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Entrevista | Ivan Parente fala sobre Hairspray e os desafios ao atuar no musical

Em entrevista ao Entretetizei, o ator Ivan Parente fala sobre os desafios e as alegrias de interpretar Corny Collins na nova montagem brasileira de Hairspray

Entrevista por Ana Paula

Na recente montagem brasileira do musical Hairspray, Ivan Parente mergulha em mais um desafio de sua carreira, interpretando Corny Collins, um personagem dinâmico e essencial para a narrativa do espetáculo. O ator, conhecido por sua versatilidade no palco e no estúdio de dublagem, compartilhou com o Entretetizei os bastidores dessa jornada vibrante. Desde a recepção calorosa do público até os desafios únicos da montagem, Ivan revelou detalhes sobre sua preparação e a profundidade que encontrou ao interpretar essa figura tão significativa no musical.

Durante a entrevista, Ivan ressaltou também o impacto transformador de Hairspray, tanto para o elenco quanto para a plateia. O espetáculo, que aborda temas como preconceito, gordofobia e identidade de gênero, vai além da leveza de um musical comum, trazendo questões sociais relevantes com uma dose de humor e emoção. Para ele, estar em um espetáculo com essa potência é uma oportunidade única de tocar o público de forma profunda e inspiradora.

Ivan Parente
Foto: divulgação/José de Holanda

Além do trabalho no teatro, Ivan também compartilhou um pouco de sua experiência como dublador, revelando como o icônico Timão de O Rei Leão (2019) foi um de seus trabalhos mais emocionantes. A dublagem, segundo ele, é um processo delicado e desafiador, que exige uma sensibilidade única para capturar a essência dos personagens e trazer à vida vozes que marcaram gerações. Confira a entrevista completa:

Entretetizei: O que mais te atraiu no musical Hairspray e no personagem que você interpreta?

Ivan Parente: O Hairspray é um dos musicais mais vibrantes de todos os tempos e imaginar estar nesse elenco era um sonho distante e bem doido. Quando recebi o material de Corny Collins, fiquei bem cabreiro. Achei que não teria chance por causa da minha idade e porque o personagem tem uma vitalidade incrível. Durante os testes, entendi que a banca estava procurando a energia do espetáculo nos atores. Queria achar relações importantes entre os criativos e os atores que fariam a peça. Queria atores de verdade que estivessem dispostos a se entregar de corpo e alma na interpretação, dança e canto. Então, durante os testes, pude mostrar meu potencial e eles me aprovaram.

 Hairspray é um espetáculo importante em vários níveis. Os temas são muito impactantes e importantes para uma sociedade que está levando centenas de anos para entender sobre preconceito, identidade de gênero, sexualidade, gordofobia, religião, política e tantos assuntos importantes abordados. O Corny Collins tem essa relação com o futuro. Ele tem ideias e ideais muito à frente do seu tempo e está no comando de um programa de adolescentes na televisão. Ele traz para as telas os sucessos da música soul e faz Baltimore vibrar. Corny é uma celebridade capaz de mudar o seu tempo e é isso que eu tenho feito na minha busca do personagem para contar uma história incrível e que vai surpreender muita gente. 

E: Como tem sido a recepção do público ao espetáculo musical Hairspray?

IP: O público tem reagido muito bem. A casa está cheia e os ingressos estão sendo vendidos como água. Tem que sair correndo lá no Rio de Janeiro porque vai ter gente que vai ficar sem. Eles reagem a tudo. Entendem as entrelinhas e chegamos a ouvir comentários deles. A peça é uma comédia musical que traz temas muito sensíveis, eles se emocionam e aplaudem vigorosamente. Mas vemos a potência do espetáculo quando o choro se transforma em risadas e eles se divertem. Sinto que eles saem transformados, assim como nós do elenco, todos os dias aprendendo uma forma mais inteligente e carinhosa de ser humano. 

E: Quais são os maiores desafios e prazeres de interpretar um personagem em um musical como Hairspray?

IP: Hairspray não é um musical fácil. Tem muitas camadas e as músicas são bem difíceis. São agudas, têm muita letra, e é preciso articular perfeitamente para que a plateia tenha uma experiência única e não fique boiando durante o espetáculo. Tem que haver um estudo muito árduo. Quando comecei a estudar a obra, vi apenas o apresentador de programa juvenil que só se importava com a audiência, só tocava em temas banais e batia palmas para os telespectadores que perdiam aula para assistir ao programa. De repente, o Corny Collins entende a importância dele na vida daqueles jovens através da Tracy (Vânia Canto). 

A primeira camada do personagem é bem fina, porque as camadas interiores são muito importantes e conduzem à grande transformação da televisão daquela época no musical, obviamente. Então à primeira vista, a chance do personagem ser apenas uma caricatura é enorme. A sorte foi que encontramos diretores que nos fizeram perguntas muito desafiadoras durante o processo. O Tinno Zani, Tiago Abravanel e a Antônia Prado eram incansáveis e não sossegaram até nossos personagens terem uma base forte para que as cenas não fossem apenas um bate texto. Então quando a personagem tem estofo fica fácil se divertir e ter prazer em ver como a plateia torce, ri, chora, questiona e vibra.

E: Pode nos contar algum momento memorável que tenha ocorrido durante as apresentações?

IP: No último final de semana, foi muito arrebatador o final da música do segundo ato da personagem Maybelle Motormouth (Aline Cunha). A plateia não parava de aplaudir e os meninos da luz não conseguiam prever a hora de dar blackout. Foi emocionante. Os atores achavam que o cara tinha esquecido de apagar a luz, mas na verdade, foi tão arrebatador que ninguém queria que aquele número terminasse. Tinha gente em pé batendo palma. Gritando. Uma loucura. Isso é ouro dentro de um musical. Arrebatar uma plateia assim não é para qualquer um. Aliás, se preparem para Aline Cunha. Só digo isso.

E: Você tem uma vasta experiência como dublador. Qual foi o seu trabalho de dublagem favorito até agora?

IP: Acho que o trabalho que mais me deixa emocionado e que sempre é citado quando as pessoas me encontram, é o Timão, de O Rei Leão. Foi muito divertido fazer. Os diretores Fábio Azevedo e Nandu Valverde conseguiram me deixar muito à vontade. Eu levei um pouco mais de tempo do que a maioria dos dubladores faria, mas sinto que pudemos dar mais nuances e encontrar um caminho muito legal para o personagem. O Timão é icônico. Lembro que durante as gravações de Hakuna Matata eu tinha que parar pra chorar. O Nandu ria muito. Senti uma responsabilidade enorme quando fui aprovado. Eu gosto quando ouço dublagem. Quando fui ver pela primeira vez no cinema, eu fiquei preocupado se as pessoas iriam gostar ou rir. Fiquei muito satisfeito com o resultado.

E: Como você se prepara para dublar personagens tão variados? Existe algum processo específico que você segue?

IP: É um processo muito difícil porque não temos muito tempo pra entrar na gênese do personagem ou discutir a personalidade dele incansavelmente. A gente entra no estúdio, ouve a voz original, assiste algumas cenas e vai tateando no escuro. A direção da dublagem é crucial, mas é claro que temos que prestar muita atenção para melhorar nossa escuta durante os diálogos. Às vezes voltamos para algumas partes depois que passamos a metade do filme, porque daí a voz da personagem está mais presente e novas características aparecem. 

Mas normalmente seguimos o ator original em sua forma de pensar e dizer coisas. Muitos me perguntaram porque eu não segui a voz do desenho em O Rei Leão. Sempre respondo o óbvio: o ator lá é outro e não dá pra conseguir verdade se fossemos beber na fonte do desenho. Ele tem outro ritmo. Tem outras cores. Eu gosto de dublar, mas é uma das coisas mais difíceis de se fazer. Tem que estudar e ter escuta.

 

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Leia também: Entrevista | Gab Lara fala sobre o musical Querido Evan Hansen e carreira

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Espetáculo O Gênio da Lâmpada e o Tempo estreia neste domingo (4), na Baixada Fluminense

O espetáculo leva reflexão, diversão e é uma realização da Lamims Produções em parceria com o coletivo Confraria Nau dos Loucos

Neste domingo (4 ), às 16h, o Teatro Firjan Sesi, em Duque de Caxias, será palco do espetáculo infantojuvenil O Gênio da Lâmpada e o Tempo, uma produção da Lamims Produções em parceria com o coletivo Confraria Nau dos Loucos.

A peça chega para encantar o público ao explorar a relação das crianças com os dispositivos eletrônicos modernos, e incentivar um olhar crítico sobre a influência da tecnologia na formação e desenvolvimento infantil.

A trama, que traz o texto de Karla Muniz Ribeiro e direção geral do dramaturgo Wellington Júnior, gira em torno do garoto Zeca, que deseja que seus amigos deixem os celulares de lado e voltem a brincar com ele.

Para realizar esse desejo, Zeca conta com a ajuda especial de um Gênio da Lâmpada, embarcando em uma aventura que transcende o tempo e os leva a redescobrir brincadeiras e cantigas populares antigas. O espetáculo reflete sobre as infâncias na Baixada Fluminense, no Nordeste e nas periferias, resgatando tradições folclóricas que muitas crianças de hoje não conhecem.

Eu fui convidada pelo ator e um dos idealizadores do projeto, o Erick Galvão, a estar compondo a equipe de O Gênio da Lâmpada e o Tempo. Fiquei muito feliz pelo convite e por eles estarem confiando a dramaturgia do espetáculo a mim.

Foi um desafio gostoso escrever uma dramaturgia voltada para o público infantil, na verdade, para a família das crianças também. Eu já queria enfrentar esse desafio há muito tempo e é aquele ditado ‘a primeira vez a gente nunca esquece’. A primeira vez foi e está sendo muito especial.

Teatro é trabalhar a imaginação. É tornar real possibilidades quase impossíveis, como por exemplo, voltar no tempo. Já estou dando spoiler. Convivo com muitas crianças e adolescentes. Sou umbandista e trouxe para a minha escrita o arquétipo e energia dos erês, assim como a sabedoria dos pretos velhos.

Trouxe toda a bagagem da minha infância e da infância que presencio crescer. Dedico esta dramaturgia à minha irmã Livia e aos meus alunos de teatro do Projeto Para Todos. Com todos eles, sigo brincando e desejo que O Gênio da Lâmpada e o Tempo seja uma divertida brincadeira para as crianças e os adultos que carregam uma criança dentro de si“, afirma Karla Ribeiro.

O Gênio da Lâmpada e o Tempo utiliza uma abordagem lúdica e criativa para falar sobre como as crianças lidam com o tempo e os dispositivos eletrônicos modernos, como computadores, smartphones e tablets. Ele se apresenta como uma iniciativa cultural de grande importância no contexto atual, em que a presença crescente da tecnologia na vida das crianças levanta questões relevantes.

A proposta é fomentar essas discussões sobre a influência da tecnologia nas relações cotidianas e no desenvolvimento das crianças, destacando os impactos negativos do uso excessivo desses dispositivos.

Dessa forma, é possível promover reflexões sobre aspectos sociais, psicomotores e afetivos das crianças, atraindo a atenção não apenas dos pequenos, mas também de educadores, pais e demais membros da comunidade.

Com isso, além do aspecto artístico, O Gênio da Lâmpada e o Tempo assume um caráter educativo e conscientizador, ao propor essas reflexões e estimular os responsáveis a questionarem e repensarem os padrões de uso de dispositivos eletrônicos na infância. Assim, a obra contribui para a formação de uma consciência crítica e responsável.

Foto: divulgação/Avaristo Martins

Por fim, o projeto resgata a importância das cantigas e brincadeiras populares para o desenvolvimento infantil, conectando as crianças com suas raízes e identidade cultural.

Desde o convite para dirigir esse espetáculo, que venho refletindo sobre a importância de pensarmos o teatro para as infâncias. Em minha trajetória como diretor teatral, pude realizar mais de 50 espetáculos.

Infelizmente poucos foram para a infância, mas sempre que tenho chance de fazer um trabalho que tenha o universo das crianças como foco de criação, acabo então mergulhando organicamente nesse processo. Essa montagem do Gênio nos possibilitou estudar cenicamente como pensar uma cena para as infâncias a partir das experiências documentais do teatro contemporâneo.

Então aliamos memória, territorialidade e infância. O público infantil terá chance de mergulhar de mãos dadas com os adultos neste universo da memória da infância na Baixada Fluminense e no Nordeste (seja através das cantigas de roda ou das brincadeiras que nossos pais e avós faziam quando eram crianças)“, finaliza o diretor do espetáculo Wellington Júnior.

O elenco é composto pelos seis atores: Anderson Motta, Angélica de Acácio, Avaristo Martins, Erick Galvão, Ieda Cristino e Thaís Ramos, que integram o coletivo Confraria Nau dos Loucos.

Serviço:
Espetáculo O Gênio da Lâmpada e o Tempo
Data: 4/8
Horário: 16h
Local: Teatro Firjan Sesi, em Duque de Caxias
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
Ingressos: GARANTA AQUI

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Leia também: Entrevista | Filipe Codeço fala sobre a peça Língua, uma junção de português e Libras

Texto revisado por Karollyne de Lima

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Meu Amigo Pinguim: Pedro Urizzi estreia em longa internacional

Meu Amigo Pinguim estreia em 16 de agosto nos Estados Unidos e 12 de setembro no Brasil

O ator e diretor Pedro Urizzi se prepara para sua estreia internacional como ator no filme Meu Amigo Pinguim (em inglês, My Penguin Friend). Com direção de David Schurmann, o longa estreia dia 16 de agosto nos Estados Unidos, em aproximadamente 2 mil salas de cinema. Em 12 de setembro o filme estreia no Brasil, com distribuição da Paris Filmes. 

Em Meu Amigo Pinguim, Pedro interpreta o personagem do protagonista Jean Reno quando jovem. O enredo conta a história da amizade entre um pai solitário e um pequeno pinguim perdido, que lhe recarrega o espírito e cura sua família com uma lealdade inabalável.

João jovem, personagem de Pedro Urizzi, tem um filho de 11 anos, interpretado pelo ator colombiano Juan José Garnica. Ele é casado com Maria, retratada pela brasileira Amanda Magalhães.  

Foto: divulgação/David Schurmann

Jean Reno, ator francês internacionalmente premiado, é João em sua fase adulta, um humilde pescador que se afastou do mundo após uma tragédia. Quando descobre um pinguim à deriva, sozinho no oceano e com marcas de óleo de um vazamento, seu primeiro instinto é ajudar. Para o desespero de sua esposa (Adriana Barraza), ele não apenas resgata a criatura marinha, mas cuida da ave e a apelida de Dindim.

Confessei ao Jean que estava um pouco nervoso em ter que interpretar o mesmo personagem que ele. Ele me contou uma história: durante muitos anos ele teve um pesadelo constante em que era demitido pelo diretor de uma peça, na frente de todo o elenco, por ser um péssimo ator. Tal pesadelo só se desfez depois que ele lançou o filme O Profissional (1994). Ele também me disse: ‘Sempre questione o porquê, quando estiver em cena’”, comenta Pedro.

Pedro Urizzi fala sobre sua preparação para o filme:

O diretor, David Schurmann, me pediu para assistir todos os filmes do Jean Reno, a fim de buscar um espelhamento na atuação, pois faço a versão dele mais jovem no filme. Tive que buscar um estilo do Reno, que é bem mais econômico em gestos e movimentos, mas não menos potente”, afirma o ator.

As filmagens do longa foram distribuídas ao longo dos meses de setembro e outubro de 2022, em locações e externas em Ubatuba, município no estado de São Paulo. “Nós também rodamos uma sequência no mar. Acho que foi o maior set que já presenciei na vida! Eles construíram uma plataforma na praia a fim de sustentar uma grua e do outro lado, uma parede enorme que jogava água contra o barco, produzindo ondas. Rodamos tudo no raso, cercados por mergulhadores e pessoas da produção”, complementa Urizzi.

Ainda segundo Pedro, as externas ajudaram a relação naturalista de atuação com as ações exigidas pela direção. Meu Amigo Pinguim é o terceiro longa em que ele atua sob a direção de David Schurmann — o primeiro foi em 2011, no filme Desaparecidos.

Meu Amigo Pinguim é um projeto que conta com artistas latinos de peso e grandes estrelas, como: Jean Reno, Adriana Barraza e Nicolás Francella. A direção de fotografia é de Anthony Dod Mantle, vencedor de um Oscar por Quem Quer Ser um Milionário? (2008). Além do elenco humano, o longa conta com atores pinguins que foram treinados para executar as cenas.

É um filme que fala sobre a ressignificação do amor paterno e sobre questões intransponíveis, mas que podem ganhar um novo sentido”, finaliza Pedro.

Meu Amigo Pinguim (My Penguin Friend) chega aos cinemas americanos em 16 de agosto. Em toda a América Latina, França, Itália, Espanha e outros países da Europa, a produção estreia entre agosto e outubro. No Brasil, o longa chega aos cinemas em 12 de setembro.

Veja o trailer do filme:

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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DEJAVU TOUR: Bryan Behr estreia sua nova turnê no Cine Joia, em São Paulo

Artista apresenta sua nova turnê em uma das principais casas de show do país e promete uma noite mágica, com um repertório emocionante

Após surpreender o público com o seu terceiro álbum, DEJAVU, Bryan Behr apresenta a DEJAVU TOUR. Com um show energético, potente e também muito emocionante, Bryan sobe ao palco com sua banda trazendo um repertório com canções do seu último projeto e também músicas já conhecidas de sua carreira que ganham novos arranjos numa produção musical especial para essa turnê.

A estreia acontece dia 4 de agosto, no palco do Cine Joia, essa casa emblemática de São Paulo, onde o público terá a oportunidade de vivenciar em primeira mão o novo show do cantor e compositor.

Para esse grande momento, o artista preparou uma surpresa para o público: a noite de estreia trará a participação superespecial da cantora Duda Beat, artista que performou o sucesso Azul ao lado de Bryan e que irá abrilhantar ainda mais essa noite tão mágica.

O público pode esperar um Bryan ainda mais conectado e entregue no palco, já que o artista assina também a direção musical do show ao lado de seu grande amigo e produtor, Davi Carturani.

O terceiro álbum autoral do artista fala sobre a ótica do tempo sob diversas lentes diferentes e também explora sua versatilidade musical nas produções das canções, refletindo toda a transformação que ele passou nos últimos anos: quando viu sua carreira começar a decolar e precisou se mudar, de uma cidade pequena no Sul do país, para viver em uma grande metrópole como São Paulo. Fez uma das maiores cidades do mundo o local perfeito para iniciar mais uma etapa de sua carreira. 

“Não vejo a hora de subir ao palco com minha banda e apresentar esse trabalho ao vivo para o público. Estou muito ansioso e feliz para o início da turnê. Preparamos um show incrível com esse repertório novo, que é muito especial para mim. Estou trabalhando nesse projeto há dois anos, me envolvendo em cada detalhe e está lindo. Começar essa nova fase em São Paulo, no Cine Joia, que é um espaço tão importante para a cena cultural do país, vai ser uma honra. Quero todo mundo lá para viver esse show lindo comigo!”, afirma Bryan. 

Além da capital paulista, a segunda turnê do artista passará também por outras cidades. Já foram anunciadas as datas de: Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro. Mais datas e cidades devem ser anunciadas em breve. Os fãs podem esperar um show totalmente novo e emocionante de Bryan, que está preparando cada detalhe com muito carinho. 

 

Serviço:

BRYAN BEHR — DEJAVU TOUR

Local: Cine Joia.

Endereço: Praça Carlos Gomes, 82 — Liberdade, São Paulo/SP, 01501-040.

Dia: 4 de agosto (domingo).

Horário: 20h.

Ingressos: https://cinejoia.byinti.com/#/event/bryanbehr

Mais informações: https://www.cinejoia.com.br/agenda/

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Entrevista | Giovanna Moraes demonstra que o rock’n’roll é coisa de mulher

Em entrevista ao Entretetizei, Giovanna Moraes coloca as minas no poder inspirada por Charlie Brown Jr., Cássia Eller e Rita Lee

Entrevista por Leticia Stradiotto

“Na minha época, o clube do Bolinha afirmava que para fazer rock ‘precisava ter culhão’, eu queria provar a mim mesma que rock também se fazia com útero, ovários e sem sotaque feminista clichê”, disse a icônica Rita Lee, desafiando as normas estabelecidas no rock brasileiro. Inspirada por essa mesma ousadia, a nossa “Mina de Sampa” da vez é Giovanna Moraes.

A talentosa cantora de rock alternativo iniciou sua carreira em 2017 com um estilo experimental, mas logo se firmou no gênero durante suas turnês pelo Brasil, conquistando o público. Com o lançamento do álbum Fama de Chata (2024), ela entra com tudo calando as críticas e os haters de plantão com o seu rock’n roll com as faixas As Mina no Poder, Fala na Cara e Bloquinho de Notas. Giovanna Moraes discute a autenticidade, igualdade de gênero e os direitos das mulheres na atualidade, e não mede esforços para desafiar os estereótipos dentro da indústria musical.

Nas redes sociais, Giovanna utiliza os números para impactar mais de 1 milhão de pessoas por mês com seu conteúdo, expondo comportamentos machistas e mostrando, mais uma vez, o lugar das mulheres na música. 

Foto: reprodução/Giovanna Moraes

O Entretê bateu um papo com a cantora para saber mais sobre os desafios, processos criativos e a influência das redes sociais nessa trajetória. Confira a entrevista abaixo:

Entretetizei: Com mais de 80 mil seguidores no TikTok, como foi para você ver seus vídeos viralizando tão rápido nessa rede? De que forma você acha que as redes sociais impactaram a sua carreira?

Giovanna Moraes: Pra mim, a internet fez com que meu trampo pudesse chegar em lugares inesperados. Sou muito grata por ser artista nessa era de internet, de conseguir, com a força da minha coragem, abrir minhas próprias portas e fazer o meu som chegar na galera. 

E: Alguma vez você se sentiu subestimada ou desvalorizada por ser mulher no mundo do rock? Como lidar com isso?

GM: Sempre! Confesso que eu até gosto de chegar nos lugares e ver que geral não dá nada pra mim e depois ver a cara da galera no pós-show (risos). Hoje em dia mais gente me conhece, mas ainda tem muito disso. Como lidar? Gosto de tirar sarro, seja internet, seja em pessoa… Às vezes uma tiração de sarro, uma piada, é um bom jeito de tocar no assunto de maneira leve. 

E: Quais foram os maiores desafios que você enfrentou até agora na sua carreira musical?

GM: A indústria da música é muito fechada e muito suja. Você, como artista independente, é um prato cheio pra um monte de gente que ganha a vida vendendo sonhos. Acho que um dos maiores desafios foi mandar essa galera tomar naquele lugar, mesmo se me fechassem as portas, e passar a confiar mais no meu próprio taco — mas tudo é desafio — e todo dia é de aprendizado. 

E: Quais são as suas maiores influências? Você teve alguma inspiração que te fez seguir no ramo musical? 

GM: Eu curto de tudo. Diria que meu som tem um quê de Charlie Brown Jr, eu curto um rock groovado. Um quê de Cássia Eller por ser uma voz gritada da alma, um tanto de Rita Lee no seu jeito foda-se e um monte de outros sons que a gente adora (Foo Fighters, The Offspring, Paramore, Pitty). Eu não diria que sou uma pessoa de grandes ídolos. Gosto de estudar som, mas pra mim não foi, tipo, quero entrar na música pra ser a próxima sei lá quem… Sempre quis fazer som pra fazer do meu jeito. Acho que as minhas maiores inspirações para seguir na minha carreira são minha mãe, que é artista plástica e sempre admirei o processo dela de criação em constante evolução, e meu parceiro (na vida e no som) Tannus, que nunca me deixou desistir. 

E: Como você descreveria o seu processo criativo? Você tem algum ritual ou rotina específica quando está compondo suas músicas?

GM: Componho desde os meus sete anos de idade. Então, realmente, dá pra fazer quase de qualquer jeito. Hoje em dia costumo firmar o instrumental com o Tannus antes de começar a firmar a letra — às vezes tenho um mood, uma ideia inicial que ajuda a inspirar o arranjo, mas, às vezes, o oposto também acontece.

Estou sempre escrevendo, nem tudo que eu escrevo vai pra música logo de cara, mas acho importante a gente movimentar o músculo da criatividade e reparar no que acontece (no mundo, dentro da gente) e ir anotando.

Muita gente é do tipo que escreve de uma vez só a música inteira e, pra mim, não é esse o caso…  Tem coisas que saem mais prontas, mas meu processo sempre tem muita lapidação. Tento deixar as coisas ficarem um pouco na gaveta antes de finalizar e, muitas vezes, reescrevo várias partes, várias vezes. A ideia é que fique na sua cabeça e que eu fale o mais na cara possível. 

E: Como você vê o papel das mulheres na cena do rock atual? Você acha que ainda há muitos desafios a serem superados?

GM: Acho que a mulherada tá salvando o rock (risos). Vejo as minas cheias de atitude e vontade, fazendo sons que representam, e isso é legal demais. Desafios sempre tem, a indústria é bem fechada mas a gente tem que buscar enxergar a humanidade no outro — independente de gênero, tá ligado? 

E: Quais são seus planos para o futuro? Algum álbum novo ou turnê que você possa nos contar? 

GM: Álbum novo ainda não. Acabei de lançar o Fama de Chata em maio e sei que, na era da internet, o consumo é muito rápido, mas ainda pretendo divulgar mais esse trampo que está legal demais e que, apesar de já ter causado muito na net, boto fé que ainda conseguimos chegar em mais gente. Mas já estou escrevendo mais músicas (risos). Estamos sempre escrevendo mais música. 

Estou com algumas datas de show legais até o fim do ano e, quem sabe, não apareçam mais algumas coisas em breve. 

E: O que você gostaria de saber quando começou sua carreira e que poderia ajudar outras artistas no início da jornada delas? 

GM: Tomem cuidado. Às vezes a gente fica buscando um atalho, alguém pra abrir uma porta e, no final, não tem nada que alguém possa te dar. Vai ter que ser você a abrir suas portas e isso é maravilhoso, porque aí também não tem nada que alguém possa tirar de você! É tudo resultado do seu trabalho.

E: Que conselho você daria para artistas que estão começando agora no mundo do rock?

GM: O rock é meio música de pai, né? A gente está tentando mudar essa história, mas eu diria: faça o som que você quer fazer, sem necessariamente buscar a aprovação dentro do rock. Na real, independente de gênero musical, a galera vibra com o que você tem a dizer — tenha coragem de ir contra os especialistas e vai pra cima. O bagulho é sobre sua verdade, não sobre seguir o molde. Força, fé e foda-se.

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Leia também: Entrevista | Titãs revelam curiosidades do novo álbum e turnê Microfonado

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Coletiva de Imprensa | NTX compartilha os planos para os shows no Brasil

Vindo pela primeira vez ao Brasil, o grupo NTX mostra sua empolgação com a agenda de shows

Texto escrito por Esther Brito

Na última sexta (26), o Entretetizei participou de uma coletiva com o grupo de K-pop NTX, que teve recentemente o lançamento do seu segundo EP Hold X, com a faixa-título intitulada Problematic, uma música dançante com vocais envolventes dos membros.

Com uma turnê marcada no Brasil, que iniciará em Brasília, no evento K-Festival 2024 (3 e 4 de agosto), seguindo para Goiânia (6 de agosto), João Pessoa (8 e 10 de agosto), Belo Horizonte (12 de agosto), Niterói (14 e 15 de agosto) e finalizando suas performances em São Paulo (17 e 18 de agosto) durante o 17º Festival da Cultura Coreana, os meninos contaram sobre suas expectativas e planos para suas apresentações.

Foto: reprodução/Centro Cultural Coreano no Brasil

Com o convite feito pelo Centro Cultural Coreano no Brasil, os meninos do NTX receberam com animação a proposta para conhecer os fãs da cultura de diversas cidades do país e mostraram estar cada vez mais empolgados com o calor e a paixão dos brasileiros. Eles compartilharam que gostariam de ter a oportunidade de assistir a um jogo de futebol ao vivo e conhecer as praias brasileiras durante o tempo que estarão por aqui.

Os garotos também mostraram seu entusiasmo durante a conversa ao falar sobre o processo de produção do seu recente EP, que teve participação majoritária do membro Rawhyun na composição da letra, com a ajuda de todos os companheiros que também possuem seus talentos para composição. Eles compartilharam ainda que estiveram na frente da escolha das faixas escolhidas para a setlist do show.

Para dividir esse momento com os fãs, eles recomendaram que escutem a faixa Kick it the door para cantarem muito no show, por ser uma música 100% produzida por eles desde a escrita e produção da letra até a coreografia. Também comentaram sobre prepararem uma parte exclusiva para os shows que serão realizados aqui.

Imagem: reprodução/Victon Company

Contagiados pelo entusiasmo dos fãs brasileiros, os meninos do NTX revelaram estar ansiosos para mostrar seu crescimento e habilidades que vêm sendo desenvolvidos com confiança para as apresentações que vão ocorrer.

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Leia também: NTX no Brasil: grupo de K-Pop sul-coreano se apresenta em agosto

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Teatro Musical Canta apresenta primeira edição presencial hoje (30), em São Paulo

Depois de explorar repertórios de grandes divas da música pop internacional, o Teatro Musical Canta retorna em novo formato. Garanta seu ingresso 

Após quatro anos e oito edições virtuais de sucesso, o Teatro Musical Canta retorna em grande estilo. Das telas para os palcos pela primeira vez, o evento produzido pela Stage Off acontecerá hoje (30), às 20h30, no renomado Teatro B32, em São Paulo. O projeto terá como tema os estilos Sertanejo e Country Music, que prometem mesclar grandes nomes da música nacional e internacional.

Para essa edição especial, o TMC contará com a direção musical de Tony Lucchesi, responsável também pelos arranjos especiais, além da presença de um time talentoso de atrizes-cantoras, amplamente conhecidas no universo do teatro musical brasileiro.

Idealizado por Luis Fernando Rodrigues, produtor de espetáculos como Elas Brilham – Doc. Musical e 80 Década do Vale Tudo – Doc. Musical, também diretor de marketing de O Mágico de Oz – Musical e Abracadabra Circo Musical, o TMC foi inspirado na proposta norte-americana Broadway Sing e nasceu em resposta ao desafio imposto pela pandemia de Covid-19; que colocou o mundo em pausa e interrompeu o ritmo de muitos.

Lançado em maio de 2020, como uma iniciativa digital, o projeto acumulou mais de dez horas de conteúdo e alcançou mais de 150 mil visualizações no canal do YouTube do canal Sessão Popular, responsável pela realização da atração. 

Ao longo de suas oito edições, mais de 100 canções foram interpretadas por cerca de 150 artistas do teatro musical brasileiro, desde jovens talentos até veteranos da cena. Eles se dedicaram a produções de vídeos criativos e inovadores, apresentando versões inéditas, exclusivas e cheias de personalidade, que celebraram grandes vozes femininas da música pop internacional: Beyoncé, Lady Gaga, Rihanna, Madonna, Taylor Swift, Mariah Carey, Whitney Houston e Ariana Grande

Agora, com a proposta presencial, o Teatro Musical Canta promete continuar a encantar o público, mantendo a qualidade e a inovação que o caracterizaram desde o início. Embalada por hits de Marília Mendonça, Dolly Parton, Roberta Miranda, Taylor Swift, Maiara e Maraísa, Shania Twain, entre outras vozes do tema, a edição Sertanejo e Country Music no Teatro B32 será comandada pela drag Bettina.

Além disso, a nova edição terá em seu time de estrelas nomes como Aline Cunha, Ana Luiza Ferreira, Bel Moreira, Claudia Noemi, Helga Nemetik, Jullie, Lara Suleiman, Luci Salutes e Thais Piza, que farão desta noite uma verdadeira celebração da música e do talento artístico.

SERVIÇO:

Teatro Musical Canta – Rainhas do Sertanejo e Country Music

Local: Teatro B32 – Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3732, Itaim Bibi, São Paulo, SP

Data e Horário: 30 de Julho, às 20h30

Valor: A partir de R$ 50

Vendas: https://teatrob32.byinti.com/#/event/teatro-musical-canta-rainhas-do-sertanejo-country

Duração: 120 minutos

Gênero: Show | Música

Classificação: Livre

Confira o teaser a seguir:

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Do Jeito Que Ela Gosta: ZAAC lança nova música em clima de romance com ANNA

Do Jeito Que Ela Gosta é uma representação de tudo que há de bom no groove brasileiro

Em clima de romance, ANNA chega com tudo em nova superprodução ao lado de ZAAC, reconhecidamente um dos maiores nomes do funk brasileiro. Do Jeito Que Ela Gosta chega nas plataformas de música nesta sexta (26). O single conta com a produção de SucreZain (que já produziu músicas para Anitta) e colaboração de Rocha, guitarrista do ícone latino Ricky Martin.

Composta pela artista, ao lado de Daniel Haidar (estrela do musical Elvis: A Musical Revolution no Brasil), e pelo seu produtor musical e empresário Sucre, a faixa é uma representação de tudo que há de bom no groove brasileiro – com toda a sua alma e excelência, além de explorar aquela química de início de um belo amor.

Do Jeito Que Ela Gosta é uma música que eu sou completamente apaixonada. Ela traduz esse fervor da paixão inicial de um relacionamento, além de ser uma música que te envolve do começo ao fim, e ‘do jeitinho que eu gosto’, com direito a uma boa mistura de tudo o que o Brasil e o mundo têm de melhor a respeito de groove. É impossível não dançar!”, pontua ANNA.

Foto: divulgação/Musique Press/Thiago Sucre

A escolha de ZAAC estava nos planos desde que a composição da faixa estava nos estágios iniciais. A cantora também elogia o impacto dele no cenário musical e descreve como uma conexão muito natural a parceria entre eles:

Estávamos escrevendo essa música já pensando no ZAAC e, assim que ela foi finalizada, já sabia que tinha que ser ele. Gosto muito da sonoridade das músicas dele e tem um lugar até afetivo pra mim porque ouvi muito durante a minha adolescência. Nossa colaboração foi incrível, muito leve e criativa. Tudo fluiu com muita naturalidade e nos conectamos desde o primeiro momento. É muito bom poder somar a minha arte com um artista tão plural e potente como ele”, revelou.

videoclipe – que também estreia nesta sexta (26) – ganhou uma megaprodução. A temática explora um casal que está em gangues rivais, mas que deixa o amor falar mais alto e abandona a rivalidade.

Confira:

Para o segundo semestre, ANNA promete mais parcerias incríveis e outras novidades. “Ainda este ano, tenho alguns lançamentos com feats incríveis para dividir com vocês e também já estou produzindo meu show e, por enquanto, é tudo o que posso dizer. Em breve, tenho grandes e lindas atualizações”, finalizou.

 

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Texto revisado por Kalylle Isse

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Da trilha da novela à nova era: KING Saints lança SE PREPARA MONA

SE PREPARA MONA conta com letra que aborda as relações interraciais (e como isso afeta mulheres pretas que são trocadas por mulheres brancas)

Após emplacar Toda Família como trilha dos personagens principais da novela Família É Tudo (TV Globo), KING Saints manda o papo reto em SE PREPARA MONA, já disponível nas plataformas de música. A música conta com a produção de Los Brasileros, trio vencedor do Grammy Latino ao lado da estrela colombiana Karol G.

SE PREPARA MONA aborda dinâmicas sociais, com foco nas relações interraciais e como isso afeta mulheres pretas que são trocadas por mulheres brancas, visando uma ascensão social.

A faixa é uma ideia sincera e necessária sobre um fenômeno que muitas de nós temos observado: homens negros que, ao ascenderem socialmente, escolhem como parceira uma mulher branca. Muitas vezes, esses mesmos homens iniciam sua jornada ao lado de uma parceira negra, uma mulher que esteve ali, na caminhada, apoiando e contribuindo para o crescimento deles”, revela a artista.

Créditos: divulgação | Musique Press | Porto

Além disso, KING explica que não se trata de julgar escolhas pessoais, mas de propor uma reflexão sobre como funcionam as estruturas sociais e como isso se reflete, principalmente, nas mulheres negras.

É essencial que coloquemos nossa energia no nosso trabalho e nos nossos sonhos, pois nossas carreiras nunca vão acordar de manhã e decidir que ‘enjoaram de nós’. Quando nos dedicamos ao nosso crescimento pessoal e profissional, garantimos que nossa felicidade e realização não dependam de outras pessoas”, completa.

Filmado no Beco do Rato, no Centro do Rio de Janeiro, ao lado de amigos e colegas da família e da cena musical, o audiovisual é dirigido por Porto, uma grande mente criativa com seus talentos de videomaker e VFX, que já conquistou campanhas publicitárias para Warner Music, Som Livre, Renner, além de ser sócio da agência Insônia ao lado de Toz Viana.

A canção tem sample autoral de Deize Tigrona e DJ Marlboro, além do sample da interpretação de Tati Quebra Barraco em parceria com o produtor musical.

KING Saints, artista de Duque de Caxias, iniciou sua jornada no carnaval e na dança, mas logo descobriu seu verdadeiro chamado no canto. Participou de eventos e festivais renomados, colaborando como compositora para artistas como IZANegra Li, Thiaguinho, Karol Conká, Ferrugem, Elza Soares e Luísa Sonza, com quem conquistou uma indicação ao Grammy Latino por sua participação no álbum DOCE 22 (2021).

 

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Texto revisado por Thais Moreira

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Entrevista | Gab Lara fala sobre o musical Querido Evan Hansen e carreira

O artista concedeu uma entrevista para o Entretetizei, onde contou sobre o que espera quando o público assistir ao musical

Entrevista por Giovana Sedano

Gab Lara, ator e compositor natural da Gávea, recentemente estreou como Evan Hansen no aclamado musical da Broadway Querido Evan Hansen no Teatro Multiplan, Rio de Janeiro, em 13 de junho. 

No papel de Evan, um estudante que enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível aos olhos dos outros, Gab Lara dá vida a uma jornada emocionante de autodescoberta. À medida que uma mentira inocente se transforma numa teia complexa de eventos, Evan é colocado no centro das atenções, confrontando a dura realidade da era digital e os desafios imprevisíveis do autoconhecimento.

Atualmente com 28 anos, Gab iniciou sua carreira teatral aos 6 anos, atuando como um anjo na peça O boi e o burro a caminho de Belém no Tablado. Graduou-se em Atuação Cênica pela UniRio e participou de diversos espetáculos. 

Sua paixão pela música veio do seu pai, um designer, matemático e professor universitário, que o inspirou desde pequeno a cantar e seguir o seu caminho na arte.

Aos 10 anos, ele começou a sua carreira no teatro musical, quando interpretou Kurt em A Noviça Rebelde. 

Gab Lara
Foto: divulgação/Musical Querido Evan Hansen
Confira a entrevista exclusiva do ator e cantor para o Entretetizei:

Entretetizei: Como foi sua preparação para interpretar o papel de Evan Hansen? Que tipo de recursos ou conteúdos você buscou para dar vida a ele?

Gab Lara: Eu já tinha assistido ao espetáculo na Broadway em 2018, então já conhecia a história. Quando soube que tinha sido aprovado pra interpretar o Evan na montagem brasileira, assisti ao filme e consegui encontrar um link pra assistir a montagem original de Nova York na internet. Nas primeiras semanas, estudei somente por essas vias, mas, quando recebi o texto e as partituras da nossa versão, mergulhei de cabeça nesse material. Passei semanas inteiramente dedicado a isso, lendo artigos e textos que encontrei sobre o espetáculo, assistia à versão original com o texto traduzido do lado para ver as mudanças, tudo que era possível fazer naquele momento. Quando começaram os ensaios, abandonei o material original e foquei somente nas versões brasileiras do texto e das músicas.

E: Como é a sensação de estar em um musical com uma base de fãs tão grande ao redor do mundo? Existe uma pressão maior ao interpretar personagens que já são queridos pelo público?

Gab: Dá pra ver o amor que as pessoas têm por esse musical, e eu entendo, porque também sinto. Fiquei completamente apaixonado quando assisti pela primeira vez. A história é muito tocante, então é fácil de se identificar. A cada pessoa que chega no final do espetáculo com os olhos brilhando pra falar comigo, relembro o quão especial é essa oportunidade que estou tendo. Claro que existe uma responsabilidade tremenda, ainda mais quando o trabalho foi tão bem feito pelos outros atores que já interpretaram esse personagem, mas nada que muita dedicação não seja capaz de superar. Me entreguei completamente pra que eu pudesse contar essa história da melhor forma possível.

E: Qual aspecto da história mais ressoa com você pessoalmente e como isso influenciou na sua relação com o personagem?

Gab: Me identifico com várias questões apresentadas na peça. Na verdade, acredito que todo mundo se identifique de alguma forma, pois estamos vivendo um momento muito difícil no mundo, e a maioria das pessoas já vivenciou algum episódio de ansiedade, depressão ou algum outro transtorno social que dificulta nossa interação com o mundo e as outras pessoas. Me vejo muito em alguns aspectos do Evan, e sinto que a peça trata de forma muito bonita essas dificuldades. Ela não martiriza, não crucifica e nem ridiculariza; ao contrário, mostra que todos estamos sujeitos a passar por momentos frágeis na vida, e que devemos manter a esperança porque logo vamos encontrar dias melhores.

E: Qual é a importância, na sua opinião, de abordar temas como ansiedade e isolamento social, que são centrais em Querido Evan Hansen, especialmente considerando o público jovem?

Gab: A vida com a internet ficou muito acelerada e ansiosa. O Brasil está entre os países com maior taxa de suicídio entre jovens no mundo todo. Esse número só aumenta a cada ano. É um tema delicado, mas muito, muito, muito importante. São tempos difíceis pros jovens, então tudo que espero é que a peça elucide e ajude a abranger e fomentar esse debate. A nossa saúde mental é muito valiosa, que bom que estamos falando sobre isso. Espero que o público saia com vontade de viver mais, de ser mais e de encarar a vida com força e perseverança. Olhar pras dificuldades da vida e não deixar elas te abaterem, e sim te tornarem mais fortes e mais vivos.

E: Como você se conecta emocionalmente com o público durante as performances? Existe alguma cena ou momento específico que você considera especialmente poderoso nesse sentido?

Gab: Me sinto muito grato quando vêm falar comigo ao final do espetáculo e se mostram muito emocionados com a história, ou relatam ter passado por situações parecidas. Fico muito feliz que nosso trabalho possa ajudar a salvar a vida das pessoas, a esclarecer muitas questões pessoais. Uma coisa que me toca profundamente nesse espetáculo é o final. Desde a parte que Evan conta a verdade para a família Murphy, a forma como ele lida com tudo se desmoronando, a reação de sua mãe e, principalmente, o não punitivismo que a peça exerce no personagem. Mostrar que todos erramos, todos somos passíveis de cometer atos infortunosos por motivos diversos, mas que isso não deve nos definir. Evan é só um menino, como tantos outros, que erra e acerta; é apenas humano. Não há um cancelamento, há apenas o entendimento de que, sim, foi errado o que ele fez, mas que a vida segue. O erro virou aprendizado e o perdão é uma resposta honesta.

E: Querido Evan Hansen é conhecido por suas músicas. Como você se preparou vocalmente para interpretar essas músicas e como elas ajudam a contar a história do personagem?

Gab: São muitas músicas, e num registro que eu não estava tão acostumado a cantar. Foram algumas semanas de muito estudo e dedicação. Tive que resgatar em mim uma linguagem que estava há alguns anos sem trabalhar: a do teatro musical; visto que desde a pandemia estava muito focado em música popular — inclusive meus últimos dois trabalhos em musicais foram Clube da Esquina e Cássia Eller. Minha sorte é que Querido Evan Hansen é um musical muito intimista e, mesmo sendo americano, conversa muito com a nossa música popular. Evan canta da mesma forma que lida com a sua vida: de forma íntima, sincera, às vezes tímida, mas com vontade de gritar e ser ouvido. Então, encontrei um meio-termo entre a linguagem do teatro musical e da MPB, que foi a chave para que a equipe criativa acreditasse no meu trabalho e na minha capacidade de interpretar o personagem. Mas isso tudo só foi possível com muitas aulas de canto e um trabalho diário focado na voz.

E: Quais são seus momentos favoritos ou suas músicas preferidas do espetáculo?

Gab: Minha canção preferida do espetáculo sempre foi, e ainda é, Para Sempre (For Forever). Acho um dos momentos mais bonitos da peça, com Evan se deixando levar pela sua imaginação e começando a gostar de acreditar na própria mentira, pois a verdade era muito mais dolorosa. É nessa música que ele cria toda a amizade fictícia que ele e Connor possuíam. Tudo isso, sofrendo por não ter, de fato, um amigo, e sob a ignorância inocente de que é daquele jeito que as amizades funcionam. Uma idealização pura e frágil.

E: O que você espera que o público leve consigo depois de assistir a uma apresentação de Querido Evan Hansen?

Gab: É uma história bem emocionante. Sinto que todas as pessoas podem se identificar de alguma maneira com algum aspecto da história. A peça fala sobre pertencimento, aborda temas delicados como saúde mental e relacionamentos, tanto amorosos quanto entre pais e filhos. Cada personagem da trama vive um drama específico que pode ser relacionável pra alguém da plateia. E, mesmo sendo um tema super delicado, a peça o trata de forma leve e esperançosa, então, você sai com um sentimento positivo sobre a vida. Espero que nosso espetáculo ajude a fomentar o debate sobre saúde mental, que vemos ser cada vez mais necessário nos dias de hoje.

E: Você teve alguma experiência marcante com fãs após suas performances? Alguma história que gostaria de compartilhar?

Gab: A cada dia me surpreendo com o carinho dos fãs do musical. Sempre muito gentis e transbordando emoção ao ver uma história pela qual têm tanto carinho sendo contada. Todo dia tem alguém contando como aquela história o ajudou a resolver questões pessoais, ou a superar algum trauma, ou a entender o que sentiam parentes e amigos próximos que passaram por um daqueles dramas. Semana passada fiquei bem mexido e emocionado com duas meninas que foram assistir à peça e relataram, ambas, ter parentes que tiraram suas próprias vidas, e falaram como a peça as ajudou a lidar com suas histórias. Fiquei encantado, elas falaram que voltariam no dia seguinte pra ver de novo e eu as chamei pra assistirem como convidadas. Quando voltaram, me deram um chocolate de presente e agradeceram. Eu que devo agradecer! É por vocês e tantas outras pessoas assim que faço isso da minha vida.

E: Houve algum momento especial nos bastidores que te fez ter mais conexão com essa história?

Gab: Houve duas situações que me provocaram positivamente durante os ensaios. A primeira foi uma pessoa da equipe que falava que não gostava do personagem Evan, e que, por minha causa, estava se apaixonando cada vez mais pelo menino. E a segunda foi o contrário: duas pessoas, também da equipe, que falaram “você está me fazendo ficar com muita raiva do Evan no segundo ato. Todo confiantezinho, arrogante”. Isso, pra mim, era tudo o que eu precisava pra mostrar que estava no caminho certo. Meu desejo sempre foi retratar o personagem como apenas um menino comum, com suas inseguranças e anseios, com seus desejos e amores, que erra, mas que também acerta. Evan é apenas humano: não é mocinho nem vilão. É normal.

E: Quais são os próximos projetos e passos que gostaria de dar na sua carreira?

Gab: Já estou com planos de produzir mais um EP, agora que estreamos a peça e, consequentemente, fiquei com mais tempo livre durante a semana. E também estou louco para trabalhar com audiovisual, porque é uma das áreas em que menos tenho experiência e sinto que vou aprender muito fazendo. Depois desse projeto, é apenas seguir em frente. Continuar contando histórias que emocionem e transformem as pessoas. Meu maior sonho é tocar a alma das pessoas de alguma forma com a minha voz, minhas músicas ou pelas histórias que vou contar. Usar a arte como instrumento de mudança, cura e reflexão. Se eu continuar por esse caminho, estarei feliz da vida.

E: Há algum conselho que você gostaria de dar para aspirantes a atores e atrizes que desejam seguir uma carreira no teatro musical?

Gab: Estudem, estudem e estudem. É uma área extremamente competitiva, com poucas oportunidades. Então aproveitem cada chance que tiverem. Se sua família, ou se você tem uma situação econômica que te possibilite estudar teatro, canto ou dança, faça. É o primeiro passo e o mais importante. Se seu coração estiver na arte e você achar que não há outra saída pra você, estude mais ainda. Não tem segredo, não tem macete. É dedicação e amor pelo ofício, apenas.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

 

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