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Crítica | RM – Right People, Wrong Place é um presente para quem ama a genialidade de Namjoon

 Uma jornada de criação, amizade e auto descoberta que revela o coração e a genialidade de RM

O que Namjoon entrega vai muito além de música – é uma expressão artística que conecta pessoas e emoções. O documentário RM: Right People, Wrong Place, que acompanha o processo criativo de seu segundo álbum solo, Right Place, Wrong Person, é uma imersão na mente brilhante do líder do BTS. É uma oportunidade de vê-lo em sua essência, como artista e ser humano, nos deixando ainda mais orgulhosos e emocionados.

A história do álbum começa de forma simples, mas cheia de significado. Durante uma trilha com o diretor criativo San Yawn, Namjoon comentou: “Acho que estamos no lugar errado.” Essa frase virou o ponto de partida para um trabalho que reflete sobre pessoas, momentos e escolhas que nem sempre se encaixam como imaginamos. Cada música do álbum, que é como uma coleção de histórias sobre encontros e desencontros, é explorada no documentário, junto com as letras, os conceitos visuais e os premiados clipes que marcaram essa fase da carreira solo do artista.

O documentário também revela muito sobre o estado emocional de Namjoon. No início, vemos um artista que, mesmo brincando e sorrindo em frente às câmeras, carrega um peso perceptível. É como se ele ainda estivesse tentando encontrar seu lugar no mundo. Mas, ao longo do filme, acompanhamos sua evolução. No final, suas palavras são quase um alívio para nós, armys: “Pela primeira vez em muito tempo, sinto que estou existindo como eu mesmo.” Esse momento é como um abraço para quem sempre acreditou no talento e na sensibilidade de Namjoon.

Além de nos levar pelas paisagens da Coreia, Japão e Londres, o documentário apresenta a Team RM, um grupo de músicos e produtores que ajudaram a construir Right Place, Wrong Person. As interações entre eles mostram o equilíbrio perfeito entre profissionalismo e amizade, com momentos de risadas e vulnerabilidade. Não há nada artificial ali; é autêntico, como tudo que Namjoon faz.

Mas Right People, Wrong Place não é só sobre o álbum. É sobre conexões humanas e o poder transformador da música. Em um momento do documentário, Namjoon reflete sobre como o BTS começou pequeno, com um time muito próximo e intimista, e como isso foi difícil, mas incrivelmente belo. Esse espírito de encontrar beleza nos desafios e nos vínculos está presente tanto no filme quanto no álbum.

Para quem sente saudade do líder do BTS, esse documentário é uma lembrança poderosa de que Namjoon continua sendo o mesmo visionário que nos conquistou desde o início. Ele prova que, mesmo em sua carreira solo, a essência que o tornou um dos maiores artistas da nossa geração segue intacta. Como army, é impossível não se emocionar e sentir orgulho ao acompanhar essa jornada. Namjoon é arte viva, e nós continuamos aqui, ao lado dele, sempre.

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Resenha | A profundidade de Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa

O longa entrega uma história sensível com um elenco perfeito em todos os detalhes 

Brasileiros de diferentes gerações cresceram lendo os quadrinhos da Turma da Mônica e de todos os outros universos criados por Mauricio de Sousa. E seguindo as adaptações lançadas desde 2019, como Turma da Mônica: Laços e Turma da Mônica: Lições, ambas sucessos de bilheteria, agora chegou a vez do aguardo Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa.

Sinopse

Chico Bento, interpretado por Isaac Amendoim — que se mostrou a escolha perfeita para o papel — tem uma ligação com a goiabeira de Nhô Lau (Luis Lobianco). Mesmo o fazendeiro não gostando que Chico pegue suas goiabas, chegando a colocar um desenho do menino como mensagem de proibido entrar, Chico e seu amigo Zé Lelé (Pedro Dantas) não se intimidam e continuam indo frequentemente visitar a goiabeira.

No entanto, Dotô Agripino (Augusto Madeira) e seu filho Genesinho (Enzo Henrique) chegam à cidade com planos de asfaltar as estradas da Vila Abobrinha e tudo pode mudar. Os dois tentam convencer Nhô Lau a derrubar a goiabeira para abrir novos caminhos.

Foto: reprodução/ Paris Filmes

Chico Bento então se junta a Zé Lelé, Rosinha (Anna Júlia Dias) e seus amigos para defender a árvore, pois Chico não aceita que a goiabeira seja derrubada e ele passe a ficar sem “as melhores goiabas do mundo”.

Melhores momentos do longa

Já na cena inicial do filme, Isaac mostra o motivo de ter sido escolhido para interpretar Chico Bento: ele conquista o público com sua atuação simples e seu jeito sincero de ser. Tudo em torno de seu personagem flui de maneira natural, tanto as cenas em que está presente quanto as que narra ao decorrer do filme.

O entrosamento em cena de Chico, Zé Lelé e Nhô Lau, se torna o grande acerto do filme, mesmo com poucas cenas juntos, os três entregam momentos engraçados que transmitem o carinho que sentem uns pelos outros.

Toda a escolha de elenco do longa se mostra perfeita, entregando de forma natural o que seria viver na vila criada por Mauricio de Sousa. Com destaque para as participações especiais de Débora Falabella, como a Professora Marocas, e Tais Araújo, em um papel especial e emocionante.

Foto: divulgação/Paris Filmes

Todo o desenrolar do longa funciona bem, com roteiro assinado por Elene Altheman, Fernando Fraiha e Raul Chequer, e consegue transpor para as telas tudo o que podemos sentir ao ler o gibi, deixando crianças e adultos felizes e de coração quentinho. A maneira como a narrativa é construída leva o filme — por mais que seja infantil — e passa uma mensagem bonita e bem-feita.

A direção de Fernando Fraiha entrega uma produção leve e divertida, com um Chico Bento perfeito para desempenhar tal papel, participações especiais e mensagens que encontramos somente na sensibilidade de produções da Turma da Mônica.

O filme chega aos cinemas em 09 de janeiro de 2025.

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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