Baseado no best-seller da escritora Helen Fielding, o longa completou 20 anos no último domingo (4)
Sinopse
O Diário de Bridget Jones conta a história de Bridget (Renée Zellweger), é uma solteirona de trinta e poucos anos que decide registrar em um diário suas tentativas de melhorar de vida. O resultado é um relato picante e bem-humorado de suas desventuras profissionais, familiares e românticas.
Nem tão “all by myself” assim
Bridget é uma mulher comum, já com seus 30 e poucos anos, que ainda não casou, não alcançou o sucesso profissional que deseja, vive prometendo entrar em dieta e mantém uma relação de amor e ódio com a mãe. É essa simplicidade que a torna tão especial e cativante.
Depois da noite de ano novo, sozinha, bebendo vinho ao som de all by myself, ela reflete sobre a sua vida e o medo da solidão. Com isso, decide mudar o rumo das coisas e acaba adotando um diário e passa a usá-lo para marcar as promessas e metas.
Ansiosa por um amor, a moça, conhecida por suas trapalhadas, precisa lidar cotidianamente com dois homens: Daniel Cleaver (Hugh Grant), um cafajeste que a engana constantemente, e Mark Darcy (Colin Firth), um advogado cauteloso e discreto que a amará mesmo diante de tantos defeitos. O que descobrimos durante o longa, é que Daniel e Mark eram amigos até algo inusitado e não surpreendente acontecer. O que deixa a trama ainda mais envolvente.
A protagonista tem a capacidade de constranger a todos por se envolver em situações inusitadas, mas também causa, no telespectador, uma identificação instantânea. Bridget é mais uma das vítimas de não ter um corpo dentro do que é apresentado como padrão. A personagem debocha sobre o assunto, apesar de recorrer de alguma forma para tentar se sentir inserida nesse padrão exigido pelos que a cercam.
Jones trabalha como assessora de imprensa em uma revista londrina, flerta com o chefe canalha e conquistador, Daniel, e acaba tendo um caso com ele. Porém, ao descobrir que ele está lhe traindo com outra, ela pede demissão e decide mudar de vida (de novo). Com um novo trabalho, novas trapalhadas surgem, mas o seu conflito com Daniel está longe de se encerrar, enquanto as provocações com Mark continuam.
O que deixa o filme mais dinâmico, são os amigos de Bridget – Jude (Shirley Henderson), melhor amiga, que a todo momento liga para contar as historia sobre o namorado idiota; Shazza (Sally Phillips) a mais centrada e Tom (James Callis) um músico homossexual. Companheiros de todas as horas, eles aceitam e entendem a amiga, e vivem numa torcida mútua para que conquistem a felicidade.
Com um final típico de comédias românticas, o filme entrega tudo o que propõe dentro de cenas hilárias do cotidiano de uma mulher comum, apresentando altos e baixos na sua vida profissional, familiar e, claro, com muita reviravolta na vida amorosa. O filme conta com cenas inesquecíveis, como a sua primeira experiência como repórter e até mesmo a briga de Mark e Daniel no jantar de aniversário de Bridget.
O Diário de Bridget Jones ganhou uma sequência em 2004, chamado Bridget Jones: No Limite da Razão e outro em 2016, intitulado O Bebê de Bridget Jones. Certamente, o longa inspirado no livro de Helen Fielding teve muito sucesso e é um dos filmes queridinhos do gênero de comédia romântica.
Por sorte, podemos rever todas as trapalhadas da personagem, já que o filme está disponível na Netflix!
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação | Universal Pictures do Brasil