Celebre com estilo em uma festa que une os melhores ritmos e experiências coreanas
Atenção, fãs de K-culture e boa música: a HYPE está completando 1 ano, e para comemorar, nada melhor do que uma edição especial que promete fazer história! No dia 1º de fevereiro de 2025, o Prince Tower, no Bom Retiro, em São Paulo, será palco de uma noite inesquecível, misturando os melhores ritmos e experiências inspiradas na noitada sul-coreana.
Com mais de 8 horas de festa, a programação vai contar com muito K-pop, K-hip-hop, além dos hits de pop, funk e eletrônico para agradar todos os gostos. A festa começa às 22h e vai até 6h da manhã, garantindo que ninguém fique parado.
Line-up poderoso
A noite será comandada por um time de DJs incríveis, prontos para incendiar a pista:
Inspirada no famoso conceito sul-coreano de promoções, a HYPE traz o 1+1 HYPE BLUE: durante o happy hour (das 22h às 00h), ao comprar um drink HYPE BLUE, você ganha outro! Uma oportunidade perfeita para chegar cedo, aproveitar a vibe e começar a noite no clima certo.
Bebidas no menu
Além do drink especial HYPE BLUE, a festa oferece uma seleção completa de bebidas para agradar a todos:
Soju (Good Day)
Whisky (Johnnie Walker)
Vodka (Absolut)
Tequila (Jose Cuervo)
Gin (Tanqueray)
Skol Beats
Refrigerantes e água
Localização
A festa acontece no Prince Tower, localizado na Rua Júlio Conceição, 92 – Bom Retiro, São Paulo – SP. O espaço, já conhecido por receber grandes eventos, oferece uma estrutura incrível para essa noite memorável.
Ingressos: garanta seu lugar nessa festa imperdível:
Pista:
Lote Promo: R$ 50,00 + taxa
1º Lote: R$ 60,00 + taxa
2º Lote: R$ 70,00 + taxa
3º Lote: R$ 80,00 + taxa
Área VIP:
(Inclui um copo customizado da HYPE)
Lote Promo: R$ 100,00 + taxa
1º Lote: R$ 110,00 + taxa
2º Lote: R$ 120,00 + taxa
3º Lote: R$ 130,00 + taxa
Por que a HYPE é única?
Desde sua criação, a HYPE se destacou por trazer um novo conceito de festa, conectando o público brasileiro à cultura coreana através de arte, música e entretenimento. Inspirada na efervescente noite de Seul, a HYPE une tradição e modernidade, criando uma experiência única para os fãs de K-culture e amantes de balada.
Não perca a oportunidade de fazer parte dessa celebração histórica. A HYPE completa 1 ano, mas quem ganha é você!Mais informações:@hypebr_official
Se você ama os casais secundários em K-dramas, não pode deixar de conferir essas histórias cheias de química, paixão e momentos inesquecíveis que conquistaram os corações dos fãs
As histórias de amor emocionantes dos protagonistas vêm com sua dose de desafios, momentos apaixonantes e corações partidos. Mas, muitas vezes, não são apenas os protagonistas que conquistam o público. Os casais secundários também ganham espaço no coração dos fãs com suas próprias tramas românticas. De inocentes e fofas a intensas e marcantes, essas histórias se tornam favoritas e atravessam o tempo.
Geralmente, esses casais começam como amigos ou se tornam próximos ao longo da narrativa, ajudando um ao outro nos caminhos complicados do amor. Aqui estão seis casais secundários de K-dramas que foram tão fáceis de torcer quanto os protagonistas:
Love Next Door (2024)
Se você assistiu Love Next Door recentemente, provavelmente se encantou com a história de Jeong Mo Eum (Kim Ji Eun) e Kang Dan Ho (Yun Ji On). Mo Eum é a paramédica local e melhor amiga de Seok Ryu (Jung So Min) e Seung Hyo (Jung Hae In). Ela sempre soube que o romance entre seus dois melhores amigos era inevitável, mas, quando se trata de sua própria vida amorosa, Mo Eum é completamente perdida.
Dan Ho, por sua vez, é o repórter local que se muda para o bairro de Mo Eum junto com sua filha. Os dois frequentemente se encontram na loja de conveniência local e descobrem que compartilham um gosto incomum: pirulitos com sabor de durian. Além disso, Mo Eum rapidamente se conecta com a filha de Dan Ho, com quem compartilha um amor por alienígenas e super-heróis.
Foto: reprodução/soompi
Mo Eum acaba desenvolvendo uma queda pelo “Homem do Mangue”, um apelido que ela inventa após ver um estranho vestindo uma camiseta de mangue enquanto organizava o trânsito. O que ela não percebe é que esse “herói” é ninguém menos que Dan Ho, um verdadeiro repórter cidadão. Mo Eum decide confessar seus sentimentos, mas é rejeitada por Dan Ho, que acredita que os dois não podem ficar juntos. Mesmo assim, Dan Ho não consegue resistir ao charme de Mo Eum e acaba se apaixonando, apenas para descobrir que a mãe de Mo Eum não aceita o relacionamento dos dois.
Mo Eum é vibrante e cheia de empatia, enquanto Dan Ho, apesar de reservado, é um homem extremamente confiável. A química entre os dois é inegável e parece prestes a explodir. Kim Ji Eun e Yun Ji On são adoravelmente encantadores, e seus momentos juntos são pura emoção.
Pretendente Surpresa (2022)
Sem querer ir a um encontro às cegas, Jin Young Seo (Seol In Ah) convence sua melhor amiga, Shin Ha Ri (Kim Se Jeong), a ir em seu lugar. O encontro em questão é com o charmoso CEO de uma empresa alimentícia, Kang Tae Moo (Ahn Hyo Seop). Young Seo, vinda de uma família extremamente rica, sempre sonhou em viver além da influência de sua família. Ela não quer ser forçada a um casamento de conveniência e espera pelo amor de sua vida, alguém que a conquiste de verdade.
Foto: reprodução/Netflix
Seu príncipe encantado, no entanto, acaba sendo Cha Sung Hoon (Kim Min Kyu), secretário e melhor amigo de Tae Moo. Young Seo se apaixona por ele após um encontro inesperado em uma loja de conveniência. À medida que o destino dá seu jeito, os dois, sem saber quem o outro realmente é, acabam se aproximando, gerando momentos de pura química e intensidade. Quem poderia esquecer o beijo entre os dois, que fez os fãs vibrarem de emoção?
Seol In Ah e Kim Min Kyu têm uma química explosiva que roubou a cena e nos presenteou com momentos inesquecíveis na tela.
Descendants of the Sun (2016)
Myung Joo (Kim Ji Won) é uma oficial médica do exército, vinda de uma família de oficiais renomados. Ela está apaixonada por seu colega, o sargento Seo Dae Young (Jin Goo). No entanto, Dae Young tem evitado Myung Joo e quer terminar o relacionamento, pois acredita que seu passado e status não são dignos dela.
Dae Young, que já foi um delinquente, encontrou redenção ao ingressar no exército. Agora, ele é um oficial corajoso que nunca recua diante do dever. Apesar disso, o pai de Myung Joo, um General, acredita que o Capitão Yoo Si Jin (Song Joong Ki) seria o par ideal para ela. Mas o coração de Myung Joo pertence a Dae Young.
Foto: reprodução/soompi
A relação de vai-e-vem entre o casal e a forte atração entre eles são evidentes. Desde acompanhar Dae Young ao casamento de sua ex-namorada até declarar seus sentimentos abertamente na frente do pelotão, Myung Joo é imbatível quando se trata de derrubar as barreiras de Dae Young.
Kim Ji Won e Jin Goo conquistaram corações neste drama. Suas personalidades intensas e a química explosiva os tornaram um dos casais favoritos do público.
Run On (2020)
Seo Dan Ah (Sooyoung) é a CEO descolada e atrevida de uma agência esportiva. Sua personalidade imperturbável e um pouco arrogante faz com que as pessoas fiquem receosas ao seu redor. Dan Ah é autodidata e conquistou seu sucesso sem o apoio de sua família influente. Seu pai, que sempre fez distinção entre ela e seus irmãos, a via apenas como uma peça a ser usada em alianças comerciais. Para escapar dos casamentos arranjados, a ousada Dan Ah faz sua família acreditar que ela é gay.
Foto: reprodução/viki
A chegada de Lee Young Hwa (Kang Tae Oh), um estudante de arte, faz com que Dan Ah derreta sua fachada implacável. Ela tenta ser difícil com o caloroso Young Hwa, mas, em vez de afastá-lo, ele se aproxima ainda mais, sempre sincero com seus sentimentos. Dan Ah acaba se vendo atraída pela sua ternura e charme encantador, além de encontrar nele um ancla emocional.
A relação entre os dois é cheia de camadas e realmente tocou os corações dos telespectadores. Sooyoung e Kang Tae Oh foram perfeitamente escalados para seus papéis, sendo o clássico exemplo de opostos que se atraem.
Pousando no Amor (2019)
Pousando no Amoré sinônimo da história de amor atemporal do casal Ri-Ri, interpretado por Hyun Bin como o Capitão Ri Jung Hyuk e Son Ye Jin como Yoon Se Ri. Esses amantes proibidos desafiam fronteiras geográficas, distúrbios políticos e militares, além de membros da família manipuladores, para encontrar seu final feliz. Não há como negar que Hyun Bin e Son Ye Jin definiram as metas de casais, mas meu coração ficou um pouco partido pelo destino infeliz de Goo Seung Jun (Kim Jung Hyun) e Seo Dan (Seo Ji Hye).
Foto: reprodução/Netflix
Embora Seo Dan seja vista como uma noiva em potencial para Jung Hyuk e Seung Jun seja mostrado perseguindo Se Ri, é Seo Dan e Seung Jun que formam o par perfeito. A química do casal e a dinâmica entre eles são fortes, e é possível sentir as correntes de atração entre os dois. Eles são semelhantes, mas diferentes em muitos aspectos, e é com Seung Jun que vemos Seo Dan relaxada e sorrindo.
Mérito total para Seo Ji Hye e Kim Jung Hyun por tornarem seus papéis tão memoráveis em um drama que, no fundo, pertencia aos personagens de Hyun Bin e Son Ye Jin. Os dois atores deixaram uma marca duradoura, fazendo com que, anos depois, os fãs se perguntassem sobre os “e se” e o que poderia ter sido.
No Gain No Love (2024)
A probabilidade de os segundos protagonistas ganharem seu próprio spin-off geralmente depende da popularidade de seus personagens e da base de fãs que eles constroem ao longo da série principal. No caso de Nam Ja Yeon, interpretada por Han Ji Hyun, e Bok Gyu Hyun, interpretado por Lee Sang Yi, de No Gain No Love, o spin-off deles, Spice up Our Love, é um excelente exemplo de como um casal de segundo plano pode atrair atenção suficiente para merecer uma própria história. Ja Yeon, uma escritora de webnovelas eróticas, e Gyu Hyun, um CEO de terceira geração, começam com animosidade, mas a evolução do romance deles cria uma dinâmica envolvente que os telespectadores estavam ansiosos para ver mais.
Foto: reprodução/Prime Video
A premissa de Spice up Our Love explora o clássico trope de inimigos que se tornam amantes, com Ja Yeon assumindo o papel de protagonista de sua própria novela e se envolvendo em um caso apaixonado e imprevisível com o protagonista masculino, Kang Ha Joon. Essa reviravolta não só aprofunda o desenvolvimento dos personagens, mas também dá uma nova perspectiva sobre a trama do casal.
Qual desses casais você gostaria de ver em uma série spin-off? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
Atores serão os protagonistas de nova produção da MBC, Wife of a 21st Century Prince, prevista para 2025
Nós que pedimos! Na manhã de hoje (2), a Kakao Entertainment anunciou que IU e Byeon Woo Seok foram escalados para os papeis principais do próximo drama da MBC, intitulado Wife of a 21st Century Prince (título provisório).
Wife of a 21st Century Prince é um drama romântico ambientado em uma versão alternativa da Coreia, onde há uma monarquia constitucional. A trama contará a história de amor entre Sung Hee Joo, uma herdeira de chaebol que tem tudo, mas é apenas uma plebeia em status, e Lee Ahn, um príncipe que não possui nada, apesar de ser filho do rei.
IU interpretará Sung Hee Joo, a segunda filha da família proprietária do maior conglomerado da Coreia. Nascida com beleza, inteligência e uma forte competitividade, Sung Hee Joo sempre teve todas as vantagens, porém, quando seu status de plebeia inesperadamente se torna um obstáculo em sua vida perfeita, ela acaba se envolvendo com o Príncipe Lee Ahn.
Foto: reprodução/soompi
Byeon Woo Seok interpretará Lee Ahn, príncipe que não tem nada além de seu status real, pois é filho do rei, mas nasceu como o segundo herdeiro. Após esconder sua identidade por toda a vida, Lee Ahn começa a passar por uma grande mudança em sua jornada ao conhecer Sung Hee Joo.
Wife of a 21st Century Prince está programado para ser exibido no segundo semestre de 2025.
Você está animado para ver IU e Byeon Woo Seok neste novo drama? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
Os aliados roubam a cena nos BLs e nos mostram o poder da amizade verdadeira
No universo dos BLs, é comum os casais principais roubarem a cena, mas tem vezes em que os aliados brilham tanto quanto – ou até mais. São aqueles personagens que você adoraria ter como amigos na vida real, sempre prontos para apoiar o amor em todas as suas formas. Aqui, a gente celebra cinco desses aliados icônicos que conquistaram nossos corações.
Alerta: pode conter leves spoilers!
Light On Me (2021): Shi Woon
O prêmio de MVP em Light On Me vai, sem dúvidas, para Namgoong Shi-woon (Go Woo-jin), o aliado mais divertido e carismático do drama. Membro do conselho estudantil, Shi-woon é um raio de sol que ajuda Woo Tae-kyung (Lee Sae-on), o novato antissocial, a se enturmar.
Enquanto Tae-kyung lida com sentimentos complicados por dois caras do conselho – Noh Shin-woo (Kang You-seok) e Shin Da-on (Choe Chan-yi) –, Shi-woon é o primeiro a captar o clima romântico no ar.
O mais incrível em Shi-woon é sua aceitação sem reservas. Ele apoia seus amigos sem fazer perguntas e está sempre por perto para dar conselhos, mesmo que às vezes pareçam enigmas. Com sua energia contagiante de golden retriever, ele é um verdadeiro mestre em ler o ambiente e transformar momentos tensos em leveza.
Foto: reprodução/soompi
The New Employee (2022): Ji Yeon
Seo Ji-yeon (Baek Ji-hye) é a amiga desbocada e hilariante de Wu Seung-hyeon (Moon Ji-yong) em The New Employee. Além de ser membro da comunidade LGBTQIA+, Ji-yeon é a conselheira que todo mundo queria ter, ajudando Seung-hyeon a lidar com a complicada dinâmica de se apaixonar pelo chefe.
Uma das cenas mais memoráveis é quando Ji-yeon, sem querer, revela que Seung-hyeon gosta de homens – e isso, surpreendentemente, ajuda a estreitar os laços entre ele e o chefe. Ela é uma amiga incrível, sempre disposta a colocar o bem-estar do outro em primeiro lugar e a oferecer um bom ombro amigo (ou umas boas risadas) quando necessário.
Foto: reprodução/soompi
My Love Mix-Up! (2024): Hashimoto Mio
Hashimoto Mio (Fukumoto Riko) é um exemplo de empatia e gentileza em My Love Mix-Up!. Quando Aoki Sota (Michieda Shunsuke) confessa que gosta de um colega de classe, Mio não só o apoia imediatamente, mas também o encoraja a ser fiel a si mesmo.
O momento em que ela garante que seus sentimentos são normais e válidos é de arrepiar. Além disso, Mio se torna uma espécie de guardiã para Sota, não hesitando em defendê-lo de quem tenta diminuí-lo. Ela é um lembrete de como o apoio de uma pessoa pode mudar vidas.
Foto: reprodução/soompi
Kabe-Koji-Nekoyashiki-kun Desires to be Recognized (2022): Yamada Koharu
Yamada Koharu (Yahagi Honoka) é a melhor amiga que todos os fãs de BL precisam. Amiga de Nekoyashiki Mamoru (Matsuoka Koudai), ela é sua maior defensora e motivadora, mesmo quando ele luta contra suas próprias inseguranças.
Koharu rouba a cena ao confrontar um colega que tenta humilhar Mamoru por ser gay. A maneira como ela não hesita em protegê-lo é emocionante e poderosa. Mais do que isso, ela é a força que ajuda Mamoru a superar desafios pessoais e profissionais, sempre com apoio incondicional.
Foto: reprodução/soompi
My School President (2022): Thiu
Thiu (Mark Pakin Kunaanuwit) é o amigo leal e o maior cúmplice de Tinn (Norawit “Gemini” Titicharoenrak) em My School President. Ele sabe do crush de longa data de Tinn por Gun (Nattawat “Fourth” Jirochtikul) e se junta à missão de conquistar o coração do colega.
O que faz de Thiu um aliado especial é sua capacidade de apoiar sem julgamentos, incentivando Tinn a seguir em frente e até sugerindo estratégias baseadas em BLs para ajudar na missão. Ele é a definição de melhor amigo dos sonhos e um exemplo de como o amor e a amizade podem andar juntos.
Foto: reprodução/soompi
Cada um desses aliados adiciona algo especial às histórias que amamos, mostrando que o apoio certo pode fazer toda a diferença.
Qual é o seu favorito? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
Os indicados ao 39º Golden Disc Awards foram revelados – veja quem está concorrendo aos prêmios deste ano
No dia 2 de dezembro, às 0h (horário de Brasília), o comitê organizador do 39º Golden Disc Awards anunciou os indicados para as categorias Digital Song Division, Album Division e Rookie Artist of the Year.
Podiam concorrer este ano músicas e álbuns lançados entre o início de novembro de 2023 e o início de novembro de 2024.
Confira os indicados:
Prêmio Principal – Digital Song Division Bonsang
aespa – Supernova
BABYMONSTER – SHEESH
BIBI – Bam Yang Gang
DAY6 – Welcome to the Show
(G)I-DLE – Fate
ILLIT – Magnetic
IU – Love wins all
IVE – HEYA
KISS OF LIFE – Sticky
LE SSERAFIM – EASY
Lee Mu Jin – Episode
Lee Young Ji – Small girl (feat. D.O.)
Lim Jae Hyun – Rhapsody of Sadness
NewJeans – How Sweet
QWER – T.B.H
RIIZE – Love 119
Taeyeon – To. X
TWS – plot twist
VIVIZ – MANIAC
Zico – SPOT! (feat. JENNIE)
Prêmio Principal – Album Division Bonsang
aespa – Armageddon
ATEEZ – THE WORLD EP.FIN : WILL
BABYMONSTER – DRIP
Baekhyun – Hello, World
BOYNEXTDOOR – 19.99
ENHYPEN – ROMANCE : UNTOLD
(G)I-DLE – 2
IVE – IVE SWITCH
NCT 127 – WALK
NCT DREAM – DREAM( )SCAPE
NCT WISH – Steady
NMIXX – Fe3O4: BREAK
PLAVE – ASTERUM : 134-1
RIIZE – RIIZING
SEVENTEEN – SPILL THE FEELS
Stray Kids – ATE
TWICE – With YOU-th
TXT – The Star Chapter: SANCTUARY
Yuqi – YUQ1
ZEROBASEONE – You had me at HELLO
Foto: reprodução//soompi
Rookie Artist of the Year (Artista Revelação do Ano)
ALL(H)OURS
AMPERS&ONE
BABYMONSTER
ILLIT
NCT WISH
NEXZ
NOWADAYS
ONE PACT
TWS
UNIS
O evento será apresentado por Sung Si Kyung, Cha Eun Woo e Mun Ka Young, e acontecerá nos dias 4 e 5 de janeiro de 2025, no Fukuoka PayPay Dome, no Japão.
Pra quem vai a sua torcida? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
Todo mundo ama a leveza do kawaii, mas será que essa estética tão encantadora também é usada para esconder aspectos complexos da história e sociedade japonesa?
No Japão, a estética kawaii está em toda parte: nas vitrines das lojas, nos mascotes de empresas, em campanhas publicitárias e até em avisos de segurança. Ícones como Hello Kitty,Pikachu e Totoro não são apenas populares, mas definem um jeito único de ver o mundo. O kawaii vai muito além de uma estética bonitinha; é uma expressão cultural que reflete o desejo de suavizar o cotidiano e criar conexões através da leveza. Por trás de sua simplicidade, ele carrega significados mais profundos, sendo um símbolo do Japão contemporâneo e sua habilidade de equilibrar tradição e modernidade.
Mas, apesar da aparente inocência, o kawaii também pode levantar questões sobre como a cultura japonesa se apresenta para o mundo. Seria essa estética um simples reflexo da criatividade japonesa ou uma ferramenta para evitar temas mais delicados de sua história? Ao mesmo tempo em que promove uma imagem de acolhimento e paz, o sucesso do kawaii pode acabar ofuscando debates importantes sobre o passado e as complexidades da identidade nacional.
A origem do kawaii: como um estilo juvenil se transformou em símbolo nacional e global
O movimento kawaii começou de forma inesperada nos anos 70, quando adolescentes japonesas desenvolveram um estilo de escrita lúdico e arredondado, conhecido como burikko-ji. Essa escrita imitava a caligrafia de crianças e era recheada de desenhos fofos, como corações e estrelas. Esse comportamento, inicialmente criticado como imaturo, tornou-se uma febre entre os jovens e, aos poucos, foi absorvido por marcas e produtos. A Sanrio foi a pioneira em transformar o conceito em um fenômeno comercial, introduzindo Hello Kitty em 1974. A gatinha de expressão neutra rapidamente conquistou um público global e inaugurou uma nova era para a cultura kawaii.
burikko-ji | Foto: reprodução/sweet magic
O impacto foi tão grande que o kawaii transcendeu o consumo juvenil, entrando no cotidiano de todas as faixas etárias. Hoje, ele está presente em praticamente todos os aspectos da vida no Japão, desde objetos escolares até documentos oficiais. Sua versatilidade é o que o torna tão marcante: o kawaii pode ser usado para criar laços emocionais com consumidores, suavizar mensagens corporativas ou até humanizar instituições públicas. Essa evolução de algo rebelde e juvenil para um símbolo nacional é um reflexo da capacidade japonesa de transformar tendências culturais em movimentos globais.
Fofura estratégica: como o Japão usou o kawaii para mudar sua imagem no cenário global
O kawaii não é apenas uma estética charmosa; é também uma estratégia diplomática e econômica que ajuda o Japão a conquistar corações no mundo todo. Durante as décadas de 80 e 90, quando o Japão consolidava sua posição como uma potência econômica, personagens como Pikachu, Sailor Moon e Doraemon começaram a aparecer como embaixadores culturais não oficiais. Ao adotar o kawaii em seus produtos e campanhas, o Japão criou um vínculo emocional com públicos internacionais, associando sua imagem a algo acessível e amigável, em vez de imponente ou distante.
Foto: reprodução/roteiro nerd
Esse “soft power” se provou uma ferramenta incrivelmente eficaz. Em vez de se prender a narrativas históricas ou disputas regionais, o Japão usou sua cultura pop para projetar uma identidade global atraente e única. No cenário econômico, o impacto é igualmente poderoso: o kawaii ajudou a impulsionar a indústria de animação, games e turismo, com milhões de fãs viajando ao Japão em busca da cultura “fofa” que conhecem através da mídia. É uma forma de conquistar o mundo não pela força, mas pela simpatia, criando uma conexão emocional que transcende fronteiras.
O lado obscuro da fofura: o kawaii como uma cortina de fumaça para questões históricas
Embora o Japão seja admirado por sua cultura kawaii, críticos argumentam que essa estética pode ser usada para desviar a atenção de temas mais sérios. Durante a Segunda Guerra Mundial, o país foi responsável por atos que ainda geram tensões regionais, como o Massacre de Nanjing e a exploração de “mulheres de conforto”. Apesar dessas feridas históricas, o Japão, através de seu branding kawaii, frequentemente destaca uma imagem de inocência e acolhimento que contrasta com essas realidades.
Foto: reprodução/qg magazine
Essa estratégia de “adoçar” a percepção global do Japão não passa despercebida. Acadêmicos apontam que o sucesso do kawaii pode criar uma falsa sensação de proximidade e desconectar o público internacional das questões complexas que ainda afetam a região. Ao evitar confrontar o passado de forma transparente, o Japão corre o risco de perpetuar tensões com vizinhos como China e Coreia do Sul, que continuam demandando reparações e reconhecimento histórico. Assim, o kawaii pode funcionar como um véu que, mesmo involuntariamente, esconde debates essenciais.
O sucesso cultural que evita diálogos profundos e necessários sobre o passado
A ascensão do kawaii como símbolo global de uma nação moderna e criativa é algo a ser celebrado, mas também precisa ser analisado criticamente. A estética fofa e acessível pode, de forma sutil, atuar como uma distração dos diálogos necessários sobre as responsabilidades históricas do Japão. Ao se concentrar em personagens adoráveis e produtos culturais leves, o país constrói uma narrativa que privilegia o presente e o futuro, deixando o passado em segundo plano.
Foto: reprodução/ISI
O impacto dessa escolha é duplo: enquanto o Japão ganha prestígio no cenário global, ele também enfrenta críticas por não abordar questões históricas de maneira mais aberta. Para muitas pessoas, especialmente nos países vizinhos, a popularidade do kawaii simboliza não apenas uma fuga do passado, mas uma oportunidade perdida de construir pontes através do reconhecimento e da reconciliação. Assim, o Japão continua navegando entre o apelo cultural e a necessidade de enfrentamento histórico.
Entre a doçura e a realidade: o kawaii como parte da identidade japonesa e seu desafio histórico
O kawaii é, sem dúvida, uma das maiores forças culturais do Japão, mas também levanta uma questão crucial: qual é o limite entre a estética e a identidade nacional? A fofura, que tanto encanta o mundo, é uma ferramenta poderosa para o Japão projetar uma imagem acessível e inovadora. No entanto, ao depender tanto dessa estética, o país pode perder a chance de mostrar ao mundo uma narrativa mais completa e equilibrada.
Foto: reprodução/ghibli
Aceitar o kawaii como parte integrante da cultura japonesa não significa ignorar sua história. Na verdade, o verdadeiro desafio é equilibrar a doçura com a honestidade, criando um diálogo global que valorize tanto os acertos quanto o aprendizado com os erros assumidos do passado. Afinal, uma nação que celebra sua diversidade cultural e enfrenta suas próprias complexidades se torna ainda mais admirável.
O Japão tem um potencial infinito para combinar sua criatividade única com a coragem de revisitar sua trajetória histórica, mostrando ao mundo que ser “fofo” e ser responsável não são opostos, mas sim complementares.
Você já conhecia toda a história por trás do ‘universo kawaii’? Contem pra gente e nos sigam nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
First Note of Love mistura música, superação e romance de uma forma envolvente, trazendo personagens cativantes e histórias paralelas que vão te conquistar
Músicas incríveis, mulheres quebrando padrões e a chance de não só conhecer seu ídolo pessoalmente, mas também se apaixonar por ele — tudo isso e muito mais te espera em First Note of Love (2024), um BL taiwanês que fala sobre música, amor e como superar a perda.
A história gira em torno de Neil (Charles Tu), vocalista de uma banda que está numa fase complicada desde que perdeu o irmão e colega de banda de forma repentina. Tudo muda quando Sea (Michael Chang), um prodígio da música que é fã dele em segredo, entra na sua vida para ajudar com seu retorno. Aos poucos, Sea traz de volta a esperança e a inspiração que Neil tinha perdido.
Aqui vão seis motivos pra você começar a assistir First Note of Love agora, se ainda não viu.
Aviso: pode conter uns spoilers leves!
Mostra de um jeito especial como é possível se curar e seguir em frente
A história começa com uma premissa triste: a perda do irmão querido de Neil. Apesar de já terem se passado alguns anos, ele ainda está profundamente abalado. Todos os personagens que conheciam o irmão de Neil também sentem o impacto dessa perda de maneiras diferentes e, ao longo da série, cada um lida com essa dor à sua própria maneira.
A situação não é minimizada nem resolvida em um ou dois episódios, o que é ótimo. Apesar de a perda ser de partir o coração, a série também fala muito sobre comunicação, crescimento e esperança.
Foto: reprodução/soompi
As músicas são realmente incríveis
Como já era de se esperar, o drama entrega várias músicas incríveis, e isso faz todo sentido. A série gira em torno da colaboração musical entre Sea e Neil, com participações especiais do músico tailandês Orca (Jame Kasama Kranjanawattana) em algumas performances. Com certeza você vai sair da série com novas músicas para colocar na sua playlist.
Foto: reprodução/soompi
Se apaixonar pelo seu ídolo
Quem tem um ídolo já deve ter sonhado em conhecê-lo pessoalmente algum dia. Mas, além disso, se aproximar e criar uma conexão real? Parece coisa de fanfic no Wattpad, mas é exatamente o que acontece com Sea. É muito divertido assistir a um fã tímido se apaixonar pelo seu ídolo de longa data e ser correspondido. As tentativas de Sea de disfarçar sua admiração profunda e o crush inocente por Neil são simplesmente adoráveis.
Foto: reprodução/soompi
A atuação de Michael Chang como Sea
Não se engane: todos os atores e atrizes dessa série fazem um trabalho incrível, mas é impossível não destacar a performance de Michael Chang como Sea.
Ele interpreta um gênio musical super apaixonado, mas também tímido e sem experiência profissional. Quando descobre que seu ídolo é quem ele vai produzir, dá para ver a luta dele para manter uma postura séria e profissional, enquanto segura olhares e sorrisos. O jeito tímido de seu personagem e suas microexpressões são muito bem trabalhados. Parece tão natural que não tem como não sentir a timidez e o coração acelerado de Sea através da tela.
Foto: reprodução/soompi
As mulheres icônicas
As maiores ícones dessa série são, sem dúvida, as mulheres. E se você já acompanha o gênero BL há um tempo, sabe que isso nem sempre é o caso.
Em First Note of Love, Ting Fei, interpretada por Kaia Lee, é uma ex-colega de escola e futura amiga de Sea. Ela quebra todos os estereótipos do que você espera de uma personagem feminina em um BL. Desde o começo, ela é autêntica e sua personagem não se resume a atrapalhar o casal principal ou ser uma donzela em apuros.
Foto: reprodução/soompi
Ting Fei é a personificação da atitude, autossuficiência e talento. Durante o dia, é uma universitária de óculos e MacBook na mão; à noite, trabalha como garçonete e sabe se impor.
No escritório de Neil, temos outra ícone, Xiao Mei (Amanda Liu). Ela é engraçada e super identificável, mas também sempre exibe uma atitude de mulher poderosa no trabalho.
O casal secundário é tão interessante quanto os protagonistas
Sempre melhor em dobro. Bem, nesse caso, é mesmo.
O casal secundário, Orca e o gerente de Neil, Reese (Liu Min Ting), é tão interessante e merece atenção tanto quanto o casal principal. A relação deles é um pouco mais complicada, pois eles têm um passado que remonta aos primeiros dias da banda de Neil.
Eles têm aquela tensão e o vai e vem que falta na relação entre Sea e Neil. Você vai precisar assistir até o final para ver se conseguem superar seus problemas e ficar juntos.
Foto: reprodução/soompi
Já conheciam o BL? Contem pra gente e nos sigam nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
Jin Sohee, uma haenyeo de Jeju, segue a tradição ancestral das mergulhadoras, enfrentando os desafios do presente e celebrando o poder feminino que define sua profissão e herança cultural
Mulheres do Mar, produzido por Malala Yousafzai e disponível no streaming. Embora não seja uma das protagonistas, Sohee compartilha sua experiência como parte dessa tradição única das mergulhadoras de Jeju, que enfrentam desafios do mundo moderno enquanto preservam a força feminina e a conexão com o mar.
Em Jeju, entre as águas cristalinas, Sohee reflete sobre o equilíbrio entre manter viva a tradição e lidar com as dificuldades atuais. Ela faz parte de uma das comunidades de mergulhadoras mais antigas do mundo, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Foto: divulgação/arquivo pessoal
Nesta entrevista, Sohee fala com muito orgulho sobre sua profissão, os sacrifícios que envolvem sua vida e o papel das haenyeo na preservação do meio ambiente marinho. Ela também compartilha os desafios que enfrenta diariamente, desde as dificuldades físicas do mergulho até os perigos causados pelas mudanças climáticas e pela poluição.
Essa conversa é um mergulho na vida de uma mulher que, com dedicação e coragem, mantém viva uma tradição única, passando seu legado para as próximas gerações. Confira:
Entretetizei: Para você, o que significa viver como haenyeo (mergulhadora) em um tempo em que muitas tradições estão desaparecendo?
Jin Sohee: Viver como haenyeo me faz sentir orgulho e valor pela minha profissão. Acredito que é minha responsabilidade proteger essa tradição para que ela não desapareça. É importante compartilhar sua importância com mais pessoas, espalhar seu valor e garantir que continue viva.
E: O que você pensa enquanto está mergulhando? É um momento de concentração, relaxamento ou uma conexão espiritual?
JS: Quando estou mergulhando, preciso me concentrar, pois o tempo é curto para encontrar e coletar frutos do mar. Já o momento em que volto à superfície para respirar é de alívio e cura, contemplando a natureza ao meu redor. Quando termino o mergulho, sinto uma grande satisfação pelo que conquistei.
E: Como a tradição das haenyeo impacta a vida das mulheres de Jeju? Você sente que essa profissão ajuda no empoderamentoJin Sohee, uma haenyeo de Jeju, segue a tradição ancestral das mergulhadoras, enfrentando os desafios do presente e celebrando o poder feminino que define sua profissão e herança cultural feminino?
JS: Existe um ditado que diz: “Ganhamos no submundo para usar no mundo dos vivos.” A profissão de haenyeo representa a força das mulheres e é algo de que devemos nos orgulhar. Essa tradição tem como base o sacrifício pelas famílias. Precisamos mudar a ideia de que as haenyeo escolhem esse caminho apenas por falta de opções. Elas são verdadeiras heroínas do mar.
Foto: divulgação/arquivo pessoal
E: Qual foi o maior desafio que você enfrentou para se tornar haenyeo?
JS: O mais difícil foi aprender a suportar a pressão da água. Precisei dominar técnicas de mergulho livre e equalização, e, no início, era muito difícil lidar com as dores ao mergulhar mais fundo. Com o tempo, me adaptei e agora estou bem.
E: Existe uma idade mínima para começar o treinamento como haenyeo? Como é o processo de aprendizado para os jovens que querem seguir esse caminho?
JS: No passado, aprendíamos com nossas mães desde crianças, ainda no ensino primário, acostumando-nos ao mar. Hoje, por segurança, é melhor começar com natação básica e aprender a mergulhar a partir da idade adulta. O ideal é aprender diretamente com outras haenyeo, pois isso inclui tanto as técnicas quanto a cultura comunitária.
E: O reconhecimento das haenyeo como Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO ajudou a preservar essa tradição? De que forma?
JS: Antes, muita gente na Coreia via as haenyeo como pessoas que só faziam esse trabalho por necessidade ou pobreza. Com o reconhecimento da UNESCO, essa visão mudou. As haenyeo passaram a se orgulhar de sua profissão, e mais pessoas começaram a admirá-las, atraindo também novos interessados e atenção para essa tradição.
E: Como é a relação entre as haenyeo mais jovens e as mais experientes? Existe hierarquia ou troca de experiências?
JS: As haenyeo mais velhas olham para as jovens com carinho, como se estivessem vendo uma versão mais jovem de si mesmas. Elas compartilham suas experiências e ensinam como enfrentar os desafios do mar. As mais jovens valorizam muito esse aprendizado, pois ele é essencial para lidar com situações difíceis.
E: Como é ser haenyeo hoje em comparação com o passado?
JS: Antigamente, ser haenyeo era algo visto como humilde, marcado por sacrifícios e falta de orgulho. Hoje, além do trabalho de mergulho, podemos nos envolver em outras atividades, como palestras, preservação ambiental, projetos culturais e até empreendimentos. Assim, conseguimos promover a tradição de formas variadas.
E: Como as mudanças climáticas e a poluição estão afetando o trabalho das haenyeo?
JS: O aumento da temperatura do mar derreteu muitas algas, e os moluscos que dependem delas morreram. O número de frutos do mar diminuiu e as condições climáticas pioraram com tufões, longos períodos de chuva e ondas de calor. Isso reduziu nossos dias de trabalho e nos obrigou a mergulhar mais fundo para coletar frutos do mar.
Foto: divulgação/arquivo pessoal
E: Existem pratos tradicionais feitos com os frutos do mar coletados pelas haenyeo? Eles estão ligados ao trabalho de vocês?
JS: Sim, há muitos pratos tradicionais preparados com os frutos do mar que coletamos. Alguns são tão especiais que até fazem parte de cerimônias ancestrais. As receitas variam de região para região.
E: Você já pensou em desistir por causa das dificuldades ou perigos?
JS: Sim, houve momentos assustadores, como quando quase fui atingida por um barco de pesca em alta velocidade. Foi tão assustador que me fez chorar. Além disso, há muito lixo no mar e quase já fiquei presa em redes e cordas. Esses momentos realmente me fazem sentir o risco do trabalho.
E: Como você aprendeu os sinais e sons únicos das haenyeo durante o mergulho?
JS: Há um som chamado “sumbisori“. Ele surge naturalmente quando, ao emergir, soltamos o ar cuidadosamente para proteger a garganta. Esse som lembra um assobio.
E: Você acha que o governo coreano deveria oferecer mais apoio para preservar as haenyeo e atrair jovens para essa profissão?
JS: Sim, acho que mais apoio seria muito importante.
E: Qual é sua lenda favorita sobre as haenyeo ou o mar?
JS: Há uma história sobre uma haenyeo que morreu ao coletar um enorme abalone. Essa lenda nos lembra de nunca sermos gananciosas no mar.
E: Como é a relação das haenyeo com outras profissões do mar, como pescadores?
JS: Temos uma relação de cooperação. Trabalhamos juntos em projetos de limpeza marinha e de liberação de espécies jovens no mar. Porém, há conflitos com mergulhadores ilegais que coletam frutos do mar em grande quantidade.
E: O que torna a cultura das haenyeo única em comparação com outras tradições de pesca ou mergulho?
JS: O diferencial é que somos mulheres liderando a atividade. Temos uma comunidade forte baseada na ajuda mútua e na solidariedade, cuidando especialmente das mais vulneráveis.
E: Quais são os equipamentos básicos usados por uma haenyeo? Algum deles tem um significado especial?
JS: Usamos máscara de mergulho, nadadeiras, roupa de borracha, arpão e uma bóia chamada “tewak”. A “tewak” é muito especial, pois é feita com cuidado e serve tanto para guardar os frutos do mar quanto para sinalizar nossa presença no mar.
Foto: divulgação/arquivo pessoal
E: Você tem alguma experiência especial no mar que marcou sua memória?
JS: Quando estou cansada ou sobrecarregada, o tempo no mar é só meu. É como se o mar me confortasse e me acolhesse.
E: Quais são suas expectativas para o futuro das haenyeo?
JS: Espero que continuemos sendo as guardiãs do mar, protegendo o ecossistema marinho e promovendo a coexistência com o oceano.
E: Como você se sente ao ver estrangeiros e turistas interessados na cultura das haenyeo? Isso ajuda a preservar a tradição ou há preocupações com a comercialização?
JS: Fico muito feliz e orgulhosa ao ver o interesse na nossa cultura. Isso me faz sentir que escolhi o caminho certo ao ser haenyeo.
Você já conhecia as haenyeos? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
Grupo expõe razões para a decisão, critica a gestão da agência e comenta possíveis impactos no uso do nome NewJeans
No dia 13 de novembro, NewJeans enviou uma notificação oficial para a agência ADOR, exigindo que corrigissem várias violações graves dos contratos exclusivos em até 14 dias. Na mensagem, avisaram: “Se nossas demandas não forem atendidas, vamos encerrar nossos contratos.”
Hoje, dia 28 de novembro, Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein realizaram uma coletiva de imprensa de emergência.
As integrantes explicaram a situação do grupo:
“Antes de mais nada, queremos lembrar que tanto a live que fizemos no YouTube em setembro quanto a notificação que enviamos há duas semanas foram decididas e planejadas juntas por nós cinco.
O motivo dessa coletiva de emergência é que o prazo para as correções termina hoje à meia-noite. Mas, mesmo com o fim do expediente, a HYBE e a ADOR não mostraram nenhum interesse em fazer mudanças ou ouvir nossas demandas.
Amanhã cedo, vamos viajar para o Japão e só voltamos na semana que vem por causa de compromissos no exterior. Ficamos preocupadas porque não sabemos que tipo de manipulação ou jogo com a mídia a HYBE e a ADOR podem fazer enquanto estamos fora. Por isso, discutimos muito entre nós e decidimos que não tínhamos outra escolha além de fazer essa coletiva agora.”
Alegando que:
“O motivo de estarmos saindo da ADOR é bem simples, e acho que muitos de vocês já têm uma boa ideia. O papel básico de uma agência é proteger seus artistas, mas a ADOR não tem vontade nem capacidade de fazer isso. Se ficarmos, será uma perda de tempo e vai continuar prejudicando nossa saúde mental. Além disso, não temos nada a ganhar em termos de trabalho. Então, não faz sentido pra gente continuar lá.”
“As violações de contrato não foram corrigidas, e o prazo acaba hoje à meia-noite. Por isso, vamos encerrar nossos contratos exclusivos com a ADOR a partir das 00h do dia 29 de novembro (horário coreano).”
Foto: reprodução/soompi
Além disso, também falaram sobre o possível impacto da decisão, incluindo o uso do nome NewJeans:
“Pode ser que, por um tempo, não consigamos usar o nome NewJeans, mesmo não sendo o que queremos. Mas o que importa é que nós cinco somos o NewJeans, e isso não vai mudar. Não estamos desistindo do nome. Ele representa tudo o que construímos juntas desde o primeiro dia, e vamos continuar lutando por ele.”
Hanni acrescentou:
“Enfrentamos desrespeito não só com a gente, mas também com nossa equipe, além de manipulações, falta de comunicação e muita má fé. A empresa perdeu o foco na música e só pensa em parecer eficiente enquanto só se preocupa em ganhar dinheiro. Não podemos trabalhar em um ambiente assim.”
Danielle completou:
“Depois que sairmos da ADOR, queremos seguir com atividades que realmente nos façam felizes. Vamos continuar cumprindo os compromissos já programados, incluindo propagandas. Nosso sonho é lançar novas músicas para os Bunnies o mais rápido possível e encontrar nossos fãs pelo mundo. Mesmo que o nome NewJeans fique complicado por agora, ele nunca vai deixar de ser nosso.”
Minji encerrou:
“A coragem é muito importante. Tomar decisões difíceis não é fácil, mas é necessário para mudar as coisas. Fizemos isso juntas, e esperamos que vocês continuem nos apoiando enquanto seguimos em frente.”
Qual a sua opinião sobre a decisão que tomaram? Nos conte tudo nas redes sociais do Entretetizei — Instagram, Facebook e X. E nos siga para ficar por dentro de todas as novidades no mundo da cultura e do entretenimento.
Com energia contagiante e um espírito autêntico, a banda Men And Them está pavimentando seu caminho no cenário musical coreano e além. Formada por Marcus, Juho, Junyoung e Suho, o quarteto combina influências globais e histórias pessoais para criar um som único e cativante. Apesar do domínio do K-pop em seu país, eles seguem firmes em sua missão de provar que o rock ainda tem espaço para crescer e emocionar novas audiências.
Foto: reprodução/instagram
Nesta entrevista exclusiva ao Entretê, os integrantes compartilham detalhes sobre suas origens, o processo criativo por trás de músicas como Desire (2024) e a emoção de ver seus trabalhos alcançando fãs do outro lado do mundo. Entre piadas internas que viraram o nome da banda e o sonho de tocar em festivais como Glastonbury e Lollapalooza, Men And Them mostra que o rock coreano tem alma, ousadia e muito a oferecer. Confira:
Entretetizei: Podem nos contar um pouco sobre vocês e como cada um entrou na banda? Podem se apresentar individualmente?
Marcus: Oi, sou Marcus Way, da Men And Them. Canto, componho músicas e mantenho a Men And Them em movimento.
Juho: Sou Juho. Escrevo, canto e tento chegar no horário para os ensaios.
Junyoung: Olá, sou Junyoung. Sou baterista aqui na Coreia. Estive em algumas outras bandas de rock antes de entrar na Men And Them, e acho que agora sou conhecido como o “cara direto” do grupo.
Suho: Sou Suho e sou responsável por trazer um pouco de juventude, humor e tocar baixo nesta equipe.
E: Como a banda se formou? Quem deu os primeiros passos, e como decidiram o nome da banda?
JH: O Marcus e eu nos conhecemos no ensino médio. Anos depois, eu estava procurando algo criativo para fazer e sugeri começarmos alguma coisa. O nome da banda surgiu de uma piada que fiz numa festa. Era para ser provisório, mas parece que estamos presos a ele agora. Gosto de como aconteceu — espontâneo, basicamente uma piada interna que se tornou algo significativo.
E: Como foi o processo de produção da música de estreia, Desire? Vocês conseguiram alcançar as expectativas para esse lançamento?
M: Juho e eu estávamos tentando fazer uma música para um vídeo demo. Fiz cerca de dez músicas “provisórias” em dezembro, e o Juho disse: “É essa”. Então gravamos um vídeo para ela e, eventualmente, lançamos.
E: Sendo uma banda com quatro integrantes, vocês frequentemente discordam na hora de decidir qual música lançar? Como resolvem essas decisões?
M: Temos muitas músicas e vamos lançá-las algum dia, então não há muita discordância sobre qual lançar. Mas conversamos e tentamos convencer uns aos outros quando nossas opiniões divergem.
JH: É a natureza de qualquer trabalho criativo, e entendemos que isso faz parte do processo.
JY: Acredito que, quando superamos as diferenças, acabamos com resultados ainda melhores. Às vezes, é necessário debater — claro, sem brigas físicas! (risos)
S: Na verdade, nem tenho direito de decisão. Meu papel é manter a neutralidade em um impasse de dois contra dois.
E: Se cada um de vocês tivesse que escolher uma música favorita da banda, qual seria e por quê?
M: As músicas que ainda vamos lançar, porque ainda nem começamos de verdade.
JH: Difícil dizer. Como compositor, você sempre sente que pode fazer melhor do que a última. Mas estou bastante satisfeito com a letra de Free Like a Bird (2024). É algo profundamente pessoal para mim.
E: Os gostos e estilos musicais de vocês são muito diferentes, ou combinam bem?
M: Acho que nossos gostos são parecidos, não são?
JH: Amo The Smiths. Infelizmente, ninguém compartilha minha angústia mal colocada.
JY: Definitivamente acho que nossos gostos são diferentes e tenho certeza de que cada um tem objetivos finais ligeiramente distintos também. Estar em uma banda é muito parecido com um relacionamento. Precisamos reconhecer nossas diferenças e aprender a nos ajustar.
E: Quais são as maiores influências musicais da banda, tanto coreanas quanto internacionais?
JH: Com certeza os Beatles. Eles abordaram uma ampla gama de emoções e ideias enquanto evoluíam consistentemente seu estilo.
M: Eu adoro Yu Jae Ha. Vocês definitivamente deveriam conferir o trabalho dele.
E: Se pudessem escolher qualquer música para fazer um cover, qual seria e por quê?
JH: After the Gold Rush (1970), do Neil Young. Por quê? Porque eu amo Neil Young.
M: Mas que Nada (1966), de Sérgio Mendes e Brasil ’66. Por quê? Porque amamos o Brasil.
E: O que acham do mercado de música independente na Coreia do Sul? Como vocês enxergam as oportunidades e desafios?
JY: Parece que apenas boa música nem sempre é suficiente para alcançar o sucesso. É, definitivamente, desafiador.
E: Quais são os prós e contras de lançar uma banda de rock em um país onde o K-pop domina?
JH: Independentemente da presença do K-pop, o rock nunca foi um gênero dominante na Coreia. Então, que diferença faz? Nenhuma.
E: Recentemente, vocês tocaram em um festival menor pela primeira vez. Como foi essa experiência para a banda?
SH: Artistas da Coreia e do Japão se reuniram para uma experiência única. Se eu tiver outra oportunidade, adoraria participar de novo. Foi incrível.
E: Se pudessem escolher qualquer festival, coreano ou internacional, para se apresentar, qual seria o maior sonho?
M: Lollapalooza no Brasil — haha. E Glastonbury.
JH: Wembley, o antigo. Tenho uma coisa sobre romantizar o passado do qual nunca fiz parte.
E: Vocês têm recebido muito carinho de fãs brasileiros. Sempre tem um comentário brasileiro nas redes sociais de vocês. Como é saber que a música de vocês chegou tão longe?
JY: Por favor, continuem nos apoiando. Vamos trabalhar ainda mais. Fighting! Amamos vocês.
JH: É como jogar uma pedra e acertar a lua. Muito estranho e agradável. Algumas das minhas maiores influências musicais vieram de amigos brasileiros que tive antes, então sei que vocês têm um ótimo gosto.
E: Como é a relação de vocês com os fãs? Vocês têm planos para interações especiais com os fãs internacionais, incluindo os brasileiros?
JH: Adoraríamos conhecer nossos fãs. Convidem-nos e estaremos lá.
E: Onde vocês se veem nos próximos anos? Qual seria o maior sonho a alcançar como banda de rock?
M: Queremos ser a maior banda do mundo, ganhar um Grammy e ser amados por todos.
JH: Gostaríamos de fazer parte da vida das pessoas — em casa, a caminho do trabalho, nos altos e baixos. E, com sorte, pagando nossas contas no processo.
JY: Espero que nos tornemos uma banda de rock que cria experiências inesquecíveis para o público e traz uma influência positiva com nossa música.
S: Espero que nos tornemos uma banda que até a sua avó conheça.
Já conheciam a Men and Them? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.
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