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Curta-metragem brasileiro Footsteps on the Wind, produzido e com música de Sting, está qualificado para o OSCAR 2022

O curta foi recentemente vencedor do Cinequest Film & Creativity Festival na categoria melhor curta-metragem de animação, estando assim qualificado para disputar uma vaga no Oscar de 2022. 

 

Totalmente realizado durante a quarentena, o curta-metragem produzido pelos brasileiros da Dirty Work, em colaboração com a britânica Chasing The Light Studio, envolveu mais de 100 profissionais baseados em Londres, São Paulo e Nova York.

Foto: Divulgação

Baseado na dura e intensa realidade de refugiados ao redor do mundo, Footsteps on the Wind é uma narrativa contada através do olhar de crianças que nunca desistem de seus sonhos. A pequena Noor e seu irmão Joseph veem suas vidas dilaceradas quando um evento inesperado acontece em sua casa, empurrando-os para uma jornada pelos mares e terras misteriosas. 

Dirigido pelos brasileiros Gustavo Leal, Faga Melo e pela palestina-libanesa Maya Sanbar, o curta aborda temas como migração infantil, luto e resiliência, como uma ferramenta de storytelling para traumas e sentimentos de perda e esperança.

O filme foi vencedor da categoria Melhor Curta-metragem de animação, no Cinequest Film & Creativity Festival, festival anual de cinema independente realizado nas cidades de San Jose e Redwood City, Califórnia, que qualifica para o Oscar. 

Confira o trailer: 

 

Trilha sonora

A trilha sonora do curta, Inshallah, foi escrita por Sting em 2016. O cantor, compositor, ator e ativista, compôs a música em um esforço para aumentar a conscientização sobre a crescente crise de refugiados em todo o mundo. Ele doou a música pro bono ao curta, a fim de apoiar sua missão como uma ferramenta de terapia. 

 

Músicas são como máquinas de afinidade, ao passo que você escreve sobre uma situação enquanto empatiza com os personagens; então muitas vezes o ouvinte acaba também sentindo empatia por pessoas na mesma situação. A situação a qual eu me refiro na música é a dessas famílias fugindo do perigo em barcos de borracha tentando cruzar o Mediterrâneo para chegar a um local seguro. Eu sou pai. Eu sou avô. Eu me imaginei ali, querendo trazer minha família em segurança durante uma situação muito perigosa. A palavra Inshallah – que significa ‘se Deus quiser, então acontecerá‘ – soou para mim como uma oração que as pessoas nesta situação estariam fazendo. E então a música praticamente se escreveu sozinha”, comenta Sting, que também é produtor executivo do curta. 

 

Missão Social

A narrativa mágica e instigante de Footsteps on the Wind está sendo exibida virtualmente na ONU e o filme será lançado em todo o mundo ao longo de 2021. A diretora Maya Sanbar foi curadora da exposição da ONU sobre refugiados, Voices on the Wind, comemorando os 70 anos do Alto Comissariado da ONU dos Refugiados e o 75º aniversário das Nações Unidas. É a maior e mais inovadora exposição online da ONU até hoje. Os personagens e os gráficos do filme foram usados para destacar temas como Ver, Ouvir e Fazer. “Foi importante durante o lockdown explorar os sentidos que perdemos tanto isoladamente”, afirma Sanbar.

Foto: Divulgação

 

O curta Footsteps on the Wind tem como objetivo entreter e educar, explorando a realidade de crianças refugiadas desacompanhadas, contada da perspectiva de uma criança, com um tom de fantasia. A certa altura, um polvo gigante solta tinta através de seus tentáculos, que se parecem com mãos humanas, e persegue os irmãos Noor e Joseph, protagonistas do filme, pelo fundo do mar. Um paralelo com todas essas crianças que desaparecem a cada ano por caírem em mãos perversas à procura de dinheiro.

 

Sem falas, o curta consegue, apenas com a letra da música, apresentar seus temas emocionais e mostrar o quanto são universais. Por causa de sua curta duração, contendo muitas referências de histórias da vida real, o filme é uma ferramenta de intervenção terapêutica natural para crianças deslocadas e traumatizadas. Os cineastas o oferecerão gratuitamente a ONGs e grupos comunitários que trabalham com refugiados, após sua jornada pelos festivais de cinema ao redor do mundo. O próprio processo de desenvolvimento do roteiro envolveu uma pesquisa cuidadosa, incluindo oficinas de histórias com crianças refugiadas e informações de psicólogos de trauma.

 

Diretores 

Gustavo Leal, publicitário de Varginha – Minas Gerais, atuou como diretor de arte em algumas das mais importantes agências de publicidade do Brasil como DM9DDB e Wunderman para marcas globais como Microsoft, Intel e Chevrolet. Em 2013, sua paixão por contar histórias, design e ilustração falou mais alto e ele decidiu abrir a produtora Dirty Work, que já realizou trabalhos em animação para inúmeras marcas como Rappi, Netshoes, Fox Premium, Vivo, Ifood, Adidas e Samsung.

 

Faga Melo, cineasta e artista gráfico, é natural de São Gonçalo – Rio de Janeiro e estudou Cinema em São Paulo e Los Angeles. Já trabalhou na produção de filmes publicitários, conteúdo para Cinema, TV, além da Rod Stewart World Tour e Jogos Paralímpicos. 

“As pessoas não conseguem imaginar como é ser refugiado ou como seria deixar para trás seus sonhos, cultura e identidade para seguir um caminho de incertezas, em um oceano de desconhecidos. Esperamos que este filme possa aumentar a conscientização e fazer a diferença na vida dessas pessoas”, dizem os diretores Gustavo e Faga.

Incrível, né? Já tá torcendo pra indicação de Footsteps on Win? Conta pra gente e aproveite para acompanhar todas as novidades do mundo do Entretenimento em nossas redes sociais:  InstaFace e Twitter.

Créditos da Imagem destacada: Divulgação

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CNCO anuncia a saída de Joel Pimentel do grupo

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5 Séries Turcas que você precisa conhecer

Com histórias envolventes e instigantes, as produções estrangeiras ganham espaço na Netflix

A Netflix está investindo em produções de outros países e línguas, para além do inglês e do espanhol que estão na maioria de suas produções. Está a fim de conhecer e se apaixonar também? Para isso, separamos cinco séries turcas disponíveis na Netflix para você começar a assistir. Cada uma com um perfil diferente, mas todas com histórias envolventes e que fazem querer maratonar, então confira os nomes e já vai salvando na sua lista:

 

Love 101     

Foto: Netflix

Lançada em 2020, com uma temporada de oito episódios, Love 101 é a primeira série turca teen original da Netflix. Ambientada em Istambul dos anos 90, conta a história de um grupo de jovens que se unem para impedir a expulsão deles do colégio. Kerem (Kubilay Aka), Eda (Alina Boz), Osman (Selahattin Paşalı) e Sinan (Mert Yazıcıoğlu) são conhecidos por serem rebeldes e darem trabalho para os professores. Junto a eles, Isik (İpek Filiz Yazıcı) se une para ajudar.

De famílias diferentes, cada um tem uma história interessante que é revelada aos poucos. Eles até então não eram amigos, mas diante do risco de serem expulsos, se unem e novos laços são criados. A série é bastante divertida, jovem e envolvente. Digna de maratona, tem drama familiar, amizade e romance.

 

8 em Istambul

Foto: Netflix

A série dramática foi lançada em 2020 e possui uma temporada com oito episódios. Nela, é contada a vida de oito personagens que têm suas vidas interligadas, mas tudo acontece em torno da protagonista Meryem (Öykü Karayel). Ela é uma mulher simples e meiga que vem sofrendo com desmaios frequentes e busca ajuda nas sessões de terapia. 

Envolvente e instigante, a princípio a série parece ter narrativa lenta, mas a construção inteligente dos personagens fisga a atenção e aumenta a vontade de maratonar. O drama aborda questões psicológicas que Meryem possui e o poder que o inconsciente tem em nossa vida. Além disso, são abordados temas como religião, costumes e submissão.

 

Prisão de Mulheres

Foto: Reprodução

Lançada em 2020, possui duas temporadas disponíveis na Netflix. Prisão de Mulheres conta a história de Deniz (Demet Evgar), uma mulher que sofre com a violência doméstica. Durante uma dessas brigas, a filha do casal atira no pai, na tentativa de proteger sua mãe. 

Deniz assume a culpa e é acusada pela tentativa de assassinato de seu marido. A partir desse momento a vida dela muda drasticamente e agora ela precisa se adaptar para conseguir sobreviver. Assim como na série Vis a Vis, são abordados os dramas de mulheres no presídio.

 

50 m2

Foto: Netflix

Lançada em 2021, possui uma temporada com oito episódios. A série 50m2 conta a história do criminoso Gölge (Engin Öztürk), conhecido como Sombra. O personagem não tem nenhuma lembrança de sua infância e foi criado pelo misterioso Servet Nadir (Kürşat Alnıaçık), que o trai. 

Para se proteger, começa a  trabalhar em uma alfaiataria de um bairro pequeno e isso faz os moradores acharem que ele é o filho do proprietário. Gölge então aproveita a nova identidade para descobrir sobre o seu passado. A série se desenrola com muito drama e suspense.

 

O Segredo do Templo

Foto: Netflix

Lançada em 2020, possui duas temporadas. Em O Segredo do Templo, Atiye (Beren Saat) é uma pintora com uma vida perfeita e estável em Istambul. Tudo muda quando ela conhece o arqueólogo Erhan (Mehmet Günsür), que está envolvido na escavação do templo mais antigo do mundo. Atiye se junta à ele e se depara com símbolos que fizeram parte de sua infância.

Ao longo da trama, percebemos que essa aventura mágica fazia parte do destino da personagem e ela não conseguiria controlar. Na busca pelo significado e relação com o seu passado, segredos são trazidos à tona.

 

 

E aí, já conhecia alguma? Aproveita e continua nos acompanhando para mais dicas de produções estrangeiras e não deixe de nos seguir nas redes sociais: Twitter, Insta e Face!

*Crédito da foto de destaque: Netflix/Divulgação

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O estereótipo masculino: alguns artistas decidiram por não seguir o padrão macho alfa

Astros dos mais variados meios estão aprendendo a deixar de lado as regras de gênero e a masculinidade frágil 

O que significa ser homem? Essa pergunta acarreta vários valores antigos que ao longo da história construíram o que chamamos de masculinidade clássica, onde para “ser homem” não pode demonstrar fragilidade, sentimentos ou qualquer coisa que se possa relacionar ao feminino. O homem de verdade deve sempre reafirmar a sua virilidade, usando sua força, sua autoridade e demonstrando a sua superioridade em relação às mulheres.

E com esses pensamentos cria-se a imagem do homem durão, viril, atlético, que não expressa sentimentos e usa a força e o poder para resolver quaisquer conflitos. Isso tudo resultou em uma sociedade de homens oprimidos que se tornam opressores, onde o machismo e a homofobia são conceitos tão enraizados, que em pleno 2021 ainda se fala de assassinatos em que a vítima foi morta por ser apenas mulher ou fazer parte da comunidade LGBTQIA+.

Todos esses valores de como o homem deve ser e todas as proibições que são colocados dentro do conceito do que é másculo e, assim, cria-se a masculinidade tóxica ou masculinidade frágil. Em que, desde crianças os meninos são ensinados que não podem vestir roupas que são associadas ao gênero oposto, não podem sentar de tal maneira, não podem chorar e não podem sequer gostar de determinadas cores, causando desde a infância uma busca frustrante em atingir um modelo que não é alcançável. Assim, cria-se a idolatria em tudo que faz a figura do homem ser sempre superior e poderosa.

Essa toxicidade masculina está aos poucos sendo quebrada, graças à evolução da sociedade e ao levantamento de lutas como o feminismo, fazendo com que haja questionamentos sobre concepção de gênero, como roupas, cores, brinquedos, profissões, esporte, etc. Um movimento que está crescendo entre os artistas é exatamente a quebra do estereótipo de gênero, levando o legado de outros atores e cantores que no passado reinventaram o seu estilo e comportamento, deixando de lado os valores arcaicos que ainda hoje estamos enfrentando.  

Foto: Papo de Homem

Moda agênero vem tendo influência em estrelas como Harry Styles e Jaden Smith

O cantor e ex-membro da banda One Direction, Harry Styles está sendo um dos maiores símbolos de inspiração em relação a ruptura do modelo clássico de homem da nossa atualidade. Harry é um dos adeptos do estilo sem gênero, em que não existe roupa masculina ou feminina, são roupas que podem ser usadas por qualquer pessoa, não importando o gênero que se identifique. No Oscar de 2019 vários artistas se destacaram no tapete vermelho usando looks nessa pegada, como Billy Porter, que usou um modelo de smoking-vestido preto bem volumoso.

Jaden Smith, filho do ator Will Smith, já posou para a marca Louis Vuitton em uma coleção feminina após ser visto em uma formatura usando um vestido. Aqui no Brasil, o ator Bruno Gagliasso decidiu ir cada vez mais contra os padrões impostos, mostrando em suas redes sociais o uso de roupas ditas como femininas. No programa Que História é essa Porchat? do canal GNT, apresentado por Fábio Porchat, o convidado Davi Jr foi vestido com uma saia, dando mais abertura para a discussão sobre a vestimenta de gênero.

E antes mesmo de ter esses artistas como inspiração, tivemos nomes como David Bowie, adotando o movimento andrógeno, misturando os universo femininos e masculinos, tanto em suas roupas como em seu comportamento. Assim como Elvis e Mick Jagger, que com toda sua ginga e movimentos do quadril  mudaram o pensamento de que homem não dança. E também com as bandas de hard rock como Twisted Sisters, Kiss, Motley Crue e Poison, que pela influência de Bowie adotaram a maquiagem e acessórios femininos, sem duvidar de sua masculinidade. 

Foto: Moda de Subculturas

Com todos esses artistas que cada vez mais não seguem os padrões impostos pela masculinidade, ficamos mais perto de uma sociedade mais diversa, em que regras de gênero e de comportamentos sociais não são a base para que haja o respeito entre as pessoas, sejam elas de qualquer gênero. 

O que acharam desses artistas que estão quebrando os padrões? Conta pra gente e aproveite para acompanhar todas as novidades do mundo do Entretenimento em nossas redes sociais:  Insta, Face e Twitter.

*Crédito da foto de destaque: Metrópoles 

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