Oldboy, homenagem a David Lynch e sessões open air estão entre os destaques
A MUBI divulgou a programação completa de filmes doMUBI FEST, que acontece nos dias de 26 a 28 de julho, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Criado no Brasil, em 2022, o MUBI FESTse expandiu pelo mundo e será realizado em mais oito cidades – incluindo América Latina, Europa e Estados Unidos. Este ano, a edição de São Paulo conta com mais atrações.
“Queremos proporcionar uma experiência cinematográfica única, coletiva e imersiva aos amantes da sétima arte, prestigiando nossa engajada comunidade local e trazendo uma seleção cuidadosa de filmes cultuados e contemporâneos –– celebrando o melhor do cinema. Além disso, promovemos encontros com cineastas, bate-papos e atividades interativas,” afirma Nathalia Montecristo, gerente sênior de marketing da MUBI no Brasil.
Nesta terceira edição do evento no país, serão exibidos 16 filmes dentro das salas de cinema e ao ar livre, em sessões pagas.
Destaque para a pré-estreia de Estranho Caminho, no dia 26, com a presença do diretor do longa, Guto Parente, vencedor de vários prêmios nacionais e internacionais.
Além da exibição de filmes, haverá atrações gratuitas, como debates após algumas sessões, ações interativas e programação musical, que serão anunciados em breve.
Os ingressos podem ser adquiridos a partir do meio-dia da sexta-feira, 19 de julho, pelo site e aplicativo Shotgun.live.
Confira a programação:
– Sexta-feira, 26 de julho 15h – THE AFRICAN DESPERATE – Martine Syms 17h – ÀS VEZES PENSO EM SUMIR – Rachel Lambert 19h – MISTÉRIOS DA CARNE – Gregg Araki – Sessão Open Air 19h30 – ESTRANHO CAMINHO – Guto Parente 21h – CONTROL – Anton Corbijn – Sessão Open Air
– Sábado, 27 de julho 14h – DOENTE DE MIM MESMA – Kristoffer Borgli 16h – CRIMES OF THE FUTURE – David Cronenberg 18h30 – A BESTA – Bertrand Bonello 19h – TITANE – Julia Ducournau – Sessão Open Air 21h – BATTLE ROYALE – Kinji Fukasaku 21h30 – OLDBOY – Park Chan-wook – Sessão Open Air
– Domingo, 28 de julho 14h – ERASERHEAD – David Lynch 16h – IMPÉRIO DOS SONHOS – David Lynch 19h – VELUDO AZUL – David Lynch – Sessão Open Air 21h – A ESTRADA PERDIDA – David Lynch 21h30 – CIDADE DOS SONHOS – David Lynch – Sessão Open Air
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Boas lembranças assistindo várias vezes ao mesmo filme na adolescência? Temos!
O início dos anos 2000 foi responsável por grandes marcos da cultura pop. Nessa época, muitos adolescentes se apaixonaram por boybands, RBD, Orkut e comédias românticas. Mas algo sempre se destacou e fez com que diversas gerações acompanhassem suas produções: o Disney Channel.
O canal foi lançado em 1983 na televisão americana, e nos primeiros anos, a programação era composta principalmente por conteúdos já existentes da Disney, como filmes clássicos. Mas foi nos anos 90 que o canal começou a expandir a programação e produzir mais conteúdos originais. Programas como Clube do Mickey (1989), que lançou as carreiras de estrelas como Britney Spears, Justin Timberlake, Christina Aguilera e Ryan Gosling, foram fundamentais para a popularidade do canal.
Após o sucesso do programa, a emissora decidiu investir em outros jovens talentos e apostou no lançamento de muitas séries e filmes originais que se tornaram fenômenos no mundo todo. Sucessos como As Visões da Raven (2003), High School Musical (2006), Hannah Montana (2006), Os Feiticeiros de Waverly Place (2007), Camp Rock (2008) e diversas outras produções mostraram o poder do Disney Channel para criar fenômenos internacionais.
Ao longo das décadas, o canal não só produziu conteúdo de qualidade para crianças e adolescentes, mas também desempenhou um papel importante na história da cultura pop e na carreira de muitas estrelas do cinema e da música. Além disso, marcou uma fase importante da vida do público, que se lembra com carinho dessas histórias e trilhas sonoras. Por esse motivo, o Entretê separou alguns filmes do canal para você relembrar e ficar nostálgico.
Lemonade Mouth (2011)
Baseado no livro de Mark Peter Hughes, o filme conta a história de cinco adolescentes: Olivia (Bridgit Mendler), Mo (Naomi Scott), Charlie (Blake Michael), Stella (Hayley Kiyoko) e Wen (Adam Hicks), que se conhecem na detenção e se unem para formar uma banda.
A partir de então, encontram uma maneira de expressar seus sentimentos e falar sobre as dificuldades que acontecem na escola. O filme ainda conta com uma trilha sonora incrível, com músicas sobre amizade, amor, resistência e união.
Presas no Subúrbio (2004)
A vida de Brittany (Danielle Panabaker)muda totalmente quando ela acidentalmente troca o aparelho celular com o de uma estrela pop mundialmente famosa que está na cidade gravando um videoclipe. Brittany e a amiga Natasha (Brenda Song) tentam devolver o celular para o cantor, mas acabam descobrindo segredos sobre a vida pessoal e profissional dele.
Starstruck (2010)
Jessica (Danielle Campbell) é uma adolescente comum do Michigan, mas durante uma viagem para Los Angeles com a família, acaba conhecendo o astro pop do momento, Christopher (Sterling Knight). Eles passam por diversas experiências juntos devido à fama do cantor. Durante esses momentos, Christopher e Jessica começam a se conhecer melhor, e compartilham ideias de vida, mesmo sendo de mundos diferentes.
Confissões de uma Adolescente em Crise (2004)
Lola (Lindsay Lohan) deseja se tornar uma estrela famosa, e acaba se frustrando após a mãe decidir se mudar de Nova York para Nova Jersey, o que ela considera um grande problema para a realização dos sonhos de fama e glamour.
Na nova cidade, Lola faz amizade com Ella (Alison Pill), e quando descobrem que a banda favorita das duas está se separando e vai fazer um último show em Nova York, decidem fazer de tudo para conseguir ingressos e conhecer a banda. Apesar da falta de dinheiro, as amigas viajam para Nova York, determinadas a realizar esse sonho.
Wendy Wu: A Garota Kung Fu (2006)
Focada em ganhar o título de Rainha do Baile, Wendy Wu (Brenda Song) é a menina mais popular de sua escola e leva uma vida aparentemente perfeita. No entanto, tudo muda quando Shen (Shin Koyamada), um monge chinês, conta à adolescente que ela é a reencarnação de uma poderosa guerreira e deve salvar o mundo de uma maldição.
16 Desejos (2010)
No dia do seu 16º aniversário, Abby (Debby Ryan) percebe que coisas estranhas começam a acontecer. Uma misteriosa entregadora aparece e dá a ela uma caixa com 16 velas mágicas. Quando acendida, cada vela tem o poder de realizar um dos desejos de Abby.
No começo, os desejos da aniversariante são um carro novo e ser popular. Mas à medida que ela acende mais velas e realizar mais desejos, Abby começa a perceber que nem tudo sai como planejou: as velas começam a causar complicações e a afastá-la de seus amigos e família.
Jump In! (2007)
Izzy (Corbin Bleu) é um boxeador adolescente que treina para seguir os passos do pai, um ex-campeão de boxe. O foco é ganhar o próximo torneio e deixar o pai orgulhoso.
Mas a vida toma um novo rumo quando Izzy é convidado por Mary (Keke Palmer), uma amiga de infância, a participar de uma competição de pular corda. Com medo de que participar de um esporte considerado feminino possa prejudicar sua reputação, o boxeador demora para aceitar o convite. No entanto, ao aceitar, descobre uma nova paixão e um novo talento.
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As apresentações acontecem em Brasília, Goiânia, João Pessoa, Belo Horizonte, Niterói e São Paulo
O grupo de K-pop NTX, que lançou recentemente o álbum Hold X, vai passar pelo Brasil no mês de agosto. As primeiras apresentações serão em Brasília, no K-Festival, nos dias 3 e 4 de agosto. Depois, o grupo ainda se apresentará em Goiânia (6), João Pessoa (8 e 10), Belo Horizonte (12), Niterói (14 e 15) e São Paulo (17 e 18).
De acordo com o Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB), responsável pela vinda do grupo ao país junto com os organizadores do K-Festival, de Brasília, e do portal HQPB, da Paraíba, esta será a primeira vez que o NTX vai se apresentar com a nova turnê fora do continente asiático, e o Brasil foi o país escolhido para esta estreia pelo grande número de fãs.
Formado por oito integrantes, o grupo NTX (abreviação de Neo Tracks nºX) começou a ganhar popularidade por conta das participações em programas de TV e reality shows.
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Artista também lançou versão de Fly Me to the Moon para trailer do filme Como Vender a Lua
Um dos principais nomes da música pop atual, RAYE lançou um lyric video para seu single Genesis.. A faixa conta com uma letra sentimental de sete minutos em três atos sobre as origens de seu universo, com inspirações como big band, jazz, hip-hop, R&B, gospel e pop contemporâneo.
Além disso, a artista lançou uma versão para a clássica Fly Me to the Moon de Frank Sinatra, para o trailer do filme Como Vender a Lua, com Scarlett Johansson e Channing Tatum.
RAYE recentemente fez shows no Brasil, incluindo uma performance elogiada no C6 Fest. Inclusive, está sendo um ano de grandes conquistas para a cantora.
Só em 2024, a artista recebeu o prêmio de Compositora do Ano no Ivor Novello Awards, se apresentou no Saturday Night Live e no Coachella, e se tornou recordista de prêmios no BRIT Awards, com seis prêmios em uma única edição, inclusive Melhor Compositor, categoria inédita para uma mulher. Além disso, ela fez sua estreia no MET Gala e foi indicada a Melhor Artista Internacional no BET Awards.
A música Escapism, grande sucesso do álbum, que viralizou no TikTok, não só se tornou o single mais vendido por uma artista britânica em 2023, como também deu a RAYE o seu primeiro número 1 no Reino Unido e a primeira entrada na Billboard Hot 100, nos EUA, onde recebeu certificação de platina. Agora ela dá um novo passo em uma carreira já vitoriosa com Genesis., uma de suas mais ousadas composições.
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Ator espera que a peça sirva de incentivo para que mais produções como essa sejam feitas
Com 26 anos de carreira, o ator e diretor Filipe Codeço estreou, em 6 de junho no Sesc Copacabana, seu novo espetáculo teatral. A peça Língua, pensada bem como produzida em português e libras, é o mais novo desafio do ator e da equipe, que preza pela inclusão da comunidade surda.
A obra não é apenas traduzida para a língua de sinais, mas realmente foi feita para trazer uma experiência igualitária para o público surdo e os ouvintes, sem a necessidade de um intérprete tradutor. Na peça, além de participar ativamente da criação e do desenvolvimento, Filipe dá vida ao personagem Félix, um taxista ouvinte que precisa aprender a se comunicar com seu amigo Matias, que é surdo.
O ator de 40 anos acumula trabalhos no audiovisual e no teatro, tendo feito parte de produções como: Vai na Fé (Globo) e Essa História Dava um Filme (Multishow), além de dirigir filmes como Marcos e Estamos Vivos (2016).
Com sua peça, Aquilo de que Não se Pode Falar recebeu o Prêmio APTR Nacional de Melhor Ator, em 2021, obra que ainda foi indicada a Melhor Direção, Melhor Espetáculo e Melhor Trilha Sonora, e também se trata de uma produção bilíngue.
Em conversa com Entretê, Filipe fala sobre a importância de levar ao público um trabalho como esse, além de falar sobre outros projetos que desenvolveu ao longo da carreira. Confira:
Entretetizei: O que o inspirou a criar o espetáculo Língua, que explora a junção entre português e libras?
Filipe Codeço: O espetáculo foi idealizado por mim em parceria com Vinicius Arneiro, que é o diretor da peça e assina a dramaturgia junto com o Pedro Emanuel, também tivemos a colaboração da Catarine Moreira, que é uma slammer surda. A inspiração veio do nosso primeiro projeto Aquilo de que Não se Pode Falar, que foi onde a gente trabalhou com um artista surdo chamado Marcelo William da Silva, ele interpretava um personagem chamado Aristides, e tanto eu quanto o diretor não tínhamos muito contato com a comunidade surda, nunca tinha trabalho com nenhum artista surdo.
Iríamos fazer um espetáculo baseado no romance Vacas de Nariz Sutil (2008), do autor Campos de Carvalho, que a princípio seria um solo porque o livro fala sobre um soldado esquizofrênico que foi afastado do exército, e vive em uma pensão; lá ele divide o quarto com um homem surdo, mas eles não têm uma relação direta, eles convivem mas não se comunicam. Em um dado momento do projeto, o Vinicius, que era o diretor, sugeriu que transformassem o personagem surdo em um protagonista, e isso revolucionou completamente o projeto.
E, a partir da experiência que tivemos em Aquilo de que Não se Pode Falar, sentimos a necessidade de ir mais a fundo nessa pesquisa. Então, no Língua pudemos adicionar camadas, pois não é simplesmente uma obra escrita em português e adaptada para libras, é uma obra pensada já em duas línguas e duas culturas.
E: Como você enxerga a importância de trazer um assunto tão pouco explorado e que precisa de mais inclusão para os palcos?
FC: É interessante falar agora porque a peça já estreou, mas, em um primeiro momento era um projeto muito desafiador, um projeto pioneiro, que envolve uma dramaturgia surda e ouvinte e que se constrói dentro dessa perspectiva ao mesmo tempo. Quando trabalhamos com ineditismo, não sabemos como isso vai reverberar no público, achamos que estamos dando um passo muito importante dentro da arte, e dentro de uma ideia de convívio entre pessoas surdas e ouvintes muito importante.
Vamos colocar uma plateia que é surda e ouvinte convivendo, o que não acontece muito no cotidiano, infelizmente. De fato, estamos dando um passo muito importante para além do nosso trabalho. Mas é muito legal ver que agora estreamos e vemos isso acontecendo, talvez com uma dimensão maior do que prevíamos, porque o retorno da plateia tanto surda como ouvinte, é uma coisa impressionante. Muitos falam que foi a coisa mais impactante que já viram na vida em termos de teatro, mas principalmente que é uma obra de arte que arrebata as pessoas.
Vemos também a importância do reconhecimento de artistas incríveis, que não são percebidos na sociedade, como o ator Ricardo Boaretto, protagonista da peça, que é um artista incrível e hoje é uma referência dentro da comunidade surda. Ele é pioneiro no Brasil de uma linguagem artística chamada visual vernacular que é uma forma de se contar uma pequena história de forma gestual, bem comum na comunidade surda, mas muito pouco fora dela.
E: Tanto o espetáculo Língua, quanto Aquilo de que Não se Pode Falar, abordam a vida de pessoas surdas. Qual foi o impacto dessas obras nas pessoas surdas que foram e estão indo acompanhá-las? Quais feedbacks chegam do público até você?
FC: As respostas que estamos tendo do público são muito ricas. É interessante dizer que para as pessoas surdas essa é uma experiência muito rara, de ir até um teatro e assistir um espetáculo que foi concebido também na língua delas. A comunidade ouvinte talvez tenha como senso comum que toda pessoa surda tenha alguma relação com o português, então deduzimos que ela consiga ler fluentemente mas, essa não é a realidade. A primeira língua das pessoas surdas é a Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma língua visual e completamente diversa de uma língua oral, a forma da construção de uma frase é completamente distinta.
O português não é uma língua simples para uma pessoa surda mesmo ela sendo brasileira. É muito rico ver uma pessoa surda indo ao teatro e vendo um espetáculo que é concebido para ela também, na língua dela, e que ela não vai precisar acompanhar a peça através de um intérprete tradutor de libras que fica fora da cena. É muito distinto por exemplo de uma legenda, quando vemos um filme em inglês, vemos a legenda em português, mas ela está dentro do campo visual do filme, no caso do intérprete de libras ele vai estar fora da cena, o que para a comunidade surda não é uma experiência tão interessante, é até ruim.
A comunidade entende a importância de se ter acessibilidade, mas o que se é oferecido hoje, é um passo muito mínimo, e não gera uma experiência artística tão interessante quanto você ver uma obra que é concebida naquela língua. Então o retorno está sendo muito rico, porque de fato elas estão conseguindo sentar e assistir uma peça de teatro que é escrita para elas também. Isso é algo muito raro, e queremos que existam mais iniciativas como a nossa.
E: Quais momentos da sua trajetória você considera mais inesquecíveis nesses mais de 25 anos de carreira?
FC: Tem um momento recente, que foi quando eu recebi o prêmio APTR de Melhor Ator. É muito bonito receber esse reconhecimento em um prêmio tão importante, mas também pela circunstância como se deu. Eu recebi esse prêmio pelo trabalho em Aquilo de que Não se Podem Falar, em que dividi a cena com o Marcelo William da Silva, um ator surdo. Combinamos que o primeiro prêmio que saísse para a produção, não seria a pessoa que recebeu que iria subir no palco, mas sim o Marcelo, e ele falaria o que ele quisesse em libras e seria traduzido.
E foi lindo, porque quando eu recebi esse prêmio, no primeiro momento o Marcelo subiu, falou tudo o que tinha para falar na língua dele, e depois eu subi para receber o prêmio. Esse foi um momento muito marcante.
E tem momentos que eu diria que nunca vou esquecer, que estão para além do palco. Eu já atuei, por exemplo, em hospitais, uma das minhas formações e principais pesquisas está na linguagem da palhaçaria, que molda muito o meu olhar em relação à vida e em relação à arte. Quando eu trabalhava em hospitais, presenciei crianças vindo a óbito, com as quais eu trabalhava semanalmente.
Trabalhei com uma criança que tinha fibrose cística, que é uma doença muito delicada, e um dia, quando chegamos, essa criança estava em um momento muito próximo de falecer, e eu tive que atuar nesse momento, ela faleceu nesse mesmo dia. Essas e outras vivências que eu tive no ambiente hospitalar, são situações que redimensionaram meu olhar, não sobre a morte mas sobre a vida.
Em oficinas, já tive o relato de um aluno que trabalhava no açougue de um supermercado e ele dizia que os poucos dias que ele passou na oficina fez com que ele revisse toda a vida, é muito rico saber como a gente pode de fato impactar e afetar a vida das pessoas.
E: Além de ator, também podemos conhecer seu trabalho como cineasta, em filmes como Marcos, que aborda questões importantes não só sociais mas também de saúde. Existem outros temas que na sua opinião precisam ser colocados em foco e que você gostaria de desenvolver projetos?
FC: É interessante ver como as minhas obras sempre se interessam por pessoas e por modos de vida que são um pouco diversos de uma ideia normativa. Marcos é um filme sobre meu primo que sofre de um transtorno chamado discalculia, um transtorno de aprendizagem que é quase uma cegueira dos números. Ele tem uma dificuldade imensa de lidar com tudo que envolve a dimensão dos números, como a própria idade ou a passagem do tempo, então fiz um filme sobre ele e com ele.
Meu primeiro longa como diretor não foi um projeto escrito por mim. O longa é uma reunião de família em plano-sequência, em que o filho volta para o enterro do pai depois de 11 anos afastado. Só que a história é filmada por uma criança de oito anos que é autista, e também mergulhei em uma tentativa de entendimento do autismo.
Meu primeiro espetáculo escrito chamado Mono Diálogos a Macoretas é uma obra que também se debruça sobre pessoas que têm uma certa fobia social. Minhas obras sempre vão de encontro às diversas condições de existir no mundo. Isso me surge de forma natural, eu não escolho as minhas inquietudes de criação, são coisas que me despertam o interesse e eu me coloco a refletir.
Tem um projeto que ainda vou desenvolver que busca refletir sobre o suicídio. Eu tive algumas relações com o suicídio na minha vida, meu pai faleceu quando eu tinha 12 anos e eu entendi que ele optou por se suicidar. Isso não é uma coisa muito falada na família, é um tema delicado de se abordar, mas para mim é muito importante querer entender essas dimensões. Quando há alguma coisa de que não se pode falar, eu acho que nesse momento a gente precisa falar sobre, porque o não falar gera muitos problemas no mundo. Então, quero fazer em algum momento um filme sobre o suicídio, muito a partir dessa experiência que tive com meu pai. Tenho um curta chamado Memórias que Me São, em que já começo a fazer uma pequena reflexão.
E: Quais são seus próximos planos e projetos profissionais?
FC: O meu grupo Bando de Palhaços tem um espetáculo novo para sair a qualquer momento. O espetáculo se chama Cidade Selva e tem direção do André Paes Leme, que é um diretor incrível, e texto de Rafael Souza Ribeiro, um grande dramaturgo maravilhoso.
Meu segundo longa Marcos, ainda não entrou em circuito comercial, só cumpriu a carreira de festivais, mas agora vou pensar nesse lançamento, se vou colocá-lo no circuito comercial ou direto nos streamings, estou refletindo sobre isso.
Também tenho o projeto de um longa-metragem de ficção que não sei quando vou me debruçar na realização, mas é uma obra muito autoral que comecei a desenvolver a cerca de 15 anos; certamente vai ser meu projeto mais arrojado esteticamente como diretor.
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Na novela, a atriz interpreta Darya, uma jovem que deseja ser rainha
Malu Lazari iniciou sua carreira ainda na infância e, atualmente, com apenas 22 anos, já conta com mais de dez peças no currículo, além de títulos como Miss São Paulo Infantil, conquistado em 2012, e Miss Brasil Mirim, conquistado em 2013.
Na televisão, participou da novela As Aventuras de Poliana (2018), no SBT, em que deu vida à personagem Débora. Mas foi em 2019 que recebeu seu primeiro papel com maior destaque, ao interpretar a personagem Diana em Malhação – Toda Forma de Amar, ao lado de nomes como: Letícia Spiller, Marcello Novaes e Alanis Guillen.
Atualmente, Malu integra o elenco da nova novela da TV Record, Rainha da Pérsia, que estreou em 17 de junho. Na trama, a atriz dá vida a Darya, uma jovem ambiciosa, mas de caráter duvidoso, que é uma das candidatas a rainha.
A atriz também é ativa nas redes sociais, onde mostra sua vida e os bastidores de seus trabalhos, tanto na dramaturgia quanto como modelo e digital influencer, para seus mais de 300 mil seguidores.
Ao Entretê,Malu fala sobre a novela, suas experiências em concursos de beleza e muito mais. Confira:
Entretetizei: Sua carreira começou desde muito nova em peças de teatro, houve algum momento em que você teve certeza de que seguiria atuando?
Malu Lazari: Desde a primeira vez no teatro, eu senti meu coração batendo mais forte, mas ainda era muito nova pra ter esse discernimento. Quando fui crescendo, continuei amando ir a cursos, assistir espetáculos e participar de apresentações. Com o tempo, fui entendendo que poderia ser minha profissão e tive certeza de que era isso que me faria feliz.
E: Sobre sua nova personagem, Darya, pode nos contar mais sobre ela, como foi a preparação para participar dessa produção?
ML: Tivemos algumas semanas de preparações corporais e artísticas. Foi um período muito gostoso. Através desses encontros, fomos criando também relações com as meninas e hoje somos muito próximas. Além de fazer parte de uma obra incrível, eu ganhei amizades que vou levar pra vida. Darya me deu esse presente.
E: Ainda sobre Rainha da Pérsia, a Record vem trabalhando em produções bíblicas elogiadas ao longo dos últimos anos. O que podemos esperar da novela?
ML: Expectativas altíssimas. A obra vem sendo destaque em audiência e nós estamos acompanhando de perto esse sucesso. É muito prazeroso ver o resultado de um trabalho construído com tanto amor, envolvendo tantos bons profissionais e com muita dedicação de todas as áreas.
E: Sua nova produção mostra seu trabalho de uma nova forma, para um público mais adulto quando comparamos a seus primeiros personagens. Você acredita que o retorno do público será diferente?
ML: Acredito que sim. Todo personagem gera um retorno diferente, mas sou sempre surpreendida positivamente, recebo muito carinho de quem me acompanha. Até mesmo quando vivi Diana em Malhação, que era uma personagem mais polêmica. Fui recebida sempre com muito amor. Já estou colhendo os frutos da Darya e me preenche sentir esse carinho de perto.
E: Você possui títulos de Miss São Paulo e Brasil Mirim. Participar desses concursos te preparou de alguma forma para a profissão de atriz?
ML: Quando era criança, eu amava concursos. Sempre me dediquei muito a eles e, apesar de ter ganhado todos os títulos em que concorri, esses concursos me prepararam para os “nãos” da vida e isso, com certeza, me faz ser uma pessoa mais resiliente. A carreira artística é sempre muito instável e precisamos dessa força emocional para conseguir lidar bem com os altos e baixos.
E: Para finalizar, o que podemos esperar de seus próximos projetos?
ML: Estou muito focada na minha carreira e pretendo iniciar em breve novos projetos artísticos.
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Após todas as reviravoltas da quarta temporada do reality, o público vai descobrir como anda a vida dos participantes
Após dez episódios cheios de romance, brigas e polêmicas, com lançamentos divididos em três partes, Casamento às Cegas Brasil – Uma Nova Chance terá um reencontro. Foi anunciado que a quarta temporada do reality show conta com mais um episódio, que será lançado em 10 de julho.
Os amantes de uma boa fofoca poderão acompanhar tudo o que ocorreu após os casamentos que aconteceram, ou os que não aconteceram e como anda a vida dos participantes depois que passaram pelo experimento.
Assim como foi feito na última temporada, nesse episódio de reencontro, o público vai conferir quem continua casado, quem se reconectou, o que aconteceu com os outros participantes que não chegaram ao altar ou até relembrar as principais confusões que sucederam ao longo dos meses que só o reencontro de Casamento às Cegas Brasil proporciona.
Confira o trailer dessa temporada:
Será mesmo que os casais conseguiram dar uma nova chance ao amor? Com apresentação de Camila Queiroz e Klebber Toledo, o reencontro receberá no palco os principais casais, além de outros participantes que ficaram marcados na história da última temporada. O reality está disponível na Netflix.
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Uma história sobre décadas de resistência do povo Krahô
Em 1940, duas crianças do povo indígenaKrahô encontram durante a noite um boi muito perto da aldeia em que moravam. Esse foi o presságio de um massacre que seria realizado pelos fazendeiros da região com o povo da aldeia.
Nos dias atuais, o povo Krahô continua sofrendo com ameaças, violência e desrespeito em suas terras, mas resistem e enfrentam os riscos de todas as maneiras que conseguem. O longa foi vencedor do Prêmio de Melhor Equipe da mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes 2023.
O povo Krahô – nativo do Tocantins – enfrenta há décadas a presença de invasores em suas terras, e o filme retrata a difícil realidade de roubo de animais e desrespeito que acontece na aldeia, mostrando as muitas formas de resistência que os indígenas colocam em prática ao longo dos anos.
A violência e o sentimento de ver suas aldeias serem invadidas começa a se tornar rotina, e até mesmo as crianças da aldeia passam a vigiá-la para que os cupe – os não indígenas – não consigam adentrar sem permissão.
O português João Salaviza e a brasileira Renée Nader Messora, diretores do longa, mostram as estratégias de fazendeiros e agricultores que querem impedir a demarcação das terras indígenas, a fim de usar a área para criação de gado e plantio que será comercializado.
A mescla entre passado e presente mostra que os Krahô enfrentam esses problemas há muito tempo e, além de ameaçados, também foram enganados com falsas promessas. Mas sobretudo, A Flor de Buriti mostra as transformações do povo indígena e a força em ir atrás de mudanças.
O ritmo do filme
Algo que talvez faça com que parte do público não consiga se conectar com o filme é a lentidão com que as coisas vão tomando forma, e por mais que alguns dos momentos relatados no longa sejam necessários para o contexto geral da narrativa, a sensação que fica ao final é de que algumas cenas não se conectam ao filme.
A alternância de tempo entre passado e presente tem o ponto positivo de dar contexto e maior intensidade à história que está acontecendo nos dias atuais, mas também faz com que tudo aconteça de uma forma arrastada.
Crowrã
A parte final do filme acompanha os Krahô durante a organização para irem a Brasília participar dos atos do Acampamento Terra Livre – maior encontro anual dos povos indígenas – no ano de 2022.
Aqui observa-se o dia a dia da aldeia, as conversas e tomadas de decisões entre eles, sobre o que podem fazer de maneira política para mudar a realidade difícil que estão enfrentando. A potência do evento, que reúne milhares de indígenas de todo o país, é apresentada de maneira real e simbólica.
O filme mostra que os atos de resistência com o passar das décadas mudaram: se antes a maior defesa desse povo era construir cercas que impedissem os invasores de entrar, hoje, munidos da internet que os permite acompanhar a política e aqueles que os representam, eles podem se unir para exigir seus direitos, mesmo que muitos insistam em tentar prejudicá-los.
Crowrã é a palavra, segundo a mitologia dos Krahô, que dá nome à flor da árvore de Buriti, conhecida por eles como a árvore da vida. E esse é um dos pontos principais que o filme retrata: a resistência e luta do povo indígena pelas suas vidas e a preservação da terra que foi primeiro habitada por eles.
A Flor de Buriti estreia hoje (4), nos cinemas nacionais.
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A artista conta como foi o processo de escrita do livro, além de falar sobre outros projetos
Atriz, comediante e autora, Ana Carolina Sauwen se destaca por suas diversas habilidades de demonstrar talento e contribuição para a arte. Nascida no Rio de Janeiro, a atriz foi finalista do prêmio Multishow de Humor, além de participar de produções como Vai na Fé (2023), A Grande Farsa (2015) e Meu Querido Zelador (2022).
Após se tornar mãe pela primeira vez durante a pandemia, Ana começou o processo de escrita do seu primeiro livro de poesias — A Mãe Desse Livro Não Sou Eu —, que tem previsão de ser lançado em breve. O livro aborda as dores, alegrias e momentos difíceis da maternidade da artista. Na obra, a atriz revela um lado diferente ao seu público, já acostumado a vê-la em papéis cômicos.
Aos 40 anos, recém-completados, Ana vive uma fase cheia de projetos, como a novela Pedaço de Mim, que estreia nesta sexta-feira (5), na Netflix, e o filme Cansei de Ser Nerd, longa de Gualter Pupo, ainda sem data de estreia.
Em conversa com o Entretetizei, a artista fala sobre seu primeiro livro e sobre como foi escrevê-lo, além de seus outros projetos. Confira:
Entretetizei: Você foi mãe durante a pandemia, o que tornou a experiência ainda mais desafiadora, e então surgiu seu livro de poesias. Como foi explorar essa sua versão escritora?
Ana Carolina: Na verdade, eu sempre escrevi. Essa versão escritora existe em mim até antes da atriz, da palhaça e da humorista. Bem novinha mesmo, eu ficava horas escrevendo, criando histórias, desaguando sentimentos. Tive uma infância difícil, morei em outro país, e já nessa época escrevia poesias que me ajudavam a processar tudo que eu estava vivendo. Só que era tudo muito simplório, obviamente. E acho que a escrita foi amadurecendo em mim ao longo dos anos, e é a primeira vez que eu produzi um material que eu achei que faria sentido transformar num livro.
E: Ainda sobre A Mãe Desse Livro Não Sou Eu, como se sentiu durante o processo de escrita? Um livro já estava nos planos, ou foi essa a sua forma de expor seus sentimentos naquele momento?
AC: A escrita foi muito fluida, uma válvula de escape, um jeito de processar tudo que eu estava vivendo naquele período. Nos momentos que eu escrevia, ainda não tinha esse objetivo de virar um livro. Era somente uma maneira de processar; as frases iam aparecendo na minha cabeça enquanto eu dava de mamar. Botava meu filho para dormir, e eu ficava segurando elas para o momento em que tivesse a chance de sentar e escrever, registrar tudo aquilo. Só um bom tempo depois eu voltei a ler o material bruto, e vi que morava um livro ali. Então passei a me dedicar a uma nova etapa: a de reler, organizar, fazer escolhas, já pensando tudo aquilo como um futuro livro.
E: Agora que já é uma autora publicada, existem planos de uma próxima obra de poesia ou de outro gênero ?
AC: Eu tenho revisitado coisas que escrevi ao longo de muitos anos para diversas pessoas, e reescrito, reelaborado, pensando num livro sobre o amor chamado Todos Seus, que brinca com essa ideia do amor romântico, da pessoa única. À medida que ele é feito de uma colcha de experiências, sonhos, pessoas, paixões platônicas, inventadas ou vividas — por mim ou por outras mulheres — ao longo de muitos anos.
E: Um de seus novos trabalhos como atriz será em Pedaço de Mim, aguardada novela da Netflix. Pode nos falar um pouco sobre sua personagem?
AC: Infelizmente, a gente não pode contar nada ainda sobre Pedaço de Mim. Imagino que esteja todo mundo muito curioso, e eu também estou. Tenho certeza que tá um trabalho lindo, pelo que vi até agora; mas mais coisas, só depois que lançar.
E: Conseguimos conhecer diferentes versões suas como atriz, humorista e, agora, escritora. Você consegue conectar essas diferentes vivências em cada um dos seus trabalhos?
AC: A primeira coisa que eu acho que se conecta em todos os meus trabalhos é o desejo de estabelecer uma comunicação muito direta com as pessoas, em criar uma relação com quem tem contato com a obra. A minha poesia parte de situações muito corriqueiras: a visita ao mercado, a ida à farmácia, para tocar em pontos muito profundos de dor, melancolia, saudade; mas sempre a partir de imagens muito cotidianas, com as quais cada um pode se identificar.
Acho que o meu trabalho artístico tem isso, é fácil se identificar com o que eu trago. E, além disso, eu acho que em todas as linguagens existe o mesmo mergulho na dor, nos buracos que a gente carrega; e a partir deles, expressões artísticas completamente diferentes. São formas distintas de transformar tudo aquilo que dói na comédia, olhando de longe, controlando mais intelectualmente e conseguindo rir de tudo aqui, na literatura; se aproximando mais e deixando que a coisa toda mostre seu rumo.
E: Por fim, existe mais algum projeto em que vamos te acompanhar em breve?
AC: Sim! Em breve estreia no cinema o longa-metragem Cansei de Ser Nerd, de Gualter Pupo, no qual eu faço uma das vilãs. E em Agosto estreia no Sesc Copacabana o espetáculo Dicas para Sofrer em Paz, no qual assino a minha primeira direção e também a dramaturgia, junto com a Lulu Carvalho, idealizadora e atriz do espetáculo.
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A produção é o primeiro single de Moon Music, novo álbum da banda
A banda Coldplay lançou na última segunda (1°), o videoclipe de seu novo single feelslikeimfallinginlove. O clipe foi gravado em Atenas – diante do público convidado pelas redes sociais da banda – no deslumbrante Odeon de Herodes Atticus, que possui mais de 2 mil anos de história, e dirigido por Ben Mor, que anteriormente dirigiu o videoclipe Hymn For The Weekend, da banda com participação de Beyoncé.
Esse é o primeiro single do próximo álbum do Coldplay, Moon Music, que será lançado no dia 4 de outubro de 2024. O projeto pretende estabelecer novos padrões de sustentabilidade, com cada LP feito de garrafas plásticas 100% recicláveis.
O clipe é estrelado pela atriz e escritora Natasha Ofili, que também assina o roteiro e direção criativa. A atriz criou sua própria interpretação da música em Língua de Sinais Americana.
O vídeo também conta com membros surdos da seção de Língua de Sinais Venezuelana (LSV), do Coro de Manos Blancas (Coro das Mãos Brancas), do El Sistema Venezuela, um conjunto de artes performáticas de renome mundial de Barquisimeto, apoiado em colaboração com a Fundação Dudamel.
O lançamento do videoclipe de feelslikeimfallinginlove vem após a apresentação da banda no festival Glastonbury, no último sábado (29), que recebeu críticas de cinco estrelas de publicações como The Times, The Independent e The Telegraph que chamou a apresentação de “um dos grandes shows do Glastonbury“.
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