São abordados temas como gravidez na adolescência, abandono paterno, sofrimento psicológico e fertilidade nesse filme bonito, mas não tão emocionante
Mães de Verdade é um filme bom; não o melhor que você verá em sua vida, mas é bom. O filme de Naomi Kawase trata da história de um casal que, com problemas para engravidar, decide optar pela adoção. Então eles adotam um pacotinho adorável: o recém-nascido Asato, filho de Hikari, uma adolescente de 14 anos. Quatro anos depois, no entanto, a família recebe uma ligação de uma mulher que os chantageia, dizendo que é a mãe da criança e a quer de volta – a menos que a família lhe dê uma alta quantia de dinheiro.
O lado bom de Mães de Verdade
O longa com certeza vai agradar os que têm coração de manteiga, pois é mais uma daquelas histórias bonitas sobre o amor e sua importância diante do sofrimento pelo qual as pessoas podem passar. Porém, o mais legal é que a história gira em torno de uma adoção e mostra, assim, o quanto uma criança adotada pode ser amada tanto quanto uma biológica e quanto afeto pode ser envolvido em um processo de adoção. Além disso, mostra que não devemos julgar as mães que colocam seus filhos para a adoção quando nascem, pois há diversos fatores que podem ser envolvidos nessa decisão.
Dessa forma, o filme traz ao público uma imersão em problemas como gravidez na adolescência, abandono paterno, os impactos da falta de apoio dos pais em um filho, sofrimento psicológico e dificuldades de fertilidade que, com sorte, trarão mais empatia e compreensão dos espectadores. Todos esses fatores são apoiados em uma performance incrível de cada um dos atores envolvidos e em uma narrativa que nos faz querer assistir o filme até o final para responder todas as dúvidas que surgem em nossa mente no emaranhado das histórias de duas famílias que se encontram no processo de adoção.
O lado não tão bom de Mães de Verdade
Contudo, como nada é perfeito, há alguns fatores que podem ser considerados problemas, dependendo da opinião de cada um. O primeiro é que o filme é bem silencioso, parecendo que vai nos fazer dormir; não há uma forte presença da trilha sonora e, na maior parte do tempo, os atores falam baixo.
O segundo é que demora um pouco para o espectador descobrir o lado emocionante e intrigante que torna o filme bom. Isso acontece pois a história demora a começar e parece que girará em torno do problema inicial, no qual Asato supostamente empurrou um colega de classe, que se machucou. Mas, calma: o filme não é sobre isso, apesar de levar um tempinho nessa intriga. O problema principal aparece um pouco depois no enredo, mas, infelizmente, sua resolução é boba. Tudo se resolve muito facilmente e de forma superficial. Será que seria assim na vida real?
Por fim, temos um filme com altos e baixos, pontos bons e ruins. Mas não tão emocionante quanto demonstra a sinopse. Por isso, cabe a cada um assistir para decidir se o filme está mais para bom do que para ruim ou mais para ruim do que bom.
Para você, qual dos dois lados pesa mais nessa história: o bom ou o ruim? Responde e conta para gente o porquê no Twitter, Face e Insta do Entretetizei.
Dirigido por David Pablos, o longa vai contar, de forma bem fiel à história, sobre o que é considerado até hoje como um dos maiores escândalos políticos do México
Quando David Pablos dirigiu o filme El Baile de los 41, certamente ele sabia de sua importância social e política. O longa, que estreou em 2020 nos cinemas mexicanos, chega no próximo 14 de maio à Netflix e promete cenas fortes e importantes do que é considerado, até hoje, como um dos maiores escândalos políticos do México.
Protagonizada por Alfonso Herrera e Mabel Cadena, a história se passa em novembro de 1901, numa confraternização de 42 homens que se travestiam e celebravam a vida – secretamente. Um desses homens era Ignacio de la Torre y Mier, genro do então presidente da República, Porfírio Diaz. Por fazer parte da família mais importante do México, o Presidente obrigou que trocassem o numeral 42 para 41, tirando assim o nome de seu genro. O ocorrido tornou-se um escândalo nacional, principalmente porque, além de tudo, Ignacio era um homem casadocom uma mulher e ainda não havia abertura para discutir-se esse tema, considerado um absurdo e uma vergonha para a família.
Em entrevista ao Entretetizei, o diretor David Pablos comentou que o fato foi um marco na história da luta LGBTQI+ e uma abertura à discussão de homossexualidade, já que era a primeira vez que os meios de comunicação da época tocavam no assunto. “Por isso El baile de los 41 é importante, porque esse momento foi considerado um escândalo. Foi tão, tão escandaloso, que o número 41 ficou estigmatizado, ou seja, durante muito tempo, as pessoas evitavam o número 41, nas ruas, não queriam que suas casas tivessem o 41, no exército, nas escolas.. e a pessoa que tocasse no número 41 era objeto de piada, então é um acontecimento que, de certa maneira, ainda segue no imaginário atual”, disse o diretor.
Apesar de El Baile de los 41 ter acontecido há anos atrás, é curioso ver como os anos se passaram e pouca coisa mudou. É claro que, se tratando especificamente da luta LGBTQI+, não há como negar que, atualmente, a forma como o tema é abordado, tanto nas escolas, quanto na sociedade e na mídia, é muito mais aberta e livre, mas ainda há um longo caminho pela frente. “Para mim, algo que me comove muito e que me dói muito, é que muitos desses homens, que estiveram nesse grupo dos 42, infelizmente, tenho certeza que a maioria teria preferido não ser homossexual. Por isso insisto: todo esse conceito do orgulho gay, do coletivo LGBT, é uma construção da segunda parte do século 20 e ainda há um grande caminho a percorrer”, completou David Pablos.
Leia a seguir a entrevista completa, transcrita da conversa exclusiva que tivemos com o diretor de El Baile de los 41, o mexicano David Pablos, que nos contou sobre a história do filme, seus gostos em relação ao Brasil, a preparação dos personagens, além de grandes elogios aos protagonistas, Alfonso Herrera, que interpreta Ignacio de la Torre, e Mabel Cadena, que intreperta Amada Díaz, filha do presidente Porfírio Diaz.
Entretetizei: Eu gostaria de começar essa entrevista te pedindo para que me explique um pouco sobre a história de El Baile de los 41. Estamos muito ansiosos para assistir e quero saber mais sobre!
David Pablos: Começo te contando sobre o que é o El Baile dos 41. O Baile de los 41 é um feito histórico importante aqui no México, que aconteceu em 1991 e basicamente foi um baile onde se descobriu 42 homens, homossexuais, a metade vestidos de mulher e, nesse grupo, se encontrava o genro do Presidente do México, Porfírio Díaz. Porfírio pede para que o nome de seu genro seja apagado da lista e passa a ser 41 ao invés de 42. E isso teve relevância porque, 1: estava envolvido alguém que pertencia à família presidencial e 2: porque é a primeira vez que se falava sobre a homosexualidade nos meios (de comunicação), nos jornais e isso significou uma espécie de “saída do armário” da comunidade (LGBTQI+) em nosso país. Por isso El baile de los 41 é importante, porque esse momento foi considerado um escândalo. Foi tão, tão escandaloso, que o número 41 ficou estigmatizado, ou seja, durante muito tempo, as pessoas evitavam o número 41, nas ruas, não queriam que suas casas tivessem o 41, no exército, nas escolas… e a pessoa que tocasse no número 41 era objeto de piada, então é um acontecimento que, de certa maneira, ainda segue no imaginário atual.
E: seu filme acaba de ser pré-nomeado ao Premios Platino. Como você está se sentindo?
DP: Estou agradecido! [O filme] está na pré-seleção e tomara que se abra caminho… e além dos prêmios, estou feliz pela experiência que foi fazer o filme, feliz pelo resultado final e feliz porque já estamos há [poucos] dias para que o filme saia na Netflix.
E: Você disse uma vez que sua intenção era justamente retratar, de uma maneira diferente, o que se passou emo 20 de novembro de 91. Como foi o desafio de criar uma nova versão da história, mas com mais verdade e claro, com mais humanidade?
DP: Totalmente de acordo. É que eu acho que o ponto referência para esse filme é o pouco que existe da época, o pouco que se sabe, o pouco que os jornais publicaram e a maneira como esses homens foram exibidos, expostos… foi a partir da provocação, do desprestígio e o “fazer menos” desse grupo de homens, e para mim, me parece importante contar essa história desde o ponto de vista deles ou, no caso desse filme, desde o ponto de vista de Ignacio de la Torre e mostrar um grupo de homens diverso, mostrar um grupo de homens onde há todo tipo de masculinidade, todo tipo de idades, todo tipo de fenótipos e de personalidades. Para mim era importante mostrar uma comunidade diversa e organizada.
[…] No meu país, no México, seguem representando assim essas pessoas. Me parece que há um preconceito que segue vigente e a imagem do homossexual, parece que tendem a caricaturizar e o que eu queria fazer era justamente apresentar o diverso que pode ser a homossexualidade, como pode haver todo tipo de homens.
E: Vou perguntar agora mesmo sobre a imprensa, porque quando falamos sobre esse tema, estamos falando de uma época em que a imprensa, principalmente a mexicana, não tinha nenhum respeito com os LGBT’s. Como você vê a evolução da imprensa em relação a esses temas?
DP: Te digo que há coisas da imprensa que não mudaram tanto desde 1901, pelo menos aqui no México. Segue tendo muito preconceito e condenação e segue existindo esses rótulos e creio que não deveria nem haver um catálogo, não deveria importar… simplesmente há uma diversidade. […] Sinto que, em relação aos meios de comunicação, eles seguem fazendo de uma maneira muito similar como faziam há anos. Não nego os ganhos que houveram…. […] É fascinante ver como mudam as coisas. Justamente na época em que se passava o filme, a ideia do orgulho gay não existia. Para mim, algo que me comove muito e que me dói muito, é que muitos desses homens, que estiveram nesse grupo dos 42, infelizmente, tenho certeza que a maioria teria preferido não ser homossexual. Por isso insisto: todo esse conceito do orgulho gay, do coletivo LGBT, é uma construção da segunda parte do século 20 e ainda há um grande caminho a percorrer.
E: Você pode me contar um pouco como foi a preparação dos personagens? Nós os veremos de uma forma diferente da que conhecemos quando lemos sobre na internet, por exemplo, ou não?
DP: Vocês vão ler a mesma história que vão ver (no filme), não terão surpresas nesse sentido. A preparação dos personagens foi muito importante. Eu creio que esse filme, de todos os filmes que eu fiz, foi o que mais ensaiei. Trabalhei muito com os atores e parecia importante que tivesse uma relação entre eles, que se tornassem cúmplices, que houvesse confiança, porque há muitas cenas no filme que não são fáceis no sentido de atuação. Não são fáceis porque podem ser incômodas. Há cenas de sexo que sempre podem ser incômodas, então, para mim, o objetivo principal era alcançar a cumplicidade, uma equipe onde os atores se sentissem cômodos – falo principalmente dos protagonistas, mas também do grupo dos 41. Por exemplo, com Alfonso Herrera e com Mabel Cadena ensaiamos muito. Mabel Cadena é quem será sua esposa, Amada Díaz. Eles ensaiaram muito por essas serem as cenas mais complicadas de todo o filme. Essas são as cenas mais demandantes – do ponto de vista da atuação.
[…] Então a única maneira de fazer bem as coisas era ensaiando. E felizmente, Alfonso e Mabel são atores incrivelmente generosos, disciplinados e entregues, então não foi um tema, pelo contrário, eles ensaiavam mais do que eu pedia e como não há tanta informação desses personagens, existe muito pouco do que podemos exceder. Lemos alguns livros, que foram escritos sobre a família de Porfírio Diaz, sabemos coisas importantes de Ignacio de la Torre e creio que a decisão fundamental que tomamos em conjunto, tanto a roteirista, quanto eu, como diretor, incluindo Alfonso, como ator, foi não apresentar uma imagem dulcificada de Ignacio. Ignacio não era um personagem exemplar, não era um herói e também não era um mártir. Ignacio foi vítima de uma circunstância, mas, ao mesmo tempo, era alguém que buscava poder, era ambicioso, alguém que cometeu muitas ações questionáveis, então, para mim, a aposta principal com o personagem do Alfonso foi fazer alguém, um personagem, que não fosse virtuoso, que é mal sucedido e que, inclusive, o público pode testar o que esse personagem faz.
E: Você acha que ainda podemos encontrar personagens como o do filme hoje em dia? Porque a política mexicana ainda segue sendo um tema difícil, pesado – eu acompanho – e até hoje é difícil falar da política (mexicana). O que você pensa disso?
DP: Absolutamente. No mundo da política mexicana, a homosexualidade segue sendo um grande tabu. De alguma maneira, quando estávamos fazendo a roda de imprensa nos cinemas mexicanos, em novembro de 2020, eu disse em algumas entrevista que, de alguma maneira, a história de El Baile de los 41 podia ter se repetido no presente. Digo, não necessariamente aconteceria um linchamento, não necessariamente os receberiam dessa maneira, mas sei que seria o mesmo escândalo se estivéssemos falando desses níveis de poder, sei que haveria esse encobrimento, sei que haveria essa condenação, não haveria talvez um linchamento físico, mas sim um linchamento midiático, nas redes sociais, então para mim, umas das reflexões mais importantes foi ver que, tanto no momento de estudar a história para preparar o filme e depois, já na hora de sair para apresentá-la, foi ver quantos paralelos existiam e ver como eu ainda poderia contar a história de El Baile de los 41 de maneira similar.
E: Você acredita que, de alguma maneira, seu filme vai mudar a maneira de discutir esses temas, discutir a política, principalmente entre os jovens? Porque muitos jovens que acompanham os atores, por exemplo, o meu público que acompanha muito o Poncho (Herrera) e todos esses atores… o que você acha?
DP: Eu acredito que, pedir que um filme mude um panorama social e político é muito complicado. Eu creio que o filme não tem tanto poder – adoraria que sim, mas creio que não. O que eu acredito que o filme faz é, o que eu acho que o cinema faz, é mostrar as histórias através dos rostos, de seus personagens, desde um lado humano, um lado íntimo. Porque pra mim sempre fica muito claro como é muito diferente ler um tema e vê-lo através dos olhos de quem vive essa situação. Eu acredito que o cinema, uma das coisas que ele permite é a empatia. O cinema te permite se colocar no lugar de outra pessoa. E eu acho que o que o filme pode fazer é apresentar uma situação de muitos pontos de vista, pode falar com muita gente que não necessariamente pertence à comunidade LGBT.
[…] Eu acredito que esse filme transcende os marcos da comunidade LGBT e eu gostaria que as pessoas, que não são dessa comunidade, também o assistisse, porque mais uma vez, eu insisto: apela à muitas pessoas, de diferentes lados. Eu creio que o que a visibilidade gera é essa possibilidade de que haja diálogos e que haja reflexões. E olha, para mim foi o suficiente quando estreamos o filme no México, ter as publicidades nas ruas, onde se viam Alfonso e Emiliano abraçados, a ponto de se darem um beijo ou onde se via a proposta do filme, o grupo dos 42, vestidos de mulher e ver isso nas ruas… fez toda a diferença, porque as coisas se tornam um tabu quando não falamos delas, quando se ignora ou não querem ver, então, isso não vai impedir que esteja aí, não vai impedir que exista e creio que, quando algo é visível, quando como vemos dois homens abraçados ou ver homens travestidos, quando algo é visível, por um lado, deixa de ser um tabu e passa a ser absorvido como algo do cotidiano, da cultura popular e para mim é importante que as crianças que estejam crescendo hoje em dia vejam isso desde cedo, se acostumem a ver que homens podem namorar homens e mulheres podem namorar mulheres.
E: Eu sei que você já falou sobre o Poncho, mas tenho que perguntar mais uma vez, porque o Poncho é MUITO querido aqui no Brasil e tem uma conexão muito forte com o Brasil e quero saber como foi para você trabalhar com o Alfonso. O que podemos esperar de sua atuação?
DP: Como foi pra mim trabalhar com Alfonso… incrível. É um grande ator e um grande ser humano. Tem as duas partes. É uma pessoa disciplinada, empática, é um grande aliado, um grande companheiro. Só tenho coisas boas pra dizer sobre o Alfonso. Além disso, para ele era muito importante esse projeto, esse papel. Ele sabia do que se tratava…fazer o personagem de Ignacio de la Torre, do que se tratava esse filme, e para mim, me emociona, me comove ver sua entrega. Nos tornamos bons amigos graças ao filme, porque vemos o cinema da mesma maneira, nos entendemos desde o aspecto humano, temos os mesmos interesses e somos iguais de intensos. Creio que uma vez ele disse, não sei foi dando entrevistas, mas disse que eu e ele poderíamos ficar duas horas conversando no telefone falando do filme, do que pensamos do personagem e compartilhamos essa intensidade, então isso nos faz sermos grandes aliados e, para mim, fica muito claro que Alfonso seguirá trabalhando, com quem quer que seja, não há dúvidas.
Ei: Para você, qual é a melhor coisa de ser um diretor de cinema? Você tem alguém que seja uma referência?
DP: Bom, um dos meus diretores favoritos… acaba de chegar pra mim sua coleção (Ingmar Bergman). Chegou para mim a coleção de todos os seus filmes, então nas duas próximas semanas, estarei assistindo ao cinema de Ingmar Bergman. Com ele eu aprendi muito. É alguém que experimentou muito no cinema. Seus filmes nunca são iguais. Ia explorando e explorando e para mim ele é uma grande referência, desde que sou estudante de cinema. Eu creio que o melhor de ser um diretor de cinema é… muitas coisas. Eu amo meu trabalho. Amo o que faço e, eu gosto de muitas coisas, mas creio que minha parte favorita é isso, tem a ver com o que mencionou uma vez Alfonso: como você chega para fazer parte de um processo criativo que tem a ver com o ser humano. Você trabalha com pessoas e seu instrumento principal de trabalho é a vida, são as histórias e, para mim, isso significa um constante processo de aprendizagem. Eu, a todo tempo, estou aprendendo coisas novas, conhecendo gente nova, fazendo novas amizades e também, o trabalho de dirigir um ator é um trabalho muito íntimo, muito belo, é um trabalho de aprendizagem, tanto para o ator quanto para o diretor. É um ato criativo e esse ato criativo me dá energia, me enche de vida e me revitaliza e é como um ciclo permanente de aprendizagem, de ir mais além e quero seguir explorando.
E: Você já veio ao Brasil alguma vez? O que você acha da nossa cultura e dos nossos artistas?
DP: Sim. O Brasil me encanta. Já fui ao Rio de Janeiro e à São Paulo e a fotógrafa desse filme – de El Baile de los 41 e do meu filme anterior – é brasileira, se chama Carolina Costa.
E: Vou pesquisar sobre ela!
DP: Sim, é uma grande amiga. E o que te digo? Eu já conhecia o Brasil antes de conhecer a Carolina e de trabalhar com ela e, através dela… porque além de fotógrafa, é uma grande amiga também… através dela eu acompanho ainda mais o Brasil e me encanta, me parece ser um país extraordinário e, provavelmente muita gente já te disse isso, mas, São Paulo e a Cidade do México são como cidades irmãs. Há muita similaridade entre elas. Eu, quando estive em São Paulo, algo como três vezes, sempre me senti em casa, em alguns momentos senti que estava na Cidade do México. Há algo na energia, há algo na forma das cidades que as fazem irmãs.
E: E para terminar, quero muito que você deixe uma mensagem a todos os que vão assistir essa entrevista, à audiência brasileira. É seu espaço.
DP: Bom, quero agradecer por essa entrevista, para falar de um filme, de um trabalho que…. ufa, foi complexo. Um filme de época sempre leva muito tempo, muito dinheiro e planejamento e o único que eu diria seria que, tomara que possam tirar um tempo para ver o filme, para vivê-lo, para se abrir a ele. Mesmo que seja um filme de época, ele fala muito da atualidade. Há coisas que não mudaram por completo. É um compromisso com todas as pessoas envolvidas, por parte dos atores, de toda a equipe criativa e eu sempre creio que, o que e como se vive durante uma filmagem, de alguma maneira, se transforma em um filme e creio que, nesse filme, pode-se ver esse compromisso, todo esse amor que tivemos ao fazer esse projeto, além do especial que foi fazer esse filme. Foi uma experiência muito bonita, que todos recordamos com muita nostalgia, que recordamos de uma maneira muito íntima.
Para conhecer um pouco mais da história de El Baile de los 41, clique AQUI.
Fique a seguir com a entrevista completa em vídeo:
Você curte filmes sobre política mexicana? O que achou da entrevista? Entre nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e conta pra gente!
*Crédito da foto de destaque: Divulgação / Perú 21
A continuação da série mais assistida da Netflix contará com mais cinco episódios e mostrará a luta de Assane Diop para salvar sua família
Acabou a espera! A Netflix anunciou hoje (11) a data de estreia da segunda parte da renomada série original Lupin Parte 2: será dia 11 de junho. A série mais assistida dos primeiros meses de 2021 volta com a segunda parte envolvendo a busca de Assane por vingança contra Hubert Pelligrini, que deixou sua família em pedaços. Para o futuro, Assane pensa em um novo plano, mesmo que o coloque em perigo. Além do presente, a plataforma também divulgou o trailer oficial da série.
Para quem ainda não viu, Lupin conta a história de Assane Diop (Omar Sy), um dos maiores fãs do criminoso Arsène Lupin (sim, o mesmo de Ladrão de Casaca, livro de Maurice Leblanc). Entretanto, 25 anos depois, o livro tornou-se inspiração para seus próprios crimes. Ele tenta desesperadamente provar a inocência de seu pai, que foi preso injustamente. Porém, no final da primeira temporada algo de muito ruim acontece (não vamos dar spoiler) e ele precisará usar toda a sua esperteza para resolver o mistério e manter sua família em segurança.
Criado por George Kav, em colaboração com François Uzan, dirigido por Ludovic Bernard (eposódios 6 e 7) e Hugo Gélin (episódios 8 a 10) e produzido por Gamount Télévision, a série conta com Omar Sy, Hervé Pierre, Nicole Garcia, Clotilde Hesme, Ludivine Sagnier, Antoine Gouy, Shirine Boutella e Soufiane Guerrab no elenco.
Estão animados para a segunda parte de Lupin? Entre nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e conta para a gente!
Após HFPA ser acusada de racismo e suborno, a emissora NBC informou que não transmitirá a cerimônia no próximo ano. Gigantes do cinema também se pronunciam
“And the Golden Globes goes to…?” Ninguém, pelo visto. Na última segunda (10), a rede americana NBC anunciou que não irá transmitir a cerimônia em 2022. A emissora fez o anúncio após uma investigação do Los Angeles Times acusar a Hollywood Foreign Press Association (Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood) de atos irregulares, como racismo e suborno. Segundo a emissora, a Associação não teria tempo hábil para resolver seus problemas internos a tempo da cerimônia, que acontece, geralmente, em janeiro.
“Continuamos a acreditar que a HFPA (Hollywood Foreign Press Association) está comprometida com uma reforma significativa“, disse a rede, em comunicado. “No entanto, mudanças dessa magnitude exigem tempo e trabalho, e acreditamos fortemente que a HFPA precisa de tempo para fazer isso da maneira certa. Como tal, a NBC não irá transmitir o Golden Globes de 2022. Supondo que a organização execute seu plano, temos esperança de estar em posição de transmitir o programa em janeiro de 2023.”
Gigantes do cinema e da televisão americanas, como Netflix, WarnerMedia, HBO e Amazon, se uniram à NBC e deixaram de se associar à premiação, o que dificulta ainda mais a produção e transmissão da cerimônia.
“Embora elogiemos a aprovação dos membros do HFPA do plano para avançar em direção a uma reforma radical, não acreditamos que o plano vá longe o suficiente para abordar a [amplitude] de nossas preocupações, nem seu cronograma capta a necessidade imediata pela qual essas questões devem ser endereçadas”, disseram executivos da WarnerMedia em uma carta no domingo ao presidente da HFPA, Ali Sar. “WarnerMedia Studios and Networks continuará a abster-se de envolvimento direto com a HFPA, incluindo conferências de imprensa sancionadas e convites para cobrir outros eventos da indústria com talento, até que essas mudanças sejam implementadas.”
Polêmicas no tapete vermelho
O Los Angeles Times, um dos principais jornais de Los Angeles, fez uma minuciosa reportagem sobre o assunto, na qual mostra uma completa investigação, publicada em fevereiro, que apontou não haver pessoas negras dentro da HFPA. Além disso, a investigação também mostra questões éticas entre a Associação e os estúdios de cinema, que podem influenciar na escolha dos indicados e vencedores do Globo de Ouro.
Apenas para citar um exemplo, a reportagem revelou que a Netflix presenteou diversos jornalistas da HFPA com viagens de luxo à Paris, antes de sua série Emily em Paris receber duas indicações ao prêmio. A série desbancou a queridinha da plataforma, Bridgerton, e até a roteirista da série de Lily Colins estranhou a indicação e, apesar dela, Emily em Paris não levou a estatueta para casa perdendo as duas categorias – Melhor Série de Comédia/Musical e Melhor Atriz de Série de Comédia/Musical – para a canadense Schitt’s Creek. Ou seja, papai, pagou, passou, só que neste caso se papai mandar entregar a estatueta para um artista específico, você entrega.
E se você acha que para por aí, achou errado. Para assistir aos filmes, os jornalistas ainda ganham um pequeno bônus de cercta de R$19 mil, somados aos R$17 mil que eles já ganham para escrever os oito artigos para o site da Associação. Em resposta, o advogado da HFPA informou que os valores recebidos são repassados pela associação para abertura de bolsas de estudo voltadas para cursos de artes e cinema.
“Associações como essa existem para benefício da indústria e não para benefício dos membros”, alertou o advogado Douglas Varley para o jornal. Assim como ele, Daniel Kurtz, advogado especialista em instituições sem fins lucrativos, como a HFPA, entende que o cenário financeiro da premiação é incomum.
Para salvaguardar a premiação, a HFPA anunciou uma série de mudanças na última semana, incluindo ampliará o número de integrantes em 50%, com foco em recrutar membros negros e com supervisão de consultores de diversidade. Além disso, os jornalistas que fazem parte da instituição não poderão mais receber brindes e itens promocionais dos filmes e estúdios participantes.
Em 2021, a premiação ocorreu em abril e foi um desastre de audiência. Segundo a Vulture, a cerimônia foi assistida por 6,9 milhões de pessoas. Menos da metade de telespectadores se comparado aos 18,3 milhões em 2020. Ainda não se sabe se a NBC vai desembolsar a bagatela de 60 milhões de dólares, taxa cobrada para a transmissão, para assegurar seus direitos ao Golden Globe e, com isso, o destino da premiação fica incerto.
Repercussão na mídia
Atores, atrizes e diretores de cinema se pronunciaram sobre as acusações à HFPA. O ator, cineasta e intérprete do Hulk, Mark Ruffalo, se posicionou em seu twitter pessoal.
“Como vencedor recente do Globo de Ouro, não me sinto orgulhoso ou feliz por portar esse prêmio.”
A intérprete da Avenger Viúva Negra, Scarlett Johansson, também se posicionou e rompeu laços com a Associação. De acordo com a revista Variety, Johansson definiu a HFPA como “uma organização que foi legitimada por pessoas como Harvey Weinstein para ganhar o reconhecimento da Academia”.
Já Tom Cruise, vencedor do Globo de Ouro de Melhor Ator por Jerry Maguire e Nascido em 4 de Julho e Melhor Ator Coadjuvante por Magnólia, enviou para a sede da HFPA os três troféus que recebeu.
Outros atores seguiram o exemplo do trio hollywoodiano e ficaram contra a associação e, consequentemente, contra o Golden Globes, entre eles Wilson Cruz , ator de My So-Called Life; Julie Ann Emery, de Better Call Saul; e Maz Jobrani, ator e comediante.
A #ChangeisGolden é uma das mais faladas do Twitter. A Associação ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto. As duas únicas publicações feitas pelo Golden Globes podem ser tanto um “vamos seguir em frente” quanto uma piada contra a própria instituição. Eles publicaram as medidas de mudança que a associação fará e uma foto de Jason Statham em seu novo longa Wrath of a Man, com previsão de estreia para ainda este ano. No filme, Jason interpreta Harry, um homem misterioso que trabalha para uma empresa de carros-fortes e movimenta grandes quantias de dinheiro pela cidade de Los Angeles. Ao tentar impedir um assalto, ele mostra suas verdadeiras intenções. Pareceu familiar?
— Golden Globe Awards (@goldenglobes) May 10, 2021
Parece que Hollywood realmente não consegue viver sem polêmicas. E acredito que será muito difícil escapar dessa, principalmente com tantos estúdios e atores se posicionando contra.
O que vocês acham das acusações? Entre nas redes sociais do Entretetizei – Insta, Face e Twitter – e conta para a gente.
O curta foi recentemente vencedor do Cinequest Film & Creativity Festival na categoria melhor curta-metragem de animação, estando assim qualificado para disputar uma vaga no Oscar de 2022.
Totalmente realizado durante a quarentena, o curta-metragem produzido pelos brasileiros da Dirty Work, em colaboração com a britânica Chasing The Light Studio, envolveu mais de 100 profissionais baseados em Londres, São Paulo e Nova York.
Baseado na dura e intensa realidade de refugiados ao redor do mundo, Footsteps on the Wind é uma narrativa contada através do olhar de crianças que nunca desistem de seus sonhos. A pequena Noor e seu irmão Joseph veem suas vidas dilaceradas quando um evento inesperado acontece em sua casa, empurrando-os para uma jornada pelos mares e terras misteriosas.
Dirigido pelos brasileiros Gustavo Leal, Faga Melo e pela palestina-libanesa Maya Sanbar, o curta aborda temas como migração infantil, luto e resiliência, como uma ferramenta de storytelling para traumas e sentimentos de perda e esperança.
O filme foi vencedor da categoria Melhor Curta-metragem de animação, no Cinequest Film & Creativity Festival, festival anual de cinema independente realizado nas cidades de San Jose e Redwood City, Califórnia, que qualifica para o Oscar.
Confira o trailer:
Trilha sonora
A trilha sonora do curta, Inshallah, foi escrita por Sting em 2016. O cantor, compositor, ator e ativista, compôs a música em um esforço para aumentar a conscientização sobre a crescente crise de refugiados em todo o mundo. Ele doou a música pro bono ao curta, a fim de apoiar sua missão como uma ferramenta de terapia.
“Músicas são como máquinas de afinidade, ao passo que você escreve sobre uma situação enquanto empatiza com os personagens; então muitas vezes o ouvinte acaba também sentindo empatia por pessoas na mesma situação. A situação a qual eu me refiro na música é a dessas famílias fugindo do perigo em barcos de borracha tentando cruzar o Mediterrâneo para chegar a um local seguro. Eu sou pai. Eu sou avô. Eu me imaginei ali, querendo trazer minha família em segurança durante uma situação muito perigosa. A palavra Inshallah – que significa ‘se Deus quiser, então acontecerá‘ – soou para mim como uma oração que as pessoas nesta situação estariam fazendo. E então a música praticamente se escreveu sozinha”, comenta Sting, que também é produtor executivo do curta.
Missão Social
A narrativa mágica e instigante de Footsteps on the Wind está sendo exibida virtualmente na ONU e o filme será lançado em todo o mundo ao longo de 2021. A diretora Maya Sanbar foi curadora da exposição da ONU sobre refugiados, Voices on the Wind, comemorando os 70 anos do Alto Comissariado da ONU dos Refugiados e o 75º aniversário das Nações Unidas. É a maior e mais inovadora exposição online da ONU até hoje. Os personagens e os gráficos do filme foram usados para destacar temas como Ver, Ouvir e Fazer. “Foi importante durante o lockdown explorar os sentidos que perdemos tanto isoladamente”, afirma Sanbar.
O curta Footsteps on the Wind tem como objetivo entreter e educar, explorando a realidade de crianças refugiadas desacompanhadas, contada da perspectiva de uma criança, com um tom de fantasia. A certa altura, um polvo gigante solta tinta através de seus tentáculos, que se parecem com mãos humanas, e persegue os irmãos Noor e Joseph, protagonistas do filme, pelo fundo do mar. Um paralelo com todas essas crianças que desaparecem a cada ano por caírem em mãos perversas à procura de dinheiro.
Sem falas, o curta consegue, apenas com a letra da música, apresentar seus temas emocionais e mostrar o quanto são universais. Por causa de sua curta duração, contendo muitas referências de histórias da vida real, o filme é uma ferramenta de intervenção terapêutica natural para crianças deslocadas e traumatizadas. Os cineastas o oferecerão gratuitamente a ONGs e grupos comunitários que trabalham com refugiados, após sua jornada pelos festivais de cinema ao redor do mundo. O próprio processo de desenvolvimento do roteiro envolveu uma pesquisa cuidadosa, incluindo oficinas de histórias com crianças refugiadas e informações de psicólogos de trauma.
Diretores
Gustavo Leal, publicitário de Varginha – Minas Gerais, atuou como diretor de arte em algumas das mais importantes agências de publicidade do Brasil como DM9DDB e Wunderman para marcas globais como Microsoft, Intel e Chevrolet. Em 2013, sua paixão por contar histórias, design e ilustração falou mais alto e ele decidiu abrir a produtora Dirty Work, que já realizou trabalhos em animação para inúmeras marcas como Rappi, Netshoes, Fox Premium, Vivo, Ifood, Adidas e Samsung.
Faga Melo, cineasta e artista gráfico, é natural de São Gonçalo – Rio de Janeiro e estudou Cinema em São Paulo e Los Angeles. Já trabalhou na produção de filmes publicitários, conteúdo para Cinema, TV, além da Rod Stewart World Tour e Jogos Paralímpicos.
“As pessoas não conseguem imaginar como é ser refugiado ou como seria deixar para trás seus sonhos, cultura e identidade para seguir um caminho de incertezas, em um oceano de desconhecidos. Esperamos que este filme possa aumentar a conscientização e fazer a diferença na vida dessas pessoas”, dizem os diretores Gustavo e Faga.
Incrível, né? Já tá torcendo pra indicação de Footsteps on Win? Conta pra gente e aproveite para acompanhar todas as novidades do mundo do Entretenimento em nossas redes sociais: Insta, Face e Twitter.
Com histórias envolventes e instigantes, as produções estrangeiras ganham espaço na Netflix
A Netflix está investindo em produções de outros países e línguas, para além do inglês e do espanhol que estão na maioria de suas produções. Está a fim de conhecer e se apaixonar também? Para isso, separamos cinco séries turcas disponíveis na Netflix para você começar a assistir. Cada uma com um perfil diferente, mas todas com histórias envolventes e que fazem querer maratonar, então confira os nomes e já vai salvando na sua lista:
Love 101
Lançada em 2020, com uma temporada de oito episódios, Love 101 é a primeira série turca teen original da Netflix. Ambientada em Istambul dos anos 90, conta a história de um grupo de jovens que se unem para impedir a expulsão deles do colégio. Kerem (Kubilay Aka), Eda (Alina Boz), Osman (Selahattin Paşalı) e Sinan (Mert Yazıcıoğlu) são conhecidos por serem rebeldes e darem trabalho para os professores. Junto a eles, Isik (İpek Filiz Yazıcı) se une para ajudar.
De famílias diferentes, cada um tem uma história interessante que é revelada aos poucos. Eles até então não eram amigos, mas diante do risco de serem expulsos, se unem e novos laços são criados.A série é bastante divertida, jovem e envolvente. Digna de maratona, tem drama familiar, amizade e romance.
8 em Istambul
A série dramática foi lançada em 2020 e possui uma temporada com oito episódios. Nela, é contada a vida de oito personagens que têm suas vidas interligadas, mas tudo acontece em torno da protagonista Meryem (Öykü Karayel). Ela é uma mulher simples e meiga que vem sofrendo com desmaios frequentes e busca ajuda nas sessões de terapia.
Envolvente e instigante, a princípio a série parece ter narrativa lenta, mas a construção inteligente dos personagens fisga a atenção e aumenta a vontade de maratonar. O drama aborda questões psicológicas que Meryem possui e o poder que o inconsciente tem em nossa vida. Além disso, são abordados temas como religião, costumes e submissão.
Prisão de Mulheres
Lançada em 2020, possui duas temporadas disponíveis na Netflix. Prisão de Mulheres conta a história de Deniz (Demet Evgar), uma mulher que sofre com a violência doméstica. Durante uma dessas brigas, a filha do casal atira no pai, na tentativa de proteger sua mãe.
Deniz assume a culpa e é acusada pela tentativa de assassinato de seu marido. A partir desse momento a vida dela muda drasticamente e agora ela precisa se adaptar para conseguir sobreviver. Assim como na série Vis a Vis, são abordados os dramas de mulheres no presídio.
50 m2
Lançada em 2021, possui uma temporada com oito episódios. A série 50m2 conta a história do criminoso Gölge (Engin Öztürk), conhecido como Sombra. O personagem não tem nenhuma lembrança de sua infância e foi criado pelo misterioso Servet Nadir (Kürşat Alnıaçık), que o trai.
Para se proteger, começa a trabalhar em uma alfaiataria de um bairro pequeno e isso faz os moradores acharem que ele é o filho do proprietário. Gölge então aproveita a nova identidade para descobrir sobre o seu passado. A série se desenrola com muito drama e suspense.
O Segredo do Templo
Lançada em 2020, possui duas temporadas. Em O Segredo do Templo, Atiye (Beren Saat) é uma pintora com uma vida perfeita e estável em Istambul. Tudo muda quando ela conhece o arqueólogo Erhan (Mehmet Günsür), que está envolvido na escavação do templo mais antigo do mundo. Atiye se junta à ele e se depara com símbolos que fizeram parte de sua infância.
Ao longo da trama, percebemos que essa aventura mágica fazia parte do destino da personagem e ela não conseguiria controlar. Na busca pelo significado e relação com o seu passado, segredos são trazidos à tona.
E aí, já conhecia alguma? Aproveita e continua nos acompanhando para mais dicas de produções estrangeiras e não deixe de nos seguir nas redes sociais: Twitter, Insta e Face!
Astros dos mais variados meios estão aprendendo a deixar de lado as regras de gênero e a masculinidade frágil
O que significa ser homem? Essa pergunta acarreta vários valores antigos que ao longo da história construíram o que chamamos de masculinidade clássica, onde para “ser homem” não pode demonstrar fragilidade, sentimentos ou qualquer coisa que se possa relacionar ao feminino. O homem de verdade deve sempre reafirmar a sua virilidade, usando sua força, sua autoridade e demonstrando a sua superioridade em relação às mulheres.
E com esses pensamentos cria-se a imagem do homem durão, viril, atlético, que não expressa sentimentos e usa a força e o poder para resolver quaisquer conflitos. Isso tudo resultou em uma sociedade de homens oprimidos que se tornam opressores, onde o machismo e a homofobia são conceitos tão enraizados, que em pleno 2021 ainda se fala de assassinatos em que a vítima foi morta por ser apenas mulher ou fazer parte da comunidade LGBTQIA+.
Todos esses valores de como o homem deve ser e todas as proibições que são colocados dentro do conceito do que é másculo e, assim, cria-se a masculinidade tóxica ou masculinidade frágil. Em que, desde crianças os meninos são ensinados que não podem vestir roupas que são associadas ao gênero oposto, não podem sentar de tal maneira, não podem chorar e não podem sequer gostar de determinadas cores, causando desde a infância uma busca frustrante em atingir um modelo que não é alcançável. Assim, cria-se a idolatria em tudo que faz a figura do homem ser sempre superior e poderosa.
Essa toxicidade masculina está aos poucos sendo quebrada, graças à evolução da sociedade e ao levantamento de lutas como o feminismo, fazendo com que haja questionamentos sobre concepção de gênero, como roupas, cores, brinquedos, profissões, esporte, etc. Um movimento que está crescendo entre os artistas é exatamente a quebra do estereótipo de gênero, levando o legado de outros atores e cantores que no passado reinventaram o seu estilo e comportamento, deixando de lado os valores arcaicos que ainda hoje estamos enfrentando.
Moda agênero vem tendo influência em estrelas como Harry Styles e Jaden Smith
O cantor e ex-membro da banda One Direction, Harry Styles está sendo um dos maiores símbolos de inspiração em relação a ruptura do modelo clássico de homem da nossa atualidade. Harry é um dos adeptos do estilo sem gênero, em que não existe roupa masculina ou feminina, são roupas que podem ser usadas por qualquer pessoa, não importando o gênero que se identifique. No Oscar de 2019 vários artistas se destacaram no tapete vermelho usando looks nessa pegada, como Billy Porter, que usou um modelo de smoking-vestido preto bem volumoso.
Jaden Smith, filho do ator Will Smith, já posou para a marca Louis Vuitton em uma coleção feminina após ser visto em uma formatura usando um vestido. Aqui no Brasil, o ator Bruno Gagliasso decidiu ir cada vez mais contra os padrões impostos, mostrando em suas redes sociais o uso de roupas ditas como femininas. No programa Que História é essa Porchat? do canal GNT, apresentado por Fábio Porchat, o convidado Davi Jr foi vestido com uma saia, dando mais abertura para a discussão sobre a vestimenta de gênero.
E antes mesmo de ter esses artistas como inspiração, tivemos nomes como David Bowie, adotando o movimento andrógeno, misturando os universo femininos e masculinos, tanto em suas roupas como em seu comportamento. Assim como Elvis e Mick Jagger, que com toda sua ginga e movimentos do quadril mudaram o pensamento de que homem não dança. E também com as bandas de hard rock como Twisted Sisters, Kiss, Motley Crue e Poison, que pela influência de Bowie adotaram a maquiagem e acessórios femininos, sem duvidar de sua masculinidade.
Com todos esses artistas que cada vez mais não seguem os padrões impostos pela masculinidade, ficamos mais perto de uma sociedade mais diversa, em que regras de gênero e de comportamentos sociais não são a base para que haja o respeito entre as pessoas, sejam elas de qualquer gênero.
O que acharam desses artistas que estão quebrando os padrões? Conta pra gente e aproveite para acompanhar todas as novidades do mundo do Entretenimento em nossas redes sociais: Insta, Face e Twitter.
Para celebrar essa data tão especial, separamos uma lista de filmes sobre figuras maternas que são verdadeiras heroínas
Ao longo das décadas, o cinema tem nos presenteado com mães inesquecíveis, guerreiras e corajosas. A maternidade não é nada fácil, mas esse laço tão singular não poderia ficar de fora das telinhas.
Se você gosta de filmes emocionantes, confira a lista com nove produções que mostram a luta diária de uma mãe para cuidar de seus filhos, e o verdadeiro significado de amor incondicional.
1. O Quarto de Jack
O filme conta a história de Joy (Brie Larson), uma mãe que é mantida refém dentro de um quarto por anos e acaba tendo um filho com seu o sequestrador. Para Jack (Jacob Tremblay), um esperto garotinho de cinco anos, o quarto não é só onde nasceu e cresceu, mas também o único mundo que conhece. Como não há janelas no ambiente, eles mantêm um único contato externo através de uma claraboia.
O Quarto de Jack nos transporta para uma relação maternal de cumplicidade e laços eternos, Joy transforma todo o trauma e sofrimento em força, e tenta criar uma realidade mais otimista para o filho. Conforme o tempo passa, ambos planejam uma forma de fugir do cativeiro.
2. Bird Box (2018)
Bird Box conta a história de Malorie (Sandra Bullock), uma mãe que tenta manter os filhos a salvo após uma invasão de criaturas misteriosas que, ao serem olhadas, revelam à suas vítimas os seus piores temores e arrependimentos, e as levam a cometer suicídio. Para chegar a um refúgio, ela e as crianças devem atravessar uma floresta com vendas nos olhos, e evitar entidades sobrenaturais.
Nessa espécie de apocalipse, a personagem luta pela sobrevivência e enfrenta grandes riscos para proteger e salvar a sua família.
3. Minha Mãe é Uma Peça (2013)
Dona Hermínia (Paulo Gustavo), é uma mulher que acabou de se divorciar do marido e cria sozinha os dois filhos, Marcelina (Mariana Xavier) e Juliano (Rodrigo Pandolfo). Protetora e apegada até demais, a mãe dá palpite em tudo na vida dos dois. Ao escutar sem querer dos adolescentes que ela está sendo chata, Hermínia decide então fazer uma reviravolta.
A personagem é inspirada na mãe do ator e se tornou um símbolo universal das mães brasileiras. Entre as piadas, os xingamentos e as brigas, é possível enxergar a preocupação de uma mãe amorosa, que só quer que os filhos estejam em segurança.
4. Uma Prova de Amor (2009)
Na trama, Cameron Diaz interpreta Sara, a mãe de uma adolescente diagnosticada com leucemia que, para salvar a filha Kate (Sofia Vassilieva), aceita as sugestões dos médicos para realizar um procedimento ortodoxo capaz de fazê-la gerar um bebê que seja um doador compatível com Kate. Entretanto, cansada dos diversos procedimentos médicos aos quais é submetida, e de não poder tomar suas próprias decisões, a garota está disposta a enfrentar os pais e lutar na justiça por emancipação médica.
O filme aborda oconflito, a angústiae odesespero de uma mãe que abdicou de tudo para cuidar da família. Sara não se conforma que já não há nada que possa fazer por Kate, o tempo está correndo e ela precisa deixá-la partir.
5. Um Sonho Possível (2009)
Baseado em fatos reais, o filme conta a história emocionante de um adolescente negro de dezessete anos chamado Michael Oher (Quinton Aaron). Apelidado como Big Mike, o garoto foi afastado da mãe viciada em drogas desde a sua infância. Mesmo vivendo nas ruas, possui talento para ser jogador de futebol americano e consegue uma bolsa de estudos em uma escola, onde passa a enfrentar diversos desafios,como a exclusão e o preconceito devido a sua cor e classe social.
Em uma noite chuvosa, Mike é acolhido por Leigh Anne (Sandra Bullock), uma mulher bem sucedida que acaba se encantando com o seu jeito humilde e protetor. Aos poucos, ele começa a fazer parte da família e Leigh Anne passa a tratá-lo como um filho, enxergando no garoto não apenas um enorme potencial como atleta, mas também como ser humano.
7. Extraordinário (2017)
Auggie Pullman (Jacob Tremblay) é um garoto de dez anos que nasceu com uma deformação facial e sonha em ser um astronauta. Ele passa a frequentar a escola após ter sido educado em casa a vida inteira por sua mãe, Isabel Pullman (Julia Roberts), que se dedicou completamente ao longo desses anos para fazer com que o filho se aceitasse. No entanto, Auggie terá que lidar de perto com os constantes olhares e comentários que outras crianças fazem dele, até enxergar que em si suas qualidades, acima da aparência.
8. A Troca (2008)
No filme, Christine Collins (Angelina Jolie) é a mãe de Walter (Gattlin Griffith), um menino de nove anos que foi sequestrado enquanto ela estava no trabalho. Após meses de investigação, Walter é resgatado a salvo e levado de volta à sua mãe. No entanto, o garoto entregue não é o seu filho, e a polícia de Los Angeles nega que A Troca tenha sido feita. Com isso, Christine precisa lutar para provar a todos que seu filho ainda pode estar em risco, e mostrar que sua força e esperança não a farão desistir de tê-lo de volta.
9. Milagres do Paraíso (2016)
Nessa história baseada em fatos reais, Christy (Jennifer Garner) e Kevin Beam (Martin Henderson) fazem parte de uma família cristã que vai à igreja com frequência. Um dia, sua filha Anna (Kylie Rogers) começa a sentir fortes dores na região do abdome e é diagnosticada com um grave problema digestivo. À medida em que a doença se agrava, Christy vai se afastando cada vez mais de sua crença em Deus, enquanto busca alternativas para salvar a filha. A força do amor materno e da fé é relevada quando um acidente acontece e a menina é milagrosamente curada.
E aí, curtiu as dicas? Tem alguma sugestão de filme para indicar? Conta pra gente nas redes sociais do Entretetizei: no Twitter, Insta e Face.
*Crédito da foto de destaque: Montagem Entretetizei
Em entrevista exclusiva para o Entretetizei, o ator comentou sobre carreira e contou mais mais sobre seu personagem na série biográfica da Netflix, sobre o cantor Luis Miguel
A primeira temporada da sérieLuis Miguel foi sucesso no mundo todo. Em abril de 2021, depois de dois anos de espera, a história está de volta e com novos personagens na telinha. Um desses novos rostos é o de Pablo Cruz Guerrero, que interpreta Patricio Robles,ex-agente do cantor Luis Miguel.
Pablo é um ator mexicano, conhecido por seus trabalhos em telenovelas como El Sexo Débil e Cuando Me Enamoro, nos filmes El Estudiante, From Prada to Nada, Guerra de Likes e, agora, na série Luis Miguel.
Seu personagem promete movimentara história e, já no primeiro capítulo, mostrou que, diante de duas atitudes controversas, tem tudo para ser o novo vilão da temporada. Em entrevista exclusiva para o Entretetizei, Pablo nos contou um pouco mais sobre sua carreira, como foi entrar na equipe de Luis Miguel e sobre seu personagem.
Confira a entrevista:
Entretetizei: Por que você decidiu ser ator?
Pablo: Quando eu tinha oito anos vi um filme, Glory com Matthew Broderick, Morgan Freeman, Denzel Washington e me lembro perfeitamente de ter visto a cena onde agarram o personagem principal, interpretado por Denzel Washington. Ele apanhava e me lembro que parecia uma cena muito poderosa porque ele estava se segurando para não chorar mas ao mesmo tempo demonstrando uma força na frente desses selvagens e soube o quanto é poderoso contar uma história. E, desde aí, disse aos meus pais que queria atuar, só consegui quando entrei na faculdade e aqui estou (risos). Muitos anos depois e muito contente.
E: Qual foi o personagem que mais te ensinou?
P: Todos. Aprendo algo de todos os meus personagens, porque todos os meus personagens são abordados com grupos criativos, com diferentes pessoas, em diferentes momentos da minha vida, com diferente compreensão, diferentes projetos, diferentes lugares. Então isso faz com que todos eles tenham um certo tipo de enriquecimento para Pablo. Por exemplo, o personagem que estou fazendo agora, Patricio Robles, aprendo com o que as pessoas me dizem desse personagem, aprendo com elas. E acredito que aprender com as pessoas ao redor do seu personagem, é a melhor maneira de aprender.
E: O que você acredita que seja o melhor de ser ator?
P: Não sei. Suponho que para mim o melhor de ser ator é abordar, contar histórias em primeira pessoa uma e outra vez. E ter um universo infinito, completamente ilimitado de possibilidades de histórias que podem ser contadas aí e tratar de usar as ferramentas emocionais que eu tenho à minha disposição para contar essas histórias.
E: E o pior?
P: O pior? Ter que esperar no set. Isso pode virar algo entediante, mas se você está feliz, está focado e feliz, e está talvez estudando algo, então essas pausas podem chegar a ser frutíferas.
E:Tem algum ator que seja uma grande referência para ti?
P: Sim. Nesse caso, por ser o projeto do qual estamos falando e por ser uma pessoa que tenho muito presente na minha vida e no meu trabalho agora – e portanto aprendi muito trabalhando com ele. César Bordón, o ator que interpreta o personagem de Hugo López na série Luis Miguel. É um ator que eu admiro muito.
E: Há alguma pessoa com a qual sempre quis trabalhar e acabou trabalhando?
P: Com Diego Boneta. Desde a primeira temporada eu vi ele e reconheci o talento, a entrega e o compromisso que tinha essa pessoa com esse papel. Definitivamente o coloquei na minha lista de pessoas que admiro, e às quais quero conhecer e trabalhar com elas no futuro. E aconteceu.
E: Já veio ao Brasil alguma vez?
P: Não, não conheço o Brasil e tenho muita vontade de conhecer. E as coisas que escutei do Brasil foram muito bonitas, tenho vontade de dar uma volta por aí logo.
As coisas que escutei do Brasil foram muito bonitas, tenho vontade de dar uma volta por aí logo.
E: Falando agora da série, como você chegou até Luis Miguel?
P: Através de uma série de audições. Fiz uma audição em dezembro de 2019 e em janeiro de 2020 me avisaram que eu havia ficado, porém havia outro projeto no qual eu estava prestes a começar. Foi um pouco duro emocionalmente ter que deixar o outro projeto e agradecer,, porque no outro projeto ainda não havíamos começado, nos faltava ainda um mês e meio para começar as gravações. Mas, quando surgiu essa oportunidade, tive a sorte de conversar com gente da equipe criativa dos dois projetos, que me permitiram chegar a conclusão de que decisão tomar. E sim, no início foi complicado, mas tenho certeza que tomei a decisão correta e foi,, também,, não só a emoção de me contarem que eu havia ficado com o personagem, mas também a emoção de entrar em uma equipe que já vinha de uma temporada consolidada, já comprovada e aprovada pelo público. E que me permitissem entrar a essa família, foi muito bonito.
E: Sim, ia falar justamente disso. Você entrou aí, em uma nova temporada da qual a primeira foi um sucesso total. E queria saber um pouco mais sobre como foi entrar nesse projeto que já estava aí.
P: Muito tranquilo, porque quando eu entrei, entrei com um pouco de medo de querer impor. Com medo de impor certas coisas ou ideias que eu trazia do meu personagem. Porém, quando cheguei, a única coisa que recebi foi abertura, confiança, carinho e apoio para que eu propusesse as coisas, minhas inquietudes e para que eu também criasse, ajudasse a criar o mapa, a rota emocional do personagem. Então foi muito bonito. Me senti como chegando num almoço familiar, onde você sente que estão te esperando há muito tempo.
E: E como é chegar e interpretar um vilão?
P: Igual, não? Suponho que seja a mesma responsabilidade, mesma estrutura e mesma intensidade com que se aborda qualquer outro personagem. O próprio personagem, como te disse a pouco, e os outros personagens vão te ajudando a descobrir por onde você tem que ir. Por onde você tem que ir, como tem que se comportar e como reagir diante do que te dão as outras pessoas. Então não, para mim não existe diferença entre fazer um vilão ou qualquer outro personagem, simplesmente é o mesmo compromisso e é o resultado disso que as pessoas traduzem como um vilão ou alguém bom. Mas estou tratando de criar seres humanos que possam ser o mais apegados à realidade ou que possam encontrar uma identidade o mais apegada à realidade possível.
E: Bom, você já me falou um pouco disso. Ia te perguntar como é a relação com o elenco da série, se já havia trabalhado com alguém…
P: Extraordinariamente boa, são um grupo de pessoas muito entregues, criativas e bondosas. Existem projetos em que você chega a um ambiente de carinho e confiança e outros em que você chega num ambiente de tensão, e que por sorte me passou poucas vezes. Essa definitivamente foi o ápice dos projetos, com gente aproveitando, bem, divertidas e atentas.
E: E por último, queria te perguntar se está envolvido em algum outro projeto.
P: Sim, um filme que vou estrear proximamente. Um filme muito bonito, que se chama A Nave.Escrito, produzido e protagonizado por mim. É baseado em fatos reais e é um filme muito bonito sobre um locutor de rádio que contra o sentido da sua vida graças a um menino que fala em seu programa e ele cria uma relação fraternal com o menino e com a mãe do menino. Graças a esse filme tive a oportunidade de trabalhar com grandes atores e atrizes, e o diretor do filme é Batan Silva, que inclusive trabalhou também aí na américa do sul várias vezes. É um diretor muito, muito completo e muito divertido, muito profundo, muito apaixonado pelo seu trabalho e ele nos ajudou a contar essa história tão bonita. A Nave, não se esqueça!
Luis Miguel é uma série original da Netflix e a primeira temporada completa está disponível na plataforma. A segunda temporada está sendo lançada, com um capítulo novo todo domingo! Se interessou e quer saber mais? Confira o trailer da segunda temporada aqui.
A entrevista completa com Pablo está disponível no nosso canal do Youtube:
Já conhecia a série? Curtiu essa entrevista? Conta pra gente nas redes sociais doEntretetizei –Insta, Face e Twitter – e nos siga para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento!
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Acesse nossa política de privacidade atualizada e nossos termos de usoe qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar!