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Viúva Negra: livros que Natasha Romanoff e Yelena Belova amariam ler

As irmãs da Marvel Studios, que se encontraram no filme Viúva Negra, têm um passado em comum: ambas foram treinadas para serem espiãs. Quais seriam os livros que elas teriam na estante?

Quando pensamos em personagens fortes, que protagonizam cenas de ação eletrizantes, é impossível não incluir na lista, de imediato, uma Viúva Negra.

Com histórias impactantes, habilidades impressionantes e respostas afiadas, as espiãs tentam a cada cena superar os traumas passados e os que surgem pela frente.

A primeira aparição da Viúva Negra

Sendo uma das personagens mais marcantes da Marvel, Natasha Romanoff teve sua primeira aparição nos quadrinhos em 1964, na edição 52 intitulada Tales of Suspense. Já nos cinemas, a personagem interpretada por Scarlett Johansson realizou suas primeiras cenas no filme Homem de Ferro 2 e, desde então, esteve presente como uma das integrantes dos Vingadores em diversas produções da franquia, se tornando uma das favoritas dos fãs, inclusive, ganhando um filme solo.

O público também se apegou de imediato a outra personagem que é uma Viúva Negra, Yelena Belova, apresentada no filme de mesmo nome em 2021, produção que abriu a fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel. Nos quadrinhos, ela surge em 1999, na quinta edição de Inumanos. Interpretada por Florence Pugh, Yelena é irmã de Natasha e tem um passado semelhante ao dela: ambas foram treinadas na Sala Vermelha, um lugar onde elas e diversas outras meninas foram vítimas de experimentações e treinamentos cruéis para torná-las assassinas profissionais (Viúva Negra).

Traumas, lutas e segredos marcam as vidas das espiãs. Se imaginarmos as estantes das personagens, quais seriam os livros que elas amariam ler?

Confira a lista para matarmos a saudade de Natasha e aguentarmos a ansiedade de ver Yelena nas futuras produções.

Os livros que seriam a cara de uma Viúva Negra

1. Lady Killers: Assassinas em Série

Foto: reprodução/DarkSide

Uma coleção de histórias inspiradas na coluna da escritora Tori Telfer no site jezebel.com, narradas através de um importante viés feminista, Lady Killers: Assassinas em Série, publicado pela DarkSide, aborda histórias de mulheres letais, que deixam um rastro de corpos por onde passam e possuem um olhar desconcertante e sangue sob as unhas.

O livro quebra a ideia machista que a sociedade impõe de que a mulher é o “sexo frágil”, trazendo explicações complexas sobre a violência feminina e suas camadas, também contestando os arquétipos de vovó gentil, mãe carinhosa, dama sensual, feiticeira traiçoeira etc., discutindo sobre o fato das mulheres terem sido reduzidas a definições extremamente superficiais.

O livro mergulha no fundo da mente das assassinas, com uma dossiê sobre 14 mulheres repleto de informações de seus crimes dos últimos séculos e o legado deixado por elas.

2. Os Segredos que Guardamos

Foto: reprodução/Twitter @intrinseca

Em Os Segredos que Guardamos, de Lara Prescott, publicado no Brasil pela Intrínseca, encontramos um enredo ideal para os fãs de ficção histórica. O livro conta a história de como a Agência de Inteligência americana apostou em uma das obras-primas do século XX, o livro Doutor Jivago, para destacar o poder de mudança da literatura.

Com uma história inspirada em uma missão real da CIA durante a Guerra Fria, a autora conta o plano da espiã americana Sally Forrester, que deseja imprimir o livro famoso que foi proibido de ser publicado na União Soviética e treinar a novata Irina, uma datilógrafa da Agência, para se infiltrar com a história no país natal do autor, Boris Pasternak, que venceu o Prêmio Nobel pela obra, mas teve que rejeitá-lo ao ser obrigado pelo governo.

Lara, a protagonista de Doutor Jivago, foi inspirada em Olga Ivinskaia, musa de Boris, com quem ele teve um caso que durou décadas, construindo um relacionamento que sobreviveu ao regime autoritário que ameaçava a todos e muitos outros obstáculos.

3. Codinome Villanelle

Foto: reprodução/Twitter @editorasuma

O thriller Codinome Villanelle, de Luke Jennings, publicado no Brasil pela Suma, aborda a espionagem em uma ficção internacional que inspirou a famosa série Killing Eve.

Em uma perseguição que se passa em diversas partes do mundo, conhecemos a história de uma das assassinas mais habilidosas do mundo, uma psicopata hedonista que utiliza o codinome Villanelle e é especializada em matar as pessoas mais ricas do mundo. Todos seus crimes estavam indo conforme havia planejado, até que ela sai em busca de seu próximo alvo: um político russo influente.

É então que a ex-funcionária do serviço secreto inglês, Eve Polastri, é contratada pela segurança nacional para identificar e capturar a assassina e as pessoas responsáveis por sua contratação.

Durante a situação de “gato e rato”, ambas acabam cruzando com poderosas organizações criminosas e governos corruptos, o que torna mais difícil que elas saiam vivas. Emoção, sensualidade, drama e tensão é o que podemos encontrar na obra.

4. Jogos Vorazes (a trilogia)

Foto: reprodução/Editora Rocco

A famosa trilogia Jogos Vorazes, escrita por Suzanne Collins, publicada no Brasil pela Rocco e que deu origem aos filmes de igual sucesso, é uma distopia em que a história começa com o fim da América do Norte, o que dá origem a uma nova nação chamada Panem, formada por doze distritos comandados com crueldade pela Capital.

Para imporem seu poder sobre a população carente do país, uma competição é criada, os Jogos Vorazes, onde um garoto e uma garota de cada distrito são selecionados para participar e obrigados a lutar até a morte enquanto tudo é transmitido ao vivo. Ao saber que sua irmã foi selecionada, Katniss se oferece para ir no lugar dela.

A protagonista é do Distrito 12, portanto, o mais empobrecido, onde as pessoas passam por situações hostis. Peeta, um garoto do seu distrito, também foi selecionado. Os criadores dos jogos prometem fama e fortuna para quem vencer, mas será que isso é verdade? Agora todos terão que lutar para sobreviver.

5. De Sangue e Cinzas

Foto: reprodução/Grupo Editorial Record

Em De Sangue e Cinzas, escrito por Jennifer L. Armentrout e publicado no Brasil pela Galera Record, nós conhecemos Poppy, uma garota que está prestes a completar 19 anos e se prepara para sua Ascensão, já que não possui escolha a não ser seguir esse destino: se entregar aos Deuses, sem ao menos saber o que isso significa.

Vivendo em Solis, um reino amaldiçoado pelos Atlantes, a protagonista é destinada a salvar o lugar, onde o que separa a população da morte certa é uma muralha. Além disso, Poppy é obrigada a sempre cobrir o rosto com um véu e é impedida de conversar com qualquer outra pessoa além de sua dama de companhia que foi designada pela Corte.

Em meio à solidão, o que a garota realmente quer é lutar ao lado dos guardas e conseguir deter criaturas terríveis que colocam todos em risco e que, inclusive, mataram seus pais. Então, quando Hawke Flynn surge em sua vida, ela se vê desejando sentir o que lhe foi proibido. Mentiras, traições e desejo a rodeiam e ela precisa decidir quais escolhas tomar antes que seu destino seja fatal.

6. Aqueles que Me Desejam a Morte

Foto: reprodução/Editora Trama

A história de Aqueles Que me Desejam a Morte, livro que inspirou o filme, escrito por Michael Koryta e publicado no Brasil pela Trama, começa quando um jovem de catorze anos, Jace Wilson, testemunha um assassinato brutal, o que o faz criar outra identidade e se esconder em um programa para adolescentes problemáticos no deserto. O objetivo é fazer com que Jace permaneça escondido até que a polícia encontre os dois assassinos.

Porém, os criminosos, que ainda estão pela região, estão matando quem cruzar seu caminho, e as únicas pessoas em quem o menino ainda pode confiar são Ethan e Allison Serbin, os responsáveis pelo programa de sobrevivência no deserto. Ou, pelo menos, ele pensava que era somente neles.

Hannah Faber, uma bombeira que ocupa uma torre de vigia de incêndio isolada ao redor de diversas montanhas em Montana, percebe a presença do garoto e pode ser mais uma aliada destemida para ajudá-lo a sobreviver.

7. Dicionário Agatha Christie de Venenos

Foto: reprodução/DarkSide

Em Dicionário Agatha Christie de Venenos, escrito por Kathryn Markup e publicado no Brasil pela DarkSide, podemos conhecer com mais detalhes alguns dos venenos citados nos grandes romances policiais escritos pela falecida autora Agatha Christie. O envenenamento foi um dos métodos mais utilizados em suas tramas quando seus personagens queriam finalizar com a vida de alguém sem deixar pistas.

Mesmo que as histórias fossem fictícias, as substâncias mortais presentes nas páginas foram selecionadas de maneira específica, já que Agatha possuía um grande conhecimento sobre química. Por ter trabalhado como enfermeira voluntária no hospital de sua cidade durante a Primeira Guerra Mundial, teve acesso a receitas médicas e também de venenos letais, que seriam pesados e verificados para serem entregues posteriormente.

Além do detalhamento das substâncias, o livro também possui um resumo dos acontecimentos que levaram aos assassinatos realizados com o uso de veneno nas obras de Agatha Christie.

Já leu algum desses livros? Tem alguma outra obra que você acha que estaria na estante de uma Viúva Negra? Conta para a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê!

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/Marvel Studios

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Especiais Livros

Especial Daisy Jones & The Six: As frases e trechos icônicos do livro

O livro Daisy Jones & The Six, de Taylor Jenkins Reid, é um sucesso nas prateleiras e marcou com vários trechos icônicos. A adaptação está disponível no Amazon Prime Video

 

[Contém spoiler]

Música, amor, amizade, drama e muita treta. Esses são exemplos de algumas das coisas que podemos encontrar no livro Daisy Jones & The Six, escrito por Taylor Jenkins Reid e publicado no Brasil pela Paralela. A história da banda fictícia e os bastidores do rock chamaram a atenção dos leitores, se tornando um grande sucesso entre amantes da literatura contemporânea.

Trazendo o cenário dos anos setenta, a história aborda a junção de Daisy Jones, uma cantora famosa que era inspiração para os fãs e uma banda também popular, os The Six. Quando eles começam a se apresentar juntos, se tornam lendas da música. Em meio aos relatos da jornada até o sucesso e as apresentações que lotaram arenas, a autora também aborda os bastidores: os conflitos, as drogas, o sexo e os dramas.

O livro ganhou adaptação e os episódios da série estão disponíveis na Amazon Prime Video. Confira algumas frases e trechos marcantes, que fizeram parte da obra literária.

 

Daisy Jones

Foto: Lacey Terrell/ reprodução Amazon Prime Video

 

“Eu não tinha o menor interesse em ser a p*rra da musa de alguém.

Eu não sou a musa.

Eu sou esse alguém.

E assunto encerrado.”

 

“Eu tenho a mesma quantidade de motivos para te detestar e para gostar de você. E isso é irritante.”

 

“Às vezes parece que alguns de nós estão correndo atrás de nossos pesadelos da mesma forma que as outras pessoas correm atrás dos seus sonhos.”

 

“É estranho como o silêncio de uma pessoa, a insistência em afirmar que nada está acontecendo, pode ser sufocante.”

 

“As drogas certas são capazes de disfarçar o fato de que você não sabe se está feliz ou não. Fazem você pensar que ter companhia é a mesma coisa que ter amigos.”

 

“Todo mundo precisa ter alguém na vida que jamais deixaria você estragar tudo. Alguém que pode até discordar de você. Pode até partir seu coração de tempos em tempos. Mas você precisa ter, no mínimo, uma pessoa na vida que sempre vai te falar a verdade.”

 

“Queria que alguém tivesse me dito que o amor não significa tortura. Porque pensava que o amor era uma coisa que rasgava você por dentro, deixava seu coração partido e apertado da pior maneira possível. Achava que o amor fosse lágrimas, sangue, explosões. Não sabia que era uma coisa que deixava a gente se sentindo mais leve, e não mais pesado. Não sabia que era para ser uma coisa que tornava tudo mais fácil. Eu pensava que o amor fosse guerra. Não sabia que deveria ser… Não sabia que era uma forma de encontrar a paz.”

 

Simone Jackson

Foto: Reprodução/ Vanity Fair

 

“Me faça um favor. Imagine um mapa-múndi. Faça o que eu estou pedindo. Você está em LA e é uma luzinha piscando, tá me entendendo, né? E você sabe que sua luz pisca com mais força do que qualquer outra, certo? E hoje em Nova York, e em Londres na terça e em Barcelona na semana que vem… tem outra luzinha piscando. Essa sou eu. E, não importa onde a gente esteja, ou que horas sejam, o mundo está no escuro e nós somos duas luzes piscando. Na mesma sintonia. Nenhuma das duas piscando sozinha.”

 

“Mas, em algum momento, é preciso reconhecer que não dá para controlar o que os outros fazem e que dar um passo e se preparar para amparar a pessoa quando ela cair é o máximo que você pode fazer. É como se jogar no mar. Ou melhor, não exatamente. É como jogar alguém que você ama no mar e torcer para a pessoa saber nadar, porque sabe que tem um risco grande dela se afogar bem na sua frente.”

 

“Dava para notar uma tristeza profunda na voz dela. E isso era raro, porque Daisy estava sempre no mínimo doidona de alguma coisa. Uma coisa era estar triste e não perceber, outra é saber o tamanho da tristeza que você precisa ter acumulado para conseguir sentir mesmo depois de se entupir de pó e anfetamina. Daisy me contou que estava se sentindo sozinha, mas, se soubesse o quanto eu pensava nela, não se sentiria assim.”

 

“Nesse momento, eu pensei: Essa menina vai sangrar até a morte usando esse vestido lindo.

Eu me senti… perdida, triste, deprimida, abalada. Me senti sem esperança, mas não podia me dar o luxo de desistir. Eu precisava lutar por ela — e contra ela — até finalmente ser derrotada. Porque era uma luta que eu não tinha como vencer. Eu não via como vencer aquela guerra.”

 

Billy Dunne

Foto: reprodução/ Variety

 

“É isso o que todo mundo quer da arte, não? Ver alguém expor os sentimentos que existem dentro de nós. Arrancar um pedaço do seu coração e mostrar para você. É como ser apresentado a uma nova faceta sua.”

 

“Ela era perigosa. E eu sabia disso. Mas, acho que não percebi que, quanto mais se sentia segura comigo, mais perigosa ela se tornava.”

 

“Mas o amor não se resume a perfeição, diversão, risos e sexo. Amar é perdoar, ter paciência e fé, e de vez em quando levar um murro no estômago. É por isso que é uma coisa perigosa se apaixonar pela pessoa errada. Amar alguém que não merece ser amado. Precisa ser alguém que mereça sua confiança, e você precisa merecer a confiança da outra pessoa. Isso é uma coisa sagrada.”

 

Karen Sirko

Foto: reprodução/Amazon Prime Video

 

“Os homens parecem achar que merecem um prêmio quando tratam as mulheres como seres humanos.”

 

“Acho que pessoas que são parecidas demais… elas não se dão muito bem. Eu costumava achar que almas gêmeas eram duas pessoas iguais. Pensava que precisava procurar alguém que fosse exatamente como eu.

Hoje não acredito mais em almas gêmeas e não estou à procura de nada. Mas se fosse para acreditar nisso, diria que sua alma gêmea seria alguém que tem tudo o que você não tem e que precisa de tudo o que você tem a oferecer. Não alguém que sofra pelas mesmas coisas que você.”

 

Camila Alvarez

Foto: reprodução/ Amazon Prime Video

 

“Não importa quem você escolher para compartilhar sua vida, vai acabar se magoando. Isso está na essência de gostar de alguém. Não importa quem você ama, em algum momento vão partir seu coração.”

 

“Sua vida se define por quem segura sua mão. Ou pela mão de quem você decide segurar.”

 

“Acho que a gente precisa mostrar que tem fé nas pessoas mesmo quando elas não merecem. Caso contrário não seria fé, certo?”

 

Graham Dunne

Foto: reprodução/ Amazon Prime Video

 

“Acho que todas as pessoas magoam umas às outras, mas as mulheres sempre dão a volta por cima, já percebeu? As mulheres sempre dão um jeito de se levantar.”

 

“A gente acha que uma tragédia significa o fim do mundo, mas aí acaba percebendo que o mundo nunca acaba. Simplesmente não acaba. Não vai acabar.”

 

Já leu Daisy Jones & The Six? O que achou? Qual sua frase favorita? Conta para a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê, e nos siga para ficar sabendo das notícias da literatura e do entretenimento!

*Créditos da foto de destaque: Lacey Terrell/ reprodução Amazon Prime Video

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Livros

1º de abril: 5 livros que começaram com uma mentira

No calendário, o primeiro dia de abril é considerado o Dia da Mentira, e ocultar a verdade já causou muita confusão. Confira obras em que tudo começou exatamente por esse motivo

Quem nunca resolveu brincar com aquela pessoa conhecida e inventar uma grande mentira para assustar, e, logo em seguida, revelar a verdade dizendo: 1º de abril?  O Dia da Mentira é bastante popular não só no Brasil mas ao redor do mundo.

Todes se esforçam bastante para pregar aquela peça e segurar a risada para não estragar a brincadeira. Mas, afinal, como a data foi adotada pelos brasileires? Essa tradição começou no país em 1828, quando o noticiário impresso mineiro A Mentira publicou, no dia 1º de abril, em sua primeira edição, a manchete informando a morte de Dom Pedro I, quando não havia realmente acontecido.

Diferente das mentiras do 1º de abril, que não passam de brincadeiras atualmente, algumas mentiras são reais e desencadeiam diferentes acontecimentos. Confira essa lista de obras que giram em torno de uma mentira.

 

5 livros que envolvem mentiras

 

1. Pequenas Grandes Mentiras — Liane Moriarty

 

Foto: reprodução/Twitter @intrinseca

 

O livro Pequenas Grandes Mentiras, escrito por Liane Moriarty e publicado pela Intrínseca, conta a história de três mulheres que acabam tendo seus caminhos cruzados. Madeline, forte e decidida, está magoada porque o filho do primeiro relacionamento quer morar com o pai e a jovem madrasta. Além disso, Skye, o filho do ex-marido com a atual mulher, foi matriculado no mesmo jardim de infância que a filha de Madeline.

Na obra, também acompanhamos Celeste, mãe de Max e Josh, uma mulher bonita e rica, que é casada com um homem igualmente bem-sucedido. Quando seus filhos gêmeos são matriculados na escola, eles parecem ter certeza de que vão reinar entre os pais. Mas tudo pode ter seu preço, e resta saber se ela estará disposta a pagá-lo.

Jane se mudou para a cidade com o filho Ziggy, que é fruto de uma noite mal-sucedida. A mulher fica amiga das outras duas, mas a tensão chega quando Ziggy é acusado de bullying. O clima ruim vai piorando, até que alguém cai da varanda da escola e morre, fazendo a verdade ficar cada vez mais difícil de ser alcançada. Liane Moriarty aborda bullying, escândalos domésticos e os perigos das meias verdades que contamos.

 

2. Uma Farsa de Amor na Espanha — Elena Armas

 

Foto: reprodução/Twitter @editoraarqueiro

 

Com o casamento da irmã se aproximando, Catalina Martín, uma jovem engenheira que trabalha em Nova York, está procurando desesperadamente por um acompanhante, para não precisar encarar sua família sozinha, principalmente o irmão do noivo, que é seu ex. É então que ela acaba soltando uma mentira rápida aos parentes, dizendo ter um namorado. Agora todos eles querem conhecê-lo.

Nisso, Aaron Blackford, seu colega de trabalho, com quem ela não se dá nem um pouco bem, acaba se candidatando para ser seu namorado de mentira por aquele período. De início, Lina se recusa a embarcar nessa ideia, só que, por ter apenas um mês até a data, ela acaba aceitando aturar o homem, que é lindo porém insuportável.

Em Uma Farsa de Amor na Espanha, escrito por Elena Armas e publicado pela Arqueiro, enquanto tenta sustentar aquela mentira, Lina se pergunta se Aaron é tão detestável quanto ela pensava.

 

3. Pretty Little Liars — Sara Shepard

 

Foto: reprodução/Twitter @editorarocco

 

As obras que deram origem à série de sucesso de mesmo nome, Pretty Little Liars, foram escritas por Sara Shepard e publicadas pela Rocco. Nesses livros, conhecemos cinco garotas: Emily, Hanna, Spencer, Aria e Alison. Todas ainda mantêm uma ligação por causa de Alison, que, com sua influência e popularidade, tem o controle do grupo.

Um dia, Alison desaparece, sem deixar qualquer rastro, o que faz as garotas se afastarem. Mas, anos depois, mensagens ameaçadoras assinadas por “A” começam a ser enviadas a cada uma. Será que Alison está viva, é autora das mensagens e pretende revelar segredos das ex-amigas? Ou seria outra pessoa? Comece por Maldosas, que é o primeiro volume, e descubra o resto dessa trama.

 

4. Aliança de Casamento — Jasmine Guillory

Foto: reprodução/ Twitter

 

Você acompanharia uma pessoa que você não conhece para um casamento? É o que fez Alexa Monroe quando Drew Nichols fez o convite a ela. Em Aliança de Casamento, escrito por Jasmine Guillory e publicado pela Essência, na véspera do casamento de sua ex-namorada, Drew ainda não tem uma acompanhante. É assim que a ideia surge.

Quando uma queda de energia deixa ambos presos em um elevador, Drew convida Alexa para se passar por sua namorada durante o casamento, para que ele não tenha que ir sozinho. Os dois acabam se divertindo, mas nem tudo é perfeito, porque eles moram longe e precisam voltar para suas cidades.

Drew trabalha como cirurgião pediátrico em Los Angeles, e Alexa trabalha como chefe de gabinete do prefeito, em Berkeley, portanto, a distância é um obstáculo. Porém, a química que sentiram é eletrizante e intensa. Será que eles poderão dar um jeito de continuarem esse romance?

 

5. Mentirosos — E. Lockhart

Foto: reprodução/Twitter @editoraseguinte

 

A família Sinclair é rica, renomada e gosta de afirmar que não existem membros viciados, fracassados, carentes ou criminosos entre eles, o que, talvez, possa ser mentira. Em Mentirosos, escrito por E. Lockhart e publicado pela Seguinte, os Sinclair gostam de manter as tradições e não admitem estarem em decadência.

Todo ano, eles passam as férias em uma ilha particular. Cadence, neta primogênita e principal herdeira, os irmãos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde sempre e formam um grupo chamado Mentirosos. Tudo corria bem, até que Cadence sofre um acidente esquisito.

Passando dois anos com fortes dores de cabeça, depressão e amnésia, ela recebe cuidados da família, que não dá mais detalhes sobre os acontecimentos. Um tempo depois, a garota finalmente volta para a ilha e tenta restaurar suas lembranças daquele fatídico dia. Será que sua família está escondendo alguma coisa?

Já leu algum desses livros? Qual o seu preferido? Conta pra a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê, e nos siga para ficar sabendo das notícias da literatura e do entretenimento!

*Crédito da foto de destaque: reprodução/ Freeform

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Livros Resenhas

Resenha | Daisy Jones & The Six é visceral e impressionante

Um turbilhão de emoções, diversas mensagens e a intensidade dos bastidores do rock n’ roll, é o que Taylor Jenkins Reid traz em Daisy Jones & The Six, o sucesso das estantes e das telas

 

A banda pode até ser fictícia, mas a cada página que você vira e se intera mais do que acontece, mais você começa a esquecer de que eles realmente não existiram! É esse o poder da escrita de Taylor Jenkins Reid, que apresenta ao leitor a intensa história da formação da banda e a escalada ao sucesso de Daisy Jones & The Six, no livro publicado no Brasil pela Editora Paralela.

Em um formato diferente, a narração é construída com as respostas de uma entrevista, onde os membros da banda recordam cada momento até os dias atuais. O jeito como a autora traz o ponto de vista de vários personagens sobre um mesmo dia e como as informações vão se encaixando, dá a impressão de estar lendo uma biografia, de tão real que cada detalhe soa.

 

Sobre a obra

Foto: reprodução/Instagram @editoraparalela

 

Se havia uma certeza nos anos setenta é que todo mundo falava sobre Daisy Jones & The Six, que lotava plateias, conquistava milhões de fãs e dominava as paradas de sucesso. A banda havia começado com o pé direito, assim como Daisy Jones, que com o sucesso de sua carreira solo, era uma inspiração para seus fãs.

Foi então que um produtor decidiu uni-los e a parceria não poderia ter sido mais perfeita, tornando-os lendas da música. Mas, ninguém nunca soube o que fez eles se separarem, depois do dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora.

Através dos relatos feitos pelos membros da banda tempos depois, conhecemos mais sobre cada um, sobre seus destinos, sobre uma garota de Los Angeles que queria ser uma estrela do rock, o cenário da música dos anos 70, conflitos, sexo, dramas e as drogas. Os backstages impactantes em um romance inesquecível.

 

Daisy Jones & The Six

Foto: reprodução/ Rolling Stone Brasil

 

Quando você começa a ler, não consegue mais parar. E foi exatamente assim a experiência da leitura, do início ao fim, cada acontecimento me deixando mais ansiosa para saber o que aconteceria em seguida. Taylor Jenkins Reid acerta ao criar personalidades imperfeitas, personagens que acertam, mas, também erram na mesma medida, o que te faz refletir com cada um deles e também se impactar com histórias potentes e profundas.

Sem sombra de dúvidas, Daisy, Billy, Simone e Karen são meus personagens favoritos. Com cenas memoráveis, falas que são grandes destaques do livro e momentos de emocionar e tirar o fôlego, eles me conquistaram e me fizeram querer abraçá-los a cada página que passava. A autora consegue abordar assuntos delicados com seu devido destaque e importância, sem romantizar situações críticas e tendo cuidado ao introduzi-los.

 

Pontos de destaque

É interessante como conseguimos identificar cada personalidade de forma precisa, até mesmo pelo jeito de narrar, mesmo antes de olhar o nome antes da fala. O triângulo amoroso entre Daisy, Billy e Camila com certeza traz ainda mais eletricidade aos relatos daquela época e a química chega a ser palpável. A amizade de Daisy e Simone também é um dos pontos que deixam o livro ainda mais completo, mostrando que quando essa relação é verdadeira, quando duas pessoas realmente têm uma conexão especial, nunca estarão sozinhas, seja nos momentos felizes, ou também, nos tristes.

Ainda mais profundidade é adicionada à banda com as letras das músicas dos discos de Daisy Jones & The Six, que são recitadas durante a entrevista e anexadas ao final do livro. Composições intensas, que encaixam perfeitamente em cada momento da obra, provando mais uma vez que juntar esse grupo, apesar do caos nos backstages, foi um dos maiores acertos.

 

Das páginas para as telas!

Foto: reprodução/ Vanity Fair

Após o grande sucesso do livro, finalmente veio a adaptação! A temporada completa de Daisy Jones & The Six está disponível no Amazon Prime Video e vem emocionando os fãs que leram a obra de Taylor Jenkins Reid.

Com um elenco recheado de talentos, as atuações e vozes ganharam o carinho do público, que ficou satisfeito com a produção, que conta com: Riley Keough como Daisy Jones, Sam Claflin como Billy Dunne, Nabiyah Be como Simone Jackson, Suki Waterhouse como Karen Sirko, Camila Morrone como Camila Alvarez, Will Harrison como Graham Dunne, Sebastian Chacon como Warren Rhodes, Josh Whitehouse como Eddie Roundtree e muito mais.

As músicas apresentadas no livro também foram para o Spotify e agora podem finalmente serem ouvidas pelos fãs da banda fictícia mais amada da literatura e agora dos streamings. Você já leu, assistiu e ouviu Daisy Jones & The Six? Conta para a gente o que achou nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê!

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/ twitter @editoraparalela 

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Musicais Resenhas

Resenha | Bring It On é uma explosão de emoções

Com coreografias incríveis e mensagens poderosas, o musical Bring It On contagia o público no Teatro Viradalata em São Paulo

 

Pela primeira vez, o musical de sucesso da Broadway, Bring It On, que estreou no exterior em 2012, teve uma montagem brasileira. As vendas de ingressos para o espetáculo começaram no dia 12 de março, e as apresentações aconteceram aos sábados (16h e 20h30) e domingos (19h), em uma curta temporada no Teatro Viradalata, na cidade de São Paulo, de 25 de fevereiro a 12 de março.

O musical é baseado no enredo da série de filmes As Apimentadas, que aborda o universo das líderes de torcida e toda a sua trajetória para conseguir o sexto Campeonato Nacional. Além de trazer o tema do esporte, a história também fala sobre as inseguranças dos jovens, a importância da diversidade, da inclusão e da aceitação. O espírito de equipe e as mensagens sobre amizade também ganham grande destaque durante as cenas.

 

Bring It On — The Musical

Foto: divulgação/Bring It On/Sympla

O musical Bring It On, na versão apresentada em São Paulo, teve como responsável pela direção artística a atriz e diretora Maria Maya, estreando na direção para teatro musical. Na equipe também está o maestro Paulo Nogueira, que assina a direção musical; já a autoria das coreografias é de Jhafiny Lima. No elenco, temos: Eric Orlando, Anninha Veras, Thais Morello, Felipe Parizatto, Carol Pfeiffer, Luy Black, Melissa Gomes, Vitor Messias, Kauã Soares e outros grandes nomes.

As versões originais, registradas pela MTI New York, são de Rafael Oliveira, do site Musical em Bom Português.

 

A experiência de assistir ao musical

Foto: divulgação/Bring It On/Denny Naka

Poderoso, hipnotizante e cheio de emoções: são essas algumas das formas de descrever Bring It On, um eletrizante espetáculo, com coreografias incríveis, cheias de acrobacias, enredo com críticas sociais e canções com vozes excepcionais!

Assim que entramos no teatro, nossa atenção é fisgada com sucesso, do início ao fim. Com cenas dinâmicas, diálogos divertidos, emocionantes e necessários, as interações entre os personagens são intercaladas entre falas perspicazes e o canto. Conforme as cenas vão acontecendo, com a troca de elementos para mudar o cenário no musical, nós vamos conhecendo muito bem vários personagens, desvendando, aos poucos, suas camadas, enquanto os vemos esbanjar talento.

A sensação que temos é a de esquecer o mundo lá fora e mergulhar de cabeça no universo das líderes de torcida. As atuações são tão boas que em certos momentos esquecemos serem personagens, que, aliás, cativam completamente com histórias bem desenvolvidas, fazendo o público sair do teatro com vários personagens favoritos e o coração aquecido. Além disso, as reviravoltas surgem o tempo todo, mantendo o ritmo perfeito para a história, arrancando risadas, emocionando e recebendo a torcida da plateia.

 

Momentos mais marcantes

É praticamente impossível escolher só um momento, mas a redatora destaca como alguns dos pontos favoritos as cenas na Escola Jackson. Além disso, o jeito como os personagens realizam movimentos no ar, sem nenhum erro, leva a plateia à loucura.

Bring It On consegue trazer os adorados clichês dos filmes, mas também os toques diferenciados. Um elenco que reforça a importância da diversidade e da amizade com uma conexão impressionante, deixando, dentre várias mensagens, a de que não devemos desistir dos nossos sonhos e de que juntos somos melhores.

Você já assistiu a alguma das apresentações realizadas nessa temporada em São Paulo? Qual foi o seu momento favorito? Conta pra gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê, e fique por dentro de outras notícias do entretenimento!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação/Bring It On/Denny Naka

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Livros

Vem aí na editora Intrínseca: confira os lançamentos de março

Entre as novidades desse mês, temos lançamento de Jenna Evans Welch, Beth O’Leary e muito mais

 

Preparem um espaço na lista de livros para ler, porque a gente tem certeza que cada lançamento da Intrínseca vai agradar leitores que possuem diversos gostos! Desde novas publicações até o relançamento de um título muito elogiado pelos leitores, as novidades da Intrínseca para o mês de março estão incríveis.

Comédia romântica, aventura em quadrinhos e muito mais, para você que tem uma estante bem eclética ou que está querendo experimentar algo novo. Vem conferir os títulos que chegaram e os que estão chegando. Não dá para perder!

Confira a lista completa:

 

  1. A Lenda de Korra: Guerra Territorial — Bryan Konietzko, Michael Dante DiMartino, Irene Koh e Killian Ng
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 1 de março de 2023

Em uma graphic novel inédita e fiel à série animada, A Lenda de Korra: Guerra Territorial é dos mesmos criadores de Avatar: A Lenda de Aang, Bryan Konietzko, Michael Dante DiMartino, Irene Koh e Killian Nge, e promete retomar a última cena da série animada da Nickelodeon.

Depois de Korra, a nova reencarnação do Avatar e único capaz de dominar os quatro elementos da natureza, vencer sua adversária em uma batalha eletrizante que resultou na abertura de um portal para o mundo espiritual, os personagens precisam enfrentar uma agitada jornada daquele ponto em diante.

Nessa HQ, Korra e Asami são pegos de surpresa por conflitos na Cidade República. Já Zhu Li e Tenzin unem forças para ajudar os desabrigados após a invasão de Kuvira. A situação fica ainda pior quando o novo líder da Ameaça Tripla define como seu plano conquistar o território das outras tríades. Com isso, uma guerra está prestes a eclodir. Como Avatar, Korra deve garantir a paz e ser a ponte entre os mundos físico e espiritual. Ele e Asami terão que trabalhar em equipe. Mas será que vão conseguir?

 

  1. Capitalismo e Liberdade — Milton Friedman
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 3 de março de 2023

Uma das obras mais famosas do ganhador do prêmio Nobel de economia, Milton Friedman, ganha uma nova edição pela Intrínseca, que inclui os prefácios escritos pelo autor para as reedições de 1982 e 2002, além da apresentação de Binyamin Appelbaum, principal redator de economia do conselho editorial do New York Times.

O clássico tem como um de seus objetivos analisar o papel do capitalismo competitivo, que, segundo o autor, é uma condição necessária para a liberdade política. Após décadas, a abordagem dele continua a ser considerada um modelo fundamental para o liberalismo.

Friedman investigou os padrões de consumo, a história e teoria monetária e as políticas de estabilização para responder algumas perguntas, como, por exemplo: de que forma podemos nos beneficiar das promessas do governo e, ao mesmo tempo, evitar a ameaça que um Estado forte representa para as liberdades individuais? Qual é o papel do governo em uma sociedade livre, que depende principalmente do mercado para organizar a atividade econômica?

 

  1. Oi, Sumido — Dolly Alderton
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 6 de março de 2023

Uma nova história, da mesma autora de Tudo o que Sei Sobre o Amor, acaba de chegar! Em seu novo lançamento, Dolly Alderton nos apresenta Nina Dean, uma mulher que chegou aos seus 30 anos melhor do que esperava. Sendo uma escritora de culinária bem-sucedida, ela tem ótimos amigos, uma família amorosa e acaba de comprar um novo apartamento. Tudo parece perfeito, até ela conhecer Max em um aplicativo de relacionamento.

Ele parece ser um cara romântico e sedutor, além disso, tem um bom papo, sabe rir das próprias piadas e possui um gosto particular por músicas ruins. Além disso, os dois adoram dançar. Tudo parecia estar dando certo, mas, como o ditado mesmo frisa, tudo que é bom dura pouco. Um dia, Max simplesmente para de responder às mensagens de Nina, que tem suas expectativas frustradas.

Junto a essa questão, a protagonista ainda precisa resolver dificuldades que envolvem problemas com a família e questões profissionais. Estreando no gênero romance, a autora promete divertir o leitor com uma história que reflete diversos assuntos de uma maneira emocionante.

 

  1. Feitiço Para Coisas Perdidas — Jenna Evans Welch
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 10 de março de 2023

Depois do sucesso da série Amor & Livros, que já vendeu 630 mil exemplares no Brasil, agora Jenna Evans Welch retorna com uma nova obra, a primeira fora desse universo. Nessa nova história, conhecemos Willow, que não sente pertencer a lugar nenhum, por isso acha que para se encontrar e encontrar seu lar, precisa viajar pelo mundo.

Mas quando uma tia, que ela nem sabia que tinha, deixa uma herança, a mãe a leva para Salém para resolver a questão, mudando todos seus planos. Ao mesmo tempo, Mason, um garoto solitário, que também se sente deslocado, acaba de chegar no mesmo destino que Willow, a cidade das bruxas. O maior desejo do menino, que vive saindo e entrando de lares temporários, é reencontrar a mãe que não vê há muitos anos.

Uma conexão surge assim que os dois jovens se conhecem. Juntos eles começam a desvendar o passado mágico e secreto da família de Willow, incluindo uma maldição que se perpetua há gerações. É no meio dessa magia que ambos unem forças para desbravar essa história, abrir seus corações e desvendar o significado verdadeiro de lar.

 

  1. A Era Imoral — Deepti Kapoor
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 13 de março de 2023

O thriller literário que está na lista de mais aguardados pela crítica especializada em 2023. A Era Imoral, que já vendeu cópias para mais de 20 países e será adaptado para o audiovisual pela FX e Fox 21, finalmente está chegando na Intrínseca

Nessa obra de Deepti Kapoor, a história começa quando, numa madrugada, uma Mercedes em alta velocidade perde o controle, resultando em um acidente que mata cinco pessoas. O veículo pertence a um homem rico, porém, é um jovem funcionário que está no volante, em estado de choque, sem conseguir explicar o que exatamente aconteceu.

Apresentando luxuosas propriedades como alguns dos cenários, além de festas extravagantes, negociações comerciais predatórias e a frieza da influência política, três vidas se entrelaçam: a de Ajay, o rapaz que nasceu na extrema pobreza e que é apontado pelos outros como suposto culpado, Sunny Wadia, o herdeiro e playboy que é chefe dele, e por último, a de Neda, uma jornalista curiosa que decide corromper os valores morais que sempre conheceu.

Será que essa conexão entre eles vai fazê-los escapar dessa confusão ou acabará em uma destruição inevitável? Em uma Índia contemporânea, o livro aborda elementos como: riqueza, prazer e poder.

 

  1. A Trança — Laetitia Colombani
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 15 de março de 2023

Assim como na obra anterior, nesse livro, o romance de estreia de Laetitia Colombani em uma nova edição, a vida de três pessoas se entrelaça, mulheres que vivem em diferentes estados. Em A Trança, conhecemos Smita, uma mulher que sofre todos os tipos de preconceito na sociedade indiana e tem o grande sonho de ver a filha escapar da situação miserável que elas vivem e ter acesso à uma educação em escola.

Já na Sicília, conhecemos Giulia, que trabalha como ajudante na oficina do pai, até que, um dia, ele sofre um acidente e ela assume o comando do negócio da família, notando que ele está prestes a ruir. A terceira personagem é Sarah, uma advogada renomada que mora no Canadá e está prestes a ser promovida no escritório onde trabalha, quando descobre estar seriamente doente.

As três mulheres recusam seguir o caminho que o destino lhes ofereceu. Lutando por suas histórias, elas protagonizam um enredo que aborda a esperança e a solidariedade. A adaptação do livro já está em processo de produção para o cinema e o roteiro foi adaptado pela própria Laetitia.

 

  1. Império da Dor — Patrick Radden Keefe
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 16 de março de 2023

Esse livro foi um dos escolhidos para estar na lista de Barack Obama dos dez melhores de 2021 e agora chega à Intrínseca. Nessa obra também temos três personagens como foco principal, os médicos irmãos: Raymond, Mortimer e Arthur Sackler. A história se passa durante a Grande Depressão e o ponto de partida de todo o enredo é quando Arthur, que trabalhava em um manicômio, usa a primeira fortuna da família para comprar a Purdue Frederick, fabricante de medicamentos, que começa a ser dirigida por seus irmãos.

Quarenta anos depois, Richard, o filho de Raymond, assume a direção da empresa. Manipulando médicos, influenciando órgãos públicos e menosprezando a capacidade viciante da droga, o OxyContin é lançado. O medicamento gerou uma receita de cerca de 35 bilhões de dólares, porém, também deu início a uma crise de saúde pública. Abordando a impunidade entre as elites e a ganância em um mundo de fortunas, Império da Dor, de Patrick Radden Keefe, é uma marcante reportagem investigativa.

 

  1. Zachary Ying e o Imperador Dragão — Xiran Jay Zhao
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 23 de março de 2023

Depois do sucesso de Viúva de Ferro, vem aí, na Intrínseca, Zachary Ying e o Imperador Dragão, uma obra para o público infantojuvenil, de Xiran Jay Zhao. No livro, conhecemos Zachary Ying, um jovem que não sabe muito sobre sua herança chinesa, já que sua mãe vive ocupada trabalhando para garantir a sobrevivência deles, e nas escolas nos Estados Unidos só é abordada a mitologia ocidental.

Certo dia, por essa razão, ele se vê despreparado para uma situação, quando descobre que é descendente do Primeiro Imperador da China e que nasceu para hospedar seu espírito em uma missão vital: selar o portal que leva ao submundo chinês e impedir que os espíritos malignos se espalhem pelo reino mortal.

É então que o Primeiro Imperador fracassa em possuir Zack e fica preso nos óculos de realidade aumentada do videogame do menino. Agora, no primeiro volume da trilogia, o menino precisará lidar com um dos tiranos mais infames da história falando sem parar no seu ouvido e controlar os poderes de dragão de água do imperador, além de viajar para buscar artefatos mágicos e tentar derrotar figuras da história chinesa.

 

  1. Mesa Para Um — Beth O’Leary
Foto: reprodução/Amazon

 

Data de lançamento: 27 de março de 2023

As comédias românticas de Beth O’Leary são um grande sucesso. Títulos como Teto Para Dois e Na Estrada com o Ex agradaram o público, e agora a autora aposta em mais um romance que promete seguir o mesmo caminho. Em Mesa para Um temos Siobhan, uma life coach nascida em Dublin, mas que trabalha em Londres, que conhece Joseph, um homem belo e charmoso com quem mantém algo sem compromisso, apenas sexo casual, e ambos estão felizes com isso.

Além deles, está Miranda, uma arborista talentosa que ama seu trabalho e namora um homem maduro e encantador que ela acredita ser a pessoa ideal, e Jane, que acabou de se mudar para Winchester, trabalhando como voluntária em um brechó beneficente, quando, certo dia, conhece Joseph Carter, construindo uma amizade com ele.

Apesar de estar decidida a ficar apenas na amizade, ela começa a desenvolver outros sentimentos que tornam o plano mais difícil. A história dessas três mulheres tem um ponto em comum, as três levaram um bolo do mesmo homem no Dia dos Namorados. Enquanto tentam entender como isso aconteceu, elas decidem que não vão deixar isso barato. De uma forma engraçada e comovente, o livro aborda os encontros e desencontros.

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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Intrínseca

 

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Especiais Livros

Especial Dia Internacional das Mulheres: Conheça 10 autoras poderosas

Hoje, 8 de março, é comemorado o Dia Internacional das Mulheres. Então, trouxemos uma lista de várias autoras com obras incríveis para você conhecer

 

Como diz Beyoncé: Who run the world? GIRLS! Chegamos em uma data do calendário que enaltece as mulheres do mundo, 8 de março, o Dia Internacional das Mulheres.

Vale destacar que, não somente nesse dia as mulheres devem ser enaltecidas, valorizadas, respeitadas e homenageadas, mas sim em todos os dias do ano. Sua importância e luta precisa ser uma pauta sempre!

O Entretê, um portal feito por uma equipe inteiramente de mulheres, obviamente não deixaria passar esse dia no nosso clube do livro. Por isso, confira 10 autoras maravilhosas que marcam o mercado literário.

 

Kristin Hannah

 

Foto: reprodução/Amazon

 

Nascida na Califórnia, Kristin Hannah é formada em Comunicação pela Universidade de Washington e em Direito pela Universidade de Puget Sound. Trabalhou nessas duas áreas até se tornar escritora em tempo integral.

Kristin escreveu seu primeiro romance junto a sua mãe, que estava falecendo de câncer na época, porém ele nunca foi publicado. Acumulando títulos como: Amigas Para Sempre, O Rouxinol, Os Quatro Ventos e A Grande Solidão, já vendeu milhões de cópias. Além disso, Amigas Para Sempre recebeu adaptação pela Netflix e O Rouxinol tem previsão para ser adaptado, tendo como protagonistas as irmãs Elle e Dakota Fanning.

 

Chimamanda Ngozi Adichie

 

Foto: reprodução/Elle Brasil

 

Considerada uma das jovens autoras anglófonas de maior sucesso na atualidade, Chimamanda Ngozi Adichie nasceu na Nigéria e atrai cada vez mais leitores para a literatura africana. Como feminista, a autora procura destacar esse tema em suas obras, quem trazem também temas como o racismo. Entre alguns de seus títulos estão: Americanah, Hibisco Roxo, Sejamos Todos Feministas e No Seu Pescoço.

Foi na Universidade da Nigéria que ela estudou medicina e farmácia por um ano e meio. Também atuou nesse período como editora na revista The Compass. Aos dezenove anos ela se mudou para os Estados Unidos para estudar comunicação e ciências políticas na Universidade Drexel. Completou seu mestrado em escrita criativa em 2003 na Universidade Johns Hopkins de Baltimore e em 2008 recebeu certificado como mestre de artes na Universidade Yale.

Jane Austen

Foto: reprodução/Faro Editorial

 

Com vários de seus livros entre os clássicos mundiais, Jane Austen nasceu na Inglaterra. Estudou em uma escola por pouco tempo, teve quase todas as aulas em casa e foi aos doze anos que começou a escrever seus textos literários. Em suas obras, Austen traz elementos do Romantismo e Realismo. Em 1797, o pai de Jane mostrou a um editor a primeira versão de um dos livros da filha, Orgulho e Preconceito, mas ele se recusou a publicá-lo. Porém a obra se tornou um dos maiores sucessos da autora.

A escritora mais tarde publicou o romance Razão e Sensibilidade, sem utilizar seu nome, colocando no lugar apenas “por uma senhora”. Ela faleceu em 18 de julho de 1817, aos 41 anos, e suas obras são até hoje um grande sucesso. Entre outras publicações da autora estão Emma e Persuasão.

 

Clarice Lispector

Foto: reprodução/G1

 

Considerada um dos maiores nomes da literatura brasileira do século XX, Clarice Lispector nasceu na aldeia Tchetchelnik, na Ucrânia, mas precisou fugir junto a seus pais de origem judaica, devido à perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa, estabelecendo residência no Brasil quando ela tinha somente 2 meses de idade.

Em 1941, Lispector entrou na Faculdade Nacional de Direito e começou a trabalhar como redatora da Agência Nacional. Foi em 1944 que a escritora publicou seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, que abriu uma nova tendência na literatura brasileira. Com sua linguagem poética, ela se destacou entre as obras tradicionais. Entre seus títulos de maior sucesso, estão: A Hora da Estrela, Laços de Família e A Paixão Segundo G.H.

 

Margaret Atwood

Foto: reprodução/ The New Yorker

 

Ganhadora de diversos prêmios literários, Margaret Atwood nasceu no Canadá e publicou seu primeiro livro de poemas em 1969. É conhecida também por seu ativismo político, abordando causas feministas e ambientais, trazendo em seus livros muito sobre a luta das mulheres em uma sociedade cheia de obstáculos e injustiças.

Se formou em Artes e Inglês, estudou também filosofia e francês e finalizou um mestrado na Universidade de Radcliffe e dois anos de pós-graduação em Harvard. Lecionou língua e literatura inglesas. Entre seus títulos de maior sucesso, estão: O Conto da Aia, A Odisséia de Penélope e Lesão Corporal. Sua obra O Conto de Aia foi adaptada para a televisão, recebendo indicação ao Emmy de melhor série dramática.

 

Carolina Maria de Jesus

Foto: reprodução/Brasil Escola

 

Nascida em Minas Gerais, Carolina Maria de Jesus se mudou para São Paulo para trabalhar como empregada e catadora de papel para sustentar ela mesma e os três filhos que criava sozinha. Frequentou a escola até o segundo ano do fundamental, onde aprendeu a ler e a escrever, porém como vinha de uma família humilde, não possuía livros para ler. Certo dia, ela e sua mãe foram acusadas injustamente de roubo e isso fez com que a mãe fosse presa.

Foi aí que ela precisou largar tudo e ir para São Paulo, onde trabalhou como empregada por um período, até ficar grávida, então começou a trabalhar como catadora de papel, separando os melhores que encontrava para sua escrita. Carolina escrevia sobre seu dia a dia na Favela do Canindé e seus diários posteriormente foram publicados, eternizando toda sua luta.

Quarto de Despejo é um de seus maiores sucessos. Suas experiências como uma mulher negra, moradora de favela, foram transferidas para o papel em uma obra que marcou a literatura. A escritora se tornou uma referência por sua história como uma mulher negra, moradora de favela, que lutou contra o preconceito e as diversas outras barreiras que surgiram em sua vida. Os livros de Carolina foram traduzidos para mais de 14 línguas, entre eles também estão Diário de Bitita, Casa de Alvenaria e Antologia Pessoal.

 

Talia Hibbert

 

Foto: reprodução/ Ed Chappell

 

Tendo como seu principal gênero literário o romance, a autora britânica Talia Hibbert procura trazer em suas obras a diversidade de raça, de orientação sexual, de etnia e de corpos, abordando diferentes experiências de vida. Apesar de escrever também romances paranormais, é com o romance contemporâneo que ela fez grande sucesso.

Desde a infância, a escritora deixou claro seu sonho de escrever e publicar suas obras, mas precisou lidar com vários comentários negativos de pessoas tentando desencorajá-la. Porém, ela persistiu. Utilizando a herança que ganhou de sua bisavó, Hibbert financiou sua carreira, começando a publicar por conta própria em 2017, chegando em um ano ao total de nove livros publicados. Sua trilogia familiar que surgiu no mercado em 2019 teve grande sucesso, sendo o primeiro volume intitulado de Acorda Para a Vida, Chloe Brown. Os outros livros da série também agradaram grandemente o público, sendo esses: Se Liga, Dani Brown e Vê se Cresce, Eve Brown.

 

Julia Quinn

Foto: reprodução/Google Play

 

A autora norte-americana Julia Quinn é conhecida como uma das escritoras de romance de época de maior sucesso, tendo seus livros traduzidos para 41 idiomas. Entre os estudos de ciências, Julia começou a escrever seus romances, e algumas semanas depois de ter sido aceita na Escola de Medicina de Yale, ela descobriu que seus livros de estreia tinham sido vendidos em leilão, o que raramente acontece com autores iniciantes.

Sendo feminista, a autora sempre gosta de exaltar a força da mulher em suas protagonistas, construindo personagens empoderadas. Em 2003, recebeu a rara honra de ser retratada na revista Time. Foi vencedora do RITA Awards em 2007, tornando-se também o membro mais jovem a integrar o seleto grupo de apenas 16 autores do RWA Hall of Fame. Sua série de romances de época Os Bridgertons vendeu mais de 3,5 milhões de cópias, sendo adaptada para a Netflix, com direção de Shonda Rhimes. Alguns dos outros títulos de sucesso da autora são os volumes das séries: Os Rokesbys, Os Agentes da Coroa e Quarteto Smythe-Smith.

 

Jane Anders

Foto: reprodução/Wikipédia

 

Jane Anders escreveu vários romances, publicou diversas revistas e apresentou podcasts. A autora e comentarista estadunidense estudou Literatura Inglesa e Asiática na Universidade de Cambridge e também estudou na China antes de se mudar para São Francisco. Além de autora e editora, Jane organizou o evento Ballerina Pie Fight para a revista Other, também sendo co-organizadora da Cross-Gender Caravan, uma turnê nacional de autores transgêneros e não-binários.

Anders é ganhadora dos maiores prêmios de ficção científica mundial, sendo alguns deles: Hugo, Nebula, Locus e Emperor Norton Award. Ela também ganhou o Lambda Literary Award na categoria Melhor Romance Transgênero. Entre seus títulos de sucesso estão: Todos os Pássaros no Céu, The City In The Middle Of The Night e Victories Greater Than Death.

 

R.F Kuang

 

Foto: reprodução/The New York Times

 

Atualmente cursando doutorado em Literatura e Línguas do Oeste da Ásia em Yale, a escritora chinesa R.F Kuang, que imigrou para os Estados Unidos aos quatro anos junto aos pais, também é tradutora de mandarim, bolsista na Marshall Scholarship, Mestra em Filosofia na área de Estudos Chineses pela Cambridge e em Estudos Chineses Contemporâneos pela Oxford.

Após publicar a trilogia famosa A Guerra da Papoula, que começou a escrever aos 19 anos, venceu o Astounding Award, Crawford Award e Compton Crook Award, além de ter sido indicada a outros prêmios como o Hugo, Nebula e Locus. A obra foi considerada pela revista Time como uma das 100 melhores fantasias de todos os tempos.

O Clube do Entretê deseja um Feliz dia Internacional das Mulheres para todas as mulheres maravilhosas que tornam o mundo ainda mais especial!

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Pinterest

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Livros Resenhas

Resenha | O Retiro combina o macabro e aflitivo em um local cheio de passado

No segundo volume da série de investigação de Sarah Pearse, O Retiro, publicado em fevereiro, a investigadora Elin Warner desvenda os mistérios de uma família complicada

 

[Contém spoiler]

Apesar de ser uma construção em uma ilha isolada, o que poderia ser sinônimo de paz e sossego, será mesmo que Lumen é realmente um lugar para quem deseja ter paz? É com essa premissa, que a autora Sarah Pearse traz mais uma investigação conduzida pela investigadora Elin Warner, personagem que retorna neste segundo volume, intitulado O Retiro, publicado pela editora Intrínseca.

Em um conjunto de dramas familiares, crimes e traumas do passado, a narrativa dá continuidade em assuntos inacabados de O Sanatório, mas também apresenta novos personagens, um novo caso a ser destrinchado e um novo assassino percorrendo os arredores.

Sobre a obra

Foto: reprodução/Amazon

 

Uma ilha na costa da Inglaterra, conhecida como Pedra da Morte, devido ao formato de uma grande pedra localizada na região que lembra a própria morte, com manto e foice, já traz uma atmosfera sombria por essa característica, porém as histórias de seu passado contribuem ainda mais para isso. Há alguns anos, ela serviu de cenário para um serial killer tirar a vida de diversos jovens e, além disso, uma escola que funcionava ali leva consigo relatos de alunos torturados e um incêndio que destruiu a construção.

Porém, para trazer um novo clima para o local, um retiro de bem-estar com cores vibrantes nas paredes e várias atividades é construído, atraindo turistas para conferirem os serviços e também devido à curiosidade pelo mistério. Entre esses hóspedes estão duas irmãs e uma prima, Hana, Joe e Maya, respectivamente, junto a Caleb (namorado de Bea, outra irmã) e Seth (namorado de Jo), que embarcam nessa viagem juntos para dissolver problemas do passado e se reaproximarem.

Tudo parecia tranquilo, até que uma mulher é encontrada morta, após despencar de uma sacada. Mas, o que a princípio parecia um acidente, é contestado pela detetive Elin Warner, que é chamada para investigar a cena do crime, percebendo que nem tudo é o que parece ser.

 

Recapitulando O Sanatório

Foto: reprodução/Amazon

 

No primeiro volume dessa série de livros, a detetive Elin Warner ainda precisa lidar com muitos de seus traumas, como por exemplo, os fantasmas em sua cabeça, após um assassino de um caso que ela investigava escapar e as vítimas não serem resgatadas, e também o péssimo relacionamento com o irmão Isaac, que ela suspeita estar envolvido com a morte de seu irmão mais novo. Mas, ela precisará ficar cara a cara com esse problema, quando recebe o convite da festa de noivado dele.

Assim que chega em um hotel, que antes era um sanatório, e inclusive manteve parte dos objetos como uma decoração um tanto macabra, coisas estranhas acontecem, começando com o sumiço de Lauren, a noiva de seu irmão.

Logo, mais vítimas são feitas e Ellin luta contra o tempo para descobrir quem é o culpado e impedir que outros assassinatos aconteçam. No epílogo vemos uma pessoa misteriosa observar Elin de longe, sem que ela perceba.

 

O Retiro

Foto: reprodução/twitter @intrinseca

 

É impossível negar que Sarah Pearse sabe construir um clima tenso e enigmático. A cena da revelação da primeira morte é um desses exemplos de enigma, a ótima intercalação de cenas faz o leitor acreditar que sabe de uma coisa que na verdade é completamente oposta, o que é muito bom em livros desse gênero e a autora faz com facilidade.

Com uma escrita bem descritiva, que não exagera, mas também é eficaz para fazer os leitores imaginarem os detalhes, ela nos leva passo a passo junto aos personagens, mantendo o suspense no nível alto e uma sensação constante de que alguém está à espreita.

Apesar desse clima perfeito para um suspense, em algumas partes do livro, Pearse dá uma escorregada e deixa a narrativa por muito tempo sem descobertas tão marcantes, girando apenas em torno de suposições que trazem uma certa lentidão à história.

 

Foto: reprodução/Skoob

 

Porém, logo o livro retoma o ritmo que tinha e as cenas de ação protagonizadas por Elin são realmente de tirar o fôlego. A resolução do mistério traz uma revelação inesperada e surpreende quem está lendo, que apesar de ter suspeitas, não imagina que a narrativa iria para esse caminho. As interações entre os personagens são ótimas e dão um gás para a história, principalmente da Elin e o parceiro Steed e da Hana com seu grupo.

O epílogo desse livro levanta novamente essa sensação de que Elin está sendo observada, o que deixa o leitor tenso e, também joga uma revelação realmente chocante, que talvez seja um gancho para um terceiro livro. Será que a investigadora voltará para mais um caso?

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*Crédito da imagem de destaque: reprodução/ twitter @intrinseca

 

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Cinema Entretenimento Resenhas

Resenha | Titanic de volta às telonas emociona com nostalgia impactante

O clássico Titanic, protagonizado por Kate Winslet e Leonardo Dicaprio voltará aos cinemas no dia 9 de fevereiro remasterizado, apresentando imagem em 4K e 3D

 

Quando pensamos em cinema, um dos filmes que vem imediatamente à cabeça é o clássico Titanic. A produção foi um grande sucesso quando lançada nos cinemas em 1997 e é até hoje, mantendo seu lugar na lista de uma das maiores bilheterias do mundo, com uma arrecadação global de US$ 2,2 bilhões.

Para a felicidade dos fãs da produção, que conta a intensa, emocionante e trágica história protagonizada por Rose (Kate Winslet) e Jack (Leonardo Dicaprio), uma boa notícia foi anunciada recentemente, o relançamento do filme nos cinemas!

 

Produção premiada

Foto: reprodução/Gshow

 

Dirigido por James Cameron, Titanic levou para casa 11 estatuetas do Oscar: Melhor filme, melhor fotografia, melhor diretor, melhor edição, melhor figurino, melhor direção de arte-decoração de set, melhor trilha sonora original, melhor canção original, melhor som, melhores efeitos visuais e melhor edição de efeitos sonoros.

O enredo, que é baseado em uma tragédia real, onde o navio que fazia sua primeira viagem naufragou, estará disponível nos cinemas remasterizado e em 3D a partir de amanhã, 9 de fevereiro.

 

Sobre o enredo

Foto: reprodução/IMDb

Os acontecimentos reais completaram 110 anos no ano passado. Sendo descrito em sua inauguração como um navio indestrutível, o Titanic naufragou na madrugada do dia 14 para o dia 15 de abril de 1912 nas águas do Oceano Atlântico Norte.

Sendo o maior transatlântico construído na época, a embarcação levava 2.223 passageiros quando colidiu em um iceberg, que rachou sua estrutura, resultando em 1517 vítimas, sendo cerca de 705 sobreviventes.

Foto: reprodução/IMDb

No filme, conhecemos o desenrolar dos acontecimentos desde o embarque, até o momento que o navio afunda, viagem no qual os protagonistas Rose e Jack se conhecem e se apaixonam.

Por ela ser uma jovem rica e ele um artista pobre, muitas pessoas tentam impedir que eles se envolvam ou sequer se aproximem. Além disso, Rose está noiva de um homem arrogante que a prende em um relacionamento abusivo.

Apesar do preconceito pela diferença financeira e interferências externas, Rose e Jack enfrentam a todos para poder viver esse amor em paz. Mas, a viagem que aparentemente parecia segura, se torna um pesadelo quando o navio se choca com o iceberg e se parte ao meio.

 

Titanic

Foto: reprodução/20th Century

 

É impossível não se desfazer em lágrimas assistindo a esse drama. Com uma direção ótima, que nos apresenta a cada parte do navio e aos passageiros que estão nele, Cameron deixa o público apegado a todos os detalhes.

Atuações de alta qualidade — dando destaque a Kate Winslet, Leonardo Dicaprio e Gloria Stuart (que interpreta a personagem de Rose idosa) — exprimem com exatidão os diversos sentimentos da jornada dos personagens, desde o brilho nos olhos por estarem apaixonados, até a tristeza e desespero das memórias do passado e as reações quando as coisas começam a ruir.

 

Foto: reprodução/IMDb

 

O efeito 3D dá um diferencial ao filme, que em várias cenas leva o espectador a observar o cenário e as ações como se estivesse vendo de perto.

A química e cumplicidade de Kate e Leonardo em cena com certeza é memorável, a ligação entre eles é visível em todas as cenas, nos arrancando risadas nos momentos divertidos que compartilham antes do navio colidir, aquecendo o coração nos momentos de declaração e emocionando durante as dificuldades e despedidas.

Durante a invasão da água no navio, os enquadramentos são feitos de maneira a transmitir a sensação sufocante de estar constantemente encarando a morte. E as críticas sociais do enredo são importantíssimas e super atuais, como por exemplo, a desigualdade social, quando as vítimas que compraram passagens de terceira classe são impedidas de subir nos botes para salvar suas vidas e o machismo de Cal (Billy Zane) e outros personagens.

 

Foto: reprodução/IMDb

 

Por fim, o público é impactado com o triste destino de muitos dos passageiros, momento onde Rose presencia várias mortes, incluindo a de Jack e anos depois ela joga o “coração do oceano” na água, em seguida indo se deitar. É possível  interpretar a cena seguinte como um reencontro da mulher com seu amado em uma vida após a morte, já que é mostrado o casal se encontrando novamente na escada de um Titanic igual ao que era antes.

Os créditos sobem enquanto a poderosa “My Heart Will Go On” de Celine Dion é reproduzida, completando um conjunto de emoções que se torna ainda mais marcante visto em tela grande.

Para quem já assistiu no cinema da primeira vez que foi lançado, essa é uma ótima escolha para rever as mesmas imagens em 4K. Já quem não assistiu, poderá ter a primeira experiência de conferir o clássico.

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/20th Century

 

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Livros Resenhas

Resenha | Dinastia Americana: As chamas e reflexões de um romance intenso

Duas pessoas com histórias diferentes têm seus destinos cruzados. Poderiam eles deixar as alfinetadas de lado e se apaixonar? Tracey Livesay traz os bastidores da realeza e da indústria musical como cenário de Dinastia Americana

 

Se você gosta de uma história eletrizante, cheia de acontecimentos, muito romance, personagens marcantes e cenas bem apimentadas, esse livro com certeza é para você. Com uma escrita que te embala em cada parte da narrativa, a autora Tracey Livesay apresenta ao público um casal inspirado em outro também bem conhecido: ninguém mais, ninguém menos que Harry e Meghan Markle!

 

Foto: reprodução/Intrínseca

Enquanto os personagens tentam focar em realizar seus compromissos, eles se veem em uma situação em que precisam conviver. E no primeiro contato entre eles, que digamos que não é tão tranquilo, a troca de farpas acaba sendo inevitável. Além disso, as polêmicas dos tablóides e a confusão da família real só deixa tudo ainda mais complicado.

Porém, nada melhor que o tempo para revelar os sentimentos. Conforme eles passam a se conhecer melhor e a passar mais tempo juntos, as borboletas no estômago, o calor e o coração acelerado surgem com tudo. Mas será que o amor poderá vencer os diversos obstáculos que surgem pelo caminho?

 

Sobre a obra

Foto: reprodução/Amazon

Duquesa, ou para as pessoas mais próximas, Dani Nelson, é uma rapper norte-americana que está no topo das paradas de sucesso e também prestes a assinar um contrato para alavancar ainda mais a Mela-skin, sua marca de cosméticos para a pele negra. Apesar das notícias boas, as polêmicas logo surgem para estressar a artista, que não estava envolvida na briga forjada por outra pessoa, a cantora Samantha Banks, que causa confusão até conseguir o que queria, manchetes provocativas que podem gerar grandes problemas na vida de Dani.

Já em Londres temos Jameson, um príncipe e professor que prefere ficar longe dos holofotes. Dando suas aulas com paixão, ele está feliz longe da agitada família real, porém sua avó, a rainha da Inglaterra, o intitula como representante de um evento em homenagem ao avô, o príncipe John, o que o obriga a se envolver com os assuntos reais.

 

Foto: reprodução/twitter @intrinseca

Ao escolher Duquesa como uma das atrações musicais do evento, Jameson a conhece quando a mulher viaja para as terras britânicas para se apresentar. Devido a alguns problemas inesperados, ela precisará se hospedar na casa dele, e é aí que as faíscas começam a causar um incêndio entre esses dois, que percebem que o que começou como apenas um envolvimento temporário poderá se tornar um amor profundo.

Só que as interferências e armações querem complicar essa história de seguir em frente. Eles precisarão descobrir como driblar as dificuldades para fazer o amor vencer.

 

Dinastia Americana

Um livro com uma história que te conquista desde a primeira página, principalmente se seu gênero favorito é romance. Trazendo personagens super carismáticos e marcantes, Tracey Livesay trabalha cada um deles muito bem em Dinastia Americana, até mesmo os que aparecem por pouco tempo, entregando diversas camadas, sentimentos e detalhes, que fazem com que aos poucos a gente sinta como se conhecesse eles na vida real.

Ao longo da história conseguimos encontrar uma variedade de sentimentos: cenas que nos fazem rir, nos emocionam, nos deixam com raiva e também vidrados no que vai acontecer em seguida. Sem deixar a peteca cair, Tracey constrói um enredo dinâmico que nunca fica parado ou arrastado.

Foto: reprodução/Amazon

 

Momentos marcantes

 

Além das interações fofas e cenas hot, que provam o quanto a química entre Duquesa e Jameson é incrível, a obra traz várias reflexões abordando assuntos importantes de serem falados, como o machismo, o racismo e a rivalidade feminina, relatando como a sociedade é cruel e o mundo tem muito a mudar ainda.

Um detalhe muito legal é que, no começo de cada capítulo, um trecho de alguma música da Duquesa ou alguma frase surge para dar uma dica de qual vai ser o clima das próximas páginas. Apresentar as faixas gravadas pela cantora ao longo da obra deixa a história mais detalhada e faz o leitor conhecer a protagonista ainda mais, já que a autora não só cita a profissão dela, mas pensa em cada composição e identidade visual.

Uma escrita ótima, com descrições precisas, que tira qualquer pessoa da ressaca literária! É impossível não se apaixonar por esse romance e querer viver algo tão intenso.

O relacionamento de Dani e Jay é um exemplo de que o amor vence o ódio e que os pequenos detalhes podem fazer toda a diferença, como, por exemplo, uma surpresa planejada depois de ouvir atentamente uma história e os olhares apaixonados em meio a uma multidão. Afinal, quando a paixão é avassaladora, todo o resto do mundo ao redor some.

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*Crédito da foto de destaque: reprodução/Intrínseca

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