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Com homenagem ao cinema indiano, 48ª Mostra de Cinema de SP conta com 415 títulos

Evento foca este ano no cinema produzido no Oriente Médio, trazendo produções de países como Palestina, Irã e Israel

 

A 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece entre os dias 17 e 30 de outubro, com 415 filmes de 82 países diferentes em mais de 20 salas de cinema e espaços culturais da capital paulista. 

O evento também contará com sessões gratuitas e ao ar livre, além de atores e dubladores dos longas estarem presentes em algumas das sessões. A abertura para convidados da Mostra acontecerá dia 16 na Sala São Paulo com a exibição do longa Maria Callas (2024), protagonizado por Angelina Jolie.

Em coletiva de imprensa realizada no último sábado (5), Renata de Almeida, diretora da Mostra, falou sobre o que podemos esperar do evento este ano, como a homenagem ao cinema indiano e o foco em produções do Oriente Médio

Filmes de países como Israel e Palestina também estarão presentes na Mostra, e sobre isso Renata diz que os longas devem ser exibidos independentemente do que pregam, e que caso ocorram protestos – algo que aconteceu na Mostra em 2023 – as pessoas são livres para fazê-los, desde que não atrapalhem o andamento das sessões. 

“Isso que o Festival de Cannes fez, de dizer que não precisa falar sobre política, é bobagem […] Não pode ter medo da polêmica, da discussão. A gente precisa reaprender a conversar sobre as coisas sem querer anular o outro completamente. Precisamos reaprender o diálogo. Mesmo que alguém se exalte em uma discussão, o treino da convivência é essencial”, disse Renata, que completou com a frase: “O festival é político, tem que ser político.”

Longas produzidos nas mais variadas regiões da Índia, premiados nos principais festivais internacionais, ou restaurados fazem parte da programação. Ao todo cerca, de 30 filmes produzidos na Índia serão exibidos ao decorrer da mostra, além do cartaz oficial da 48ª Mostra, que é uma arte do indiano Satyajit Ray cineasta, artista gráfico, roteirista e escritor. Ele será homenageado no evento com a exibição de sete de seus filmes, realizados entre 1955 e 1966. Sobre essa homenagem Renata de Almeida diz: 

“Temos muito o que aprender com o cinema indiano. Existe um grande público, com sessões cheias de manhã até de noite. É a maior produção de cinema fora dos Estados Unidos, com uma diversidade dentro do próprio país, que trouxemos para cá”, afirmou a diretora.

1ª Mostrinha 

Uma das novidades deste ano é a realização da 1ª Mostrinha, que foca em sua programação filmes infantis. O evento, dedicado à infância e à juventude, também tem início no dia 17 de outubro com a animação Arca de Noé (2024), que traz no elenco de dublagem nomes como Rodrigo Santoro e Marcelo Adnet

A 1ª Mostrinha também homenageia os 30 anos do clássico programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum (1994), da TV Cultura. Além disso, o trabalho do escritor e cartunista Ziraldo, que faleceu este ano, também será celebrado com a exibição de Menino Maluquinho (1995 e 1998).

Foto: reprodução/Instagram @mostrasp
A Mostra 

Filmes vencedores de prêmios em grandes festivais também fazem parte do evento. Longas como o vencedor da Palma de Ouro em Cannes, Anora (2024), O Brutalista (2024), vencedor do Leão de Prata em Veneza, e Vermiglio (2024), vencedor do Prêmio Especial do Júri em Veneza, estarão em cartaz.

Além disso, dentre as produções brasileiras, que conta com obras de diferentes anos, além de títulos restaurados, Ainda Estou Aqui (2024) de Walter Salles, um dos longas mais aguardados e candidato nacional ao Oscar, será exibido na Mostra. 

A programação da Mostra será exibida em diferentes locais de São Paulo, sendo eles: Cineclube Cortina, Cinemateca Brasileira, Cinesesc, Espaço Augusta, Cine Stayros, Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Morumbi Town, IMS Paulista, Reserva Cultural, CCSP e diversos outros centros culturais e unidades do CÉU, sendo estes com entrada gratuita.

Para mais informações sobre a mostra e para conhecer toda a programação dos 14 dias de evento, acesse: 48.mostra.org ou o aplicativo oficial do evento.

 

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Leia também: Ainda Estou Aqui ganha trailer inédito

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Além de Ainda Estou Aqui: relembre outras apostas nacionais ao Oscar

Você se lembra quais foram as ultimas apostas brasileiras ao Oscar? O Entretê te conta!

 

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) divulgou recentemente que o longa Ainda Estou Aqui (2024) de Walter Salles será o representante do Brasil na categoria Melhor Filme Internacional na edição de 2025 do Oscar

O Brasil já submeteu diversos filmes para concorrer à categoria (anteriormente chamada de Melhor Filme Estrangeiro), mas nunca venceu. Ao todo foram 54 tentativas de conquistar a estatueta. 

Porém, ao longo dos anos, apenas quatro filmes nacionais conseguiram a indicação ao Oscar, sendo eles: O Pagador de Promessas (1963), O Quatrilho (1996), O Que É Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). 

A produção indicada desta vez, Ainda Estou Aqui, é protagonizada por Fernanda Torres e Selton Mello, com direção de Walter Salles, que também foi responsável pelo clássico Central do Brasil. O longa possui boas chances de entrar para a lista de indicados, já que conquistou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2024. 

Conheça algumas das últimas candidaturas brasileiras ao Oscar: 

Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980)
Foto: reprodução/Netflix

Na produção, acompanhamos a história de um menino de 11 anos que vive nas ruas e acaba entrando para o mundo do crime. O longa do aclamado diretor Hector Babenco foi uma das escolhas brasileiras ao Oscar e chegou a ser indicado à categoria, porém foi desclassificado por ter sido exibido nos cinemas antes da data permitida pelas regras da premiação. 

O Que É Isso, Companheiro? (1997)
Foto: reprodução/Globoplay

A adaptação literária do livro de mesmo nome do autor Fernando Gabeira conta a história de um jornalista e seus amigos que se unem à luta armada contra a ditadura militar. O longa dirigido por Bruno Barreto e protagonizado por Pedro Cardoso e Fernanda Torres chegou a ser indicado a Melhor Filme Internacional, mas perdeu para o longa Caráter (1997), dos Países Baixos.

Central do Brasil (1999)
Foto: reprodução/Globoplay

Um dos maiores clássicos brasileiros foi responsável também pela última indicação do Brasil na categoria do Oscar. O longa de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Montenegro, conta a história de uma ex-professora que escreve cartas para analfabetos, mas não as envia. No entanto, sua vida muda quando conhece Josué (Vinícius de Oliveira), um menino que acaba de perder a mãe e deseja encontrar o pai. 

Central do Brasil é lembrado até hoje como uma das maiores injustiças do Oscar, já que Fernanda Torres estava indicada na categoria Melhor Atriz – sendo a única indicação brasileira na categoria até o momento – mas acabou perdendo para Gwyneth Paltrow. Assim como também perdeu a estatueta de Melhor Filme Internacional para o clássico italiano A Vida É Bela (1997).

Cidade de Deus (2003)
Foto: reprodução/Netflix

Outro grande sucesso nacional, em que acompanhamos a ascensão do crime na Cidade de Deus, uma favela do Rio de Janeiro que com o passar dos anos se torna cada vez mais perigosa. O longa, no entanto, não conquista a indicação ao Oscar de 2003, mas após chamar atenção internacionalmente e ser distribuído no circuito comercial estadunidense, recebeu uma nova oportunidade de concorrer ao prêmio. 

Dessa vez o filme de Fernando Meirelles foi indicado a Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição no Oscar de 2004, mas não venceu em nenhuma categoria.

Tropa de Elite 2 (2010)
Foto: reprodução/Globoplay

Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro, dirigido por José Padilha, foi escolhido para tentar uma vaga na disputa pelo Oscar 2012 na categoria de Melhor Filme Internacional. No entanto, o longa não conseguiu avançar para a lista final dos indicados.

Mesmo sem a indicação, a sequência protagonizada por Wagner Moura, foi um grande sucesso nacional e internacionalmente, sendo aclamado por sua narrativa e crítica social sobre a violência e a corrupção no sistema de segurança pública brasileiro. 

A Vida Invisível (2019)
Foto: reprodução/Vitrine Filmes

O drama dirigido por Karim Aïnouz, ambientado no Rio de Janeiro da década de 1950, que conta a história de duas irmãs que foram separadas, foi escolhido para representar o Brasil na disputa do Oscar 2020. No entanto, não chegou a ser indicado oficialmente ao prêmio.

Apesar de não ter sido selecionado, o filme recebeu grande reconhecimento internacional, incluindo o prêmio de Melhor Filme na mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes em 2019.

Bacurau (2020)
Foto: reprodução/Globoplay

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Bacurau foi a escolha do Brasil para representar o país no Oscar 2021. O filme combina elementos de faroeste, ficção científica e crítica social, retratando uma comunidade nordestina que enfrenta ameaças externas, além de ter sido elogiado pela crítica por sua originalidade, direção e comentários políticos​. 

Porém, Bacurau não conseguiu entrar na lista final dos indicados. Apesar disso, o longa teve grande sucesso internacional e venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2019, compartilhando o prêmio com o filme francês Les Misérables. 

Retratos Fantasmas (2023)
Foto: reprodução/Netflix

O longa de Kleber Mendonça Filho foi a aposta brasileira no Oscar 2024, mas acabou não sendo indicado ao prêmio. No documentário vemos o centro da cidade de Recife e os cinemas dos arredores, além de acompanhar a trajetória do diretor na indústria cinematográfica. 

 

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Leia também: 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Saiba tudo sobre os tapetes turcos e sua história milenar

Descubra como os tapetes turcos podem dar vida ao seu ambiente com elegância, tradição e uma história de gerações

Sendo assim, uma tradição desde 7000 a.C, os tapetes turcos, associados à região de Anatólia, possuem uma história repleta de ancestralidade, diversidade e que traz a tapeçaria cultural para os tempos modernos. A arte da tecelagem vem desde milênios, por exemplo, na época das cavernas, com vestígios das civilizações bizantinas, curdas, turcas, armênias e caucasianas. Diversas civilizações tinham o costume de tecer tapetes e até mesmo carpetes, usando lã de ovelha, algodão e corantes naturais para tingi-los.

Historicamente, na Europa, os tapetes chegavam na época Renascentista como arte, considerados símbolos de luxo e riqueza. No entanto, o que era visto com admiração e tradição,  passou a ser ameaçado: começaram a usar tintas sintéticas e a produzir em massa. Entretanto, pra tudo tem um jeito; graças às iniciativas da galera, a tradição dos tecidos de Anatólia voltou, preservando as tradicionais técnicas passadas de geração para geração. 

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Foto: reprodução/Passeios em Istambul
Seu significado

Na tapeçaria turca, seus símbolos carregam significados que representam toda uma história e, são elementos que possuem valores para a vida toda. De fato, os símbolos nos tapetes, feitos totalmente à mão, simbolizam muito além do estético pois referem-se aos desejos, às experiências pessoais, às expectativas e crenças das antigas sociedades. Dessa forma, são um patrimônio que conta a vida dos turcos que remonta a séculos, e nos conectam aos ancestrais. 

Por exemplo, este tipo de tapete é muito comum na região da Anatólia. Seus estilos são bem diferentes, com estampas fora do comum e cores chamativas. Além disso, possuem características únicas.

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Foto: representação/Vecteezy
O artesanato

Os tapetes turcos são uma verdadeira obra de arte. Em primeiro lugar, eles são fabricados à mão por artesãos já experientes, que utilizam técnicas passadas de geração para geração. Cada nó é feito individualmente, para que os objetos resistam durante séculos, e sejam passados de neto para filho. Tradicionalmente, são feitos tradicionalmente com lãs, material que dura para a vida toda. No entanto, também existem lugares que fabricam tapetes de seda.

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Foto: reprodução/Casa Vogue – Globo.com
O design

Seus designs são diversos e possuem uma gama de estampas. Por exemplo, utilizam formas geométricas, floridas, figuras de animais e, de alguma maneira, representações simbólicas. As cidades como Hereke, Usak (Oushak) e Kayseri possuem estilos diferentes de tecer. Dessa forma, cada região reflete em seus tapetes suas culturas e histórias, consequentemente passando uma mensagem para quem tem o privilégio de vê-los. 

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Foto: reprodução/Vecteezy
Suas cores

A paleta de cores também é uma característica importantíssima da tapeçaria. Além disso, cores vibrantes, alegres e que contrastam, como o azul e o vermelho, fazem toda a diferença. Por outro lado, para manter a tradição, são utilizados corantes naturais para tingir os tecidos. Curiosamente, utilizavam plantas e insetos para os corantes dos tapetes.

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Foto: reprodução/Holiday 4 Turkey
É colecionável

Muitos colecionadores e amantes da cultura turca pagam uma nota só para ter os tapetes mais antigos. Além disso, como o design, as cores e a história são diferenciadas, passando todo um legado, consequentemente, esses tapetes podem atingir preços exorbitantes no mercado de arte e antiguidades no mundo todo. 

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Foto: reprodução/Vecteezy
Variedade de tapetes turcos

Existe uma diversa gama de tapetes turcos, com estilos, designs e técnicas completamente diferentes, além disso representando cada região e também dando um toque especial com traços únicos. Por exemplo, existem os Tapetes Kilim, os Tapetes Usak, os Tapetes de  Anatólia, os Tapetes Hereke e os Tapetes de Oração.

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Foto: representação/Casa de Valentina
Tapetes Kilim

Os Tapetes Kilim são tapetes planos, com uma superfície lisa, além de serem muito comuns na região da Turquia, Irã, Ásia Central e Oriente Médio. Na sua confecção, entrelaçam os fios com cores diferentes de maneira firme a fim de manter um design único. Assim sendo, esse tapete é muito utilizado para revestimento de pisos, tapeçarias de parede ou até mesmo em orações. Por fim, os padrões geométricos se destacam.

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Foto: reprodução/Nain Trading
Tapetes Usak

Com tons claros e pastéis, e estampas florais ou estampas com símbolos de medalhões enormes em sua grande parte, os Tapetes Usak são da região oeste da Turquia, na cidade de Usak. Consequentemente, são bem famosos por serem artísticos e elegantes.

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Foto: reprodução/Elo7
Tapetes Hereke

De forma geral, os Tapetes Hereke são objetos que apresentam padrões ousados e demorados com um toque especial de seda. Consequentemente, eles têm uma qualidade única e um acabamento perfeito. Ademais, são da cidade de Hereke, em Istambul, e historicamente eram feitos para os palácios otomanos.

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Foto: reprodução/Vinil Flex Decor
Tapetes de Anatólia

Um fato curioso, é que os Tapetes de Anatólia são basicamente um termo para classificar, ou seja, abranger todos os tapetes da região de Anatólia, na Turquia. Então, é uma quantidade infinita. Consequentemente, é uma quantidade infinita. Eles variam no design, nas cores, no tamanho, no estilo e nos significados. É um combo com várias histórias da região, contada de geração para geração.

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Foto: reprodução/Alkhair Foam
Tapetes de oração 

Bom, como o nome já diz, os Tapetes de Oração são usados para as orações islâmicas. Além disso, nos tapetes você encontra o desenho mihrab, um nicho de oração, em uma ponta, indicando a direção de meca (determinada a partir da direção do Sol quando o Sol está diretamente acima da Caaba). Por outro lado, como a Turquia é enorme, existe uma gama de variedade desses tapetes, com estilos únicos e diferentes.

Onde encontrar?

Você consegue encontrar esses tapetes ricos em história e cultura em diversos lugares, como no Grande Bazar em Istambul por exemplo, que é um dos mais famosos e tradicionais do mundo; além disso, no Distrito de Sultanahmet em Istambul onde o bairro fica perto de locais históricos imperdíveis como a Hagia Sofia e Mesquita Azul; por outro lado, em lojas online que, mesmo não oferecendo a mesma experiência, são uma opção caso você não possa viajar até a Turquia, é uma opção.

Os tapetes representam uma rica tradição cultural, transmitida por gerações e simbolismos. Cada peça conta uma história, conectando o presente às raízes antigas da Anatólia. Sua beleza e significado fazem deles verdadeiras obras de arte, colecionadas e admiradas em todo o mundo. Portanto, seja pela estética ou pelo valor histórico, os tapetes turcos permanecem como ícones de uma herança atemporal.

Qual tipo de tapete turco você gostaria de ter? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e Bluesky — para saber mais sobre a cultura turca.

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Texto revisado por Karollyne de Lima

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