O filme foi indicado a Melhor Filme no Oscar 2021 que ocorre no dia 25 de abril
O Som do Silêncio (2019) é um dos indicados a Melhor Filme do Oscar 2021. Além, também, da indicação para ator (Riz Ahmed), ator coadjuvante (Paul Raci), som, roteiro original e edição.
O longa independente é dirigido por Darius Marder (Loot) e traz os atores Riz Ahmed (O Abutre), Olivia Cooke (Jogador N 1) e Paul Raci (Baskets).
O Som do Silêncio conta a história do baterista de heavy metal Ruben que perde sua audição no meio da turnê de sua banda formada com sua namorada. No meio desta descoberta, Ruben tem uma recaída de drogas após quatro anos limpo, o que faz com que Lou, a namorada, busque ajuda para ele encontrando uma comunidade para surdos com dependência química no interior.
A jornada da surdez de Ruben começa nessa comunidade, com a convivência com outros surdos, tendo que aprender a ser uma pessoa com deficiência auditiva: língua de sinais, leitura labial, a vibração dos sons, o silêncio.
Desde o início seu mentor pede para que ele se sente em uma cadeira, em um quarto vazio, e escreva sobre o que está sentindo. Pede para que o baterista aprenda a estar com o seu próprio silêncio. Já que Ruben nunca consegue apenas parar e está sempre ativo fazendo turnês, tendo uma vida nômade em seu trailer, correndo atrás de algo e, no estado atual dele, tentando reverter sua condição.
Apesar de todas as condições que lhe são dadas e todas as conexões que ele faz nessa empreitada, o musicista não consegue apenas sentar e estar com o silêncio. São essas as escolhas que lhe colocam em uma jornada de autoconhecimento que vão da frustração à aceitação e ao silêncio.
O longa tem uma edição de som e imagem geniais. São cenas que variam a altura do som, desde o mais agudo até o silêncio total. São construções para você ficar imerso, colocar-se nos ouvidos e mente de Ruben.
Todas as cenas são necessárias para a trama. E, apesar de todo o drama complexo e todas as questões pelo qual ele passa, nas duas horas de filme, O Som do Silêncio te convida a sentar, ouvir e esquecer o mundo lá fora. O que torna toda essa dinâmica ainda mais engenhosa para quem assiste.
O longa conta a história de uma menina judia alemã que nunca perdeu sua resiliência
Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa (2019) proporciona uma história de inocência e mostra a resiliência de uma criança, tentando entender o nazismo sob a percepção da perseguição de sua família. O longa pode ser comparado com a ingenuidade e a infância roubada que vemos em A Menina que Roubava Livros (2013) e Jojo Rabbit (2019).
Essa produção alemã possui grandes mulheres por trás. O filme é dirigido por Caroline Link, cineasta alemã que foi reconhecida com um Oscar, anteriormente, por Lugar Nenhum na África (2003). Além disso, a obra é baseada noclássico infantil, semi biográfico e homônimo, de Judith Kerr.
Anna(Riva Krymalowski), de 9 anos, é uma menina judia alemã que vive uma vida tranquila, com preocupações normais de uma criança: fazer amizades e brincar com seus bichinhos de pelúcia. Porém, a suarotina é inesperadamente virada do avesso quando seu pai, um articulista de jornal de muito prestígio com uma posição contra o nazismo, passa a ser perseguido com a ameaça de Hitler no poder.
A primeira grande decisão da menina, antes de fazer sua mudança repentina para a Suíça, começa na escolha inocente de qual companheiro de pelúcia ela deve levar. Entre um esfarrapado coelho rosa e um mais novo, ela prefere levar o mais novo para não magoá-lo, deixando o coelho e seus outros brinquedos para quando pudesse voltar. Ela só não esperava que não fosse voltar.
A partir desse ponto, acompanhamos um roteiro de amadurecimento da personagem que é muito sagaz e consegue entender em partes a gravidade da figura de Hitler, mas não compreende o porquê de não poderem mais voltar para casa.
Anna é inspiradora por sua resiliência e pela coragem com que encara a sua nova realidade. Ela leva consigo que, para qualquer lugar que vá, ela terá que se provar sempre mais esforçada e mais trabalhadora que o restante das pessoas, por conta de seu status de refugiada.
Além disso, não somente as barreiras culturais e linguísticas são tratadas sob o prisma de visão da garota, o longa também introduz a xenofobia e o antissemitismo, com o cuidado necessário para não perder o ponto do vista inocente no qual a audiência é inserida. Este é o maior trunfo de Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa: acapacidade de colocar o telespectador no lugar de Anna e sentir empatia por ela.
Hitler fez com que Anna e sua família perdessem sua casa e seu conforto., Além de algumas das casas que encontrou pelo caminho, como a Suíça e a França, até conseguirem se estabelecer definitivamente na Inglaterra. A figura do coelho cor de rosa está sempre presente como a lembrança ingênua de um passado deixado para trás, que não antecipava uma infância difícil de uma refugiada.
Trailer de Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa
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*Crédito da foto de destaque: A2 Filmes/Divulgação
A série, transmitida pelo Disney+, deixou pontas abertas para as próximas produções do estúdio
Na sexta (5) foi exibido, no Disney+, o último episódio de WandaVision, primeira série original da Marvel Studios. O seriado de nove episódios estreou a quarta fase do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) e conta a história dos vingadores, Wanda e Visão, após a sequência de eventos de Vingadores: Ultimato.
Os fãs que acompanharam a jornada do casal na pacata Westview já sabem que cada episódio é uma nova descoberta para o MCU e muitas pontas soltas para as próximas produções dessa fase, como Capitã Marvel 2, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Homem-aranha: No Way Home, e muitos outros que serão lançados neste e nos próximos anos.
E, apesar de ser um seriado curto, é difícil lembrar de todos os ganchos importantes, por isso organizamos uma lista para aqueles que desejam relembrar pontos importantes ou para quem ainda não assistiu WandaVision, mas deseja entender as próximas produções do estúdio.
Cuidado com os spoilers!
Monica Rambeau: velha conhecida, nova heroína
Monica Rambeau (Teyonah Parris) já é conhecida pelos fãs de Marvel, pois aparece como uma criança em Capitã Marvel (Brie Larson). Você lembra? É a filha de Maria Rambeau, amiga da Carol Danvers, que aparece na cena final escolhendo as cores do novo uniforme da heroína.
O arco de Monica começa quando, como agente da S.W.O.R.D, ela é encarregada de investigar o que aconteceu com a cidade de Westview, que sumiu do mapa. Em certo momento, ela entra no Hex e se torna Geraldine, uma nova personagem do roteiro de Wanda (Elizabeth Olsen). Quando ela se revela, Wanda a expulsa.
Porém, sua expulsão não a impede de entrar outras vezes. Ela entra mais outras duas vezes. E, em uma dessas entradas no sexto episódio de WandaVision, Monica adquire poderes quando atravessa, mais uma vez, as paredes do Hex.
Na cena pós-créditos do nono episódio, Monica se encontra com um Skrull, que diz que um antigo amigo da Capitã Marvel quer encontrá-la e aponta para o céu para indicar a localização.
A agente já está confirmada em Capitã Marvel 2, que estreia em 2022. Então, provavelmente, veremos o que aconteceu depois dessa cena. Há também uma esperança que ela apareça em Secret Invasion, série centrada em Nick Fury (Samuel L. Jackson), que está prevista para dezembro deste ano.
Ela estreia essa quarta fase, trazendo o MCU mais próximo do espaço.
Os filhos de Wanda e Visão
Wanda e Visão (Paul Bettany) tiveram gêmeos, Billy (Julian Hilliard) e Tommy (Jett Klyne), que desenvolveram poderes parecidos com os de seus pais.
Seus destinos são incertos nas telas, já que os irmãos se desintegram no final da série, quando Wanda decide desfazer o Hex e devolver Westview ao estado original. Como os dois estão ligados àquela realidade, eles, teoricamente, deixam de existir.
Porém, na cena pós-créditos de Wanda, a Feiticeira Escarlate está morando em uma região isolada, estudando sobre seus poderes e escuta seus filhos gritando por ela. Esse trecho já mostra que ela está buscando uma forma de reunir sua família.
Para onde foi o Visão Branco?
O episódio nove introduz o personagem Visão Branco, uma arma criada por Hayward (Josh Stamberg), diretor da S.W.O.R.D, para destruir o Visão do Hex. Quando Wanda está lutando com Agatha (Kathryn Hahn), os dois Visão dialogam sobre o Paradoxo do Navio de Teseu.
Nesta conversa, os dois chegam à conclusão que o que torna um “Visão que parece o Visão” em um Visão de verdade, são as memórias que carregam. Por isso, o Visão do Hex, que é provado ser uma criação de Wanda por meio da Joia da Mente que os dois compartilham, presenteia o Visão Branco com suas memórias. Este, por sua voz, voa para um destino ainda desconhecido.
Como o Visão do Hex promete que uma versão dele reencontrará Wanda em algum momento, então podemos ter a esperança que ele apareça novamente, de alguma forma.
WandaVision e Doutor Estranho
Está confirmado que Wanda fará parte do próximo filme de Doutor Estranho. Mas, mesmo que isso não tenha sido confirmado até o último episódio, foi o mesmo que escancarou a ligação.
Agatha mostrou o Darkhold, um grimório, onde há um escrito sobre Wanda, no qual fala que ela nasceu com magia e não precisa de um coven. A bruxa de Salém também diz que aFeiticeira Escarlate é ainda mais poderosa que o “Feiticeiro Supremo”, o Doutor Estranho, pelo que se pode decifrar.
A cena pós-crédito também levanta algumas similaridades entre os dois. A forma como Wanda manipula a magia levitando em hyperlapse com runas ao seu redor é muito similar à forma que Doutor Estranho faz.
Ainda é muito cedo para especular, a ligação dos dois personagens ficará mais clara no filme de Doutor Estranho, intitulado Multiverso da Loucura, previsto para 2022.
Você já tem alguma teoria sobre as próximas produções que vêm depois de WandaVision? Compartilha com a gente através do Face, Twitter e Insta do Entretetizei!
*Crédito da foto de destaque: Marvel Studios/Disney+
A estreia mundial do suspense está prevista para o dia 30 de abril
Nesta terça-feira (03), o Amazon Prime Video divulgou o trailer de Sem Remorso que estreia dia 30 de abril na plataforma de streaming. O filme é estrelado por Michael B. Jordan (Creed, Pantera Negra), dirigido por Stefano Sollima (Suburra) e com um roteiro de Taylor (A Qualquer Custo) Sheridan e Will Staples (Call of Duty: Modern Warfare 3).
Sem Remorso mostra o surgimento do herói John Clark, derivado do universo de Jack Ryan, do autor Tom Clancy. John Kelly (Michael B. Jordan) é um oficial de elite da marinha que busca justiça pelo assassinato de sua esposa grávida e, no meio dessa empreitada, ele descobre uma grande conspiração internacional que pode provocar uma guerra entre a Rússia e os Estados Unidos.
Integram o elenco, também, os atores Jamie Bell, Jodie Turner-Smith, Lauren London, Brett Gelman, Jacob Scipio, Jack Kesy, Colman Domingo, Todd Lassance, Cam Gigandet, Luke Mitchell e Guy Pearce.
Confira o trailer de Sem Remorso:
Nós estamos ansiosas para conferir esse novo longa! E você? Vem conferir as novidades de perto em nosso Twitter, Face e Insta!
The Crown, Nomadland, Soul, Schitt’s Creek, O Gambito da Rainha e Borat: Fita de Cinema Seguinte são alguns dos destaques da noite
Na noite de ontem (28), aconteceu o Golden Globes 2021 com as anfitriãs Tina Fey e Amy Poehler. A noite foi marcada pelo distanciamento social, por um forte discurso de diversidade racial, muitos prêmios para a Netflix e até mesmo um prêmio póstumo.
Continue lendo para saber de tudo o que aconteceu no Golden Globes, antes e durante a premiação.
Antes da premiação: os mais indicados e polêmicas
O filme mais indicado ao Golden Globes 2021 foi Mank (2020), filme da Netflix, com seis indicações. A série mais indicada também foi da gigante do streaming, The Crown conquistou o mesmo número de indicações.
O evento, desde a divulgação da lista de indicados, conta com um feito histórico: três mulheres indicadas ao prêmio na categoria de Melhor Direçãode Filme. São elas: Emerald Fennell (Bela Vingança), Regina King (Uma noite em Miami…) e Chloé Zhao (Nomadland). A primeira vez que houve uma mulher na categoria foi em 2012, Ava DuVernay concorria com o filme Selma (2011). De 77 anos de existência do prêmio, somente oito mulheres foram indicadas e somente uma venceu: Barbra Streisand com o filme Yentl (1983) em 1984, a primeira mulher a ser indicada.
Apesar da aparente diversidade que vemos nessa categoria, o mesmo não se replica a outras. A maioria dos indicados são brancos, por exemplo. Além disso, o Golden Globes caiu em descrédito na última semana e se envolveu em mais uma polêmica. Segundo a reportagem do Los Angeles Times, publicada no dia 21 de fevereiro, a premiaçãoencara deslegitimidade por não possuir critérios clarospara escolher votantes e, consequentemente, seus indicados e vencedores.
O comitê que decide o destino de cada indicado, a Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA), é formado por 87 jornalistas. Nem todos são grandes conhecidos das mídias, outros nem mesmo representam os próprios países de origem. O LA Times relatou que muitos votos são trocados por hotéis de luxo e acessos exclusivos às estrelas hollywoodianas.
Durante a noite do Golden Globes
Minutos antes da premiação, artistas engajaram o movimento #TimesUpGlobes no Twitter. Mark Ruffalo, Jennifer Aniston, Bryce Dallas Howard, Ava DuVernay, Olivia Wilde e muitos outros, se juntaram após saberem que, entre 87 membros do comitê, nenhum é negro.
Tina Fey e Amy Pohler iniciaram a noite apresentando um formato diferente de premiação, ambas se dividiram em duas cidades, Los Angeles e Nova York, assim como os apresentadores. Na plateia só estavam presentes trabalhadores da linha de frente e trabalhadores essenciais na luta contra a Covid-19. Os indicados participaram remotamente. Não houve tapete vermelho.
No início, as anfitriãs trouxeram à tona e ironizaram a reportagem do Los Angeles Times, quanto à acusação de corrupção e irregularidades na premiação, mas enfatizaram que precisam de mais representatividade no comitê. A questão da representatividade preta no Golden Globes apareceu outras vezes nos discursos de convidados.
The Crown e O Gambito da Rainha, ambas da Netflix, foram as grandes apostas da noite. A série sobre a família real levou quatro prêmios (Atriz e Ator em Série de Drama, Atriz Coadjuvante e Série de Drama), já a produção da enxadrista levou dois, contando Atriz em Minissérie (Anya Taylor-Joy) e Melhor Minissérie.
A canadense Schitt’s Creek não foi uma grande surpresa com seus dois prêmios em Atriz de Série de Comédia/Musical e Melhor Série de Comédia/Musical, pois já havia se destacado no Emmy Awards 2020.
Os destaques do cinema ficaram por conta de Nomadland – Melhor Filme de Drama e Direção – que já está bem cotado para o Oscar, e Soul, como Melhor Animação e Trilha Sonora. Borat: Fita de Cinema Seguinte foi parcialmente imprevisível, pois concorria nas mesmas categorias que Hamilton, vencedor de grandes prêmios do cinema e do teatro, e venceu o concorrente com a categoria de Ator de Filme de Comédia/Musical e Melhor Filme de Comédia/Musical.
Minari foi a escolha para o Filme Estrangeiro, o que gerou algumas controvérsias, já que o filme é estadunidense, mesmo que parte da língua falada no filme não seja o inglês. E Mank, sobre a produção do clássico Cidadão Kane, que possuía o maior números de nominações, foi esquecido pelo Golden Globes.
Menção especial à categoria de Ator de Filme de Drama, na qual o escolhido foi Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues),que faleceu em agosto do ano passado devido a complicações de um câncer. Sua esposa recebeu o prêmio em um discurso emocionado que fez Viola Davis, Renée Zellweger e todos aqueles que assistiam caírem em lágrimas.
Confira a seguir a lista completa dos vencedores.
Vencedores
Ator em filme de drama: Chadwick Boseman (A Voz Suprema do Blues)
Atriz em filme de drama: Andra Day (The United States vs. Billie Holiday)
Ator coadjuvante em filme: Daniel Kaluuya (Judas e o Messias Negro)
Atriz coadjuvante em filme: Jodie Foster (The Mauritanian)
Ator em série de drama: Josh O’Connor (The Crown)
Atriz em série de drama: Emma Corrin (The Crown)
Ator coadjuvante em televisão: John Boyega (Small Axe)
Atriz coadjuvante em televisão: Gillian Anderson (The Crown)
Ator em filme de comédia ou musical: Sacha Baron Cohen (Borat: Fita de Cinema Seguinte)
Atriz em série de comédia ou musical: Catherine O’Hara (Schitt’s Creek)
Ator em minissérie ou filme para TV: Mark Ruffalo (I Know This Much is True)
Atriz em minissérie ou filme para TV: Anya Taylor-Joy (O Gambito da Rainha)
Ator em série de comédia ou musical: Jason Sudeikis (Ted Lasso)
Atriz em filme de comédia ou musical: Rosamund Pike (I Care a Lot)
Filme de drama: Nomadland
Direção: Chloé Zhao (Nomadland)
Animação: Soul
Roteiro: Aaron Sorkin (Os 7 de Chicago)
Canção original: Iò sí (Seen) – Laura Pausini (Rosa e Momo)
Trilha sonora original em filme: Soul
Série de comédia ou musical: Schitt’s Creek
Filme estrangeiro: Minari
Série de drama: The Crown
Minissérie ou filme para TV: O Gambito da Rainha
Filme de comédia ou musical: Borat: Fita de Cinema Seguinte
Prêmio Carol Burnett: Norman Lear Prêmio Cecil B. deMille: Jane Fonda
E as premiações não param por aí! Ainda tem muitas outras pela frente e o Golden Globes já prevê alguns dos nomes a serem premiados. Quais você acha que possuem mais chance? Vem conversar com o Entretetizei em nosso Twitter, Face e Insta!
*Crédito da foto de destaque: Divulgação de Searchlight Pictures, Netflix e Disney.
A produção de fantasia é dirigida por Júlia Pacheco Jordão (Samantha!, Julie e os Fantasmas) e Luis Carone (Antônia, Pico da Neblina) com um roteiro de Carlos Saldanha (A Era do Gelo, Rio, O Touro Ferdinando), Carolina Munhóz (O Escolhido), Raphael Draccon (O Escolhido) e Mirna Nogueira (Meus 15 Anos, Detetives do Prédio Azul: O Filme).
O seriado aborda o policial ambiental Eric (Marco Pigossi) que, consternado com a morte de sua esposa Gabriela (Julia Konrad), começa a investigar as circunstancias misteriosas ao redor do aparente assassinato. Ao longo da trama, ele vai se deparando com lapsos de memória e tendo cada vez mais contato com seres do nosso folclore brasileiro no meio do Rio de Janeiro. A filha do casal, Luna (Manuela Dieguez), também começa a ter comportamentos fora do comum que começam a preocupar sua família.
Integram o elenco, também, a veterana Alessandra Negrini, além de Fábio Lago, Áurea Maranhão, Jessica Cores, Jimmy London, José Dumont, Rafael Sieg, Rubens Caribé, Samuel de Assis, Tainá Medina, Thaia Perez, Victor Sparapane e Wesley Guimarães.
Depois de muitos anos assistindo e cultuando produções gringas trazendo as mais diversas mitologias (grega, egípcia, indiana, nórdica…), os brasileiros tem uma para chamar de sua, pelo menos uma produção adulta, já que todos nós ainda lembramos de O Sítio do Pica-pau Amarelo. Cidade Invisível traz o folclore clássico que todos conhecem desde a infância: Saci Pererê, Curupira, Iara, Cuca, Boto Cor-de-Rosa, entre outros.
A forma como os personagens são introduzidos traz aquele gancho de mistério necessário que te faz maratonar todos os episódios. É uma série que agrada até mesmo quem não gosta de séries com muitos episódios: há apenas sete na primeira temporada.
Além do gancho dos personagens folclóricos, a série também procura trazer pautas de vulnerabilidade social, como os personagens que estão às margens da sociedade, invisíveis à sociedade (como o título sugere) tanto pela suas condições quanto pelo seu folclore, e também ao abordar a desapropriação de terras da fictícia Vila Toré, por uma construtora que planeja construir uma pousada de luxo. Esta parte do roteiro cria uma história ainda mais poderosa e importante.
Porém, apesar de toda a aclamação ao redor da série que já caminha para uma possível confirmação de uma segunda temporada, a série não soou bem para todos, pois se apropria de uma cultura. Cidade Invisível está sendo criticada por ativistas indígenas quanto a falta de atores indígenas nos papéis centrais, além de tornarem a cultura indígena como algo exótico e deturpado na produção. A comunicadora Alice Pataxó mostrou seu ponto de vista no Twitter:
Até quando se trata de nós, somos os últimos a sermos lembrados e procurados, essa poderia ter sido uma oportunidade incrível de indígenas nas telinhas, mas a apropriação virou primeira opção.
É importante entender que cobrar representatividade e posicionamento antirracista não é apenas quando esse movimento está em alta, todos os dias nossas culturas são usurpadas e incorporadas ao status brasileiro, enquanto nós somos excluídos.
A série será dirigida por Tim Burton e trará uma série de comédia sobrenatural sobre o amadurecimento da personagem
Na quarta-feira (17), a Netflix confirmou em sua conta oficial que Tim Burton tem um novo projeto em sua plataforma, uma série live-actionde oito episódios, chamada Wednesday, sobre Wednesday Addams ou, para os brasileiros, Wandinha Addams.
Esta é a primeira vez que Tim Burton encara a direção de uma série e fecha parceria com a gigante do streaming. O diretor é conhecido pelos seus filmes excêntricos, dramáticos e com uma pitada gótica. Ele é o responsável por produções como Batman (1989 e 1992), Edward Mãos de Tesoura (1990), A Noiva Cadáver (2005), A Fantástica Fábrica de Chocolates (2005), Alice no País das Maravilhas (2010), Frankenweenie (2012), O Lar das Crianças Peculiares (2016) e, mais recentemente, Dumbo (2019).
O seu histórico leva a acreditar que Burton é a peça perfeita para dirigir uma série sobre Wednesday/Wandinha, a garota que é fascinada pela morte, tem senso de humor ácido e é um pouco sádica.
Wednesday vem na onda das séries de fantasias adolescentes com um lado mais obscuro, como Chilling Adventures of Sabrina e Fate: The Winx Saga, que fazem sucesso na plataforma e garantiram sequências.
A produção, que será uma comédia sobre o amadurecimento da Wandinha, mostrará a personagem em seus anos escolares na Nevermore Academy onde ela treina suas habilidades psíquicas, encara monstros que aterrorizam a sua cidade e tenta resolver o mistério sobrenatural que envolveu seus pais 25 anos atrás.
A expectativa no momento é conhecer qual atriz será a personagem que hoje é conhecida pelo rosto de Christina Ricci, a Wednesday nos dois filmes de A Família Addams nos anos 90. Nomes como McKenna Grace (Capitã Marvel), Isla Johnston (O Gambito da Rainha), Julia Butters (Era uma vez em… Hollywood) e Dafne Keen (Logan) já são muito sugeridos pelos fãs nas redes sociais.
Quem você acha que seria o rosto perfeito para a Wednesday Addams? Conta pra gente em nosso Twitter, Face e Insta!
*Crédito da imagem de destaque: Netflix e Mario Anzuoni/Reuters
Aos 27 anos, a atriz sustenta uma carreira com diversos filmes, animações e séries
Nesta terça (23), Dakota Fanning está completando 27 anos. A sua carreira começou como uma atriz mirim com participações pequenas em séries, como ER e CSI: Crime Scene Investigation, e depois lhe levou à atuação de filmes que lhe renderam indicações a prêmios importantes, como no caso de seu papel de Uma lição de amor ao Screen Actors Guild Award.
Mas não só de produções mirins conta a carreira da artista. Fanning coleciona muitos papéis e produções em filmes, animações e séries, que variam entre independentes e blockbusters.
Neste dia, que tal maratonar alguns filmes da atriz? Confira a lista que preparamos para você!
Uma Lição de Amor
Prepare o lencinho: este ano, Uma Lição de Amor (2001), filme que passava na Sessão da Tarde, completa 20 anos, sendo digno de muitas lágrimas. Esse foi o primeiro trabalho de Dakota Fanning que lhe rendeu indicação a prêmio. Esse mesmo filme foi, também, indicado ao Oscar.
O filme se passa com a busca de Sam Dawson (Sean Penn), um homem com distúrbios mentais, para manter a guarda de sua filha Lucy (Dakota Fanning) que, aos 7 anos, já ultrapassa a intelectualidade de seu pai. Isso chama a atenção de uma assistente social que deseja colocá-la em um orfanato.
Uma Lição de Amor está disponível no Globoplay.
Grande Menina, Pequena Mulher
Outro destaque da carreira da atriz é Grande Menina, Pequena Mulher (2003) ao lado de Brittany Murphy.
Neste longa, Molly (Murphy), filha de um falecido astro do rock, perde todos os seus luxos quando descobre que foi roubada pelo seu empresário. Para conseguir dinheiro, ela vira babá de Ray (Fanning), uma menina que age como uma adulta responsável, ao contrário de Molly.
Você pode assistir esse filme no Prime Video e na Apple TV.
Guerra dos Mundos
Um dos primeiros blockbusters da carreira de Fanning, Guerra dos Mundos (2005) é um longa de ficção científica clássico, sobre uma invasão alienígena que ameaça a humanidade.
O filme coloca em foco uma família americana que luta pela sobrevivência. A atriz interpreta Rachel Ferrier ao lado de Tom Cruise, como Ray Ferrier.
O longa está disponível na Netflix.
Coraline e o Mundo Secreto
A clássica animação de terror infantil que traumatizou toda uma geração. Dakota Fanning dá voz à personagem que dá nome ao filme Coraline e o Mundo Secreto (2009) e é uma boa pedida para começar a conhecer os trabalhos da atriz como dubladora.
Coraline descobre um mundo paralelo que imita a sua realidade, só que melhor. Um enredo cheio de mistérios e segredos dá tom ao longa.
The Runaways
Com certeza, The Runaways (2010) é um marco na trajetória de Fanning, que faz a passagem da sua carreira para filmes mais maduros.
O Alienista (2018 – 2020), um seriado de duas temporadas, é um dos trabalhos mais recentes de Dakota Fanning. Em um dos papéis principais, a atriz interpreta Sara Howard, a primeira mulher empregada no Departamento de Polícia de Nova York, que luta para não ser menosprezada perante seus colegas homens e colabora em uma investigação.
A série gira em torno de John Moore (Luke Evans), um ilustrador de jornal, e do Dr. Laszlo Kreizler (Daniel Brühl), um psicólogo criminal, que se juntam para investigar um caso de assassinatos brutais.
A série está toda disponível na Netflix.
Quantos filmes de Dakota Fanning você já assistiu? Comente com a gente através do Twitter, Face e Insta do Entretetizei!
*Crédito da foto de destaque: Summit Entertainment
Para quem gosta de Carnaval, Netflix tem produções que trazem a festa como tema
Este ano não vai ter folia, trio elétrico, marchinha e muito menos aglomeração. Mas aqui, na Unidos do Entretetizei, nós temos algumas indicações de produções da Netflix que trazem o Carnaval como gancho.
Confira alguns desses títulos:
Pai em Dobro (2021)
O recém lançado filme da Netflix, Pai em Dobro (2021), traz como um gancho de sua história a organização de um Carnaval de rua promovido pelo hostel onde Vicenza (Maísa Silva) está hospedada enquanto conhece seus dois possíveis pais, interpretados por Eduardo Moscovis e Marcelo Médici.
Garantimos que a cena final vai te deixar com saudades dos últimos Carnavais!
Axé – Canto do Povo de um Lugar (2016)
O gênero musical Axé nasceu nas ruas do Carnaval soteropolitano, mas também se manifestou nas danças e na forma de se vestir. Axé – Canto do Povo de um Lugar (2016), de Chico Kertész, é um documentário que traz uma retrospectiva de 30 anos do Carnaval e do gênero que nasceu nele.
Estou Me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019)
O documentário Estou Me Guardando para Quando o Carnaval Chegar (2019) é uma produção para aqueles que gostam e que não gostam do feriado. A questão é que este é um filme crítico sobre a produção massiva de jeans na cidade de Toritama (Pernambuco) onde os trabalhadores só descansam no feriado de Carnaval.
Episódio 2×6 da série 3%
Apesar de ser apenas um episódio, não poderíamos deixar de fora o capítulo seis da segunda temporada de 3% que traz o Carnaval como uma esperança e alegria no meio do caos para os moradores do Continente, uma versão distópica do Brasil. Este episódio rendeu uma das cenas mais emocionantes do seriado, trazendo Liniker ao lado do bloco Ilú Obá de Min tocando “Preciso me Encontrar” de Cartola.
Você também pode conferir esse trecho aqui:
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Além da regravação de Love Story, a cantora anunciou relançamento do álbum Fearless com músicas inéditas
Nesta sexta (12), Taylor Swift lançou a regravação de seu single Love Story às 2 horas da manhã (horário de Brasília) e já pode ser ouvido nos principais streamings de música. A versão original é um dos singles mais vendidos no mundo,contando os downloads pagos, e que marcou a carreira da artista por tê-la apresentado ao mundo.
Taylor Swift esteve ocupada nos últimos dois anos entre o lançamento de Lover (2019), seu documentário Miss Americana (2020) na Netflix, o álbum Folklore (2020) e Evermore (2020) produzidos durante a pandemia de covid-19, o documentário musical Folklore: Sessões no Long Pond Studio (2020) na Disney+, além de uma disputa judicial pelos seus álbuns. Agora ela está engajada em seu novo projeto de regravação.
Love Story (Taylor’s Version) faz parte da versão regravada do seu segundo álbum de estúdio que vai se chamar Fearless (Taylor’s Version). Ambos foram anunciados ontem (11), pela manhã, no noticiário estadunidense Good Morning America.
Fearless (Taylor’s Version) é apenas o primeiro de uma série de relançamentos de seus álbuns. Essa atitude é resultado de uma longa disputa de Taylor pelos direitos de regravação contra a gravadora Big Machine Records, que administrava suas produções. Hoje, ela tem contrato com a Universal Music. Este é um grande passo na autonomia de seus trabalhos.
Este novo álbum contará com 26 músicas, sendo seis delas inéditas. As canções foram escritas quando a cantora tinha entre 16 e 18 anos, mas acabaram não entrando originalmente, por conta de algumas limitações, como de capacidade do CD físico e uma tentativa de não entregar “muitas músicas de término de relacionamento”, como disse Taylor Swift no anúncio que fez em seu Twitter no dia de ontem e você pode conferir aqui:
I’m thrilled to tell you that my new version of Fearless (Taylor’s Version) is done and will be with you soon. It has 26 songs including 6 never before released songs from the vault. Love Story (Taylor’s Version) will be out tonight. Pre-order now at https://t.co/NqBDS6cGFl 💛💛 pic.twitter.com/Vjyy2gA72O
Apesar de dizer que em breve o álbum será lançado, ainda sem data confirmada, Taylor é conhecida pelos seus enigmas subliminares. Investigando o texto no qual a cantora anuncia Fearless, os fãs encontraram uma suposta mensagem escondida com a data de 9 de abril. Ainda nada foi confirmado por ela.
Você pode conferir o lyric video de Love Story (Taylor’s Version) aqui:
O que você achou da nova versão de Love Story? Comenta com a gente lá em nosso Twitter, Face e Insta!
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