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Entrevista | Bruna Vieira fala sobre carreira, projetos futuros e De Volta aos 15

Autora relembrou como era a internet quando “tudo era mato” e contou ao Entretetizei sobre sua lista de metas para o futuro

 

Em um mundo onde o TikTok não era febre, o Instagram não tomava conta de tudo e o Facebook e o Twitter/X ainda estavam nos primórdios, existia o famigerado Orkut. Naquela época, criar blogs e vídeos para o Youtube não era tão comum assim, precisava ser corajosa para colocar a cara na janela, e Bruna Vieira foi uma dessas pessoas destemidas. Lá no comecinho da década passada, a blogueira, escritora e youtuber capinava a internet quando “tudo era mato”.

Hoje, 15 anos depois, a mulher adulta e cheia de sonhos para conquistar, ainda tem uma lista de metas para cumprir, um livro novinho a ser lançado e diversas viagens em mente. É sobre tudo isso e muito mais que uma das autoras nacionais favoritas da atualidade conversou com o Entretetizei. Acompanhe nosso papo:

Entretetizei: Se você pudesse, qual conselho daria para a Bruna de 15 anos?

Bruna Vieira: Diria para a Bruna de 15 anos se preocupar um pouco menos com o que seus amores da juventude vão pensar sobre ela. Passei boa parte da minha adolescência apaixonada, tentando me moldar em relações que foram passageiras, e isso me tirou a atenção de outras áreas da vida, até de mim mesma. Penso que toda relação nos faz crescer de alguma forma, então, até certo ponto isso é natural, mas existe um frescor nas descobertas da vida nessa idade que é bom estar atento a si mesmo antes de qualquer outra coisa.

Imagem: reprodução/Instagram @brunavieira

E: Você já estava comandando a internet com os seus textos maravilhosos quando ‘‘tudo era mato’’ e tão jovem. Como você se vê nessa posição?

B: Na verdade eu sentia que o espaço que criei na internet com o Depois Dos Quinze era mesmo uma espécie de refúgio. Não só para mim, mas para todos os outros adolescentes sensíveis que estavam confusos em relação aos seus próprios sentimentos e estilo. O bom de ter começado cedo é que eu consegui desenvolver uma relação com a minha audiência e hoje parece que crescemos juntas.

E: Quais são os próximos projetos da sua lista de metas?

B: Entregar a versão final do livro De Volta Para Mim, voltar a estudar, morar em países diferentes e continuar com os vídeos semanais no canal do Youtube, compartilhando cada fase de tudo isso.

E: O que você está assistindo no momento? Pode indicar alguma série ou filme que tenha te impactado nos últimos tempos?

B: Assisti Machos Alfa (2022) na Netflix e essa série espanhola leve e divertida ganhou um espaço no meu coração. Vi com o meu namorado e conversamos bastante sobre vários assuntos abordados lá. Estou focando em assistir produções espanholas, pois tenho uma viagem marcada pra Espanha em abril, meu tão sonhado ano viajando. Também recomendo o filme Viver Duas Vezes (2019), a série  Disclaimer (2024) e o filme que acabou de sair nos cinemas chamado Acompanhante Perfeita (2025).  

E: De Volta aos 15 foi um sucesso total. O quanto você participou da produção?

B: Eu participei da produção como consultora de roteiro. O que significa que antes mesmo dos episódios serem gravados, eu já sabia detalhes de cada cena, e fiz o meu melhor para manter a essência do livro nas telas. Como trabalho diariamente com as redes sociais, me esforcei para ler todo o feedback dos fãs da série e dos livros e fazer todo o público feliz de forma geral com o final da série. Vocês amaram?

Imagem: reprodução/Instagram @brunavieira

E: E quanto a repercussão da série? Imaginava que fosse ser esse sucesso?

B: Foi uma surpresa quando eu recebi a lista com os nomes dos atores que estariam na série. Naquele momento a ficha caiu que seria uma produção gigante. Com o trabalho impecável dos roteiristas e diretores, eu não tinha dúvidas do sucesso. Ainda sim, como estamos falando de uma produção em uma empresa global, foi surpreendente ver a série ganhando fãs no mundo todo. Eu comecei a receber mensagens em vários idiomas pedindo a tradução do livro. Esse é o sonho de qualquer autor.

E: O Entretetizei é um portal de cultura feito inteiramente por mulheres para todo mundo. Qual conselho você poderia dar para as nossas leitoras que sonham em seguir um caminho parecido com o seu?

B: Façam amizades verdadeiras e cuidem delas ao longo do caminho. Nos momentos mais difíceis da minha vida pessoal e profissional, foram mulheres que estiveram ao meu lado me ajudando a atravessar uma fase e voltar a acreditar em mim. Muitas delas eu conheci através do meu trabalho e elas foram fundamentais para os meus sonhos se tornarem realidade.

E você? Já conhecia o trabalho da Bruna? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê – Facebook, Instagram e X – e nos siga para mais novidades sobre o mundo do entretenimento.

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

 

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Cinema Especiais Notícias TBT

Especial | As vilãs mais amadas do cinema

Confira algumas vilãs do cinema que marcaram a história da indústria cinematográfica e até hoje são lembradas pelo público

Já estamos em 2025, mas, ao longo da história, tivemos antagonistas manipuladoras, assustadoras e estilosas que roubaram a cena nas telonas e marcaram o público para sempre. 

Bom, sem enrolação, vamos relembrar algumas divas malvadas do cinema.

Gif: reprodução/Giphy
Estampando o mal… literalmente

Talvez você fique em dúvida, mas eu estou falando da icônica Cruella De Vil (Glenn Close), dos filmes 101 Dálmatas (1996) e 102 Dálmatas (2000). Nos dois longas, ela é a excêntrica estilista de moda que costumava criar casacos chiquérrimos com peles de animais.

Além disso, como estava investindo em uma nova linha, queria usar uma pelagem mais macia e leve, sendo do mesmo tipo dos vira-latas. Como Anitta (Joely Richardson), sua funcionária, junto com o seu marido Roger (Jeff Daniels), eram donos de 101 dálmatas, ela ofereceu uma boa quantia em troca dos doguinhos, mas os tutores negaram, o que a fez partir para o plano B: roubar os pets.

A partir disso, começa a corrida de Anitta e Roger para resgatarem seus bichinhos e vencerem a vilã glamourosa.

Cruella, vilã dos filmes 101 e 102 Dálmatas, da Disney
Imagem: reprodução/The Independent

Essa personagem clássica não só dá medo em quem assiste até hoje, mas também entrega muito estilo em suas roupas chiques. Por fim, não posso deixar de falar da atuação da atriz Glenn, que interpreta com primor esse papel que exige muita personalidade e frieza.

Elegância, poder e zero paciência

Essa vilã está mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos… Eu estou falando da Miranda Priestly (Meryl Streep), do filme O Diabo Veste Prada (2006). Editora da revista de moda Runway e considerada uma das vozes mais poderosas desse ramo, como pessoa era extremamente arrogante, prepotente e impaciente, fazendo da vida de suas assistentes, inclusive da principal, Andy (Anne Hathaway), um inferno. 

Foto: reprodução

Para mim, Miranda é a representação de muitos chefes reais que não têm o mínimo de consideração pelos funcionários, são abusivos na forma de tratar as pessoas e causam uma barreira psicológica tremenda no ambiente de trabalho, tornando a convivência diária insuportável.

Mas, apesar dessas características ruins, admito que a Meryl interpreta muito bem esse papel, se entregando totalmente ao personagem e nos dando uma vilã real e que marca presença por onde passa, sendo sempre lembrada no nosso cotidiano.

O show é dela – e ponto final

Alguns a consideram uma vilã juvenil, outros a veem como uma estrela incompreendida do teatro. Mas uma coisa é certa: ela arrasa com suas roupas extravagantes e brilhantes, enquanto divide opiniões do público… Adivinhou quem é?

Eu tô falando da Sharpay Evans (Ashley Tisdale), da trilogia High School Musical (2006-2008) que, junto com o seu irmão Ryan Evans (Lucas Grabeel), sonhava em fazer parte da peça do colégio, se preparando arduamente para o papel principal .

Por originarem de família rica, Sharpay é uma personagem bem esnobe, que se acha a melhor em tudo, e odeia a personagem principal, Gabriella (Vanessa Hudgens), por ter começado a namorar o Troy (Zac Efron), menino mais desejado do Ensino Médio (seu crush), além de  ter conseguido a posição de protagonista da peça.

Vamos combinar: Sharpay não é uma vilã maléfica como as dos grandes filmes. Mas sua determinação, competitividade e gênio forte fazem com que a nomeiem assim.

Foto: reprodução/disney

Há alguns fãs que até se identificam com a personagem, por ser “fora dos padrões” e mais comum, defendendo-a com unhas e dentes. Você concordando ou não, é fato que ela sozinha arrasa, tanto é que ganhou um espaço para seu próprio filme A Fabulosa Aventura de Sharpay (2011), que narra sua busca pelo estrelato solo.

O terror em forma de salto alto

Por fim, mas não menos importante, temos essa que é bem famosa e toda quarta só usa rosa. Sabe quem é? É a queridíssima Regina George (Rachel McAdams), do filme Meninas Malvadas (2004), um grande sucesso que várias vezes passa nas telinhas da TV Globo.

Regina é definida por ser aquela típica líder do grupinho popular que é influente, bonita, manipuladora e intimidadora, levando suas amigas a falarem mal das pessoas pelas costas, a serem arrogantes, frias e orgulhosas como ela. 

Gif: reprodução/giphy

Arrisco dizer até que essa personagem não está muito longe da nossa realidade também, pois basta olharmos dentro dos cenários escolares, acadêmicos e de trabalho para vermos que lá sempre tem uma Regina George que de alguma forma quer te boicotar, o que reafirma a boa atuação da atriz Rachel nesse papel realista e cômico ao mesmo tempo.

 

E aí, qual é a sua vilã favorita? Conta pra gente nas redes do Entretê (Instagram, Facebook, X) e nos siga para ficar por dentro das novidades do entretenimento e da cultura!

Leia também: Amamos odiar: 5 vilãs de novelas que marcaram época – Entretetizei

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Cinema Notícias

A Mulher Ao Lado traz de volta Maria Casadevall e marca a estreia de Bárbara Paz na direção

O elenco principal inclui Alejandro Claveaux, Debora Duboc e Pedro Botine

Já pensou em acordar e descobrir que sua vizinha abriu uma janela de frente para a sua sala? Essa é a premissa de A Mulher Ao Lado. Inspirado no longa argentino O Homem ao Lado (2009), a obra vem sendo filmada em São Paulo e conta com direção de Bárbara Paz, que é também uma das protagonistas, em codireção com André Faccioli.

O enredo acompanha Leonardo (Alejandro Claveaux), um designer de objetos reconhecido mundialmente. Culto e refinado, ele vive com sua esposa (Bárbara Paz) e filho (Pedro Botine) em uma casa magnífica, ícone da arquitetura modernista brutalista brasileira, com traços que exalam força e beleza. 

No entanto, sua rotina cuidadosamente estruturada é subitamente abalada quando Victoria (Maria Casadevall), sua vizinha, abre uma janela voltada para sua casa. Com um estilo de vida livre, independente e marcado por um humor incomum, Victoria desperta em Leonardo uma inquietação profunda, ao mesmo tempo em que cativa a audiência com sua presença.

O projeto promete uma trama envolvente que explora os limites da privacidade e os dilemas éticos da convivência. Ao romper as barreiras invisíveis que os separam, A Mulher Ao Lado traz uma reflexão sensível sobre como lidamos com nossos medos, afetos e as conexões que construímos com aqueles que nos cercam.

O longa marca a volta aos cinemas de Maria Casadevall, no papel título. Completam o elenco Debora Duboc, Pedro Botine, Guida Vianna, Genezio de Barros, Pathy Dejesus, Roderick Himeros, Camila Motta, Gabrielle Joie, Nizo Neto, Thereza Falcão, Theodoro Cochrane, Andrea Mattar, Thomas Basso e Ligia Yamaguti.

A ideia original é de Mariano Cohn e Gastón Duprat e a produção é de Eduardo Rosemback e Guilherme Valentini, da Moovie. Já a direção de fotografia é também de André Faccioli em parceria com Ulisses Malta e a direção de arte fica por conta de Cassio Amarante.

 

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Leia também: Ainda Estou Aqui é destaque em prêmios internacionais

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Notícias Séries

Ganhar ou Perder: primeiros episódios já estão disponíveis no streaming

Série ganhou pôsteres exclusivos dos dois primeiros personagens, Laurie e Frank

Na última quarta (19), os dois primeiros episódios de Ganhar ou Perder foram disponibilizados no streaming. A nova série traz as histórias interligadas de oito personagens diferentes no momento em que cada um deles está se preparando para o jogo final do campeonato de softbol, mostrando como é estar em suas posições: de crianças inseguras, pais superprotetores e até mesmo um árbitro apaixonado.

Confira o trailer:

Episódio 1: Filha do Técnico

Laurie, a protagonista do primeiro episódio, pode não ser a jogadora mais habilidosa do time de softbol, porém, compensa com sua animação… na maioria das vezes. Aos 12 anos de idade, ela luta contra sua própria insegurança, que se manifesta na forma de uma criatura sensível chamada Sweaty. 

A ansiedade de Laurie aumenta à medida que o campeonato se aproxima: ela literalmente carrega um Sweaty cada vez maior nas suas costas, lutando contra o peso dele. Tudo o que ela deseja é se sair bem e deixar seu pai, também conhecido como técnico Dan, orgulhoso.

ganhar ou perder
Foto: divulgação/Disney+

Episódio 2: Azul

No segundo episódio, conhecemos Frank, um professor do ensino médio e árbitro da liga local de softbol, que vive sua vida sem conseguir baixar a guarda. No campo, ele nunca vacila: um strike é um strike, uma bola fora é uma bola fora e ponto final. Além disso, na sua vida pessoal, ele é cauteloso em qualquer situação social, vestindo um equipamento de proteção metafórico – assim como um árbitro atrás da base. 

Quando Frank relutantemente se inscreve em um aplicativo de namoro, ele se surpreende com uma confiança sem precedentes. Ele até cogita a ideia de reconquistar sua ex-namorada, Monica, mas, por outro lado, ser vulnerável pode ser uma má escolha. 

ganhar ou perder
Foto: divulgação/Disney+

Ganhar ou Perder, que traz perspectivas incrivelmente engraçadas, altamente emocionantes e unicamente animadas, conta com a produção de David Lally e apresenta as músicas do compositor Ramin Djawadi, com canções originais de CAMPFIRE e Djawadi.  

 A série lança dois novos episódios toda quarta-feira, exclusivamente no Disney+.

 

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Leia também: As principais estreias do cinema em 2025

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Cultura turca Notícias Novelas Séries

1001 Gece Masalları: Rüzgar Aksoy está fora do elenco

Quem será o novo vilão?

Os preparativos para a dizi 1001 Gece Masalları continuam a todo vapor. Com direção de Metin Günay, escrita por Atilla Engin e estrelada por Cansu Dere (Iludida, 2020) e İbrahim Çelikkol (Asas da Ambição, 2022), a produção da Bozdağ Film já enfrenta a primeira baixa no elenco: o ator Rüzgar Aksoy (Kara Sevda, 2015).

1001 Gece Masalları
Foto: reprodução/Onedio

Rüzgar Aksoy iria interpretar o personagem Yunus, vilão e inimigo do Sultão Shariar, interpretado por İbrahim Çelikkol. Após desacordo devido às condições do contrato, o ator foi retirado do projeto antes das gravações iniciarem e a produção está em busca de um novo intérprete.

 

O que achou dessa baixa? Quem se encaixaria no papel de vilão? Siga o perfil oficial do Entretê nas redes sociais Instagram, Facebook, X e saiba de todas as atualizações do mundo do entretenimento. 

 

Leia também: Jale Arıkan é confirmada no elenco de 1001 Gece Masalları

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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Especiais Música Notícias

Especial | 20 anos de Jonas Brothers: crescemos com eles e a história continua

De adolescentes sonhadores a ícones da música, relembramos a trajetória dos irmãos e as surpresas que vêm por aí!

Em 2005, três irmãos de Nova Jersey começaram uma jornada que mudaria suas vidas – e a de milhões de fãs pelo mundo. Kevin, Joe e Nick Jonas não faziam ideia de que, duas décadas depois, ainda estariam nos palcos, lançando músicas e celebrando um legado que atravessa gerações. Agora, em 2025, os Jonas Brothers comemoram 20 anos de carreira com muita nostalgia, gratidão e grandes promessas para o futuro.

Com um texto emocionante nas redes sociais, os irmãos relembraram o início humilde, quando carregavam uma van com instrumentos e cópias do álbum It’s About Time (2006) para tocar em shoppings. Também agradeceram o apoio incondicional dos fãs, que acompanharam cada fase da trajetória deles – desde os primeiros sucessos na Disney até a separação e o grandioso retorno em 2019.

E a comemoração não poderia ser mais especial: além da promessa de nova música dos Jonas Brothers, os três também terão projetos solo, um álbum ao vivo e até uma trilha sonora. Nick volta à Broadway na primavera com The Last Five Years, e um filme natalino dos irmãos chega ainda este ano. Ou seja, ser fã dos Jonas Brothers em 2025 é ter muito o que esperar!

Mas, enquanto os novos lançamentos não chegam, nada como relembrar os momentos que marcaram essa jornada incrível. Vamos voltar no tempo e reviver os 20 anos dos irmãos Jonas?

2005-2007: o começo de tudo

Antes de serem fenômenos globais, os Jonas Brothers eram apenas três irmãos tentando encontrar seu espaço na música. Nick, que já tinha experiência na Broadway desde criança, chamou a atenção de gravadoras, e, aos poucos, Kevin e Joe também foram envolvidos no processo. A banda começou quase por acaso, quando produtores perceberam a química entre os três e decidiram que eles deveriam formar um grupo.

Em 2006, lançaram It’s About Time, seu primeiro álbum, mas o sucesso ainda não tinha chegado. O disco teve um lançamento limitado, e a gravadora não investiu tanto na divulgação. No entanto, algumas faixas, como Mandy e Year 3000, começaram a ganhar força entre um pequeno grupo de fãs, o que abriu portas para que eles seguissem na indústria.

A grande virada aconteceu em 2007, quando assinaram com a Hollywood Records e lançaram o álbum Jonas Brothers. Com um som mais pop rock e uma estética bem definida, os irmãos começaram a conquistar um público fiel. Singles como S.O.S., Hold On e When You Look Me in the Eyes mostraram que eles tinham algo especial.

Foi também nessa época que começaram a abrir shows para artistas como Kelly Clarkson e Avril Lavigne, ampliando ainda mais sua base de fãs. Com muito carisma e talento, os Jonas Brothers se tornaram um fenômeno entre os adolescentes.

O sucesso chamou a atenção da Disney, que os incluiu no filme Camp Rock (2008) e em diversos programas do canal. Assim, os Jonas Brothers não eram mais apenas uma banda – estavam se tornando astros de um verdadeiro império juvenil.

2008-2010: o auge da Disney e a dominação mundial

A partir de 2008, os Jonas Brothers estavam em todos os lugares. Com Camp Rock, conquistaram um público ainda maior, e a trilha sonora do filme se tornou um fenômeno. O sucesso foi impulsionado pelo hit Play My Music, que se tornou um hino para os fãs.

O terceiro álbum da banda, A Little Bit Longer (2008), trouxe faixas icônicas como Burnin’ Up, Lovebug e Tonight, consolidando-os como um dos maiores nomes do pop rock juvenil. A turnê mundial foi um sucesso absoluto, lotando arenas e reforçando a paixão dos fãs.

Em 2009, estrearam a série JONAS no Disney Channel, onde interpretavam versões fictícias de si mesmos. Apesar da popularidade, a série não teve o mesmo impacto que a música deles, e a segunda temporada teve um tom mais maduro.

O álbum Lines, Vines and Trying Times (2009) trouxe uma sonoridade mais experimental, mostrando que os irmãos queriam evoluir artisticamente. Apesar do sucesso, foi nessa época que começaram a enfrentar desafios, como a pressão da fama e a necessidade de se reinventar.

Mesmo assim, os Jonas Brothers dominaram o final dos anos 2000, deixando uma marca que nenhum outro grupo juvenil conseguiu superar.

2011-2013: hiato e o fim inesperado

Após anos sem descanso, os irmãos começaram a seguir caminhos diferentes. Kevin se casou e estrelou o reality Married to Jonas (2012), Joe lançou o álbum solo Fastlife (2011), com uma pegada mais eletrônica, e Nick montou a banda Nick Jonas & The Administration, explorando um lado mais soul e R&B.

Jonas Brothers
Foto: reprodução/Jonatics Brasil

Apesar do foco em projetos individuais, os Jonas Brothers ainda planejavam voltar. Em 2012, começaram a trabalhar em novas músicas e fizeram shows esporádicos para testar o material inédito. Os fãs estavam empolgados, esperando um retorno triunfal.

Porém, em 2013, quando tudo parecia encaminhado para um grande comeback, os irmãos cancelaram a turnê e, pouco depois, anunciaram o fim da banda (culpa do Nick!). A decisão pegou todo mundo de surpresa e revelou que existiam tensões criativas entre eles.

A separação foi dolorosa para os fãs, mas também para os próprios irmãos. Em entrevistas, admitiram que não estavam na mesma sintonia e que precisavam de tempo para se reencontrar como família antes de pensarem em música novamente.

Cada um seguiu sua vida: Nick se consolidou como artista solo, Joe formou o DNCE e Kevin focou na família e nos negócios. O fim dos Jonas Brothers parecia definitivo.

2019: o comeback que ninguém esperava

Se alguém dissesse em 2018 que os Jonas Brothers iriam voltar, poucos acreditariam. Mas, em fevereiro de 2019, os três surgiram, juntos novamente, com um anúncio bombástico: a banda estava de volta!

O single Sucker foi lançado de surpresa e se tornou um dos maiores sucessos da carreira deles, alcançando o topo da Billboard Hot 100. O clipe, estrelado pelas esposas dos irmãos – Danielle Jonas, Sophie Turner (agora ex sra. Jonas) e Priyanka Chopra –, conquistou os fãs.

O álbum Happiness Begins (2019) mostrou um lado mais maduro da banda, sem perder a essência que os fãs sempre amaram. Hits como Cool e Only Human provaram que eles ainda tinham muito a oferecer.

A turnê mundial foi um verdadeiro espetáculo, lotando arenas e emocionando fãs que esperavam por esse momento desde 2013. Foi um retorno triunfal, que consolidou a nova fase dos Jonas Brothers.

Desde então, eles continuaram lançando músicas, fazendo turnês e reafirmando seu espaço no pop. A conexão com os fãs nunca foi tão forte.

O que vem por aí?

Os Jonas Brothers garantiram que 2025 será um ano cheio de novidades. Além de novas músicas da banda, cada um deles também terá projetos solo.

Nick retorna à Broadway na primavera com The Last Five Years, enquanto Joe e Kevin também prometem surpresas individuais. Além disso, um álbum ao vivo será lançado, trazendo registros especiais dos últimos anos.

Outro grande destaque é um filme natalino estrelado pelos três, previsto para o final do ano. Os fãs já estão ansiosos para ver como será essa produção especial.

E, claro, novas turnês e lançamentos devem ser anunciados em breve. Depois de 20 anos, os Jonas Brothers continuam evoluindo e trazendo música para quem cresceu com eles.

Se há algo que essa trajetória provou, é que os Jonas Brothers não são apenas uma banda – são parte da história de milhões de fãs pelo mundo. Que venham mais 20 anos (sem disband, por favor!)

 

Qual a sua era favorita dos Jonas? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais especiais sobre o mundo da música.

Leia também: Jonas Brothers lançam The Album, novo projeto inspirado nos anos 70

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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