O ator de 60 anos está de volta ao mundo das dizis
As gravações de Kızgın Topraklar (tradução livre: Terras Furiosas) não param, e, a cada atualização, uma nova surpresa. Dessa vez, a produção que está sendo gravada na Capadócia conta com o retorno do ator Yalçın Dümer – sua última participação em uma produção foi há mais de 15 anos. Ele interpretará Fuat, pai de Eylül, advogada interpretada por Yağmur Yüksel.
Foto: reprodução/Birsen Altuntaş
O ator comentou: “Estamos voltando muito bem após 15 anos. Não é algo novo, é um retorno. O elenco é incrível, temos um diretor sensacional e eu e minha filha na trama somos muito parecidos.”
Segundo a jornalista Birsen Altuntaş, há boatos circulando de que o primeiro episódio da série será exibido na ATV, no dia 11 de abril. Por enquanto, não há nada confirmado, porém, a equipe está realmente se programando para que a estreia ocorra na segunda semana de abril.
Será que a estreia é no dia 11? Fique por dentro de todas as novidades e lançamentos! Siga o Entretê nas redes sociais —Instagram, Facebook, X— e descubra quando as novas produções turcas chegam ao mercado!
Vai flopar ou hitar? O que os telespectadores podem esperar da releitura de uma das melhores novelas brasileiras?
O ano era 1988. O Brasil tinha acabado de sair de uma ditadura de 21 anos, a Constituição que conhecemos hoje estava sendo criada e a população estava completamente perdida. Entretanto, ninguém sabia o que iria acontecer no país dali para frente. Todos estavam “matando cachorro a grito”, quase literalmente.
Em uma época onde os únicos meios de entretenimento eram a televisão e o rádio, não era difícil ter picos de audiência no IBOPE (antigo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística). Eis que surge Vale Tudo (1988-1989), uma trama que escancarou tudo o que o povo brasileiro estava pensando, mas tinha medo de dizer – traumas de uma época tortuosa.
A trama escrita por Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004)fez o país inteiro parar em diversos momentos, como quando a jovem Maria de Fátima (Glória Pires) vendeu a casa em que morava com a mãe Raquel (Regina Duarte) e partiu para o Rio de Janeiro, ou quando Celina (Nathália Timberg)parou um restaurante inteiro por conta de uma maionese estragada, fruto de uma armação de sua irmã, Odete Roitman (Beatriz Segall). Aliás, o assassinato desta vilã tão lembrada foi o ápice do folhetim.
Foto: Reprodução acervo/Globo
Com uma trama tão rica de detalhes novelescos, recheada de boas histórias e com quase 100% de aprovação do público, Vale Tudo conseguiu voltar aos holofotes nos últimos meses. Isso porque a Rede Globo, no ano em que completa 60 anos, escolheu o folhetim para criar o novo remake das nove.
A dúvida é: será que a escolha foi acertada? Será que o elenco está afiado? São tantos questionamentos que fica complicado não haver comparações com a versão original.
Original x remake
Por ter tido tantos remakes nos últimos anos, o público está receoso, e com razão, porque não querem que a trama original seja detonada, como aconteceu com Renascer (2024) e Elas por Elas (2023-2024). Entretanto, também existem algumas que deram certo, como Pantanal (2022) e Ti Ti Ti (2010).
Fica difícil falar se vai dar certo ou não, principalmente porque a novela ainda não estreou. Mas não se pode dizer que não estão se esforçando para fazer acontecer. Já houve época, não muito tempo atrás, que novelas inéditas perderam público por falta de divulgação. Dessa vez, esse não é o caso.
Elenco de milhões
As comparações já começaram a aparecer no momento em que a notícia sobre o remake se espalhou. A bolha noveleira ficou em polvorosa para saber quais seriam os atores escolhidos. Uma coisa é certa: houve muito cuidado, por parte da produção e da direção, para escolher cada artista. Alguns foram vistos com bons olhos e outros com uma boca torta.
A protagonista e as antagonistas eram as escolhas mais esperadas pelo público. Havia muita torcida para que a Taís Araújo fosse a eleita e, pelos teasers já liberados, a atriz parece ter conseguido achar o tom certo para a sua Raquel. Até a própria Regina Duarte vibrou com a notícia. Enquanto isso, muitas críticas têm sido feitas em torno da escalação de Bella Campos (Maria de Fátima) e Débora Bloch (Odete Roitman).
Foto: Leo Rocha/Globo
Enquanto Bella tem sido muito crucificada pela justiça da internet, Débora tem tido uma torcida mais dúbia. Entretanto, pode ser que muita gente morda a língua, pois é uma atriz de primeiro escalão, e a Odete tem tudo para ser um dos maiores papéis de sua carreira. O fato é: as críticas têm rolado solta e a bolha noveleira não tem pegado leve.
Outra escalação bem acertada foi a de Alice Wegmann. A jovem atriz sempre consegue dar o melhor de si, é uma das melhores de sua geração. Ninguém sabe como ainda não ganhou uma protagonista, só espero que não demore muito. Sua chérie tem tudo para dar o que falar, sem contar a parceria com Humberto Carrão. Esses dois exalam química.
Manu Days
A autora Manuela Dias, apelidada de Manu Days pela bolha noveleira, tem cortado um dobrado com as críticas. Porque estar à frente de um projeto como Vale Tudo é um desafio e tanto.
Nenhum autor ou autora é igual ao outro, cada um tem seu próprio estilo de trabalhar e de escrever. Os acertos do trio original foram consequência dos talentos de cada um, mas também de muita sorte, pois a linguagem da escrita era totalmente diversificada. No caso da Manuela, a autora topou o desafio sozinha e isso não é para qualquer um.
Foto: Divulgação/Bispo
Com o portfólio que a autora carrega, não é difícil saber o porquê de ter sido escolhida. Seus projetos mais recentes foram sucesso de público e crítica. Manu Days merece todos os elogios só por ter entrado de cabeça nesse desafio.
O remake de Vale Tudo tem tudo para dar certo e tudo para dar errado, muita coisa pode acontecer. Entretanto, pelo que já tem sido ventilado na imprensa e o tamanho da divulgação que a dona Glô tem investido, parece que não estão jogando para perder.
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A animação traz uma nova história estrelada pela diva virtual Hatsune Miku
Hatsune Miku embarca em uma nova e envolvente história em Colorful Stage! O Filme: Uma Miku Que Não Sabe Cantar. O filme é inspirado no jogo mobile Hatsune Miku: Colorful Stage! (2021). Além disso, vai trazer os personagens Miku, Rin, Len, Luka, Kaito e Meiko, presentes no jogo. Assim como o elenco original de 20 personagens divididos em cinco bandas. O filme chega aos cinemas no dia 8 de maio.
Imagem: divulgação/Cinecolor Filmes
A direção é de Hiroyuki Hata (Iroduku: O Mundo em Cores, 2018) e o roteiro de Yoko Yonaiyama (A Place Further Than the Universe, 2018). Ao passo que o filme conta com as vozes de Hatsune Miku, Akina, Yu Asakawa e Naoto Fūga. O longa ficou por cinco semanas no Top 10 dos cinemas japoneses, arrecadando mais de 1 bilhão de ienes em bilheteria (aproximadamente US$ 6,62 milhões), tornando-se um dos filmes de maior sucesso do país.
Sinopse:
Miku enfrenta um desafio inesperado: sua música, antes capaz de alcançar milhões, agora parece não tocar os corações das pessoas como antes. Dessa forma, ela procura uma solução e acaba cruzando caminhos com Ichika, uma jovem cantora de talento único, cujas apresentações de rua encantam a todos que as escutam. Desesperada para recuperar sua voz e levar sua canção ao público, Miku pede ajuda a Ichika, e juntas embarcam em uma jornada transformadora.
Juntamente, ao longo da história, elas vão enfrentar novos obstáculos, descobrir novas melodias e aprender que a música vai além das notas: é uma ponte entre sentimentos, sonhos e conexões humanas. Com visuais deslumbrantes e uma trilha sonora cativante, o filme promete emocionar os fãs da franquia e conquistar novos corações.
Confira o pôster:
Imagem: divulgação/Cinecolor Filmes
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Grupo está de volta com um novo capítulo em sua carreira
Nesta segunda (17), o THE BOYZ lançou Unexpected, seu terceiro full album, trazendo nove faixas que exploram diferentes facetas dos integrantes e estilos musicais.
A title track VVV aposta no synth pop com sintetizadores retrô e elementos de hip-hop old school, trazendo uma vibe moderna e cheia de atitude. O clipe já está disponível e mostra uma estética vibrante e cheia de energia.
Confira:
O conceito de Unexpected
MC Mong, fundador da One Hundred, explicou a proposta do álbum:
“O tema do álbum é unexpected, como o próprio nome diz. O que pode ser previsto? A prova do mês que vem? O clima? Este álbum contém as dores inesperadas da juventude, despedidas inesperadas, além de algumas outras surpresas. A música se torna memória, e quanto mais forte essa memória, mais inesquecível a canção se torna. Todos esses vídeos e histórias acumuladas se tornarão um episódio que tocará vocês, e espero que isso se transforme em uma bela lembrança para todos.”
Com uma tracklist diversificada, Unexpected entrega desde batidas vibrantes até melodias emocionantes.
Faixas em destaque:
Feel The Bass – uma faixa especial da unit formada por Jacob, Juyeon, Kevin, Sunwoo e Eric.
VVV – a title track, que mescla synth pop e hip-hop old school.
Starry Night – destaca-se pelo baixo eletrônico groovado.
Ain’t Salty – impressiona com um arranjo orquestral grandioso.
Rose – expressa um amor inevitável.
Rock and Roll – retrata a paixão intensa do momento em que alguém se apaixona.
Nothing – um R&B mid-tempo com guitarra acústica marcante.
Miss Demeanor – tem um loop de guitarra simples, mas viciante.
Cross Over – música em que todos os membros participaram da composição da letra, entregando sua sinceridade aos fãs.
Esse é o primeiro comeback do THE BOYZ desde que o grupo deixou a IST Entertainment e assinou com sua nova agência, ONE HUNDRED.
Sobre o THE BOYZ
Formado por Sangyeon, Jacob, Younghoon, Hyunjae, Juyeon, Kevin, New, Q, JuHaknyeon, Sunwoo e Eric, o THE BOYZ debutou em 6 de dezembro de 2017 com a música Boy, do EP The First. Desde então, o boygroup construiu uma discografia impressionante, passando por diversos conceitos e entregando hits como No Air, Bloom Bloom, The Stealer, Maverick e TRIGGER.
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Depois de um hiato, uma das atrizes turcas mais queridas está de volta interpretando uma policial
Burcu Özberk fez falta no audiovisual turco. Em 2023, estrelou Kraliçe (tradução livre: Rainha) e Ruhun Duymaz (tradução livre: Sua Alma Não Sente), mas ambas as produções foram canceladas por baixa audiência na Turquia. Agora, após dois anos, ela retorna como protagonista de Karanlık Oda (tradução livre: Quarto Escuro), ao lado do ator e comediante Uraz Kaygılaroğlu.
A trama conta a história de Sare (Burcu Özberk), uma policial cujo caminho se cruza com o de Atlas (Uraz Kaygılaroğlu), um fotógrafo que encontra um misterioso rolo de filme em seu quarto. A descoberta desencadeia uma série de acontecimentos inesperados, envolvendo mistério e ação.
O projeto tem roteiro assinado por Ali Doğançay e direção de Aytaç Çiçek. Com 8 episódios confirmados para a primeira temporada, Karanlık Oda é a nova aposta da plataforma Gain.
As gravações começam no próximo mês.
Quem aqui também estava com saudades de ver a Burcu atuando? Siga o Entretê nas redes sociais —Instagram, Facebook, X— e fique por dentro de todas as novidades da TV e do cinema turco.
O Longa é o quarto capítulo da maior franquia sul-coreana da atualidade
Ma Dong-seok (Em Ruínas, 2024), também conhecido como Don Lee, estrela Força Bruta: Punição. A produção chega aos cinemas brasileiros no dia 10 de abril. O novo capítulo da franquia vai trazer uma história explosiva que conecta o crime organizado da Coreia do Sul e Filipinas.
Foto: divulgação/Sato Company
O filme, gravado nos dois países, vai entrar no submundo dos jogos ilegais online, tráfico de drogas e cibercrimes. Isso vai trazer novos ares, expandindo a franquia e apresentando um desafio sem precedentes para o detetive Ma Seok-do (Ma Dong-seok) e sua equipe.
A direção vai ser de Heo Myeong-haeng, que vai estar à frente da franquia pela primeira vez. Ele tem uma grande trajetória no cinema de ação como coordenador de dublês e cenas de luta, e traz sua experiência para entregar os confrontos mais intensos da série até agora.
Sobretudo, na mostra Berlinale Special Gala (do Festival de Berlim 2024), o filme foi um dos selecionados. Além disso, foi vendido para distribuição para mais de 150 países. Força Bruta: Sem Saída (2023), seu antecessor, superou 11,5 milhões de ingressos vendidos na Coreia do Sul. Anteriormente, Força Bruta (2022), segundo filme da franquia, arrecadou 12,96 milhões de ingressos e foi o filme mais assistido do ano naquele país.
Foto: divulgação/Sato Company
Sinopse
Dessa vez, Ma Seok-do investiga um aplicativo ligado ao tráfico de drogas e descobre uma conexão sombria com um desenvolvedor morto nas Filipinas, levando-o a um confronto direto com uma organização internacional de apostas ilegais. Por outro lado, o ex-soldado de elite Baek Chang-gi (Kim Mu-yeol) é o antagonista da trama, um mercenário que comanda o submundo dos jogos online com sequestros e assassinatos.
Juntamente com Chang Dong-chul, um gênio da tecnologia, eles planejam uma expansão da operação na Coreia. Para enfrentar essa crescente rede criminosa, Ma Seok-do propõe uma aliança inesperada e, ao lado de Jang I-su (Park Ji-hwan) e das equipes de investigação Metro e Cyber, ele parte para sua missão mais perigosa até agora.
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O novo filme da Hande Erçel já está com o elenco completo e a estrela será a protagonista e roteirista do projeto
A atriz Hande Erçel está se preparando para o seu novo projeto, o filme İki Dünya Bir Dilek (Dois Mundos, Um Desejo), que será transmitido na Prime Video. A estrela vai dividir as cenas com o ator Metin Akdülger, e as filmagens terão início no dia 10 de abril, com a produtora Taff Pictures.
O filme será dirigido por Ketche, Hande interpretará a advogada Bilge e o ator Metin Akdülger dará vida ao personagem Can. O elenco já está completo e conta com os atores de sucesso, İdil Fırat, Mert Ege Ak, Rami Narin, Eylül Su Sapan, Nazlıcan Demir e Serkan Tınmaz.
Foto: reprodução/Birsen Altuntaş
Sonhos se realizando
Após alguns anos, finalmente o sonho de Hande foi realizado! Pela primeira vez, a atriz Hande Erçel está à frente do novo filme İki Dünya Bir Dilek (Dois Mundos, Um Desejo), o qual ela mesma escreveu e estará interpretando o papel principal.
Em uma entrevista concedida para a revista Elele no ano de 2016, a atriz foi questionada sobre qual seria seu principal desejo para realizar no futuro, a estrela simplesmente respondeu que gostaria de escrever uma história e vê-la sendo transformada em roteiro. “Tenho algumas histórias que escrevi no meu caderno.
Meu maior sonho é que um dia uma dessas histórias seja roteirizada por mãos específicas e interpretada pelos meus espectadores.”
Foto: reprodução/Instagram @handemiyy
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Com elenco, cenários e vocais fortíssimos, a montagem impressiona ao levar com precisão o humor do filme para os palcos
Na última quinta (13), estreou o musical Meninas Malvadas no Teatro Santander, em São Paulo, dando início a uma temporada de muito cor-de-rosa no complexo do shopping JK Iguatemi.
Imagem: reprodução/Instagram @teatrosantander
Meninas Malvadas (Mean Girls) é uma produção mais moderna na cena do teatro musical mundial.
A obra original é de Tina Fey, atriz e comediante norte-americana, que também assinou o roteiro e a produção do longa-metragem de mesmo nome em 2004. Desde a sua primeira apresentação, em 2017, a peça ganhou notoriedade em função da soma de suas músicas originais cativantes com o humor inteligente que permeia os textos e as letras. Mean Girls garantiu 12 indicações ao Tony Awards em 2018, e vem conquistando mais fãs a cada ano.
O Musical ganhou uma adaptação para as telonas em 2024. O filme dividiu opiniões e foi de consenso praticamente geral entre os fãs de que as interpretações das canções não fizeram jus às gravações originais. Porém, tendo Reneé Rapp, que desfrutava de um momento muito bom em sua carreira, revivendo seu papel como a antagonista Regina George,e outros nomes de peso no elenco como Avantika, Auli’i Cravalho e Angourie Rice,o longa foi responsável por fazer mais pessoas conhecerem a obra e, na minha opinião, extremamente necessário para que se criasse uma demanda dessa montagem no Brasil.
A versão brasileira de Meninas Malvadas é uma realização da IMM e EGG Entretenimento.
Após assisti-la pela primeira vez, é impossível não destacar o acerto na escolha do elenco, feito por meio de audições abertas no segundo semestre de 2024. Os papéis foram muito bem abraçados, o que tornou mais fácil se deixar levar pela fantasia do musical por toda sua duração. Entre o elenco principal estão Gigi Debei, como a amiga leal e insegura de Regina, Gretchen Wieners; Aline Serra, como a tola integrante do trio de meninas populares, Karen Smith; e Danielle Winits, de Até que a Sorte nos Separe (2012) e Os Farofeiros (2018), como as personagens adultas, Srta. Norbury e Sra. George.
Todos os atores presentes no palco são extremamente talentosos, mas é impossível não reconhecer que as performances das promessas do teatro musical brasileiro – Laura Castro (Cady Heron), Anna Akisue (Regina George) e Lara Suleiman (Janis Ian) – ofuscam qualquer outra com quem compartilhem a cena.
Imagem: reprodução/Instagram @larasuleiman
Laura capturou perfeitamente a energia doce e ingênua de Cady no primeiro ato, e sua transformação do meio para o final da trama é impressionante. Preciso admitir não ser a maior fã da música de abertura que apresenta a história de Cady. It Roars sempre me soou um pouco cansativa, inclusive, nem passou pela seleção de músicas escolhidas para serem interpretadas no filme. No entanto, a leitura de Laura Castro desse momento mudou completamente a minha perspectiva. Ao escrever esta crítica, é necessário reconhecer que lacrimejei durante toda a música, e foi esse o único momento pelo qual realmente me senti tocada . Dou todo o crédito à atuação brilhante da protagonista.
A interpretação de Janis, da Lara Suleiman, foi simplesmente uma das melhores que já tive o prazer de ver. O figurino, cabelo e maquiagem da personagem estão muito mais descolados e realçando sua personalidade, se comparados com a versão estadunidense. Seu timbre de voz é tão parecido com o da atriz que viveu Janis na Broadway, Barrett Wilbert Weed, que você sente como se estivesse sentado ouvindo a uma gravação das composições, porém, em português. Suleiman provou seu valor durante I’d Rather Be Me; essa música foi um momento de destaque positivo para mim.
Ainda sobre destaques e performances excepcionais: Anna Akisue é a segunda melhor intérprete de Regina George que uma produção oficial já teve, ficando atrás apenas de Reneé Rapp. Tal qual sua personagem, Akisue domina e cativa toda a atenção do ambiente apenas para si. É uma presença de palco forte e fascinante, recebida muito bem pelo público brasileiro, com direito a gritos eufóricos da plateia antecipando momentos importantes da poderosa,como sua introdução em Meet the Plastics e seu solo em World Burn.
Outro nome digno de atenção é Arthur Berges, como o carismático Damian. Berges é, ao meu ver, a peça responsável pelo equilíbrio perfeito para este espetáculo. É um alívio cômico muito bem executado que te faz rir do primeiro ao último minuto, mas também entrega vocais extraordinários.
Imagem: reprodução/Uol
No geral, é uma apresentação linda. Os cenários estão muito detalhados, e o telão – que está sendo bem utilizado – dá um toque mais moderno e veríssimo à coisa toda. A orquestra é impecável, o som é limpo e identificável e as coreografias são muito bem executadas.
Imagem: reprodução/Instagram @teatrosantander
O único ponto a ser levantado é o fato de que, ao traduzir algumas músicas para o português, as frases foram muito alteradas para se encaixarem nos versos, e as letras originais acabaram se perdendo. A mensagem é a mesma, não afeta a experiência ou o entendimento de quem está acompanhando a história, mas é perceptível para quem tem conhecimento do álbum em inglês.
Meninas Malvadas – O Musical é um grande salto para o futuro do teatro musical brasilero. A temporada acontece até 29 de junho no Teatro Santander e está imperdível.
Vai assistir Meninas Malvadas no teatro? Não se esqueça de compartilhar a sua opinião nas redes sociais do Entretê —Instagram,Facebook,X— e nos seguir para não perder as novidades do mundo do entretenimento.
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