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Entrevista | Hipólyto, o novo Fiyero de Wicked Brasil, traz carisma e talento para o palco

O ator fala sobre seus próximos projetos, o início da carreira e sobre interpretar Fiyero

 

Desde cedo, Hipólyto encontrou na arte o espaço para expressar sua criatividade e paixão. Nascido no Rio de Janeiro, ele iniciou sua trajetória aos seis anos em um grupo de dança liderado por seu pai, e não demorou a expandir seus horizontes para o canto e o teatro. Agora, aos 27 anos, o ator se prepara para viver um dos papéis mais icônicos de sua carreira: Fiyero, o charmoso príncipe de Wicked, na nova montagem brasileira do musical que estreia no dia 20 de março de 2025, no Teatro Renault, em São Paulo.

Fiyero é um personagem que inicia sua jornada como um jovem superficial e arrogante, mas que, ao se envolver com Elphaba, descobre o amor verdadeiro e se transforma em alguém disposto a lutar contra as injustiças do Reino de Oz. Para o ator, interpretar o papel será uma oportunidade única de trazer sua energia e essência para a história.

O ator também integra o time de dubladores de Mufasa: O Rei Leão, no papel de Taka (Scar), que estreia dia 19 de dezembro nos cinemas brasileiros. Além disso, já participou de produções como Jogo Cruzado (2024) do Disney+ e da peça musical Legalmente Loira (2024), onde interpretou o protagonista Emmett. Entre seus próximos projetos estão o musical Quem é Juão, que estreia em 2025, e o longa Pecadora.

Com uma carreira marcada por projetos no cinema, teatro e dublagem, Hipólyto se consolida como um dos nomes mais versáteis de sua geração, prometendo emocionar e inspirar o público em sua nova jornada artística. Confira a entrevista que o ator concedeu ao Entretê:

Entretetizei: Você começou na dança, passou pelo canto e encontrou o teatro. Como essas diferentes linguagens artísticas contribuíram para o artista que você é hoje?

Hipólyto: Eu acredito que o artista precisa viver, então tudo que o artista faz na vida contribui para sua própria arte. Tudo. E se tratando de arte com arte, só soma. Eu sempre fui um multiartista, não por ser “fominha de arte”, mas por precisar ter recursos e, com isso, tudo contribuiu para eu ser o artista que sou hoje.

E: Falando sobre seu mais novo projeto, o Fiyero é um personagem complexo que passa por uma grande transformação ao longo da história. O que você acredita que será o maior desafio em interpretá-lo?

H: Pra mim o desafio do Fiyero vai ser conseguir mostrar muito bem os dois lados dele: um mais superficial e o outro mais profundo. Ambos com intensidades muito específicas. Não será impossível, mas é um desafio.

E: Quando foi anunciado que você daria vida ao Fiyero, você mencionou que ele tem um pouco de você e você tem um pouco dele. De que forma você enxerga que esses caminhos se cruzam?

H: Quando eu respondi essa pergunta eu pensei muito, mas no fim acho que o Fiyero sempre foi um cara muito bem recebido e eu me vejo assim. Mesmo com algumas adversidades da vida, eu sempre fui uma pessoa bem quista, uma pessoa amada, e acho que o Fiyero tem um pouco dessa energia. Então, acho que passar essa experiência para esse personagem vai me aproximar bastante dele.

Foto: divulgação/Hipólyto

E: Wicked tem temas profundos como preconceito, amizade e transformação. Como é pra você fazer parte dessa produção?

H: Pra mim já estava mais que na hora. Eu acho que é o nosso momento. Falar de coisas que são nossas, que a gente passa, que a gente sofre, e de uma certa forma falar disso pra SER OUVIDO e conseguir ser ouvido, ser referência para as pessoas, as crianças, enfim. 

E: Você vai estrear como dublador dando voz ao Taka em Mufasa: O Rei Leão. O que mais te surpreendeu nesse processo?

H: Me surpreendeu ter passado!! Eu não esperava isso, eu achava que eu não passaria! Mas passei e fiquei e estou muito feliz! Que venham os próximos!

E: O que o público pode esperar de Mufasa e como você acredita que o filme vai impactar os fãs de O Rei Leão?

H: Com toda certeza. Eu não posso revelar a história toda, mas pelo pouco que eu vi vai ser bem impactante. É uma história muito profunda e muito bonita, então acho que vai tocar as pessoas.

E: Outro trabalho que conta com sua presença é o musical Quem é Juão, o que você pode nos contar sobre esse projeto e seu protagonista?

H: Esse projeto é um encanto. Está me fazendo revisitar o meu início na arte porque ele fala de sonho, e particularmente eu acho que sonhar é o combustível da vida, e poder falar disso vivendo meu sonho não tem preço. E o personagem Juão, que é quem eu interpreto, ele vive exatamente isso. E o mais importante dessa história é que ela vai ao encontro do que eu acredito e penso que é: “realizar sonhos não é uma tarefa fácil”, e o Juão vive isso. Então, poder falar disso é uma grande responsabilidade primeiramente, e eu estou falando coisas que eu acredito.

E: Para finalizarmos, com diversos novos projetos pela frente, qual sonho profissional você ainda deseja alcançar?

H: Atualmente estou vivendo esse sonho e acho que quero continuar sonhando ele sem pressa, com cautela e muita responsabilidade. Depois, como um bom artista que sou, meu sonho é conseguir manter isso. Não ser algo passageiro. Gosto da ideia de vir ao mundo para fazer história e não apenas um momento.

 

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Leia também: Entrevista | Rodrigo Fagundes fala sobre a representatividade de seu personagem na novela Volta Por Cima

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Entretenimento Notícias Séries

Senna conquista Top 10 Global de séries de língua não inglesa mais vistas do streaming

Produção estrelada por Gabriel Leone está entre as séries mais vistas em 58 países

Após a estreia, em 29 de novembro, Senna alcançou o primeiro lugar no Top 10 Global de séries de língua não inglesa no período entre 2 e 8 de dezembro. Com mais de 53 milhões de horas assistidas, desde o lançamento, a produção, que é protagonizada por Gabriel Leone, foi a série mais vista em todo o mundo, inclusive no Brasil, na última semana.

Já disponível no streaming, Senna mostra, ao longo de seis episódios e pela primeira vez na ficção, a trajetória de superação, desencontros, alegrias e tristezas de Ayrton; desbravando sua personalidade e suas relações pessoais. A história conta o início da carreira automobilística do tricampeão de Fórmula 1, mostra a sua mudança para a Inglaterra, para competir na Fórmula Ford, e segue até o trágico acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino.

Com direção-geral de Vicente Amorim, que também assina como showrunner, e direção de Julia Rezende, a minissérie é a única produção brasileira indicada ao Critics Choice Awards 2025, concorrendo na categoria Melhor Série em Língua Estrangeira.


Curiosidades sobre Senna
  • Filmado em quatro países (Brasil, Argentina, Uruguai e Irlanda do Norte); 
  • Com pós-produção e VFX em quatro países (EUA, Canadá, Espanha e Brasil);
  • Um total de 325 diárias de filmagem entre duas unidades de filmagens, além do estúdio de Led;
  • Uma equipe principal de 2.206 pessoas, sendo 569 brasileiros;
  • Contando toda a equipe de VFX e produção, teve um total de 3.374 pessoas;
  • Elenco total de 231 atores e atrizes de nove países diferentes, representando 18 nacionalidades;
  • 14.446 figurantes.

Senna já está disponível na Netflix.

 

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Leia também: Reality show com estrelas do cinema sul-coreano estreia em dezembro

 

Texto revisado por Larissa Suellen

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Cultura asiática Notícias

Japão e Coreia | Entre História e feridas abertas — o passado que (ainda) inflama o presente

 Dos tempos de império às disputas modernas, a relação entre Japão e Coreia foi marcada por guerras, ocupações e feridas que ainda não cicatrizaram

Quando pensamos na relação entre Japão e Coreia, palavras como tensão e rivalidade são quase inevitáveis. Mas o que muitos não sabem é que essa história começou séculos atrás e envolve conquistas, ocupações e uma série de feridas históricas que persistem até hoje. É um passado complexo e doloroso que, de tempos em tempos, volta à tona, especialmente em contextos diplomáticos e culturais.

A história é longa e tem diferentes fases, passando por guerras medievais até às disputas tecnológicas modernas. Nos últimos anos, embora ambos os países sejam democracias influentes na Ásia, a relação entre Japão e Coreia do Sul ainda enfrenta turbulências — um reflexo direto de um passado marcado por desconfiança e violência. A seguir, vamos explorar os eventos históricos mais importantes que moldaram essa relação.

Das conquistas medievais às feridas do século XX que moldaram a relação entre Japão e Coreia 

As primeiras tensões entre Japão e Coreia têm raízes que remontam ao período medieval. No século XVI, Toyotomi Hideyoshi, então um dos maiores líderes japoneses, tentou invadir a Coreia duas vezes (em 1592 e 1597) com o objetivo de conquistar a China. Essas invasões foram devastadoras para a Coreia, deixando o país em ruínas e criando um ressentimento profundo que se manteria nas gerações seguintes.

Foto: reprodução/Kherold

No entanto, a situação só se agravou de forma permanente no século XX, quando o Japão passou a ter ambições imperialistas mais amplas. Em 1910, o Japão formalizou a ocupação da Coreia, transformando o país em uma colônia japonesa. Durante esse período, que durou até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a Coreia foi submetida a um regime brutal: sua cultura e língua foram reprimidas, enquanto os recursos do país eram exaustivamente explorados em benefício do império japonês.

A ocupação deixou cicatrizes profundas. Até hoje, muitos coreanos relembram os abusos cometidos pelos japoneses, como o uso de mulheres de conforto — um eufemismo para as milhares de coreanas forçadas a trabalhar em bordéis militares japoneses. Esse episódio, em particular, é uma das principais feridas que não cicatrizaram e um tema de constante atrito entre os dois países.

O peso da ocupação japonesa e o legado histórico que ainda ecoa na Coreia

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e a rendição do Japão em 1945, a Coreia finalmente conseguiu sua independência, mas a paz ainda estava longe. O país foi dividido em duas zonas de ocupação, lideradas pelos Estados Unidos ao sul e pela União Soviética ao norte. Esse cenário deu origem à Guerra da Coreia (1950–1953) que, por sua vez, consolidou a divisão da península entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.

Foto: reprodução/Kherold

Enquanto isso, o Japão, sob a influência dos Estados Unidos, passou a reconstruir sua economia e sua sociedade. Os americanos incentivaram o Japão a desenvolver uma economia forte como forma de impedir o avanço comunista na Ásia, o que acabou tornando o país uma potência econômica. Porém, as feridas do passado colonial permaneceram e, no auge da Guerra Fria, os laços diplomáticos entre Japão e Coreia do Sul ainda eram frágeis.

Esse período foi marcado por disputas e negociações delicadas. Em 1965, Japão e Coreia do Sul assinaram o Tratado de Normalização, no qual o Japão ofereceu compensações econômicas à Coreia do Sul. No entanto, muitos coreanos sentiram que a compensação foi insuficiente, especialmente porque o Japão não assumiu total responsabilidade pelos abusos cometidos durante a ocupação.

Mulheres de conforto e o clamor por justiça que atravessa gerações

A questão das “mulheres de conforto” voltou a ser um tema central nas discussões entre Japão e Coreia do Sul nas décadas de 1990 e 2000, quando algumas sobreviventes começaram a compartilhar publicamente suas histórias, exigindo um pedido formal de desculpas e uma compensação adequada. Essa demanda tocou fundo na sociedade coreana, e muitas campanhas internacionais se uniram em apoio a essas vítimas.

Foto: reprodução/Amino

Em resposta, o governo japonês emitiu algumas declarações de arrependimento e estabeleceu fundos de compensação, mas nunca houve um consenso. Alguns políticos japoneses ainda minimizam ou questionam o sofrimento das vítimas, o que gerou protestos intensos da Coreia do Sul. Esse assunto tornou-se quase um símbolo das relações entre os dois países: algo que, vez ou outra, parece estar resolvido, mas que sempre retorna com força em períodos de crise.

A situação atingiu outro nível em 2018, quando a Suprema Corte da Coreia do Sul ordenou que empresas japonesas compensassem trabalhadores coreanos por trabalhos forçados durante a ocupação. O Japão respondeu com sanções econômicas, atingindo setores cruciais para a Coreia do Sul, como o de tecnologia. Esse embate gerou uma onda de boicotes a produtos japoneses na Coreia e revelou o quão profundo e delicado ainda é o ressentimento entre os dois países.

Cultura pop e tecnologia unindo e dividindo Japão e Coreia do Sul

Apesar das tensões, a cultura pop e a tecnologia acabaram criando uma ponte inesperada entre Japão e Coreia do Sul. No final dos anos 2000, o K-pop e os K-dramas começaram a conquistar o público japonês, e muitas bandas coreanas passaram a fazer shows e lançar álbuns exclusivos no Japão. Esse intercâmbio cultural é, muitas vezes, visto como um ponto positivo na tentativa de aproximação entre os países.

Foto: reprodução/Amino

No entanto, o ressentimento histórico não desaparece facilmente. Em 2020, com o crescimento de tensões políticas, houve até boicotes de fãs japoneses ao K-pop, e a questão das disputas territoriais sobre as ilhas Dokdo/Takeshima permanece sem resolução. Esses pequenos episódios mostram que, embora haja cooperação, as desavenças estão sempre à espreita.

Japão e Coreia do Sul hoje têm uma relação ambígua: compartilham interesses econômicos e são aliados dos Estados Unidos, mas os laços nunca são inteiramente tranquilos. Enquanto a cultura pop e a tecnologia continuam a fazer uma ponte, o passado sombrio ainda pesa. A história entre Japão e Coreia é um lembrete de que o passado nunca está realmente encerrado — ele continua a moldar o presente e desafiar as novas gerações a superarem as feridas.

 

Você já conhecia esses detalhes sobre a relação histórica entre Japão e Coreia? Conte pra gente. E siga o Entretetizei nas redes sociais – Instagram, Facebook e X – para mais conteúdos sobre cultura asiática.

Leia também: Kawaii: a cultura da fofura japonesa e seu impacto além da estética

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cinema Cultura asiática Entretenimento Sem categoria Séries

Reality Show com estrelas do cinema sul-coreano estreia em dezembro

O programa vai estrear na plataforma de streaming no próximo dia 13

 

Aperte os cintos e se prepare para acompanhar os astros Cha Eun Woo, Lee Je Hoon, Lee Dong Hwi e Kwak Dong Yeon no novo reality show que se passa nas profundezas da Lapônia, na Finlândia.

Rented in Finland chega ao Rakuten Viki no dia 13 de dezembro e promete muitos momentos hilários dos City Boys em uma cidade pacata e rural. 

Neste reality, que promete muito, algumas das maiores estrelas da Coreia trocam as luzes e o luxo da cidade grande pela vida em uma vila rural pacata, onde até mesmo eletricidade e água encanada são símbolos de ostentação.

O Viki é uma das maiores plataformas de streaming de conteúdos asiáticos e possui diversos conteúdos gratuitos, podendo sempre ampliar para assinar o Viki Pass Standard, por apenas R$ 25,99, ou o Viki Pass Plus, por R$ 36,50 mensais, ganhando acesso à biblioteca completa, conteúdos em HD e sem anúncios para melhorar ainda mais sua experiência de assistir.

 

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Leia também: PlayTV vira o destino perfeito para os fãs de dramas asiáticos com W – Dois Mundos e grandes estreias!

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Especial | Relembre 4 papéis marcantes interpretados por Burcu Özberk

A atriz turca está completando 35 anos e para celebrar a data vamos relembrar papéis que marcaram sua trajetória

A talentosa Burcu Özberk está completando 35 anos, nesta quarta (11), e preparamos um especial para celebrar o aniversário da atriz. Nascida em Eskişehir, Turquia, Burcu formou-se em Teatro no Conservatório Estadual da Universidade Hacettepe. Em 2020, ganhou o Golden Butterfly Award na categoria de Melhor Atriz.

Burcu iniciou sua carreira nas telinhas em 2013, quando participou da série histórica Muhteşem Yüzyıl (2011), interpretando Huricihan Sultan. Confira outros papéis da atriz turca:

Nazlı – Güneşin Kızları (2015)
Burcu Özberk
Foto: divulgação/Kanal D

Em Güneşin Kızları (Girls of the Sun), Burcu Özberk ganhou relevância como atriz na Turquia com o seu papel como Nazlı Yılmaz, irmã gêmea de Selin Yılmaz (Hande Erçel) e irmã mais velha de Peri Yılmaz (Miray Akay). Nazlı é a irmã mais rebelde das três filhas de Güneş.

A telenovela turca gira em torno da história de Güneş, uma professora que vive em Izmir com suas filhas adolescentes e acaba se apaixonando por Haluk Mertoğlu, eles se casam e Güneş muda-se para a mansão em Istambul junto com suas filhas. Vários desafios são enfrentados pelo casal e pelos seus filhos quando as duas famílias se unem.

Ayşe – Afili Aşk (2019)
Burcu Özberk
Foto: reprodução/IMDb

Ayşe é a protagonista da comédia romântica Afili Aşk (Armadilha do Amor). Ayşe é uma menina inteligente, ingênua e trabalhadora, que perdeu o pai há alguns anos e vive com os irmãos, a cunhada, a sobrinha e a mãe que possui problemas neurológicos. 

Após uma decepção amorosa, ela se envolve em uma situação embaraçosa com Kerem (Çağlar Ertuğrul), um mulherengo e filho de Muhsin Yigiter (Altan Erkekli), seu patrão e ex-colega de exército de seu pai. Ayşe toma uma decisão para se livrar do controle de seus irmãos e ir para a Universidade: ela entra em um casamento falso com Kerem, que beneficia os dois, apesar de detestá-lo.

Esra – Aşk Mantık İntikam (2021)
Burcu Özberk
Foto: divulgação/NOW

Em um de seus projetos mais conhecidos, Burcu deu vida à Esra Erten, a protagonista de Aşk Mantık İntikam (Esqueça-me Se Puder). Esra é uma mulher de 30 anos, divorciada e extremamente honesta, determinada e ambiciosa. Ela conhece Ozan Korfalı (İlhan Şen), seu ex-marido, desde quando os dois eram crianças e sempre foram amigos. O casamento deles terminou de forma inesperada e pegou todos os familiares de surpresa. Após o divórcio, Ozan desapareceu do bairro onde cresceram juntos. 

Anos depois, Esra descobre que Ozan virou um famoso e rico CEO e acaba entrando em uma briga no restaurante onde trabalha como garçonete, quando ouve uma conversa entre os clientes difamando a ex-esposa do empresário. Ela para na delegacia e o seu caminho e de Ozan cruzam novamente, já que ele aparece no lugar pedindo para os homens retirarem a queixa e prova que Esra é realmente sua ex.

Deniz – Kraliçe (2023)
Burcu Özberk
Foto: reprodução/Son Basin

Kraliçe (The Queen) é um drama turco que conta a história dos irmãos Deniz, Ali (Özgün Karaman) e Zeynep (Selin Şekerci), e do famoso jogador de basquete Ateş Akça (Gökhan Alkan). Deniz é a meia-irmã de Ali e Zeynep e esposa de Ateş, com quem tem uma filha. 

A vida de Deniz parece um conto de fadas. Ela é a “irmã que deu certo”, formada, empresária, com um marido bem-sucedido, uma relação aparentemente perfeita, filha saudável e sendo rosto de várias campanhas de publicidade. Diferentemente de seus irmãos, Zeynep, irmã solteira, que nunca saiu da fazenda de seu pai, e Ali, ex-presidiário com uma relação conturbada com a mãe de seu filho. 

Tudo muda após Ateş, capitão do time de basquete e jogador mais popular da Turquia, entrar em uma grande confusão envolvendo um abuso sexual e ter a sua carreira e casamento ameaçados da noite para o dia.

Deniz se vê em meio a um escândalo nacional, tendo sua família exposta, ao mesmo tempo em que sofre o luto da morte de seu pai. Ela e seus irmãos acabam herdando uma fazenda cheia de dívidas e os irmãos têm que enfrentar os desafios de suas vidas pessoais para conseguir salvar o imóvel enquanto Ateş tenta provar sua inocência e ganhar de volta sua reputação.

Burcu Özberk
Foto: reprodução/MNUR

O Entretê deseja um feliz aniversário à Burcu Özberk. Doğum Günün Kutlu Olsun! Esperamos que a Burcu seja o rosto de novas produções em 2025. 

 

Qual é sua personagem favorita da Burcu Özberk? Já conhecia o trabalho dela? A da redatora é a Esra. Conta pra gente nas nossas redes sociais – Instagram, Facebook, X – e siga o Entretetizei para ficar por dentro de tudo que acontece no mundo do entretenimento e da cultura turca. 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Cultura turca Notícias

“São cenas bonitas.” Yağmur Yüksel comenta sobre o casal Dilbar

A atriz turca mencionou a forma da escrita da dizi e o amor dos personagens em uma entrevista exclusiva para o Entretetizei

Foto: reprodução/Instagram @yagmryuksell

Recentemente, Yağmur Yüksel, a protagonista da série Kan Çiçekleri (Flores de Sangue, 2022-presente), discutiu sobre seu futuro após a dizi e também mencionou em sua primeira entrevista internacional, divulgada na última sexta (5), sobre o famoso casal que foi designado como Dilbar.

Ao ser questionada sobre a experiência de dividir as cenas com o ator turco Barış Baktaş em Kan Çiçekleri, Yağmur comenta que as cenas são realmente elaboradas e escritas de maneira doce. Sentimentos como ciúme, possessividade e amor são retratados de maneira bela.

Foto: reprodução/Instagram @kancicekleridizi

A atriz comenta sobre o amor dos personagens Dilan e Baran: “Que lindo, o homem amar tão bem. A mulher amar tão bem. Eles transmitem isso. Por mais dificuldades que eles enfrentam, não há nenhum comportamento rude, nenhuma palavra grosseira. São cenas bonitas.” A dizi é um sucesso no mundo todo e o casal é muito amado.

E para finalizar, Yağmur disse que o personagem Dilbar é muito bem escrito e ambos são. Ela se dá muito bem com o ator Barış. Viveram juntos a mesma emoção das primeiras entrevistas, prêmios e todas as doces fases da excitação com cada novidade. E complementa: “Foi muito divertido trabalhar com Barış.”

Foto: reprodução/Instagram @kancicekleridizi

Veja a entrevista na íntegra:

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Serginho Groisman será o apresentador da 36ª edição do Troféu HQMIX

A premiação, que celebra o melhor dos quadrinhos brasileiros, acontece amanhã (11), no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, com entrada gratuita

O Troféu HQMIX, maior premiação brasileira dedicada aos quadrinhos e à produção gráfica, celebra sua 36ª edição na próxima quarta (11). O evento será realizado no Teatro Raul Cortez, do Sesc 14 Bis, em São Paulo, e contará com a apresentação de Serginho Groisman e participação do DJ MZK. A cerimônia tem entrada gratuita e será transmitida ao vivo pelo canal oficial do HQMIX no YouTube, permitindo que fãs de todo o Brasil acompanhem a celebração.

O Oscar dos quadrinhos no Brasil
Troféu HQMIX
Foto: divulgação/Sesc São Paulo

Criado em 1988 pelos cartunistas Jal e Gual, o Troféu HQMIX nasceu com a missão de reconhecer e promover o talento dos artistas brasileiros em quadrinhos, cartuns, charges e artes gráficas. Os vencedores são escolhidos por uma comissão especializada e por votação, abrangendo categorias como Melhor Desenhista Nacional, Melhor Roteirista Nacional, Novo Talento, entre outras, destacando o que de melhor foi produzido no ano anterior.

Troféu Muriel: uma homenagem à representatividade
Troféu HQMIX
Foto: reprodução/Laerte

Todos os anos, o troféu entregue aos vencedores ganha um tema especial, homenageando um personagem ou artista marcante dos quadrinhos brasileiros. Em 2024, a estatueta celebra Muriel, personagem da cartunista Laerte, reconhecida por simbolizar a transição de gênero da criadora e de sua obra. Introduzida nas tiras da Folha de S.Paulo em 2004, Muriel, segundo Laerte, é “uma batedora que foi na frente da sua mudança visual, meio que sozinha”.

A edição deste ano conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, do Governo Federal, do Ministério da Cultura, da Lei Paulo Gustavo e do Sesc São Paulo. A estatueta foi desenhada pelo artista Bruno Braga, que transformou a essência de Muriel em um símbolo de representatividade e evolução artística.

Apoiadores da edição
Troféu HQMIX
Foto: reprodução/HQMIX

Desde as primeiras edições, Serginho Groisman tem sido um grande apoiador do evento que celebra vários artistas brasileiros. Além disso, o apoio do Sesc São Paulo é de estimado valor. O Troféu HQMIX conta, ainda, com a organização da Associação dos Cartunistas do Brasil e do Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil.

Confira os nomes de alguns dos vencedores:

Desenhista Nacional: Ana Luiza Koehler (por Viaduto)

Roteirista Nacional: Rafael Calça (por Jeremias – Estrela)

Novo Talento – Desenhista: Daniel Cesart (por Estados Unidos da África)

Novo Talento – Roteirista: Regiane Braz (por Em Ti Me Vejo)

Arte-finalista Nacional: Al Stefano (por O Fantasma da Ópera em São Paulo)

Colorista Nacional: Ana Luiza Koehler (por Viaduto)

 

A lista completa dos vencedores está disponível no portal HQMIX.

 

 

Conferiu a lista de vencedores? Você acompanha o trabalho de algum dos cartunistas? Conta pra gente nas nossas redes sociais do Entretetizei – Instagram, Facebook, X.

Leia também: Histórias em Quadrinhos: um gênero literário sobre passado e presente

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Operação Natal: Dwayne Johnson e Chris Evans se unem em missão para salvar o Papai Noel

Comédia de ação chega ao streaming nesta quinta (12)

Em clima de festa de fim de ano, Operação Natal, o mais novo longa natalino, chega ao streaming na próxima quinta (12). Estrelado por Dwayne Johnson e Chris Evans, essa comédia de ação e aventura traz de forma divertida uma missão para salvar o Papai Noel.

Quando o Papai Noel (J.K. Simmons), codinome Das Neves, é sequestrado, cabe ao Chefe de Segurança do Polo Norte (Johnson) resgatá-lo. É então que ele se une ao maior caçador de recompensas do mundo (Evans) em uma missão para salvar o Natal. Confira o trailer divulgado pelo Prime Video:

Dirigido por Jake Kasdan, a produção conta com Lucy Liu, Kiernan Shipka, Bonnie Hunt, Kristofer Hivju, Nick Kroll, Wesley Kimmel e J.K. Simmons no elenco.

 

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Leia também: Ainda Estou Aqui: conheça a história de Eunice Paiva

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

 

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CCXP 24 | De Vale Tudo à Bailarina, saiba tudo o que rolou nos 4 dias de evento

Um dos maiores eventos de cultura pop da América Latina terminou e contamos tudo o que rolou pra você não perder nada

Nesse último final de semana, São Paulo recebeu mais uma vez a CCXP, evento que reúne artistas do Brasil e do mundo para celebrar a cultura pop. E nós do Entretê não podíamos ficar de fora, então trouxemos tudo o que rolou na Comic Con Experience. Vem com a gente!

É do Brasil!
Wagner Moura na CCXP 24
Foto: reprodução/Diário do Nordeste

O grande homenageado desta edição foi o ator Wagner Moura, que subiu ao palco esbanjando simpatia e encantou ainda mais o público. Com a camisa do time do coração, Vitória, ele relembrou sua trajetória desde a infância até ganhar reconhecimento internacional com o filme Guerra Civil (2023). O ator ainda recebeu o carinho de amigos, como Lázaro Ramos e Vladimir Brichta, e a presença de Alice Braga.

Foto: reprodução/O Estado Online

Além do homenageado, o evento trouxe a pré-estreia de dois aguardados filmes nacionais, O Auto da Compadecida 2 e Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa. O público pôde rir e se emocionar com essas histórias. Além da pré, os elencos de ambas produções fizeram a galera delirar, e Matheus Nachtergaele inclusive se emocionou com a reação do público depois do filme.

Só tem no Globoplay
Foto: reprodução/Mix de Séries

Se teve um stand que estava recheado de novidades e personalidades de peso foi o Globoplay, que levou ativações para todos os gostos, desde um estúdio de verdade de Vale Tudo, o big fone da casa mais vigiada do Brasil, até uma competição de laser tag para simular a tensão de Arcanjo Renegado, e também tivemos vários artistas que animaram e agitaram o público durante a feira.

Além de diversas ativações, eles ainda trouxeram várias estrelas para divulgar as novidades do próximo ano do streaming e dos canais. Comum painel apresentado por Deborah Secco, o público vibrou com novidades como a novela Guerreiros do Sol, séries como Vermelho Sangue, Reencarne e Dias Perfeitos — adaptação do livro de Raphael Montes —, além de novos reality shows e um painel especial com o elenco do remake de Vale Tudo. 

Desafiando a gravidade mais uma vez
Foto: reprodução/Mix de Séries

Pela primeira vez no Palco Omelete, um musical ganhou um painel durante o evento, trazendo Myra Ruiz (Elphaba) e Fabi Bang (Glinda) apresentando o elenco da nova montagem do musical que estreia ano que vem. 

A montagem reunirá Karin Hils (Madame Morrible), Hipólyto (Fiyero), Baccic (Mágico de Oz), Luisa Bresser (Nessarose), Thadeu Torres (Boq) e Arízio Magalhães (Dr. Dillamond), além de uma orquestra formada por 17 músicos. 

Por dentro dos cenários

Com uma edição que tentou trazer ativações para todos os gostos, tivemos uma maior variedade de ativações e espaços, seja a área mágica, atrações para os apaixonados por games, com várias demos e espaços que fizeram o público entrar em seus jogos favoritos. Também tivemos uma maior diversidade no palco Creators, além de um mergulho nas experiências de algumas das séries mais populares, como Os Anéis de Poder (2022), Ruptura (2022), Fallout (2024) e Yellowjackets (2021).

Page Cardio!
Foto: reprodução/O Tempo/Quem

Os fãs de Grey’s Anatomy (2005) foram à loucura com a presença de Sandra Oh e Patrick Dempsey, que vieram falar de seus trabalhos em Invencível (2021) e Dexter: Pecado Original (2024), respectivamente. Sandra Oh se emocionou com o carinho do público e contou um pouco mais sobre seu trabalho de dublagem na série de super-heróis.

Ana de Armas pronta para lutar
Foto: reprodução/Alternativa Nerd

Encerrando o último dia de evento, a Paris Filmes levou para o evento um painel especial para falar do filme derivado de John Wick, Bailarina, protagonizado por Ana de Armas. Além dela, Norman Reedus, Ian McShane e Len Wiseman marcaram presença e contaram o que esperar dessa história que vem para expandir o tão bem-sucedido universo de John Wick.

Além desses painéis, houveram muitos convidados e atrações, como o elenco da série Duna, de Yellowjackets, Selton Mello, Misha Collins e Giancarlo Esposito. O evento também continuou com sua tradição de enaltecer nossos artistas nacionais com o Artists’ Valley que aproxima e leva uma legião de fãs até a Comic Con.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Entrevista | Rodrigo Fagundes fala sobre a representatividade de seu personagem na novela Volta Por Cima

No ar como Gigi, na TV Globo, Rodrigo entrega mais um personagem cativante e carismático, conquistando o público

 

Rodrigo Fagundes é um dos grandes nomes da comédia e do teatro brasileiro, consolidando sua carreira ao longo de 23 anos de trajetória. Aos 52 anos, o ator vive um dos momentos mais marcantes de sua vida pessoal e profissional. Atualmente, brilha na novela Volta Por Cima, da TV Globo, como Gigi, um personagem assumidamente gay que faz parte de uma família tradicional carioca em decadência financeira. A interpretação de Rodrigo tem arrancado elogios da crítica e conquistado o público com humor e sensibilidade.

Mineiro de Juiz de Fora, Rodrigo ganhou notoriedade ao estrelar o espetáculo Surto, que foi sucesso perante o público por 12 anos. Na TV, seu primeiro grande destaque veio no extinto Zorra Total, onde deu vida ao icônico Patrick, conhecido pelo bordão: “Olha a faca!“, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Comediante do Domingão do Faustão. Desde então, tem colecionado papéis marcantes, como o mordomo Nelito em Pega Pega (2017) e o malandro Armandinho em Cara e Coragem (2022), além de participações em produções no streaming e no cinema.

Na vida pessoal, Rodrigo também vive um momento especial. Casado há 21 anos com o ator e roteirista Wendell Bendelack, oficializou a união com uma cerimônia emocionante em dezembro de 2023, celebrando o amor ao lado de familiares e amigos. Com uma carreira sólida e em constante evolução, Rodrigo segue encantando com sua versatilidade, seja no teatro, na TV ou nas telas do streaming, em produções como Impuros (2018) e Tudo Bem no Natal que Vem (2021). 

Falando sobre sua extensa trajetória e projetos futuros, confira na íntegra a entrevista que Rodrigo concedeu ao Entretê:

Entretetizei: Sua trajetória no teatro é longa, especialmente com o espetáculo Surto, que foi um marco na sua carreira. Que aprendizados dessa época você ainda carrega no seu trabalho atualmente?

Rodrigo Fagundes: A disciplina, o estudo, a parceria, a escuta e o olhar do outro. Jogar junto. Tentar sempre agregar quem está envolvido no trabalho e sobretudo, me divertir. 

E: Você acredita que o Gigi, por ser um personagem gay assumido em uma novela de grande alcance como Volta Por Cima, marca um avanço importante na representatividade LGBTQIA+ na TV? Como tem sido a recepção do público em relação a ele?

R: Com certeza. Quando li, fiquei encantado pela liberdade dele. Esse lado mimado e atrevido também é divertido de fazer, ainda que às vezes ele não meça suas palavras e atitudes. Ainda assim, ser um homem gay sem amarras, que vive sua sexualidade, dá sua pinta, paquera e dribla com suas irmãs seu atual momento de vida, faz com  que essa “normalização” desse tipo de personagem seja cada vez menos uma questão nas novelas.

E constato, diariamente nas ruas, nas redes sociais com o público, todo tipo de público, abraçou esse personagem. É um carinho e uma torcida pra que Gigi tome jeito na vida no que diz respeito a trabalhar e encontrar um boy gato e ser feliz. É o que mais escuto (risos). 

Foto: reprodução/TV Globo

E: Ao longo dos anos, você deu vida a personagens memoráveis como Patrick, de Zorra Total, e o mordomo Nelito, de Pega Pega. Quais são os maiores desafios e alegrias de caminhar entre o humor, o drama e o romance?

R: Fico feliz de poder construir uma trajetória com personagens que marcaram o público. Na comédia popular do Zorra Total, pude sentir pelo Brasil como Patrick parecia um amigo próximo, pois na época eu viajava com nosso espetáculo SURTO pelo país.

Com as novelas, pude sentir ainda mais essa aproximação com o público. Porque novela é todo dia, os personagens oscilam entre drama e humor e é justamente aí que me farto, pois tento enxergar a comédia no drama e vice-versa. Tento humanizar sempre meus personagens para que haja uma identificação com quem assiste. E quando isso acontece, a comunicação é imediata. Vira parceria. A obra e o público. 

E: Você estará no programa de humor Pablo e Luizão. O que pode adiantar sobre sua participação nesse projeto?

R: Fiz um dos episódios e foi maravilhoso participar. Sou fã do Paulo Vieira não é de hoje. Faço um professor de teatro que acaba envolvido numa situação causada pelo personagem do Paulo. Não posso dizer mais nada. Essa série vai ser sucesso. É autoral e vem do coração dele. Aguardem. 

E: Depois de mais de 20 anos de carreira, o que ainda te motiva e desafia como ator? E quais projetos você ainda sonha em realizar?

R: Dar vida a personagens com conflitos que a sociedade possa se identificar. Provocar, questionar, entreter, trazer alegria e reflexão. A arte é cura e minha profissão permite essas pontes entre as histórias, os personagens e o público. Tenho muita vontade de fazer cinema. Acho que deve ser fascinante o processo de um filme. Espero poder ter essa oportunidade.

 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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