O single marca projeto comemorativo dos 40 anos de carreira de Paula
Nesta sexta (5), a cantora e compositora Paula Toller lançou o single e videoclipe de Nada Sei, que conta com a participação de Luísa Sonza. A faixa marca o início do projeto comemorativo dos 40 anos de carreira de Paula, que foi uma das precursoras do poder feminino na música brasileira dos anos 80.
Confira o clipe da performance das cantoras:
Paula Toller fez parte da turma do BRock, que abriu as portas do gênero para que as gerações futuras pudessem participar, e da qual Luísa Sonza é uma das principais vozes atualmente. A letra de Nada Sei foge da autoindulgência e foca na liberdade de ser feminina.
“A performance com Luísa em Nada Sei foi explosiva e levantou o público! Senti uma conexão musical e emocional com ela, nossas vozes combinaram bem demais. Foi um dos grandes momentos do show”, comentou Paula sobre a colaboração.
Assim, a combinação das duas foi perfeita, em todos os sentidos, já que há o casamento perfeito dos vocais sopranos das duas que, com timbres diferentes, tornam a canção ainda mais maravilhosa.
Luísa também celebrou a colaboração e o convite para cantar com Paula. “É uma alegria enorme estar ao lado da Paula lançando a nova versão de uma música tão marcante, tão presente na trilha sonora da vida de todos nós. Fiquei lisonjeada com o convite e estou ansiosa por esse lançamento!”.
Nada Sei precede o lançamento do trabalho integral de Toller, em que contará com os sucessos Amanhã é 23, Eu Tive um Sonho, Como Eu Quero, A Fórmula do Amor e Grand Hotel. Quem também foi convidado para a celebração foi Roberto Menescal, precursor da Bossa Nova, e Fernanda Abreu, que brilhou na Blitz e depois seguiu carreira solo.
Dirigida por Gabriel Farias, a faixa foi gravada em janeiro de 2024 no Rio de Janeiro e faz parte da turnê Amorosa. Acompanham a artista: ao violão, Liminha (produtor e diretor musical da turnê); Gustavo Camardella (violão e vocal); Pedro Dias (baixo e vocal); Gê Fonseca (teclado e vocal) e Adal Fonseca (bateria).
Nada Sei já está disponível em todas as plataformas de streaming.
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O novo drama compartilhou um pôster com Jung In Sun e Choi Siwon, do Super Junior, antes de sua estreia!
Dirigido por Sung Chi Wook, de Tomorrow (2022), e escrito por Jung Soo Mi, de Born Again (2020), DNA Lover é uma comédia romântica que acompanha a história de Han So Jin (Jung In Sun), uma pesquisadora genética que teve vários relacionamentos fracassados, enquanto procura seu parceiro ideal por meio dos genes. Choi Siwon assume o papel de Shim Yeon Woo, um obstetra altamente talentoso e sensível que se destaca pela inteligência social e sempre conquista o coração das mulheres.
O pôster recém-lançado retrata Choi Siwon e Jung In Sun com expressões contrastantes que destacam seu conceito dramático exclusivo, ressaltado pelo slogan:“DNA like fate! Love like fate?” (DNA como destino! Amor como destino?, em tradução livre).
Choi Siwon retrata Shim Yeon Woo em um terno bege, protegendo Han So Jin com um olhar cético que reflete a descrença de Shim Yeon Woo no destino. Han So Jin usa um suéter de tricô brilhante cor de damasco e, levantando um dedo com um sorriso confiante, transmite seu entusiasmo pelo casamento genético. Ao redor deles, há imagens de genes, células e dedos em busca de um amor destinado, aumentando a expectativa pelo emocionante romance de Shim Yeon Woo e Han So Jin em DNA Lover.
A equipe de produção explicou:“O pôster retrata as visões pessoais dos protagonistas sobre o DNA, sinalizando o início de uma história de amor extravagante.”
A estreia de DNA Lover está prevista para 17 de agosto, às 21h10 (horário de Brasília).
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A telenovela de 1988 foi criada por Gilberto Braga e Aguinaldo Silva
Clássicos da dramaturgia marcam gerações. Sempre vai ter aquela novela que você não perdeu um capítulo e que comentou com todo mundo. Vale Tudo (1988-1989) é um exemplo disso.
A trama abordou até onde o mau caráter de alguém pode chegar e testava os personagens até o último capítulo. Assim como outras novelas que ganharam remakes, essa será mais uma a ter sua clássica história revivida, que consagrou a personagem Odete Roitman como uma das mais conhecidas vilãs das novelas.
Na primeira versão, quem a interpretou foi Beatriz Segall e na nova versão, com previsão para estrear em 2025, ela será interpretada por Fernanda Torres; que será colega de elenco de Taís Araújo, cujo personagem é a mocinha Raquel, anteriormente interpretada por Regina Duarte.
Ansiosos por esse remake cheio de estrelas? Enquanto não sabemos outras informações, o Entretê recorda com você o enredo que teve milhares de telespectadores.
A trama de Vale Tudo
O núcleo principal tem como protagonistas Raquel Accioli (Regina Duarte) e a filha dela, Maria de Fátima (Glória Pires). Os acontecimentos começam a desencadear quando a jovem vende a única propriedade da família sem contar à mãe e foge para o Rio de Janeiro.
Desesperada, Raquel vai atrás da filha e, para se manter em outra cidade, passa a vender sanduíches na praia. Enquanto a mãe, desesperada, tenta dar um jeito àquela situação, Maria conhece César (Carlos Alberto Riccelli), com quem trama um plano para seduzir o sem caráter e milionário Afonso Roitman (Cássio Gabus Mendes).
A vilã marcante da trama
Não se importando com o que precisasse fazer ou quem prejudicaria para atingir o que queria, Odete Almeida Roitman, mãe de Heleninha (Renata Sorrah) e Afonso, era diretora de uma companhia aérea.
Soltando diversas falas muitas vezes preconceituosas, a egocêntrica vilã se achava acima de tudo e todos, fazendo o público com certeza sentir ódio por suas ações. A morte da personagem, que foi assassinada a tiros, tornou-se um mistério que se perpetuou até o capítulo final da novela, já que a cena não mostrava quem efetuou os disparos.
A pergunta que virou uma frase marcante entre os espectadores da trama era: quem matou Odete Roitman? O acontecimento da ficção, que foi televisionado na época do Natal, fez o país parar para assistir.
Os autores haviam escrito cinco finais diferentes para a novela para fazer com que ninguém adivinhasse o desfecho da trama.
Taís Araújo e Fernanda Torres
Com um elenco desses, é certeza que a trama será um sucesso mais uma vez! Tendo a atuação incrível de Taís Araújo como Raquel, as pautas sociais podem ser muito mais aprofundadas. Fernanda Torres já mostrou levar jeito para interpretar uma vilã, já que ela interpretou a corrupta Dra. Renata, em Sob Pressão (2017- 2022).
Além dela, outras especulações de elenco que saíram recentemente é que Alice Wegmann interpretará Solange Duprat, que na outra versão era interpretada por Lídia Brondi, e Cauã Reymond, que viverá César Ribeiro.
O remake tem como autoria Manuela Dias, autora de outras tramas de sucesso, como Justiça (2016). A direção é de Paulo Silvestrini.
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Além das músicas solo, a cantora tem parcerias inesquecíveis com Karol G, Christina Aguilera, Manuel Turizo e mais
Hora de começar a semana bailando! Que a Tini é uma das maiores cantoras do cenário da música latina e arrasa, isso não é novidade, seja cantando sozinha ou também com outros artistas igualmente incríveis!
Por falar nessa musa e suas parcerias impecáveis, o Entretê preparou uma lista com alguns dos diversos feats icônicos na carreira da cantora argentina.
Princesa – Tini feat. Karol G (2018)
Como esquecer dessa parceria que foi lançada logo no começo da carreira solo de Tini? Junto a Karol G, outra potência feminina do cenário latino, no videoclipe a cantora curte a pista de dança, onde encontra um novo amor.
High Remix – Tini, Maria Becerra, Lola Indigo (2020)
Com um trio desses, o sucesso é garantido! Mais uma vez, Tini se junta a sucessos da música, Maria Becerra e Lola Índigo, que unem seus vocais para cantar sobre as dores de um relacionamento que acabou.
Maldita Foto – Tini, Manuel Turizo (2021)
A química de milhões! No clipe e na letra dessa parceria de qualidade com o colombiano Manuel Turizo, eles interpretam ex-namorados que se reencontram e refletem sobre terem se arrependido de ter terminado.
2:50 – Tini, MYA, Duki (2021)
Muitos talentos reunidos em uma canção só nessa parceria com a dupla MYA, composta por Maxi Espindola eAgustín Bernasconi, e o cantor Duki. A música fala sobre duas pessoas que sabem da química que têm juntos.
Lágrimas – Tini, BM, Big One (2023)
Coração partido? Sim, mas trabalhando na superação também. É esse o tema dessa canção com BM e Big One, na qual os versos parecem uma discussão em que um ex-casal despeja suas mágoas.
La Loto – Tini, Anitta, Becky G (2022)
Gostosas que sabem que são gostosas! Nessa música, a argentina se junta à brasileira Anitta e à norte-americana de origem mexicana, Becky G, para cantar sobre um romance intenso, cheio de malícia.
Suéltame – Tini, Christina Aguilera (2022)
A parceria com Christina Aguilera tem uma batida sensual e fala sobre alguém que quer se envolver, mas não quer nada sério. No clipe, as duas brilham em frente a câmera e Aguilera participa de um jantar com pessoas perigosas que tentam matá-la com veneno.
Qual dessas é sua parceria favorita? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos de música latina!
O girl group encantou os fãs com um presente especial: um novo videoclipe!
No começo da tarde de hoje (4), o NewJeans lançou a segunda parte do videoclipe de Supernatural, a faixa-título de seu single de estreia no Japão.
Embora a letra da música originalmente consista em uma mistura de japonês, inglês e coreano, o último lançamento inclui uma versão com a letra em coreano.
Supernatural é uma música suave de new jack swing, reinterpretada da produção de 2009 de Pharrell Williams, Back of My Mind. A melodia, que evoca uma sensação de nostalgia, combina bem com os vocais emocionais das integrantes do NewJeans,maximizando seu charme único.
Assista ao MV:
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Após todas as reviravoltas da quarta temporada do reality, o público vai descobrir como anda a vida dos participantes
Após dez episódios cheios de romance, brigas e polêmicas, com lançamentos divididos em três partes, Casamento às Cegas Brasil – Uma Nova Chance terá um reencontro. Foi anunciado que a quarta temporada do reality show conta com mais um episódio, que será lançado em 10 de julho.
Os amantes de uma boa fofoca poderão acompanhar tudo o que ocorreu após os casamentos que aconteceram, ou os que não aconteceram e como anda a vida dos participantes depois que passaram pelo experimento.
Assim como foi feito na última temporada, nesse episódio de reencontro, o público vai conferir quem continua casado, quem se reconectou, o que aconteceu com os outros participantes que não chegaram ao altar ou até relembrar as principais confusões que sucederam ao longo dos meses que só o reencontro de Casamento às Cegas Brasil proporciona.
Confira o trailer dessa temporada:
Será mesmo que os casais conseguiram dar uma nova chance ao amor? Com apresentação de Camila Queiroz e Klebber Toledo, o reencontro receberá no palco os principais casais, além de outros participantes que ficaram marcados na história da última temporada. O reality está disponível na Netflix.
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Uma história sobre décadas de resistência do povo Krahô
Em 1940, duas crianças do povo indígenaKrahô encontram durante a noite um boi muito perto da aldeia em que moravam. Esse foi o presságio de um massacre que seria realizado pelos fazendeiros da região com o povo da aldeia.
Nos dias atuais, o povo Krahô continua sofrendo com ameaças, violência e desrespeito em suas terras, mas resistem e enfrentam os riscos de todas as maneiras que conseguem. O longa foi vencedor do Prêmio de Melhor Equipe da mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes 2023.
O povo Krahô – nativo do Tocantins – enfrenta há décadas a presença de invasores em suas terras, e o filme retrata a difícil realidade de roubo de animais e desrespeito que acontece na aldeia, mostrando as muitas formas de resistência que os indígenas colocam em prática ao longo dos anos.
A violência e o sentimento de ver suas aldeias serem invadidas começa a se tornar rotina, e até mesmo as crianças da aldeia passam a vigiá-la para que os cupe – os não indígenas – não consigam adentrar sem permissão.
O português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora, diretores do longa, mostram as estratégias de fazendeiros e agricultores que querem impedir a demarcação das terras indígenas, a fim de usar a área para criação de gado e plantio que será comercializado.
A mescla entre passado e presente mostra que os Krahô enfrentam esses problemas há muito tempo e, além de ameaçados, também foram enganados com falsas promessas. Mas sobretudo, A Flor de Buriti mostra as transformações do povo indígena e a força em ir atrás de mudanças.
O ritmo do filme
Algo que talvez faça com que parte do público não consiga se conectar com o filme é a lentidão com que as coisas vão tomando forma, e por mais que alguns dos momentos relatados no longa sejam necessários para o contexto geral da narrativa, a sensação que fica ao final é de que algumas cenas não se conectam ao filme.
A alternância de tempo entre passado e presente tem o ponto positivo de dar contexto e maior intensidade à história que está acontecendo nos dias atuais, mas também faz com que tudo aconteça de uma forma arrastada.
Crowrã
A parte final do filme acompanha os Krahô durante a organização para irem a Brasília participar dos atos do Acampamento Terra Livre – maior encontro anual dos povos indígenas – no ano de 2022.
Aqui observa-se o dia a dia da aldeia, as conversas e tomadas de decisões entre eles, sobre o que podem fazer de maneira política para mudar a realidade difícil que estão enfrentando. A potência do evento, que reúne milhares de indígenas de todo o país, é apresentada de maneira real e simbólica.
O filme mostra que os atos de resistência com o passar das décadas mudaram: se antes a maior defesa desse povo era construir cercas que impedissem os invasores de entrar, hoje, munidos da internet que os permite acompanhar a política e aqueles que os representam, eles podem se unir para exigir seus direitos, mesmo que muitos insistam em tentar prejudicá-los.
Crowrã é a palavra, segundo a mitologia dos Krahô, que dá nome à flor da árvore de Buriti, conhecida por eles como a árvore da vida. E esse é um dos pontos principais que o filme retrata: a resistência e luta do povo indígena pelas suas vidas e a preservação da terra que foi primeiro habitada por eles.
A Flor de Buriti estreia hoje (4), nos cinemas nacionais.
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Diretor e elenco planejam atividades especiais com fãs e imprensa; Brasil será a primeira parada da tour global
Come to Brazil não para de funcionar! A Warner Bros. Pictures acaba de anunciar que o aclamado cineastaM. Night Shyamalan está vindo para o Brasil em julho para promover aos fãs brasileiros o seu novo filme Armadilha, que estreia em agosto nas telonas de todo o país.
O Brasil foi escolhido como a primeira parada da turnê global, que também passará pelo Reino Unido, Alemanha, Espanha, Itália e Estados Unidos. Com um grupo extenso e fiel de fãs brasileiros, que estão entre os que mais o seguem em suas redes sociais, Shyamalan planeja uma série de atividades entre os dias 19 e 20 de julho, ao lado da estrela do filme Josh Hartnett e da ascendente estrela da música Saleka, que interpreta a bem-sucedida cantora pop Lady Raven.
Com estreia marcada para 8 de agosto, o filme mostra um pai e sua filha adolescente em um show de música pop completamente lotado, apenas para se encontrarem no epicentro de um evento sombrio.
Escrito e dirigido por M. Night Shyamalan, Armadilha é produzido por Ashwin Rajan, Marc Bienstock e M. Night Shyamalan, Steven Schneider assina a produção executiva.
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A artista conta como foi o processo de escrita do livro, além de falar sobre outros projetos
Atriz, comediante e autora, Ana Carolina Sauwen se destaca por suas diversas habilidades de demonstrar talento e contribuição para a arte. Nascida no Rio de Janeiro, a atriz foi finalista do prêmio Multishow de Humor, além de participar de produções como Vai na Fé (2023), A Grande Farsa (2015) e Meu Querido Zelador (2022).
Após se tornar mãe pela primeira vez durante a pandemia, Ana começou o processo de escrita do seu primeiro livro de poesias — A Mãe Desse Livro Não Sou Eu —, que tem previsão de ser lançado em breve. O livro aborda as dores, alegrias e momentos difíceis da maternidade da artista. Na obra, a atriz revela um lado diferente ao seu público, já acostumado a vê-la em papéis cômicos.
Aos 40 anos, recém-completados, Ana vive uma fase cheia de projetos, como a novela Pedaço de Mim, que estreia nesta sexta-feira (5), na Netflix, e o filme Cansei de Ser Nerd, longa de Gualter Pupo, ainda sem data de estreia.
Em conversa com o Entretetizei, a artista fala sobre seu primeiro livro e sobre como foi escrevê-lo, além de seus outros projetos. Confira:
Entretetizei: Você foi mãe durante a pandemia, o que tornou a experiência ainda mais desafiadora, e então surgiu seu livro de poesias. Como foi explorar essa sua versão escritora?
Ana Carolina: Na verdade, eu sempre escrevi. Essa versão escritora existe em mim até antes da atriz, da palhaça e da humorista. Bem novinha mesmo, eu ficava horas escrevendo, criando histórias, desaguando sentimentos. Tive uma infância difícil, morei em outro país, e já nessa época escrevia poesias que me ajudavam a processar tudo que eu estava vivendo. Só que era tudo muito simplório, obviamente. E acho que a escrita foi amadurecendo em mim ao longo dos anos, e é a primeira vez que eu produzi um material que eu achei que faria sentido transformar num livro.
E: Ainda sobre A Mãe Desse Livro Não Sou Eu, como se sentiu durante o processo de escrita? Um livro já estava nos planos, ou foi essa a sua forma de expor seus sentimentos naquele momento?
AC: A escrita foi muito fluida, uma válvula de escape, um jeito de processar tudo que eu estava vivendo naquele período. Nos momentos que eu escrevia, ainda não tinha esse objetivo de virar um livro. Era somente uma maneira de processar; as frases iam aparecendo na minha cabeça enquanto eu dava de mamar. Botava meu filho para dormir, e eu ficava segurando elas para o momento em que tivesse a chance de sentar e escrever, registrar tudo aquilo. Só um bom tempo depois eu voltei a ler o material bruto, e vi que morava um livro ali. Então passei a me dedicar a uma nova etapa: a de reler, organizar, fazer escolhas, já pensando tudo aquilo como um futuro livro.
E: Agora que já é uma autora publicada, existem planos de uma próxima obra de poesia ou de outro gênero ?
AC: Eu tenho revisitado coisas que escrevi ao longo de muitos anos para diversas pessoas, e reescrito, reelaborado, pensando num livro sobre o amor chamado Todos Seus, que brinca com essa ideia do amor romântico, da pessoa única. À medida que ele é feito de uma colcha de experiências, sonhos, pessoas, paixões platônicas, inventadas ou vividas — por mim ou por outras mulheres — ao longo de muitos anos.
E: Um de seus novos trabalhos como atriz será em Pedaço de Mim, aguardada novela da Netflix. Pode nos falar um pouco sobre sua personagem?
AC: Infelizmente, a gente não pode contar nada ainda sobre Pedaço de Mim. Imagino que esteja todo mundo muito curioso, e eu também estou. Tenho certeza que tá um trabalho lindo, pelo que vi até agora; mas mais coisas, só depois que lançar.
E: Conseguimos conhecer diferentes versões suas como atriz, humorista e, agora, escritora. Você consegue conectar essas diferentes vivências em cada um dos seus trabalhos?
AC: A primeira coisa que eu acho que se conecta em todos os meus trabalhos é o desejo de estabelecer uma comunicação muito direta com as pessoas, em criar uma relação com quem tem contato com a obra. A minha poesia parte de situações muito corriqueiras: a visita ao mercado, a ida à farmácia, para tocar em pontos muito profundos de dor, melancolia, saudade; mas sempre a partir de imagens muito cotidianas, com as quais cada um pode se identificar.
Acho que o meu trabalho artístico tem isso, é fácil se identificar com o que eu trago. E, além disso, eu acho que em todas as linguagens existe o mesmo mergulho na dor, nos buracos que a gente carrega; e a partir deles, expressões artísticas completamente diferentes. São formas distintas de transformar tudo aquilo que dói na comédia, olhando de longe, controlando mais intelectualmente e conseguindo rir de tudo aqui, na literatura; se aproximando mais e deixando que a coisa toda mostre seu rumo.
E: Por fim, existe mais algum projeto em que vamos te acompanhar em breve?
AC: Sim! Em breve estreia no cinema o longa-metragem Cansei de Ser Nerd, de Gualter Pupo, no qual eu faço uma das vilãs. E em Agosto estreia no Sesc Copacabana o espetáculo Dicas para Sofrer em Paz, no qual assino a minha primeira direção e também a dramaturgia, junto com a Lulu Carvalho, idealizadora e atriz do espetáculo.
O que achou da entrevista com a Ana? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, X) e nos siga para ficar por dentro das novidades do entretenimento!
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