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Entrevista | Amanda Linhares fala sobre participação em De Volta aos 15

Atriz também conta sobre seus próximos projetos e seu processo de aceitação em meio à gordofobia

A série De Volta aos 15 (2022-2024), que conquistou o público desde os livros de Bruna Vieira, encerrou sua jornada este ano com o lançamento da terceira e última temporada, que se tornou um sucesso. Além do enredo nostálgico e personagens já queridos, a série traz novos rostos para o desfecho, e entre eles está Amanda Linhares, uma talentosa atriz paraense que estreia no audiovisual interpretando Rafa, a líder divertida da república das imperatrizes.

Embora essa seja sua primeira experiência em frente às câmeras, Amanda já conhece bem o universo da atuação. Filha de atriz e com uma carreira que começou aos 14 anos, ela acumula uma sólida formação em teatro, é mestre em atuação e já atuou em produções de destaque, como os musicais Lisbela e o Prisioneiro e Se Eu Perder Esse Trem, sendo o último baseado nas canções de Adoniran Barbosa, além de lecionar.

Na série, onde contracenou com nomes como Maisa, Larissa Manoela e João Guilherme, Amanda mostra sua autenticidade com a personagem Rafa, que traz energia, liderança e momentos de diversão à trama. Fora das telas, ela é também uma voz ativa na luta contra a gordofobia, inspirando mulheres com seu exemplo de empoderamento e aceitação do próprio corpo.

Com planos para o cinema, o teatro e até o terror, Amanda Linhares está apenas começando sua trajetória no mundo audiovisual, e agora você pode conferir a entrevista completa que a atriz concedeu ao Entretê:

Entretetizei: Como foi a experiência de estrear no audiovisual com uma série tão popular como De Volta aos 15? O que mais te surpreendeu nesse universo em comparação com o teatro?

Amanda Linhares: Foi uma experiência muito nova, mas ao mesmo tempo muito pertencente. Admito que tinha muito medo da falta de experiência ser um fator determinante, mas percebi que era um lugar já de pertencimento por toda a carga de interpretação do teatro. Acredito que a maior diferença, foi perceber que toda aquela história não seria gravada de forma linear, e ter que entender as movimentações um pouco menores para câmera.

E: A Rafa traz uma energia diferente ao grupo na série, sendo uma líder e organizando as coisas para as meninas. Como foi o processo de construção da sua personagem Rafa? Você se identificou com algum traço da personalidade dela?

AL: Foi um processo longo! Admito que de primeira fiquei com algumas questões na cabeça justamente por percebê-la diferente, sempre achava que a Rafa estava over da galera. O acolhimento do restante do elenco foi muito importante nesse quesito! Todos eles estavam super interessados no que a Rafa fazia, o que pensava, como agiria. Isso me ajudou muito a construir e perceber como uma personagem potente. Meu maior traço parecido com ela acredito que seja pensar alto! Não economizo nisso, além de ser algo verdadeiramente espontâneo.

Foto: divulgação/Netflix

E: Você usa seu espaço para falar sobre a liberdade do corpo e tem se tornado referência para mulheres gordas. O que contribuiu para seu processo de aceitação e amor próprio? 

AL: Perceber que eu sou muito mais do que meu corpo físico. Acredito que durante muitos anos da minha vida, a primeira coisa que eu olhava em mim, era o meu corpo. Estar no teatro, foi perceber que para muito além do físico, existe o carisma, a personalidade, as ações. Quando comecei a dar o lugar devido de importância para isso, comecei a me achar também bonita. Entender que um corpo grande é sim merecedor dos espaços, dos papéis, da voz.

Hoje acredito que lido com isso de um jeito muito natural e sem escrúpulos, e, de verdade, não tenho o objetivo de justificar cada passo do meu corpo, porque enxergo tudo de forma efêmera; inclusive nossa forma física. Ver mulheres com corpos parecidos com o meu também levantando o movimento corpo livre me ajuda diariamente.

E: Lidar com a gordofobia não deve ter sido fácil, como foi para você enfrentar e superar essas situações tanto no ambiente profissional quanto pessoal? 

AL: Lidar com a gordofobia segue sendo um desafio. A pauta não é de interesse social, não a fundo. As pessoas realmente só se preocupam quando ofendem alguém. Então, estar num lugar de responsabilidade, me fez não mais calar para caber nos lugares. Ao gesto mais sútil de gordofobia, demonstro não estar à vontade e aponto o erro.

Finalmente entendo que, hoje, estar num lugar de pessoa pública é estar em movimento recorrente de “explicar” o que é gordofobia, mas sinceramente me recuso a explicar o óbvio. Meu jeito de lidar com isso é usando de fato o meu lugar de fala para conscientizar outras pessoas. Não num lugar de explicar nada, mas sim de experiências pessoais.

E: Trabalhar com nomes muito conhecidos como Maísa e Larissa Manoela deve ter sido uma experiência interessante. Pode nos contar mais sobre a dinâmica entre o elenco no set de filmagens?

AL: Trabalhar com elas foi um grande privilégio! As meninas são super receptivas, acolhedoras e espontâneas. Abriram um espaço incrível pra mim nos bastidores, em que conversávamos sobre várias coisas fora de cena, o que nos ajudava a contracenar de forma mais natural e espontânea. Recebi muito apoio de todo elenco, fui muito bem recebida! Todos ali tínhamos um respeito imenso pelo trabalho de cada um, além da construção de uma confiança única. 

E: Você está envolvida em novos projetos como um curta de terror e uma peça solo. Pode nos dar um spoiler do que vem por aí? 

AL: Brutalista, o curta que gravei, com certeza traz outra face do meu perfil no audiovisual. Isso pra mim foi interessante! Poder trazer esse lado numa temática tão importante quanto a apatia. A minha peça solo, Cadê a Outra? Cantos Cênicos de Um Corpo Duplo, é uma grande junção de vários pensamentos meus sobre minha irmã gêmea que não nasceu, e sua relação comigo, no lugar do “e se?”. Essa peça é como se fosse camadas experimentais daquilo que não só sei quem sou, mas que quero descobrir. 

E: Para finalizar, você já brilha no teatro e está conquistando seu espaço no audiovisual. Qual o próximo grande desafio que deseja enfrentar na sua carreira?

AL: Quero muito fazer uma novela e conhecer mais parceiros de teatro aqui em São Paulo. Sinto que ainda conheço poucas pessoas, então gostaria de mergulhar cada vez mais fundo nesse universo. Além disso, estou muito pronta pra tudo que o audiovisual possa me abraçar, desvendando esse universo cada vez mais.

 

O que você achou da entrevista com a Amanda Linhares? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê — Facebook, Instagram e X — e nos siga para mais novidades sobre o mundo do entretenimento.

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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Entretenimento Notícias

Veja o pôster oficial de Enterre Seus Mortos, com Selton Mello

Dirigido por Marco Dutra, o longa conta com Marjorie Estiano, Betty Faria e Danilo Grangheia no elenco

Nesta quinta (10), o filme Enterre Seus Mortos ganhou pôster oficial, com Selton Mello e Marjorie Estiano como protagonistas. Partindo do romance homônimo da aclamada autora Ana Paula Maia, o filme realiza sua estreia no Festival do Rio, em 11 de outubro, e foi selecionado para ser exibido na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

Confira o pôster:

Foto: divulgação/Sinny Assessoria e Comunicação

Em Enterre Seus Mortos, Selton Mello interpreta Edgar Wilson, homem soturno que trabalha como removedor de animais atropelados em estradas; seu colega de trabalho é um padre excomungado, Tomás (Danilo Grangheia). O protagonista namora Nete (Marjorie Estiano), sua chefe e quem lhe passa as chamadas das ocorrências. 

O cenário é a fictícia Abalurdes, pequena cidade marcada por acontecimentos peculiares e um clima de apocalipse iminente. Porém, chega um momento em que Edgar é obrigado a violar as regras do seu trabalho e o caos passa a imperar em sua vida e na cidade.

O filme possui elenco de peso além dos protagonistas e conta também com Betty Faria, Maria Manoella e Gilda Nomacce. O roteiro teve a colaboração de Caetano Gotardo – com quem Marco Dutra dirigiu Todos os Mortos (2020), exibido em competição no Festival de Berlim 2020 e premiado em Gramado no mesmo ano.

Foto: divulgação/Rui Poças

“Enterre Seus Mortos mistura diversos gêneros do cinema para abordar o antigo tema do fim dos tempos. Edgar Wilson, o protagonista, é como uma ponte entre o mundo dos vivos e dos mortos, entre a vida desperta e os pesadelos. Ele é um andarilho, movendo-se por mundos destruídos que parecem próximos do fim, mas que de alguma forma ainda funcionam”, conta o diretor. 

“O filme foi escrito e produzido durante os anos da pandemia, e o tema da morte, em todo o seu sombrio esplendor, aos poucos se tornou o foco central. A inevitabilidade da morte, mas também a ideia de salvação diante dela. As maneiras pelas quais resistimos fugazmente à morte, esculpindo espaços para sobreviver e possivelmente prosperar em um mundo que colapsa”, complementa.

A fotografia do longa é assinada pelo português Rui Poças, que já trabalhou com Dutra em outros filmes. A trilha sonora é de Lúcio Maia, com participação de Dutra. Já os efeitos especiais práticos são de Rodrigo Aragão. Marina Franco é a responsável pelo figurino, enquanto Ana Paula Cardoso cuida da direção de arte do longa.

Enterre Seus Mortos é uma produção do Globoplay.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

 

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Cultura asiática Livros Notícias

Conheça Han Kang: a escritora sul-coreana que conquistou o Nobel da Literatura 2024

Autora de A Vegetariana é aclamada por sua prosa sensível e envolvente, explorando temas de identidade, violência e memória

O mundo literário está em festa e a Coreia do Sul, mais ainda! Han Kang, autora que já vinha chamando a atenção há anos, acaba de levar o Prêmio Nobel de Literatura de 2024. E, se você já leu algum dos livros dela, como A Vegetariana (2007) ou Atos Humanos (2014), sabe que isso era só questão de tempo. 

Han Kang é mestra em nos fazer refletir sobre as profundezas da alma humana e, agora, com esse reconhecimento, sua voz ecoa ainda mais longe.

Quem é Han Kang?

Nascida em Gwangju, em 1970, Han Kang cresceu em uma família de escritores — o pai dela, Han Seung-won, também é um nome importante na literatura coreana. Desde pequena, as palavras faziam parte do seu mundo, e isso claramente ajudou a moldar seu talento. 

Ela estudou literatura coreana na Universidade Yonsei e, ao longo dos anos, construiu uma carreira sólida, explorando temas que vão desde violência e trauma até as complexidades das relações humanas.

Han Kang ganhou destaque no cenário internacional com A Vegetariana, um livro que começa de um jeito simples — uma mulher que decide parar de comer carne —, mas logo vira uma jornada profunda sobre identidade, liberdade e controle. A escrita dela mistura beleza e brutalidade, nos fazendo encarar o lado mais sombrio e, ao mesmo tempo, frágil da vida.

Foto: reprodução/The NY Times
O caminho até o Nobel

Embora já fosse apontada como uma forte candidata há alguns anos, a vitória de Han Kang no Nobel de 2024 pegou muita gente de surpresa, especialmente porque é a primeira vez que uma autora sul-coreana leva o prêmio. Esse reconhecimento reforça o quanto a literatura asiática está crescendo no cenário global e como vozes como a dela são cada vez mais importantes.

Seus livros, traduzidos para várias línguas, sempre provocaram reações intensas, tanto do público quanto da crítica. Han Kang tem uma habilidade incrível de transformar histórias simples em verdadeiras explosões de significado, tocando fundo em questões universais. 

Atos Humanos, por exemplo, fala sobre o Massacre de Gwangju, um evento trágico que ela viveu de perto, já que cresceu na cidade. O livro é uma reflexão sobre luto, dor e como a violência do Estado afeta a vida de todos os envolvidos.

Han Kang
Foto: reprodução/Nobel 2024
O impacto de sua obra

Han Kang fala muito sobre o corpo — tanto física quanto metaforicamente. Em A Vegetariana, o corpo da protagonista vira um campo de batalha, enquanto, em Atos Humanos, ela fala sobre corpos dilacerados pela violência, mas também sobre os efeitos psicológicos em quem sobrevive. Seus textos exploram temas de gênero, identidade e a eterna luta entre o indivíduo e as expectativas da sociedade.

Ela consegue nos fazer olhar para lugares que muitas vezes preferimos ignorar. Sua escrita é visceral, nos atinge com uma força que poucos autores conseguem. Cada página parece nos puxar para um lugar de desconforto, mas também de profunda reflexão.

Agora que Han Kang tem o Nobel, é difícil prever o que vem a seguir, mas é certo que o mundo estará de olhos bem abertos para acompanhar seus próximos passos. Sua vitória é um marco não só para a literatura coreana, mas para todos os escritores que têm algo a dizer sobre as feridas e complexidades da vida.

Se você ainda não leu Han Kang, essa é a hora de mergulhar em sua obra. Sua escrita é um convite para entrar nas profundezas da condição humana, e acredite, você não vai sair o mesmo depois de viver suas histórias. Agora, com o Nobel na bagagem, sua influência só tende a crescer.

Han Kang está aí para lembrar que a literatura ainda pode nos transformar. E a gente só tem a agradecer.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Entretenimento Notícias

Trailer e pôster de documentário Marias são divulgados

Obra tem estreia marcada para 17 de outubro nos cinemas

 

O documentário Marias, dirigido por Ludmila Curi, é um road movie que atravessa o Brasil e a Rússia contando a vida de Maria Prestes, nordestina que se tornou uma figura importante na luta pela reforma agrária no Brasil.

Nascida em Recife, Maria se engajou ainda muito jovem em movimentos políticos e, durante 40 anos, foi companheira de Luís Carlos Prestes, com quem teve sete filhos e viveu em exílio em Moscou. Mais do que um simples retrato, o filme apresenta a trajetória dessa mulher singular e, em seu percurso, destaca outras figuras femininas que também participaram ativamente de grandes momentos do último século, como Maria Bonita, Olga Benário, Dilma Rousseff e Marielle Franco.

Confira o trailer:

O longa é uma obra que mostra a força e a resiliência das mulheres que lutam diariamente por justiça e igualdade, reunindo imagens de arquivo de mulheres atuando em grandes momentos da história do Brasil e do mundo. Dessa forma, iluminando as trajetórias de figuras femininas que, muitas vezes, tiveram suas histórias invisibilizadas.

A diretora Ludmila Curi compartilha sua inspiração para a obra: “Eu conheci a Maria em 2012, no meu último ano de repórter na imprensa carioca. Fiquei fascinada pela história da viúva do Prestes que eu nunca tinha ouvido falar. A trajetória de uma revolucionária que tinha atravessado grandes momentos do século XX não caberia em poucas páginas, ou minutos. Além de carregar o legado político de sua família, Maria andava na rua a falar com o povo, como o povo, e sobre o povo. Ao longo desses anos, aprendi muitas coisas com ela, mas a mais importante foi que desistir não é uma opção. A luta continua, companheira.”

Foto: divulgação/Descoloniza Filmes

O documentário é resultado de anos de pesquisa e dedicação, com imagens que testemunham a presença feminina em momentos históricos do Brasil e do mundo. O filme participou do 7º Festival Porto Femme, em Portugal, em abril de 2024, e, com distribuição da Descoloniza Filmes, tem estreia marcada para o dia 17 de outubro nos cinemas.

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

 

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Cultura turca Notícias

Filme Caverna Azul (Mavi Mağara) tem data de estreia no Brasil

Prepara o coração, pois o mais novo drama romântico turco tem data de estreia no Brasil e estará disponível nos streaming

 

O filme Caverna Azul (Mavi Magara) já é sucesso antes mesmo da sua estreia. O longa é dirigido por Altan Dönmez, com roteiro assinado por Kerem Bürsin e Osman Kaya.

A trama conta a história de Cem (Kerem Bürsin), um soldado da marinha que embarca em uma viagem para a Caverna Azul. Essa jornada se transforma em uma grande descoberta, revelando detalhes do seu relacionamento com a sua esposa Alara (Devrim Özkan). Além disso, reafirma que o amor verdadeiro deles é eterno.

O filme estreará no Brasil dia 18 de outubro, no Prime Video. Assinantes poderão acompanhar esse romance, com um lencinho na mão.

Personagens de Mavi Magara
Foto: reprodução/Tropa Dercy
Mavi-Magara
Foto: reprodução/Cinepop

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Cultura asiática Cultura turca Notícias Séries

Cuidado com os contos de fadas: nem tudo é igual aos K-dramas e dizis

Viajar em busca do romance perfeito pode virar um verdadeiro pesadelo com golpes, sequestros e tráfico sexual — que são ameaças reais — não caia nessa!

Se você, assim como muitas fãs de K-dramas e dizis, já se pegou imaginando como seria viver um romance na Turquia ou na Coreia do Sul, é bom ficar ligada! Embora seja muito fácil se encantar pelos protagonistas dessas séries, a vida real pode ser bem mais complicada. Infelizmente, não são poucas as histórias de quem foi atrás desse amor perfeito e acabou vítima de golpes, sequestro e até tráfico sexual. Aquele sonho fofo pode se transformar em pesadelo de uma hora para outra.

Nos últimos anos, com o boom das novelas turcas e dos dramas coreanos, criou-se uma fantasia romântica, onde muita gente acredita que, ao viajar para esses países, vai encontrar um amor digno de novela. Só que as notícias de gente sendo enganada ou sequestrada durante essas viagens não param de crescer. A realidade pode ser bem dura, e o amor à la K-drama/dizis pode trazer muitos perigos quando a gente ignora que a vida real é bem diferente do que vemos nas telas.

Muitas pessoas se jogam nessa busca de viver aquele romance dos sonhos, e a tentação de encontrar esse amor de novela é enorme. Mas as histórias de quem foi atrás disso e só encontrou frustração são mais comuns do que você imagina. E o pior: traficantes e golpistas sabem direitinho como mexer com as emoções de quem está carente e em busca desse conto de fadas.

Expectativa X Realidade: romances de TV podem ser enganosos

Você já suspirou por um mocinho de K-drama todo atencioso e apaixonado, ou pelo herói protetor de uma novela turca? Quem nunca, né? Mas é bom lembrar que esses personagens são criados pra mexer com a nossa cabeça e nos fazer sonhar. Na vida real, as pessoas são bem mais complicadas. Viajar esperando encontrar o príncipe encantado da ficção pode não só te decepcionar, mas também te colocar em situações bem perigosas.

Os roteiristas sabem muito bem como nos fazer suspirar por esses caras perfeitos, mas fora das telas as pessoas têm falhas, e depositar tanta expectativa em alguém que você mal conhece pode te deixar frustrada. Relacionamentos reais não têm o brilho e a perfeição dos dramas, e isso é algo que muita gente só descobre quando é tarde demais.

Foto: reprodução/Revista KoreaIN

Existem várias histórias de fãs que viajaram atrás de um amor de novela e se deram mal. Muitas acabaram envolvidas com pessoas que estavam mais interessadas em explorar suas vulnerabilidades do que em construir uma conexão de verdade. O resultado? Relacionamentos abusivos, decepções e, em alguns casos, situações de exploração emocional.

Quando você busca alguém que encaixe no seu ideal de romance, isso pode acabar afastando a chance de um relacionamento genuíno. A idealização exagerada não deixa você enxergar a pessoa real, com todas as suas qualidades e defeitos. Relacionamentos de verdade são muito mais complexos do que qualquer roteiro de TV. Quem espera uma cópia fiel dos personagens fictícios tende a sair bem frustrada.

“A saúde emocional da grande maioria dos homens é uma porcaria nesse país (Coreia do Sul). Aqui, eles não sabem expressar sentimentos, pensamentos ou controlar comportamentos. Falta muita maturidade emocional, e isso não é incentivado. Complicated.” –  Débora Dias, brasileira influencer e designer que atualmente estuda e mora na Coreia do Sul.

 Quando a fantasia vira armadilha: golpes e sequestros

Se você pensa que está segura porque “comigo isso não acontece”, é hora de abrir o olho. Viajar esperando viver um romance de novela não só te deixa emocionalmente vulnerável, como também pode te transformar em um alvo fácil para golpes e crimes. Já vimos muitos casos de turistas que caíram em armadilhas criadas por pessoas que fingem ser o amor perfeito, mas, na verdade, estão envolvidas em esquemas de exploração sexual ou sequestro.

“Eu acredito que a popularidade que as novelinhas turcas tomaram, com aquele romance de ser sempre um homem muito cavalheiro, um homem muito zelador, no sentido de cuidar muito das mulheres, acabou impactando no sentimental e no psicológico de muitas mulheres que estão com esses dois lados fragilizados. Às vezes, são mulheres que estão em uma carência e acreditam naquela cenas, naquela história da novelinha, achando que são cenas de vida real. Acreditam que, se ela encontrar um [homem turco/árabe], ela vai ter aquela vida que ela viu da atriz da novela tal, da história tal e, na verdade, a realidade não é assim. A novelinha mostra essas coisas para ganhar visualização e conquistar o telespectador, com aquelas histórias de amores que são fora da realidade. São histórias fantasiosas para atrair o público. E quem é o público que acaba sendo atraído? E acaba se envolvendo e querendo um relacionamento com turcos? Outras nacionalidades, né? A mesma coisa com os doramas. São mulheres carentes. Mulheres que não estão encontrando esses sentimentos no Brasil e acabam querendo buscar, num turco, achando que o turco vai ser aquele ‘gentleman’, que a sogra turca vai ser aquela coisa, que viver lá vai ser mil maravilhas e um conto de fadas, que só existem na novelinha mesmo. Porque a realidade do dia a dia, de conviver com uma cultura tão diferente, inclui muitas dificuldades. Tanto ao sair da sua casa com o vizinho, com um membro da família, com o próprio companheiro com quem você vive, com colegas… são dificuldades que a gente vai enfrentar e não é mostrado na novelinha. Então eu acredito que muitas pessoas que estão com o emocional fragilizado, até mesmo o psicológico, acreditam nesse conto de fadas, fantasiam isso para a vida delas e acabam querendo atrair isso. Muitos casos acabam em situações que outras pessoas têm que socorrer: as brasileiras que estão lá, de meninas que caem em golpes. Infelizmente, o final da história dessas pessoas, que estão fragilizadas, é triste”. –  Rafa Lopes, brasileira criadora de conteúdo, casada com turco e recém-chegada da Turquia.

Golpes emocionais não são raros em lugares turísticos associados ao romance, como Turquia e Coreia do Sul. Mulheres que viajam em busca desse amor idealizado acabam virando alvo fácil de criminosos que sabem exatamente como jogar com as expectativas delas. O que começa como uma troca de mensagens cheia de promessas pode virar uma armadilha bem perigosa quando você está em um lugar que não conhece.

Casos de tráfico sexual envolvendo turistas desavisadas não são coisa de filme. É real.

Muitas vítimas foram atraídas por promessas de amor e, ao chegarem ao país, descobriram que estavam presas em redes de exploração. Esses crimes continuam acontecendo, e a falta de conhecimento sobre a cultura local e os sinais de alerta só facilitam a vida dos criminosos.

Por isso, é fundamental entender os riscos antes de se jogar em uma viagem dessas. Além do perigo físico, a vulnerabilidade emocional te deixa exposta a todo tipo de manipulação, tanto emocional quanto financeira. Ao invés de idealizar um romance perfeito, é essencial manter os pés no chão e ficar atenta aos perigos reais que envolvem essas viagens em busca de amor.

Diferenças culturais: a vida real não é um drama de TV

Além dos perigos óbvios, muitas vezes a gente subestima as diferenças culturais. As normas sociais da Coreia e da Turquia, principalmente nos relacionamentos, podem ser bem diferentes do que estamos acostumadas. Nos K-dramas, os relacionamentos são cheios de gestos românticos, com homens que fazem de tudo pela amada. Nos dizis, tem aquela paixão intensa e proteção extrema. Mas, fora das telas, a realidade é bem mais complicada e exige muito mais paciência e adaptação do que a TV mostra.

Foto: reprodução/Observatório da TV

Nos dramas, tudo parece fácil e direto. As cenas de declarações de amor intensas e homens prontos para enfrentar o mundo por você são lindas na tela, mas não acontecem com tanta intensidade na vida real. Na Coreia, por exemplo, os encontros são bem mais conservadores do que nas séries. Já na Turquia, as pressões familiares e sociais podem ser um choque para quem acha que vai viver um amor livre e sem complicações.

“Eles (coreanos) conhecem a fama deles e sabem que essa é a propaganda que passam para o mundo: que são românticos e gostam de fazer coisas fofas. Eles usam muito essa tradição dos doramas para conquistar alguém. Porém, o que percebi foi que ele tinha muitos relacionamentos com estrangeiras, porque podia fazer coisas que com coreanas ele não fazia. Para se divertir, eles ficam com estrangeiras, mas para apresentar à família, ele disse que só iria apresentar uma coreana.” – Anne Oliveira, brasileira auxiliar de oftalmologia que passou três meses na Coreia do Sul 

Além disso, a barreira da língua é algo que pesa mais do que a gente imagina. Muitas turistas que vão atrás desse tipo de experiência romântica acabam enfrentando grandes problemas de comunicação. Não saber o idioma local pode transformar um pequeno mal-entendido em uma grande confusão. E, nesse cenário, fica fácil continuar idealizando um romance que, na prática, não existe.

Outro ponto importante é que a cultura de namoro nesses países é bem diferente da nossa. Esperar que um relacionamento na Turquia ou na Coreia se desenrole como nos dramas é um erro que pode te deixar bem frustrada. As tradições locais e os papéis de gênero são muito mais rígidos do que imaginamos, e é essencial entender essas diferenças antes de se aventurar em busca desse amor.

Desce das nuvens: amor real é BEM diferente do que você vê na TV!

A vida real não tem um roteiro, e o amor verdadeiro é muito mais complexo do que qualquer drama de TV. Se você está pensando em fazer uma viagem em busca de um romance inspirada pelos K-dramas ou dizis, vá com os pés no chão. O amor pode acontecer em qualquer lugar, mas tem que ser baseado no respeito mútuo e na realidade — não em fantasias idealizadas.

Se proteja, use o bom senso e, acima de tudo, vá com o coração e a mente abertos para conhecer a pessoa de verdade, e não aquele personagem perfeito que você vê na TV. K-dramas e novelas turcas são uma delícia de assistir, mas a vida real, com suas imperfeições e surpresas, é muito mais interessante — desde que você saiba navegar nela sem cair em armadilhas.

 

Você conhece alguém que tenha se decepcionado ao se relacionar com algum estrangeiro? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e Bluesky — para mais novidades sobre a cultura asiática e turca.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cinema Entretenimento Notícias

Carolina Dieckmann será a protagonista do filme (Des)controle

Longa começa a ser rodado em novembro

Depois do seu sucesso em Vai na Fé (2023), a atriz Carolina Dieckmann será a protagonista do filme (Des)controle. Rosane Svartman, autora da novela, está de volta à direção de cinema para rodar o que será seu sétimo longa. Com codireção de Carol Minêm, o longa tem argumento de Iafa Britz, que assina roteiro com Felipe Sholl e colaboração de Bia Crespo

(Des)controle é uma dramédia que acompanha a história de Kátia Klein, escritora de 45 anos, que vive uma crise criativa e está sobrecarregada pelas pressões em casa e no trabalho. Em busca de um alívio, ela passa de uma simples taça de vinho ao descontrole total e ao alcoolismo, sem perceber. 

“Fiquei muito impactada com o roteiro desde a primeira vez que eu li, porque ele traz uma certa leveza para um tema tão complexo e difícil que é o alcoolismo. Uma mulher que chega ao desequilíbrio completo é algo que sempre quis fazer. Então, fico muito feliz de estar nesse projeto. É uma espécie de desafio desejado. Um sonho”, descreve a atriz Carolina Dieckmann.

O filme trata de temas como alcoolismo, excessos, compulsão e descontrole; resultado das pressões acumuladas que a sociedade impõe. 

“Em (Des)controle, vamos conhecer a história da Kátia, que vive nessa corda bamba. Esse é um filme que vai nos fazer rir, chorar e, com certeza, nos veremos nessa personagem. Ou veremos pessoas muito próximas a nós”, conta a produtora Iafa Britz.

 

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Cinema Entretenimento Notícias

Confira Cabrini, novo filme dos mesmos criadores de Som da Liberdade

Longa é baseado na história real da luta de uma mulher pela igualdade e pela saúde de órfãos imigrantes

Dos mesmos diretor, roteirista e produtores de Som da Liberdade (2023), o drama biográfico Cabrini chega aos cinemas em 12 de dezembro. Nesta quarta (9), seus distribuidores anunciaram o longa que apresenta, pela primeira vez nos cinemas, a história de Francesca Cabrini, a Padroeira dos Imigrantes.

Assista ao trailer:

O filme acompanha a imigrante italiana Francesca Cabrini (Cristiana Dell’Anna), que chega em Nova York no ano de 1889 e se depara com uma triste realidade de desigualdade e falta de assistência para os mais vulneráveis ​​da sociedade. Ela, então, embarca em uma ousada jornada para convencer o prefeito a fornecer moradia e auxílio médico a centenas de crianças órfãs. 

Mesmo com a saúde debilitada, Cabrini usou a sua mente empreendedora para construir um império de esperança diferente de tudo o que o mundo já viu.

Foto: divulgação/Paris Filmes

Em sua trajetória, ela fundou dezenas de hospitais, orfanatos e escolas. Em 1946, foi canonizada pelo Papa Pio XII e se tornou a primeira cidadã americana a ser nomeada santa, além de ganhar o título de Padroeira dos Imigrantes.

Dirigido por Alejandro Monteverde, o elenco ainda traz John Lithgow, Romana M. Vergano, David Morse e Giancarlo Giannini, com roteiro de Rod Barr. A distribuição nacional é da Paris Filmes e da 360 WayUp.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Entretenimento Notícias

Conclave ganha pôster e nova data de estreia

Longa chega aos cinemas em 23 de janeiro

Nesta quarta (9), o filme Conclave ganhou cartaz oficial e data de estreia. Dirigido por Edward Berger, o longa retrata um dos eventos mais famosos do mundo: a escolha de um novo Papa. 

Estrelado por Ralph Fiennes, o filme conta com Stanley Tucci, John Lithgow, Isabella Rossellini, Sergio Castellitto e Carlos Diehz no elenco. 

Conclave acompanha o Cardeal Lawrence, que é encarregado de coordenar o processo da escolha de um novo Papa após a morte inesperada do Sumo Pontífice. É aí que se inicia um jogo de poder entre grandes nomes da Igreja Católica, fazendo com que o protagonista desse processo secreto descubra segredos e conspirações.

Imagem: divulgação/Diamond Films

O longa é uma adaptação da obra literária homônima de Robert Harris e chega aos cinemas brasileiros no dia 23 de janeiro de 2025, com distribuição da Diamond Films. Além disso, a produção é o filme de encerramento do Festival do Rio deste ano.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Animações infantis turcas: um universo mágico para crianças

Viaje no mundo mágico das animações infantis turcas e se encante com as histórias cheias de aventura em família no Dia das Crianças  

Com o Dia das Crianças chegando, nada melhor do que reunir toda a família no sofá e então conhecer o mundo das animações infantis turcas. A Turquia, conhecida pelas suas dizis, também faz sucesso com as animações, investindo no mercado infantil. Por isso, são histórias que atendem a públicos de todas as idades. Dessa forma, nesta matéria, você vai mergulhar no mundo das animações e se reconectar com sua criança interior.

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Foto: reprodução/TRT HABER
Rafadan Tayfa (2013)

Um dos maiores sucessos das animações turcas, Rafadan Tayfa é uma série de televisão infantil que fala sobre as aventuras de um grupo de seis amigos em um bairro de Istambul. Nesse sentido, no desenho, essa galera aprende coisas novas e resolve conflitos dentro do próprio grupo e com outros moradores do bairro. Além disso, o desenho mistura humor, solidariedade, respeito e criatividade, bem como aborda questões de cidadania e lições de vida para as crianças.

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Foto: reprodução/Prime Video
Aslan: Hürkuş Kayıp Elmas (2022)

Uma das animações que merecem mais reconhecimento, Aslan: Hürkuş Kayıp Elmas fala sobre um garotinho que é apaixonado por aviões, o Aslan, que se aventura para encontrar um diamante perdido. Além disso, ele também rastreia um antigo avião, o Hürkuş, junto de seus amigos. Para isso, Aslan precisa de itens mágicos de seu avô para encontrá-lo e ir atrás do diamante. Durante o filme, o protagonista passa para as crianças a mensagem da importância de ter confiança, coragem e uma boa relação com os amigos para o trabalho em equipe. 

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Foto: reprodução/IMDb
Pepee (2008-2017)

Voltada para o público pré-escolar, a série animada conta a história de um garotinho curioso chamado Pepee, sua família e seus amigos. Na trama, o personagem principal explora novos horizontes e além disso aprende coisas novas, sempre compartilhando com as pessoas ao seu redor. Como a animação é voltada para crianças de três a seis anos, o foco está na educação infantil. Nesse contexto, o respeito pelo meio ambiente, o valor da amizade, a sinceridade e a criatividade são temas retratados nesse desenho.

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Foto: reprodução/Prime Video
Niloya (2014-2024)

Com cores vibrantes e músicas dançantes, Niloya é uma série de animação turca que fala sobre as aventuras de uma garotinha que vive em uma vila à beira de um rio e ama explorar a natureza. Além disso, o desenho é voltado para a idade pré-escolar e reflete sobre as tradições turcas e valores culturais. Adicionalmente, a série aborda temas voltados para as crianças, como paciência, responsabilidade e cooperação. Por fim, outra coisa legal é que a Niloya sempre faz perguntas sobre o cotidiano, como “por que o céu é azul?”.

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Foto: reprodução/Behance
Cille (2011-2019) 

Misturando mistério, ação, aventura, fantasia e elementos culturais turcos, Cille é uma animação voltada para crianças mais velhas, na faixa etária de 12 anos. Na história da série, existem bolas transparentes chamadas cille, que contêm criaturas estranhas. De acordo com uma lenda, um rei chamado Kadu construiu 12 cilles: algumas com água, outras com terra, fogo e ar. Ao longo da história, conhecemos um grupo de amigos que precisa enfrentar desafios para crescer e aprender a trabalhar em equipe, unindo cada vez mais a amizade.

Além disso, as animações infantis turcas não só divertem a criançada como também educam. Nelas, os valores da amizade, a sinceridade, a criatividade, o respeito pelas pessoas e a valorização das tradições culturais são ensinadas de forma leve e educacional. 

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

 

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