A série documental, dirigida pelo diretor coreano Jin Moyung, retrata a história de casais de seis países diferentes, incluindo o Brasil
Já podem ativar o lembrete, porque essa série documental promete! Dia 13 de abril entra para o catálogo da plataforma de streaming Netflix a série documental Meu Amor – Seis Histórias de Amor Verdadeiro. Dirigida pelo diretor coreano Jin Moyung, a série acompanha casais que estão juntos há mais de 40 anos com um olhar delicado sobre suas histórias de amor. Confira o trailer:
Expandindo seu trabalho no documentário My Love, Don’t Cross That River, o diretor coreano se junta a diversos cineastas ao redor do mundo para trazer essa série documental sobre os relacionamentos de uma vida inteira e relatar as histórias e segredos do amor duradouro. São eles: a documentarista carioca Carolina Sá e os diretores Deepti Kakkar e Fahad Mustafa (Índia), Hikaru Toda (Japão), Chico Pereira (Espanha) e Elaine McMillion Sheldon (Estados Unidos).
Com estreia global na Netflix dia 13 de abril, a produção viaja e ilustra, a cada episódio, 12 meses da vida de casais de diversos países, indo do litoral coreano a uma favela do Rio, dos subúrbios de Tóquio às fazendas rurais na Índia, Espanha e EUA. O Brasil também está presente no enredo e logo no primeiro episódio! Dirigido pela documentarista Carolina Sá, o episódio traz características da cultura brasileira para a série internacional. Fazem parte da série Jurema e Nicinha, duas mulheres que se relacionam há 43 anos, que juntas criaram filhos e netos na Rocinha, no Rio de Janeiro. Para isso, o cotidiano delas foi registrado durante todo o ano de 2019.
E você, ficou curioso para assistir Meu Amor – Seis Histórias de Amor Verdadeiro? Acompanhe as novidades do mundo do entretenimento no perfil doEntretetizei noInsta, no Face e noTwitter.
Para comemorar o 17 de março deste ano, a Universal Music lança uma série de materiais de Elis Regina em homenagem ao que seria o 76° aniversário da cantora
Hoje (17) , uma das maiores cantoras do Brasil, comemoraria os seus 76 anos. E para não deixar o aniversário de Elis Regina passar em branco, a Universal Music irá relançar o LP, CD e álbum digital Elis (1972). A produção foi remasterizada por Carlos Freitas e tem uma nova mixagem dirigida por João Marcello Bôscoli. Além disso, também fica disponível o lyric video de Casa no Campo, um de seus grandes sucessos.
A versão original de Elis foi o décimo álbum de estúdio de uma das maiores cantoras da história da MPB. Contou com arranjos de César Camargo Mariano e produção de Roberto Menescal.
Todas as versões relançadas foram produzidas pela gravadora original da cantora, a Philips – atualmente Universal Music. Mesmo agora, quase 50 anos depois de sua gravação, podemos ver o quanto há por se descobrir sobre o som de César e as sutilezas de Elis Regina.
De acordo com a Universal Music, “As doze faixas revelam-se logo uma desforra emocional apaixonada e incessante deflagrada pela voz vida de Elis – ‘não é a voz que canta’, ela dizia – e pela textura de suavidade seca criada pelo pianista César Camargo Mariano a partir daquele instante”.
Se destacam as canções Bala com Bala (de Aldir Blanc e João Bosco), Casa no Campo (de Tavito e Zé Rodrix), Atrás da Porta (de Chico Buarque e Francis Hime) e a icônica Águas de Março com Tom Jobim.
“O som de César não vinha sobrepor-se à voz com solos e explosões, mesmo sendo produzido por uma gente que poderia fazer apenas isso se quisesse, nem se subjugar como um coadjuvante de diva. Ele vinha no ponto. Qual ponto? O ponto de Elis. César entendeu logo que quem conduziria todos naquele estúdio seria a voz, e não o contrário”, pontua a Universal.
Ouça Elis (1972):
“É nossa obrigação cuidar e valorizar a história da nossa música brasileira”, afirma Paulo Lima, Presidente da Universal Music Brasil.
Há 76 anos nascia uma das maiores vozes do Brasil
Elis Regina é um dos maiores nomes da MPB brasileira. A cantora porto-alegrense era dona de uma voz incrível e uma presença de palco invejável. Alguns de seus maiores sucessos são Águas de Março, O Bêbado e o Equilibrista, Alô Alô Marciano e Como Nossos Pais.
Em post em seu Instagram, Caetano Veloso conta como foi a experiência de ouvir Elis cantar pela primeira vez:
A cantora brasileira foi reconhecida internacionalmente, sendo até chamada de nova Ella Fitzgerald pela crítica europeia. Atualmente, sua voz ainda é extremamente admirada.
Inclusive, no ano passado o professor de canto Andy Davis, publicou um vídeo em seu canal reagindo à cantora performando Como Nossos Pais:
Homenagem virtual
No canal oficial de Elis Regina no Youtube, às 16h dessa quarta-feira (17) vai acontecer um bate-papo em homenagem à cantora com o apresentador Gominho como host. Júlio Maria, repórter e crítico musical, Renato Vieira, jornalista e pesquisador musical, e João Marcello Bôscoli, produtor, diretor musical e filho de Elis, também estarão presentes na live.
O diretor Pedro Oliveira, e a produtora Thiana Santos, do Teatro Valdemar de Oliveira, que abriga o Teatro de Amadores de Pernambuco, realizam o espetáculo Nós, Voz, Eliz, virtualmente, também nesta quarta-feira (17) a partir das 21h, no canal de Valdemar de Oliveira – TAP no YouTube.
“Muitos acreditam que Elis começou a cantar apenas nos festivais por volta dos seus vinte, mas na verdade ela começou sua carreira na infância e é essa trajetória da vida que trazemos ao palco”, destaca Pedro Oliveira em entrevista ao Diário de Pernambuco.
“Podemos observar como suas canções são atuais até os dias de hoje, pois ela criou interpretações que são únicas com toques avançados à época em que foram produzidas e gravadas”, acrescenta o responsável pelo texto e roteiro do espetáculo que celebra os 76 anos do nascimento da cantora.
Conheça ou relembre os principais sucessos de Elis Regina:
Você pode acessar e baixar Elis (1972) em diferentes streamings. Confira todas as possibilidades no link oficial: https://umusicbrazil.lnk.to/Elis1972.
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Co-protagonista de Bia concedeu uma entrevista ao Entretetizei
Gabriella Di Grecco é co-protagonista da série Bia, do Disney Channel, e antagonista do especial da série que foi lançado no Disney Plus. Ela já fez dança na Broadway, estudou na American Academy of Dramatic Arts, é tecnóloga em Ciências Ambientais, especializando-se no bioma do Pantanal e estudou Arte Samurai no Japão, com o mestre Samurai Tetsuro Shimaguchi, treinador e coreógrafo do filme Kill Bill.
A atriz já interpretou papéis centrais em musicais como Cinderella e Cinza, teve também passagens por Globo e SBT, mas foi na trama da Disney que a atriz ganhou seu papel de maior destaque. Em 2020, Gabriella foi convidada para ser apresentadora do Disney Planet News, um programa que mostra os bastidores e novidades da Disney Channel, exibido no Brasil e em toda a América Latina, e gravado em português e espanhol.
Além disso, Gabriella lançou também seu canal no YouTube com o projeto independente Tamo Junto, um programa onde recebe artistas, os convida para um bate papo e fazem música juntos. Nesse projeto, Gabriella elabora um cenário que é a cara do seu convidado, mudando a estética visual do programa conforme o artista que está com ela. O mesmo ocorre com as músicas, os covers, mashups e featurings: a escolha das cançõesmostra a identidade sonora do convidado. Com o bate-papo, conhecemos quem é o artista convidado de verdade, tocando em um lugar onde ele mostra que é um ser humano como qualquer um.
Confira a entrevista completa com Gabriella Di Grecco:
Entretetizei: Antes de chegar à Disney você passou por outro sucesso teen, Cúmplices de um Resgate. Qual a principal diferença na rotina de trabalho fora do Brasil?
Gabriella Di Grecco: Cúmplices era uma novela, então gravávamos muitas cenas por dia (entre 20 e 30 cenas). Por essa razão, o dia a dia era super dinâmico no set, estudávamos a cena com bastante objetividade e as gravações eram rápidas. A comunicação no set era bem precisa para ter esse andamento rápido. Bia é uma série. Apesar de ser exibida diariamente na televisão, o andamento no set era outro. Gravávamos 10 cenas por dia. Por essa razão, uma cena poderia ser gravada repetidas vezes antes de ir para a próxima.
Entretanto, ainda que existam essas diferenças técnicas, Bia e Cúmplices tinham uma coisa em comum: uma sensação de família. Tanto em Bia como em Cúmplices eu me senti completamente acolhida pelas pessoas que trabalhavam ali. Foram duas experiências muito gostosas e delas levo pessoas para a vida inteira!
E: A série Bia requer uma carga emocional muito grande, por todos os conflitos gerados ao longo da trama. Como foi a preparação para interpretar a Helena?
GDG: Foi bastante interessante, e me fez crescer muito, na verdade. Por alguma razão, me chegaram muitos personagens com vivências traumáticas e uma carga dramática intensa. A Ana/Helena é uma personagem que entra nessa categoria. Entretanto, em Bia, essa personagem me fez levar toda essa intensidade, dramaticidade e profundidade para um lugar que não fosse sombrio, o que me fez descobrir matrizes muito interessantes. Como atriz, como artista, tive que evoluir para entregar um personagem traumatizado, com medo, mas que tinha sempre uma aura de esperança. Era possível ver luz através da Ana, apesar de todas as camadas densas. Sem contar a parte de fazer tudo isso num idioma que eu ainda estava aprendendo, hahaha! Foi uma experiência espetacular como atriz.
E: Bia é um sucesso no Brasil e no mundo. Você imaginava receber tanto carinho dos fãs?
GDG: As séries da Disney são muito bem recebidas. Então, de certa forma alguma coisa era esperada sim. Entretanto, o que me impressiona todos os dias até hoje é como os fãs manifestam esse carinho. É um amor muito grande, maior que eles, maior que eu, maior que você. Quando me dei conta disso, passei a dedicar uma parte do meu tempo a estar com eles nas redes… lendo, respondendo tudo o que posso para lembrá-los de que eles também são amados. E é nesse lugar onde não existe essa ideia de ídolo-fã. Existe dar e receber. Todos somos dignos e merecedores disso.
E: Como foi interpretar uma vilã em Bia: Um Mundo do Avesso?
GDG: Foi uma delícia! Depois de quase 2 anos vivendo na pele da Ana/Helena, ter a oportunidade de dar vida a essa personagem com uma personalidade totalmente oposta foi um presente! Ainda mais sendo uma vilã! Fazia tempo que não fazia maldades com licença poética, hahaha! É muito legal poder viver um personagem do avesso. Foi uma sensação de liberdade inexplicável!
E: Seu talento musical foi despertado em Bia?
GDG: Sempre amei a música e ela sempre esteve presente na minha vida. Para cada projeto que trabalhei, tratei de trazer a música de alguma forma. Tanto nas peças de teatro musical quanto em novelas, a música sempre esteve presente. Em Bia, especificamente, tive a oportunidade de olhar para o piano. Sempre quis aprender a tocar piano e quando a Ana chegou, senti um chamado para aprender a tocar esse instrumento. Essa personagem se expressa através do piano, é como ela demonstra suas emoções, seus sentimentos… Não tinha como não tocar de verdade o piano nas cenas! Conversei com o diretor Jorge Bechara, contei para ele que queria aprender piano para fazer a personagem e ver com ele a possibilidade de inserir planos onde aparece a personagem tocando de verdade e ele adorou! Então comprei um piano, comecei a fazer aulas particulares e a estudar muito! Foi a melhor decisão que tomei para essa personagem e para a minha vivência com a música!
E: Qual a maior dificuldade de cantar em outro idioma?
GDG: A princípio, quando ainda estava começando a aprender o idioma, era poder cantar rápido. Ficava toda embolada no começo, haha! Eu lembro que quando estava começando a aprender a cantar Dar La Vuelta Al Mundo, eu peguei a música, coloquei ela na metade da velocidade para poder estudar bem a letra, hahaha! Era quase uma Dori cantando em baleiês! Hahaha! Mas funcionou! Com o tempo essa tática já não era mais necessária! Dava para pegar de primeira! Hahaha!
Outra coisa interessante foi conhecer os diferentes ritmos dentro desse idioma. Por ser uma série latinoamericana, Bia tem muitas canções que têm como base diferentes ritmos latinos. E a forma como essas músicas são cantadas é bem diferente. Então, como vocalista, também pude evoluir muito nesse sentido. Agora tô mais trabalhada no flow latino, hahaha!
E: Você começou a apresentar o Disney Planet News em 2020. De onde surgiu o convite e como tem sido essa experiência para você?
GDG: Desde a primeira vez que fiz uma participação no Planet já me senti muito feliz e muito em casa. Me dei muito bem com toda a equipe. E, pessoalmente, eu adoro o lance de apresentar/conduzir um programa! Então, desde a primeira participação, eu me diverti demais com isso! Um tempo depois, veio outro convite para participação. Eu falava para a equipe: “Vocês tão dando banana pra macaco comer, hein?”. Logo, vieram mais e mais convites para participação, quando, no segundo semestre do ano passado, rolou o convite para apresentar o programa ao lado do Bruno Heder. Fiquei muito contente! Falei para eles: “Bora fazer esse programa!”. A experiência de conduzir o programa é incrível! Muitíssimo divertido! Formamos uma família no Planet! Apesar de eu gravar o programa aqui no Brasil, a produção é toda da Argentina! Mal posso esperar para poder ir para lá e abraçar todo mundo!
E: Quais são suas referências de atuação?
GDG: Minha principal referência é a vida, as pessoas, os animais, as plantas, as paisagens… Onde existe vida existe inspiração para um personagem, para uma cena, até para um momento dentro de uma cena. Isso é o que eu mais amo nessa profissão. Ela me faz olhar para a vida em si mesma. E é nisso que somos todos iguais.
E:Além de seu projeto Tamo Junto, quais são seus planos para o futuro?
GDG: Além de continuar meus trabalhos como atriz, estou muito conectada com a Música e com a Educação. Então, preparem-se que estão chegando lindos projetos nessas áreas! Em breve poderei contar mais!
Favoritos da Gabi
Livro favorito: Ami – O Menino Das Estrelas (esse livro conta tudo o que a gente precisa saber nessa vida)
Filme favorito: Titanic (um épico com romance, ação, plot twist, tragédia, alívio cômico, excelentes atores, uma grande história a ser contada. Tudo que um filme precisa tá nesse clássico).
Filme favorito da Disney: Wall-e (linda animação. tem romance, aventura, comédia, imagens belíssimas e uma mensagem que precisa ser entendida para ontem).
Princesa favorita: Minhas princesas favoritas não são princesas, na verdade, haha! São: Eva (wall-e), Mulan e Jane (Tarzan);
Atriz favorita: Kate Winslet e Fernanda Montenegro
A plataforma divulgou ainda o trailer e cartaz oficial de Confronting a Serial Killer, uma produção sobre o assassino mais aterrorizante da história americana
O serviço de streaming Starzplay anunciou hoje (17), a data de estreia da envolvente série documental Confronting a Serial Killer, que será no dia 18 de abril.
A série é produzida pela Lionsgate Television, Third Eye Motion Picture Company e RadicalMedia, e dirigida pelo cineasta indicado ao Oscar, Joe Berlinger (produtor do documentário Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy, e do longa-metragem Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal, da Netflix).
Dividida em cinco partes, a série será exibida na Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Alemanha, França, Irlanda, Itália, Japão, América Latina, Luxemburgo, Espanha, Holanda, Suíça e Reino Unido.
Veja o cartaz:
Confronting a Serial Killer
A produção conta a história de Sam Little, o assassino em série mais temido da história americana. A ação se desenrola em uma corrida contra o tempo para identificar as vítimas dos crimes a partir das investigações da escritora e jornalista Jillian Lauren.
A narrativa ganha traços bastante pessoais à medida em que Lauren fala sobre suas experiências prévias de violência contra a mulher e o quanto foi impactada pela história de Little.
Com isso, a escritora cria coragem para ir atrás do assassino, a fim de escrever um livro que denuncia seus atos que foram, muitas vezes, negligenciados pela polícia. Dessa forma, o trabalho de Lauren ganha ainda mais destaque por honrar os sobreviventes e familiares das vítimas. Mas, principalmente, por apontar as falhas sistêmicas na justiça criminal americana.
Confira o trailer oficial:
https://youtu.be/zENZkjJTwYQ
True Crime
As histórias de crimes reais são cada vez mais procuradas pelos espectadores nos serviços de streaming. Com Confronting a Serial Killer não seria diferente, uma vez que a série expõe tanto as falhas das leis nos EUA, como de que forma as investigações poderiam ter sido conduzidas para que a justiça fosse feita há muito mais tempo. Mesmo após ter matado cerca de 90 mulheres, Sam Littlefoi preso e solto por diversas vezes. No entanto, a condenação definitiva por seus atos brutais foi somente em 2014.
Por fim, depois de evitar por décadas a justiça por seus crimes, Little morreu na prisão em 2020, aos 80 anos.
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Publicado no Brasil pela editora Seguinte, em 2015, Red Queen (A Rainha Vermelha) é o livro de estreia de Victoria Aveyard
Classificado como fantasia e distopia, A Rainha Vermelha é o livro de lançamento de Victoria Aveyard. A história que se passa no ano de 320 da Nova Era foi publicada em 2015 pela HarperCollins, nos Estados Unidos. No Brasil o livro foi publicado no mesmo ano, entretanto, pela EditoraSeguinte.
Contexto da trama
Em uma sociedade dividida pelo sangue, os vermelhos são forçados a trabalhar para produzir tudo o que é necessário para manter os privilégios dos prateados. Além disso, eles lutam uma guerra que praticamente não é sua. Os prateados, por sua vez, humilham os vermelhos e usufruem do melhor, pois, a seu ver, os vermelhos nasceram para servir, enquanto eles para dominar e governar.
O motivo da soberania prateada é que os vermelhos são pessoas que não possuem nenhum tipo de poder, portanto são vistos apenas como servos. Ao contrário deles, os prateados são seres fortes e poderosos. Alguns conseguem manipular o fogo, outros a água, metais e até a mente. Com tanta força e poder, é fácil subjugar os que não dispõem deles.
A Rainha Vermelha
Cheio de traições e reviravoltas, A Rainha Vermelha possui a escrita em primeira pessoa que nos permite ver Norta através da perspectiva de Mare Barrow. Mare é uma jovem de dezessete anos que possuí sangue vermelho. Ela mora em um vilarejo muito pobre chamado Palafitas. Devido a guerra travada há séculos entre Norta e Lakeland, Mare se vê a poucos meses de ser a quinta da família a ser mandada para a batalha, pois esse é o destino de quem não possui nenhum ofício. Para ajudar a família enquanto ainda pode, ela faz pequenos roubos por seu vilarejo e vilarejos vizinhos. Isso, entretanto, causa muito desconforto entre sua família.
Sem qualquer esperança ou vontade de tentar escapar do recrutamento, Mare só tenta mudar seu destino quando descobre que o seu amigo, Kilorn, será recrutado a qualquer momento. Desesperada para fugir desse destino e levar consigo o amigo, Mare arrisca a si e sua irmã Gisa, que é aprendiz de costureira, ao tentar efetuar um roubo entre os prateados.
Quando tudo dá errado e as coisas parecem se complicar mais ainda para os Barrow, Mare tem um encontro inesperado com um jovem misterioso de cabelos pretos sedosos, que além de tudo é caridoso. Com a ajuda dele, ela consegue um trabalho no palácio de verão do rei.
No território deles
Em seu primeiro dia de trabalho, Mare precisa servir os prateados durante a Prova Real, evento no qual representantes das Grandes Casas demonstram sua força e poder para serem escolhidas como futura esposa do príncipe herdeiro. E, de repente, a vida de Mare muda bruscamente.
Logo após sofrer um acidente durante o evento, ela pensa que vai morrer, mas então descobre um poder impossível de existir em alguém de sangue vermelho. Para esconder essa anomalia tanto dos vermelhos quanto dos prateados, Mare se vê obrigada pelo rei e pela rainha a assumir a identidade de uma nobre de uma Casa extinta. Como Lady Mareena Titanos, ela passa a viver em um mundo totalmente diferente do que está acostumada.
Mare precisa agir como uma prateada e conviver com a realeza, além de lidar com os dois príncipes, a chama e a sombra da chama, que são muito diferentes um do outro.
Guarda Escarlate
Além disso, ainda há uma organização de rebeldes vermelhos, ou terroristas vermelhos, de acordo com os prateados, denominada Guarda Escarlate. Bem estruturada, a entidade tenta de tudo para acabar com a soberania prateada e garantir igualdade a todos, independente da cor do sangue.
Considerações
Com política, brigas e intrigas da corte, uma prova de seleção para a futura princesa, A Rainha Vermelha possui pouco mais de 400 páginas. A história é contada em capítulos nem tão longos, nem tão curtos, mas de tamanho ideal.
Até 90% do livro você pode julgar estar lendo apenas mais um clichê – um clichê que não deixa de ser interessante – mas quando finaliza o livro, se depara com um final surpreendente que te faz querer ler logo o próximo volume.
Os próximos volumes de A Rainha Vermelha são:
Espada de Vidro
A Prisão do Rei
Tempestade de Guerra
Além disso, também tem os livros extras:
Coroa Cruel (Contos Canção da Rainha e Cicatrizes de Aço)
Trono Destruído (antologia que possui seis histórias. Os dois contos de CoroaCruel: Canção da Rainha e Cicatrizes de Aço e quatro contos inéditos: O Mundo que Ficou para Trás, Coração de Ferro, Luz do Fogo e Adeus. Alguns se passam antes e outras depois dos eventos dos quatro volumes principais).
Enquanto lê, lembre-se da máxima de Julian Jacos: todo mundo pode trair todo mundo.
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