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Missão: Impossível – O Acerto Final ganha primeiro trailer e data de estreia no Brasil

Longa estrelado por Tom Cruise chega aos cinemas nacionais em 2025

Foi divulgado, nesta segunda (11), o trailer de Missão: Impossível – O Acerto Final, estrelado por Tom Cruise. O filme dá sequência ao longa de 2023 e chega no Brasil em 22 de maio de 2025.

O trailer, recheado de cenas de ação, traz Ethan Hunt (Tom Cruise) com a roupa utilizada na cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Paris 2024, e ele deve aprender uma lição muito importante: que a vida é a soma de nossas escolhas.

 

Dirigido por Christopher McQuarrie, o filme conta conta com artistas de peso no elenco, como Hayley Atwell, Ving Rhames, Simon Pegg, Vanessa Kirby, Esai Morales, Pom Klementieff, Mariela Garriga, Henry Czerny, Holt McCallany, Janet McTeer, Nick Offerman, Hannah Waddingham, Angela Bassett, Shea Whigham, Greg Tarzan Davis, Charles Parnell e Frederick Schmidt.

 

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Leia também: Destaques de filmes da 2ª semana de novembro

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Cultura asiática Notícias

Asiáticos não são todos iguais: vamos parar de generalizar e enxergar as diferenças

Reduzir a Ásia a um tudo igual é fechar os olhos para um continente com culturas fascinantes e distintas

A cultura asiática está em alta. A força do K-pop, a popularidade dos dramas e o sucesso de filmes coreanos e japoneses vêm conquistando o Ocidente. Mas junto com essa visibilidade, surgiu uma visão distorcida de que asiático é tudo igual. Esse pensamento ignora a diversidade de um continente com milhares de anos de história e identidade. A ideia de que todos os asiáticos compartilham da mesma cultura ou aparência reforça estereótipos racistas. Bora explorar o quanto isso é prejudicial e por que é essencial enxergar e celebrar as diferenças entre cada país asiático:

A visão ocidental e o efeito pan-asiático que nivela tudo por baixo

Primeiro, vamos falar sobre o efeito pan-asiático. Esse termo descreve a tendência ocidental de enxergar a Ásia como um único bloco homogêneo, sem diferenciar países, culturas e histórias. Para muitos ocidentais, basta que algo venha da Ásia para ser visto como exótico ou representante da cultura asiática. Isso é problemático porque ignora que Japão, China, Coreia do Sul, Tailândia, Vietnã e outros países têm identidades e valores únicos. Reduzir todos os asiáticos a uma única categoria cultural apaga a complexidade que torna cada uma dessas culturas especial.

Esse efeito pan-asiático é alimentado pela falta de educação sobre a Ásia e por uma mídia que reforça esses estereótipos. Quantas vezes já vimos personagens asiáticos em filmes ocidentais sem uma história própria ou interpretados por atores de outras nacionalidades? Isso cria uma imagem superficial e equivocada.

No entretenimento, é comum ver produções coreanas, japonesas e chinesas sendo agrupadas como conteúdo asiático sem distinção, o que resulta numa visão empobrecida da Ásia e ignora até as rivalidades históricas e dinâmicas culturais de cada país.

Essa visão também ignora as tensões políticas e culturais que existem entre países asiáticos. Japão e Coreia, por exemplo, têm uma relação marcada por séculos de conflitos históricos, que ainda afetam como os dois povos se enxergam e interagem. China e Taiwan vivem uma tensão política complexa, muitas vezes ignorada pelo Ocidente. Tratar esses países como uma unidade é desrespeitoso, pois apaga essas histórias e contribui para uma compreensão rasa das particularidades asiáticas.

A diversidade linguística como expressão cultural

A diversidade linguística asiática é um exemplo claro de como cada país tem sua própria identidade. Muitos no Ocidente nem sabem que existem dezenas de línguas na China, incluindo o mandarim e vários dialetos regionais. E a escrita? Enquanto o Ocidente tem um único alfabeto, países como Japão e Coreia têm sistemas complexos com significados culturais únicos.

No Japão, há três sistemas de escrita – hiragana, katakana e kanji – que refletem tanto a história quanto influências culturais. Na Coreia, o alfabeto hangul é um símbolo de orgulho, criado para facilitar a alfabetização e afirmar a identidade única do país.

Ainda assim, muitos acham que asiático é tudo igual e se referem a qualquer idioma asiático como chinês ou japonês, ignorando que a língua é uma das expressões mais profundas de uma cultura. A língua molda a forma como as pessoas pensam e se relacionam.

Na Coreia, por exemplo, existe uma hierarquia na linguagem que reflete respeito aos mais velhos e à estrutura social. No Japão, a comunicação é polida e indireta, refletindo a importância da harmonia e do respeito mútuo. Ver a Ásia como um todo homogêneo é ignorar essa riqueza e perder a chance de conhecer um mundo de valores e perspectivas únicos.

K-pop, doramas e animes: um festival de diferenças ignoradas

O entretenimento asiático é um dos exemplos mais claros de como cada país se expressa de maneira única. Embora K-pop, doramas e animes tenham conquistado fãs no mundo todo, ainda existe uma visão de que “é tudo a mesma coisa”.

Quem conhece esses universos sabe que o K-pop é muito mais do que música – é um fenômeno cultural sul-coreano com coreografias elaboradas, um sistema de treinamento intenso e uma estética visual profundamente ligada à cultura local.

Já os doramas japoneses têm uma abordagem bem diferente dos dramas coreanos, com histórias mais contidas e que lidam com questões sociais de forma introspectiva. Enquanto isso, os dramas coreanos são conhecidos por serem intensamente emocionais, focados no romance e no melodrama, atraindo um público apaixonado. Ignorar essas diferenças é desrespeitar o trabalho que cada país coloca em suas produções, tratando tudo como produto asiático e apagando o que cada uma tem de único.

E o que dizer dos animes, uma forma de expressão genuinamente japonesa com raízes na cultura pop do país? Anime não é apenas animação; é um reflexo das tradições, lendas e espiritualidade do Japão. Colocar tudo isso no mesmo saco é nivelar por baixo e desrespeitar o que cada país asiático tem de mais autêntico.

Asiáticos no cinema ocidental: os estereótipos que reforçam o apagamento

Quando o assunto é representatividade no cinema ocidental, os asiáticos geralmente não têm o espaço que merecem, e, quando têm, são retratados de maneira rasa ou estereotipada. Quantas vezes já vimos um personagem asiático em Hollywood que não fosse o gênio nerd ou o lutador de artes marciais? Esse tipo de representação cria uma imagem limitadora e, na maioria das vezes, nem leva em conta a nacionalidade do personagem.

Esse apagamento se estende aos temas e histórias dos personagens asiáticos, que raramente ganham profundidade. Mesmo com avanços em filmes como Parasita (2019) e Minari (2020), que trouxeram histórias autênticas sobre coreanos, a indústria ainda tem muito o que mudar. A falta de personagens asiáticos com narrativas complexas reflete uma visão ocidental que generaliza e homogeneiza a Ásia.

A experiência de asiáticos no Ocidente: identidade apagada e preconceito diário

Para quem é asiático e vive no Ocidente, o impacto desse estereótipo de tudo igual é sentido diariamente. Pessoas de ascendência asiática são frequentemente confundidas umas com as outras, como se o Ocidente não se importasse em diferenciar um japonês de um chinês ou um coreano. Essa visão simplista pode parecer inofensiva, mas é desumanizadora.

Além disso, há um impacto direto no sentido de pertencimento. Muitos asiáticos no Ocidente se sentem pressionados a escolher entre suas raízes culturais e a assimilação em uma sociedade que os vê como diferentes. Isso cria um dilema de identidade e pertencimento, em que a tentativa de ser ocidental nunca é suficiente.

Vamos parar de achar que asiático é tudo igual e começar a respeitar a riqueza de cada cultura. A Ásia é um continente fascinante, com identidades únicas e histórias complexas que merecem ser ouvidas e compreendidas. Respeitar essas diferenças é o primeiro passo para construir um mundo mais inclusivo e inteligente!

 

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Leia mais: 

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Filme de terror nacional A Herança chega aos cinemas em novembro

Longa é protagonizado por Diego Montez e Yohan Levy e dirigido por João Cândido Zacharias

O filme A Herança, exibido no Festival do Rio, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, na Mostra Terrível 3 (Estação NET Cinema), e que será exibido no Festival Mix Brasil em São Paulo, chega aos cinemas no dia 21 de novembro. O longa de terror, que marca a estreia do diretor João Cândido Zacharias, é uma coprodução Bubbles Project, Kromaki e Sony Pictures International Productions.

A história narra os acontecimentos advindos do retorno ao Brasil de um jovem, vivido por Diego Montez, que acaba de perder sua mãe e descobre ser o único herdeiro de uma casa que pertencia a uma avó que não conheceu. Nesta casa, o namorado do jovem, interpretado pelo ator francês Yohan Levy, desconfia que algo maligno se esconde debaixo da fachada de uma vida tranquila no campo. 

As atrizes Analu Prestes e Cristina Pereira vivem as tias do protagonista. Além disso, o elenco conta ainda com Ana Carbatti, Luiza Kosovski, Jimmy London e Gilda Nomacce.

Confira o trailer: 

“O filme é uma conjunção de muitas coisas que fizeram eu me apaixonar pelas narrativas audiovisuais quando criança – dos filmes de terror às novelas da TV. É também um filme muito pessoal, já que lida com questões familiares e os traumas de infância que ajudam a construir os adultos em que nos tornamos. Eu perdi minha mãe durante o processo de desenvolvimento do roteiro, assim como o personagem do Thomas, e a experiência de lidar diretamente com os monstros escondidos da minha família foi essencial para a criação dessa história. O encontro com um grupo incrível de artistas talentosos, que compartilharam uma profunda conexão criativa, foi central na construção de A Herança. Cada um dos membros da equipe e do elenco estava em profunda sintonia com o que a história propunha. O resultado é o que eu espero que seja uma experiência altamente divertida de tensão e horror”, declara o diretor João Cândido Zacharias.

A exibição do filme no Festival Mix Brasil acontece nos dias 15/11, às 18h, no Museu da Imagem e do Som (MIS) e 23/11, às 22h, no Instituto Moreira Salles (IMS).

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Patrick Dempsey vem ao Brasil em painel na CCXP24

O maior evento de cultura pop no Brasil anunciou, nesta manhã (11), a vinda do elenco de Dexter: Pecado Original e Yellowjackets ao Brasil

Se você é fã de Grey’s Anatomy (2005-presente), se prepara que seu momento chegou! Simplesmente Patrick Dempsey, nosso eterno Derek, vai desembarcar no Brasil para um painel da sua nova série, Dexter: Pecado Original.

Além de Dempsey, nomes como Patrick Gibson – que viverá o jovem Dexter – Sarah Michelle Gellar, Christian Slater e Molly Brown também estarão no painel da série, que é organizado pelo Paramount+.

Vale lembrar que a nova série do Paramount+ vai contar a origem de um dos serial killers, Dexter. A história, que contou com oito temporadas, foi um sucesso absoluto e se tornou um marco da cultura pop, agora vai ganhar um novo olhar sobre o personagem que tanto conhecemos.

Além do painel de Dexter, o streaming também preparou um para o drama Yellowjackets (2021), que contará com Sophie Nélisse, Jasmin Savoy Brown, Sophie Thatcher, Courtney Eaton e Kevin Alves.

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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Big Ocean lança seu primeiro mini álbum, Follow

O primeiro grupo de K-pop com deficiência auditiva lança o mini álbum Follow 

O Big Ocean, primeiro grupo de K-pop formado por integrantes com deficiência auditiva, anunciou o lançamento do seu mini álbum de estreia, Follow, na próxima terça (12) com uma nova faixa chamada Flow – produzida por Mark Batson (conhecido por trabalhos com Beyoncé e Nas). Misturando rap e tecnologia assistiva, o grupo busca criar uma experiência musical inclusiva e impactante.

Com o reconhecimento de Rookie of the Month, da Billboard, o Big Ocean rapidamente se destaca e já acumula mais de 1,6 milhões de seguidores nas redes sociais. Desde sua estreia, o trio promove visibilidade para a comunidade surda e redefiniu o gênero com seu estilo free-soul pop, que celebra a aceitação e a autoestima.

A faixa Flow ganhou um videoclipe poderoso, gravado no Instituto Nacional de Jovens Surdos, em Paris, reforçando o compromisso do grupo com a inclusão. Além disso, o grupo utiliza tecnologias como relógios vibratórios e luzes para sincronizar suas performances, superando os desafios auditivos.

Ao contrário de outros idols que estreiam com álbuns físicos completos, seguimos um caminho diferente com singles digitais consecutivos. Graças aos nossos fãs, finalmente podemos lançar um álbum físico. Estamos nas nuvens e mal podemos esperar para que nossos PADOs aproveitem Follow!”, acrescenta o Big Ocean. “Estamos especialmente animados para celebrar esse lançamento em Nova York com nossos PADOs dos EUA.” 

Follow é mais do que um projeto musical, para o Big Ocean é um movimento que redefine o cenário do K-pop e promove inclusão e autoconfiança.

Sobre o Big Ocean 

Big Ocean é o primeiro grupo de K-pop formado por integrantes com deficiência auditiva, sob o selo da Parastar Entertainment. Composto por Hyunjin, Jiseok e Chanyeon, a banda leva mensagens de resiliência e criatividade, colaborando com nomes como Seventeen e Young K, membro da banda Day6.

O grupo também trabalha com organizações globais, como a OMS, reforçando seu papel como pioneiro da inclusão no K-pop, e inspirando fãs ao redor do mundo.

Já conhecia o Big Ocean? Comente nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e X – e siga a gente para não perder as notícias do mundo do entretenimento e da cultura.

Leia também: K-pop | Até quando a cultura do shipp é aceitável?

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Novo trailer de Mufasa: O Rei Leão revela jornada de filhote órfão ao trono

Emocionante prévia do live-action mostra como Mufasa, pai de Simba, trilhou seu caminho e tornou-se rei

O Rei Leão (1994) é uma das histórias mais queridas da Disney entre os brasileiros. Durante a primeira D23 Brasil – Uma Experiência Disney, evento dedicado a fãs para revelar novidades e proporcionar imersão no universo Disney, o trailer inédito de Mufasa foi exibido pela primeira vez. 

O filme retrata a difícil infância e adolescência do famoso leão, mostrando sua jornada ao lado do irmão, Scar. Com direção de Berry Jenkins, Mufasa: O Rei Leão (2024) estreia em 19 de dezembro somente nos cinemas, prometendo emocionar fãs de todas as gerações.

Mufasa: O Rei Leão
Foto: divulgação/Walt Disney Studios
Uma viagem no tempo

Através de um verdadeiro trajeto temporal, Mufasa: O Rei Leão explora amizade, traição e os desafios percorridos até o trono, levando os espectadores de volta aos primeiros dias de personagens icônicos como Mufasa, Scar, Sarabi, Rafiki e Zazu. Sendo o responsável por compartilhar a história, Rafiki narra a lenda de Mufasa em flashbacks para Kiara, a filhote de Simba (Ícaro Silva) e Nala (Iza), enquanto a dupla Timão e Pumba garantem o toque de humor cômico à narrativa.

Mufasa, um filhote órfão e solitário, encontra por acaso um jovem leão chamado Taka, o príncipe herdeiro mais conhecido como Scar, seu irmão. Esse encontro ao acaso inicia uma jornada de deslocados em busca de seu destino, com laços sendo testados enquanto tentam sobreviver e enfrentar inimigos perigosos ao longo do caminho.

Confira o trailer:

Novas imagens do filme estão disponíveis

Cenas divulgadas pelo Walt Disney Studios aumentam ainda mais a nossa curiosidade para checar esse longa tão aguardado. Confira abaixo:

Mufasa: O Rei Leão
Foto: divulgação/Walt Disney Studios
Mufasa: O Rei Leão
Foto: divulgação/Walt Disney Studios
Mufasa: O Rei Leão
Foto: divulgação/Walt Disney Studios

Unindo técnicas de live-action com imagens fotorrealistas, o filme é produzido por Adele Romanski e Mark Ceryak, contando com produção executiva de Peter Tobyansen.

Pelo o que eu vi nos comentários do trailer, o sentimento de nostalgia está tomando conta de todo mundo. Mas e você? O que espera da produção? Conta pra gente se vai assistir ao filme e siga o Entretetizei nas redes sociais – Instagram, Facebook, X – para ficar por dentro das novidades sobre os lançamentos mais esperados de filmes e séries.

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Danças tradicionais turcas: ritmos que contam histórias

Conheça as danças tradicionais turcas que movem gerações! Do Halay aos Dervixes, descubra como essas danças contam histórias de força e união

Que a Turquia é um país cheio de cultura e diversidade, todo mundo sabe. Mas, além disso, a Turquia é um verdadeiro show de sons e movimentos. As danças turcas possuem muita energia, história e conexão com o povo. Que tal conhecer algumas das danças tradicionais deste país apaixonante? Confira tudo nesta matéria!

Halay
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Foto: reprodução/Lapsus Dergi

Halay é uma dança tradicional turca e um verdadeiro estilo folclórico das regiões central, sul, leste e sudeste do país. É uma celebração comunitária. Além disso, é muito comum em celebrações, como casamentos, sendo acompanhada pelos instrumentos zurna e davul. Nos últimos anos, esses objetos têm sido substituídos por versões digitais, mas não é todo mundo que faz isso. 

Os dançarinos formam uma roda enquanto chamam a galera. Eles se seguram para dançar, e o último e o primeiro dançarino seguram um pedaço de pano, mas não é obrigatório. Aliás, as coreografias variam de acordo com a região, mas ainda sim é contagiante e super alto astral. Ninguém fica parado.

Zeybek
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Foto: reprodução/Wikipedia

Com raízes no oeste turco, o Zeybek é uma dança folclórica do subgrupo étnico Yörüks, pertencente à Anatólia Central, Ocidental e Meridional na Turquia. Com muita resistência, essa dança era originalmente dos guerreiros da região, e o estilo reflete o orgulho, a força e a presença do povo turco.

Os dançarinos usam um traje decorativo típico e uma espécie de lenço na cabeça, enquanto dançam de maneira lenta e majestosa. É como se estivessem nos contando histórias seculares de batalhas. Além disso, existem padrões rítmicos que sempre começam com uma introdução chamada gezinleme em estilo livre, onde perambulam pelo espaço antes de dançar no ritmo. 

Çiftetelli
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Foto: reprodução/Nasil Yapilir

Çiftetelli ou Tsifteteli é um ritmo e dança do ventre das regiões da Anatólia e dos Bálcãs. E por mais que seja tradicional na Turquia, ela se estabeleceu como a dança mais popular na Grécia, junto com Zeibekiko. Ademais, Çiftetelli é um estilo solo super charmoso. As dançarinas fazem movimentos de quadril bem marcados e intensos, sendo acompanhadas por músicas folk.

É uma dança com muita presença, sensualidade e charme, que mistura um pouco de poder e energia. E uma curiosidade é que em casamentos esse estilo faz bastante sucesso, além de outras festas. 

Sufi Dervishes
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Foto: reprodução/Britannica

Os Sufi Dervishes, ou Dervixes Rodopiantes, é um ritual com muita dança e experiência espiritual. Essa dança é inspirada pelos versos de Rumi, que veem a importância da busca pela união com Deus através do amor e da compaixão, que também vai além do material, expressando-se através do giro, uma forma de meditação.

Usando longas túnicas brancas, que simbolizam a mortalidade, e chapéus altos que representam a lápide do ego, os dançarinos dos Dervixes giram em círculos sem parar, o que faz transcender quem está apreciando este ritual. Essa dança é única e tem uma vibração mística que cativa quem assiste, levando-os para outro plano de percepção.

Kılıç Kalkan
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Foto: reprodução/Bursada Burgün

Kılıçkalkan ou Kılıç Kalkan é uma dança folclórica praticada por espadachins turcos. Nela, utilizam espadas e escudos. Originária da cidade turca Bursa, situada no noroeste da Turquia e na região de Mármara, a dança surgiu quando o antigo imperador otomano Osman Gazi e seu filho Orhan Gazi ocuparam a região e botaram soldados turcos mulçumanos para demonstrar, em prática, esta “luta” com espadas e escudos. 

O estilo é bem presente, sempre com movimentos rápidos e certeiros, como se estivessem em uma batalha. Cada gesto tem um significado, refletindo a habilidade dos antigos guerreiros turcos. Quem vê essa dança se sente como se estivesse em um campo de batalha antigo, mas com muita arte no meio da ação.

Essas danças não são apenas um show de passos e ritmos, mas uma forma de contar histórias, celebrar a vida e unir pessoas. Cada uma delas carrega séculos de tradição, e dançá-las é uma maneira de manter vivas as raízes da Turquia. Então, da próxima vez que você ouvir uma música tradicional turca, já sabe: é hora de mexer os quadris e entrar na dança!

 

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Leia também: Halloween turco: uma festa de arrepiar

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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6 lugares na Turquia que aparecem nas dizis e você precisa conhecer

Muitas dizis foram gravadas em diferentes cidades da Turquia, sempre destacando a beleza e as diversidades do país

As dizis são muito conhecidas por suas histórias de amor, superação e por sua cultura local – sempre encantando vários fãs. Dessa maneira, confira algumas cidades presentes nas produções turcas que separamos para você conhecer:

Beykoz, Istambul – Fatmagul (2010)

O cenário faz parte de um dos clássicos, Fatmagul, lançado em setembro de 2010. A casa da protagonista realmente existe e fica no bairro de Baykoz, localizado na parte asiática de Istambul, às margens do rio Goksu.

Para os amantes da natureza, o Parque Nacional de Beykoz oferece trilhas para caminhadas, ciclismo e observação de pássaros. Já a Praça Taksim é um lugar para aprender sobre o passado de Istambul, com museus e litoral. Também tem a opção de andar de barcos e iates para conhecer um pouco mais o bairro de Beykoz.

A novela conta a história de Fatmagul, uma jovem muito humilde e bela, que mora em uma aldeia com seu irmão e a cunhada. 

Os três trabalham juntos em uma leiteira, de onde sai o sustento da casa. Fatmagul é noiva de Mustafá; porém, quando a jovem sofre um estupro coletivo, seu noivado é desfeito e ela é obrigada a casar com um dos estupradores.

Ponte onde os personagens principais passavam na novela Fatmagul
Foto: reprodução/Vida na Turquia
Muğla – Yargı: Segredos de Família (2021)

A cidade de Muğla, localizada no sudoeste da Turquia, faz parte do cenário da série Yargı: Segredos de Família, lançada em setembro de 2021. Capital da província de mesmo nome, Muğla pertence à região do Egeu e é conhecida por suas paisagens deslumbrantes, com picos cobertos de árvores, trilhas que se estendem por quilômetros e um mar azul-claro cintilante. 

A região também conta com resorts populares, como Bodrum, Marmaris e Fethiye. 

O enredo conta a história de Ceylin (Pinar Deniz), uma advogada de defesa que não acredita na justiça, e Ilgaz (Kaan Urgancıoğlu), um promotor respeitado que teme as leis. Os dois se unem para investigar um caso de assassinato e descobrem que seus familiares estão envolvidos no crime. 

Yargı foi produzida pela Ay Yapim Sema Ergenekon, com direção de Ali Bilgin e Beste Sultan Kasapo Gulari. 

Paisagens de Mugla
Foto: reprodução/İz Gazete
Antalya – SÇK (2020)

Antalya, localizada na região do Mediterrâneo, é uma das cidades mais visitadas da Turquia e serviu de cenário para a série SÇK (Será Isso Amor), lançada em julho de 2020. 

Conhecida por suas praias deslumbrantes, monumentos históricos e paisagens naturais impressionantes, Antalya oferece uma variedade de opções de lazer, cultura e turismo para seus visitantes. É um destino que atende a todos os gostos e orçamentos, com opções que vão desde praias paradisíacas até museus e ruínas históricas.

SÇK segue a história de Eda (Hande Erçel) e Serkan (Kerem Bürsin). Eda tem o sonho de se tornar arquiteta, mas vê seus planos desmoronarem quando sua bolsa de estudos é cortada. Sem recursos para pagar a faculdade, ela é forçada a abandonar os estudos e desenvolve um forte ressentimento contra Serkan, CEO da empresa responsável pela suspensão de sua bolsa.

Antalya - SÇK
Foto: reprodução/Pexels Engin Akyurt
Mardin – Hercai: Amor e Vingança (2019)

A novela turca Hercai: Amor e Vingança, protagonizada por Miran (Akin Akinözü) e Reyyan (Ebru Sahin), se passa na cidade de Mardin e em outros locais da Turquia, como Midyat e Istambul. Mardin é o cenário mais importante da novela, como o Bazaar, onde Hercai conheceu seu amante.

Mardin é uma cidade e distrito da Turquia, localizada na região do Sudeste da Anatólia, no Curdistão do Norte. É conhecida por ser um povoado antigo, com uma história que se estende por diversas civilizações e crenças.

A novela narra a trajetória de um casal que luta para viver um grande amor, apesar da rivalidade familiar. No início, Miran se casa com Reyyan movido por vingança, acreditando que a avó dela seja a responsável pela destruição de sua família. Após o casamento, ele se separa de Reyyan, mas logo percebe que está verdadeiramente apaixonado por ela e se arrepende de suas ações.

Mardin- Hercai
Foto: reprodução/Expedia
Çeşme – Son Yaz (2021)

Lançada em 2021, a novela Son Yaz (Último Verão) foi filmada nas cidades de Egeu, Alaçati, Çeşme e Urla. Çeşme, localizada na costa do Mar Egeu, é famosa por suas praias deslumbrantes, águas mornas e ambiente sofisticado.

A cidade, que serve como cenário para a novela, está situada perto de Izmir, a terceira maior cidade da Turquia. A ilha grega de Chios fica a menos de dez quilômetros de distância. Çeşme é um destino popular para praticantes de surfe, windsurfe e kitesurfe, além de oferecer uma ampla gama de esportes aquáticos.

A trama da novela, do gênero policial, segue o personagem Selçuk Taşkın (Arif Pişkin), condenado a oito anos de prisão pelo procurador Selim Kara (Ali Atay). O promotor exige que Selçuk testemunhe contra outros chefes do crime, mas ele impõe uma condição: só o fará em troca de algo em particular.

Çesme
Foto: reprodução/Freepik
Çanakkale – Amor em Foco (2022)

A comédia romântica Amor em Foco estreou em 2022 e foi gravada na província de Çanakkale, uma região turca com paisagens variadas e deslumbrantes. 

Localizada no litoral, Çanakkale é uma província única, dividida entre os continentes europeu e asiático. Ela é conhecida por seu importante patrimônio histórico, incluindo o famoso sítio arqueológico de Tróia, a cidade lendária onde se passa a Ilíada, de Homero.

A história do filme acompanha duas avós travessas que tentam organizar um encontro entre seus netos. Para a surpresa de todos, os jovens descobrem que foram amigos de infância, o que abre caminho para um romance. Além de explorar essa relação amorosa, o filme também aborda o passado dos dois, revelando antigas rivalidades que ressurgem.

Cidade do filme Amor em Foco
Foto: reprodução/Crônicas do Agora

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Leia também: Série turca Sen,Ben,O! ganha data de estreia no Brasil

 

Texto editado por Layanne Rezende

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Novidades da semana no mundo turco — 04/11 a 08/11

A semana já começou cheia de novidades! Então confira o resumo da semana com a gente

 

Por Nayara Alves e Millena Dantas

Dizi Esas Oğlan ganha seu primeiro trailer

A dizi, prevista para lançar dia 22 de novembro, conta a história de duas mulheres que não conseguem encontrar o amor que procuram. Será protagonizada pela famosa cantora Seda Bakan e os atores Şükrü Özyıldız e Serhat Teoman!

A série terá duas músicas de Seda Bakan, a primeira é Baksana Bana, adaptação turca da música Miss América, Santiana. E a segunda música preparada pela cantora é At the Blindest of the Night. A música e as cenas da série foram divulgadas na conta do GAIN no YouTube.

Foto: reprodução/Birsen Altuntaş
A atriz Gökçe Bahadır está na capa de revista InStyle Türkiye

A atriz Gökçe Bahadır, que atualmente está desempenhando o papel principal na série Cartas Para o Futuro, é estrela da capa de revista física e digital na InStyle Türkiye. 

Ela conta sobre a carreira e o quanto está animada pelo que ainda está por vir! A revista será lançada esse mês. 

Foto: reprodução/InStyle Türkiye
As filmagens da série Can Borcu começaram!

Já começaram as filmagens da série Can Borcu, da NTC Media, que reúne os atores Bülent İnal, Ebru Özkan, Mine Tugay e Cüneyt Mete. A dizi, que está sendo dirigida por Semih Bağcı, será transmitida pela ATV.

A série conta a história de duas famílias unidas por um acidente de trânsito. Com temas de traição, relacionamentos proibidos e segredos profundamente enterrados.

Foto: reprodução/ATV
Novas imagens do filme 39 Derecede Aşk foram divulgadas

Estrelado por Ayça Ayşin e Furkan Andıç, a trama contará a história de amor entre Kumru, uma advogada ambiciosa, e Faith, um músico. 

As imagens foram disponibilizadas através do site da jornalista Birsen Altuntaş, e estamos acompanhando tudo de perto para trazer mais novidades para vocês. 

Foto: reprodução/Birsen Altuntaş
O ator Yalçın Hafızoğlu entrou para o elenco da série Zembilli

O ator Yalçın Hafızoğlu dará vida ao personagem Tarık, e será um dos protagonistas! A série se passa em uma cidade no sopé das Montanhas Taurus. Vai ser filmada em İzmir Birgi e será transmitida pela ATV. 

A dizi tão aguardada, vai contar os acontecimentos vividos por quatro amigos que serão levados às telas no marco da amizade e da fraternidade.

Foto: divulgação/Birsen Altuntaş
Primeiras imagens de İsmail Hacıoğlu e Simay Barlas no set de Şehrazat! 

A trama, que se passará em Istambul, contará a história da jovem Şehrazat (Simay Barlas) que luta para salvar seu amado Ferhat (Aytaç Şaşmaz) que foi injustamente condenado à morte, pedindo ajuda a Büyükbey (Tamer Levent), que nunca age sem pensar nos próprios interesses.

Foto: reprodução/OGM Pictures
Foi divulgado novo pôster da série Uzak Şehir

A trama, uma versão turca da série Al Hayba, estreia na próxima segunda (11), no Kanal D. Será protagonizada por Sinem Ünsal e Ozan Akbaba!

Foto: reprodução/Kanal D
Mais atores se juntam ao elenco de Black Beret

Os atores Açelya Devrim e Osman Albayrak se juntam ao elenco da nova série da Tabii, ao lado de İlhan Şen e Özge Gürel. Produzida pela CPN Film, a dizi terá dez episódios.

Foto: reprodução/Entretetizei

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Leia também: Turquia: conheça sua história e importância bíblica 

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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CCXP terá presença de Sandra Oh e fará homenagem ao Wagner Moura

Evento vai acontecer de 5 a 8 de dezembro de 2024

Está vindo aí! A Comic Con Experience (CCXP) revelou mais artistas que estarão presentes no evento. A próxima edição ocorrerá entre os dias 5 e 8 de dezembro, na São Paulo Expo. Além dos atores Anya Taylor-Joy e Miles Teller, que vão divulgar o longa Entre Montanhas, previsto para 2025, a CCXP confirmou que Sandra Oh estará no Brasil para a convenção.

Famosa por interpretar Cristina Yang em Grey’s Anatomy (2005), a atriz participará do evento para divulgar sua nova série, Invencível (2021), ao lado de Gillian Jacobs, sua colega de elenco, e do produtor executivo e coshowrunner Robert Kirkman. Além disso, nesta edição, o ator e diretor brasileiro Wagner Moura será homenageado pela sua trajetória, no palco Thunder.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante 

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