Canção conta com produção de Laudz, do duo Tropkillaz, e chega às plataformas nesta quinta-feira (20), acompanhada de videoclipe
A aclamada cantora e compositora Clau presenteia seus fãs com o aguardado lançamento de Vira e Mexe, uma colaboração especial com o talentoso Gaab. A faixa, produzida por Laudz, marca o retorno da artista às suas raízes no R&B romântico, explorando um lado mais apaixonado e carinhoso que estava adormecido em seus últimos trabalhos.
Composta pela própria Clau em parceria com Gaab e Fabinho, Vira e Mexe narra uma história de amor repleta de incertezas e sentimentos intensos,típicos do início de um relacionamento. A letra envolvente e a melodia cativante convidam o público a se identificar com as emoções retratadas na canção, criando uma conexão profunda com a música.
A ideia de Vira e Mexe surgiu em 2019, fruto da admiração de Clau pelo trabalho de Gaab e do desejo de ambos em criar um R&B romântico autêntico. A música, que estava destinada a um projeto anterior, permaneceu guardada como uma das favoritas da artista, até ser finalmente resgatada em 2024 para o deleite dos fãs. “Eu sempre admirei muito o trabalho do Gaab – acho que ele tem um estilo que combina muito com o meu e a voz dele tem um timbre muito único. Já tinha uma admiração e vontade de trabalhar com ele e aí surgiu essa ideia de fazer um R&B romântico, junto com o Laudz”, que também está na produção.
Vira e Mexe estava destinada a ser lançada em um projeto anterior, mas isso não aconteceu na época. No entanto, a música permaneceu guardada como uma das favoritas já gravadas e escritas pela artista, conta ela. Após um longo período de espera, a ideia foi revivida em 2024, permitindo que o público finalmente conhecesse essa música.
A música narra uma história e foi composta para retratar uma situação específica, um momento de relação afetiva. A composição descreve a situação de forma que os ouvintes podem visualizar exatamente o que está sendo cantado e se identificar, pois aborda sensações universais que surgem quando alguém está interessado ou apaixonado por outra pessoa, especialmente no início de uma relação cheia de incertezas, mas dominada pelo sentimento.
Essa faixa representa o lado mais apaixonado e romântico da Clau, um lado que estava um pouco adormecido nos últimos lançamentos. Agora, este aspecto mais carinhoso e apaixonado está sendo trazido de volta. “Então agora eu venho com esse lado um pouquinho mais carinhosa, mais apaixonada. É algo que me deixa bem ansiosa para trabalhar e animada pras pessoas ouvirem e espero que todo mundo goste também.”
Vira e Mexe representa um novo capítulo na carreira de Clau, que se mostra animada para compartilhar esse lado mais romântico e apaixonado com o público. A canção promete conquistar os corações dos ouvintes e consolidar ainda mais a posição da artista como uma das principais vozes da música brasileira.
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Sucesso de público, o evento acontece este ano na América Latina, incluindo São Paulo, e se expande para um total de nove cidades
MUBI FEST está de volta! A MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora, tem o prazer em anunciar o retorno do festival à América Latina e sua expansão para outras cidades a nível global. Esta é a primeira edição mundial do evento, criado para que os amantes do cinema desfrutem de uma seleção limitada e poderosa dos filmes mais destacados da cinematografia internacional dos últimos anos em tela grande.
O evento tem como propósito celebrar o melhor da sétima arte e conectar-se com audiências locais por meio de uma experiência imersiva que inclui uma seleção de filmes cuidadosamente escolhidos, incluindo títulos de vencedores e indicados em premiações como Oscar®, Cannes e BAFTA.
Além das exibições em salas de cinema, o MUBI FEST faz um convite à reflexão e à ampliação do debate em torno de cada título, com palestras, encontros com cineastas, apresentações e instalações.
Ao longo do ano, o evento visitará algumas cidades da América Latina e do mundo. MUBI FEST Cidade do México (12-14 de julho) e Manchester (12 e 13 de julho) são os primeiros na programação de 2024, seguidos pelo MUBI FEST em São Paulo (26-28 de julho), Chicago (17-18 de agosto), Bogotá (6-8 de setembro), Buenos Aires (12-15 de setembro), Santiago (3-6 de outubro), Istambul (7-10 de novembro) e Milão (13-15 de dezembro).
“No ano passado, apenas na América Latina, reunimos mais de 23 mil participantes em cinco capitais com o objetivo de seguir construindo uma comunidade em torno do nosso amor pelo cinema. O MUBI FEST é a nossa forma de celebrar a criatividade envolvida na realização cinematográfica. Este ano, queremos fortalecer esses laços, levando o MUBI FEST novamente à América Latina e a um total de nove cidades ao redor do mundo”, comenta Sandra Gómez, Diretora de Marketing da MUBI LATAM.
Confira as datas do MUBI FEST em cada cidade:
CIDADE DO MÉXICO: 12 a 14 de julho de 2024, Cineteca Nacional México
MANCHESTER: 12 e 13 de julho de 2024, local a ser anunciado
SÃO PAULO: 26 a 28 de julho de 2024, Cinemateca Brasileira
CHICAGO: 17 e 18 de agosto de 2024, local a ser anunciado
BOGOTÁ: 6 a 8 de setembro de 2024, Cinemateca de Bogotá
BUENOS AIRES: 12 a 15 de setembro de 2024, Cine Arte Cacodelphia
SANTIAGO: 3 a 6 de outubro de 2024, Cineteca Nacional de Chile
ISTAMBUL: 7 a 10 de novembro de 2024, local a ser anunciado
MILÃO: 13 a 15 de dezembro de 2024, local a ser anunciado
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No projeto, ela dá vida à secretária Clarice e marca seu retorno às telas
Além de assinar a direção, Natalie Smith estreia sua nova personagem da carreira. Ela dá vida à Clarice em Xeque Mate, nova websérie da Ponto Acão Produções, produtora de audiovisual independente na qual ela é uma das sócias. O novo projeto já está disponível no aplicativo da produtora e no YouTube.
Xeque Mate chega repleta de surpresas e reviravoltas. A websérie traz a história da delegada Giovanna Torres e a até então misteriosa Maya Manoela Collins. Giovanna é uma determinada delegada de polícia em Itaipava que sonha em ter sucesso na carreira policial. Quando surge a oportunidade de trabalhar no Rio de Janeiro, ela comemora em um bar com amigas e conhece Maya, por quem se sente atraída.
Após ir para o Rio e assumir um grande caso envolvendo furtos milionários na empresa Enterprise, Giovanna descobre que o empresário Christopher Collins é o marido de ninguém mais e ninguém menos que Maya.
Na nova trama, Natalie dá vida à Clarice, uma secretária dedicada e muito competente no que se propõe a fazer. Ela trabalha com o Christopher há anos e conhece a empresa como ninguém, mas vê todos os seus esforços ameaçados quando se entrega a um romance perigoso.
“A Clarice foi quase um chamado. Ela aconteceu sem que eu esperasse e sem que eu tivesse planejado atuar na nova série. Mas sei que o público vai se surpreender com minha nova secretária (risos)“, afirma Natalie.
Sobre a expectativa para continuar acompanhando o feedback dos fãs, ela completa: “Espero que o público receba tanto a personagem, quanto a série de braços abertos porque foi um projeto que todos se dedicaram muito para fazer acontecer, a equipe e o elenco acreditam muito e se empenharam para que seja um sucesso e que chegue ao maior número de pessoas possível“, finaliza Natalie.
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Primeiro episódio vai ao ar no próximo dia 04 de junho, às 20h, no Trip Brasil Chanel, canal 564
Na próxima terça-feira, 4 de junho, às 20 horas, a renomada jornalista Márcia Romão estreia seu novo programa Passaporte Carimbado na Claro TV, no Trip Brasil Chanel, canal 564. A estreia promete encantar o público e chega repleta de dicas e experiências incríveis diretamente de diferentes destinos do mundo. O primeiro episódio traz a deslumbrante ilha de Mikonos, na Grécia, e a luxuosa capital da Inglaterra, em Londres.
No primeiro bloco do programa, Márcia explora alguns dos melhores restaurantes da ilha de Mikonos, conhecidos por suas vistas espetaculares e gastronomia mediterrânea. Ela também visita os mais badalados beach clubs, onde a música, a animação e a beleza natural se encontram e criam um ambiente perfeito para quem busca diversão e relaxamento.
As festas de Mikonos, conhecidas por atrair turistas de todo o mundo, também ganham destaque na série. Márcia leva o público para dentro desses eventos, mostrando a energia contagiante e a diversidade cultural que tornam as noites de Mikonos inesquecíveis.
“Mikonos tem uma magia espetacular. Foi uma experiência maravilhosa conhecer essa ilha e explorar toda a cultura e lugares incríveis que temos para conhecer. As festas são sempre muito animadas, os restaurantes carregam uma gastronomia imperdível. Foi um dos meus destinos favoritos“, conta a apresentadora.
A jornalista também embarca em um passeio de barco para um dos momentos mais aguardados pelos visitantes da ilha: o pôr do sol. “Passaporte Carimbado” captura essa magia de maneira única. “Não há como negar que realmente o pôr do sol de Mikonos é diferenciado. Foi emocionante. É muito bonito“, completa Márcia.
O outro destino no mesmo episódio é a conhecida capital da Inglaterra, Londres. Tendo residido por lá durante alguns anos, Márcia apresenta dicas de roteiros para quem irá passear por três dias na capital.
Passaporte Carimbado promete ser uma verdadeira imersão nas culturas e destinos mais fascinantes do mundo. Santorini (também na Grécia), Paris e Itália são alguns dos próximos inesquecíveis destinos de Márcia no programa. Não perca a estreia no dia 4 de junho, às 20 horas, na Claro TV.
Está preparado para embarcar nessa viagem com a jornalista? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre entretenimento!
O evento será gratuito e acontece em Copacabana, no Rio de Janeiro, nos dias 25 e 26 de maio e 1º e 2 de junho
Reforçando a parceria de uma década da Deezercom a TIM, a plataforma de música levará Superfãs – como são chamados os usuários que mais dão play ao seu artista favorito no app – para o TIM Music 2024, festival gratuito da operadora com maior cobertura móvel do Brasil e líder em 5G.
O evento acontece nos dias 25 e 26 de maio e 01 e 02 de junho, no Posto 4 da Praia de Copacabana. Nesta edição, o TIM Music conta com um line-up de peso e eclético marcado com shows de Iza, Djavan, Gloria Groove, Marina Sena, Baco Exu do Blues, Rael, Preta Gil e muito mais.
A Deezer irá levar dois Superfãs para cada dia, que ganharão acesso a área VIP com direito a melhor visão de seus artistas preferidos. Além disso, a plataforma também terá ativação com karaokês especiais durante o evento.
Em janeiro deste ano, a Deezer e a TIM firmaram a renovação de sua parceria de longa data. Com isso, os clientes da operadora continuam com o benefício de acesso ao extenso catálogo musical de uma das maiores plataformas de experiências musicais do mundo, entre outros recursos que a plataforma oferece como Shaker, Flow, SongCatcher, quizzes e muito mais.
SERVIÇO:
Datas: 25 e 26 de maio, e 1º e 2 de Junho Local: Praia de Copacabana, Posto 4, RJ Abertura: 16h Encerramento: 20h Evento Gratuito
25/05/2024 – Marina Senna/ Baco Exu do Blues
26/05/2024 – Show em homenagem a Beth Carvalho com Diogo Nogueira, Marvvila, Roberta Sá / Gloria Groove
01/02/06 – Preta Gil convida Thiago Pantaleão / IZA
02/06/2024 – Rael/ Djavan
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Confira 13 indicações de produções imperdíveis que marcaram corações
As mães de algumas das redatoras do Entretê se juntaram para indicar para você as produções que mais marcaram suas vidas! As nossas musas escolheram a dedo filmes e séries cinco estrelas de tirar o fôlego, com uma variedade de gêneros para agradar a todos os gostos. Que tal escolher um e assistir junto com a sua mãe? Aproveite e escolha o seu favorito dessa lista maravilhosa:
Marcilei (mãe da coordenadora de redação Amanda)
Indicação: Outlander (2014 – atual)
“Essa foi a primeira série que assisti na Netflix e é a que mais me marcou. É uma história arrebatadora, com tudo que amo: romance + fatos históricos. Eu assistia dia e noite esse amor impossível entre a Claire e o Jaime (um gostoso!!!). A força da personagem principal como mulher e médica é muito poderosa. Cinco estrelas, dá uma chance!”
Shirley (mãe da coordenadora de redação Luana e da redatora Isabela)
Indicação: A Lista de Schindler (1993)
“A lista de Schindler é um emocionante filme que conta a história improvável, mas real, de um empresário alemão com grande influência no meio dos nazistas, e que teve grande compaixão e amor por milhares de judeus em pleno Holocausto. Oskar Schindler (interpretado lindamente por Liam Neeson) fez uma lista com milhares de nomes de judeus, entre homens e mulheres, e os comprou dos nazistas por alto preço, alegando que eles seriam úteis como trabalhadores em suas fábricas de panelas. Mais tarde, empregou também crianças em suas fábricas de armas, pois segundo ele, as mãos pequenas delas seriam as únicas que conseguiriam limpar as munições. Essas fábricas só foram criadas com o intuito de salvar esses judeus da morte certa nos campos de concentração. O filme é muito emocionante e foi vencedor de sete Oscars em 1993.”
Márcia (mãe da redatora Karine)
Indicação: Minha Mãe É Uma Peça (2013)
“Indico Minha Mãe é uma Peça porque é um filme que eu sou apaixonada. É uma comédia, que mostra as aventuras de Dona Hermínia, uma mãe muito dedicada e hilária que se vê às voltas com os desafios da maternidade. Sempre que assisto, é como se estivessem contando a minha história. Esse filme é definitivamente um dos meus favoritos e sempre me traz boas risadas, o que torna o filme especial.”
Adriana (mãe da redatora Ana Paula)
Indicação: Sociedade dos Poetas Mortos (1989)
“Um filme do final da década de 80, que traz em seu elenco o incrível e saudoso Robin Williams (John Keating), Ethan Hawke, Roberto Sean Leonard e outros. A trama se passa em meados de 1959, na fictícia escola renomada Academia Wilton, famosa por sua rigidez e tradição dos valores burgueses e conservadores, voltada exclusivamente na educação de rapazes.
O professor Keating não abria mão de formar alunos que priorizasse suas escolhas, já a instituição que era norteada pelos 4 princípios: Tradição; Honra; Disciplina; Excelência; não aceitava mudanças.
E todo esse clima de conflito gera um filme antológico, que nos deixa anestesiados no final.”
Sônia (mãe da redatora Emanuele)
Indicação: A Cor Púrpura (2023)
“O filme conta a história de Celie, uma jovem negra, semianalfabeta, que vive no sul dos Estados Unidos no início do século 20. A história começa quando Celie tem apenas 14 anos e escreve sua primeira carta para Deus, contando sobre o abuso sexual que sofreu do padrasto.
Separada da irmã e filhos, Celie enfrenta muitas dificuldades na vida, incluindo um marido abusivo. Com o apoio da cantora Shug Avery e sua enteada, a jovem encontra uma força extraordinária nos laços inquebráveis de um novo tipo de sororidade.”
Aline (mãe da redatora Carol Neves)
Indicação: A.I – Inteligência Artificial (2001)
“O filme se passa em um futuro próximo e aborda a história de um menino robô, que foi programado para amar, assim como os humanos. Ele é adotado por um casal, mas depois de alguns conflitos, é abandonado. Então, precisa aprender a lidar com os sentimentos e com os desafios da vida solitária. Gosto bastante desse filme e recomendo muito!”
Flavia (mãe da redatora Gabriela Pavão)
Indicação: Indiana Jones – Os Caçadores da Arca Perdida (1981)
“Eu acho uma aventura divertida, muito bem executada e os artistas são ótimos. O primeiro filme da saga Indiana Jones te deixa entretido e, assistindo, você não percebe o tempo passar. Além disso, o Harrison Ford é um excelente ator.”
(Mãe da redatora Karina)
Indicação: Os Dez Mandamentos – Novela (2015)
A novela Os Dez Mandamentos é uma produção emocionante e entrega qualidade de cinema, como as cenas da sétima praga e da abertura do Mar Vermelho, além de desenvolver de forma linear mesmo conhecendo a história bíblica. A novela possui a proposta das pessoas abrirem os olhos e devemos seguir a verdadeira vontade de Deus.
Maria Alvez (mãe da redatora Ana Caroline)
Indicação: O Auto da Compadecida (2000)
“O filme fala sobre a vida difícil de dois amigos que fazem de tudo para melhorar de vida. Tem cenas muito engraçadas, mas também mostra a realidade do povo do sertão. Já virou um clássico brasileiro, quem assiste sempre vai se lembrar de alguma fala do Chicó e João Grilo.”
Suzana (mãe da redatora Juliana)
Indicação: Dra Cha (2023)
O k-drama Dra Cha traz a temática de uma mulher que percorreu o árduo caminho da graduação, se tornou médica, porém se casou e interrompeu a carreira, para se se tornar dona de casa, se dedica plenamente aos serviços domésticos, filhos, ascensão da carreira do marido, priorizando os desejos e vontades do marido. Quando os filhos já estão na faculdade, ela é diagnosticada com uma doença grave, que a desestrutura, pois neste momento ela se vê sozinha, a família não não percebe que é a vez deles cuidarem dela.
O sofrimento a faz refletir o quanto se aniquilou durante a vida, e toma a decisão corajosa de voltar ao mercado de trabalho. Enfrenta o machismo, etarismo e tantos outros desafios no trabalho, com persistência e inteligência, vai superando e conquistando espaços, empoderando-se e percebendo seu lugar no mundo, protagonizando sua história.
Cristina – mãe da redação Lívia
Indicação: Gente Grande (2010)
“No filme, Leny, Kurt, Eric, Marcus e Rob se conhecem desde pequenos. Estudaram juntos, faziam parte do mesmo time de basquete, mas desde a formatura, há mais de trinta anos, nunca mais tinham se visto. Até que se reencontram durante o funeral do antigo treinador.
Para relembrar os velhos e bons tempos, decidem passar o feriado de 4 de Julho juntos, com suas esposas e filhos, na casa do lago, onde anos atrás comemoraram a vitória do campeonato.
Coisas muito engraçadas acontecem enquanto os amigos lembram da infância, e tentam mostrar aos filhos como era se divertir antigamente. Com muito bom humor, a turma descobre que envelhecer não significa necessariamente amadurecer.”
Terezinha Gomes (mãe da redatora Andressa Gomes)
Indicação: Bom Dia, Verônica (2020 – 2024)
“A série que mais gostei nos últimos meses é a produção brasileira exibida na Netflix: Bom Dia, Verônica. A série foi baseada no livro do mesmo nome dos autores Rafael Montes e Ilana Casoy, e foi um marco da literatura policial brasileira. A produção é tão boa que lançaram três temporadas excelentes! A trama conta a história de uma escrivã policial que testemunha o suicídio de uma mulher no seu trabalho e, desconfiada, começa a investigar por conta própria.
A partir disso, ela vai descobrindo um esquema de corrupção terrível que envolve abuso sexual, inclusive de menores, e um casal com segredo tenebroso. Com a participação de atores renomados, como Rodrigo Santoro, Reynaldo Gianecchini e a impecável atuação de Tainá Müller como Verônica e Klara Castanho no papel de Ângela, a série fixa sua atenção e você fica preso do início ao fim. Super recomendo porque foi a melhor que vi nos últimos tempos!”
Solange Neves (mãe da redatora Vitória)
Indicação: Minha Mãe É Uma Peça (2013)
“O filme relata as dificuldades da vida materna, com muito bom humor e um toque de emoção, de uma mãe com relação aos cuidados com seus filhos. Entre brigas e consensos, todos entendem que o amor prevalece. O importante é saber que se é amado, mesmo que através dos exageros e ironias de Dona Hermínia (Paulo Gustavo).”
Juliana (mãe da redatora Giulia)
Indicação: This is Us (2016)
“Gosto de This Is Us porque é uma série que traz as emoções do dia-a-dia, as questões da maternidade, entre pais e filhos, entre irmãos, medos e inseguranças da vida real, e porque me faz chorar [risos].”
Elaine (mãe da redatora Isabelle)
Indicação: Fala sério, mãe! (2017)
“Este filme retrata muitas situações vividas por nós, mães. Por exemplo, todo o cuidado e preocupação que temos com nossos filhos, independentemente de sua idade. É exatamente o que acontece com a personagem de Ingrid Guimarães, Angela Cristina, mãe da adolescente Malu, personagem da atriz Larissa Manoela.”
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O álbum PRISCILLA tem como maior inspiração a história de vida da cantora
Escrito por Leticia Stradiotto
Na última quinta (9), a cantora Priscilla lançou seu primeiro álbum, PRISCILLA, composto por 16 faixas que garantem uma viagem autêntica ao universo do pop brasileiro.
Priscilla é a personificação da evolução artística, abrangendo uma amplitude de talentos como cantora e compositora. Seu mais recente projeto é o resultado de dois intensos anos de dedicação, em que cada elemento foi pensado e repensado, construído e reconstruído. Esta fase da carreira da cantora reflete uma maturidade e uma capacidade de envolver-se em todas as etapas da criação de um projeto.
A equipe do Entretetizei participou da coletiva de imprensa exclusiva e, tivemos acesso ao álbum antes de sua estreia. A artista destacou a intensa jornada criativa por trás do projeto, que levou dois anos para ser concretizado. Com uma combinação eclética que vai desde o funk eletrônico até influências de R&B e soul, o álbum é uma demonstração vibrante da evolução de Priscilla, que afirma ser uma artista de obra, não de single – como estamos acostumados em lançamentos da música pop.
Na faixa 10/10, temos a presença do funk com a colaboração poderosa da Pabllo Vittar em uma faixa que fala sobre relações passadas. As influências são diversas, incluindo samples icônicos de sucessos da Furacão 2000, que prometem resgatar a nostalgia dos anos 2000 com um toque moderno.
Priscilla também discutiu as parcerias no álbum, que variam desde a participação de Péricles em BOSSA, uma faixa que mistura pagode com bossa nova, até temas mais provocativos sobre liberdade pessoal e críticas aos haters. Ela expressou grande entusiasmo em ver como o público interpretará cada camada do álbum, que foi intencionalmente construído com transições inspiradas no álbum Renaissance da Beyoncé, para criar uma narrativa coesa. O álbum não é apenas uma coleção de músicas, mas sim um enredo completo que se desdobra através das faixas, levando o ouvinte a uma jornada emocional e introspectiva.
“No fim do dia, independentemente das suas skins ou personas que você assume, todo mundo é uma criança que sonhou com alguma coisa”
A obra completa da cantora busca não apenas entreter, mas também inspirar e conectar-se com seu público em um nível mais profundo, celebrando a autenticidade e a complexidade da experiência individual humana.
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Você Não Vale Nada chega acompanhada de um videoclipe surpreendente, cheio de mistério e sensualidade
A cantora e compositora Ella Medrá apresenta o single autoral Você Não Vale Nada (VNVN), já disponível em todas as plataformas de streams. A faixa chega acompanhada de um videoclipe surpreendente, cheio de mistério e sensualidade, que foi dirigido por Tarcísio Sampaio.
Com uma letra empoderada, Ella dá o recado direto e reto: “O toque dela é diferente é quente / Mas é claro que você pira no cabelo azul / Mas prefere ir me procurando bem de norte a sul / Quer provar da Bad Bitch então chega aí / Me fazer suar camisa depois só partir”.
Ella Medrá é daquelas artistas que a gente não consegue rotular. Nascida e criada em Salvador (BA), Ella também morou um tempo em Córdoba, na Argentina, onde vive parte de seus ascendentes, mas hoje está radicada no Rio de Janeiro. Tantos lugares e influências contribuíram para moldar o seu estilo musical, que a cantora define como pop urbano. Das boates LGBTQIAP+ em Salvador, como DJ, até as batalhas de rimas no centro do Rio de Janeiro, Ella é a mistura perfeita entre o pop e o urbano, o colorido e a vivência das ruas. Dois opostos que aqui se complementam. Seu novo single, VNVN, foi construído de forma original. Ele é uma resposta à sua ex-namorada e amiga, que também é compositora, que estimula o processo criativo da artista trocando farpas em forma de letras.
Dona de uma personalidade impactante, Ella Medrá une o pop e rap feminino com flows marcantes e timbre único. Uma completa camaleoa, que em sua atual fase usa o azul como marca, a artista tem a leveza e a liberdade de quem se conhece e a firmeza de quem sabe onde quer chegar. A verdadeira Bad Bitch.
As influências musicais de Ella Medrá, é claro, também não são óbvias. A cantora ouve Missy Elliott (uma de suas maiores referências), Aaliyah, Ella Fitzgerald, Lauryn Hill, Jackson 5, Cazuza, Elis Regina e até o cantor gospel Thalles Roberto, que ela conheceu através de seu pai, que é pastor.
“Você Não Vale Nada vem para me apresentar, para mostrar às pessoas quem eu sou. Quero que elas me conheçam sonoramente e visualmente. Que descubram a minha identidade e personalidade através das minhas músicas. Esse é só o começo. Ainda tenho muito para mostrar”, diz Ella.
Veja o clipe oficial:
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Ao Entretetizei, a artista também comentou sobre sua personagem no longa Nas Alturas, trajetória profissional, importância da representação brasileira na mídia global e, ainda, projetos futuros
Matéria por Ana Tolentino
Bia Borinn está com tudo. A atriz brasileira, que mora há dez anos nos Estados Unidos, pode ser vista como par romântico do protagonista no filme Nas Alturas, que estreou em 17 de abril, e também no longa Música, com Camila Mendes e Rudy Mancuso.
Antes de ir morar em Nova York ao lado da família, em 2014, e posteriormente se mudar para Los Angeles, em 2017, Bia começou a carreira no teatro e na televisão no Brasil. Atuou em comerciais, novelas e longas, foi apresentadora do programa HIT TVÊ, na RedeTV!, e também de outras atrações, comoIntervalo Cultural, da Shop Tour, Viva Beleza e TV Corinthians.
Ela também comandou um podcast ao lado do marido, que traz histórias narradas para o público infantil, o História de Boca, fez sucesso como a vilã de Experimentos Extraordinários, a primeira série live-action exibida pelo Cartoon Network, deu aulas de teatro e ainda preparou crianças para comerciais televisivos.
Formada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, a paulista ainda é sócia-fundadora do Brazilian Play and Learn, premiada pela UCLA, por meio do reconhecimento que o governo americano dá a iniciativas educacionais e culturais que promovam línguas de herança.
Ocupando cada vez mais espaço em Hollywood, o que é bastante raro para artistas brasileiros, Bia Borinn tem novos projetos pela frente. O público poderá vê-la falando espanhol em uma nova trama internacional em breve.
Em entrevista ao Entretetizei, ela comenta sobre os novos projetos, se abre para falar do processode expansão da sua carreira de atriz internacional, fala da importância da diversidade e representação brasileira na mídia global e muito mais! Bateu a curiosidade? Confira a conversa completa!
Entretetizei: Como tem sido a experiência de participar dos projetos Música (Amazon) e Nas Alturas (AppleTV/YouTubeTV) e ganhar mais visibilidade internacional?
Bia Borinn: Eu mudei para os Estados Unidos faz quase dez anos, né? E a gente sabe que demoram a sair projetos audiovisuais, então eu tava bem ansiosa. E também eu saí do Brasil e tinha acabado de fazer Experimentos Extraordinários, que foi a primeira live-actionda Cartoon Network, pela Boutique Filmes… Eu sempre trabalhei muito no Brasil, e quando você vem para um país novo, você tem que recomeçar a sua carreira, se você não fez nenhum projeto internacional. Então demorou esse processo de aprender a falar fluentemente inglês. Não só falar, mas atuar em inglês, conhecer as pessoas, fazer o networking.Eu tô muito feliz com esses dois projetos, porque eu também trago o que é ser brasileira nos Estados Unidos, então isso também é um fator que me deixou supercontente.
E: Em Nas Alturas, você raspou seu cabelo para interpretar a Rafaela, uma paraquedista brasileira que parece desafiar estereótipos associados às mulheres brasileiras. Pode nos contar como foi seu processo de construção para dar vida a esse papel e como você espera que ele seja recebido pelo público?
B: É muito comum ver a brasileira só como a sensual, a sexy, é claro que isso faz parte do nosso imaginário, foi construído. A gente tem praia, a gente tem Carnaval, a gente tem muita mistura, né? Então acho que isso faz parte, não nego.Mas, ao mesmo tempo, não somos só isso! E no caso da Rafaela, apesar do roteiro ter focado bastante nesse aspecto, o antagonista se apaixona por ela porque ela é livre, sensual, e eu não queria só trazer esse aspecto. Por isso eu fiz um undercut para deixar ela maisedge e também me preparei bastante fisicamente, porque ela é uma paraquedista que dobra paraquedas, que também ensina como tem que saltar. Então ela tem que ser forte, tem que ser assertiva. Tudo que trouxesse mais esse aspecto da Rafaela, principalmente antes dela se apaixonar pelo protagonista… Enfim, todas as oportunidades que eu tive, tentei trazer um pouquinho disso.
E: Em meio ao cenário atual da indústria cinematográfica, qual é a importância, para você, de escolher papéis que desafiam estereótipos e contribuem para uma representação mais autêntica e inclusiva na mídia?
B: Eu acho que essa é a nossa missão. Dentro do Brasil, fora do Brasil, eu acho que, para ser além de uma questão de marketing, de números, tem que colocar diversidade. Sim, tem que colocar, mas tem que sair do estereótipo também. Porque o que a gente vê ainda é você colocar a diversidade ainda de uma maneira muito estereotipada. E isso está mudando. A gente vê, principalmente em produções independentes, isso já é uma realidade. As bolsas no audiovisual, escritores que saem, né? Que estavam à margem e vão trazendo suas vozes… Tudo isso é muito mais real, a vida real.Por exemplo, a vida real da população americana, por onde eu moro, aqui na Califórnia, é muito diversa. E o que você vê na televisão ainda tá longe de ser o que é a população real. Por exemplo, um quinto do país, 20%, já é considerado latino ou hispânico, e se você vê os protagonistas de filmes, ainda são só 5% de latinos. Os diretores, então, menos ainda. Produtores, menos ainda. Roteiristas… Ainda tem um longo caminho para ser traçado, mas é muito importante ter essa consciência. O ator é a ponta. Muitas vezes, a gente não consegue escolher, porque a gente tem que trabalhar, a gente tem que dar conta. Mas eu acho que quase toda experiência é válida. Mas se a gente puder escolher, é melhor escolher papéis que realmente quebram esses estereótipos.
E: Você foi premiada pela UCLA, principal universidade de Los Angeles, pelo projeto Brazilian Play and Learn, em que promove o português como língua de herança. Você acha que há espaço para mais diversidade e representação brasileira na mídia global?
B: Sim. A Brazilian Play and Learn foi premiada pela UCLA, através de um prêmio que o governo americano dá para a promover línguas de herança. E a gente tem muito o que crescer. Não só globalmente, mas eu acho que o governo brasileiro, as pessoas que tão lá, ainda não entenderam a importância do ensino da língua portuguesa no mundo. Eu tenho dois filhos, que estão crescendo aqui nos Estados Unidos, mas que são brasileiros. A gente só fala português. A gente nasceu no Brasil, então eles se consideram brasileiros também. Essa criançada que cresce vai ser que nem o Rudy. Vai ser um cara que vai ter essa multiculturalidade, que vai saber o que é ser brasileiro além de estereótipos, que têm essa vivência familiar diversa culturalmente. E que lá na frente pode ser um produtor, pode ser um cara de negócios, um cientista, e que vai fazer esses trades, essas trocas, entre o país que ele mora e o Brasil.
Então, para o Brasil, seria muito interessante que pessoas no mundo crescessem falando português como um investimento. Infelizmente, a gente ainda é um país que não pensa pra frente. Eu sou muito orgulhosa de ser fundadora dessa iniciativa educacional e cultural, porque acho que daqui a alguns anos, na verdade, eu já vejo adolescentes que tão entrando na faculdade, que falam português, que se identificam como brasileiros, o que vai, com certeza, trazer frutos para a comunidade brasileira e para o exterior.
E: Como foi participar do longa Música, que tem a ver com a cultura brasileira e é um filme relacionado à música de uma forma não convencional? Como foi trabalhar ao lado de Rudy Mancuso?
B: Música é um projeto, um filme muito querido porque eu já usava o Rudy como exemplo para alguns jovens aqui, que são filhos de brasileiros, que queriam ser youtubers. Aí eu falava: “Gente, tem esse cara…” Aí eu fiz esse teste, passei no filme, e foi muito louco, porque eu conheci o Rudy em 2017, e quando foi em 2021, se eu não me engano, 2022, eu tava lá no set gravando com ele. Foi uma história muito bonita, ainda mais em um filme que fala sobre a brasilidade, como vocês falaram, de um jeito não convencional, ou seja, de novo a quebra de estereótipos. Claro que traz algumas coisas que todo mundo sabe, tipo coxinha, mas é como a gente também aqui nos Estados Unidos.Às vezes, o brasileiro fala: “Ah, mas vai falar de coxinha?” Sim! Vai falar de coxinha. A gente, quando fala com os nossos filhos, a gente usa as coisas muito típicas, entendeu? Que é realmente a maioria das coisas que chegam ou prosperam aqui. Ainda são coisas assim, que parecem meio óbvias para quem tá no Brasil, mas vira uma questão emocional, entendeu? É de identificação imediata. Tipo: pão de queijo, coxinha, brigadeiro, churrasco, tapioca, açaí… E olha que eu só tô falando de comida, mas tem também a questão musical, que eu acho que o Rudy usa muito bem, porque ele também teve assistência do Marivaldo dos Santos, um instrumentista, musicista incrível, baiano radicado em Nova York, que trabalhou no Stomp durante muitos anos, e que trouxe toda essa diversidade musical para o filme. Enfim, é um projeto muito querido, que tenho muito orgulho de ter feito parte.
E: Com diversos trabalhos em produções fora do país, você está se tornando uma figura reconhecida internacionalmente. Quais são seus planos futuros em relação à expansão da sua carreira como atriz internacional? Há algum papel dos sonhos que você gostaria de interpretar?
B:Agora, eu acabei de voltar do México, eu não posso divulgar ainda o que é, mas eu vou fazer uma série em espanhol. Então, eu sou latina, sou uma atriz latina que fala português e que também fala espanhol. Então tem todo um mercado também para falar espanhol, inclusive todos os atores falam no Brasil: “Ah, eu quero ir para os Estados Unidos, tenho que aprender inglês”. Eu sempre falo: “Tem que aprender inglês, mas você fala espanhol?” Porque somos latinos, e isso é uma coisa em que, assim, eu só mergulhei profundamente quando saí do Brasil. A gente no Brasil não tem essa consciência, vivência, do que é ser latino, e quando você sai do país, você entra em uma comunidade maior, que são os latinos. Porque somos latino-americanos, mas falamos português, entendeu? E, no Brasil, a gente não tem essa troca como os nossos vizinhos. Às vezes a gente acha que falar portunhol é o suficiente, mas essa troca entre os países sul-americanos e o Brasil poderia ser muito maior no nível educacional, nas escolas, até que a gente crescesse com essa identidade, pra gente fazer essa troca mais imediata com os nossos hermanos e fazer parte de uma comunidade maior.
E, sim, fortalecer, né? Eu sinto que a gente aqui, em Hollywood, os brasileiros são considerados latinos, mas dentro da comunidade latina a gente não tem tanta entrada, principalmente por causa da língua. E isso é uma coisa em que eu tô focada. Eu tô focada em entrar mais nessa comunidade, falando espanhol, e também produzindo meu próprio conteúdo, né? Produzir conteúdo, fazer parcerias, contar nossas histórias, eu acho que isso é muito importante. O papel dos sonhos? Carmen Miranda(risos)! Não, eu não tenho uma coisa específica. Acho que é participar de projetos com uma equipe bacana, se possível, da A24. Acho que eu gostaria de fazer um papel de uma brasileira, mas que também quebrasse essa visão estereotipada. Eu gosto da Carmen Miranda justamente por isso, porque, assim como a Marilyn, ela acabou virando um produto de tanto estereótipo, que não conseguiu sair nunca mais. Acho essa questão muito viva em mim.
E: Além de amante da comunicação, você comanda podcast, atuou como apresentadora, é atriz e também massagista ayurvédica, certo? Além dessas facetas que já conhecemos, você tem interesse em explorar outras áreas da comunicação, da indústria cinematográfica ou do entretenimento?
B: Bom, apresentadora, podcaster, tudo vem de eu ser atriz. Essa é a raiz. Mas também existe essa questão da massagem ayurvédica, e porque o teatro foi tão importante na minha vida para eu entender a importância do autoconhecimento, seja mental, espiritual ou físico. A massagem ayurvédica veio muito através disso, do autoconhecimento. Eu sou muito grata ao teatro por ter me proporcionado isso. E outra área da comunicação? Olha, eu tô escrevendo agora, e eu acho que isso é muito importante para mim também. Eu já participei de oficinas de dramaturgia com Luís Alberto de Abreu, Maria Thaís… Gosto de escrever, eu tô retomando isso. E gosto também de preparar elenco, isso é uma coisa que eu gosto também. Só que eu sou atriz, em primeiro lugar, é o que eu mais gosto de fazer, então nada vai substituir. Eu tenho outras áreas, mas o que eu mais curto mesmo é atuar.
E: Você tem algum conselho para jovens artistas que aspiram seguir uma carreira no mundo da atuação, especialmente aqueles que desejam se destacar internacionalmente?
B: Jovens artistas, jovens, mundo da atuação… Eu tava conversando com uma menina, ela tem 17 anos, e perguntei para ela: “E aí, você vai fazer artes cênicas no vestibular?” Ela falou:“Não, não, não, eu já fiz muito curso de atuação, eu vou fazer cinema.” Eu pensei: “Putz! Isso é muito legal.” Então, depende muito da área que você quer. Se você quer fazer teatro, teatro mesmo, e esse é o seu foco, eu acho superbacana fazer uma faculdade de teatro ou mesmo um curso fora, na Inglaterra. Se a pessoa tem curiosidade de estudar fora, tem outros cursos aqui nos Estados Unidos e no mundo inteiro. Em Madrid, na Argentina… Tem escolas maravilhosas de teatro na Itália… Por isso, depende muito do que a pessoa quer, mas audiovisual, por exemplo, eu acho que se a pessoa quer fazer uma faculdade, eu acho muito legal ela fazer cinema, para ela entender o que rola por trás das câmeras, porque isso ajuda muito.
Eu tô editando, por exemplo, meu piloto. E, nossa, é uma aula. Porque eu me vejo, é um piloto de uma websérie chamada Playing for Real, e eu sou a protagonista e também tô editando, e eu vejo coisas na minha atuação que eu falo: “Nossa! Olha!” Então quando você está por trás das câmeras, isso é muito bom. E tem muito curso livre, no mundo todo, em qualquer língua que você possa falar. E viajar é muito bom, conhecer as pessoas, ter essa vivência, isso é muito importante. E uma outra coisa, que não é conselho, é através da minha experiência: falar espanhol. Além de falar inglês, falar espanhol. E não se preocupar com sotaque, mas se preocupar com pronúncia. Sotaque todo mundo tem. Agora, pronunciar direito é importante, tanto em espanhol quanto em inglês.
E: Por fim, você poderia compartilhar uma experiência significativa ou um momento marcante que teve ao representar o Brasil em uma produção ou evento internacional?
B: No Música, foi um momento importante, porque a cena é curta, mas é uma história interessante. Eu não atuei com a Camila Mendes, não vi a Camila, só atuei com o Rudy, que estava dirigindo, completamente focado na direção da cena, pois era uma cena muito complexa. Então eu não conversei muito com ele. Eu conversei mais com a mãe dele, a Maria, uma pessoa incrível de conhecer. Mas essa cena era um diálogo, era uma cena em que a gente conversava com ele. Quando eu cheguei lá no set, descobri que eles tinham transformado a cena, que na minha cabeça era só um diálogo, em um plano-sequência, sem cortes, com o grupo Stomp tocando percussão com os instrumentos ao vivo do salão de beleza, e a gente tinha que falar num ritmo de maracatu, nos tempos certinhos. Isso foi tão emocionante, porque eu vivi alguns processos de percussão corporal no teatro, com os Barbatuques, por exemplo, e foi muito louco como isso tudo veio para mim.
O Barba, que era do Barbatuques, faleceu, mas eu tinha muita convivência com o Charles, com o Hosoi, e também com o Maurício, e isso foi muito útil para mim. Então foi muito bacana sentir que tudo que a gente faz, todas as experiências que a gente tem na vida são válidas, sabe? Tudo. Absolutamente tudo, quando você é ator. Quanto mais rica for nossa experiência, mas holística, completa, complexa, diversa, é melhor, porque aí no set tudo isso tá dentro de você. Todos esses recursos estão dentro de você. Foi uma diversão fazer essa cena, e eu tava tranquila, porque eu tinha passado por essa experiência e na hora me veio na cabeça, na hora eu acessei. Isso é uma coisa que eu gostaria de compartilhar.
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O projeto conta com a participação de Whindersson Nunes e outros grandes nomes como Doarda, Bomtalvão, Ciclopin e Nicole Louise
Após o sucesso de Sexta-Feira 12, Sofia Santino estreia seu mais novo filme para o canal do YouTube: 4 – A Posição da Morte. O projeto é mais uma comédia que mescla terror e traz a pegada trash característica da produção anterior da atriz e influenciadora. O elenco conta com Doarda, Bomtalvão, Ciclopin e Nicole Louise mais a participação de Whindersson Nunes.
4 – A Posição da Morte traz o roteiro escrito por Sofia em colaboração com os amigos Gabriel Coppola e Ciclopin. A ideia autoral conta a história de dois casais que alugam acidentalmente a mesma casa de temporada e, devido a alguns problemas da plataforma, são obrigados a passar o final de semana juntos em uma residência misteriosa, onde coisas estranhas começam a acontecer.
Em meio aos mistérios que se desencadeiam, uma possessão entra em cena e assusta os casais. A personagem Deidi, interpretada por Sofia Santino, é possuída e exorcizada na própria casa. A trama se desenvolve em uma sequência de acontecimentos intrigantes e em uma linha tênue entre o terror e o humor.
“O filme todo gira em torno desses dois casais e o fato deles serem completamente opostos. Cada personagem esconde algo que vai sendo revelado no decorrer do filme. A gente queria passar essa ideia de pessoas diferentes convivendo dentro de uma casa e quais dilemas que elas podem vir a enfrentar“, conta Sofia. “Interpretar a Deidi foi muito divertido. É uma personagem que carrega muito suspense“, completa a atriz.
Sobre o processo de criação dessa história, Ciclopin reforça que duas garrafas de vinhos são suficientes para potencializar a loucura. “Foi tão incrível quanto o filme anterior, três mentes super criativas, ter cada um com suas referências foi essencial pro desenvolvimento do filme. É engraçado quando você dá uma sugestão com medo de não acatarem, mas a mente dos outros é tão maluca quanto a sua, que além de acatarem a ideia, ainda potencializam!“, afirma o influenciador.
Para transmitir toda a realidade do exorcismo vivido por Deidi, Sofia contou com uma maquiagem artística para a cena da possessão. “Queríamos que ela mudasse completamente, mudasse a voz, o cabelo, o rosto… Tudo para deixar bem claro aquela possessão, e eu acho que foi muito importante essa caracterização, justamente para ter essa diferenciação da Deidi normal para ela possuída. A cena ficou engraçada e muito boa“.
A comédia conta com um elenco principal reforçado de atores e influenciadores que já trabalham com um tipo de humor parecido com o do filme nas redes sociais. Bomtalvão dá vida ao marido de Deidi, o personagem Costas. Ciclopin e Nicole Louise dão vida respectivamente a Nanico e Tamanco, o outro casal da casa. Já Doarda integra o elenco interpretando dois personagens, sendo eles o caseiro e o padre.
“Foi incrível e muito divertido gravar esse novo filme. Esse gênero super combina com a gente porque amamos fazer coisa tosca e é mais fácil também, né (risos)?. E costuma ser mais tranquilo quando a intenção é ser tosco, você não precisa levar tanto a sério aquilo que você está fazendo, então você pode criar na hora e trazer uma improvisada para o projeto que muitas vezes cai perfeitamente e surpreende“, comenta Doarda.
Sobre a expectativa para o lançamento, Sofia afirma: “Gravamos há um tempinho já e estávamos em processo de pós-produção. Estou feliz de poder compartilhar o filme com todo mundo e espero que curtam e lembrem-se que é uma comédia-terror trash (risos). Mas foi bem divertido gravar. Todo o elenco abraçou muito o projeto e fiquei muito feliz de ter cada um deles nessa produção“, finaliza a artista.
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