Categorias
Entretenimento Entrevistas Livros Notícias

Entrevista | Pedro Rhuas fala sobre a importância da representatividade na literatura e o carinho que recebe de seus leitores

O autor nos conta suas maiores inspirações, projetos futuros e a importância de existirem mais histórias inclusivas no meio literário

 

 

Pedro Rhuas, natural de Mossoró no Rio Grande do Norte, é um jornalista e escritor que viu sua vida tomar um novo rumo quando com menos de 30 anos publicou uma de suas primeiras obras, Enquanto eu não te encontro, que virou um best-seller nacional.

O livro foi lançado pela editora Seguinte em 2021 e rapidamente se tornou um sucesso, com 50 mil exemplares vendidos em menos de um ano após a estreia. 

A escrita de Pedro aborda narrativas significativas tanto na literatura quanto na música. Já que ele também é cantor e compositor, todos os seus trabalhos entregam histórias com protagonismo LGBTQIAP+ e amores à primeira vista. 

 

Após o lançamento de seu primeiro best-seller, o escritor entregou ao público mais três obras até o momento: A gente se vê na Parada (2023), O Universo sabe o que faz (2023) e O mar me levou a você (2023), tendo trabalhado também em trilhas sonoras para seus livros.

 

Foto: reprodução/Folha PE

Um universo conectado também está nos planos do autor, que leva a seus leitores o projeto Rhuaverso, uma comunidade literária que também busca interligar suas obras.

 

Em entrevista ao Entretetizei, Pedro fala um pouco sobre seus hobbies, os escritores que o inspiraram a iniciar suas histórias e a relação que construiu com seus leitores, além da representatividade que seus personagens trazem para este público mais jovem.

Entretetizei: Com menos de 30 anos você já é considerado um dos autores nacionais mais conhecidos do momento, quais escritores te inspiraram a começar a escrever suas histórias?

 

Pedro: Nossa, o Pedro do passado jamais pensou que alcançaria tantos lugares especiais com a literatura! Embora eu já tivesse uma linda relação com os livros na infância, minha paixão pela literatura se intensificou na adolescência. Foi aí que a paixão se transformou em um relacionamento seríssimo. Eu tinha um site sobre livros e devo ter lido cerca de 350 obras entre os 14 e os 19 anos, que foi quando iniciei Enquanto eu não te encontro. Entre os autores que mais me inspiraram no período, destaco Antoine de Saint-Exupéry, C. S. Lewis, David Levithan, Rick Riordan, Richelle Mead, Cassandra Clare, Lauren Oliver, Suzane Collins, Jojo Moyes, Jennifer E. Smith, John Green, Philip Pullman, Stephanie Perkins e John Boyne. Eu era devorador de lançamentos! 

 

 

E: Em 2022, na Bienal do Livro de São Paulo, seu nome se tornou um dos mais comentados do evento. Como se sente recebendo tanto carinho dos seus leitores? Podemos esperar sua participação na Bienal paulista deste ano?

 

P: Quando eu li a matéria sobre a pesquisa que me destacou como o autor mais comentado da Bienal de São Paulo 2022 no Twitter junto com Miriam Leitão e Ilze Scamparini eu fiquei decididamente chocado. Era meu segundo grande evento como autor, e eu não esperava tamanho carinho. Me sinto realizado, tocado e, acima de tudo, grato. Tenho uma forte relação com a minha criança interior, e situações marcantes como essa me dão a sensação de que estou abraçando os sonhos dela. Sobre a Bienal 2024, obviamente tenho planos de regressar!

 

E: Grande parte de seu público é formado por jovens, e atualmente os números apontam um aumento expressivo no número de leitores adolescentes e jovens adultos. Na sua opinião essa crescente está envolvida com a maior quantidade de lançamentos de livros com histórias mais inclusivas e plurais?

 

P: Nas últimas décadas, nós experimentamos um grande boom na literatura jovem, com a consolidação do gênero Young Adult, ou Jovem-Adulto. A criação literária focada no segmento juvenil ainda é muito recente, do ponto de vista histórico. Grandes fenômenos como Harry Potter, Crepúsculo e Jogos Vorazes, que impactaram fortemente a cultura pop, revolucionaram o cenário nos anos 2000. O que vimos nos últimos quatro anos, contudo, foi uma nova onda impulsionada pelo TikTok e pelas histórias diversas, especialmente com protagonismo LGBTQIAP+, que viralizaram através dele. Acontece que hoje a literatura oferece muito mais pluralidade que outros formatos, como o próprio audiovisual, e isso atrai quem não consegue se ver representado em outros lugares. Apesar do sucesso de vendas de diversos romances com temática LGBTQIAP+ no Brasil, por exemplo, não tivemos grandes adaptações, o que é uma pena, pois nosso país, com a riqueza de narrativas e o público engajado que possui, poderia se destacar mundialmente nesse segmento.

Foto: reprodução/Jornal Correio

 

E: Seus livros se tornaram best-sellers, “Enquanto eu não te encontro” foi um sucesso, e além de escrever o livro, você também foi responsável por criar trilhas sonoras para as obras, que claro também foram um sucesso. Seus fãs podem esperar mais novidades suas no mundo da música?

 

P: Decididamente! Para este ano, há novidades musicais. Estou trabalhando nas faixas finais que comporão o EP do livro “O mar me levou a você”, que já teve o single homônimo lançado.

 

E: Existe algum talento seu que ainda não conhecemos?

 

P: A fotografia, talvez? Eu amo fazer fotos, e recentemente criei um perfil no Instagram, o @infinitoadiante, onde pretendo postar mais das minhas fotos. É um hobbie adorável! 

 

 

E: Você se declara um viajante, e nas redes sociais acompanhamos as lindas praias por onde você passa, que obviamente te inspiram, e isso fica mais claro em “O mar me levou a você”. Existe alguma outra praia especial que te ajudou no processo de escrita deste livro?

 

P: Decididamente a própria praia onde o livro se passa: Canoa Quebrada, em Aracati, no Ceará. Este lugar mágico transformou a minha vida. Entre suas falésias, dunas e mar acolhedor, eu tive grandes ideias. Mas, fora Canoa, que é uma resposta meio óbvia da minha parte, admito, outra praia que me inspirou foi Imsouane, no Marrocos. Foi lá que eu fiz trabalho voluntário em um acampamento de yoga e de surfe, no Sandycamps. Aprendi a surfar em Imsouane, que é famosa por ter a maior onda de longa duração da África do Norte. Eu ainda não sabia, mas a sementinha de “O mar me levou a você” era plantada ali! 

 

E: A literatura nacional sofre com uma desvalorização, e infelizmente você passou por algo difícil quando divulgou que “O mar me levou a você” estava tendo cópias ilegais comercializadas. Qual o sentimento de passar por algo assim?

 

Choque. Horror. Decepção. Raiva. Indignação. Vulnerabilidade. Todos esses sentimentos me atravessaram quando descobri, por denúncias de leitores, que cópias físicas ilegais do meu livro “O mar me levou a você” estavam sendo vendidas semanas antes do lançamento do livro em 2023. Eu nem sabia que algo do tipo era possível, e não imaginava que aconteceria logo comigo. Eu me senti violado. Havia passado anos planejando essa obra, ansiando por ela e me dedicando para que chegasse à sua melhor versão, para momentos antes do que deveria ser uma celebração pessoal, uma história tão querida se tornar caso de polícia. No entanto, o sentimento de impotência logo se transformou em força pessoal. Eu sabia que não estava sozinho, e a resposta solidária da comunidade literária, da Companhia das Letras, meus leitores, colegas escritores e jornais do Brasil mostrou isso. Espero que eu tenha sido o último a passar por uma grave violação de direitos autorais como essa, mas sei que não é verdade. Todos os dias, escritores publicados por editoras tradicionais ou de forma independente são pirateados, e pouco é feito para minimizar os impactos.

 

E: Como você se sente sendo alguém que leva representatividade e amor para jovens que muitas vezes se sentem sozinhos? Qual a importância de exercer esse trabalho para você?

 

P: Todos os dias eu recebo mensagens de leitores me agradecendo por escrever os livros que eu escrevo. Leitores que se sentem perdidos e buscam conselhos. Leitores que são vítimas de preconceito, do ódio de famílias homofóbicas e lares que, em geral, não os aceitam. Leitores que se sentem tocados pela minha jornada, e pela posição de destaque em que me encontro hoje de poder usar a minha voz, algo ainda tão cerceado para tantas pessoas LGBTQIAP+, infelizmente. Há tempos que a minha jornada pessoal deixou de ser exclusivamente minha e se tornou coletiva. E, por isso, eu me sinto orgulhoso. Sei que meu trabalho impacta vidas. Que aquece corações, que inspira, que planta sementes de um amanhã melhor, fé, esperança para quem não tem. Tirar uma boa gargalhada de alguém – ou fazer um leitor chorar com uma cena fofinha – é fantástico. Mesmo com as dificuldades, esse é um dos trabalhos mais legais do mundo, decididamente. Imagina poder contagiar pessoas através de histórias? Acima de tudo, criar literatura com protagonismo nordestino e LGBTQIAP+ é uma missão, e eu pretendo seguir na estrada, mochila nas costas, sendo o contador de história que sou.

 

E: Por fim, quais são seus próximos projetos?

 

P: Eu estou super ansioso para as novidades de 2024! Meu próximo lançamento é uma história em quadrinho ilustrada por Lila Cruz, que adapta o capítulo bônus de “O mar me levou a você”, um crossover com “Enquanto eu não te encontro”. O resultado ficou maravilhoso e os leitores irão amar! Além disso, o Rhuasverso pode aguardar música e outros projetos literários. Não posso dizer mais do que isso.

Gostou da entrevista com o Pedro Rhuas?  Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre séries!

 

Leia também: 

 

As melhores recomendações de livros de romance

Livros que ganharão adaptações em 2024

 

Texto revisado por: Thais Moreira

Categorias
Entretenimento Notícias Séries

5 sitcoms pouco conhecidas que você precisa assistir

Nem só de Brooklyn 99 e The Office vive o fã de séries, confira algumas produções incríveis que se você ainda não assistiu deveria colocar na lista 

 

As séries de comédia se tornaram um fenômeno de audiência nos anos 1990, naquele momento produções como Friends (1994), Seinfeld (1989), Um Maluco no Pedaço (1990) e That’s 70 Show (1998) dominavam como as maiores sitcoms da época, além de se tornarem clássicos da cultura pop com fãs ao redor do mundo.

 

O termo em inglês sitcom se refere a produções que apresentam grupos de amigos ou familiares que mostram suas rotinas com situações cômicas e divertidas, tudo contado em episódios de aproximadamente 20 minutos cada. Também era comum as produções serem gravadas em espaços semelhantes a um teatro, com plateia que reagia às cenas, e era possível ouvir as risadas do público ao assistir um episódio. Algo que acontecia com Friends, por exemplo.

Foto: reprodução/Pausa Dramática

Ao longo dos anos, essa plateia foi substituída por uma espécie de trilha de risos, que era introduzida na série quando o diretor achava pertinente. Porém, muitas produções ainda contam com plateias em seus estúdios, como aconteceu com The Big Bang Theory (2007) e Two and a Half Man (2003). Algumas outras sitcoms como Modern Family (2009) e How I Met Your Mother (2005), adotaram outro tipo de abordagem e não possuem nenhum tipo de efeito sonoro em seus episódios.

 

Confira uma lista de sitcoms que merecem sua atenção

 

Ao passar das décadas, diversas séries com essa temática ganharam o gosto popular e são assistidas pela primeira vez ou re-assistidas por muitas pessoas até os dias atuais, muito disso se deve ao fato das produções entrarem para os catálogos dos streamings, o que trouxe um público novo para as sitcoms.

 

No entanto, grande parte do público acaba escolhendo assistir séries que se tornam virais, como as já citadas nesta matéria. Por esse motivo, o Entretê te apresenta opções pouco conhecidas mas que valem cada minuto.

 

  • The Middle (2009) – MAX
Foto: reprodução/IMDB

No ar entre 2009 e 2018, The Middle conta a história de uma família um tanto quanto disfuncional e desorganizada, que busca viver e realizar seus sonhos da melhor forma possível. A comédia gira em torno da família Heck, composta pelos pais Frankie (Patricia Heaton) e Mike (Neil Flynn), e seus três filhos: Sue (Eden Sher), Brick (Atticus Shaffer) e Axl (Charlie McDermott). 

 

Todos os membros são muito diferentes uns dos outros, o que gera muita confusão e momentos divertidos. The Middle é uma daquelas séries em que você se apega a todos os personagens e dá muita risada com os contratempos que acontecem com eles. 

 

  • Superstore (2015) – Prime Video
Foto: reprodução/JustWatch

A trama se passa na fictícia megastore Cloud 9, e segue a vida de seus funcionários. Cada episódio aborda diferentes situações cômicas que ocorrem na loja, desde conflitos entre funcionários até eventos promocionais ou problemas do dia a dia. A comédia foi ao ar entre 2015 e 2021 e teve a atriz America Ferrera interpretando Amy Sosa, uma funcionária estressada mas muito dedicada. 

  • Duas Garotas em Apuros (2 Broke Girls, 2011) – MAX
Foto: reprodução/Série Maníacos

A série gira em torno de Max (Kat Dennings) e Caroline (Beth Behrs) que se tornam amigas improváveis após Caroline, uma ex-socialite cuja família perdeu toda a fortuna, começar a trabalhar de garçonete com Max em uma lanchonete no Brooklyn. 

Ao longo das seis temporadas, as duas enfrentam uma série de desafios que rendem momentos divertidos, enquanto tentam economizar dinheiro para realizar seu sonho de abrir uma loja de cupcakes, incluindo empregos temporários, empreendimentos mal sucedidos e relacionamentos complicados. Além de contar com a incrível Jennifer Coolidge no elenco.

 

  • Abbott Elementary (2021) – Star+
Foto: reprodução/JustWatch

A série se passa em uma escola primária pública na Filadélfia e segue um grupo de professores dedicados e diferentes uns dos outros, enquanto eles enfrentam os desafios do sistema educacional e tentam fazer a diferença na vida de seus alunos.

Cada episódio mostra as situações engraçadas e tocantes que surgem no ambiente escolar, desde problemas com orçamento e burocracia até questões de diversidade e inclusão. O elenco principal inclui Quinta Brunson e Tyler James Williams que rendem momentos ótimos durante a série.

  • One Day at a Time (2017) – Netflix 
Foto: reprodução/Pitaya Cultural

A sitcom, que estreou em 2017 e foi ao ar até 2020, narra o cotidiano de uma família cubano-americana. Nela, acompanhamos a família Alvarez, composta por Penélope (Justina Machado), uma ex-enfermeira do Exército dos Estados Unidos e mãe solteira, sua mãe, Lydia (Rita Moreno), e seus dois filhos, Elena (Isabella Gomez) e Alex (Marcel Ruiz). 

Com diversos momentos divertidos e engraçados, a série também aborda assuntos sérios – como saúde mental, sexualidade e identidade cultural – com sensibilidade e profundidade, sem perder a vertente cômica.

 

Já conhecia essas séries? Adicionou alguma a sua lista? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre séries!

 

Leia também: Filmes e séries sobre magia para assistir em streamings

 

Texto revisado por Kalylle Isse

Categorias
Entretenimento Notícias Séries

Black Mirror retornará para 7ª temporada em 2025

A sombria e satírica série antológica de Charlie Brooker retornará para a 7ª temporada em 2025 com seis novos episódios

A temporada mais recente de Black Mirror foi lançada em 2023, entregando aos fãs cinco novos episódios que refletiam um lado sombrio e reflexivo dos meios de tecnologia. 

A série já segue este caminho desde sua primeira temporada, que lançada há treze anos, já contava com episódios mostrando vertentes e nuances de uma sociedade dependente desses artifícios aclamados pelo público e pela crítica. 

Ainda sem data definida, a nova temporada da série que chega à Netflix em 2025 já contou com nomes de peso em temporadas anteriores, como Aaron Paul, Daniel Kaluuya, Jesse Plemons, Will Poulter, Miley Cyrus e Salma Hayek.

A plataforma de streaming responsável pela produção revelou que uma sequência de USS Callister, um dos episódios de maior sucesso da série, fará parte da nova temporada.

Todas as seis temporadas de Black Mirror e Bandersnatch, seu filme interativo, estão disponíveis na Netflix.

Está animado para a nova temporada? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre séries!

Leia também: 3 produções fascinantes sobre inteligência artificial

Texto revisado por: Thais Moreira

Categorias
Cinema Entretenimento Notícias

Anatomia de uma Queda e Zona de Interesse: datas de estreia no streaming são divulgadas

Os dois longas premiados no Oscar 2024 chegam ao serviço de streaming com estreias previstas para 21 e 31 de março

 

Dirigido pela cineasta francesa Justine Triet e ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Original, Anatomia de uma Queda (2023) também foi indicado aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Atriz (Sandra Hüller) e Melhor Montagem. 

O filme conta a história de Sandra, uma mulher que vive isolada nos Alpes Franceses com seu marido Samuel e o filho. Quando Samuel é encontrado morto, Sandra se torna a principal suspeita por assassinato. O julgamento se transforma em uma jornada psicológica pela conturbada relação do casal. O longa-metragem ganhou a Palma de Ouro na última edição do Festival de Cannes

Em Zona de Interesse (2023), o comandante de Auschwitz, Rudolf Höss, e sua esposa se esforçam para construir uma vida bucólica para sua família em uma casa ao lado de um campo de concentração. Mas tudo o que eles construíram é ameaçado quando ele é transferido para um novo campo.

O filme de Jonathan Glazer levou duas estatuetas nas categorias Melhor Filme Estrangeiro (Reino Unido) e Melhor Som, e concorreu ainda aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado. Foi vencedor do Grand Prix de Cannes no ano de estreia. 

Ambas as produções poderão ser acessadas, sem custo adicional, no catálogo do Prime Video, assim como Ficção Americana, do diretor Cord Jefferson, ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado na premiação deste ano, que já está disponível para os assinantes.

Anatomia de uma Queda e Zona de Interesse chegam ao serviço de streaming em 21 e 31 de março, respectivamente

Gostou da novidade? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre filmes!

 

Leia também: Oscar 2024: saiba onde assistir os indicados a Melhor Filme

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

Categorias
Cinema Entretenimento Notícias Resenhas

Crítica | Vidas Passadas e a certeza de que não temos o controle de tudo

Filme de estreia da diretora sul-coreana Celine Song foi indicado a melhor filme no Oscar 2024 

Vidas Passadas (2023) conta a história de Nora e Hae Sung. Os dois se conhecem desde a infância na Coreia do Sul e nutrem sentimentos de cuidado, cumplicidade, amizade e amor um pelo outro. Mas aos 12 anos de idade acabam se separando, quando os pais de Nora se mudam para os Estados Unidos. 

 

Há uma palavra em coreano… in-yun. Significa providência ou destino. Mas é especificamente sobre relacionamentos entre pessoas. Acho que vem do budismo e da reencarnação. É in-yun se dois estranhos passam um pelo outro na rua e suas roupas roçam por acidente. Isso significa que deve haver algo entre eles em suas vidas passadas.” 

 

Com essa premissa, a protagonista explica, mesmo sem ter certeza se acredita, sobre conexões passadas entre pessoas. Segundo o conceito, sendo elas coincidências ou não, talvez tudo tenha um motivo, e a vida seja feita das vidas que não vivemos.

 

A obra de estreia da diretora Celine Song mostra um plano sensível e simbólico sobre a vida e suas reflexões, de acordo com o qual percebemos que décadas podem se passar, mas, quando um sentimento realmente importa, não será esquecido com facilidade, e as escolhas que tomamos ao longo dos anos podem ter um impacto positivo ou negativo nesse recorte temporal.

Foto: reprodução/Rotten Tomatoes
Não existem questões rasas quando falamos sobre nossas vidas

Durante o longa, nos deparamos com questionamentos enfrentados pelos personagens, enquanto Nora e Hae Sung se perguntam: como seria se tivéssemos ficado juntos? E se eu não tivesse ido embora? Acompanhamos os dois refletindo se seriam o in-yun um do outro, em especial quando acabam se reencontrando pessoalmente em Nova York, mais de 20 anos após a despedida na Coreia.

 

Arthur, marido de Nora, é responsável por ilustrar uma das cenas mais lindas do filme, e também uma das mais cheias de dúvidas, quando diz que ela fala em coreano enquanto dorme, e lamenta ao dizer que a amada “sonha em uma língua que ele jamais vai entender. 

 

Na obra, ele não é retratado como vilão. Na realidade, não existem vilões nessa história, e ele mostra que é possível acolher com afeto o passado da esposa, mesmo que sinta medo dos sentimentos que ela pode ter pelo amigo de infância.

Foto: reprodução/IMDb

Vidas Passadas nos faz lembrar da intimidade de diálogos sinceros como no filme Antes do Amanhecer (1995), com falas marcantes e reflexivas dos personagens. Além disso, a atuação de Greta Lee, Teo Yoo e John Magaro transparecem afeto e cuidado, sentimentos que são nutridos mesmo diante do medo ou da incerteza. 

 

Sobra ao espectador refletir sobre o tempo e as escolhas que fazemos durante a vida, já que tomar uma decisão significa não seguir por outros possíveis caminhos, e é preciso abrir mão da dúvida e seguir em frente, como disse a autora Min Jin Lee: “A vida faz você pagar… Todo mundo paga por alguma coisa”.

 

Já assistiu Vidas Passadas? O que achou? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre filmes!

 

Leia também: Os 12 melhores filmes coreanos de 2023

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

Categorias
Cinema Entretenimento Eventos Moda Notícias

Oscar 2024: os melhores looks do red carpet

O tapete vermelho do Oscar 2024 reuniu grandes nomes do cinema, que entregaram estilo e personalidade, e o Entretê te mostra os melhores looks da noite

 

Aconteceu no último domingo (10), em Los Angeles, a 96ª edição do Oscar, a premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. 

 

Neste ano, nomes de peso marcaram presença no evento, que tinha como principais indicados da noite Emma Stone, America Ferrera, Lily Gladstone, Cillian Murphy e Ryan Gosling. A premiação contou com vitórias de Da’Vine Joy Randolph, Robert Downey Jr., Christopher Nolan e Billie Eilish.

 

Não faltavam estrelas, não é mesmo? Então vamos conferir os looks usados pelos famosos durante o evento.

 

Confira os melhores looks

 

Imagem: reprodução/ WWD/Marie Claire/ instagram @omelete/ instagram @loveshackfancy

Começando com as indicadas ao Oscar de Melhor Atriz, Annette Bening, Sandra Hüller, Lily Gladstone, Carey Mulligan e Emma Stone, todas optaram por tons sóbrios e modelos com poucos recortes, tendo o preto como cor favorita, assim como o modelo de vestido sem alças.

Imagem: divulgação/ Instagram @vanessahudgens / @omelete / People

Alguns dos looks mais elogiados nas redes sociais foram o da atriz Zendaya, que costuma sempre entregar composições elegantes e estilosas, e o do casal Emily Blunt e John Krasinski, que apostaram no branco, sendo o vestido de Emily estruturado, com pedrarias por todo o comprimento. 

Charlize Theron e Vanessa Hudgens passaram pelo red carpet com modelos simples porém lindos, com um destaque especial para Vanessa, que tinha como intenção principal o anúncio da espera de seu primeiro filho.

Imagem: reprodução/Instagram @omelete / Uol / WAFF/ Times Now

Entre os homens, pudemos ver muito preto, além de calças e paletós com recortes mais amplos em nomes como  Bradley Cooper e Colman Domingo. Já Cillian Murphy apostou em um smoking clássico e atemporal. 

 

Porém com Ryan Gosling tivemos uma troca de look icônica: enquanto o ator passou pelo red carpet de terno preto com detalhes brilhantes, para sua performance de I’m Just Ken, indicada a Melhor Canção Original, Ryan apareceu com um terno e luvas totalmente rosas com muitas pedrarias, entregando uma das melhores apresentações da noite.

Imagem: reprodução/Instagram @hollywoodforever.tv / @omelete

Barbie segue representando com looks incríveis: Greta Gerwig, Margot Robbie e America Ferrera escolheram vestidos justos ao corpo com um leve brilho ao fundo. O destaque vai para Margot, que optou por um vestido totalmente preto e sem referências, talvez encerrando a era de looks inspirados na Barbie, os quais a atriz vinha usando nos últimos tempos.

 

Enquanto isso, Billie Eilish, que conquistou seu segundo Oscar, vencendo na categoria de Melhor Canção Original por What Was I Made For?, foi para a premiação com uma produção mais vintage, vestindo saia xadrez, blazer e meia três quartos.

Imagem: reprodução/ Instagram @hollywoodforever.tv / @omelete

Ariana Grande, Jennifer Lawrence, Anya Taylor-Joy, Issa Rae e Greta Lee foram mais ousadas em suas produções, com vestidos em que conseguimos ver maior diversidade de estampas, recortes e texturas.

Imagem: reprodução/Instagram @hollywoodforever.tv

Outras produções que chamaram a atenção e receberam muitos elogios foram os vestidos de Cynthia Erivo, que contava com mangas bufantes que se estendiam ao longo da peça, e Danielle Brooks, que apostou em um vestido preto sem alças e com fenda, fugindo do pretinho básico. Dwayne Johnson e Ramy Youssef também fugiram do básico e apareceram com looks mais ousados e despojados, mas sem se desviar da elegância que o evento pede.

Imagem: reprodução/ Instagram @omelete / Corrientes Hoy

Por último, tivemos a equipe responsável por Godzilla: Minus One, além de levarem miniaturas do próprio Godzilla para a premiação, estavam todos com sapatos inspirados no filme, pois no salto de cada um existia a garra do personagem que dá nome ao longa.

 

Qual foi seu look preferido? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre moda! 

 

Leia também: 5 Mulheres que mudaram o curso da moda para sempre

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

Categorias
Cinema Cultura Entretenimento Notícias

Dia Internacional das Mulheres: 6 nomes que mudaram o cinema

Descubra atrizes e diretoras que, apesar de enfrentarem a desvalorização do trabalho feminino, deixaram seus nomes gravados na história da sétima arte

Mesmo tendo que enfrentar o preconceito e a falta de visibilidade, diversas mulheres conseguiram romper a barreira do machismo e da violência de gênero no cinema,  tornando-se referências em Hollywood.

Obras dirigidas ou estreladas por mulheres contam com investimento e divulgação muito menores. Para se ter uma ideia rápida sobre isso, basta analisarmos o histórico de indicados ao Oscar na categoria de Melhor Direção, quando, em 95 edições da premiação, apenas sete mulheres foram indicadas e três levaram a estatueta para casa. 

Vítimas de assédio público ou velado, profissionais de diversas áreas da indústria cinematográfica precisam se esforçar muito para ter o respeito e a credibilidade que merecem. Por isso, essa problemática é um reflexo do que todas as mulheres enfrentam diariamente na sociedade como um todo. É preciso uma dedicação enorme para se obter sucesso. 

Porém, com o passar dos anos isso tem mudado, e a valorização de mulheres no cinema vem crescendo, encontramos muito mais trabalhos dirigidos por mulheres nas salas de cinema, e até se tornando os líderes de bilheteria.

Como foi o caso de Barbie (2023), que alcançou números incríveis para um filme dirigido e produzido por mulheres, além de contar com um elenco majoritariamente feminino.

Mulheres que fizeram a diferença na indústria 
  1. Greta Gerwig 
Foto: reprodução/O Tempo

É impossível começar esta lista sem falar do nome do momento, Greta Gerwig, atriz e diretora que, juntamente com Margot Robbie, foi responsável por um dos filmes de maior bilheteria da história do cinema, Barbie, alcançando US$ 1,4 bilhão nos cinemas ao redor do mundo. A diretora também foi responsável por filmes premiados como Adoráveis Mulheres (2019) e Lady Bird (2017).

Contudo, mesmo após o sucesso de público e de crítica, Greta não recebeu uma indicação a Melhor Direção no Oscar deste ano. 

  1. Sofia Coppola
Foto: reprodução/Variety

Sofia Coppola é uma das poucas mulheres a terem sido indicadas ao Oscar de Melhor Direção, por seu filme Encontros e Desencontros (2004). Ela foi responsável por dar maior visibilidade a trabalhos dirigidos por mulheres. Chegou a vencer, em 2017, o prêmio considerado por muitos mais importantes do mundo, a Palma de Ouro do Festival de Cannes, por seu filme O Estranho que Nós Amamos (2017).

A diretora vem de uma família fortemente ligada ao cinema, sendo seu pai, Francis Ford Coppola, um dos grandes nomes de Hollywood.

  1. Fernanda Montenegro 
Foto: reprodução/Brasil de Fato

Com mais de cinco décadas dedicadas à atuação, Fernanda Montenegro se consagrou como uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos, tendo trabalhos muito elogiados em filmes, séries e novelas. Em 1999 se tornou a primeira latino-americana a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz por seu trabalho em Central do Brasil (1998).

Até os dias atuais, Fernanda segue sendo a única atriz a concorrer nessa categoria por um filme em língua portuguesa.

  1. Meryl Streep 
Foto: reprodução/F5 da Folha

Meryl Streep coleciona 21 indicações ao Oscar de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, tendo vencido três vezes, com seus trabalhos em Kramer vs. Kramer (1979), A Escolha de Sofia (1982) e A Dama de Ferro (2011).

Ela também possui nove estatuetas do Globo de Ouro, três Emmys, dois SAG Awards, entre muitos outros prêmios e diversas indicações.

  1. Viola Davis
Foto: reprodução/Hypando

A atriz negra com o maior número de indicações a prêmios de cinema e TV e a única mulher negra a ser indicada mais de uma vez ao Oscar de Melhor Atriz: Viola Davis. Ela venceu na categoria Melhor Atriz Coadjuvante em 2017, por sua atuação em Um Limite entre Nós (2016).

Além disso, Viola conquistou o título de EGOT em 2023, nomenclatura concedida a pessoas que ganharam o Emmy, Grammy, Oscar e Tony, sendo uma entre oito mulheres em todo o mundo a alcançar esse marco em sua carreira. 

  1. Kathleen Kennedy 
Foto: reprodução/Entertainment Weekly

Talvez você não conheça Kathleen Kennedy apenas ouvindo seu nome, mas certamente conhece alguma obra pela qual a produtora foi responsável. Ela fundou, em parceria com Steven Spielberg e Frank Marshall, seu marido, a Amblin Entertainment.

Desde então, Kathleen foi responsável por produzir muitos filmes de sucesso, que marcaram gerações, como E.T. O Extraterrestre (1982), De Volta para o Futuro I,e II e III (1985, 1989, 1990), Gremlins (1984), Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984), A Cor Púrpura (1985), A Lista de Schindler (1993), Jurassic Park 1, 2 e 3 (1993, 1997, 2001) e O Curioso Caso de Benjamin Button (2008).

A produtora também se tornou presidente da empresa Lucasfilm e uma das responsáveis pela renovação da franquia Star Wars.

Além dessas seis mulheres incríveis, fazemos menção honrosa para a italiana Lina Wertmüller, que se tornou a primeira mulher a ser indicada ao Oscar de Melhor Direção, em 1977, e a Kathryn Bigelow, a qual se tornaria a primeira mulher a vencer esse mesmo prêmio, porém somente em 2010, trinta e três anos depois da primeira indicação.

O que achou dessa lista especial? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre cinema e séries!

 

Leia também: Cine Delas: canal exibirá programação especial para o Dia Internacional das Mulheres

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

Categorias
Entretenimento Notícias Novelas

Queridinhos: os atores favoritos dos escritores de novelas

As produções de diversos autores muitas vezes contam com rostos conhecidos de outros projetos, vamos conhecer os preferidos de cada um!

É comum que profissionais de diversos ramos queiram voltar a trabalhar com pessoas que já tenham entregado um ótimo trabalho, principalmente que tenham feito algo que os cativaram e que fizeram daquele esforço conjunto um sucesso. 

Na televisão não seria diferente, ou seja diversos autores de novelas convidam atores e atrizes com quem já colaboraram para participar de seus novos projetos. Bem como alguns até mesmo pensam em personagens exatamente para eles ou elas, entregando o roteiro com a pessoa que vai interpretar determinado papel. 

A seguir, confira alguns exemplos dessas colaborações que seguem ao longo dos anos e entregam novelas de grande sucesso.

Aguinaldo Silva + Lilia Cabral 
Foto: reprodução/Memória Globo

Por exemplo um dos autores mais famosos da atualidade, Aguinaldo Silva coleciona sucessos na televisão brasileira, sendo o responsável por sucessos como Senhora do Destino (2004), Império (2014), Roque Santeiro (1985) e Vale Tudo (1988). 

Junto com Lilia Cabral, foram ao ar seis novelas do autor até o momento: Tieta (1989), Vale Tudo, Pedra sobre Pedra (1992), Fina Estampa (2011), O Sétimo Guardião (2018) e Império. Sendo que, nas últimas três produções, ela teve grande destaque na trama.

Walcyr Carrasco + Elizabeth Savalla 
Foto: reprodução/Gshow

Agora o autor de uma das séries de maior sucesso dos últimos tempos, não apenas na televisão, mas com grande repercussão nas redes sociais, Verdades Secretas (2015-2021). Walcyr Carrasco já escreveu diversas obras, e em muitas delas contou com as interpretações impecáveis de Elizabeth Savala

A atriz já colaborou com Walcyr em nada mais, nada menos que oito novelas, sendo elas: A Padroeira (2001), Chocolate com Pimenta (2003), Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), Caras & Bocas (2009), Morde & Assopra (2011), Amor à Vida (2013) e Êta Mundo Bom! (2016).

Gloria Perez + Juliana Paes
Foto: reprodução/Memória Globo

A autora Gloria Perez tem em seu currículo novelas de grande sucesso como Barriga de Aluguel (1990), Explode Coração (1995), América (2005), O Clone (2001) e Caminho das Índias (2009), tendo a última conquistado um Emmy Internacional de melhor telenovela, em 2009.

E a protagonista desse sucesso premiado foi Juliana Paes, que já havia trabalhado anteriormente com Gloria em O Clone e América, e voltou como protagonista em mais uma novela da escritora, A Força do Querer (2017), em que interpretou Bibi Perigosa.

Silvio de Abreu + Claudia Raia 
Foto: reprodução/Memória Globo

Silvio de Abreu foi responsável por algumas das novelas de maior audiência da televisão brasileira. Ao todo, ele possui mais de 15 novelas produzidas, e, dentre algumas dessas obras, logo uma atriz sempre esteve presente, a inconfundível Claudia Raia.

Ela já esteve em sete novelas de Silvio, sendo elas: Sassaricando (1988), Cambalacho (1986), Torre de Babel (1998), Rainha da Sucata (1990), Deus nos Acuda (1992), As Filhas da Mãe (2001) e Belíssima (2005).

Qual seu ator ou autor favorito? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre novelas!

 

Leia também: A Trinca de ouro de Walcyr Carrasco: relembre 3 produções de sucesso

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

Categorias
Entretenimento Notícias Sem categoria Séries

Trailer de O Ninho: Futebol e Tragédia é divulgado e mostra famílias em busca de justiça

Com estreia marcada para 14 de março, minissérie reconstitui a investigação que buscou entender as causas da tragédia e trazer justiça às vidas dos jovens atletas perdidas no incêndio

A principio como esse incêndio trágico aconteceu? Essa é uma das perguntas que pontuam o trailer de O Ninho: Futebol & Tragédia, lançado hoje (4).

Nesse sentido, familiares das vítimas e jornalistas do UOL envolvidos na investigação da tragédia trazem agora o início dos questionamentos sobre o que de fato ocorreu no centro de treinamento do Flamengo, em 2019.

Assim a minissérie documental retrata,  ao longo de três episódios, como o sonho de entrar em um grande clube de futebol impactou famílias inteiras.

Ao passo que pais e mães dos atletas sequer tinham conhecimento das condições precárias do alojamento e acreditavam que seus filhos estavam em um local seguro. 

 

Porém à espera de respostas até hoje, eles se emocionam com as homenagens das torcidas organizadas do Flamengo às vítimas de uma das maiores tragédias do futebol que tirou a vida de dez adolescentes com idades entre 14 e 16 anos.

Com a participação de grandes nomes do esporte como Zico e Vanderlei Luxemburgo, a produção foi realizada pela A Fábrica a partir da ideia original do UOL e desenvolvida por Pedro Asbeg, Renato Fagundes e UOL.  Com direção geral de Pedro Asbeg. A minissérie estreia dia 14 de março na Netflix

Foto: divulgação/Netflix

O que achou do trailer da minissérie? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre séries!

 

Leia também: Documentário Nardoni estreia na Netflix 

 

Texto revisado por Kalylle Isse

Categorias
Entretenimento Livros Notícias Séries

Livro Véspera de Carla Madeira será adaptado para streaming

A obra foi lançada em 2021 e se tornou sucesso de vendas, além de acumular diversas críticas positivas

 

Carla Madeira, que iniciou sua vida profissional como publicitária, descobriu sua paixão por contar novas histórias desde cedo. Mas somente em 2014 lançou seu livro de estreia, Tudo é Rio, pela editora Quixote.

Entretanto, em 2021 Carla recebeu a proposta de relançar esta obra pela Editora Record, e a partir desse momento seu livro se tornou um grande sucesso nacional, fazendo com que ela se tornasse a segunda escritora mais lida do Brasil em 2021, e tornando seu livro Tudo é Rio um best-seller

A autora possui outros dois lançamentos, os livros Véspera lançado em 2021 e A Natureza da Mordida que foi relançado pela Editora Record em 2022. 

Em divulgação recente, a editora de Carla revelou que Véspera será adaptada para uma série pela MAX, antiga HBO MAX, contando com produção da Boutique Filmes e desenvolvida por Angela Chaves, conhecida por ser ex-autora de novelas da Rede Globo.

A adaptação ainda não possui data de estreia ou mais informações. Mas enquanto aguarda pela série que tem tudo para se tornar um grande sucesso, confira um resumo sobre essa história.

Foto: reprodução/ Amazon
Sinopse de Véspera 

As histórias de Carla Madeira são conhecidas por abordarem temas densos e pouco comentados, com grandes arcos dramáticos que relatam histórias reais e difíceis de ler, no entanto, necessárias. 

Com Véspera não foi diferente, no livro acompanhamos a vida de Vedina, uma mulher que se depara com um casamento triste e sem nenhum tipo de afeto. Sem rumo e cansada de tudo que a rodeia, em um momento de descontrole e impulso acaba abandonando seu filho pequeno em uma rua deserta, se arrepende, mas ao retornar para resgatá-lo não o encontra mais. 

A trama se passa em dois diferentes momentos do tempo, o antes e o depois da escolha de abandono de Vedina, contando  tudo o que a levou a fazer isso e as consequências que vieram depois. Mostrando toda a intensidade, fragilidade e problemáticas de uma família desestruturada à tempos. E como isso afeta todas as gerações futuras, tal qual um esquema de pirâmide.

Gostou da novidade? Está ansiosa por essa adaptação? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre séries e livros!

 

Leia também: Produções brasileiras para assistir nos streamings

 

Texto revisado por: Thais Moreira

plugins premium WordPress

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Acesse nossa política de privacidade atualizada e nossos termos de uso e qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar!