Conheça obras do jornalismo literário que vão te prender desde a primeira página
Para quem gosta de ler não ficção ou está querendo sair da zona de conforto, aqui vai uma boa pedida. Nesta lista, vão ter desde livros reportagem sobre true crime até histórias sobre vidas comuns que existem ao nosso redor.
Grande parte dessas histórias se passam no Brasil, então além de passar o tempo, você também vai poder aprender mais sobre eventos e pessoas que marcaram o país de alguma forma. Agora vamos para as indicações, se prepare para anotar os nomes:
Vozes de Tchernóbil: livro que rendeu a sua autora Svetlana Alexiévich o Nobel de Literatura, fazendo dela a primeira mulher a ganhar tal prêmio. Nele, ela irá contar sobre o desastre nuclear que aconteceu nessa cidade, a partir de relatos dos sobreviventes e familiares das vítimas.
A guerra não tem rosto de mulher: essa história possui a mesma autora do livro citado acima, e narra as histórias das mulheres que participaram ativamente da Segunda Guerra Mundial, lutando pela União Soviética, tendo sido desde enfermeiras até franco atiradoras.
A sangue frio: o livro clássico considerado como o precursor do jornalismo literário, escrito e publicado por Truman Capote em 1966, narra a história real de um assassinato que ocorreu em uma cidadezinha dos Estados Unidos da América.
O nascimento de Joicy: nesta obra escrita por Fabiana Moraes, vamos acompanhar o processo da ex-agricultora transexual, que dá nome ao livro, nos momentos antes, durante e depois de sua cirurgia de redesignação sexual.
Todo dia a mesma noite: a premiada jornalista Daniela Arbex narra sobre a tragédia da Boate Kiss, que em 2013 ceifou a vida de 242 pessoas, além de ter deixado inúmeras vidas. Aqui serão contados relatos a partir de depoimentos dos sobreviventes e familiares das vítimas.
Estação carandiru: Nesta obra, que chegou a virar filme após sua publicação, vamos ler sobre a vivência que o médico Drauzio Varella teve nos anos em que trabalhou como voluntário nesse presídio, lugar esse que anos depois sofreu um massacre.
A vida que ninguém vê: Eliane Brum desnuda de forma extraordinária sobre todos os detalhes inacreditáveis que vidas comuns ao nosso redor possuem, mostrando a realidade a partir da perspectiva única de cada um dos seus personagens.
Rota 66: o jornalista Caco Barcellos escreve sobre a polícia que mata, contando sobre casos em que foram realizadas mortes e perseguições por quem deveria garantir a segurança.
Presos que menstruam: nesse livro escrito por Nana Queiroz, vamos descobrir de uma forma muito impactante, sobre como é a realidade brutal das mulheres encarceradas no Brasil.
Ela disse: como foram os bastidores de um dos maiores furos jornalísticos, no qual duas repórteres conseguiram expor um assediador famoso, e que no fim, ainda impulsionou o movimento #MeToo. Para descobrir sobre como isso tudo aconteceu, esse é o livro certo.
Vale lembrar que algumas dessas histórias se tornaram adaptações cinematográficas, como Carandiru e In Cold Blood, ou seja, já dá para preparar a pipoca e emendar em uma maratona de filmes.
Você já leu algum dos citados nessa lista? Conta pra gente aqui, e se quiser acompanhar mais notícias sobre entretenimento, acompanhe o Entretê no Insta, Face e no Twitter, vamos te deixar por dentro de todas as novidades!
Última temporada da trama estreia com exclusividade no Star+ no dia 06 de janeiro
[contém spoiler]
Preparem os lencinhos! Em 06 de janeiro chega no Star+ o primeiro episódio da sexta temporada de This Is Us. Os episódios serão lançados logo após a exibição nos Estados Unidos.
Criada por Dan Fogelman (roteirista de Enrolados, Carros e A Vida em Si), a série foi indicada quatro vezes na categoria de Melhor Série de Drama do Emmy durante as cinco temporadas, e já levou 4 estatuetas para casa, incluindo Melhor Ator em Série de Drama para Sterling K. Brown, intérprete de Randall Pearson.
Considerado um dos maiores sucessos da atualidade, a série é um drama familiar que conta a história da família Pearson em diferentes épocas. A trama acompanha desde o início do relacionamento de Jack (Milo Ventimiglia) e Rebecca (Mandy Moore), passando pelo nascimento, infância e adolescência dos trigêmeos Kevin (Justin Hartley), Kate (Chrissy Metz) e Randall (Sterling K. Brown) e indo até a fase adulta dos irmãos, já com suas respectivas famílias e carreiras.
Para reforçar a nostalgia da história e preparar os fãs para a despedida da produção, relembre o que aconteceu nas cinco temporadas de This Is Us.
Primeira Temporada
Depois da morte de um dos seus trigêmeos, Jack (Ventimiglia) e Rebecca (Moore) decidem adotar um bebê, que foi deixado no hospital, formando assim o Big Three, com Kevin, Kate e o pequeno Randall. Durante a primeira temporada, a série mostra a história do casal, o casamento e o início da família perfeita, apresentando suas dificuldades e vitórias. Na fase adulta, Beth (Susan Kelechi Watson), esposa de Randall, descobre um segredo, enquanto Randall (K. Brown) encontra seu pai biológico e toma decisões importantes sobre o futuro, assim como Kate (Metz) e Kevin (Hartley).
Segunda Temporada
Rebecca e Jack encontram dificuldades em fazer as pazes e se reconectar como casal. Randall e Beth tentam se ajustar a uma nova dinâmica familiar e lidar com os desafios que sua possível filha adotiva, Deja (atriz), impõe à família. Enquanto isso, Kevin retorna ao colégio onde estudou no ensino médio para receber um prêmio e percebe como está na hora de tomar as rédeas de sua vida. Já Kate sai à procura de um vestido de noiva após o pedido de casamento de Toby, e também tem um belo e emocionante momento de conexão com sua mãe Rebecca.
É também nessa temporada também que os fãs veem a trágica morte de Jack, que impacta a família Pearson para sempre.
Terceira Temporada
A terceira temporada aborda temas fortes como desemprego e depressão. Os irmãos Pearson não se livram completamente dos infortúnios da vida. Randall enfrenta obstáculos em sua investida política, Kate luta para conseguir engravidar e Kevin abraça a missão de buscar informações sobre o passado militar do pai, Jack. Enquanto isso, Beth, mulher de Randall, sofre com o desemprego e surta. Kevin também ganha um episódio próprio e o público descobre as origens de sua depressão e ansiedade, problemas que enfrenta na vida adulta.
Tess (Erin Baker), filha mais velha de Beth e Randall, se vê perdida ao se deparar com a sexualidade pela primeira vez, e a nova namoradinha de Kevin, Zoe (Melanie Liburd), carrega traumas do passado. Além disso, é na terceira temporada que conhecemos a fundo o irmão de Jack, Nicky (Griffin Dunne), que no presente lida com estresse pós-traumático por conta da Guerra no Vietnã, alcoolismo e diabetes.
Quarta Temporada
Randall e Beth precisam lidar com problemas em seu casamento. O passado de Rebecca e Jack vem à tona, bem como os obstáculos que eles enfrentaram para ficar juntos. Já Kate e Toby recebem a notícia de que vão ter um bebê, mas a gravidez se complica devido às tensões entre Kate e seu irmão alcoólatra Kevin. Kevin, por sua vez, parte para o Vietnã em busca de respostas sobre seu pai, descobrindo que seu tio Nicky ainda está vivo.
Ainda na quarta temporada, Randall desconfia da saúde de Rebecca, que começa a apresentar perda de memória. Após uma piora, Rebecca concorda em ir ao médico com o filho e a dupla descobre que ela tem comprometimento cognitivo leve e que, embora esteja nos estágios iniciais, com o tempo ela pode perder a memória significativamente. A doença de Rebecca também é o motivo de uma grande briga entre os irmãos Kevin e Randall, mas que conseguem chegar a um acordo sobre como cuidar da mãe e o que é melhor para ela.
Quinta Temporada
Com a pandemia do Covid-19, Miguel e Rebecca precisam ficar de quarentena. Enquanto isso, Kate pede conselhos a Randall sobre questões raciais, mas Randall não sabe o que responder e consulta o terapeuta Malik, percebendo que se sente mais confortável para debater certos assuntos com outra pessoa negra. Kevin sente ansiedade sobre ser pai e se preocupa em não conseguir fazer um trabalho. Ele também prepara tudo para dar o casamento perfeito a Madison (Caitlin Thompson), mas ela cancela a união e frustra os planos de Kevin de ter uma família.
Kate e Toby também refletem sobre sua situação como casal. Ele aceitou o emprego novo em que precisa ficar três dias da semana em São Francisco. Inicialmente, Kate tenta pedir demissão para se juntar ao marido, mas a demissão é negada por Philip (Chris Geere), o chefe que inicialmente não gostava dela.
Além disso, Kevin aparece se preparando para um casamento em um dos episódios. O momento revela uma cena do futuro e mostra o personagem entrando em um quarto para falar com a noiva, que no caso é a Kate. Na cena, Kevin revela ter 45 anos e Kate responde que é a última vez que ela vai se casar. O irmão deixa o quarto e dá de cara com Phillip, seu futuro cunhado.
O que esperar da Sexta Temporada?
Dan Fogelman, criador da série, disse em entrevista ao site E! Online que a sexta e última temporada responderá todas as questões dos fãs. Sendo assim, os novos episódios devem explicar como aconteceu a separação entre Kate e Toby e a aproximação dela com Philip. Além disso, os teasers da série lançados até agora mostram um pouquinho do que os fãs podem esperar na temporada.
Foto: divulgação/Star+De um lado, vimos Randall comemorando seus 41 anos ao lado de Beth e suas três filhas enquanto conversam com alguém por meio de um notebook. Do outro, Kevin anda sozinho pela rua com uma expressão tensa. Também é possível ver cenas de Jack e Rebecca no início dos anos 80 com seus filhos durante um almoço em grupo. Agora, resta esperar o desfecho da história que emocionou a todos nos últimos anos.
Confira o trailer da sexta temporada de This Is Us:
E, aí? Preparados para as emoções da sexta e última temporada de This Is Us? Para essa e outras novidades, siga o Entretetizei no Insta, Twitter e Face.
A série Rebelde, que já está disponível na Netflix, traz de volta a Seita, organização que assombrou os bolsistas do Elite Way School
A Seita marcou história na primeira temporada de Rebelde. A Seita era uma organização que perseguia os alunos que possuíam bolsas de estudo no Elite Way School. Desde o começo, acompanhamos o personagem Miguel (Alfonso Herrera) ser atormentado pelos membros da Seita, que, por exemplo, reviravam e destruíam as coisas do aluno. A marca registrada da organização era um papel com uma mão preta que deixavam em todos os lugares que passavam.
Os membros da Seita não tiravam o sossego apenas dos bolsistas, mas também de seus amigos, sendo uma organização extremamente perigosa. Sempre que mostrado, os integrantes da Seita estavam mascarados, dando um certo mistério e atiçando a curiosidade do espectador para saber a real identidade daqueles alunos.
Todos os podres da Seita foram revelados por conta do personagem Téo Ruiz (Eddy Vilard), que aproveitou que seu irmão tinha sido um grande membro para se infiltrar e ajudar a derrubá-la. Porém, quem assiste não tem ideia que esse é o objetivo final de Theo. Ele entra na Seita após brigar com Josy (Zoraida Gómez) e Roberta (Dulce María), alegando que quer fazer parte disso tudo e exterminar os bolsistas que estão roubando o seu espaço.
A violência realizada pelo grupo era absurda, como uso de aranhas venenosas, cordas, vendas, além de realmente machucar fisicamente não só os alunos como seus próprios membros que os traíam.
Mesmo com todas as reclamações dos estudantes, o diretor do colégio, Pascoal Gandia (Felipe Nájera), acredita ser tudo uma grande mentira. Desde o princípio, Gandía não podia ouvir falar da Seita, porque além de não haver provas concretas sobre a existência da organização, isso difamava o colégio, que era um dos melhores do país.
Membros da Seita
Ajudando Theo, Giovanni (Christian Chávez), que descobrimos depois ser um dos membros da Seita, rouba todos os arquivos existentes sobre a organização que mostra o nome de todos que já passaram por ela ao longo dos anos. Gandía, então, decide expulsar todos os participantes, incluindo Giovanni, para dar paz aos bolsistas.
Veja a lista dos participantes da Seita:
Aldo Mascarô
Ana Celia Contreras
Daniel Ferrer Escudero
Edgar Adrian Flores
Estebán Moreno
Giovanni Méndez
Inácio Ruiz
Jorge Alberto Vidal
Laura del Castillo
Pilar Gandía
Rodrigo Santiestebán
Téo Ruiz
A Seita no novo Rebelde
Após a descoberta da Seita na primeira temporada de Rebelde, o grupo chegou ao fim. Pelo menos era o que achávamos. O reboot de Rebelde, que foi lançado hoje na Netflix, já tinha mostrado nos trailers que a temida e violenta organização estava de volta.
O que já sabemos sobre o retorno da Seita é que ela agora se chama Associação, e caça os novos alunos do Elite Way School. A nova série traz a participação das veteranas Celina Ferrer (Estefanía Villarreal) e Pilar Gandía (Karla Cossío) que, como vimos na lista acima, já fez parte da organização. Será que Pilar está envolvida com as novas atividades da Seita?
A sinopse oficial de Rebelde diz: “Enquanto uma sociedade secreta que aparentemente desapareceu por 18 anos retorna para atrapalhar os sonhos e ambições musicais dos novos alunos, eles tentarão encontrar o melhor entre os melhores para formar suas próprias bandas”. Além disso, sabemos que acontecerá uma investigação de quem compõe a Associação. Assista o trailer de Rebelde que mostra o retorno da Seita:
Você já assistiu Rebelde? O que achou? E a Seita? Quantas perguntas! Comente sobre Rebelde com o Entretê nas nossas redes sociais – Insta,FaceeTwitter.
Hayao Miyazaki está completando 81 anos de idade e tem o título de diretor japonês mais amado do mundo, segundo as vozes das nossas cabeças
Não é fácil chegar aos 81 anos de idade, ainda mais tendo vivido no Japão durante a Segunda Guerra Mundial, mas Hayao Miyazaki fez isso muito bem.
Usando experiências pessoais e consciência coletiva e necessidade de silêncio, Hayao Miyazaki conquistou o mundo inteiro com seus filmes delicados e inspiradores, além de bem feitos.
Hoje, para comemorarmos essa data tão importante da história do mundo (porque Hayao Miyazaki é sim uma obra de arte histórica), decidimos explorar a existência do diretor de cinema mais amado do Japão e do mundo. Vem com a gente comemorar o aniversário desse gênio da animação.
Vento, Areia e Estrelas
Se você já se perguntou como Hayao Miyazaki consegue ter tanta delicadeza e sensibilidade em seus filmes, deveria parar um pouco e analisar os gostos dele.
O livro Wind, Sand and Stars, escrito por Antoine de Saint-Exupéry, é uma das obras preferidas do diretor, e isso fica muito nítido em seus filmes.
Junto com sua paixão pelo Ma (o termo usado para determinar minutos ininterruptos de silêncio), Hayao Miyazaki tirou da obra de Saint-Exupéry o prazer por apreciar os detalhes e observar ao seu redor com cuidado e sutileza.
Fora isso, Hayao Miyazaki aprendeu com Saint-Exupéry a amar a aviação, e desse amor criou as mais belas cenas de voos em seus filmes. E as mantém como uma arte infinitamente sua, com exclusividade da beleza em estar no céu.
Miyazaki já assumiu que leu e releu a obra de Saint-Exupéry muitas vezes na juventude, e que nunca se cansou, pois acha linda a forma como o autor se expressava e descrevia a vida como piloto, assim como suas observações sobre o céu e o clima.
O cenário de guerra
Hayao Miyazaki nasceu em meio da Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937 – 1945) e também entre os conflitos da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).
Tudo isso lhe rendeu um peso histórico sem medidas, e transformou a criança em um adulto observador e valoroso, disposto a ouvir e compreender, além de observar antes de criar.
Ao pegar o projeto O Castelo Animado, que é inspirado em uma obra literária da inglesa Diana Wynne Jones, e originalmente batizado de Howl’s Moving Castle.
O roteiro do filme seguiu a história original com esmero, e conseguiu descrever a guerra da história com muita delicadeza.
Sua experiência como uma criança vítima de homens tiranos que queriam dominar o mundo aos seus próprios jeitos, Hayao Miyazaki usou de cuidado para passar uma mensagem linda na trama, e lembrar ao público que podemos encontrar humanidade em todos ao nosso redor, mesmo que tenha bombas explodindo do lado de fora de nossas janelas. E apesar de não querermos bombas do lado de fora das nossas janelas, podemos sempre rememorar a capacidade humana em transformar dor e sofrimento em um tipo único de arte. E não à toa, O Castelo Animado bebe muito dessa fonte de inspiração, e faz da Guerra um acontecimento inevitável, mas também faz dela apenas o cenário de uma história sobre relações humanas calorosas e amores gentis.
O filme Nausicaä do Vale do Vento também explora essa temática da guerra em um sentido pacifista, e é um filme com roteiro do próprio Miyazaki, já que foi ele quem criou o mangá da história, anos antes da adaptação cinematográfica ser lançada. E claro, por ser do Hayao Miyazaki, a gente indica que você assista esse filme o mais rápido possível!
A feminilidade
Hayao Miyazaki teve uma relação amorosa e próspera com sua mãe durante seu crescimento, e sempre ligado aos acontecimentos sociais que movimentavam o mundo ao seu redor, tomou o cuidado de explorar a feminilidade em suas obras.
Com narrativas quase sempre vividas pela perspectiva feminina, Hayao Miyazaki se contrapõe ao padrão ocidental de feminino e masculino, e apresenta protagonistas fortes e determinadas, que jamais esperam por um homem para salvá-las de seus problemas.
Por muito tempo a cultura pop o comparou com Walt Disney, e insinuou que Miyazaki fosse uma versão japonesa do diretor estadunidense, mas esse foi um apelido rejeitado por ele desde o começo.
Sua forma de representar o feminino casa muito melhor com as posições feministas, expondo a força feminina como uma tempestade libertária que só serve para trazer prosperidade para um mundo em equilíbrio, enquanto as produções da Disney tendem a reforçar mulheres passivas e esperançosas (mesmo que no atual momento a Disney esteja se esforçando para criar protagonistas mais independentes e questionadoras).
Hayao Miyazaki tem o hábito de abordar caráter, mesmo que as relações heterossexuais estejam presentes em tela. Ele nunca representa mulheres como seres indefesos usando vestidos e saltos de cristal, mas sim como pessoas tão racionais e guerreiras quanto os homens, e com isso cria relações muito mais sinceras e realistas, sem se importar com ensinamentos focados em gêneros e papéis sociais considerados importantes para as sociedades baseadas no patriarcado.
Capacidade de inspirar
Hayao Miyazaki é uma referência para muitos diretores e artistas, e segue inspirando o público de formas curiosas e afetivas.
Em filmes como A Viagem de Chihiro, o diretor ensina ao público infantil sobre imaginação e princípios, além de lealdade e senso de aventura. Já para o público adulto, o mesmo filme fala sobre o tobogã capitalista e a pressão social por uma vida de aprendizados e trabalhos intensos.
Outro queridinho aqui do portal é o diretor Wes Anderson, que cria roteiros, cenários e personagens com profundidade observadora e crítica posturas sociais padronizadas, assim como reforça a força feminina e apresenta um constante humor ácido na tela. E não por acaso, Wes Anderson já declarou seu amor à obra de Hayao Miyazaki, e é muito fácil encontrar todas essas referências em seus próprios filmes.
Guillermo del Toro é outro grande fã do diretor, e como tal, exibe filmes com um trabalho cuidadoso e apaixonado, conquistando o público com delicadeza, perfeccionismo e universos mágicos e complexos.
Hoje nós desejamos um feliz aniversário para o diretor japonês mais amado do mundo, e celebramos a obra de alguém que sempre lutou por seus ideais e nunca perdeu o amor por seu trabalho.
Hayao Miyazaki é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores diretores de todos os tempos, e as vozes das nossas cabeças reafirmam o sentimento de amor por sua obra.
“Quando você olha de cima, as coisas se revelam para você. É assim que qualquer cidade vira um filme mágico” – Hayao Miyazaki
Vem conversar com a gente sobre o diretor japonês! Estamos te esperando lá nas redes sociais – Twitter,Instae Face -, para celebrarmos esse aniversário com uma lista dos melhores filmes de Miyazaki.
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