sem perder a parte moleque dela, porque ela cresceu na rua, então não tem muita finesse, ela é briguenta, anda balançando com a bota… eu acho que o figurino também me ajudou muito nessa construção de corpo porque o andar da bota me trouxe uma uma outra coisa, um andar diferente.

E: Uma coisa que gosta de fazer sempre que está prestes a entrar no palco?

G: É engraçado porque a maioria dos meus rituais é no intervalo para o início do segundo ato. No primeiro, eu fico no camarim, às vezes estou meio atrasada, então ainda estou sujando o rosto com a maquiagem. É meio corrido, então não faço nada específico. Mas, no segundo, eu tenho uma tradição com a Carol Costa, que faz a Lily. Quando ela realmente aparece, já que no primeiro ato ela entra em uma ceninha só, e no segundo é onde ela tem sua maior aparição, a gente se junta, se abraça, canta um trechinho da música dela e deseja merda.

Eu tenho outra com um dos stage managers, quando estou prestes a entrar em Paris, que é a abertura do segundo ato. A gente faz um giro com um estalinho, é uma coisa que desde o início a gente faz e é muito doido porque não tem significado. Então os meus rituais são no início do segundo ato, não são no início do primeiro, o que é meio esquisito. Eu também sempre peço proteção e mentalizo que vai dar tudo certo, além da rodinha, que é a tradição do teatro. O elenco inteiro dá as mãos e fala algumas palavras pra no final desejar merda, que significa dar boa sorte pra todo mundo.

E: Gigi, eu simplesmente me apaixonei pelo elenco brasileiro de Anastasia. Vocês realmente passaram por uma seleção incrível, o elenco inteiro mereceu receber esses papéis e é mágico assistir você, o Rodrigo e o Tiago em cena. Mas eu queria perguntar sobre o momento dos bastidores, onde rola bastante concentração, mas também muita descontração. Tem alguma curiosidade que você acha interessante dividir com a gente?

G: Acho que a parte dos bastidores é a minha favorita. A gente está há tanto tempo junto, fazendo a mesma peça, que acaba criando coisas e piadinhas internas que o público não vê. Algumas a gente mostrou no takeover do Instagram da peça, mas não dá pra mostrar tudo. Por exemplo, na cena do quarteto do balé, que está dançando lindamente, às vezes a gente levanta, canta, mas quando não estamos cantando, nossa… é uma farofa! No início, eu e o Rodrigo ficávamos super concentrados admirando o balé, mas hoje a gente conversa sobre qualquer coisa, qual é o cardápio do jantar de hoje, se tem frango, se o macarrão estava bom, menos do balé. Só que, como a gente está em cena, se você olhar da plateia, parece que estamos falando do balé, comentando sobre a avó que está do outro lado.

Também tem uma cena, antes de Journey to the Past, que é a música final do primeiro ato. Eu saio correndo para a coxia e o Rô fica em cena. Ele olha pra coxia como se estivesse olhando para mim e eu tento fazer de tudo pra ele rir, eu imito ele, faço de conta que estou cansada, chamo o Gleb, pego a arma e aponto para ele… E ele fica super concentrado, nem parece que está acontecendo alguma coisa, mas eu estou fazendo um monte de palhaçada. Então são coisinhas que a gente vai acrescentando e fazem a peça, o dia ser mais gostoso, sabe? Logicamente, a peça é muito gostosa de fazer, mas é tanto tempo que a gente fica junto que às vezes acaba criando essas besteiras.

A intimidade que a gente cria também, todo mundo se tornou muito amigo. Eu, por exemplo, vim para São Paulo sozinha. Eu morava com a minha mãe no Rio, e lá tem o meu namorado. Claro que agora tenho muitos amigos, mas, quando eu vim pra cá, estava sozinha, e aí, quando conheci o pessoal do elenco, a gente foi se aproximando e agora toda semana a gente sai, vamos pra algum lugar depois das sessões…

Isso ajuda muito no processo porque eu, Rô e Ti temos essa conexão porque nos conectamos muito na vida também. Não é aquela coisa de se encontrar na peça e pronto, nunca mais se vê. A gente sai, conversa, compartilha coisas da vida, então ficamos muito próximos, e isso passa para a cena. Acho que por isso muita gente sai comentando sobre a nossa química. E é tão bacana porque a gente tem essa química fora também, somos grandes amigos, esse elenco é maravilhoso.

E: Com o que você mais se reconhece pessoalmente na Anya?

G: Eu acho que a Anya é uma menina que corre atrás dos sonhos, literalmente, porque ela fala que sonhou que tinha que ir pra Paris, então ela corre atrás disso, e eu sou uma menina que sempre sonhou em estar aqui, nesse lugar, sempre foi assim. Eu digo para as pessoas que o meu pedido de aniversário, quando assoprava a vela, sempre foi estar nesse lugar, e poder realizar esse sonho é magnífico, incrível. Acho que as pessoas que veem de fora não imaginam, mas eu tenho uma batalha muito grande desde pequena fazendo teatro, correndo atrás, fazendo audição, teste, estudando, porque eu não nasci assim, né, a gente vai estudando e vai melhorando a cada dia, então eu acho que essa vontade, esse correr atrás do sonho, a gente tem muito parecido.

Eu acho muito bacana porque ela não está nem aí, ela conhece dois caras que nunca viu na vida e avisa que eles vão levar ela pra Paris, ela só vai. Nunca viu aqueles caras na vida, não foi criada pela família, está sozinha na rua, mas se ela precisa fingir que é alguém para ir pra Paris, então está bom, vamos ver no que vai dar. Tem a música do trem que é Ver No Que Vai Dar, e essa sou eu, se estou em cartaz no Rio e tem audição em São Paulo, vamos ver no que vai dar, vou fazer, se chegar na quinta e eu não puder, eu aviso. Imagina se eu tivesse deixado de fazer a audição porque tinha peça na quinta? Eu não estaria aqui! Então tudo funcionou, graças a Deus, tudo se encaixou certinho pra eu chegar até aqui.

E: Gigi, você contou que assistiu muitas vezes ao filme e também ao musical da Broadway durante a preparação para dar vida à protagonista. Qual é a diferença entre as duas produções mais marcantes para você?

G: Olha, eu acho que a maior diferença seria o vilão da história, que no filme é uma coisa mais mística e, na peça, mais real. Eles colocam um soldado, que é uma pessoa real, e não o Rasputin, que usa magia. Acho que, no musical, eu sinto a Anastasia mais madura. E tem essa diferença mesmo porque, no filme, ela sai do orfanato bem no início, com 18 anos, e no musical ela já tem 20 e muitos. Aí, no filme, eu sinto ela muito mais menina, e, no musical, um pouco mais madura. Eu acho que consegui juntar essas duas energias e encontrar um meio termo. Mas essa é uma grande diferença, de idade e maturidade.

E: Você com certeza deve sentir que Anastasia virou uma mini chave dentro do seu coração. Conta pra gente se, além de como atriz, esse trabalho também mudou você como pessoa, com um aprendizado, uma descoberta…

G: Com certeza, porque eu acho que, além de Anastasia, tem todo esse processo de mudança da Giovanna, que saiu do Rio e está morando sozinha em São Paulo. Então eu amadureci muito como pessoa, e fazer Anastasia também me despertou enxergar um lugar que nunca tinha estado. Eu nunca tinha feito uma grande protagonista. É muito louco porque, quando estou no teatro, sinto que as energias são muito fortes. Então, se eu trago uma energia para o projeto, isso afeta muita gente, todo mundo que está trabalhando ali comigo, sabe? Então eu procuro sempre estar muito tranquila, pra cima.

Sinto que tem uma diferença quando uma protagonista não tem uma energia muito legal e afeta o elenco, a produção, a equipe. Isso não foi uma coisa que percebi sozinha. Me contaram que a energia do teatro estava tão legal, mas que isso tinha muito a ver com a minha postura também, porque eu sou o nome da peça. Então, às vezes, você traz uma energia tão boa que afeta todo mundo e o trabalho fica mais leve e tranquilo.

Isso é uma responsabilidade muito grande para mim, porque imagina você ser responsável pela energia da peça? Não digo pela energia da peça, mas pelo convívio das pessoas, então isso é muito legal de se perceber. Acho que eu nunca tinha olhado por esse lado, ter noção de que a gente afeta outras pessoas, né. Isso é uma coisa que eu vou passar a olhar de outra forma. Essa grande mudança da Giovanna, de ter saído da casa da mãe e ir morar sozinha em São Paulo, sem ter muitas pessoas próximas. Isso me fez mudar e crescer um pouco mais.

E: Qual é o seu número favorito na peça?

G: Essa pergunta é muito difícil porque mudou um monte de vezes. Eu consigo listar alguns, não sei dizer a ordem. Mas o primeiro que eu amei assim que vi o musical, quando ainda não tinha nem feito, é Learn To Do It. Em português é Vai Virar Verdade, e é a cena em que estão os três, a Anya, o Dmitry e o Vlad. É como se fosse um aprendizado dela para se tornar ou fazer de conta que é a Anastasia. Eu vi essa música e pensei: “nossa, eu quero muito participar, saber as marcações”.

Ela é perfeita, só que cansa muito, então a gente termina a cena morrendo de cansaço, sabe? Então ela é uma das minhas favoritas, mas como cansa bastante, eu me pergunto se é a favorita mesmo. Porque tem a do trem, que eu também sou apaixonada por um todo. Pela projeção, pelo trem que gira, pela música que é uma delícia, pela cena… É muito lindo e muita gente sai comentando sobre essa cena porque o público, quando assiste, fica encantado.

Eu também sou apaixonada pelo balé, e é uma coisa pra você ver de fora. Dentro é lindo, mas quando você assiste, nossa, é maravilhoso! E, só pra fechar, In a Crowd of Thousands, que é o dueto da Anya e do Dmitry, que em português é Entre Tanta Gente. Acho que é um dos momentos mais importantes da peça. Quando eles contam toda uma história, como se viram pela primeira vez e estão descobrindo que realmente já se encontraram antes daquilo tudo. Eu acho de uma sensibilidade a música contar uma história e você conseguir visualizar tudo. Ele conta que tinha dez anos quando viu ela, e tinha um desfile, aí acho que o público consegue visualizar, sabe? Ele pequenininho, estendendo a mão, quase conseguindo falar com ela, então acho essa muito linda.

E: Conta um pouquinho pra gente sobre os seus maiores sonhos de trabalhos e desejos pro futuro.

G: É difícil essa pergunta porque eu sonho muito grande, então sonho que um dia vou chegar lá. Eu sonho em estar na Broadway, em fazer peça fora do país. Sei que não é uma coisa fácil, mas acho que a gente não tem limite para sonhar. A gente pode sonhar grande, e quem sabe um dia chegar lá. Eu sempre sonhei em estar aqui, nesse lugar onde estou, mas não imaginava que ia acontecer agora. Pra mim, isso poderia acontecer um dia, mas daqui a cinco anos.

Então eu acho que trabalhar fora é um grande sonho, fazer filmes, novelas. Eu já trabalhei em uma novela, em Malhação, mas queria continuar e estar nesse meio. Eu sempre me pergunto se prefiro teatro, TV, cinema… prefiro estar trabalhando, onde eu puder estar atuando, eu quero! Então acho que é isso, trabalhar fora, que é um grande sonho, e de repente chegar lá na Broadway. Aqui no Brasil, fazer filmes, séries, novelas, estar sempre trabalhando com o que eu amo e conseguindo manter a minha carreira, né. Acho que esse é o meu maior sonho: manter a carreira.

Você assistiu à montagem brasileira de Anastasia? Conta pra gente do Entretê por meio do Twitter, Insta e Face se também saiu de coração encantado com a Giovanna Rangel, e nos siga para receber todas as novidades sobre o universo do teatro musical.

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Caio Gallucci

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Notícias Séries

Bel-Air: confira tudo sobre a nova temporada

Novos episódios estreiam com exclusividade no Star+ em  31 de maio

Bel-Air está de volta! A segunda temporada da série, que é uma reimaginação de Um Maluco no Pedaço (1990), conta com novos dez episódios. A estreia está prevista para o dia 31 de maio no Star+. Os novos capítulos continuam a acompanhar de uma forma dramática a visão da jornada de mudança de vida do protagonista Will (Jabari Banks). 

Das ruas do oeste da Filadélfia, às mansões fechadas de Bel-Air, ele vê sua vida virar de cabeça para baixo, encontrando novos desafios e preconceitos em um mundo de riqueza e aspiração na casa de seus parentes em um dos lugares mais ricos de Los Angeles.

Confira as novidades que Bel-Air traz para o público: 

Nova trama

Will e a família Banks começam a ver como seus sonhos podem estar em desacordo com o mundo de Bel Air. Ao saírem de suas respectivas normas, cada personagem avalia os saltos que darão para encontrar o sucesso pessoal.

Bel-Air
Foto: divulgação/Star+

Novos personagens

A atriz Tatyana Ali, famosa por interpretar Ashley Banks em Um Maluco no Pedaço (1990), se junta ao elenco. Nos novos episódios, Tatyana dá vida à Senhorita Hughes, uma professora de Literatura Inglesa na Bel-Air Middle School. Ela enxerga algo de especial em Ashley (Akira Akbar) e frequentemente dá a ela livros de sua coleção pessoal.

Bel-Air
Foto: divulgação/Star+

A busca pela própria identidade

O público acompanhou as desavenças entre Will e Carlton, em que um não compreendia as questões pessoais do outro. Nos novos episódios, aos poucos, os primos buscam se entender melhor para criar uma amizade entre os dois. Além disso, também temos Ashley tentando entender a sua própria sexualidade, enquanto Hilary luta por seus direitos e poderes como mulher.

Bel-Air
Foto: divulgação/Star+

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Leia também: Resenha | Um Maluco no Pedaço e o reencontro que traz nostalgia, representatividade e saudade

 

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Frazer Harrison/Getty Images

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Especial | Aniversário Robert Pattinson

O nosso eterno vampiro está completando 37 anos

Sabe quem está completando mais um ano de vida? Ele mesmo, Robert Douglas Thomas Pattinson, o nosso vampiro favorito!

Nascido em 13 de maio de 1986, em Londres, Inglaterra, ele é ator, modelo e músico. Apaixonado por música desde criança, Pattinson começou a tocar guitarra e piano por volta dos três anos. A música foi bem presente em sua vida, apesar de não ter seguido carreira, o DNA está na família já que sua irmã Elizabeth Lizzy Pattinson tornou-se cantora.

Ele se encontrou na atuação, aos 15 anos começou a fazer teatro no Barnes Theatre Company onde fez parte do elenco de Macbeth. A partir daí, seguiu procurando papéis e aos 18 anos teve sua estreia na TV no filme A Maldição do Anel (2004) e logo em seguida entrou na saga Harry Potter como Cedrico Diggory no filme Cálice de Fogo (2005) e uma aparição em flashback em Ordem da Fênix (2007).

Contudo, o nosso querido Robert ficou mundialmente conhecido por seu papel como Edward Cullen na saga Crepúsculo (2008). O filme é uma adaptação, por Melissa Rosenberg, dos livros da série homônima de Stephenie Meyer e conta a história de Isabella Swan, interpretada pela atriz Kristen Stewart, que se apaixona pelo misterioso Edward Cullen, um vampiro de 108 anos. Pattinson arrancou suspiros de todos na telinha nos quatro filmes da saga. Em outras palavras, o vampiro que brilha marcou a história.

Crédito de imagem: reprodução/ Jornal do Correio

Com 1,85 m de altura, Pattinson esbanja charme por onde passa, é galanteador e adora se apaixonar. Uma de suas ex-namoradas é a cantora e compositora FKA Twigs e também sua antiga parceira de filme Kristen Stewart. Desde 2018, está namorando a atriz, cantora, compositora e modelo Suki Waterhouse e os pombinhos não se desgrudam, ah é fofo demais!

Outros filmes que o ator fez e também foram elogiados são: Lembranças (2010), Água Para Elefantes (2011), O Rei (2019) e Tenet (2020). Todo papel que se propõe a fazer, ele se entrega de corpo e alma, sabe conquistar o público.

Ano passado teve sua estreia na DC Comics no papel de Bruce Wayne em The Batman (2022). O filme teve sua pitada, ou vamos dizer o saleiro inteiro, de uma Gotham City bem darkness, ainda assim, satisfez o público e arrancou elogios da crítica. A franquia arrecadou cerca de 770,9 milhões de dólares, sucesso na certa. Será que vamos ver o nosso morcego de novo nas telinhas? Só nos resta aguardar!

Crédito de imagem: reprodução/ CinePOP

Pattinson passou por altos e baixos na carreira, mas seguiu firme e forte e está conseguindo conquistar patamares que antes não imaginava. E nós ficamos felizes pelo sucesso do nosso eterno Cullen. 

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/ Iris Castro

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Entretenimento Música Notícias

Universal Music lança em vinil vermelho o álbum de estreia da cantora Cássia Eller

Lançado em 1990, Cássia Eller é o contundente primeiro disco de umas das grandes intérpretes brasileiras

Uma das vozes mais marcantes da música brasileira está de volta! Lançado em 1990, Cássia Eller é o primeiro disco de uma das maiores cantoras do Brasil, que chegou na quinta (11) à UMusic Store, plataforma de e-commerce da Universal Music, em vinil vermelho. Um presente para os fãs amantes de vinil.

 

Poderia ser mais uma cantora surgida naqueles tempos, mas o ecletismo da artista passava por outras tribos. O repertório do LP Cássia Eller, lançado em 1990 pela Polygram (atualmente Universal Music), privilegia a Vanguarda Paulista em faixas como Já Deu pra Sentir – Tutu (Itamar Assumpção/Marcus Miller), O Dedo de Deus (Arrigo Barnabé/Mário Manga) e Não Sei o que Eu Quero da Vida (Hermelino Neder/Arrigo Barnabé).

Foto:divulgação/ Woo Magazine

A interpretação escancarada de Rubens (Mário Manga), apresentada originalmente pelo grupo paulistano Premeditando o Breque, deixou clara a homossexualidade da cantora quando o assunto ainda causava espanto. O rock nacional, sucesso nos anos 1980, está representado por Barraco (Frejat/Jorge Salomão) e Que o Deus Venha, (Frejat e Cazuza sobre versos de Clarice Lispector).

Foto:divulgação /A História do Disco

Único hit do disco, a melancólica gravação de Por Enquanto, de Renato Russo, saiu de uma fita demo e se sobressai pela delicada interpretação e a levada acústica, diferente da aspereza sonora das outras faixas.

As originais releituras de Eleanor Rigby, de Lennon e McCartney, em ritmo de reggae, e de Tutti Frutti, sucesso de Little Richard, que reaparece em versão menos acelerada, atestam o peculiar gosto musical da jovem cantora. Cássia também aparece como compositora na faixa Lullaby

Neste caldeirão musical ímpar, ainda coube Otário, uma composição do trombonista Bocato. Cássia Eller, disco no qual a cantora literalmente chuta o balde na contracapa, é o singular começo de uma artista excepcional.

Repertório do álbum Cássia Eller (1990):

Foto:reprodução / Universal Music

Lado A:

1 – Já Deu pra Sentir – Tutu (Itamar Assumpção/Marcus Miller)

2 – Rubens (Mário Manga)

3 – Barraco (Frejat/Jorge Salomão) — part. especiais: Frejat e Peninha

4 – Que o Deus Venha (Frejat/Cazuza/Clarice Lispector)

5 – Eleanor Rigby (John Lennon/Paul McCartney)

 

Lado B

1 – Otário (Bocato)

2 – Por Enquanto (Renato Russo)

3 – O Dedo de Deus (Mário Manga/Arrigo Barnabé)

4 – Lullaby (Cássia Eller/Márcio Faraco)

5 – Não Sei o que Eu Quero da Vida (Hermelino Neder/Arrigo Barnabé)

6 – Tutti Frutti (Lubin/Penniman/La Bostrie)

 

Mais informações sobre o álbum e link para compra aqui.

 

E aí, curtiram o relançamento do disco? Contem pra gente! Para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Universal Music

 

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Notícias Séries

Conheça as protagonistas de Dois Tempos vividas por Mari Oliveira e Sol Menezzes

A nova série original brasileira já está disponível para você curtir no Star+

Dois Tempos, nova série original brasileira do selo Star Original Productions, já está disponível exclusivamente no Star+. A trama conta a história de Paz (Sol Menezzes) e Cecília (Mari Oliveira), duas garotas que viajam no tempo e vão parar uma no corpo – e no século – da outra.

No tom de drama, comédia e fantasia, a série acompanha Paz, a maior influencer brasileira de 2022, que vê seu mundo cair quando é cancelada na internet e perde muitos seguidores e contratos. Já Cecília é uma escritora de 1922 que se vê forçada a se casar com um homem. Misteriosamente, elas viajam no tempo e acordam uma no corpo da outra. 

Vivendo em séculos diferentes, as duas encaram os problemas e as maravilhas de cada realidade e repensam questões femininas das respectivas épocas, enquanto buscam seus novos papéis no mundo.

Dois Tempos
Foto: divulgação/Star+

Confira o trailer de Dois Tempos clicando aqui

Conheça mais sobre Mari Oliveira e Sol Menezzes, as duas protagonistas da série, e suas respectivas personagens.

Mari Oliveira é Cecília em Dois Tempos

Mari Oliveira
Foto: divulgação/Star+

Natural de Anchieta, zona norte do Rio de Janeiro, Mari Oliveira é conhecida por protagonizar o longa-metragem Medusa, selecionado para a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes em 2021 e lançado nos cinemas do Brasil em 2023. 

Anteriormente, a atriz atuou no longa Mate-me Por Favor, ambos dirigidos por Anita Rocha da Silveira. Na televisão, a atriz fez parte do elenco de Malhação Seu Lugar no Mundo, da TV Globo.

Mari também faz parte do elenco do longa Meu Casulo de Drywall, dirigido por Carol Fioratti e o único representante brasileiro no Festival South by Southwest (SXSW) de 2023. Além disso, também atua no longa As Sete Dores de Maria, dirigido por Pedro Varella, ainda a ser lançado.

Sobre Cecília

Mari Oliveira
Foto: divulgação/Star+

Cecília tem 19 anos e é uma “peixe fora d’água” em Água-Marinha, cidade litorânea retrógrada e conservadora, até para os padrões dos anos 1920. 

É uma leitora ávida de literatura e filosofia, além de lésbica, sonhadora, virgem e à frente de seu tempo. Ela é uma órfã que quer ser escritora de ficção e ter uma vida livre e independente. Primogênita de uma família da elite local, a garota é reprimida e fadada ao que a sociedade espera dela: casar-se, ser mãe e dona de casa. Foi educada para isso e é inconformada com a situação que vive. 

Cecília é inteligente e culta, mas bastante inocente quando o assunto é vida real, como até sua melhor amiga, Anika, lhe joga na cara, “Cecília não sabe o que é problema de verdade”. A garota é incapaz de enfrentar os problemas de frente, talvez por ser muito franca e autêntica. 

Apesar de achar-se muito corajosa, ela tem muita dificuldade em dizer não. Uma pessoa com voz, eloquente, pronta para o debate, mas que não consegue ser ouvida na comunidade altamente machista em que vive – ela é uma incompreendida! A jornada de Cecília é de descoberta: de transformação de uma menina para uma mulher, controlando seus impulsos inconsequentes.

Sol Menezzes dá vida à influencer Paz

Sol Menezzes
Foto: divulgação/Star+

Sol Menezzes é atriz, modelo e produtora, natural de Porto Alegre (RS). Começou a estudar teatro aos 8 anos de idade e faz parte de uma família de artistas (é irmã dos atores Sheron Menezzes e Drayson Menezzes). 

No audiovisual, está no elenco das séries Irmandade (Netflix), do diretor Pedro Morelli, Desnude (GNT) com direção de Carolina Jabodo e  Perdido, dirigida por Paulo Tiefenthaler para o Canal Brasil. 

No mundo do cinema, ela já participou do longa Vale Night, dirigido por Luis Pinheiro, disponível no Star+,; e de Nada a perder, do diretor André Avancini. A atriz também fez participação na novela Apocalipse, da TV da Record.

Conheça a personagem

Sol Menezzes
Foto: divulgação/Star+

Ex-bebê Johnson, atriz mirim e adolescente celebridade. A jovem Paz, de 24 anos, não sabe o que é viver sem estar sob os holofotes da mídia. Com a imagem trabalhada para fazer sucesso desde criancinha, a garota cresceu chamando mais atenção para sua personalidade do que para seu talento. E foi entre lives e stories, escândalos e fofocas, que ela se tornou uma das criadoras de conteúdo mais famosas do país. 

Mal-acostumada com a aceitação plena do público e com a validação que aqueles milhões de seguidores lhe dão várias vezes por dia desde que ela se entende por gente, o ego de Paz só não é maior que seu egoísmo. Tem necessidade de ser amada, adorada e idolatrada. Sua visão turva de mundo a tornou uma pessoa sem muita empatia, extremamente vaidosa e mimada, capaz de passar por cima dos outros para alcançar o que quer. A sua credibilidade está acima de qualquer coisa. 

Quando cai de paraquedas em 1922, Paz precisa se adequar para dançar conforme a música, tentar se fazer passar por Cecília até descobrir como voltará para sua vida. O que não imagina é que passará por uma trajetória da qual sairá transformada, vinculando-se às mulheres da sua nova realidade e tornando-se mais altruísta e ciente que seu papel no mundo é mais relevante do que ela pensava.

Além das protagonistas Mari Oliveira e Sol Menezzes, o elenco de Dois Tempos conta também com nomes como Letícia Novaes (Letrux), Túlio Starling, Paulo Rocha, Leonardo Bianchi, e muito mais.

 

E aí, já começou a assistir Dois Tempos? Você pode contar pra gente lá nas redes sociais do Entretê  – Insta, Twitter, Face – e não esqueça de nos seguir para ficar por dentro de todas as novidades do mundo do entretenimento!

 

*Créditos da foto de destaque: divulgação/Star+

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Cinema Notícias

Relação de Paula e Teto é colocada à prova em trailer de Ricos de Amor 2

Segundo volume da comédia romântica foi filmado na Amazônia e no Rio de Janeiro, e traz de volta Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita nos papéis do casal protagonista

Teremos romance nacional na Netflix no mês dos namorados! Nesta sexta (12), o serviço de streaming divulgou o trailer de Ricos de Amor 2, continuação da comédia romântica estrelada por Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita. O filme chega à plataforma no dia 2 de junho

O primeiro longa conquistou o coração de milhões de pessoas em sua semana de estreia, atingindo o topo do ranking de produções mais assistidas na Netflix no Brasil em 2020. Na nova produção, o casal Paula (Lancellotti) e Teto (Mesquita) lidará com turbulências na relação. Paula retoma seu trabalho como médica voluntária, embarcando para uma missão junto a uma comunidade indígena na Amazônia. Enquanto isso, Teto se esforçará para salvar sua empresa da falência e reconquistar o coração da amada. 

Confira o trailer:

Além de Giovanna e Danilo, o elenco do filme é composto por Fernanda Paes Leme, Jaffar Bambirra, Lellê, Adanilo, Kay Sara e muito mais. A direção é de Bruno Garotti, que assina o roteiro ao lado de Sylvio Gonçalves com colaboração de Maíra Oliveira e Jama Wapichana. A produção é da Ananã Filmes

Ricos de Amor 2 conta novamente com Alok na trilha sonora, que desta vez traz canções inéditas em colaboração com artistas indígenas. Além disso, o cantor Jão faz uma participação na música tema do filme. 

Então, quais são as suas expectativas para a produção? Conte pra gente! Aliás, para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Revista CARAS

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