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Sukeban: as garotas rebeldes que marcaram uma geração no Japão

Conheça o movimento feminino com gangues dos anos 70 que desafiou normas sociais e deixou um legado que até hoje inspira a moda e a juventude

Você já ouviu falar das Sukeban (スケバン/女番/スケ番) ? Elas foram as verdadeiras garotas rebeldes do Japão nos anos 70, conhecidas por desafiar as normas da sociedade com seus grupos organizados e estilo marcante. Imagine só: adolescentes de uniforme escolar, mas com um toque bem mais ousado e desafiador do que de costume. Elas andavam em bando, seguiam suas próprias regras e faziam questão de deixar claro que não estavam ali para seguir o que esperavam delas.

O que começou como um movimento de garotas que queriam expressar sua frustração com as limitações impostas pela sociedade patriarcal, se transformou em algo muito maior. As Sukeban acabaram criando um estilo próprio, com uma mistura de rebeldia, força e independência. Mas não se tratava só de roupas ou um jeito mais ousado, elas também desafiavam as expectativas sociais sobre o que uma garota de bem deveria ser. Agora, bora explorar mais de perto o fascinante universo das Sukeban?

Como surgiram as Sukeban: a rebelião feminina no Japão

O termo Sukeban surgiu entre os anos 60 e 70, numa época em que o Japão estava passando por grandes mudanças econômicas e sociais. Naquele momento, enquanto os homens dominavam o cenário das gangues e da delinquência juvenil, um grupo de garotas começou a se destacar por seguir suas próprias regras. A sociedade esperava que meninas fossem obedientes e respeitassem as tradições, mas essas garotas não estavam dispostas a seguir esse roteiro.

As Sukeban surgiram como uma resposta à repressão. No contexto de uma sociedade patriarcal e conservadora, elas se organizavam em gangues, criando redes de apoio entre si. E não só resistiam ao controle da sociedade, mas também desafiavam o sistema patriarcal das gangues dominadas por homens. O resultado? Um movimento de irmandade e resistência que começou a se espalhar pelas ruas e bairros urbanos, onde ganharam respeito – e medo – tanto dos homens quanto das autoridades.

Sukeban
Foto: reprodução/Yokogao Magazine

Esses grupos não se resumiam à delinquência, como a mídia costumava retratar. Para muitas dessas jovens, fazer parte dessa gangue era uma forma de reivindicar poder e autonomia. Elas criaram códigos de conduta internos, hierarquias rigorosas e até mesmo rituais de iniciação, mostrando que havia uma estrutura forte e organização no movimento. Isso deu às Sukeban não só uma sensação de pertencimento, mas também um lugar de protagonismo em um mundo que muitas vezes tentava ignorá-las.

A hierarquia das Sukeban: poder e disciplina

Um dos aspectos mais fascinantes das Sukeban era sua estrutura interna rígida e hierárquica. Apesar da imagem de anarquia e desordem que a sociedade tinha delas, dentro das gangues havia uma organização extremamente definida. A líder do grupo, chamada de bancho ou oyabun (literalmente, chefe ou líder), era a autoridade máxima, e sua posição era conquistada tanto pelo respeito das outras meninas quanto pela capacidade de manter a ordem e liderar o grupo.

E essa líder não estava sozinha. Logo abaixo dela, havia outras garotas com posições de poder, como as sub-líderes (fuku-ban), responsáveis por manter a disciplina entre membros e por cuidar de tarefas específicas dentro da gangue. As novatas, ou minarai, eram as que estavam na base da hierarquia, e muitas vezes precisavam passar por rituais de iniciação ou provar sua lealdade para subir de posição. Esse sistema garantiu que, mesmo em um ambiente de rebeldia, houvesse disciplina e controle, algo também visível no modo como as garotas se vestiam. 

Sukeban
Foto: reprodução/Yokogao Magazine

Quanto mais alta a posição dentro da gangue, mais personalizada e imponente era a aparência da garota. Isso podia ser visto tanto nas modificações dos uniformes quanto nos comportamentos em público – a líder, por exemplo, era frequentemente acompanhada pelas sub-líderes, e juntas, elas impunham respeito por onde passavam.

As punições dentro das gangues também eram parte crucial dessa hierarquia. Se alguém quebrasse as regras do grupo, as punições eram severas e, muitas vezes, físicas. Isso poderia incluir espancamentos ou outras formas de castigo corporal, e essas ações eram vistas como necessárias para manter a ordem e a lealdade. Essa estrutura rígida permitia a sobrevivência das Sukeban, que sabiam que, para enfrentarem juntas as pressões externas, precisavam estar completamente unidas e organizadas por dentro.

O estilo Sukeban: muito além de uniformes escolares

Quando pensamos nas Sukeban, a primeira imagem que vem à cabeça é, claro, o uniforme escolar japonês modificado. Mas o estilo dessas garotas era muito mais do que uma simples escolha da moda; era uma declaração de resistência e de identidade. Elas pegavam o uniforme padrão das escolas – algo que, para muitos, simbolizava conformidade – e transformavam-no em um símbolo de rebeldia.

Sukeban
Foto: reprodução/Yokogao Magazine

As saias eram mais longas que o normal, o que para elas era uma forma de se distanciar da imagem sexualizada das garotas japonesas e, ao mesmo tempo, demonstrar autoridade dentro do grupo. A personalização do uniforme também ia além das saias: costuras diferenciadas, acessórios como lenços e cintos, e até mudanças nos sapatos faziam parte do visual. O cabelo podia ser tanto tingido quanto cortado de maneiras não convencionais, rompendo com as expectativas sociais de feminilidade recatada.

Sukeban
Foto: reprodução/Yokogao Magazine

E, além do visual, havia também o aspecto prático. Muitas Sukeban carregavam navalhas escondidas nas roupas ou dentro de objetos comuns, como canetas, o que reforçava a imagem delas como garotas prontas para se defender ou lutar. Esse estilo visual e a atitude desafiadora inspiraram toda uma geração de jovens no Japão e até mesmo criaram tendências que, de forma direta ou indireta, continuam a influenciar a moda japonesa.

Sociedade e cultura pop

Apesar de o movimento Sukeban ter nascido nas ruas, ele rapidamente chamou a atenção da mídia e, claro, das autoridades. As gangues femininas eram frequentemente retratadas como perigosas e problemáticas, um desvio da norma que precisava ser controlado. No entanto, essa imagem de garotas rebeldes, que andavam em bando e não seguiam regras, também despertou fascínio na cultura pop japonesa.

Nos anos 70 e 80, filmes e séries de TV começaram a explorar o conceito das Sukeban. Uma das produções mais famosas foi Sukeban Deka (1985), onde a protagonista, uma garota delinquente, é recrutada para trabalhar como agente secreta e usa um ioiô como arma. Embora a série tenha dado um toque fantasioso e aventuresco ao movimento, ela trouxe para o mainstream a ideia de que as Sukeban eram muito mais do que delinquentes comuns: eram complexas, determinadas e, acima de tudo, lutavam por algo.

Sukeban
Foto: reprodução/Yukegao Magazine

Mesmo com toda a representação glamourosa, a realidade era bem diferente. Muitas Sukeban enfrentavam punições severas dentro dos grupos e eram vigiadas de perto pelas autoridades escolares e policiais. No entanto, a força e a independência que elas simbolizavam continuaram a inspirar produções culturais e, principalmente, a juventude japonesa, que via nessas garotas uma chance de desafiar as expectativas da sociedade.

O legado das Sukeban: de rebeldes a ícones da resistência feminina

Com o tempo, o movimento Sukeban foi perdendo força, mas sua influência nunca desapareceu completamente. As imagens dessas garotas rebeldes, andando juntas pelas ruas, com suas saias longas e olhares desafiadores, permanecem gravadas na memória coletiva do Japão. Mais do que isso, elas deixaram um legado cultural que continua a influenciar o imaginário popular, seja na moda, no comportamento ou até mesmo na música.

Um exemplo claro dessa influência pode ser visto através do grupo musical Atarashii Gakko! (New School Leaders), banda japonesa composta por quatro garotas que desafiam o comportamento padrão esperado de jovens mulheres. Com um estilo visual que remete diretamente às Sukeban – usando uniformes escolares modificados e trazendo uma atitude irreverente e ousada – elas incorporam o espírito de resistência e independência que as gangues dos anos 70 representavam.

O grupo não só presta homenagem ao legado das Sukeban, como também o atualiza para uma nova geração. Suas músicas falam sobre liberdade, autoconfiança e o desejo de quebrar as regras estabelecidas, temas que ecoam profundamente a filosofia delas. É interessante notar como, décadas depois, esse movimento continua inspirando jovens a questionar os limites impostos pela sociedade e a encontrar sua própria voz em um mundo que ainda tenta moldá-las.

Sukeban
Foto: reprodução/NME

As Sukeban podem ter ficado no passado, mas sua influência está mais viva do que nunca, seja na música, na moda ou no espírito de resistência que ainda pulsa entre as garotas japonesas de hoje.

 

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Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

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5 razões para assistir ao C-drama de romance You Are My Secret

Uma comédia romântica encantadora que explora os desafios e as alegrias de encontrar o amor no ambiente de trabalho

O que é o melhor do que um drama que consegue combinar perfeitamente um romance de escritório, contrato de casamento, primeiro amor, uma química brilhante e protagonistas bonitos? Se você está procurando um C-drama que tenha tudo isso e mais, não pode perder a chance de assistir You Are My Secret. 

Este C-drama de 2024 conta a doce história de Ji Yu Heng (Wei Zhe Ming) e Tu Xiao Ning (Zhang Jia Ning), dois profissionais de finanças que entram em um relacionamento com a mentalidade de se casarem por conveniência. Mas eles, lentamente, encontram o verdadeiro amor, a amizade e felicidade ao longo do caminho. Aqui estão apenas cinco das muitas razões pelas quais você precisa assistir a este C-drama, se ainda não o fez.

Uma protagonista feminina inteligente e decidida

Pode haver muitos tipos de protagonistas femininas atualmente, desde as ingênuas e desajeitadas até as distantes e determinadas, cada uma com seu próprio charme. No entanto, Tu Xiao Ning realmente dá um toque especial a este show. Ela é uma bela e dedicada funcionária de escritório que deseja viver uma vida tranquila com um emprego estável e um bom parceiro. 

Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi

Mas todos os seus planos começam a desmoronar no momento em que seu namorado de longa data termina com ela e Tu Xiao Ning perde a chance de se tornar uma funcionária permanente no banco onde trabalha. Ao contrário do que muitos podem acreditar, ela não se deixa derrotar facilmente diante da decepção. Ela aceita uma nova chance para recomeçar na Equipe de Marketing 1 e começa a sair em encontros às cegas na esperança de encontrar um futuro marido.

Quando a oportunidade surge, ela aceita a oferta de seu antigo colega de escola para começar um novo relacionamento e se dedica totalmente para que funcione, mostrando que sabe o que quer e o que precisa fazer para conseguir. Ao longo do drama, Tu Xiao Ning tem uma mentalidade muito inteligente e diligente em relação ao seu trabalho e à sua família, não permitindo que seu ex-namorado ou colegas mesquinhos a atrapalhem. 

Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi

Sua personalidade radiante, beleza e coração caloroso não apenas fazem o protagonista masculino se apaixonar perdidamente por ela, mas também conquistam os espectadores. Não são muitas as protagonistas femininas em C-dramas que conseguem cativar seu coração e fazer você torcer pela sua felicidade como Tu Xiao Ning faz.

Um protagonista masculino quase perfeito demais para ser real

Se a protagonista feminina deste C-drama é a maior representação de diligência e perseverança, o protagonista masculino é a própria imagem da perfeição. Ji Yu Heng é um funcionário de banco bonito, inteligente e bem-sucedido, que consegue realizar tudo o que deseja, seja em sua carreira ou em sua vida amorosa. Um protagonista masculino assim pode ser um pouco demais para lidar, no entanto, ele demonstra que é humano, afinal. Ele tem falhas e pode ser desajeitado quando se trata de assuntos do coração. Mas a melhor característica de Ji Yu Heng não são seus looks encantadores ou sua mente brilhante, mas sim seu coração puro e terno que amou Tu Xiao Ning a vida inteira.

Foto: reprodução/soompi
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Bem no início do drama, descobrimos que ele está apaixonado por ela desde os tempos do colégio. Então, quando descobre que ela terminou com o namorado, ele não hesita em retornar à sua terra natal e persegui-la, não perdendo essa nova chance de ficar com a única que cativou seu coração. Ji Yu Heng é o melhor exemplo de um sinal verde: dedicado e respeitoso em relação às necessidades de sua amada, carinhoso com sua família e trabalhador até o núcleo. Se há algo que vai fazer você suspirar ao assistir a este drama, com certeza será seu protagonista masculino.

 

Foto: reprodução/soompi
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Foto: reprodução/soompi
Casais secundários charmosos e únicos

Às vezes, em C-dramas, quando o casal principal é tão perfeito, os casais secundários não têm o charme necessário para fazer você se apaixonar por eles. Mas neste show, este não é o caso, pois ambos os casais secundários trazem um elemento único à mesa à sua própria maneira. 

Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi

Primeiro, o casal formado por Rao Jing (Wang Zhen Er) e Zhao Fang Gang (Zhou Cheng Ao) passa lentamente de rivais e inimigos no trabalho para se casarem e formarem sua própria família. O relacionamento deles é tão fresco e divertido, sempre desafiando a inteligência um do outro. Mas também tem uma profundidade que tocará seu coração e fará você derramar algumas lágrimas ao longo do caminho, quando eles encontram um lar nos braços um do outro.

Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi
Foto: reprodução/soompi

Por outro lado, o relacionamento entre Ling Wei Yi (Ke Ying) e Qi Yu (Dai Yun Fan) apresenta uma perspectiva completamente diferente e traz um toque de realidade ao show. Ambos, com origens muito diferentes, fazem de tudo para ficar juntos, desde acomodar os gostos um do outro até tentar mudar a maneira como vivem. Mas, mesmo após todas as suas lutas para fazer as coisas funcionarem, não fica claro se eles acabam juntos ou não. Eles são um exemplo claro de que, às vezes, não importa o quanto você ame uma pessoa, isso não é suficiente para garantir um final feliz.

Amizades fortes e leais entre os protagonistas

O amor é importante tanto para Tu Xiao Ning quanto para Ji Yu Heng, mas outro pilar em suas vidas são as amizades que eles criam ao longo do caminho. Xiao Ning e Wei Yi começam como melhores amigas, e sua conexão é perfeitamente retratada pelo fato de que nenhuma delas tenta consertar a vida da outra; em vez disso, elas simplesmente permanecem ao lado uma da outra, enfrentando juntas cada desafio. Por outro lado, a amizade entre Xiao Ning e Rao Jing evolui lentamente de mentor e aprendiz para colegas iguais, e finalmente para amigas que se apoiam dentro e fora do trabalho. Essas três mulheres, embora fundamentalmente diferentes, conseguem formar uma verdadeira amizade que as ajuda a superar o dia a dia.

Foto: reprodução/soompi
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No caso de Ji Yu Heng, ele pode não ser tão aberto e sociável quanto Xiao Ning, mas também valoriza e demonstra que pode ser um amigo leal se tiver a oportunidade. Ele e Zhao Fang Gang podem ter um começo tumultuado, mas Yu Heng rapidamente conquista seu respeito, e os dois acabam se tornando uma dupla dinâmica. Tanto que chegam a competir entre si para conquistar clientes importantes na indústria bancária. Além disso, de forma inesperada, Yu Heng também se torna um guia e um forte apoio para Qui Yu, que nunca hesita em procurá-lo por conselhos, mostrando como os homens podem desenvolver amizades saudáveis.

Foto: reprodução/soompi
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Um romance constante e emocionante

Uma das principais razões para assistir a este C-drama é o incrível romance entre os protagonistas. Embora não comece como um amor apaixonado e avassalador, ele aquece seu coração à medida que eles se abrem um para o outro até se apaixonarem completamente. Mesmo que Ji Yu Heng ame Tu Xiao Ning há mais de uma década, ele não força seus sentimentos por ela. Em vez disso, ele espera pacientemente que ela desenvolva sentimentos por conta própria. Ao longo do drama, você pode desfrutar de uma combinação perfeita de romance de escritório e a dinâmica de amigos que se tornam amantes, que fará você devorar cada episódio. Embora para alguns possa parecer uma história de amor em lenta construção, o ritmo se encaixa perfeitamente para ambos os personagens e a situação em que vivem.

Foto: reprodução/soompi
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A história deles é tão cativante, não apenas pela pequena família que criam com seus sogros, mas porque realmente mostram como um relacionamento maduro, honesto e atencioso pode trazer tanto crescimento para suas vidas. Pode haver alguns clichês, como o ex-namorado intrometido ou o colega irritante que está apaixonado pelo protagonista masculino, mas eles não deixam que isso interfira na paz de seu relacionamento. Xiao Ning e Yu Heng são o exemplo perfeito de como você pode se tornar uma versão melhor de si mesmo após encontrar a pessoa certa. E, embora tenham seus altos e baixos, assim como qualquer outro casal casado, eles sempre encontram uma solução que traz o melhor para seu relacionamento. Se você está ansioso por um romance que encherá seu coração de felicidade, esta é a sua oportunidade de começar a assistir You Are My Secret agora!

 

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Leia também: 6 C-dramas para morrer de amores por Yang Yang

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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3 coisas que amamos no C-drama de vampiro Snowfall

C-drama, romance e vampiros? AMAMOS!

É o início do século 20 na China, e o país está passando por uma renascença cultural. Shen Zhi Heng (Gao Wei Guang) é um magnata da mídia que possui e comanda o jornal mais poderoso de Haidong. 

Mas o que as pessoas não sabem é que o misterioso Zhi Heng não é um mortal comum — na verdade, ele é um vampiro. Zhi Heng está vivo há mais de um século em sua busca por seu irmão mais novo. Ele é um homem destemido e íntegro, e a capacidade de seu jornal de descobrir a verdade e influenciar a opinião pública irritou muitos e lhe rendeu vários inimigos.

Em uma noite de neve, ele escapa de uma séria tentativa de assassinato após se recusar a se aliar a oficiais militares corruptos. Gravemente ferido e em fuga, é salvo por uma jovem cega chamada Mi Lan (Ouyang Nana). 

Sem que ele saiba, Mi Lan fugiu de casa após ser constantemente maltratada pela mãe e deseja acabar com sua vida. Zhi Heng pede a Mi Lan que o ajude a encontrar seu amigo Situ Wei Lian (WINWIN), que é médico. Essa situação cria um vínculo estranho entre Zhi Heng e Mi Lan, em que ele se sente grato à jovem determinada que o salvou, e ela, pela primeira vez, encontra um propósito ao ajudar alguém. 

Porém, os inimigos de Zhi Heng continuam em sua cola. Enquanto ele desafia esses adversários e continua a busca por seu irmão — o único que pode ajudá-lo a lidar com sua condição de monstro —, os sentimentos que ele começa a desenvolver por Mi Lan podem complicar ainda mais as coisas.

Snowfall (2024) apresenta uma premissa única com um protagonista vampiro, ambientada na era republicana da China. Aqui estão três coisas que apreciamos nesta doce — e amarga — fantasia romântica.

Um vampiro encantador com um coração de ouro

Shen Zhi Heng é um homem que exala uma aura de confiança. Um homem direto que fala e defende a verdade, Zhi Heng é temido por muitos. Mas esse homem corajoso se sente impotente diante da incapacidade de encontrar seu irmão mais novo, que é responsável por sua situação. 

Shen Zhi Heng já foi humano, mas se transformou em um monstro após resgatar seu meio-irmão, que havia nascido de um vampiro. Já se passou mais de um século desde que Zhi Heng não consegue encontrar seu irmão, que ele acredita estar o evitando. Mas será que ele realmente está?

Shen Zhi Heng é brutalmente ferido e quase morto pelos homens de Li Ying Liang (Ryan Ren). Li Ying Liang é o presidente do Comitê de Desenvolvimento Econômico e se aliou a oficiais corruptos do Exército de Haidong, que veem Zhi Heng como o maior obstáculo em seus planos. 

Snowfall
Foto: reprodução/soompi

Sangrando e machucado, Zhi Heng encontra refúgio em um antigo templo, onde conhece Mi Lan. Zhi Heng pede a ela que envie uma mensagem ao seu amigo médico, Situ Wei Lian, a única pessoa que pode salvá-lo. Este é o início do relacionamento único entre Zhi Heng e Mi Lan, em que ele se sente endividado a essa jovem e ela parece ter encontrado um porto seguro nele.

À medida que uma teia complicada de intrigas e enganos é tecida por Li Ying Liang, que conta com a ajuda da poderosa Mu Li Hua (Tang Jing Mei) para superar Zhi Heng, as coisas se tornam complicadas. Zhi Heng conseguirá sobreviver? Ele encontrará seu irmão e, acima de tudo, existe alguma felicidade destinada a ele e Mi Lan?

Gao Wei Guang se transforma em Zhi Heng com facilidade, mostrando a maturidade e a perspicácia de seu personagem. O que torna Zhi Heng atraente é sua humanidade e empatia pelo sofrimento dos outros. Ele protege ferozmente aqueles que ama, mesmo que isso custe sua própria vida. Gao Wei Guang causa uma forte impressão, mesmo em momentos em que o roteiro não consegue fazer justiça ao seu personagem.

Uma jovem resiliente enfrentando todas as adversidades

Quando conhecemos Mi Lan, ela é brutalmente agredida pela mãe. Aos olhos de sua família, sua única “culpa” é ser cega. Ela é vista como a razão pela qual seu pai escolheu sua concubina, que lhe deu um filho, em vez da mãe de Mi Lan. 

Embora não possa ver, Mi Lan desenvolveu um forte senso de olfato e também tem o talento de captar conversas. É em um banquete luxuoso comemorando o nascimento de seu meio-irmão que ela sente pela primeira vez a presença de Zhi Heng ao ouvir sussurros sobre seu nome.

Mi Lan é o bode expiatório das frustrações e da raiva acumuladas de sua mãe. Vítima de intensos abusos físico e mental, Mi Lan tenta escapar de seu tormento fugindo de casa. 

Salvar o ferido Zhi Heng a faz perceber que sua vida tem algum propósito, afinal. Sua primeira rebelião contra a mãe ocorre quando ela corta o cabelo longo, para que sua mãe não possa mais puxá-lo e agredi-la. O encontro com Zhi Heng lhe dá ainda mais confiança, pois agora ela sente que tem alguém para protegê-la.

Snowfall
Foto: reprodução/soompi

Impressionado pela dedicação e sinceridade de Mi Lan ao salvá-lo, Zhi Heng promete estar ao seu lado, enquanto ela promete que sempre o salvará e cuidará dele. 

Dada a diferença de idade e a situação, o relacionamento começa mais na linha de um guardião e sua protegida, mas se nota que Mi Lan idolatra Zhi Heng. Por outro lado, o vampiro solitário também se vê atraído e desenvolvendo carinho pela inocente mulher sem amigos.

Ouyang Nana faz o seu melhor para interpretar Mi Lan e articular o sofrimento e o pathos de sua personagem. As cenas em que sua mãe a agride constantemente são bastante perturbadoras e angustiantes. 

Mas a fortaleza de Mi Lan se revela na força de seu caráter, e Ouyang Nana tenta encontrar seu caminho através da personagem e de seu arco em crescimento. Embora a química entre os protagonistas seja um pouco difícil de compreender, não podemos deixar de torcer por eles.

Um elenco impressionante e um design de set deslumbrante

O elenco de Snowfall deixa uma impressão duradoura. WinWin, como Situ Wei Lian, se destaca na narrativa. Ele é um médico misterioso e travesso que guarda vários segredos e trunfos. WINWIN brilha como o ladrão de cenas e traz um alívio bem-vindo à história, com seu charme e humor sutil. 

Snowfall
Foto: reprodução/ Snowfall

A amizade entre Zhi Heng e Situ Wei Lian também é envolvente, e os dois têm uma boa química de personagens. Li Ying Liang é outro personagem interessante e, embora o roteiro o deixe a desejar em alguns momentos, ele brilha em seu papel.

A paleta de cores do show apresenta tons de cinza, q

 Snowfall
Foto: reprodução/soompi

ue destaca a premissa fria, mas intensa, e é equilibrada com vermelhos carmesins e pastéis que adicionam à atmosfera. Ao recriar a Era Republicana, a moda e o estilo também estão impecáveis. Desde capas de veludo, ternos elegantes, até cheongsams de seda e vestidos pinafore, Snowfall é um verdadeiro lookbook da moda dos anos 1920.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Sayuri: a voz que transformou os animes em pura emoção

Sayuri, voz marcante dos animes, faleceu em 20 de setembro de 2024, aos 28 anos, devido a complicações de uma doença autoimune

 

Sayuri não era só uma cantora; ela transmitia emoções puras em cada nota. Sua trajetória meteórica começou em 2015, e, mesmo com uma carreira curta, ela conseguiu deixar uma marca profunda no mundo dos animes. A voz dela era única, cheia de melancolia, mas também de uma força silenciosa, como se cada música fosse um pedaço de sua alma. Com letras introspectivas e melodias cativantes, Sayuri transformava cada música em uma experiência pessoal e visceral para quem ouvia.

Nos animes, suas canções não eram apenas trilhas de fundo; faziam parte da narrativa, elevando momentos importantes da história. Desde sua estreia com Mikazuki em Rampo Kitan: Game of Laplace, até seus últimos trabalhos, Sayuri capturou a essência emocional de cada série. Sua música era um reflexo do seu mundo interior, que os fãs aprenderam a amar e a reconhecer de longe.

Mikazuki e o começo de uma estrela

O primeiro grande sucesso dela veio com o single Mikazuki, tema de encerramento de Rampo Kitan: Game of Laplace, em 2015. Sayuri tinha só 18 anos, mas sua voz já trazia uma maturidade emocional impressionante. Mikazuki transmitia uma sensibilidade suave e nostálgica, perfeita para os momentos finais desse anime de mistério e suspense.

Essa estreia mostrou ao mundo que Sayuri não era só mais uma voz no cenário musical japonês. A habilidade dela de transformar uma simples música em uma jornada emocional cativou o público, e ela começou a construir uma base fiel de fãs, especialmente entre os apaixonados por anisongs.

O impacto de Erased e a força da sua música

Em 2016, não demorou para ela conquistar de vez os corações dos fãs de anime com Sore wa Chiisana Hikari no Youna, o encerramento de Erased. A combinação perfeita de tristeza e esperança dessa música tornou-a um hino para quem acompanhava o emocionante drama de viagem no tempo. A parceria com a compositora Yuki Kajiura elevou ainda mais a profundidade emocional da canção.

A voz de Sayuri conseguiu transmitir todo o peso emocional de uma história tão intensa como Erased, fazendo de Sore wa Chiisana Hikari no Youna uma das suas faixas mais memoráveis. Era impossível não sentir cada palavra que ela cantava, como se carregasse o sofrimento e a esperança dos personagens nas costas.

Heikousen e sua explosão criativa

Em 2017, Sayuri lançou Heikousen, tema de encerramento de Scum’s Wish. O anime, conhecido por sua abordagem crua e realista de relacionamentos, combinava perfeitamente com o estilo musical dela, sempre cheio de intensidade emocional. Heikousen capturou a essência dessa complexidade, abordando temas de desejo, amor e perda com delicadeza e precisão.

Essa faixa não só destacou a versatilidade de Sayuri como cantora, mas também a consolidou como uma artista capaz de mergulhar nas nuances dos sentimentos humanos e transformá-los em arte. Scum’s Wish foi mais um exemplo de como sua música intensificava o impacto emocional dos animes.

Colaborações épicas e momentos inesquecíveis

Não dá pra falar de Sayuri sem mencionar suas colaborações icônicas. Uma das mais marcantes foi com MY FIRST STORY na música Reimei, tema de abertura de Golden Kamuy, em 2018. A combinação da voz suave de Sayuri com o som mais pesado da banda resultou em um hit poderoso, marcando uma nova fase na carreira dela.

Outro destaque é Koukai no Uta, tema de My Hero Academia em 2019, que se tornou um dos maiores sucessos da quarta temporada. A canção trouxe uma energia diferente, mas com a mesma carga emocional que só Sayuri sabia transmitir. Era como se ela tivesse a capacidade de interpretar cada história sob sua própria perspectiva, transformando canções em narrativas emocionais.

Adeus a uma voz que vai ficar 

Em 20 de setembro de 2024, o mundo da música perdeu Sayuri de forma repentina. Ela faleceu aos 28 anos devido a complicações relacionadas a uma doença autoimune, condição que mantinha em segredo, longe dos olhos do público. Embora sua partida tenha sido precoce, sua voz e legado permanecem vivos nas músicas que marcaram uma geração de fãs de anime e de música japonesa.

Seu último trabalho, Hana no Tou, lançado em 2022 como tema de encerramento de Lycoris Recoil, foi mais uma prova da sua habilidade única de tocar o coração das pessoas. Mesmo depois de anos de carreira, Sayuri seguia emocionando e surpreendendo com sua profundidade artística. Agora, sua música continua a ressoar como uma lembrança do impacto duradouro que ela deixou, eternizada nas playlists e nas memórias daqueles que acompanharam sua jornada.

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Texto revisado por Angela Maziero Santana 

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8 K-dramas de romance escolar que você precisa assistir

Esses K-dramas de romance escolar vão fazer você se apaixonar e não querer parar de maratonar!

Todo mundo tem uma experiência de ensino médio única. Alguns têm pôsteres da banda favorita colados no caderno, outros trabalham em um mercadinho para juntar grana para a faculdade, alguns se dedicam tanto aos estudos para tirar notas perfeitas que acabam esquecendo de sair com os amigos, enquanto outros ficam tanto tempo com a galera que as notas… Bem, vamos mudar de assunto!

Mas, apesar de todas essas diferenças, quase todo mundo nas escolas brasileiras passa pela experiência de se apaixonar pela primeira vez ou ter uma quedinha por alguém bonito da sala. Então, se você ainda está no colégio ou já se formou, aqui estão oito K-dramas românticos ambientados no ensino médio para você assistir:

Boys Over Flowers (2009)  

Baseado em um mangá japonês de mesmo nome, Boys Over Flowers é um K-drama que dispensa apresentações para os fãs de dramas mais antigos e é uma ótima adição à lista de quem está começando a curtir séries coreanas. 

A história de Boys Over Flowers gira em torno de Geum Jan-di (Ku Hye-sun), uma garota comum de origem humilde cuja família tem uma pequena lavanderia. Um dia, enquanto visitava o prestigiado Colégio Shinhwa, ela salva a vida de um estudante que tentava tirar a própria vida devido ao bullying constante. Como forma de agradecimento por seu ato heroico, a escola concede a Jan-di uma bolsa de estudos para natação. 

K-dramas
Foto: reprodução/soompi

Embora ela fique grata pela oportunidade, as coisas começam a se complicar quando ela cruza o caminho dos famosos garotos F4 do Colégio Shinhwa: Gu Jun-pyo (Lee Min-ho), o líder do grupo e herdeiro do conglomerado Shinhwa; Yoon Ji-hoo (Kim Hyun-joong), neto de um ex-presidente da Coreia do Sul; So Yi-jung (Kim Bum), cuja família é dona do maior museu de arte do país; e Song Woo-bin (Kim Joon), cuja família comanda a maior empresa de construção da Coreia. 

Jan-di logo descobre o que realmente está por trás da fachada de bad boys deles e começa a se apaixonar por um dos integrantes do F4. Ao mesmo tempo, Jun-pyo também luta para não se apaixonar por ela. 

Vendo Boys Over Flowers pelos olhos dos K-dramas de 2024, a trama pode parecer clichê e batida. A qualidade de produção da série também não se compara aos grandes sucessos recentes. Mesmo assim, quando você começa a assistir, não dá para parar e acaba maratonando os 25 episódios em poucos dias. É engraçado, romântico e, o mais importante, totalmente viciante.

Reply 1997 (2012)  

Reply 1997 é a primeira parte da lendária série antológica de Shin Won-ho, que evoca muita nostalgia, com cada temporada contando a história de um grupo de amigos em diferentes períodos de tempo. 

A primeira temporada, Reply 1997, gira em torno de Sung Shi-won (Jung Eun-ji) e seus cinco amigos: Yoon Yoon-jae (Seo In-guk), Mo Yoo-jung (Shin So-yul), Kang Joon-hee (Hoya), Do Hak-chan (Eun Ji-won) e Bang Sung-jae (Lee Si-eon), que eram amigos de escola em 1997. Quinze anos depois, aos 33 anos, o grupo se reencontra e relembra a adolescência. Embora o drama mostre o grupo de amigos já na casa dos 30 anos, a maior parte da história se passa na juventude deles, em 1997, quando os idols do K-pop estavam ganhando popularidade em todo o país. 

K-dramas
Foto: reprodução/Viki

A protagonista, Shi-won, de 18 anos, era uma grande fã de Tony Ahn, do H.O.T., e sonhava em casar com ele quando crescesse. Enquanto isso, sua melhor amiga, Yoo-jung, se apaixonava por um ídolo novo a cada dia. Reply 1997 vai além de uma simples comédia romântica de escola; é um mistério de marido, parecido com a sitcom americana How I Met Your Mother (2005-2014). 

Durante a reunião do grupo de amigos, dois deles anunciam que vão se casar, e cabe ao espectador descobrir por qual dos amigos a protagonista se apaixonou. Então, se você decidir assistir a esse K-drama, evite procurar qualquer coisa sobre ele na internet para manter o final uma surpresa!

Be My Boyfriend (2021)  

Um spin-off do sucesso de 2019, Best Mistake, Be My Boyfriend é uma comédia romântica de escola centrada no relacionamento falso entre Oh Ji-na (Lee Si-woo) e Lee Seung-min (Shin Hyun-Seung). 

Ji-na é a garota mais popular da escola — talentosa, estilosa e até uma trainee de K-pop prestes a debutar em um grupo com a temática “girl crush”. Mas, para avançar na sua carreira, ela precisa da ajuda de Seung-min, um aluno da turma um ano inferior à sua, encantador e doce, mas facilmente esquecível. A tarefa dele é simples: fingir ser seu namorado. 

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Be My Boyfriend é o K-drama perfeito para quem é fã dos clichês clássicos das comédias românticas e não se importa em se deliciar com uma trama extremamente açucarada. Esse drama não finge abordar questões mais profundas; em vez disso, entrega exatamente o que o público espera — um romance colegial leve e divertido.

Herdeiros (2013)  

De fora, a vida de Kim Tan (Lee Min-ho) parece o que todo mundo sonha. Ele é o herdeiro do Empire Group, um conglomerado familiar. No entanto, na realidade, ele vive constantemente à sombra do irmão mais velho, que até o envia para os Estados Unidos para garantir o controle dos negócios para si. 

Mas a mudança de Kim Tan para os EUA não é tão ruim assim — lá, ele conhece Cha Eun-sang (Park Shin-hye), que está nos Estados Unidos em busca de sua irmã. O que começa com provocações logo se transforma em corações acelerados, e Kim Tan percebe que está se apaixonando, sem nem saber que ela é filha da empregada da sua família na Coreia. 

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Foto: reprodução/Viki

Mas quando a noiva de Kim Tan finalmente chega da Coreia para trazê-lo de volta, ele se vê dividido entre seguir seu amor ou retornar à vida que conhece. Herdeiros não é um K-drama perfeito, com um enredo impecável e atuações dignas de Oscar? Não, não é. Mas, assim como Boys Over Flowers, cada episódio contém aquela fórmula altamente viciante, que torna impossível parar no meio.

Extraordinary You (2019)  

Eun Dan-oh (Kim Hye-yoon) é uma estudante de 17 anos de uma família rica, mas sofre de uma doença cardíaca congênita. Sua vida parece tão normal quanto possível até que, um dia, ela começa a notar lapsos em sua memória. O que poderia parecer perda de memória, na verdade, é muito mais chocante — Dan-oh descobre que é apenas uma personagem de um webtoon! 

Depois de perceber essa realidade, ela perde o interesse na vida pré-determinada e no interesse amoroso designado para ela, interpretado por Lee Jae-wook. Em vez disso, Dan-oh começa a investigar mais sobre o mundo em que vive e passa a se aproximar de um personagem secundário, que nem tem nome e é apenas chamado de Aluno Número 13 (Rowoon). 

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Juntos, eles embarcam em uma missão para criar a vida que desejam, e não o que o escritor da história planejou, mas, ao longo do caminho, eles acabam se apaixonando. 

Extraordinary You se destaca por seu cenário único, usando clichês comuns para Dan-oh e seu par romântico no webtoon, destacando o quanto esses clichês podem ser absurdos. No entanto, o que realmente torna este K-drama memorável é a atuação excepcional não só dos protagonistas, mas também dos personagens secundários, todos buscando viver a vida conforme suas próprias escolhas.

Pop Out Boy! (2020)  

Adaptado do quadrinho Comic Book Boy Girl, Pop Out Boy! é uma comédia romântica leve, divertida e cheia de clichês, com apenas 10 episódios de 15 minutos que podem ser maratonados em uma única noite. 

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A história acompanha Han Sun-nyeo (Kim Do-yeon), uma adolescente comum cuja rotina diária envolve ir à escola, sair com os amigos e ler quadrinhos. O único detalhe que a diferencia das outras garotas é sua impressionante semelhança com a protagonista de um antigo quadrinho. 

Ela nunca deu muita importância para essa coincidência, até que o protagonista masculino desse quadrinho, Chun Nam-wook (Kim Min-kyu), de repente sai das páginas bem na sua frente! Enquanto Sun-nyeo tenta descobrir como ele escapou do quadrinho e como enviá-lo de volta ao seu mundo, Nam-wook tem apenas um objetivo — fazer Sun-nyeo se apaixonar por ele.

True Beauty (2020)  

Baseado no viral webtoon de 2018 de mesmo nome, True Beauty é um daqueles K-dramas que praticamente todo mundo já ouviu falar. A história gira em torno de Lim Ju-gyeong (Moon Ga-young), uma estudante do ensino médio que foi vítima de bullying por anos por ser considerada “feia” pelos padrões convencionais. 

Quando ela se transfere para uma nova escola, vê a chance de mudar sua vida e acabar com o bullying constante. Seu plano? Usar maquiagem para esconder a pele manchada e os lábios ressecados. 

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A maquiagem se torna um escudo que não só a protege do bullying, mas também aumenta sua confiança, levando a novas amizades e até a atenção romântica de Lee Su-ho (Cha Eun-woo), o garoto mais popular da escola, e de seu amigo próximo que se torna rival, Han Seo-jun (Hwang In-yeop). Mas, à medida que tudo parece estar indo bem, fica a pergunta: será que o segredo de Ju-gyeong será revelado e transformará sua vida em um pesadelo? 

Apesar de ser uma colorida comédia romântica, True Beauty não tem medo de mostrar o lado sombrio do bullying. Embora não seja uma obra intelectual, oferece uma visão da dura realidade de ser intimidado por algo que não se pode mudar, como a própria aparência.

Melancia Cintilante (2023)  

O drama é ambientado no ano de 2023 e segue Eun-gyeol (Ryeoun), um estudante que sonha em ser médico durante o dia e tocar guitarra nas ruas à noite. Ele é um CODA (Child of Deaf Adults), filho de pais surdos. Quando seu pai descobre sua rotina noturna, eles têm uma grande briga. 

Para se distrair, Eun-gyeol encontra uma loja de música peculiar, que acaba sendo uma máquina do tempo e o leva de volta a 1995. Lá, ele encontra seu pai adolescente, que está apaixonado por uma violoncelista e não pela mulher que eventualmente se tornaria sua mãe. 

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Foto: reprodução/Viki

Eun-gyeol tenta interferir no passado para garantir que seus pais se apaixonem e acabem se casando, assim ele pode garantir sua própria existência. No processo, ele forma uma banda de sucesso com seu pai. 

Melancia Cintilante é mais do que uma simples comédia romântica; é uma jornada que captura a sensação de “último verão da juventude” e aborda os desafios enfrentados por pessoas surdas.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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6 C-dramas do Xu Kai que mostram todo o seu charme nas telinhas

Desde romances envolventes até histórias cativantes, esses dramas mostram o talento e o carisma irresistível desse ator em cada cena

O ator chinês Xu Kai está sempre arrasando nas suas atuações. Considerado um dos grandes nomes em ascensão, ele tem conquistado o público com suas performances de tirar o fôlego e seu estilo de moda impecável. Seja interpretando um guerreiro corajoso em um drama de época ou um CEO mandando ver na sala de reuniões, não tem como negar o charme que ele traz para a tela. Por isso, aqui estão alguns dos dramas do Xu Kai que você precisa colocar na sua lista de maratonas:

Mais Bela que as Estrelas (2024) 

Xu Kai vive Han Ting, um jovem ambicioso que volta para a China depois de uma década estudando sistemas médicos na Alemanha. De volta para casa, ele é visto como um novato e acaba se envolvendo em uma disputa de herança com a irmã mais velha. Han Ting reencontra por acaso sua ex-colega de classe, Ji Xing (Tan Song Yun), que trabalha em uma das muitas empresas nas quais ele tem participação. O que Ji Xing, agora noiva de outra pessoa, não sabe é que Han Ting está apaixonado por ela desde a época em que trabalharam juntos em um projeto. Ele nunca teve a chance de confessar seus sentimentos.

Mas o destino tem outros planos. Quando Ji Xing decide sair da empresa para abrir o próprio negócio, é Han Ting quem pode ajudá-la. Seus ideais profissionais colidem – enquanto Han Ting é prático, Ji Xing é idealista. Ele conhece bem o mercado e aprendeu tudo sobre gestão de negócios, e não deixa que emoções interfiram no trabalho. Ela, por outro lado, quer fazer tudo do seu jeito e fica irritada com as interferências do rapaz.

Xu Kai
Foto: reprodução/soompi

Han Ting, que só quer protegê-la, percebe que é melhor deixá-la seguir seu próprio caminho e aprender com seus erros. Mesmo quando eles se chocam no trabalho, há uma profunda afeição que se traduz em um relacionamento apaixonado. Eles aprendem a confiar e apoiar um ao outro, dando espaço para o crescimento mútuo.

Mais Bela que as Estrelas é para os românticos de plantão, e a química intensa entre os protagonistas é de incendiar. Xu Kai está encantador como Han Ting, e é impossível não se apaixonar por ele também.

Falling Into Your Smile (2021)

Neste drama, Xu Kai interpreta Lu Si Cheng, um capitão exigente e arrogante da equipe masculina ZGDX OPL (Onmyoji Premier League). Quando a estrela da equipe sofre uma lesão no braço que pode encerrar sua carreira esportiva, eles precisam de um substituto. É aí que entra a animada Tong Yao (Cheng Xiao), uma jogadora amadora com habilidades excepcionais. 

Xu Kai
Foto: reprodução/soompi

Embora Si Cheng esteja inicialmente relutante em aceitar uma jogadora feminina, especialmente uma que o desafia, ele passa a criar uma afeição por ela e seu comportamento frio começa a amolecer. Sendo a única gamer profissional em um esporte dominado por homens, Tong Yao enfrenta seus próprios desafios, lutando contra preconceitos patriarcais e misoginia. Si Cheng e sua equipe a apoiam, e Tong Yao não só encontra um grupo de torcedores, mas também o amor da sua vida.

Falling Into Your Smile combina uma boa dose de adrenalina com um romance fofo entre os protagonistas. Xu Kai brilha em seu papel como Lu Si Cheng e conquista pontos por ser um verdadeiro gentleman.

Poesia de Amor Milenar (2021)

Shang Gu (Zhou Dong Yu) é uma imortal que passou inúmeras vidas como a líder dos quatro verdadeiros imortais do mundo antigo. Esses poderosos seres têm status de deuses entre os mortais e, apesar de terem ajudado a humanidade incondicionalmente, também se sacrificaram pelo bem maior. Shang Gu é jovem e brincalhona e se sacrificou em um teste que durou eons, quase 60.000 anos. Agora, após séculos de sono, ela acorda sem lembranças, retornando como Hou Chi, a Alta Imortal do Palácio Qingchi.

Xu Kai
Foto: reprodução/Viki

Shang Gu não lembra de seu passado e não se recorda de que foi objeto da afeição de Bai Jue (Xu Kai). Assim como Shang Gu, Bai Jue é um dos quatro verdadeiros deuses do Reino e amou Shang Gu por incontáveis séculos. Para salvar a mulher que ama, ele fez um sacrifício enorme: trocou sua reencarnação pela vida dela e se entregou por completo por ela. Só depois que sua alma desaparece é que Shang Gu se lembra do amor que tiveram e promete esperar até o fim pelo seu retorno. Mas a pergunta é, quando a espera acabar, Bai Jue voltará?

Poesia de Amor Milenar fez um enorme sucesso quando foi lançado. Além da narrativa agridoce de amor e saudade, os trajes, a grandiosidade da produção e as performances tocaram o coração dos espectadores. Xu Kai está impressionante como Bai Jue, conseguindo expressar o amor e a dor de seu personagem com seus olhos. Ele e Zhou Dong Yu se complementam, e o drama traz vários momentos dramáticos e intensos. Com quase 50 episódios, a produção é como uma odisseia na vida de Bai Jue e Shang Gu e exige um pouco de paciência.

Best Choice Ever (2024)

Mai Cheng Huan (Yang Zi), sufocada pela constante intromissão de sua mãe em sua vida, decide se libertar e se afirmar. Assim, ela passa a trabalhar em um hotel administrado por uma das famílias mais ricas da cidade. É lá que a jovem se depara com o elegante, mas arrogante Yao Zhi Ming (Xu Kai), o herdeiro e gerente do hotel. 

Zhi Ming não confia facilmente nas pessoas e está extremamente desconfiado de Cheng Huan, pois acredita que ela não possui as habilidades necessárias para trabalhar no hotel. Os dois estão sempre em conflito e discutem a ponto de se irritarem mutuamente. Zhi Ming percebe que Cheng Huan está determinada a provar seu valor e a encontrar seu lugar, então começa a se aproximar dela. 

Xu Kai
Foto: reprodução/soompi

De colegas hostis, eles desenvolvem uma compatibilidade descontraída com algumas faíscas sérias. À medida que o amor floresce entre os dois, eles também crescem como indivíduos e se tornam parceiros no sentido mais verdadeiro da palavra, apoiando e orientando um ao outro.

Usando o clássico trope de inimigos que se tornam amantes, Best Choice Ever é sustentado pelo casal principal. A atitude da mãe de Cheng Huan em relação a ela faz você sentir pena, e é impossível não torcer por ela. E Xu Kai, mais uma vez, assume com facilidade o papel do astuto rapaz rico.

Snow Eagle Lord (2023)

Xu Kai interpreta Dong Bo Xue Ying, um jovem que vive no pacífico Território da Águia de Neve com sua família. Mas a felicidade dele é breve, já que sua mãe é sequestrada e poderes demoníacos cercam e começam a atacar seu clã. Porém, Dong Bo Xue Ying se levanta para o desafio e está determinado a derrotar os demônios. Ele se une a Yu Jing Qiu (Gülnezer Bextiyar), uma jovem guerreira corajosa e intimidadora, e a mais alguns aliados. Eles juntam seus recursos, que incluem não apenas seus poderes mágicos, mas também suas habilidades em artes marciais e inteligência astuta.

Xu Kai
Foto: reprodução/viki

Dong Bo Xue Ying é um jovem íntegro que acredita no que é certo. Empático e gentil com as pessoas, ele é um homem determinado que se dedica ao treinamento para salvar sua mãe. Xue Ying também fica impressionado com a força e os poderes da graciosa Yu Jing Qiu. E, embora ela pareça arrogante, ele entende que é apenas parte de sua personalidade direta. À medida que os dois trabalham juntos, seus sorrisos suaves e carinho mútuo evoluem para algo mais forte.

Snow Eagle Lord é uma narrativa expansiva e extensa, com uma produção e design de tirar o fôlego. As sequências de ação bem coreografadas são um deleite para assistir. Xu Kai impressiona com suas habilidades de luta com lanças, e o show é um presente para todos os fãs do ator.

She and Her Perfect Husband (2022)

Qin Shi (Yang Mi) é uma advogada ambiciosa que consegue um emprego em um grande escritório de advocacia ao inventar um casamento com um homem chamado Yang Hua (Xu Kai), que ela nunca conheceu. O caos se instala quando Yang Hua aparece em um evento da empresa. Qin Shi precisa manter a farsa para que a verdade não venha à tona. 

Xu Kai
Foto: reprodução/soompi

Yang Hua, pressionado pela família para se casar, decide entrar na brincadeira e ser o marido de Qin Shi. Mas os dois não conseguem manter a encenação por muito tempo, já que há muitos pontos fracos na armadura do casamento perfeito. E as coisas pioram quando o ex de Qin Shi se junta à empresa e conhece a verdade. Com um triângulo amoroso estranho se formando, há alguma esperança para Qin Shi e Yang Hua além das aparências?

She and Her Perfect Husband é uma típica comédia romântica. A química entre os protagonistas é fofinha e, apesar de o show e o roteiro se arrastarem um pouco, vale a pena assistir. Xu Kai se destaca como Yang Hua e mais uma vez confirma por que ele é o ator perfeito para seus fãs.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Confira os vencedores do Seoul International Drama Awards 2024

Uma celebração dos melhores dramas e talentos da televisão global, o Seoul International Drama Awards 2024 premiou produções e estrelas que se destacaram nas categorias coreanas e internacionais

Na manhã de hoje (25) aconteceu o Seoul International Drama Awards no KBS Hall, em Seul, com Bae Sung Jae e Seol In Ah apresentando o evento. O diretor Park Chan Wook ganhou o Prêmio Golden Bird deste ano na categoria de convite internacional por sua série da HBO The Sympathizer (2024), enquanto as estrelas de Lovely Runner (2024), Byeon Woo Seok e Kim Hye Yoon, ganharam ambos o Prêmio Asia Star.

Na categoria de competição internacional, Korea-Khitan War (2023) ganhou o prêmio de Melhor Série, enquanto O’PENing: Bruised Like a Peach (2023) ganhou como Melhor Filme para TV. Song Kang Ho ganhou o prêmio de Melhor Ator por seu papel principal em Uncle Samsik (2024), e Park In Je levou para casa o prêmio de Melhor Diretor pela série de sucesso Moving (2023).

Os prêmios de Melhor Drama Coreano foram para Moving e Queen of Tears (2024), enquanto os astros de Mask Girl (2023), Ahn Jae Hong e Yeom Hye Ran, levaram os prêmios de Melhor Ator Coreano e Melhor Atriz Coreana, respectivamente.

Seoul International Drama Awards 2024
Foto: reprodução/soompi

Confira abaixo a lista de todas as estrelas e dramas coreanos que ganharam prêmios este ano:

Competição de Drama Coreano  
  • Melhor Drama Coreano: Moving e Queen of Tears
  • Melhor Ator Coreano: Ahn Jae Hong (Mask Girl)  
  • Melhor Atriz Coreana: Yeom Hye Ran (Mask Girl)  
  • Melhor Trilha Sonora de Drama Coreano: BSS (SEVENTEEN) – The Reasons of My Smiles (Queen of Tears)
Competição Internacional  
  • Melhor Série: Korea-Khitan War  
  • Melhor Filme para TV: O’PENing: Bruised Like a Peach  
  • Melhor Diretor: Park In Je (Moving)  
  • Melhor Ator: Song Kang Ho (Uncle Samsik)
Convite Internacional  
  • Prêmio Golden Bird: Park Chan Wook (The Sympathizer)  
  • Prêmio Asia Star: Byeon Woo Seok (Lovely Runner) e Kim Hye Yoon (Lovely Runner)

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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GFRIEND anuncia projeto especial

O girl group fará um projeto especial de 10º aniversário de debut

Na manhã de hoje (24), o JoyNews24 informou que o GFRIEND se reunirá em janeiro de 2025 para um novo projeto.

Em resposta ao relatório, a Source Music declarou: “Em janeiro do próximo ano, o GFRIEND planeja se reencontrar com os fãs por meio de um projeto para celebrar seu 10º aniversário de debut. O desejo das integrantes de oferecer uma memória preciosa aos BUDDYs (o fã-clube oficial do GFRIEND) se concretizou com a realização deste projeto. Por favor, aguardem com expectativa e deem muito apoio.”

GFRIEND
Foto: reprodução/imdb

Em 2025, o GFRIEND celebrará seu 10º aniversário de estreia. O grupo debutou em janeiro de 2015 e lançou inúmeros sucessos, incluindo Glass Bead (2015), Me gustas tu (2015), ROUGH (2016), entre outros. O GFRIEND se separou da Source Music em maio de 2021.

 

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Texto revisado por Bells Pontes

 

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Resenha | Ainda Somos os Mesmos aposta numa boa premissa, mas falta emoção

Com um cenário histórico poderoso, o filme peca ao não entregar a intensidade emocional necessária para impactar o público

Ainda Somos os Mesmos (2023) se passa no início dos anos 1970, em uma América Latina dominada por ditaduras militares. A trama segue Gabriel (Lucas Zaffari), um estudante de medicina que, fugindo da repressão militar no Brasil, busca refúgio no Chile, acreditando que estará seguro no governo de Salvador Allende. 

Mas o golpe militar liderado por Augusto Pinochet transforma o país em um cenário de medo e perseguição. Agora, Gabriel tenta sobreviver e se proteger, enquanto seu pai, Fernando (Edson Celulari), um empresário com conexões políticas no Brasil, busca maneiras de resgatar o filho.

Ainda Somos os Mesmos
Foto: reprodução/imdb

Baseado em fatos reais, o filme usa a relação complicada entre pai e filho para explorar as tensões e horrores de viver sob um regime autoritário. Enquanto Gabriel tenta escapar da repressão, Fernando lida com dilemas morais e a pressão de suas ligações com os militares. 

A narrativa alterna entre os dois personagens, utilizando flashbacks para ajudar a contar a história e mostrar o impacto das escolhas de cada um. A ideia central de Ainda Somos os Mesmos é revelar as cicatrizes profundas deixadas por esses regimes.

Embora o tema seja forte e necessário, o filme não consegue entregar toda a carga emocional que promete. As atuações de Lucas Zaffari e Edson Celulari, apesar de competentes, não alcançam o nível de profundidade que a história exige. 

Ainda Somos os Mesmos
Foto: reprodução/imdb

Os momentos de maior tensão, que deveriam emocionar e envolver o público, acabam parecendo mornos, sem o peso dramático que poderia levar o espectador a se conectar com a trama. A relação pai e filho, que deveria ser o coração do filme, muitas vezes fica em segundo plano e não explora todo o seu potencial.

A trilha sonora, que poderia aumentar a dramaticidade das cenas, acaba se tornando repetitiva e, em alguns momentos, até quebrando o ritmo da narrativa. A direção de Paulo Nascimento é correta, mas o filme poderia ousar mais, principalmente em termos de intensidade. A narrativa linear e o uso de flashbacks funcionam, mas não trazem novidades suficientes para elevar o filme a outro nível.

Ainda assim, o filme tem seus pontos altos, e Carol Castro é um deles. Interpretando Clara, uma economista afetada pelos traumas da ditadura, ela traz a profundidade emocional que falta em outros personagens. Mesmo com menos tempo de tela, sua presença é forte e seus momentos ajudam a dar mais peso às reflexões sobre a brutalidade dos regimes ditatoriais e seus impactos na vida das pessoas.

ainda somos os mesmos
Foto: reprodução/imdb

Rodado em locações no Chile e no Brasil, Ainda Somos os Mesmos se destaca pela qualidade técnica, especialmente nas paisagens chilenas. Premiado como Melhor Filme Independente no Montreal Independent Film Festival 2023, o filme se destacou no circuito de festivais por sua temática relevante. No entanto, apesar da boa produção e do tema importante, a falta de intensidade emocional impede que o filme seja verdadeiramente marcante.

Em resumo, Ainda Somos os Mesmos aborda um período sombrio da história que não pode ser esquecido, mas esbarra em atuações mornas e falta de emoção em momentos-chave. A ditadura chilena foi uma das mais violentas da América Latina, e o filme poderia ter aproveitado melhor esse pano de fundo histórico para criar uma experiência mais envolvente e impactante.

Ainda Somos os Mesmos estreia nos cinemas dia 26 de setembro e vale lembrar que a primeira semana de estreia do filme é a mais importante. Viva o cinema nacional!

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Texto revisado por Bells Pontes

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9 idols femininas que transformam os óculos no último grito da moda

Essas idols mostram que óculos podem ser o toque de estilo perfeito para qualquer look

Óculos — apesar de serem super úteis, também podem ser um item de moda! Seja óculos de grau para enxergar melhor ou óculos de sol para bloquear o brilho, eles não precisam ser só funcionais. Essas idols femininas estão mostrando que eles podem ser uma grande declaração de estilo. São um dos acessórios mais versáteis que existem!

Winter do aespa
óculos
Foto: reprodução/Instagram

Se você quer que seus óculos complementem o look ao invés de destoar, se inspire na Winter do aespa! Esses óculos pequenos, mas com armação grossa, fazem uma declaração sem pesar no rosto — ou no visual dela. O estilo levemente nerd combina perfeitamente com o colete rosa fofo, e ainda destaca sua maquiagem incrível!

Ryujin do ITZY
óculos
Foto: reprodução/instagram

Ryujin escolheu um estilo de óculos totalmente diferente — mas o resultado é igualmente estiloso! As lentes largas sem armação destacam suas lindas maçãs do rosto e dão um ar mais casual ao visual. De algum jeito, eles conseguem ser discretos e uma declaração de moda ao mesmo tempo!

Hong Eunchae do LE SSERAFIM
óculos
Foto: reprodução/instagram

Prova de que você nem precisa usar os óculos no rosto para fazer uma declaração de estilo! Enquanto o resto do look da Eunchae é relativamente simples, os óculos de sol segurando o cabelo funcionam como uma tiara e acessório ao mesmo tempo. A maknae do LE SSERAFIM sabe se vestir!

Yoon do STAYC
óculos
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Yoon, do STAYC, mostra que até com uma camiseta básica, os óculos podem dar um upgrade instantâneo no visual! Esses aviadores prateados com ponte dupla são um modelo que você não vê todo dia, o que já deixa o look bem mais interessante. Ela também escolheu um colar prateado que complementa perfeitamente o estilo!

Ningning do aespa
óculos
Foto: reprodução/instagram

Nada grita “descolada e casual” como óculos de sol e boné! Esses óculos de sol estilo gatinho podem parecer um pouco fora de lugar com o visual esportivo da Ningning à primeira vista, mas ela prova que adicionar um contraste ao look às vezes é a opção mais estilosa. Isso faz com que as silhuetas soltas fiquem um pouquinho mais arrumadas!

Kwon Eun Bi
óculos
Foto: reprodução/instagram

Ex-líder do IZ*ONE e agora uma artista solo de sucesso, Kwon Eun Bi sabe como escolher um par de óculos marcante! Ela optou por um visual relativamente simples para combinar com os óculos únicos, o que evita que o look fique sobrecarregado. Ela é uma verdadeira expert em acessórios!

Minnie do (G)I-DLE
óculos
Foto: reprodução/instagram

Franja e óculos não precisam significar nerdice — é só perguntar para a Minnie do (G)I-DLE! Ela deixou o look bem mais fofo ao escolher uma bolsa de textura peluda e macacão para combinar com os óculos. As armações pequenas também garantem que não cobrem demais o rosto, mesmo com a franja. Ela está simplesmente adorável!

Hyein do NewJeans
óculos
Foto: reprodução/instagram

Com a Hyein, até uma selfie casual pode parecer uma sessão de fotos profissional! Ela sabe como destacar seus traços da melhor forma possível, escolhendo óculos quadrados grossos que chamam toda a atenção para os seus olhos. Junto com o suéter, ela exala um estilo vintage e chique!

Jang Won Young do IVE
óculos
Foto: reprodução/instagram

Em uma postagem que está bombando, Jang Won Young do IVE está mostrando que óculos podem ser super glam! A maquiagem pesada não fica escondida porque as lentes são sem armação, e o formato quadrado e largo realça o tamanho pequeno do seu rosto. Ela é o auge do estilo!

 

E aí, já pensou em como os óculos podem transformar o seu estilo? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e Bluesky — para mais novidades sobre a cultura asiática.

 

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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