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Parasita, Shrek e mais! Confira as estreias de maio no Telecine

O mês de Maio chegará com várias novidades do nosso parceiro Telecine. Selecionamos algumas dos principais destaques para você assistir!

A produção sul-coreana que ganhou 33 prêmios, sendo 4 estatuetas no Oscar 2020, incluindo melhor filme e melhor roteiro original é um grande destaque das estreias do Telecine de Maio. Parasita nos apresenta duas famílias coreanas que mesmo que similares, em núcleo – pai, mãe e um casal de filhos –, são muito diferentes. Os Ki-taek estão desempregados e vivem num porão sujo e apertado. Enquanto os Parks são uma família burguesa. Uma história recheada de segredos, mentiras e mensagem social forte. Não queremos dar spoilers, o filme chega a plataforma no dia 31.

Se você está pensando em sair um pouco da realidade, Jogador Nº 1 é uma boa opção. OASIS é um game de realidade virtual onde você pode ser quem quiser e é o passatempo da população em 2045. Em algum lugar desse universo online, seu criador escondeu um prêmio e deixou um desafio aos players: quem encontrar um easter egg não só ganha meio trilhão de dólares, como também se torna dono do game. Incrível né? A produção é dirigida por Steven Spilberg e estará disponível para você assistir a partir do dia 07.

Jogador Nº 1. Foto: Warner Bros

Mas, se você prefere algo mais leve, dos lançamentos abaixo indicamos Abominável. A animação ambientada em Xangai, na China, retrata a descoberta da jovem Yi: um gigante yeti no telhado de seu prédio, carinhosamente apelidado de Everest. Junto de seus amigos, Jin e Peng, Yi embarca numa viagem emocionante para ao ponto mais alto do Himalaia, para levar Everest de volta para casa. Uma boníssima alternativa para assistir em família nesse período de quarentena. Então, prepara a pipoca pois dia 14 o Abominável entra para a lista do Telecine.

Destaque Especial

Além destes, a franquia de Shrek está chegando ao streaming da Telecine. Os quatro filmes do Ogro verde mais querido das telinhas estarão disponíveis para você assistir a hora que quiser, no conforto do seu lar. Os títulos são liberados sempre às 00h do dia de lançamento. Confira a agenda completa abaixo!

Abominável. Foto: Universal Pictures France | Reprodução

Estreias de Maio no Telecine

01/05 | Ad Astra: Rumo às Estrelas (2019)

01/05 | Um Dia de Chuva em Nova York (2019)

01/05 | My Little Pony: O Filme (2017)

03/05 | O Furioso (2017)

03/05 | Stuber: A Corrida Maluca (2019)

06/05 | Quando Você Menos Espera (2019)

07/05 | Paulo, Apóstolo de Cristo (2018)

07/05 | Jogador Nº 1 (2018)

07/05 | Apollo 11 (2019)

09/05 | Rampage: Destruição Total (2018)

10/05 | Roubo em Monte Carlo ( 2019)

12/05 | A Divisão (2019)

13/05 | Raízes de Sangue (2018)

14/05 | A Chefinha (2019)

14/05 | Abominável (2019)

15/05 | Sicario: Dia do Soldado (2018)

15/05 | O Espetacular Homem-Aranha 2 (2014)

15/05 | Cães Selvagens (2016)

19/05 | Mistérios Ocultos (2019)

21/05 | Cadê Você Bernadette? (2019)

21/05 | Meu Amigo Enzo (2019)

23/05 | A Noite do Jogo (2018)

26/05 | Trolls (2016)

27/05 | JT Leroy – Escritor Fantasma (2018)

28/05 | Os Parças 2 (2019)

31/05 | Parasita (2019)

E aí, quais produções você vai assistir? Corra já para o telecine e garanta seus 30 dias de streaming gratuito.

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Conheça um pouco do Judaísmo com Nada Ortodoxa

Mais que a religião ultraortodoxa, produção alemã apresenta uma jornada de autoconhecimento e crescimento pessoal.

De início, a produção pode parecer massante, devido ao ritmo arrastado mas, a história de vida da protagonista mostra-se bem interessante. De família tradicionalmente ultraortodoxa, entre atualidade e flashbacks, conhecemos Esther Shapiro (Shira Haas). Esty, apelido carinhoso dado pela avó, é uma jovem de 19 anos que vive em Williamsburg, distrito de Brooklyn, em Nova York.

(Divulgação | Netflix)

 

Bom, se assim como nós, você não conhece muito sobre a religião, segue uma breve contextualização: a comunidade Satmar é original da Hungria, porém, após a Segunda Guerra Mundial, os sobreviventes mudaram-se para os Estados Unidos na tentativa de manter viva a cultura hassídica. Eles possuem um idioma próprio, o Iidíche, e acreditam que o Holocausto foi o castigo de “Deus”.

Logo nos primeiros minutos já percebemos seu desconforto com a sua realidade. Esther casou-se de maneira arranjada com Yakov Shapiro (Amit Rahav). Uma das funções da mulher judia é de procriar o tanto quanto possível, para assim, elevar a população hassídica tão atingida pelo Holocausto. A minissérie tem início com Esther buscando seguir um sonho, em Berlim, onde mora sua mãe que foi renegada pela comunidade.

(Divulgação | Netflix)

 

Com riqueza de detalhes, conhecemos alguns dos costumes dos ultraortodoxos que nos é desconhecido. A cerimônia de casamento, por exemplo, ganha grande destaque e leva o telespectador da estranheza ao encanto pela quantidade de etapas e respeito à religião. Aos poucos, vamos descobrindo que a motivação por trás da fuga de Esty de Williamsburg é mais curiosidade e busca de autoconhecimento que somente incômodo com os hábitos que sempre viveu.

Em Berlim, a jovem é acolhida por um grupo de estudantes ecléticos da tradicional escola de música. Lá, encontra a liberdade que faltava para ser quem tem vontade de ser. No entanto, o choque de cultura é tanto que conseguimos perceber o peso que a religião tem em sua vida, em algumas cenas em que alguma crença é confrontada com a realidade alemã.

Unorthodox é uma série sensível e única que em quatro episódios mostra duas culturas diferentes sob a perspectiva de uma mulher que está conhecendo um mundo além da sua bolha, desmistificando vários conceitos internos, quebrando vários paradigmas da sua religião, se empoderando e se apropriando da sua história.

(Divulgação | CinePOP)

 

A série é uma adaptação do livro “Unorthodox: The Scandalous Rejection of My Hasidic Roots”, de Deborah Feldman. Toda a parte que reproduz a cultura hassídica é baseada na verdadeira história de vida da autora. Muito mais que uma representação audiovisual, ‘Nada Ortodoxa’ é um convite à sociedade para conhecer mais sobre a cultura judaica e suas diversas linhas.

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Vale a pena assistir: A Vida e a História de Madam C.J. Walker

Baseada em fatos reais, recente lançamento da Netflix conta história da primeira mulher negra a se tornar milionária nos EUA

A luta das mulheres por direitos na sociedade atual é um movimento em constante crescimento. Se hoje já sofremos com poucos direitos, imagine como não era no início dos anos 1900? A Netflix lançou em março A Vida e a História de Madam C. J. Walker, uma minissérie em quatro capítulos que conta a história de Sarah Breedlove, a primeira mulher negra a se tornar milionária na América.

Breedlove, protagonista e interpretada por Octávia Spencer, nasceu em 1867, em Louisiana e é a primeira de sua família a nascer em liberdade. Conhecemos seus pais através de flashbacks: eles eram escravos em plantações de algodão e conforme a história, a abolição aconteceu quatro anos antes do seu nascimento. Sarah teve cinco irmãos e antes de completar dez anos já era orfã. Seu primeiro casamento foi aos 14 anos, e dele nasceu sua filha Lelia (Tiffany Haddish).

 

A série se passa nos anos 1908 e já nos apresenta a Sarah adulta e casada com o publicitário Charles Joseph Walker (Blair Underwood). Na ocasião ela trabalhava como lavadeira e estava com problema de queda de cabelo. Ela conhece Addie Monroe (Carmen Ejogo), uma vendedora de cosméticos capilares, com quem faz um acordo: lavar as roupas em troca do uso de seu elixir capilar, assim, poderia recuperar sua autoestima.

Sarah tem então a ideia de vender o elixir com o intuito de promover a autoestima da mulher negra. Depois de demonstrar o interesse a Addie e ser rejeitada, ela decide criar seu próprio produto e comercializá-lo, usando seu sobrenome de casada como nome da marca: C.J. Walker.

(Amanda Matlovich | Netflix)

 

O seriado mostra a incansável busca de Madame C.J. Walker, como ficou conhecida, em contribuir para a independência financeira e autoestima da mulher negra, que era estereotipada e normalmente só via representação de mulheres brancas – seja nas mídias ou nos produtos. Em diferentes momentos, a protagonista se vê cercada de homens que reforçam o machismo da época e tentam colocá-la “em seu devido lugar”, não considerando seu potencial como empresária.

Sua ideia não só deu certo como também a consagrou como a primeira negra a se tornar milionária nos Estados Unidos por mérito próprio, contradizendo a premissa social de que pobres não poderiam ascender economicamente. Mesmo com pouco apoio financeiro, em 1910, é lançada a Madam C.J. Wakler Manufacturing Company.

(Amanda Matlovich | Netflix)

 

O que podemos perceber é que mesmo se tratando de uma história baseada em fatos reais do século XIX, ainda sofremos com muitos dos estigmas sociais daquela época. O cabelo segue sendo um aliado valioso da autoestima feminina e, infelizmente, o machismo ainda se faz muito presente em nossa sociedade. Acreditamos que a mensagem final da série é entendermos sobre a importância do empoderamento feminino, sobretudo o de mulheres negras, e tomar conhecimento da história.

Sarah Walker faleceu em 1919. Sua filha, Lelia, ficou a frente da empresa nos anos seguintes. De acordo com a BBC, os produtos da marca Madame CJ Walker existem até hoje no mercado. A minissérie foi baseada no livro “On Her Ground” (“Com as Próprias Pernas, em tradução livre) escrito pela jornalista e trineta da empresária, A’Lelia Bundles e publicado em 2001.

(David Lee | Netflix)
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