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Inffinito Film Festival começa neste sábado nos Estados Unidos e no Brasil

Programação conta com mostra de cinema negro e indígena, master classes e muito mais

Começa neste sábado (26), com uma grande festa virtual, o Inffinito Film Festival, maior e mais importante festival de cinema brasileiro realizado no exterior. Nos Estados Unidos, do Alaska a Porto Rico, serão exibidas mais de 100 produções, entre longas e curtas-metragens, com destaque para a mostra indígena e mostra de cinema negro.

Foto: Divulgação

No Brasil, a partir de domingo (27), o público poderá assistir, gratuitamente, a uma seleção especial de filmes, incluindo mostras variadas e produções do homenageado do festival, Daniel Filho. O público também terá acesso a festas com DJs convidados, debates, lives e master classes.

Daniel Filho é o homenageado desse ano | Divulgação | Celebs

Para iniciar a maratona de filmes em território brasileiro, o festival disponibiliza neste domingo, o documentário “Quero Botar Meu Bloco Na Rua”, de Adriana Dutra. O longa-metragem propõe uma jornada afetiva pela história dos blocos de rua cariocas, contando a saga dessa manifestação popular que, ao longo dos séculos, foi se adaptando a partir de transformações sociais, políticas, culturais e econômicas, legitimando-se como uma conquista do povo.

Todos os filmes poderão ser assistidos na hora que o público quiser até o último dia do festival (25 de outubro), com exceção de “Tempos de Paz”, de Daniel Filho, que tem sessão com hora marcada: 10 de outubro, às 22h, com janela de 3h de exibição.

Este ano, por conta da pandemia do Covid-19, a Inffinito vai inovar apresentando online todas as suas mostras, através da plataforma de streaming www.inff.online. Criada exclusivamente pela produtora, a Inff.online também disponibilizará a partir de novembro, depois do festival, um catálogo de filmes brasileiros via VOD (vídeo on demand), além de outras mostras temáticas e uma curadoria diversificada.

 

Programação disponível para o território brasileiro:

 

MOSTRA HOMENAGEM DANIEL FILHO

 

10 filmes do ator, diretor e produtor Daniel Filho, homenageado do Festival. Todos os filmes estarão disponíveis para exibição em qualquer horário e somente um com sessão programada: “Tempos de Paz”, no dia 10 de outubro, às 22h, com janela de 3h de exibição.

 

A Dona da História, de Daniel Filho

Cazuza, de Walter Carvalho e Sandra Werneck

Chico Xavier, de Daniel Filho

O Beijo no Asfalto, de Bruno Barreto

O Casal, de Daniel Filho

Primo Basílio, de Daniel Filho

Romance da Empregada, de Bruno Barreto

Se Eu Fosse Você 2, de Daniel Filho

Se Eu Fosse Você, de Daniel Filho

Tempos de Paz, de Daniel Filho

 

MOSTRA INDÍGENA

10 filmes em longas e curtas-metragens realizados por cineastas indígenas. Todos os filmes estarão disponíveis para exibição em qualquer horário.

 

LONGAS-METRAGENS

Ara Pyau – Primavera Guarani, de Carlos Eduardo Magalhães

My Bloond is Red, de Guilherme Bolliger e Graciela Guarani

 

CURTAS-METRAGENS

Ãjãí: o jogo de cabeça dos Myky e Manoki, de André Lopes e Typju Myky

Até o fim do mundo, de Juma Gitirana Tapuya Marruá

Messages from the Earth, de Maria Pankararu

Nossa Alma não tem cor, de Alexandre Pankararu

O verbo se fez carne, de Ziel Karapotó

Os espíritos só entendem o nosso idioma, de Cileuza Jemjusi

Tecendo nossos caminhos, de Joana Brandão

Teko Haxy – Being imperfect, de Patricia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro

 

MOSTRA PANORAMA CURTAS-METRAGENS

18 curtas-metragens de produção 2018/2019 inéditos nos EUA. Todos os filmes disponíveis para exibição em qualquer horário.

 

A Era de Lareokotô, de Rita Carelli

Alma Bandida, de Marco Antônio Pereira

Amnestia, de Susanna Lira

Amor aos Vinte Anos, de Toti Loureiro, Felipe Poroger

Angela, de Marília Nogueira

Baile, de Cíntia Dommit Bittar

Borá, de Angelo Defanti

Caçador, de Leonardo Sette

Caranguejo Rei, de Matheus Faria e Enock Carvalho

Carvão, de Miguel Góes e Victor Vasconcellos

Copacabana – Auschwitz, de Jaiê Saavedra

Dela, de Bernard Attal

Dobras, de Cristian Borges, Pedro Nishi e Francisco Miguez

Eu, Minha Mãe e Wallace, de Eduardo Carvalho, Marcos Carvalho

Lispector & Eu, de Ricardo Chreem

Mãe não chora, de Carol Rodrigues, Vaneza Oliveira

O Véu de Amani, de Daniela Marinho

Sangro, de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro

 

Lives 

25 lives serão realizadas durante o Festival, sempre às 3a, 4a e 5a feiras, às 7pm. As lives contam com os atores, diretores, produtores dos filmes em competição e o homenageado do Festival, Daniel Filho.

 

Debates

Os debates serão realizados com a presença de mais de 70 profissionais que estão nas mostras do Festival, além de representantes do setor audiovisual brasileiro. Os debates serão sempre às 2a feiras, às 10pm. Cada debate terá um tema com foco em cada sala de exibição. São eles:

  • 28 de setembro às 10pm

Daniel Filho e o setor audiovisual no Brasil 

Ícones da TV e do cinema brasileiro debatem a realidade do setor e importância do Daniel Filho

 

  • 5 de outubro às 10pm

Direção de documentários 

No debate diretores da Mostra Competitiva de Documentários

 

  • 12 de outubro às 9pm

A produção de filmes realizados por indígenas brasileiros

No debate diretores da Mostra Indígena

 

  • 19 de outubro às 10pm

A realidade dos profissionais negros no cinema 

No debate diretores, produtores e atores da Mostra Cinema Negro

 

  • 26 de outubro às 10pm

Panorama de produção e realidade atual do audiovisual brasileiro

No debate diretores, produtores, atores da Mostra Panorama de Ficção e Documentário

 

Master Classes

– ROTEIRO PARA FILMES E SÉRIES, COM MELAINE DE MANTAS

10 de outubro das 3pm às 5pm

Como se desenvolve um roteiro? Qual a diferença entre escrever para TV e cinema? Como desvendar a estrutura de um roteiro? Aqui você aprende as técnicas e as dicas para se tornar um roteirista.

 

Melanie de Mantas 

Roteirista. Escreveu para cinema os roteiros dos filmes “Não Quero Falar Sobre Isso Agora” (Melhor Roteiro no Festival de Gramado), “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil”, “Copacabana,” “Nome Próprio”, “Olhos Azuis”, “Maresia”, “O Escaravelho do Diabo”. Escreveu episódios das séries de TV “Cidade dos Homens”, “Filhos do Carnaval” e “Magnífica 70”. Também ministra aulas de Argumento e Roteiro na Universidade PUC-Rio.

 

– DIREÇÃO, COM TIZUKA YAMASAKI

17 de outubro das 3pm às 5pm

 

O que preciso saber para dirigir um filme?

Conheça o passo a passos para entrar no mundo mágico da direção audiovisual:

1 – Como descobrir uma história? 2 – Onde encontro meus parceiros? 3 – Que filme quero fazer?  4 – Qual o papel do diretor?

 

Tizuka Yamasaki 

A cineasta Tizuka Yamasaki estreou em 1980 no cinema como diretora e produtora com o  premiado filme “Gaijin – Caminhos da Liberdade”. Também realizou outras premiadas produções como “Parahyba Mulher Macho”, “Encantados” e o clássico “Lua de Cristal”, considerado a maior bilheteria dos anos 90. Para a TV, fez a novela “Kananga do Japão”, a minissérie “O Pagador de Promessas”, a série “As Brasileiras”, entre outras.

 

– PRODUÇÃO PARA CINEMA E TV, COM CLÉLIA BESSA

24 de outubro das 3pm às 5pm

 

Conheça o cenário e oportunidades do mercado audiovisual atual e as perspectivas de futuro com a entrada de novos “players” e os diversos modelos de negócios.  Aprenda as diferentes formas de captação de recursos para produção de filmes e séries existentes no mercado, além de modelos tradicionais e as novas experiências de produção “remotas”.

 

Clélia Bessa

Produtora, professora da cadeira de “Produção I” do Curso de Cinema da PUC-Rio e é sócia da Raccord Produções. Suas produções: “Álbum em Família”, dirigido por Daniel Belmonte (2020), filmado e produzido remotamente durante o isolamento social; “Cedo Demais”, dirigido por José Lavigne (2020); “Pluft” (2020); “Missão Cupido” (2020); “Correndo Atrás” (2020); “Desenrola” (2011); “Cartola” (2007); “Cafuné” (2006), “Separações” (2002), “O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas” (2000) e “Como Ser Solteiro”(1998). Além de produzir conteúdo para televisão, como “”A Dona da Banca – Cine Brasil TV” (2020); “Série C “(2017), “As Canções da Minha Vida”(2017), “DOC Bis” (2013); “Desenrola Aí” (2010/2011); “Paidecendo no Paraíso (2007); entre outros. É conselheira da BRAVI – Brasil Audiovisual Independente e é da Diretoria do SICAV – Sindicato da Indústria Cinematográfica e Audiovisual.

 

MASTER CLASSES (BRASIL + EUA)

– O valor de cada Master Class é R$250. Cada Master Class será ao vivo, com duração de 2 horas. As aulas contam com tradução simultânea para inglês e os alunos recebem certificado de participação.

 

Master Class de direção com Tizuka Yamasaki

Master Class de produção com Clélia Bessa

Master Class de roteiro com Melanie de Mantas

 

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Entretenimento

Netflix: Confira o que chega em outubro

A maldição da Mansão Bly e Emily em Paris são alguns destaques

 

FOTO: DIVULGAÇÃO

Novo mês batendo a porta e com ele chegam muitos lançamentos. Separamos uma lista com o que chega na Netflix em outubro. Vamos ver?

FOTO: CAROLE BETHUEL/NETFLIX © 2020

O primeiro destaque vai para produção brasileira original da plataforma, Bom dia, Verônica. A trama conta a história de Verônica Torres (Tainá Müller), escrivã na Delegacia de Homicídios de São Paulo. Após ela presenciar um suicídio, sua vida sofre uma reviravolta. Outra série para não perder esse mês é Emily em Paris. Do mesmo criador de Sex and the City, a série retrata a vida de Emily (Lily Collins), uma jovem executiva de Chicago que consegue o emprego dos sonhos em Paris. 

FOTO: EIKE SCHROTER/NETFLIX © 2020

Além disso, a quarta temporada de Riverdale também chega ao streaming esse mês. Na trama, Archie (KJ Apa), Verônica (Camila Mendes), Beth (Lili Reinhart) e Jughead (Cole Sprouse) enfrentam um luto repetindo e o último ano do ensino médio. Ainda no lado sombrio, para os fãs de terror, temos a série A maldição da Mansão Bly. Do criador de A Maldição da Residência Hill, ela é um romance fantasmagórico e terá nove episódios.

FOTO: KERRY BROWN/NETFLIX

Seguindo o clima de suspense, temos o filme Rebecca – A mulher invisível. Ele conta a história de uma jovem recém-casada, Sra. de Winter (Lily James), que chega à mansão do marido,Maxim de Winter (Armie Hammer), no litoral inglês e enfrenta a sombra de sua primeira esposa, Rebecca, cujo legado permanece bem vivo depois da sua morte.

Outros originais da Netflix que chegam esse mês são os filmes A caminho da Lua e Os 7 de Chicago.

FOTO: NICO TAVERNISE/NETFLIX © 2020.

Confira a lista completa de lançamentos:

01/10

Bom Dia, Verônica

Como Defender um Assassino: Temporada 6

Blade Runner 2049

O Agente da U.N.C.L.E.

Batman: O Cavaleiro das Trevas

Godzilla

Cemitério Maldito 1

Cemitério Maldito 2

O Albergue

Carmen Sandiego: Temporada 3

Scooby-Doo 2: Monstros à Solta

Tá Chovendo Hambúrguer 2

02/10

Emily em Paris

Teste de Paternidade

O Fascínio

Cory Carson e o Halloween

04/10

David Attenborough e Nosso Planeta

06/10

StarBeam Salva o Halloween 

07/10

Cidade dos Mortos

O Halloween do Hubie

09/10

Além do Som

Riverdale: Temporada 4

A Maldição da Mansão Bly

The Forty-Year-Old Version

Super Monstros: Dia de los Monstros

Velozes & Furiosos – Espiões do Asfalto: Temporada 2

12/10

Kipo e os Animonstros: Temporada 3

ONE PIECE: East Blue

Dunkirk

13/10

Dando um Tempo com Bert Kreischer 

Octonautas e a Grande Barreira de Corais

14/10

Alice Junior

BLACKPINK: Light Up the Sky

15/10

Distanciamento Social 

Manual de Caça a Monstros

16/10

Alguém tem que morrer

Grand Army

Star Trek: Discovery: Temporada 3 

Da Decoração ao Makeover 

La Révolution

4 Contra o Apocalipse: Livro 3

Os 7 de Chicago

18/10

It: A Coisa

19/10

Mistérios sem Solução: Volume 2

20/10

The Flash: Temporada 6

21/10

O próximo convidado dispensa apresentação com David Letterman:Temporada 3

Rebecca – A Mulher Inesquecível

22/10

The Alienist: O Anjo das Trevas 

Eu, tu e ela: Temporada 5

Kadaver

Parceiros da Saúde

23/10

O Gambito da Rainha

Move

A Caminho da Lua

Bastardos Inglórios

Rocky um Lutador

Rocky Balboa

Rocky II, III, IV e V

Creed I e II: Nascido para Lutar

25/10

Lego Ninjago: O Filme

27/10

Arrow: Temporada 8

Sarah Cooper: Everything’s Fine 

Chico Bon Bon – O Macaquinho Faz-Tudo: Temporada 4

O Sangue de Zeus

28/10

Amor com Data Marcada

Sem Conexão

Os Segredos de Saqqara

30/10

Suburra: Sangue em Roma: Temporada 3

Somebody Feed Phil: Temporada 4 

Menéndez: El día del Señor 

O Que Ficou Para Trás 

Black Butler II

Black Butler II: OVA

 

E, aí? Gostou das novidades? Conta pra gente o que você pretende assistir e maratonar!

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Entretenimento Eventos Notícias Séries

A sexta temporada de EMPIRE vem aí

O canal FOX Premium anunciou que nesta quarta (30) às 22h15, estreia a sexta temporada de EMPIRE. A série terá episódios duplos exibidos às quartas, mas que também estarão disponíveis no App da FOX para assinantes. Os 18 novos episódios irão retomar a história de seis meses após os acontecimentos da quinta temporada.

Sexta temporada EMPIRE
Pôster Divulgação/ FOX;

Às quartas eles usam um pretinho básico e MUITO ouro! 

O drama conta a história de Lucious Lyon (Terrence Howard) líder da gravadora Empire Entertainment, literalmente um império do gênero Hip-Hop. Lucious descobre uma doença grave e deve escolher um de seus três filhos para continuar o legado no universo musical. Tudo isso acontece enquanto sua ex- esposa e sócia, Cookie Lyon (Taraji P. Henson), tenta salvar o que é seu por direito.

Sexta temporada EMPIRE
EMPIRE- Divulgação/ FOX;

Antes de tudo, vamos para um “resumão” sobre os últimos acontecimentos 

Lucious (Howard) agora é um fugitivo procurado e Cookie (Taraji P. Henson), que se afastou dele e da Empire, continua se concentrando em sua nova marca. Casado com Teri (Meta Golding) e aguardando a chegada de seu filho, Andre (Trai Byers) está agora sentado no trono da Empire e é confrontado por várias pessoas que querem entrar na empresa.  

Entre elas está Tracy (Amanda Detmer), que é agora coproprietária da gravadora, e Mouse (Anthony Irons), que é ex-colega de cela de Andre. Já Hakeem (Bryshere Y. Gray) trabalha no papel principal de seu pai no primeiro filme da empresa. Enquanto isso, Becky (Gabourey Sidibe) e Giselle (Nicole Ari Parker) procuram pelo primeiro artista da Bossy Media. 

Confira, no teaser de divulgação, um pouco do que vai rolar na sexta temporada de EMPIRE:

Ao mesmo tempo em que a FOX está cheia de novidades para setembro, confira os lançamentos deste mês na Amazon Prime Video  e o que chega na Netflix até os últimos dias 

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Entretenimento Resenhas Séries

Jane the Virgin: a série que vai virar sua melhor amiga

Straight out of a telenovela, right?

Jane the Virgin foi a minha grande companheira dessa Pandemia e foi simplesmente uma das melhores produções americanas que eu assisti nos últimos tempos.

Divulgação: EW

Confesso que não foi de primeira que a série me encantou – ela estreou em 2014 e eu só assisti seis anos depois. Alguns amigos e familiares já tinham comentado: “Essa série é a sua cara, assiste!”, mas aquele título não me pegou. Eu pensava: uma série sobre uma virgem?! E olha eu aqui, toda emocionada com tudo o que assisti.

Creio que nada acontece por acaso. Fazia um tempo que eu não pegava uma série grande e americana para maratonar – tenho me interessado mais pelas séries espanholas e brasileiras, talvez porque eu estava procurando algo menos “americanizado”, menos padrão. Ter começado a assistir Jane durante a quarentena me salvou, literalmente.

Divulgação: Film Daily

Inspirada numa telenovela venezuelana, a produção conta a história de Jane, uma menina de 23 anos que foi inseminada artificialmente por engano e, por vir de uma família muito católica e latina, a notícia foi um choque para todos. Ela já estava namorando com Michael (Brett Dier) e tinha inúmeros sonhos, como o de virar uma escritora. Tudo em sua vida mudou a partir daquele dia.

A série gira em torno das mulheres Villanueva – Jane (Gina Rodrigues), Alba ou Abuela (Ivonne Coll) e Xiomara (Andrea Navedo), as três atrizes porto-riquenhas simplesmente se entregaram profundamente nas personagens. Detalhe: durante toda a série, a Abuela fala só em espanhol.

Jennie Snyder (criadora da série) estruturou-a de forma que nós, latino-americanos, nos sentíssemos em casa. Sabe quando você respira aliviado por assistir algo que é a sua cara? É o acontece com Jane. Usando de forma muito inteligente a linguagem latina e o realismo mágico*, a narrativa ficou próxima à nossa realidade, com todos os clichês e exageros que uma boa telenovela latina possui, sem contar que Gina Rodriguez deu um show interpretando essa personagem tão especial.

Divulgação: Scott Everett White/The CW

Creio que o personagem que melhor representou todo esse exagero foi o Rogelio de La Vega (Jaime Camil). Ele é um ator renomado no México e tenta a todo custo conquistar a fama na América – o que também é uma crítica a essa famosa busca pela fama nos EUA. Para isso, Rogelio usa todo o seu talento dramático e dá um show de exageros. Cada cena dele é um sorriso no rosto. Não tem como negar que tudo é uma homenagem às telenovelas, sempre presentes na vida dos latinos.

Foto: Divulgação | TV Equals

Como uma pessoa que cresceu, literalmente, assistindo novelas, foi como ver toda a minha vida, até agora, na forma de uma série. O que dizer dos chiffhangers (reviravoltas)? Quando pensávamos que mais nada poderia acontecer, algo inesperado acontecia – para mim, o mais chocante foi a virada da temporada 4 para a 5. As reviravoltas tornaram a série ainda mais atraente e, junto à edição, apresentou uma nova forma de produzir série nos Estados Unidos.

Divulgação: CW

Dar vida ao mundo ao redor dos personagens, apesar de já ser uma característica da narrativa latino-americana, é algo muito inovador para os EUA. Para mim, a parte mais fofa desse realismo mágico foram os corações, que brilhavam quando um personagem estava apaixonado. (Clichê? Sim, mas a gente ama!) – ainda mais quando vem acompanhado de um triângulo amoroso repleto de emoções.

Divulgação: EW

Ao longo das temporadas, cada personagem teve sua chance de crescer. Um ponto interessante foi perceber como teve uma “quebra de padrões” entre os supostos mocinhos da história: Rafael (Justin Baldoni) começou como um galã, babaca e malhado e, após ser pai, foi aprendendo com a vida e se transformou completamente, de forma que era impossível não amar aquele personagem. O mesmo com Petra (Yael Grobglas): loira, magra, rica e mimada. Ela aprendeu tanto com a vida, que se tornou uma das personagens mais queridas da série. A forma como a vida foi aproximando-a de Jane fez com que uma nova relação surgisse, como de irmãs. 

O fato é que TODO MUNDO foi o herói da história em algum momento. Cada um, com suas qualidades e defeitos, protagonizou uma bela história de vida, que, se pararmos para pensar, são como nossas histórias. Uma jovem solteira, completamente apaixonada e com sonhos de vida; uma mãe que engravidou muito cedo e teve que assumir responsabilidades antes do tempo; uma avó que migrou da Venezuela em busca de uma vida melhor para a sua família… Histórias que olhamos e nos identificamos, porque elas existem na vida real.

A forma como a história de cada personagem foi se conectando à do outro formou um novo jeito de caracterizar família, afinal, família não está apenas no sangue, mas também nas amizades, nas escolhas e encontros que vamos fazendo ao longo da vida. Essa “grande família” de Jane the Virgin conquistou nossos corações, como se eles agora fossem realmente parte da nossa família.

Representatividade

Sentir-se representado é muito importante, principalmente nos tempos de hoje – e isso inclui colocar latinos, negros e personagens LGBT como pessoas completamente normais e bem sucedidas, como realmente é ou pode acontecer na vida real.  Não queremos mais ser retratados – apenas – como traficantes, pobres e sem sucesso na vida. Não é que isso não aconteça, mas é que nossa história vai muito além disso: somos diversos, somos importantes e queremos ver isso também na TV – não só na TV latina.

Ah, como foi emocionante acompanhar a história da Alba, avó da Jane, um rosto que representa todos os imigrantes latinos nos Estados Unidos. Acompanhar sua luta e todo seu processo de legalidade foi realmente tocante. Creio que muitas pessoas nem imaginam como é sair de seu país, sem dinheiro e com pouquíssimas coisas, para um país repleto de preconceito, leis imigratórias absurdas e xenofobismo. Alba passou por tudo isso com muita garra e coragem, mas sempre com uma certeza: que sua fé a sustentaria para ela ir até o fim. A cena em que ela recebe seu green card é certamente uma das que jamais vou me esquecer. 

Foto: Divulgação | Project Fandom

Jane The Virgin sempre será aquela série amiga que eu terei o prazer de comentar com todo mundo. É gratificante ver uma produção em que as mulheres são ensinadas a andarem juntas, em parceria e não a serem competitivas, como nós somos ensinadas. A união entre as mulheres é algo muito forte e que precisa ser reforçado. Essa série veio em um momento  que o mundo precisava. Eu assisti e me apaixonei em um momento que eu precisava. E que venham mais produções assim.

Jane é uma série que fala de afeto, que enfatiza o poder do pensamento positivo e das pessoas de bom coração. É sobre histórias de amor que nem sempre acontecem da forma que nós desejamos. É sobre os conflitos da vida, das pessoas vulneráveis e do poder das amizades. É sobre respeitar e ser respeitado, não importa a raça, o gênero ou a orientação sexual. Tem tanta coisa pra gente aprender com Jane, que eu poderia ficar horas aqui listando – aliás, listas é algo que a gente vê durante a série inteira, rs.

Divulgação: Tell Tale

Finalizo com uma fala da Ivonne Coll, que interpreta a Abuela, em que ela comenta sobre a questão do medo – que sempre estará presente em nossas vidas, assim como esteve na vida da Jane, mas não conseguiu impedir que ela seguisse em frente: “Está tudo bem sentir medo. O que não está bem é deixar que o medo nos impeça de viver.”

Todas as temporadas de Jane The Virgin estão disponíveis na Netflix.

 

*Realismo Mágico – termo usado em produções latinas e citado pela própria Jennie Urman no episódio 99. Significa dar vida a objetos inanimados e ao mundo à sua volta – como brinquedos que falam com os personagens, o coração que brilha quando apaixonado e objetos que se mexem nas cenas. Não é algo tradicional na TV americana, mas esteve presente o tempo todo em Jane The Virgin.

(Deixo aqui esse GIF só pra todos que também sofreram por esse casal perfeito aqui: #Jafael):

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Entretenimento Notícias

Parceria musical no ar: Lexa e Bárbara Labres anunciam seu feat no programa TVZ

As artistas apresentaram juntas o programa dessa semana e deixaram os fãs ansiosos após o anúncio do feat

Durante o programa TVZ apresentado por Lexa no canal Multishow dessa semana, a cantora e a Dj Bárbara Labres confirmaram parceria e prometeram um funk rave. “Teremos Lexa feat Bárbara, Bárbara feat Lexa. E vai vir com força, tá?” disse Lexa. 

Nas redes sociais do programa, os fãs comemoraram o anúncio do feat e nós também, né? Quem não está ansioso e já sabe que vai ser um sucesso? Foi a gente que pediu sim, amores! 

LEXA

Enquanto o feat não chega, o álbum LEXA lançado esse ano está disponível nas plataformas digitais e conta com participações de Pedro Sampaio, Sorriso Maroto, Luísa Sonza e Psirico

Além disso, o hit Sussu publicado dia 17 de setembro no Youtube já chegou a 2 milhões de reproduções. Incrível né, menina? Assista abaixo! 

DJ BÁRBARA E AS PARCERIAS DO ANO 

Desde o início da quarentena, a DJ Bárbara Labres está apostando forte em produções próprias.

Fonte: Divulgação

Seus últimos lançamentos conseguiram destaque, como Quer Saber Por Quê? com Rebecca e Gabily, e você pode conferir abaixo!

Já Beat Gostosinho, em parceria com a Flay, foi apresentado no programa Boca a Boca, da Bianca Andrade, e o hit já é um sucesso: Alcançou 7 milhões de reproduções em apenas um mês. Nós falamos dessa parceria, veja como foi a performance aqui

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