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Trailer oficial de Guerra Sem Regras: Baseado em Eventos Reais é divulgado

A Prime Video traz um drama intenso que mergulha nos arquivos secretos da história militar britânica

Baseado em arquivos recentemente desclassificados do Departamento de Guerra Britânico e inspirado em fatos reais, Guerra Sem Regras é uma comédia de ação que narra a história da primeira organização de forças especiais. Formada durante a Segunda Guerra Mundial pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill e um pequeno grupo de oficiais militares, a unidade inclui até mesmo o escritor Ian Fleming, famoso por rascunhar as primeiras versões de 007 no gabinete de guerra depois de observar a movimentação de militares e espiões.

Esse grupo ultrassecreto, composto por um diverso conjunto de malandros e dissidentes, embarca em uma missão ousada contra os nazistas, utilizando técnicas de combate totalmente não convencionais e não muito simpáticas. A abordagem audaciosa do grupo mudou o curso da guerra e originou as modernas operações Black Ops, entradas secretas em organizações para obter informações sigilosas.

Foto: divulgação/Amazon Prime

Guerra sem Regras, que chega ao streaming no dia 25 de julho, é dirigido e coescrito por Guy Ritchie (Sherlock Holmes, 2009) e produzido por Jerry Bruckheimer (Top Gun: Maverick, 2022).

 

A obra conta com um elenco estrelado por Henry Cavill (Homem de Aço, 2013), Eiza González (Baby Driver, 2017), Alan Ritchson (Reacher, 2022), Alex Pettyfer (Eu sou o número quatro, 2011), Hero Fiennes Tiffin (After,2019), Babs Olusamokun (Duna, 2024), Henrique Zaga (Depois do Universo, 2022), Til Schweiger (Bastardos Inglórios, 2009), além de Henry Golding (Crazy Rich Asians, 2018) e Cary Elwes (Jogos Mortais, 2004).

 

Assista o trailer aqui e conta pra gente o que achou! E não deixe de acompanhar o Entretê nas redes sociais — Face, Insta e Twitter — para ficar por dentro das notícias dos mundos da Cultura Latina, Pop, Turca e asiática!

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

 

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Cultura Cultura asiática Entretenimento Séries

Por que O Romance da Meia-noite em Hagwon está conquistando corações: cinco razões inquestionáveis

O Entretetizei apresenta cinco motivos indiscutíveis para mergulhar neste belo romance, que promete ser o destaque da sua próxima maratona de K-drama!

Atualmente esse drama está em segundo lugar entre as séries mais assistidas do Brasil na plataforma de streaming Rakuten Viki. Neste romance, mergulhamos no universo dos Hagwons sul-coreanos, (cursinhos privados que prestam serviço a estudantes muito competitivos).

Em O Romance da Meia-Noite temos um romance noona, em que um homem se relaciona com uma mulher mais velha, um subgênero muito comum no universo dos K-dramas. Para convencer você a assistir à produção, aqui vão cinco razões.

1. O elenco de milhões

Com uma química surpreendente e atuações ainda mais impressionantes, este drama finalmente coloca Wi Ha Joon (A Criatura de Gyeongseong, 2023) no papel principal de um romance, algo há muito tempo esperado pelos fãs! Além disso, a qualidade de sua atuação se evidencia no desenvolvimento contínuo do personagem ao longo da série, com conexões profundas muito bem construídas e diálogos significativos.

Imagem: divulgação/Viki
2. Romance realista

O Romance da Meia-noite em Hagwon é um drama mais maduro, que se aproxima da realidade e de experiências autênticas, ao mesmo tempo que oferece uma nova versão dos K-dramas românticos. Este drama se destaca pela sua versatilidade de gêneros, proporcionando diferentes perspectivas e enredos que certamente irão cativar aqueles que buscam novas experiências.

Imagem: divulgação/Viki
3. Slow Burn de qualidade

O ritmo lento do drama é cativante e mantém o público envolvido e ansioso por mais. A evolução da série constrói uma história de amor bela e profunda, perfeita para quem aprecia relacionamentos que se desenvolvem gradualmente, com grande compatibilidade e forte conexão. O desenvolvimento dos personagens também se destaca nestes momentos, ao passo que vemos a relação dos dois crescer devagar, assim como na vida real.

Imagem: divulgação/Viki
4. A ambientação realista

A fotografia sombria e com pouca luz distingue-se significativamente de outros dramas, conferindo à série uma atmosfera realista e íntima, ideal para narrativas de amor mais maduras.

Imagem: divulgação/Viki
5. A cultura coreana

Por fim, O Romance da Meia-noite em Hagwon explora de maneira profunda o ambiente das escolas coreanas, revelando um cenário fascinante, que mistura negócios lucrativos e competitivos com um retrato da sociedade coreana. Se você se interessa pelos aspectos culturais dos dramas, prepare-se para uma imersão completa e uma experiência totalmente envolvente!

Imagem: divulgação/Viki

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Leia também: 7 romances com mulheres mais velhas que você precisa assistir

Texto revisado por Jamille Penha

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Cultura Entretenimento Eventos

Women’s Music Event 2024: celebrando o poder das mulheres na música

Dos painéis inspiradores a shows emocionantes, o evento mostrou que o mundo musical está mais vibrante, inovador e feminino do que nunca

Matéria colaborativa entre as redatoras: Ana Paula do Santos e Ana Alves


Em sua oitava edição, o
Women’s Music Event (WME), maior evento voltado ao protagonismo feminino no mundo da música no Brasil, consolidou-se como uma das conferências mais importantes do país. Realizado entre os dias 20 e 23 de junho, o WME abordou temas essenciais, como saúde mental e pausas nas carreiras, e realizou sessões de Olho no Olho para pitches de artistas. 

A curadoria dos shows apresentou uma diversidade de estilos, desde música clássica, midstream, rap até pagode, com artistas vindos do Norte, Nordeste e de várias outras regiões do Brasil. O tema norteador deste ano foi Joy Of Missing Out (JOMO), promovendo humanização, networking de qualidade e tranquilidade para o público.

A história do evento

O WME é uma plataforma dedicada à música, negócios e tecnologia, visando aumentar o protagonismo das mulheres na indústria musical. Criada por Claudia Assef e Monique Dardenne em 2016, a plataforma fez sua estreia em março de 2017, em São Paulo, com o maior encontro de mulheres da indústria da música, atraindo mais de mil pessoas em painéis de debate, workshops, shows e festas. Desde então, o WME já realizou sete edições do evento. 

Além do encontro, é organizado anualmente o WME Awards by Music2!, uma premiação dividida em três frentes: voto popular, voto técnico e homenagens pelo conjunto da obra. Expandindo suas atividades, o WME lançou, em 2019, o aplicativo Cadastro de Profissionais e, em 2021, o Selo Igual.

Cobertura Entretezei

Com um time de mulheres que são referências em suas respectivas áreas de atuação, o WME 2024 inspira e empodera através da música, fortalecendo redes de apoio e criando novas possibilidades para o futuro da indústria musical brasileira. O time do Entretetizei não poderia deixar de marcar presença no evento, registrando em primeira mão grandes encontros de mulheres potentes do cenário da música.

Imagem: divulgação/WME
Imagem: divulgação/WME

Na sexta-feira (21), estivemos no Painel da Heineken, A Cultura Preta como Lançadora de Tendências, com a intermediação de Luana Ribeiro juntamente das convidadas, Adriana Barbosa, fundadora do Preta Hub e do Festival Feira Preta, Sara Loiola, fundadora do Festival Yalodê, além de presidenta da ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes) e Carolina Monteiro, coordenadora de marketing da Heineken.

O Entretetizei entrevistou duas das convidadas, Adriana e Sara, e abaixo você confere como foi essa conversa:

Entretetizei: Como tem sido essa jornada de trazer luz, a criatividade e cultura preta?

Adriana: É uma construção de duas décadas. É indiscutível a criatividade do povo preto. O que trarei para o painel é justamente sobre isso, sobre a ascendência, oportunidades, onde mora e o que precisa ser transformado!

E: O que você espera deste painel?

S: Eu tô super empolgada com esse painel porque a cultura preta é o cerne da cultura brasileira, é uma tendência que dita a cultura brasileira, né? Tô empolgada para entender o que o mercado enxerga nisso. Meu festival Yalodê é de uma palavra iorubá que vem de mulheres que são lideranças em seus espaços, então, pra mim, a cultura preta não é uma tendência, nós já somos!

Imagem: divulgação/WME
Imagem: divulgação/WME
Segundo dia de evento

O segundo dia de evento foi marcado por conversas sinceras não só a respeito do JOMO – tema central deste ano – como pelo protagonismo feminino e como lidar com o mercado de trabalho. 

A mesa De Podcasts a Vídeos Curtos contou com a participação de mulheres como Ana Leguth (sócia da Kondzilla), Luiza Brasil (jornalista) e Sandra Jimenez (diretora de parcerias no YouTube), que debateram maneiras de se manter atualizadas no uso das plataformas digitais. 

Sobre as plataformas, Luiza Brasil disse: 

“As pessoas se conectam com você, elas se encontram na solidade e isso torna tudo mais genuíno. Então, independentemente da linha editorial, do branding ou da identidade visual que você venha a fazer, os três pilares, identificação, humanização e pertencimento, são essenciais para uma construção genuína.”

O evento que ainda contou com mesas com a cantora Tulipa Ruiz e a advogada Eliane Dias (CEO Boogie Naipe) celebrou e homenageou a força e protagonismo feminino na indústria. Assuntos como Cancelamento e Saturação no Mercado de Festivais foram debatidos por profissionais do ramo.

Foto: divulgação/Mariana Smania/WME
Foto: divulgação/Mariana Smania/WME

A cantora e compositora Duda Beat compareceu ao segundo dia para uma entrevista, em que falou sobre seu último álbum Tara e Tal, lançado no início deste ano. Durante a conversa, a cantora falou sobre seu processo criativo, as dificuldades que encontrou ao entrar no mundo da música e suas inspirações. 

Sobre sua programação para um lançamento, Duda disse: 

“Antes eu falava: de dois em dois anos vou lançar um disco. Mera ilusão. Veio a pandemia, e agora lancei um três anos depois. Mas tem algumas coisas, eu vou me cansando um pouco do show, quero fazer uma coisa nova, vou entendendo que o ciclo do disco já se encerrou. É uma coisa que bate no coração. Por exemplo, eu terminei Tara e Tal e já comecei o próximo.”.

Perguntada sobre a identidade visual marcante do novo projeto, a cantora disse que se inspirou em capas de álbum de discos de grunge, gênero favorito de seu pai, que possuíam uma temática mais surrealista: 

“Eu tinha muita vontade, depois que fiz o Te Amo Lá Fora, de fazer alguma coisa inspirada no surrealismo. As músicas desse nicho eu já sentia que eram surreais, misturas meio surreais. Eu sempre começo do ponto de que tudo que vem ornamentado nasce da canção A canção está pronta, aí harmonizamos como vai ser a minha roupa, a direção criativa. Tudo nasce da canção, esse é o ponto principal. Eu tinha muita vontade de trazer alguma coisa do Alejandro Jodorowsky, que é um cineasta que eu sou muito fã, e que é [suas obras] uma grande loucura, uma grande viagem. Sempre tive muita vontade de trazer uma coisa meio Jodorowsky [para seus discos].”

O evento, que durou quatro dias, reuniu mulheres convidadas para a programação, além daquelas que prestigiaram as palestras, oficinas e entrevistas, em um projeto que incentiva o protagonismo, o aperfeiçoamento e a vontade de estar e prestigiar o mundo da música. 

Já conhecia o evento? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei (Instagram, Facebook, X) e nos siga para ficar por dentro das novidades da música e do entretenimento!

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Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Notícias

Terror da A24, Herege ganha pôster

O filme conta com roteiro e direção de Scott Beck e Bryan Woods e chega aos cinemas no segundo semestre de 2024

Mais um filme da A24 vindo aí! Herege (Heretic), acaba de ter seu teaser e pôster revelados. O filme acompanha duas missionárias que são obrigadas a questionar a fé em um jogo perturbador. A vela exibida no novo conteúdo é o primeiro sinal de que nada é o que parece…

HEREGE
Imagem: divulgação/Diamond Films

Estrelado por Hugh Grant, o elenco de Herege conta com as atrizes Sophie Tatcher (Boogeyman: Seu Medo é Real, 2023) e Chloe East (Os Fabelmans, 2022). O filme tem direção e roteiro de Scott Beck e Bryan Woods, mesmos roteiristas da renomada franquia Um Lugar Silencioso.

O longa estreia nos cinemas brasileiros no segundo semestre de 2024, com distribuição da Diamond Films. Reconhecida por trazer filmes de terror de sucesso aos cinemas brasileiros, a distribuidora reforça seu line-up de 2024 com o longa.

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Leia também: O começo da A24 e produções que você precisa assistir

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Entrevistas Livros

Entrevista I A voz literária de Clara Alves

Clara Alves revela os bastidores de suas obras, discute a representação LGBTQIAPN+ na literatura e compartilha suas expectativas para o futuro

Matéria por Lais Queiroz

Com uma paixão inabalável por livros e histórias de amor, Clara Alves nos leva aos bastidores de suas criações, revelando os desafios e as alegrias de ser escritora. Conhecida por suas obras que exploram temas LGBTQIAPN+ e romances, ela compartilha, em entrevista ao Entretê, um pouco de sua jornada literária e das inspirações que movem seu trabalho.

Ao longo desta conversa, Clara fala sobre o impacto de seu primeiro sucesso Conectadas (2019), a importância de retratar experiências que vão além da sexualidade e a profunda conexão que mantém com seus leitores. Além disso, ela nos dá um spoiler de seus projetos futuros. Confira!

Entretetizei: Quem é Clara Alves? Nos conte um pouco da sua trajetória na literatura. Como foi sua jornada como escritora e o que a inspirou a seguir nessa carreira?

Clara Alves: Clara Alves é uma garota (30 anos na cara e ainda se acha garota) apaixonada por livros. E romances clichês. E a junção dessas duas coisas foi, por si só, minha maior inspiração para seguir a carreira de escritora. Eu consumia todo tipo de narrativa e ficava encantada com a construção do enredo, com a criação dos mundos. Até que, um dia, pensei: “e se eu criar os meus próprios universos fictícios?” E aquela simples ideia me encheu de alegria. Foi aí que escrevi meu primeiro livro.

Levou mais alguns anos pra eu decidir publicar minhas histórias on-line. Mas quando fiz isso, aos 14 anos, foi quando senti que não havia outro caminho pra mim que não escrever. Continuei publicando de maneira independente até 2018, quando Conectadas ganhou o coração da Seguinte — e mudou tudo pra mim.

E: O livro Conectadas narra a história de Ayla e Raíssa, duas garotas que descobrem o amor pelas telas de jogos na internet. Como surgiu a ideia da parte dos jogos online? Como foi o processo de construção dos ambientes e das personagens?

C.A: Na época em que escrevi Conectadas, eu estava saindo de um relacionamento com um cara gamer, rs. Não jogava, nunca foi muito minha praia, mas eu amava acompanhar as histórias, ler os livros e assistir aos vídeos anunciando as novidades. E foi isso que me inspirou a escrever Conectadas nesse universo. Percebi que era algo que tinha tudo a ver com história, meio atemporal também, e funcionaria perfeitamente para a narrativa.

A história como um todo foi completamente inspirada em vivências da minha eu adolescente. As personagens eram extensões de mim, apesar de também serem únicas à sua maneira, e o ambiente trazia as lembranças de quando eu usava a internet para criar histórias, tanto escritas quanto pra fantasiar minha própria vida. A internet sempre me possibilitou viver o que eu queria viver, e senti que nesse lugar a Raíssa e a Ayla também poderiam descobrir quem elas eram. É uma história muito íntima e pessoal, então muito da construção vem de resgatar certas experiências próximas a mim.

E: Em Romance Real, tem algo que me chama a atenção, que são as histórias individuais de cada personagem. Cada um tem sua característica e personalidade muito bem definidas. Qual foi o maior desafio de escrita desse livro?

C.A: Acho que entender esses personagens foi justamente a parte mais difícil. Quando eles são muito complexos, é difícil decifrar os detalhes da história e como fazer tudo isso se unir num enredo só. A Dayana, pra mim, sempre foi a que me deu mais trabalho. Por muito tempo, achei que essa era sua história de amor com a Diana, mas foi quando entendi que o arco narrativo dela tinha mais a ver com a relação com o pai do que com o romance que consegui fechar o livro.

Foto: reprodução /Instagram@claraalvesg

E: Em 2023, você e outros autores escreveram Finalmente 15. Como foi o processo de elaborar e organizar as ideias para esse livro?

C.A: Finalmente 15 teve um processo um pouco diferente porque já tinha um tema definido: algo que envolvesse 15 anos. A minha inspiração veio de Sexta-feira Muito Louca, um filme que eu amava quando era mais nova, mas trazendo um pequeno enemies to lovers, que também é uma trope que adoro, mas fazia um tempo que não trabalhava com ela.

E: Por que você acredita que é importante trazer em seus livros assuntos que não se limitam apenas à sexualidade?

C.A: Porque a nossa sexualidade, apesar de ser algo importante sobre nós, não é algo que nos limita nem determina quem somos. Quando mostramos para o mundo que nossas vivências vão além disso, por quem nos atraímos, também mostramos que não somos tão diferentes. Assim como as histórias de romance hétero nos cativam por diversos motivos, os romances LGBTQIAPN+ também trazem sentimentos universais: amor, decepção, frustrações, inseguranças, sonhos, desejos. São coisas que todos sentimos e temos, independentemente de quem gostamos.

E: Como é a sua relação com seus leitores? Como é essa troca e o que eles compartilham com você?

C.A: Tento sempre estar por perto, conversando e trocando experiências e novidades. Temos um grupo no WhatsApp e o canal no Instagram, além de eu ser bem ativa no Twitter. Gosto de ouvir suas histórias, o que acharam dos meus livros, mas, principalmente, sentir que são meus amigos. Conversamos sobre tudo: indicações literárias, experiências amorosas e o que meus livros representaram para eles. Porque, no fim, são eles que me motivam todos os dias a continuar a escrever.

E: Se você pudesse chamar qualquer um dos seus personagens para tomar um café da tarde, quem você chamaria e por quê?

C.A: Queria muito sentar com a sereia Lila, do meu conto independente A profecia da sereia. Acho que seria divertidíssimo ouvir Lila falar sobre o mundo dos humanos e devorar os pãezinhos doces que tanto ama!

E: Alguma vez você já recebeu proposta da indústria audiovisual para adaptar algum livro seu? Se esse convite ainda não chegou, você gostaria de adaptar algum para filme ou série?

C.A: Pior que já. Infelizmente, não foi pra frente. Espero que, um dia, esse sonho se realize, mas confesso que depois da minha última decepção, prefiro não pensar muito nisso, hahaha.

E: Qual é o livro que você está lendo no momento? E por que escolheu ler ele?

Tô lendo Mooncakes, no momento. Minha eu leitora anda sofrendo muitos baques com a vida adulta, e confesso que os quadrinhos têm me ajudado a relaxar a mente nos últimos tempos. Esse era um que tava na minha lista há um tempo por envolver magia e bruxaria, temas que amo de paixão, e ser LGBTQIAP+, claro.

E: Tem algum livro ou autor que influenciou sua escrita?

C.A: A Meg Cabot foi uma das minhas grandes inspirações quando estava começando. Hoje em dia, admiro demais Casey McQuiston, Rachael Lippincott e Taylor Jenkins Reid. Espero, um dia, escrever tão bem quanto elus!

E: Você já participou da Bienal do Livro. Poderia compartilhar como foi essa experiência? Qual foi o destaque ou momento que te marcou durante o evento?

C.A: Participo de Bienais como escritora desde 2017 e cada uma sempre deixa um gostinho de quero mais. É uma das minhas partes favoritas de ser autora publicada: estar com os leitores, ouvir suas histórias, receber o amor que eles me dão. É gostoso demais! Na última Bienal do Rio, também tive a oportunidade de participar como curadora da programação oficial e foi uma experiência bem diferente. Tive menos espaço para estar com meus leitores, mas ganhei, em contrapartida, a chance de construir painéis legais para eles assistirem! Pude trabalhar numa programação mais diversa, com temas que acho relevantes de serem debatidos e sugerir formatos diferentes, como a Festa YA que tivemos, e uma mistura mais inovadora de autores num mesmo painel, como trazer internacionais para conversarem com autores brasileiros. Saber que a edição especial de 40 anos da Bienal teve um dedinho meu é de uma honra gigante.

E: Para quem tem interesse em ler outros autores LGBTQIAPN+, quais são suas indicações?

C.A: Tem muitos autores que amo e acompanho, mas acho que os internacionais já têm bastante visibilidade, né? Então vou fazer um jabázinho dos meus amigos maravilhosos: Vinícius Grossos, Juan Jullian, Lola Salgado, Maria Freitas, Ana Rosa, Paula Prata, Thati Machado, Deko Lipe. Todos escrevendo histórias LGBTQIAPN+ diversas e incríveis.

E: Vamos falar sobre o futuro. Teremos algum lançamento ou novidade esse ano? Pode nos adiantar alguma coisa?

C.A: Uma edição comemorativa de Conectadas em capa dura tá vindo aí! Com um capítulo extra pra matar a saudade e uma capa nova lindíssima, que eu tô super animada pra ver em mãos! Além disso, também tô preparando o último conto da série da Sereia, que deve sair em breve.

Imagem: reprodução /Instagram@claraalvesg

E: Poderia deixar uma mensagem para aqueles que acompanham o Entretetizei e ainda não conhecem seu trabalho?

C.A: Oi, pessoal! Queria só dizer pra vocês: tenham sempre orgulho de quem são! Leiam histórias com orgulho, vivam seus amores com orgulho. Essa é a nossa maior força. É isso que tento sempre mostrar nos meus livros. Se as minhas respostas deixaram vocês interessados em conhecer mais do meu trabalho, conseguem encontrar todas as informações reunidas no meu site: https://www.claraalves.com/

Gostou da entrevista com a Clara? Conta pra gente através das redes sociais do EntretetizeiInsta, Face e Twitter — e aproveite também para nos seguir e ficar por dentro de tudo que acontece no mundo dos livros e do entretenimento.

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Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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