O festival de música já conta com atrações de Gilberto Gil, Gorillaz, Tom Misch, Marcelo D2, Liniker, Jão e Black Alien
O festival Music Is The Answer (MITA) terá sua primeira edição em maio de 2022, com agenda no Rio de Janeiro e em São Paulo. No total, serão 16 atrações nacionais e internacionais em cada fim de semana. Entre os artistas confirmados estão Gilberto Gil, Rüfüs du Sol, Gorillaz, The Kooks, Two Door Cinema Club,Tom Misch, Marcelo D2, Liniker, Jão e Black Alien.
Os ingressos para o MITA terão pré-venda, para clientes Ame, a partir do dia 24 de novembro, às 10h, até 01 de dezembro, às 9h59. A venda para o público geral, no site e nos pontos oficiais de venda da Eventim, começa no dia 01 de dezembro, às 10h.
Sobre o MITA
O festival segue o modelo diurno com shows divididos em dois palcos. Serão 16 apresentações por fim de semana e em duas cidades, possibilitando mais acesso para os fãs. No Rio de Janeiro, o evento acontecerá no Jockey Clube, nos dias 21 e 22 de maio, na área aberta conhecida como Pião do Padro.
Em São Paulo, os shows acontecerão nos dias 14 e 15 de maio, na Spark Arena, o mais novo espaço outdoor. O MITA será o primeiro festival de música a ocupar esse novo local.
Além disso, o festival é o primeiro produzido em parceria pelas empresas Bonus Track, de Luiz Oscar Niemeyer e Luiz Guilherme Niemeyer, e Thirty Entertainment (30E). O objetivo é que ele ocorra anualmente.
Gostou de saber sobre o festival MITA? Nos conte o que achou e se ficou com vontade de assistir as atrações nas nossas redes sociais: Insta, Twitter e Face.
L.O.C.A. é a pedida perfeita para qualquer momento do seu dia, e aqui nós listamos 5 razões para você assistir esse filme incrível
Se você acompanha as resenhas do Entretê, sabe que a resenha de L.O.C.A. é um post imperdível. Mas caso você ainda não tenha se convencido de que esse filme merece muito a sua atenção, nós decidimos listar 5 motivos que vão te convencer que esse é o melhor filme para te acompanhar nos momentos mais complexos da existência afetiva como mulher.
Segue o fio com a gente!
Um filme para as manas
L.O.C.A. é um filme feito para as manas, e isso não se discute! Ser mulher já é complicado demais em uma sociedade cheia de poréns e acasos, com um esquema patriarcal forte e uma afronta dolorosa à existência feminina como um todo.
Tudo nosso é mais difícil: seja menstruar, arrumar um emprego, ter um bom salário bom, engravidar, ou pior (e a sociedade que grita: Ave Maria!), dizer que não queremos nada disso. Mas dizer que se está sofrendo por amor, seja em qual relação for, tem sempre o apelido carinhoso que recebemos: louca.
E por que não aceitar a alcunha? A Liga das Obsessivas Compulsivas por Amor (L.O.C.A.) resolve a questão com cuidado, em uma roda feminina, cheia de apoio emocional e dores compartilhadas. Estar apaixonada não é como ser alcoólatra, mas quem ama em excesso não tem o perdão por estar doente, tem apenas os olhares tortos e as risadinhas. Mas a dor de amar pode ser sim uma doença, tanto quanto a dependência química, já que causa dependência emocional.
Mas o roteiro quebra esse tabu! Ele é feito para debater sobre a cooperação feminina, sobre a capacidade de enfrentar barreiras e sobre o peso de se ver dentro de uma relação que não agrega nada, mas que continua existindo. L.O.C.A. também traz o debate sobre até onde podemos ir e o que podemos fazer em relação ao que sentimos, que nos unir é muito mais valioso e que está completamente bem em sermos loucas de vez em quando.
Se não vai machucar ninguém, por que não podemos ser sinceras sobre nós mesmas e sobre as nossas relações? Por que não podemos expor todos aqueles boys lixo que entram no nosso caminho? Por que não podemos sentir sem sermos apelidadas de malucas?
Comédia romântica, sim!
Se você é uma pessoa fã das comédias românticas e não quer mais ver aquelas cenas clássicas de filmes adolescentes dos Estados Unidos, com líderes de torcida e enredos clichês, cheios de grandes demonstrações de amor (e longe de nós reclamar disso, afinal de contas quem não ama um Heath Ledger cantando em uma arquibancada de escola?), L.O.C.A. é o seu filme ideal.
Além de grandes doses bem feitas de comédia sem soar pastelão, tem aquela porcentagem perfeita de romance para te conquistar do início ao fim. E não tem cenas grandiosas de amor, só tem cenas grandiosas de pagamento devido contra homens que se orgulham de ser apenas garanhões. O roteiro é o pagamento de uma dívida histórica contra o patriarcado, em todos os corpos, cores e vozes.
Tem romance sobre pessoas novas e antigas na vida das protagonistas, além de pessoas que também merecem uma segunda chance para amar. Esse também é o primeiro filme a não deixar barato para os bad boys, e deixar claro que se o cara parecer safado, falar como um safado e se comportar de forma misteriosamente safada, então mana, sua intuição está certa: ele é um safado. Mas nem todo homem é canalha, e talvez seja bom tirar as máscaras desses corpos femininos que sangram pelo amor bandido há anos, e olhar com sinceridade para pessoas diferentes, em relações diferentes.
Olhar para essas trajetórias já é mais do que motivo suficiente, e com um romance fofinho a gente se apaixona ainda mais, né?
O discurso racial
Se você leu a resenha especial do Dia da Consciência Negra aqui no Entretê, sabe que Falando de Amor é um filme sobre o discurso da mulher preta em uma sociedade que empurra a branquitude na guela de quem se recusa a ouvir os discursos e gritos da comunidade preta, tão ridicularizada e marginalizada ao passar dos anos.
Mas L.O.C.A. não está nem aí para quem pensa assim. O filme coloca figuras pretas de força e representatividade e fora do cenário das favelas (que é muito recorrente nas obras audiovisuais brasileiras), o que é muito importante.
No papel de mulheres fortes e donas de negócios próprios, temos Rebeca (Roberta Rodrigues) que é uma das protagonistas do filme, e temos a chefe de Manoela (Mariana Ximenes), interpretada por Cris Vianna.
Enquanto Rebeca tem um desenvolvimento melhor, e é colocada como uma amiga fiel, chefe bondosa e pessoa de grande senso de observação, a personagem de Cris Vianna tem um destaque bem menor, mas em seus poucos minutos de tela apresenta uma mulher racional, gentil e justa. E isso tem muito impacto na narrativa.
O Brasil é um país majoritariamente preto (quer você queira ou não), e por isso suas belezas e empoderamentos precisam ganhar destaque sim em obras de ficção. L.O.C.A. faz esse favor, e coloca um discurso de mulheres brancas que são guerreiras que trabalham muito para conseguir um mínimo de reconhecimento, enquanto aquelas mulheres pretas, que provavelmente ralaram o dobro que as brancas, já chegaram onde queriam estar naquele momento de suas vidas. A chefia preta deveria ser uma realidade muito mais retratada nas artes, e o filme foi justo com esse lugar de fala.
Nacional, nacional, nacional
De uns anos para cá, temos consumido muito mais filmes nacionais, e por isso o cenário tem se expandido ainda mais a cada dia que passa. Não podemos negar que graças a Paulo Gustavo (1978 – 2021) e sua inesquecível dona Hermínia, o cinema nacional saiu do grande reconhecimento por dramas imperdíveis e alcançou status em outras áreas e gêneros.
Depois que decolamos nessa veia artística, nada mais nos segurou, e L.O.C.A. é mais um doce acréscimo ao infinito catálogos de filmes que o Brasil fez muito bem.
O filme não tenta criar uma narrativa ilusória sobre a nossa cultura, e fala muito sobre os pontos fortes de uma sociedade que só tem a crescer ainda mais no hall cinematográfico. Usando e abusando de contextos extremamente brasileiros, como as festas em estilo baile funk, as reuniões nos telhados planos das casas e as cores quentes e vivas, L.O.C.A. é cuidadoso com todas as histórias e vivências brasileiras, e abraça a nossa singularidade cultural com carisma, reforçando que o cinema brasileiro pode ter começado a se expandir com Paulo Gustavo, mas seu legado vai seguir crescendo e nossas histórias vão continuar sendo contadas com graça, charme e originalidade.
Ninguém derruba um Brasil cheio de cor!
Dá para assistir agora
Por ser uma produção feita para o Telecine, L.O.C.A. está disponível na plataforma e pode ser visto de onde você estiver, como estiver e quando quiser.
Presente na première do Telecine, o filme tem destaque relevante e chama a atenção pelo enredo, pelo contexto, pelas histórias contadas e pela facilidade de acesso. Sem contar que facilita e democratiza o prazer pelo cinema nacional.
Então você pode se sentir acolhida pelas vivências femininas bem rapidinho (inclusive, agorinha!), com um único clique no seu acesso ao Telecine, mas antes de correr e assistir L.O.C.A., queremos que você continue a nossa lista e, para isso, te esperamos nas redes sociais do Entretê: Twitter, Insta e Face.
No dia 28 de novembro, no bloco Domingo Heróico, a Garota de Aço se despede em dois episódios
Supergirl é protagonizada por Melissa Benoist (Supergirl/Kara Danvers), Chyler Leigh (Alex Danvers), Katie McGrath (Lena Luthor), David Harewood (J’onn J’onnz), Nicole Maines (Dreamer), Jesse Rath (Brainiac-5), Azie Tesfai (Kelly Olsen) e Jon Cryer (Lex Luthor). Exibida pela primeira vez em 2015 a série é a terceira do Universo Arrow e conta a história da prima do Superman que, assim como o herói, saiu de Krypton momentos antes da destruição. Criada como Kara Danvers, ela é obrigada a se revelar como heroína quando sua irmã, Alex Danvers, quase morre em um acidente de avião. A partir de então, ela adota o nome de Supergirl e ajuda a salvar o mundo junto ao DOE, uma organização secreta do governo.
Durante os últimos seis anos, a série abordou diversos temas sociais como fake news, corrupção, jogos políticos, xenofobia, LGBTfobia, violência policial e entre outros. Supergirl se despede amarrando algumas pontas soltas e, é claro, trançando um felizes para sempre para todos os personagens principais.
Durante os últimos episódios ‒ que serão exibidos dia 28 de novembro, a partir das 22h ‒, National City se prepara para a batalha final. As centenas de ameaças que colocaram a humanidade em perigo ficaram para trás e apareceram estas, vindas de alienígenas poderosos e malvados ou de delinquentes experientes na Terra. Independente da carga negativa, um denominador comum transformava todas essas tentativas em uma lembrança ruim, porque a maior super-heroína da cidade sempre estava lá para usar seus superpoderes e seu carisma para vencer por meio da força ou do encanto.
De todos os vilões possíveis, só Lex Luthor seria capaz de colocar a Garota de Aço em apuros. O cérebro mais prodigioso do mundo do crime se tornou mais do que uma pedra no sapato dela, porque com as suas artimanhas, estratégias e invencionices chegou perto de realizar a sua obsessão de acabar com os oriundos de Krypton. Dessa vez, e após voltar da zona fantasma, a presença de Nyxly o ajudou a aprofundar seus planos macabros. No fim das aventuras, a super-heroína tomará decisões drásticas junto com seus amigos e um inesperado aliado, depois de Lex e Nyxly sequestrarem um amigo querido.
Mas a grande força de Kara/Supergirl não depende só dos poderes concedidos pelo Sol, já que o trabalho em equipe se mostrou sua arma letal mais valiosa. Os escudeiros Alex, Brayny, Dreamer, J’onn J’onnz, Kelly e Lena contam com a colaboração de caras conhecidas do passado que aparecerão na batalha final contra o malvado Luthor. Tudo isso enquanto Alex e Kelly preparam seu caminho rumo ao altar.
Ansiosos para saber o que acontece com super heroína e seus amigos? Não percam na Warner Channel o final de Supergirl em episódio duplo no próximo domingo, 28 de novembro, a partir das 22h, no bloco Domingo Heróico.
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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Warner Channel
Para comemorar o dia da nossa eterna Hannah Montana, o Entretetizei separou algumas fases e épocas icônicas da artista
Yeaaah, it’s a party in the USA! Hoje (23) é dia de assoprar as velinhas para Miley Cyrus que está completando 29 anos. A atriz, cantora, compositora e dona de hits que marcaram gerações nasceu no dia 23 de novembro de 1992, em Nashville. Viveu parte da sua infância e toda a adolescência aos olhos do público sendo uma estrela do Disney Channel e consequentemente a vimos crescer no show business. Podemos dizer que ela sim é uma mulher de fases, e por isso o Entretetizei resolveu listar algumas épocas e fases icônicas na carreira de Miley Cyrus!
The Best Of The Both Worlds
A carreira de Miley com certeza foi marcada por Hannah Montana (2006 – 2011), uma das séries de maior sucesso do Disney Channel. Ela foi escalada para o papel quando tinha apenas 12 anos, mas as coisas não foram tão fáceis assim. Miley contou em entrevista para Kevin Hart que ela e sua família viajavam de carro por 3 dias de Nashville até a Califórnia durante 2 anos, fazendo audições até ela conseguir, de fato, o papel de Miley Stewart/Hannah Montana.
A série foi ao ar pelo Disney Channel em 2006 e a história girava em torno de Miley Stewart (Miley Cyrus), uma adolescente comum, mas que escondia um segredo que somente sua família e seus 2 melhores amigos sabiam: ela também era a estrela pop Hannah Montana. O programa foi finalizado em 2011 na quarta temporada, mas o fenômeno foi tão grande que, além da série, a Disney produziu os filmes Hannah Montana e Miley Cyrus – Show: O Melhor dos Dois Mundos (2008) e Hannah Montana: O Filme (2009). Como se esquecer do hino The Climb?
No dia 24 de março de 2020 foi o dia em que o programa completou 15 anos desde a exibição do seu primeiro episódio em 2006 e, para comemorar, Miley escreveu uma carta aberta em seu Instagrampara a personagem.
Assim como várias estrelas teens na época, Miley também entrou para a carreira musical. Durante seu tempo na Disney, a artista lançou inúmeros hits como: Party In the USA, The Climb e 7 Things.
A música 7 Things foi lançada em 2008 e faz parte do álbum Breakout. Esse hino marcou o término do namoro entre Miley e Nick Jonas, dos Jonas Brothers. O casal foi um acontecimento na época, quem também lembra? Ela conta no livro Miles To Go (2009) escrito por Hilary Liftin, “É uma canção sobre como eu deveria odiá-lo, mas eu não odeio, e eu não sei porque. É sobre perdoar, não esquecer. Eis como me sinto: é difícil imaginar que o nosso amor é uma história com um fim. Mas sabe, pelo menos eu consigo umas boas músicas sobre isso.” Tradução livre. Em 2020, a música completou 13 anos de lançamento e é claro que Miley não ia deixar passar. Ela fez um post em seu Instagram cheio de graça e memes comemorando a data.
Outra música que até hoje toca nas festas e os millenials enlouquecem é Party In The Usa. A canção faz parte do EP Time Of Our Lives(2009) e com certeza marcou a carreira de Miley Cyrus. Recentemente, a música voltou a fazer sucesso por conta da vitória do atual presidente dos EUA, Joe Biden. Hit é hit, né mores?
E claro, não podemos deixar de falar sobre o hino de superação, The Climb, single da trilha sonora de Hannah Montana: O Filme. Em 2020, a cantora homenageou formandos de escolas e universidades com uma nova versão bem emocionante da canção.
O álbum Can’t Be Tamed (2010) representou uma nova fase da carreira de Miley e foi um divisor de águas. Dessa vez, vimos uma versão mais madura da cantora, o que até causou polêmica por conta do clipe Can’t Be Tamed.
Em comemoração aos 10 anos do álbum, a artista contou em seu Twitter que cresceu no rock n’roll e suas inspirações e influências no processo de composição do álbum foram os artistas que tocavam na jukebox do pai dela, como Nirvana, Joan Jett, Blondie. Seria o Can’t Be Tamed um gostinho do que viria futuramente no Plastic Hearts?
I came in like a wrecking ball!
Durante a era Bangerz (2013), Miley Cyrus era o assunto no mundo pop! O álbum explora bastante o lado pop e hip hop da cantora e conta com participações da estrela pop Britney Spears e dos rappers Nelly, Future, Big Sean, Frech Montana e Ludacris. O sucesso foi tanto que rendeu uma indicação ao Grammy 2015 de Best Pop Vocal Album, mas infelizmente acabou perdendo para Sam Smith.
A artista largou definitivamente a imagem de estrela teen da Disney e entregou Wrecking Ball, um dos maiores sucessos da sua carreira durante essa época. E claro, entregou um clipe icônico que marcou a década! Confira abaixo:
Como muitos já sabem, Miley também é atriz. Além de Hannah Montana, ela também já atuou em diversos filmes e fez participações em séries de tv e do streaming. Então, vamos apenas pincelar algumas de suas interpretações mais marcantes.
Começando por A Última Música (2010), longa que foi adaptação do livro homônimo do autor Nicholas Sparks. Miley interpreta Ronnie, uma adolescente rebelde que se vê obrigada a passar as férias com o pai, com quem não tem boa relação, e a música é a única coisa que pode reconectar os dois.
Em 2012, Miley Cyrus estrelou o filme LOL. Nessa comédia dramática, ela interpreta Lola, uma adolescente que precisa lidar com questões como seu relacionamento amoroso, familiar e as redes sociais. O longa ainda conta com participação de Demi Moore e Ashley Greene.
Teve Miley em Black Mirror também! Ela protagonizou o episódio Rachel, Jack and Ashley Too, no qual interpreta uma super estrela da música, mas que lida com problemas que ninguém imagina. Miley contou em entrevista para aBBC Radio 1 Newsbeat, “essa é uma história de mulheres da indústria da música.” Sem spoilers por aqui, mas quem assistiu ao episódio sabe sobre o que ela está falando.
The Happy Hippie Foundation
Existe uma Miley Cyrus humanitária que poucas pessoas comentam sobre. Em 2014, ela fundou uma instituição sem fins lucrativos, a Happy Hippie Foundation. A ONG procura ajudar jovens em situação de rua, LGBTQIA+ e outras populações vulneráveis, oferecendo apoio, educação e oportunidades de emprego consistentes.
No mesmo ano, Miley ganhou a categoria Vídeo do Ano no VMA, e quem subiu ao palco para receber o prêmio no lugar da artista foi um jovem morador de rua chamado Jessie Helt. Em seu discurso, ele conscientiza sobre as pessoas em situação de rua nos Estados Unidos, “aos 1,6 milhões de jovens sem teto que estão morrendo de fome, perdidos e com medo por suas vidas agora”. Tradução livre. E nesse dia também foi lançada a campanha de financiamento coletivo com a My Friend’s Place, que ajudou a alcançar cerca de 1.500 jovens locais com serviços essenciais, incluindo comida, roupas, terapia artística, treinamento profissional e mais programas. Tradução livre.
Em 2015, ela fez o especial Happy Hippie Presents: Backyard Sessions, que conta com uma série de apresentações com convidados especiais. O que dizer desse cover maravilhoso de Don’t Dream It’s Over com Ariana Grande?
Vale mencionar que em 2018, Miley lançou uma coleção exclusiva com a Converse, a Pride Collection. Parte da renda gerada com as vendas das peças foi destinada à instituições que apoiam a comunidade LGBTQIA+ de todo mundo, incluindo a The Happy Hippie Foundation.
I might even be a rock star
Miley Cyrus no rock. Foi a gente que pediu sim! No dia 27 de novembro de 2020, ela lançou o Plastic Hearts. Um álbum cheio de influência do pop, do rock e recheado de feats com lendas como Joan Jett e Billy Idol. Claro que não podíamos deixar de mencionar o single Prisoner com a diva pop, Dua Lipa, com uma pegada anos 80 que ficou perfeita!
Vale lembrar que Miley entregou tudo e mais um pouco nesses icônicos covers ao vivo de Zombie do The Cranberries e Heart Of Glass do Blondie! São vocais que vocês querem?
Confira a apresentação ao vivo:
Plastic Hearts estreou em segundo lugar na Billboard 200 e foi a posição mais alta desde o Bangerz (2013), que estreou em primeiro lugar. Sem dúvidas, o álbum marcou a carreira de Miley e provou que ela tem talento de sobra para qualquer coisa que faça.
Em setembro de 2021 ela se reuniu com o Metallica para uma apresentação ao vivo do clássico da banda, Nothing Else Matters. Miley foi uma das convidadas que emprestou sua voz para o projeto The Metallica Blacklist, que comemora os 30 anos de lançamento do The Black Album.
Quem aí também é fã da Miley e lembra de todas essas eras? Conta pra gente nas nossas redes sociais – Twitter,Instae Face -, e fala qual momento ou época icônica você mais ama!
*Crédito da foto de destaque: Divulgação/ RocknBold
A música estará disponível exclusivamente para assinantes da plataforma
A super estrela global Taylor Swift aproveita o clima de relançamento do Red (Taylor’s Version), e das festas de fim de ano para lançar uma nova versão do seu hit natalino, “Christmas Tree Farm”. Gravada no Abbey Road Studios, em Londres, a música será exclusiva para ouvintes da plataforma Amazon Music.
“Taylor Swift é um ícone que quebrou recordes de streaming dentro do Amazon Music durante anos e, nessa temporada, estamos entusiasmados para trazer essa nova, e atemporal, versão de ‘Christmas Tree Farm’ para seus fãs, enquanto se reúnem com amigos e familias nas festas de final de ano”, diz Ryan Redington, vice-presidente de indústria musical do Amazon Music.
“Christmas Tree Farm” é inspirada na fazenda de árvores de natal em Pennsylvania, em que Taylor passou a sua infância. A música foi composta em 2019, quando a cantora estava reunida com sua família celebrando as festas de fim de ano.
A nova versão da música natalina promete ser mais calma e acolhedora, apresentando um novo arranjo acompanhado por uma orquestra de 70 músicos no Abbey Road. Christmas Tree Farm (Old Timey Version) contará também com elementos clássicos de músicas natalinas: cordas, trompas e sinos de trenó.
Sobre Amazon Music
Aqueles consumidores que ainda não adquiriram a plataforma, podem obter três meses grátis – com acesso ilimitado para milhares de episódios de podcasts e mais de 75 milhões de músicas, sem anúncios, com a mais alta qualidade de áudio do streaming.
Sobre Taylor Swift
Taylor Swift é uma cantora norte-americana vencedora de 11 Grammys e a única mulher a ganhar o álbum do ano por três vezes
E você está animado para ouvir a nova versão de Christmas Tree Farm da Taylor Swift? Conta pra gente e aproveita para seguir a gente noInsta, Twittere Face!
A produção brasileira documenta os bastidores de um álbum gravado por Wanessa e Zezé Di Camargo
A série documental É o Amor: Família Camargo ganhou trailer, data de estreia e a ansiedade dos fãs na última semana! A produção, que estreia na Netflixdia 9 de dezembro, mergulha na intimidade de Wanessa e Zezé Di Camargo em sua fazenda.
Pai e filha, na presença de amigos e outros familiares, relatam suas vivências com a música e como a fama interferiu em suas vidas em diversos aspectos. Dirigida por Ricardo Perez, a produção é da Ventre Studio para a Netflix.
Assista ao trailer:
Na fazenda da família, no interior de Goiás, um estúdio de gravações foi improvisado e utilizado para produzir músicas inéditas durante a quarentena. Este é o lindo cenário de É o Amor: Família Camargo. Partindo desse ponto, com um tom intimista e documental, a produção ainda permite que Wanessa e Zezé mostrem suas rotinas e dramas pessoais, com momentos com Graciele Lacerda e Zilú Godoy, e também recebem em casa artistas de quem são amigos há anos.
Os cantores Thiaguinho, Paula Fernandes, Léo Santana e Felipe Araújo são alguns dos colegas que cantam ao lado da dupla. Tiago Abravanel e o ex-jogador Denilson, cunhado de Zezé, garantiram momentos de descontração. Enquanto isso, Cleo Pires e Priscila Fantin mostram a amizade e o carinho com Wanessa, que sempre foram fundamentais para enfrentar os momentos mais complicados de sua trajetória.
A canção É o Amor, que dá nome à série, é o fio condutor de toda essa história, mostrando que o amor está presente em todos os detalhes. Ao longo de 5 episódios, a produção costura a relação carinhosa de pai e filha, e reforça que a história dos Camargo é também sobre o Brasil.
E então, o que você achou de É o Amor: Família Camargo? Conte pra gente por meio das nossas redes sociais –Insta, Face e Twitter – e nos acompanhe para ficar por dentro de outras novidades do mundo do entretenimento.
Festival vai contar com duas mesas dedicadas à literatura LGBTQIAP+ jovem e adulta
As vozes LGBTQIAP+ ganham espaço em mais uma edição da Bienal Internacional do Livro, maior festival literário do país, que acontece de 03 a 12 de dezembro, no Riocentro, Barra da Tijuca, e duas mesas vão abordar especificamente os rumos da literatura abordando diversidade sexual e identidade de gênero.
A mesa Os Novos Rumos da Literatura LGBTQIAP+ Young Adult, será no dia 9 de dezembro, às 19h. Para debater como obras com representatividade LGBTQIAP+ estão formando uma nova geração de leitores, são convidados: a escritora Clara Alves, autora do best-seller Conectadas (Seguinte, 2019); a escritora Elayne Baeta, com o recém lançado, Oxe, Baby (Galera Record, 2021); Juan Jullian, autor do romance Querido ex (Galera Record, 2020); o escritor Pedro Rhuas, autor do best-seller Enquanto eu não te encontro (Seguinte, 2021); e o escritor Deko Lipe, amante da literatura infantil, infanto-juvenil LGBTQ+, e idealizador do projeto literário Primeira Orelha.
Já a mesa que encerra o evento, no dia 12 de dezembro, às 19h, é intitulada Vozes LGBTQIAP+: O que vem pela frente?, e os autores convidados irão conversar sobre como a instabilidade política do país se refletiu na literatura e como suas obras ajudam a pensar o momento presente e a construir um futuro melhor.
Estarão presentes no papo: o sociólogo intersexo e transmasculino, Amiel Vieira; o professor de Direito da Unifesp Renan Quinalha, autor do livro Contra a moral e os bons costumes: A ditadura e a repressão à comunidade LGBT (Cia das Letras, 2021); a professora da área de Gênero e Educação, Letícia Nascimento, que vai discutir a questão do Transfeminismo (Feminismos Plurais, 2021); o escritor e palestrante Samuel Gomes, eleito Top Voices 2019 pelo LinkedIn e dono do canal no YouTube Guardei no armário; e a escritora Natalia Borges Polesso, autora do recém lançado A extinção das abelhas (Cia das Letras, 2021).
“A expectativa para todas as mesas é muito especial, é a volta de grandes encontros presenciais. Será muito simbólico voltar num evento a favor da literatura, do encontro, da troca, da diversidade, da democracia, da cultura, da educação”, afirma Felipe Cabral, curador do evento e autor deO Primeiro Beijo de Romeu (Galera Record, 2021). O livro será lançado no evento, e traz na capa a ilustração de um beijo entre dois homens, uma resposta à tentativa de censura na Bienal de 2019.
Consagrada como o maior festival de cultura e literatura do Brasil, a Bienal Internacional do Livro Rio chega à sua 20ª edição propondo uma reflexão com diferentes perspectivas sobre quem éramos, quem somos e o que vamos ser daqui para frente neste novo horizonte que nos aguarda. Desta vez, o festival será online e offline, e as vendas dos ingressos já estão abertas no site do evento.
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Conhecida como Fênix da América, Juana Inés de la Cruz foi tudo que uma mulher não poderia ser na América Latina dos anos 1600
Juana Inés de la Cruz foi uma freira por conveniência, apaixonada por poesia e escrita, feminista revolucionária e, possivelmente, a primeira mulher latina a abraçar a sexualidade de forma polêmica.
Nascida no México, Juana Inés de la Cruz sofreu com o quase completo esquecimento, mas foi apelidada de Fênix da América, não à toa, e ainda ganha o reconhecimento no círculo de escrita como primeira mulher a produzir obras escritas em língua espanhola, sendo conhecida como A Décima Musa.
É difícil escrever sobre Juana Inés de la Cruz de forma objetiva, já que estamos falando sobre os anos 1600, quando as obras escritas eram facilmente perdidas e confundidas, o que gera constante problema entre biografias daquele tempo, mas vamos tentar resumir sua biografia aqui, de forma mais objetiva possível.
Hija de la Iglesia
Batizada como Juana Inés de Asuaje y Ramírez de Çantillana, ela poderia ser reconhecida como um criolla, por ter pai espanhol e mãe latino-americana com descendência espanhola. Ao ter seu registro feito, a pequena Juana Inés já recebeu seu primeiro apelido, já que era costume na época escrever hija de la iglesia nos registros oficiais das crianças para determinar quem era criança ilegítima e quem era criança nascida de um casamento oficial e consagrado.
Existindo um relato breve autobiográfico em um livro de sua autoria, Juana Inés de la Cruz contou ao público sobre sua paixão desde nova pela escrita e sua permanente adoração pelos livros, assim como falou sobre as vezes em que se escondia na biblioteca do avô materno – enquanto morou com ele na infância -, e de como isso lhe gerava punições. Também contou como seguiu sua irmã mais velha até a escola, e lá convenceu a professora a lhe ensinar a ler e a escrever, isso com apenas três anos de idade.
Enquanto vivia com o avô, Juana Inés de la Cruz conseguiu um tutor para lhe ensinar latim e, posteriormente, escreveu um soneto lhe comparando a Arquimedes (para resumir, um matemático grego). E é nessa fase que surgem duas anedotas curiosas sobre a pequena Juana.
A primeira a coloca como uma garota que implorou para a mãe para lhe vestir de homem, tentando de tudo o possível para a convencer – de forma fracassada, óbvio -, para que assim pudesse frequentar a Universidade do México. A segunda anedota a coloca como uma criança que mutilava os cabelos sempre que cometia um erro durante as aulas, aparentemente indignada que sua cabeça fosse capaz de ter muito cabelo e pouco conhecimento. Ou seja: fluidez de gênero em uma criança que viveu onde os reis governavam a Terra, e onde mulheres eram feitas para adornar os lares. Já seria ela uma precursora da mesma tranquilidade de gênero que Frida Kahlo, mexicana nascida anos e anos depois de sua morte, usou durante toda a sua vida?
Muito querida senhora da vice-rainha
O segundo apelido dado a Juana Inés de la Cruz veio por volta de seus dezesseis anos, quando já vivia com os tios maternos há oito anos (seu livro com trechos autobiográficos recusa e silencia sua vida com os tios, dos oito aos dezesseis anos, quando perdeu o avô e foi enviada para a Cidade do México). Por vir de uma família bem estabelecida socialmente, Juana Inés foi apresentada aos novos vice-reis que vinham da Espanha, Dom Antonio Sebastián de Toledo, e sua esposa, Dona Leonor Carreto.
A vice-rainha adorou a jovem, e imediatamente a acolheu na corte, o que lhe rendeu seu novo título: Muito querida senhora da vice-rainha.
Naquela época, a Cidade do México funcionava como a capital da Nova-Espanha, e por isso lá se encontrava toda a corte da qual Juana Inés de la Cruz foi aceita. Mas além da corte costumeira, com membros do clero e da nobreza espanhola, a Cidade do México abrigava filósofos, poetas, matemáticos e intelectuais, e isso a fascinava ainda mais.
Juana Inés de la Cruz foi apadrinhada pela corte de forma unânime, e esse foi um ponto sobre sua personalidade e história que é impossível rejeitar, afinal, todos os anos seguintes – e cortes seguintes – a mantiveram como uma querida figura no alto círculo social.
Enquanto o vice-rei a tratava como uma figura filial estudiosa e a incentivava a aprender mais e estudar, lhe cedendo todos os intelectuais da sua corte para lhe testar seus conhecimentos, a vice-rainha, Leonor, passava horas e mais horas na sua companhia, e daí partiu seu primeiro afeto amoroso até onde as biografias podem ir. É fato que Juana Inés escreveu infinitos poemas e sonetos amorosos para Leonor, já expondo sua sexualidade de forma completamente tranquila.
Foi na corte de Dom Antonio e Dona Leonor que Juana Inés foi convencida de ingressar na vida religiosa. O padre jesuíta Antonio Núñez de Miranda a falou sobre a vida no convento, e isso a fez tomar a decisão.
Para as pessoas que creem que toda mulher quer casar e ser mãe, Juana Inés de la Cruz pode ser um terror explícito, já que ela abominava a ideia de casamento, o que a ajudou a tomar a decisão final da sua entrada para a vida religiosa.
Soror
Não foi apenas a abominação em relação ao casamento que a fez decidir pela vida religiosa. Juana Inés era uma amante das artes, em especial da literatura e da escrita, e declarou que ser freira poderia lhe permitir estudar e ler por horas sem ser interrompida.
Juana Inés de la Cruz tentou, primeiro, ser uma noviça entre as carmelitas, mas as normas eram excessivas e existia exigência ao voto de pobreza e a quase reclusão absoluta, o que não lhe agradava em nada. Foi cansada do estilo de vida delas, que Juana Inés partiu para o convento de Santa Paula da Ordem de San Jerónimo, onde as freiras tinham liberdade de visitas e dormiam em celas duplex com cozinha própria, sala de estudos e empregadas. Fora a possibilidade de manter contato com o exterior por cartas – além das visitas -, e até faziam peças de teatro, bailes e festas. O voto de pobreza também não existia por lá, o que permitia que as freiras tivessem jóias e livros, o que rendeu para Juana Inés uma biblioteca particular com uma média de mil e quinhentos livros (isso se contando por baixo).
Em 1680, com um vice-rei estipulado, Juana Inés foi encarregada (por ser sempre muito querida pela corte) de desenhar um arco para a entrada da catedral da cidade, para a chegada do novo líder político. Como arquiteta, então, Juana Inés de la Cruz desenhou um arco – que infelizmente não resistiu ao tempo -, construído de madeira e gesso, junto da escrito do Neptuno Alegórico, Oceano de Cores, Simulacro Político, texto que acompanhava o arco e presenteava os novos vice-rei e vice-rainha.
Ambos se apaixonaram pela capacidade de Juana Inés e a adotaram em seu círculo próximo, dando a ela mais uma vice-rainha para admirar e que a admirava, a senhora María Luisa Manrique de Lara y Gonzaga.
A Décima Musa
Foi com a ajuda de María Luisa Manrique de Lara y Gonzaga que Juana Inés conseguiu publicar seus dois volumes iniciais, de sua extensa obra, em Madri. Isso a tornou a primeira mulher a publicar trabalhos em língua espanhola, e assim lhe rendeu ainda mais prestígio e reconhecimento artístico. Além disso, Juana Inés foi eleita administradora do convento de San Jerónimo, e usou e abusou de esquemas de trocas de favores, além de ter certa influência política na então chamada Nova-Espanha e de adquirir contato e experiência com as ciências naturais (que era o que tanto assustava a igreja em relação às bruxas).
Quando Juana Inés foi chamada para escrever um texto crítico ao sermão do padre Antônio Vieira, ela exigiu que seu texto não fosse publicado, o que obviamente não aconteceu. Foi publicado com o texto de Juana Inés de la Cruz, uma carta assinada com o pseudônimo de Sor Fioleta de la Cruz, do próprio encomendador do texto original de Juana Inés. A verdade, nesse caso, é que ela foi envolvida em uma briga interna entre dois homens da igreja, e um deles era, inclusive, um forte adversário feminino, que chegou a alegar “que se soubesse que alguma mulher tivesse entrado em sua casa, mandaria trocar o chão que ela pisara […]”.
Graças a essa carta escrita por Juana Inés, ela foi acusada de heresia (de novo) no México, por ir contra o sermão rigoroso dado por Vieira, e na Espanha, onde o texto também chegou, foi ameaçada e recebeu uma declaração clara sobre uma possível Inquisição. Isso a fez doar seus livros e instrumentos para o arcebispo Aguiar, que vendeu os objetos e doou os lucros. Nos próximos anos de sua vida, Juana Inés de la Cruz, a então Décima Musa, reconhecida por seu espírito livre, sua sexualidade declarada e sua infinita obra como autora de poemas, peças, comédias e textos, apaixonada por literatura e filosofia, e amante da boa vida, se concentrou em apresentar a Inquisição um pedido de perdão por seus pecados e vida mundana. Também foi nessa época que ela decaiu com sua saúde mental, e seus biógrafos alegam que usou de autoflagelo.
Fênix da América
Juana Inés usou seus últimos anos de vida para se dedicar à caridade e a penitência religiosa, o que a rendeu a ideia geral entre os biógrafos de volar a la perfeccíon, por ter abandonado sua vida passada e se tornado uma quase mártir da igreja e da religião. Mas é sabido que essa nova persona que ela criou foi por pressão e imposição do alto clero, e pela Inquisição criada pela Igreja espanhola.
Falecida em abril de 1695, Juana Inés partiu desse mundo por causas naturais, mas deixou uma extensa obra, entre poemas, peças teatrais religiosas e seculares, enigmas e textos sobre musicologia. Fora sua existência como filósofa e astróloga.
Juana Inés foi homenageada, no Parque del Oeste, com uma estátua já como freira, mas com os escritos na mão. Sua luta em vida era em prol da educação feminina, o apoio para que mulheres frequentassem universidades e tivessem liberdade de escolha para além do casamento. Sua perseguição pela igreja aconteceu por suas duras críticas ao senso religioso do seu tempo, e por sua constante fama de heresia, além do envolvimento com Leonor Carreto, que mesmo não tendo sido escandaloso no seu tempo, gerou repercussão suficiente para sobreviver aos tempos e trazer conhecimento de seus biógrafos e do grande público que busca sobre sua vida e trajetória.
Em sua obra teatral, Juana Inés enaltecia as mulheres silenciosas com o dom da compreensão e do conhecimento, ridicularizava homens movidos ao desejo constante de conquistar mulheres por sua aparência e interferia no discurso de que homens poderiam atrair mulheres belas e depois as descartar quando se cansassem delas. Juana Inés foi uma forte apaixonada pela igualdade de gêneros, e apesar de seu tempo, nunca escondeu sua afinidade amorosa por mulheres, mesmo que sua grande obra mais romântica tenha a ver com a ausência (ser lésbica em 1600, no México, era ainda mais terrível do que ser LGBTQIA+ nos dias de hoje).
Por ser considerada criolla, sabia da diferença feita entre os povos nativos e os negros, e por isso usou parte de seu discurso para enaltecer a igualdade racial também, enquanto defendia todos os tipos de existência.
O apelido Fênix da América veio do seu triunfo em sempre se reerguer dentro de suas possibilidades, inclusive sua aparente abdicação da vida mundana em detrimento da fé. Ela era resiliente e transpunha as vicissitudes com cuidado e adoração, sempre se mantendo fiel ao que acreditava. Juana Inés de la Cruz era uma fênix em eterno queimar e renascer.
O vôo da Fênix
Apesar de o termo feminista ter sido criado muito depois de Juana Inés de la Cruz, sua nomeação nesse círculo social não pode ser negado, tal como seu papel de representatividade na comunidade LGBTQIA+, graças a todas as suas cartas trocadas com Leonor e María Luisa.
Enaltecendo a existência de Juana Inés, além de seus escritos que sobreviveram, encontramos a série Juana Inés, na Netflix, que resume de forma ficcional e documental a vida da escritora, e temos acesso ao livro Sor Juana Inés de la Cruz ou As Armadilhas da Fé, de Octavio Paz, que mistura biografia, história, antropologia e crítica literária.
O Latinizei de hoje foi mais que especial, e esperamos você, lá nas nossas redes sociais – Twitter,Instae Face -, para conversar sobre essa figura histórica tão marcante.
A mexicana foi trend em 5 países e global em todas as suas apresentações no Reality
O programa The Masked Singer México ganhou uma participante especial, com uma voz muito conhecida pelos mexicanos e, principalmente, pelos brasileiros: Dulce María. Desde a primeira apresentação da personagem Leona, leoa em português, o público vinha apostando no nome da cantora como a artista por trás da máscara e, no último domingo (21), ela finalmente foi revelada.
A participação de Dulce no The Masked Singer México
Com apresentações impecáveis dos grandes hits Si Te Vas, de Shakira, Querías Lastimarme, de Gloria Trevi, e os sucessos Tiempos Mejores da mexicana Yuri e No Soy Una Señora da mexicana Maria José, Dulce María se destacou no programa sendo um dos nomes mais comentados nas redes sociais em todos os episódios em que apareceu. Na primeira apresentação se manteve nos Trends Topics do Twitter por 36 horas seguidas, alcançou os Trends de mais de 5 países, além de ser Trend Global.
“Sim sou eu! A todos que sabiam e aos que não sabiam, sim sou eu. Agradeço muito por todo o apoio e mensagens! Vocês podem não acreditar mas essa máscara de leoa pesa muito. Muito obrigada!” fala Dulce María.
Veja a publicação oficial no Instagram da artista:
https://www.instagram.com/p/CWkRZP6Ampp/
Dona de uma voz inconfundível e de anos de experiência no palco, Dulce se jogou no reality musical do momento e proporcionou aos fãs e espectadores um verdadeiro show de talento e humildade.
Em outubro de 2021, a artista lançou o tão esperado álbum Origen, projeto independente, com valorização da cultura mexicana e indígena. O Entretetizei esteve na coletiva de imprensa oficial de lançamento e você confere todas as informações em: https://entretetizei.com.br/origen-dulce-maria/.
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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Ari Prensa
Uma produção nacional sensível e emocionante que faz qualquer brasileiro se identificar
Desde 2020 o Brasil e o mundo vivem dias difíceis. Após as campanhas de vacinação contra a Covid-19, os números de mortes diminuíram bastante e podemos, finalmente, tentar recomeçar, mesmo que a dor esteja para sempre marcada em nós. Aos poucos, voltamos a trabalhar presencialmente, ir à feira, ao supermercado e se encontrar com aquele vizinho para tomar um café.
Sobre o curta-metragem
O curta-metragem brasileiro, Tamo Junto, lançado dia 18 de novembro, retrata de maneira leve e emocionante a vida de dois personagens, o generoso e carismático Dinho e sua vizinha amorosa, Dona Edi.
No curta, durante o isolamento social, na pandemia, Dinho todos os dias faz as compras para Dona Edi e, com um diálogo realista, esse momento da animação revela a situação de muitos brasileiros mais jovens que se propuseram a ajudar pessoas que não podiam sair de casa. É possível ver um carinho enorme entre os dois personagens, todos os dias junto com as compras Dinho deixa recadinhos para Dona Edi, que os coloca na sua geladeira. Uma maneira de estar perto, mesmo sem ser fisicamente.
Tamo Junto é uma produção independente, dirigida por Pedro Conti e traz artistas renomados. As vozes são de Criolo (Dinho), Luciana Silveira (Dona Edi) com participação de Emicida.
As imagens coloridas e os desenhos das ruas, casas e comércio trazem referências ao cotidiano e podem ser facilmente identificados por nós, brasileiros. Além da belíssima arte retratada, o curta-metragem possui uma visão sensível de um momento tão doloroso.
Em 6 minutos de curta-metragem, a produção nos faz embarcar em uma caixinha de lembranças e, ao assistir Tamo Junto, os olhos se enchem de lágrimas, não só pelo carinho entre os personagens, mas pelas dores vividas também.
A animação impecável e uma arte linda transmitem uma proposta significativa, nos deixando levar não só pelo tema sensível, mas pelo roteiro dinâmico que nos aproxima da realidade.
Uma ótima sugestão de curta-metragem, pois, além de ser um projeto sensível, Tamo Junto é uma produção nacional que merece destaque por um trabalho valioso.
Assista ao curta aqui:
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* Crédito da foto de destaque: Foto: Divulgação/Flooul Animation
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