Categorias
Cultura asiática Música Notícias

BTS se reúne com Joe Biden na Casa Branca

Grupo de K-Pop discutiu sobre os crimes de ódio contra asiáticos nos Estados Unidos

Na tarde da última terça-feira (31), o grupo de K-pop BTS se reuniu com o presidente americano Joe Biden na Casa Branca, para discutir sobre os crimes de ódio contra asiáticos e asiáticos-americanos após a pandemia do covid-19. 

O BTS teve uma conversa de 35 minutos com o presidente Biden no Salão Oval da Casa Branca. Durante esta reunião, o presidente Biden e o BTS falaram sobre crimes de ódio contra asiáticos, inclusão e visitas recentes à Coreia. Essa discussão aconteceu para encerrar o Mês do Patrimônio Asiático – Americano, Nativo do Havaí e das Ilhas do Pacífico (AANHPI). Essa é a primeira vez que um artista coreano representa o país na residência do presidente americano.

BTS
Foto: divulgação / Casa Branca

 O presidente Biden levantou o tema do ódio referindo-se aos recentes crimes  contra descendentes de asiáticos. “O ódio apenas se esconde“, explicou Biden. “Quando uma pessoa boa fala sobre isso, e quão ruim é, ele (o ódio) desaparece“.

O presidente Biden disse: “As pessoas ouvem o que você (BTS) têm a dizer, e o que você faz é bom para todos“, disse ele. “Não é por causa de seu talento [artístico], mas por causa de sua mensagem, essa é a questão.

BTS
Foto: divulgação / Casa Branca

O BTS expressa sua gratidão pelo Ato de Crimes de Ódio Asiático (COVID-19 HATE CRIMES ACT) recentemente assinado e promulgado pelo Presidente Biden. No final da conversa, o presidente dos Estados Unidos presenteou os membros do grupo de K-pop com uma moeda comemorativa presidencial.

Antes disso, os sete membros visitaram a sala de reuniões da Casa Branca e compartilharam seus propósitos e impressões ao visitar a residência oficial do Presidente dos Estados Unidos, na frente de um grupo de cerca de 100 repórteres. A secretária de imprensa da Casa Branca, Carine Jean-Pierre, apresentou o BTS, dizendo: “Estamos muito satisfeitos em receber um convidado especial da Coréia. Eles não são apenas ícones globais indicados ao ‘Grammy Awards’, mas também jovens embaixadores de respeito e positividade“.

Em seus discursos para a imprensa, RM, líder do grupo, agradeceu o convite e em inglês disse:  “As questões importantes anti crimes de ódio contra asiáticos, inclusão asiática e diversidade

BTS
Foto: divulgação

Em coreano, os demais integrantes deram continuidade ao discurso: “Hoje é o último dia do Mês da Herança Asiática-Americana e das Ilhas Pacíficas e nos juntamos à Casa Branca para estarmos com a comunidade e celebrar“, começou Jin

BTS
Foto: divulgação

Jimin continuou: “Ficamos devastados pelos recentes crimes de ódio, incluindo os contra asiáticos-americanos. Para acabar com isso e apoiar a causa, gostaríamos de usar essa oportunidade para nos pronunciarmos mais uma vez.”

BTS
Foto: divulgação

J-hope aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio dos fãs: “Estamos aqui graças ao ARMY, nossos fãs ao redor do mundo, que têm diferentes nacionalidades e culturas e falam diferentes línguas. Somos sempre muito gratos.

BTS
Foto: divulgação

JungKook, o mais novo, continuou: “Ainda nos surpreendemos que música criada por artistas sul-coreanos alcance tanta gente ao redor do mundo, transcendendo línguas e barreiras culturais. Acreditamos que a música sempre é uma incrível forma de unificar todas as coisas.

BTS
Foto: divulgação

Não é errado ser diferente. A igualdade começa quando nos abrimos e aceitamos todas as nossas diferenças“, disse SUGA. 

BTS
Foto: divulgação

V completou: “Todos têm sua própria história. Esperamos que hoje represente um passo adiante para que respeitemos e aceitemos todos,  cada um como uma pessoa com valor.”

BTS
Foto: divulgação

RM encerrou o discurso, novamente em inglês: “Por fim, gostaríamos de agradecer ao presidente Biden e à Casa Branca por nos dar essa oportunidade de falar sobre uma causa importante, nos lembrando do que podemos fazer enquanto artistas.”

Quem aí tá mega orgulhoso? Conta pra gente! E para ficar por dentro das novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Insta, Twitter e Face!

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação / Big Hit Entertainment 

 

 

 

 

Categorias
Cinema Entretenimento Eventos

VII Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+ acontecerá em junho

A sétima edição do evento já tem data marcada e programação disponível

 

O VII Festival Internacional de Cinema LGBTQIA+ já tem data marcada: entre os dias 9 e 15 de junho, 27 produções poderão ser assistidas em formato online e gratuito, na plataforma Sesc Digital. Cuidadosamente selecionados, a fim de promover visibilidade para a pauta LGBTQIA+, a programação conta com filmes de 19 países, todos com legenda em português.

Serão, ao todo, longas e 17 curtas, debatendo diferentes temas inseridos neste universo: a descoberta da própria identidade, a luta pelo direito das pessoas LGBTQIA+, a homofobia, a transfobia, a luta contra o conservadorismo social e cultural, e, até mesmo, o impacto da covid-19 na vida desses indivíduos.

A coordenação do festival fica por conta das embaixadas do Reino Unido, Suécia, Luxemburgo, Dinamarca e Bélgica, ao passo que sua produção é viabilizada graças às embaixadas da África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, Eslovênia, França, Finlândia, Irlanda, Itália, Países Baixos, Portugal e Suíça, assim como pelo British Council, pelo Instituto Camões e pelo Wallonie – Bruxelles International, no Brasil.

O festival possui a correalização da Delegação da União Europeia pelo terceiro ano consecutivo e há dois do Sesc São Paulo, contando, ainda, com o apoio do Festival Curta Brasília e da UNAIDS, além das empresas Estúdio Sarau e Atelier como Media Partners. O evento reafirma o compromisso das embaixadas e instituições participantes com a igualdade e a dignidade de todos os seres humanos, independentemente da sua orientação sexual e identidade de gênero.

 

Confira a programação abaixo:

 

Disponíveis de 9 até 15 de junho

Shams · Pauline Beugnies · 2020 · Drama · 24’ · Bélgica · C.I. 12

Eden, uma belga de 30 anos, trabalha em um centro cultural a milhares de quilômetros de sua casa, na movimentada capital do Cairo. Ela tem um encontro emocionante com uma jovem, Shams. Um dia, Shams desaparece de repente. Com a ajuda de duas amigas egípcias, Eden começa uma luta contra seus próprios medos, negações e preconceitos para encontrar Shams.

Jules & Eu [Jules & ik] · Anne Ballon · 2021 · Documentário · 15’ Bélgica · C.I. L

“Jules & ik” é sobre como uma mudança familiar pode ser louca, solitária e enormemente enriquecedora. O resultado é um documentário familiar intimista, filmado principalmente dentro de casa, intercalado com imagens antigas e com a voz de Roos.

Luz de presença · Diego Costa Amarante · 2021 · Biográfico · 19’ · Portugal · C.I. L

Numa noite chuvosa, um homem triste sai de casa para entregar uma carta. Pelo caminho, numa esquina, cruza com uma mulher que o avisa para ter atenção à estrada, o piso está escorregadio. Assim conheci Diana. Fragilizado por uma desilusão amorosa, Gonçalo cai da sua moto

O teu nome É · Paulo Patricio · 2021 · Documentário · 24’ · Portugal · C.I. 16

Um olhar sobre o assassinato de Gisberta Salce Junior, transexual, seropositiva, toxicodependente e desabrigada que foi violentamente torturada durante vários dias por um grupo de catorze adolescentes no Porto, em 2006; Com testemunhos de amigas transexuais de Gisberta, e entrevistas inéditas a dois dos envolvidos no caso; o filme aborda conceitos como memória, violência, condição social, discriminação e identidade de gênero.

Dominique · Tatiana Issa e Guto Barra · 2019 · Documentário · 15’ · Brasil · C.I. 16

Conhecemos Dominique em uma ilha na foz do rio Amazonas. No caminho para visitar sua mãe, que criou sozinha três filhas transexuais, ela relembra os tempos de prostituição e brutalidade policial, tendo sobrevivido graças ao amor incondicional de sua mãe.

Soccer Boys · Carlos Guilherme Vogel · 2019 · Documentário · 14’ ·Brasil · C.I. L

Enquanto se preparam para disputar a Taça da Diversidade, os jogadores do Beescats Soccer Boys discutem questões importantes com relação à homossexualidade no futebol e a homofobia na sociedade contemporânea. O filme acompanha André e Douglas, dois jogadores do primeiro time de futebol gay do Rio de Janeiro, que expõem as mudanças em suas vidas a partir do momento em que ingressaram no time e refletem sobre como isso afeta o contexto mais amplo da discriminação sexual no Brasil.

Agora Você  É Uma Mulher [Now you are a woman] · Alba Muñoz · 2019 · Documentário · 30’ · Espanha · C.I. 14

Gerald Hayo é uma ativista lésbica do Quênia. Ela é uma sobrevivente de uma das práticas mais cruéis e violentas contra as mulheres LBQ: o estupro corretivo.

Sirley [Maledetta primavera] · Elisa Amoruso · 2020 · Drama · 94’ · Itália · C.I. 14

Estamos no ano de 1989. Nina tem onze anos e uma família complicada. Seu pai e sua mãe sempre brigam, Lorenzo – seu irmão mais novo -, quando se irrita, torna-se perigoso.

Garoto Conhece garoto [Boy meets boy] · Daniel Sánchez López · 2021 · Drama · 75’ · Alemanha · C.I. 16

O que começa como algo casual em uma pista de dança acaba se tornando uma aventura cheia de confidências e conversas pelas ruas de Berlim.

Primeiro dia [First day] · Julie Kalceff · 2017 · Drama · 18’ · Austrália · C.I. L

É o primeiro dia do ensino médio para Hannah. É também o primeiro dia em que ela usará o uniforme escolar feminino e usará o nome escolhido por ela, ao invés do nome masculino que recebeu no nascimento.

Telefone fixo [Landline]· Matt Houghton · 2018 · Drama · 12’ · Reino Unido · C.I. L

Há uma linha de apoio apenas para agricultores gays. Por meio de gravações autênticas e reconstituições, o filme oferece um vislumbre da questão dos gays britânicos que vivem em áreas rurais. Para os agricultores, é bastante difícil admitir sua orientação para si mesmos, ainda mais em ambientes não tão amigáveis aos gays.

Balada [Night out] · Amelia Hashemi · 2018 · Drama · 10’ · Reino Unido · C.I. L

Ser adolescente é difícil. Descobrir quem você quer ser é mais difícil ainda. Às vezes, uma noite pode mudar tudo.

Greta Gratos · Séverine Barde · 2019 · Documentário · 86’ · Suíça · C.I. 14

Greta Gratos, nascida bruxa, transformada em fada, é uma diva: magnética, estranha e poética. Uma figura feminina interpretada por um homem, ela inevitavelmente cria confusão. Personagem fictício, encarnação da imaginação de seu criador, o ator Pierandré Boo, Greta é cantora, atriz, colunista e porta-voz de importantes causas.

Não Há Homens Gays no Zimbábue [No Gay Men in Zimbagwe] · Carl Collison · 2021 · Documentário · 15’ · África do Sul · C.I. 10

Robert (nome fictício) é um homem gay do Zimbábue que fugiu para a África do Sul na esperança de fazer deste país. No entanto, o que ele encontrou foi abuso nas mãos de outros homens gays, homofobia de funcionários do Departamento de Assuntos Internos, bem como as dificuldades de navegar na pandemia de Covid-19 como trabalhador do sexo morando em um país estrangeiro. Neste curta-metragem de Carl Collison, Robert fala com franqueza sobre a fuga de sua terra natal, sua vida na África do Sul e suas esperanças para o futuro.

Covid-19 e Os Trabalhadores Sexuais Transgêneros da Cidade do Cabo [Covid-19 and Cape Town’s Homeless Transgender Sex Workers] · Carl Collison · 2020 · Documentário · 11’ · África do Sul · C.I. 10

Em várias áreas da Cidade do Cabo, África do Sul, trabalhadoras do sexo transgêneras e sem-teto estão vivendo debaixo de pontes, em campos abertos ou onde quer que encontrem um espaço para montar um lar. A pandemia de Covid-19 afetou significativamente a vida dessas mulheres. Neste filme, encomendado pelo Gala Queer Archive, elas falam sobre como a pandemia está afetando as suas vidas.

Simon e Eu [Simon & I] · Beverly Ditsie · 2001 · Documentário · 56’ · África do Sul · C.I. 12

Simon e Eu é  um retrato íntimo do ativista dos direitos gay Simon Nkoli, que morreu de AIDS em 1998, e sua protegida Bev Ditsie.

As Lésbicas Libertam Todos [Lesbians Free Everyone – The Beijing Retrospective]· 55’ · África do Sul · C.I. 12

Em 2020, durante o lockdown global, Ditsie se envolveu com alguns dos ativistas mais incríveis de todo o mundo, responsáveis pela Quarta Conferência Mundial da Mulher em Pequim de 1995, no intuito de celebrar o que será para sempre conhecido como a maior campanha de visibilidade lésbica bem-sucedida em sua história.

Consequências [Posledice] · Darko Stante · 2018 · Drama · 95’ · Eslovênia · C.I. 14

Depois de ser enviado para um centro de detenção juvenil, Andrej, de 18 anos, tem que lutar por seu lugar dentro do grupo de detentos enquanto se aproxima de Zeljko, seu líder informal, e tenta manter seu segredo reprimido no escuro.

Tom da Finlandia [Tom of Finland] · Dome Karukoski · 2017 · Biopic · 117’ · Finlândia · C.I. 18

Drama biográfico descrevendo a vida e a obra de Touko Valio Laaksonen, conhecido como Tom of Finland, um dos mais influentes e celebrados artistas da cultura gay do século 20. Touko Laaksonen, um condecorado oficial, volta para casa, após combater na Segunda Guerra Mundial. Em Helsinque do pós-guerra, há uma perseguição desenfreada aos homossexuais. Ele encontra refúgio em sua arte libertária, seus desenhos homoeróticos de homens musculosos e desinibidos. Sua obra se tornou o emblema de uma geração e acendeu a chama da revolução gay.

Namorando Amber [Dating Amber] · David Freyne · Comédia · 92’ · Irlanda · C.I. 14

Eddie e Amber fingem namorar para impedir especulações sobre sua sexualidade.

Uma carta insone · Julia Dantas · Documentário · 25’ · Brasil · C.I. L

Curta-metragem produzido por uma parceria entre o UNAIDS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), como parte do curso Zero Discriminação e HIV/AIDS. O curta é um monólogo interpretado pela atriz e cantora trans Valéria Barcelos, que dramatiza um conto adaptado da escritora Júlia Dantas.

Disponível dia 9 às 20h

Naomi Campbel · Camila Donoso e Nicolas Videla · 2013 · Drama · 85’ · Chile · C.I. 14

Yermén é uma transexual de trinta e poucos anos que trabalha como taróloga e vive na emblemática cidade de La Victoria. Em busca de uma mudança de sexo, ela decide tentar a sorte em um programa de TV sobre cirurgia plástica, onde conhecerá uma enigmática imigrante que deseja fazer uma cirurgia e ficar igual a modelo Naomi Campbell.

Disponível de 9 a 10 de junho

120 Batimentos Por Minuto [120 battements par minute] · Robin Campillo · 2017 · Drama · 143’ · França · C.I. 16

Paris, início dos anos 1990. Um grupo de jovens ativistas tenta aumentar a conscientização sobre a AIDS. Um novo integrante do grupo, Nathan, ficará surpreso com o radicalismo e a energia do jovem Sean, que dá seu último suspiro na luta.

Vivendo. Amando [Living. Loving] · Mettee Aakerholm Gardell · 2018 · Documentário · 88’ · Suécia · C.I. L

Em 2013, a primeira residência sênior do mundo para pessoas HBTQ foi inaugurada em Estocolmo. Agneta, Ingbritt e Thomas se mudam. Todos eles tiveram sonhos e desejos em um tempo de opressão e constrangimento. Quando eles iniciam suas vidas na residência de idosos, ganham novas perspectivas em sua visão de mundo e dentro de si mesmos.

Eu Não Sou um Número: Alejandra [I am not a Number: Alejandra] · Transketeers · 2022 · Documentário · 20’· Países Baixos · C.I. L

I Am Not a Number é uma série de retratos documentais íntimos em que cinco mulheres transgêneros tomam espaço para relatar suas histórias de marginalização, com suas próprias palavras, muitas vezes silenciadas. Cada mulher compartilha suas experiências de migração, as lutas que enfrenta e onde encontra forças.

Disponível de 9 a 13 de junho

Jumbo · Zoé Wittock · 2020 · Drama · 93’ · Luxemburgo · C.I. 14

Jeanne é uma jovem introvertida que mora com sua mãe e trabalha no turno da noite como faxineira em um parque de diversões. Sua mãe quer que ela conheça um homem, mas Jeanne prefere ficar trancada em seu quarto cercada de fios, lâmpadas e peças soltas, criando miniaturas de parques. Em seus turnos noturnos, ela começa a passar cada vez mais tempo com uma nova atração que decide chamar de “Jumbo”.

Disponível 10 de junho de 18h a 00h

Pequenos gigantes [Giant Little Ones] · Keith Behrman · 2018 · Drama · 93’ · Canadá · C.I. 16

Dois garotos populares, melhores amigos desde a infância, veem suas vidas se complicarem após um evento inesperado na noite de uma festa de aniversário.

 

 

Gostou da programação? Para ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do entretenimento. Siga o Entretetizei nas redes sociais:

Insta: https://www.instagram.com/entretetizei/

Face: https://www.facebook.com/entretetizei/

Twitter: https://twitter.com/entretetizei_

 

*Crédito da foto de destaque: divulgação

 

 

 

 

 

 

 

Categorias
Livros Resenhas

Resenha Tinha Que Ser Você

Uma história encantadora sobre o amor em suas diversas facetas, casamento, descobrimento, autoconhecimento e diversidade.

Tinha Que Ser Você foi publicado pela VR editora e foi escrito por Georgia Clark. O livro conta a história de uma assessora de casamentos, sua inesperada parceria de negócios e um emaranhado de histórias de amor em Nova York. 

Contexto

Ponto de vista é narrador onisciente, pois ele conhece intimamente os personagens. 

O tempo é cronológico, sendo dividido por meses, entretanto também há presença do tempo psicológico, pois em alguns momentos, a história acontece dentro dos pensamentos dos personagens.

Os personagens são planos e esféricos. Planos, porque alguns são comuns e previsíveis, e outros esféricos, porque são complexos e imprevisíveis.

Enredo 

O livro conta a história de Liv e Savannah, que se conheceram de forma inusitada. Emily e Liv eram casados e possuíam uma empresa de assessoria de casamentos, Amor em Nova York. 

Entretanto Liv não sabia que Eliot tinha um caso com Savannah. E que o marido havia colocado sua amante no testamento, com sócia de Liv na Amor em Nova York. 

As duas vão precisar aprender a lidar com suas diferenças para reviver a assessoria de casamentos, que teve uma crise de imagem causada pelo último casamento, no dia em que Eliot morrera. 

A história também nos apresenta outros personagens igualmente fundamentais: Zia, Darlene e Gorman. 

5 casais são formados e neles nós encontramos representatividade, muito amor e  diversidade. Você provavelmente vai se identificar com a história de algum casal. 

Sobre o livro 

A trama se desenrola mostrando a perspetiva dos casais,  suas particularidades, histórias de vida e momentos decisivos. 

Você não vai conseguir parar de ler! 

Todas as histórias estão amarradas entre si, envolvendo o leitor em cada perspectiva. 

Os personagens são apaixonantes e você vai torcer para todos eles. 

O livro foi muito bem construído, tudo se envolve e nenhuma ponta fica solta. 

A autora provou ter uma imaginação incrível e nos proporcionou romances lindos para suspirar.

Conta pra gente se você já leu Tinha Que Ser Você ou se interessou pela leitura.

Confira aqui nossa última resenha.

Não deixe de acompanhar o Entretê nas redes Instagram, Facebook e Twitter, para ficar por dentro do melhor no mundo do entretenimento.

Categorias
Cinema Resenhas

Resenha | Doutor Estranho 2: No Multiverso da Loucura

Novo longa diverte, mas não é tão memorável quanto poderia

A cada novo filme e série, a Marvel adiciona mais uma camada ao seu esquema de pirâmide. O Universo Cinematográfico da Marvel, o UCM, já conta com quase 30 filmes. Com tantas produções, a empresa acabou criando um padrão para fazer seus filmes, a chamada Fórmula Marvel, uma mistura de ação, comédia e leves pitadas de drama com poucas consequências para os personagens, salvo raras exceções. 

E Doutor Estranho 2: No Multiverso da Loucura é mais um exemplo desta Fórmula Marvel. Mas será que em meio a tantos longas interessantes e memoráveis, esta continuação conquistou um espaço entre os melhores da franquia? 

A resposta, amigues, infelizmente é que não. O novo filme do herói vivido por Benedict Cumberbatch até diverte, mas não é tão bom quanto poderia. 

Sinopse

Neste longa, o Doutor Estranho conhece America Chavez (Xochitl Gomez), uma jovem com a habilidade de viajar pelos multiversos (conceito apresentado na série do Loki e no filme Homem-Aranha: Sem Volta para Casa). Mas o mago precisa defender a garota de forças sombrias que querem roubar seu poder. 

A premissa é relativamente simples e o filme se desenrola em uma dinâmica de gato e rato. O roteiro aposta em soluções fáceis e convenientes (temos um livro mágico malvado, então também temos um livro mágico bonzinho). A resolução de alguns conflitos é até risível de tão básica. 

Outros elementos do filme são mais interessantes. Como de costume, os efeitos especiais e a cinematografia são caprichados, criando ambientações incríveis de assistir na telona do cinema. Outro ponto técnico forte é a trilha sonora de Danny Elfman (Era de Ultron), que contribui muito nos momentos mais sinistros. 

Aliás, quem acreditou na história de que Multiverso da Loucura seria o primeiro filme de terror da Marvel pode se decepcionar. O diretor Sam Raimi (trilogia do Homem-Aranha de Tobey Maguire) até cria bons momentos de tensão e de horror, mas o filme não sustenta uma atmosfera assustadora com tantas piadinhas. 

O elenco composto por Benedict Cumberbatch, Elizabeth Olsen, Benedict Wong, Xochitl Gomez, além de boas participações especiais, tem atuações sólidas, mas nenhum deles tem um arco emocional satisfatório, já que o roteiro aposta em soluções fáceis. 

Quando se produz tanto quanto a Marvel, é inevitável termos resultados variados. Às vezes o público ganha filmes incríveis, às vezes ganha filmes terríveis. E muitas vezes, ganhamos filmes como Doutor Estranho 2: No Multiverso da Loucura. Até nos divertimos na sessão, mas já estaremos pensando no próximo passo da Marvel assim que as luzes se acenderem. 

Assista o trailer de Doutor Estranho 2:

Já assistiu ao filme? Comente sua opinião com a gente nas redes sociais do Entretetizei- Insta, Face e Twitter.

 

*Créditos da foto de destaque: divulgação/Marvel. 

Categorias
Livros

Livros para conhecer durante o mês do orgulho LGBTQIA+

O mês de junho começa hoje e com ele um período dedicado ao orgulho LGBTQIA +. Para além de uma data marcante para a comunidade, é também um momento de conhecer e evidenciar a importância da representatividade nos diversos âmbitos. Na literatura não é diferente. Conheça abaixo três livros marcantes e representativos para a comunidade e que podem ser lidos nos próximos 30 dias.

Cidade das Garotas

Cidade das garotas é um romance de Elizabeth Gilbert que conta a história de Vivian, personagem que vive o centro das mudanças de hábitos das mulheres na sociedade. Nesta obra, é possível ver como as personagens da época que não seguiam o modelo “casar e ser uma boa moça” eram mal vistas pela sociedade. A protagonista vai contra isso e passa a conviver com pessoas que valorizam a liberdade de escolha. A leitura mostra a força das jovens de 1930, em especial lésbicas e feministas, por serem diferentes e viverem seus talentos e sonhos. 

O Quarto de Giovanni

Escrito por James Baldwin e publicado em 1956, o livro traz um romance gay entre David e Giovanni. A história trata dos dilemas vividos pelos personagens, representatividade, sobre aceitação das próprias vontades e também de como era o estilo de vida boêmio de Paris nos anos 1950. 

O Quarto de Giovanni é também um romance com um toque autobiográfico sobre o próprio autor, James Baldwin. Esse foi um grande nome no ativismo negro e ficou conhecido por tratar sobre relacionamentos familiares e sociais de forma que fossem além da mentalidade da época que ele viveu.

Heartstopper

Sucesso recente da Netflix, Heartstopper é também uma coleção de novelas escritas por Alice Oseman. Com protagonistas jovens e uma história que encanta o público de todas as idades, a obra já conta com quatro volumes lançados no Brasil e pode ser lido por aqueles que adoram conhecer os livros por trás das adaptações do streaming e do cinema.

Diferentes em conteúdo, mas semelhantes em qualidade e importância. Cidade das Garotas, O quarto de Giovanni e Heartstopper são livros que irão marcar os corações dos leitores durante este mês do orgulho LGBTQIA +. 

E você? Já leu ou pretende ler alguma dessas obras? Conta pra gente nas redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram) do Entretê. 

 

*Créditos da foto destaque: Reprodução/ Site Observatório G – Uol

Categorias
Entretenimento Resenhas Séries

Resenha | Repleta de terror, quarta temporada de Stranger Things traz revelações e responde questões antigas da série

Lançada na última sexta (27), o Volume 1 da quarta temporada de Stranger Things conta com sete episódios de muito terror, respostas e novas teorias

Quase três anos depois do lançamento da terceira temporada de Stranger Things, a Netflix finalmente lançou, na última sexta (27), a quarta parte da trama, que traz muito terror, novas histórias e personagens, um vilão com uma sede de sangue implacável e respostas a perguntas feitas desde a Season 1. 

Além disso, os sete episódios que compõem o Volume 1 da temporada quatro,  que atingiu recorde de vizualizações na Netflix, também trouxeram novas teorias sobre o desfecho do título. O lançamento do Volume 2 da quarta temporada, que chega ao streaming em 1° de julho, traz mais dois episódios que prometem manter a série em alta com grandes surpresas, reviravolta e ainda marca o início do final da trama, que deve ser concluída na Season 5.

Foto: Netflix/Divulgação

Mas antes de focar no presente e no futuro, vamos relembrar as temporadas anteriores de Stranger Things.

RELEMBRANDO STRANGER THINGS

Primeira Temporada

Ambientada no ano de 1983, a primeira cena do episódio piloto da série se passa no laboratório de Hawkins, onde as coisas parecem totalmente fora de controle. Depois conhecemos Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo), Lucas (Caleb McLaughlin) e Will (Noah Schnapp), quatro amigos pré-adolescentes que jogam o famoso D&D (Dungeons & Dragons), e Will é pego pelo terrível demogorgon – mas calma, isso acontece no jogo.

Ao se despedirem e irem embora, Will sente que está sendo seguido por algo, e então o menino desaparece misteriosamente, alarmando a pacata cidade Indiana de Hawkings. Desesperados por encontrá-lo, os amigos começam a procurar por ele e acabam encontrando uma menina (Millie Bobby Brown) na floresta. Peculiar, ela tem o cabelo raspado, uma tatuagem escrita “011”, poderes telecinéticos e parece saber onde Will Bayers está.

Os personagens começam uma busca pelo amigo no recém descoberto  Mundo Invertido, enquanto ajudam a recém chegada, Eleven, a escapar do governo que tenta a capturar a qualquer custo, além de juntos lutarem contra o sobrenatural.

Segunda Temporada

Um ano após os acontecimentos iniciais, os habitantes de Hawkins tentam retomar sua vida após os horrores do ano anterior. Will Bayers está de volta, resgatado do Mundo Invertido, mas ele já não é como antes; há algo de muito errado acontecendo com ele. Além disso, um animal estranho é adotado por Dustin e as coisas parecem se complicar e revelar monstros novos do Mundo Invertido.

Terceira Temporada

Mais um ano se passou e o verão atrai os jovens às piscinas públicas e ao novo shopping da cidade. Mas, longe da tranquilidade, o monstro do Mundo Invertido acha um outro receptáculo: – o lindo de morrer – Billy Hargrove (Drace Montgomery), o sinistro irmão mais velho de Max (Sadie Sink). Mais uma vez, o monstro ameaça a existência do mundo tal qual o conhecemos.

Se preferir um resumo mais completo – e repleto de spoilers das temporadas anteriores – aqui vai:

Quarta Temporada de Stranger Things – Vol. 1

[Pode conter spoilers]

“Sabe aquelas pessoas que dizem que Hawkins tem uma maldição? Elas não estão completamente erradas… tem outro mundo, um mundo escondido embaixo de Hawkins. Às vezes, ele transborda para o nosso mundo […] Os monstros desse outro mundo tinham que ter sumido, mas eles já voltaram algumas vezes.” – Dustin, Stranger Things, Temporada 4.

Para avançar, é necessário retrocedermos a fim de compreender melhor o passado e tomar decisões mais sábias para o futuro. É por isso que a primeira cena do episódio um da quarta temporada de Stranger Things volta para o ano de 1979, no laboratório de Hawkings, onde conhecemos os outros “irmãos” de Eleven e vemos o massacre que houve no laboratório, onde todas as crianças estão mortas, menos uma: El.

Depois da morte de Hopper, nossa telecinética favorita se mudou com os Bayers para Linóia, na Califórnia. Sem os poderes, Eleven passa por todas as provações do ensino médio, mas para ela ainda é bem pior, já que a garota sofreu traumas de mais em sua curta vida e tinha interações sociais bem limitadas – fora toda parte de matar monstros, ter um passado sombrio não totalmente explicado, ter perdido o poderes e o pai adotivo recentemente e ser afastadas dos amigos e do namorado. El, que agora responde por Jane, seu nome de batismo, sofre bullying na escola, o que torna a vida nova ainda mais difícil.

Foto: Netflix/Divulgação

De volta a Hawkins, Lucas cansou de sofrer bullying e entrou para o time de basquete da escola. Junto a Dustin e Mike, ele também participa de um grupo de D&D, o Clube Hellfire, mas as coisas não vão totalmente bem para ele, já que seu namoro com Max parece ter chegado ao fim e nem seu relacionamento com os meninos é mais o mesmo. Max, inclusive, está bem diferente e ainda sofre do luto e da culpa pela morte do irmão na temporada anterior. 

Como já esperado, a quarta temporada é a mais longa até aqui, contando com nove episódios no total – dos quais sete já estão disponíveis na Netflix e os outros dois chegam em breve à plataforma de streaming. Essa também é a temporada mais sombria e madura, com poucas piadas – algumas, que, inclusive, foram muito forçadas – e com um amadurecimento enorme por parte de todos os personagens, que tentam ser felizes depois dos acontecimentos das temporadas anteriores, mas carregam em si o trauma de suas vivências e estão prestes a ter que enfrentar novamente o já conhecido, mas ainda temido e enigmático Mundo Invertido.

Foto: Netflix/Divulgação

A nova onda de assassinatos bizarros que choca Hawkins e faz a população acreditar se tratar de um serial killer é um ponto crucial para entender como, em primeiro lugar, os monstros do mundo invertido tem tanto ódio do nosso mundo. Retornamos ao passado e vemos não apenas o passado de Eleven, mas de personagens que podem nos dar as respostas que buscamos desde a primeira temporada da trama.

Repleta de terror, mesmo abordando o mundo que já conhecemos bem, a nova temporada não deixa de inovar e trazer uma nova narrativa com muitas reviravoltas, ação e medo. Com um tom mais sombrio, os episódios são viciantes e medonhos.

Foto: Netflix/Divulgação

Diferente de tudo o que já vimos de ST – mesmo se tratando, em sua maioria, dos mesmos personagens e da mesma ameaça poderosa – a quarta temporada de Stranger Things traz revelações importantes, seres perigosos e assustadores que nos fazem vibrar de terror e ressalta a importância de todos os protagonistas – e até os personagens secundários – na trama, que precisam tomar as rédeas agora que El está sem os poderes – mas a garota ainda promete ser fundamental para acabar de uma vez por todas com o mal que assola e espreita não apenas Hawkins, mas o mundo.

 

E você, já conferiu o Vol. 1 da Temporada 4 de Stranger Things? Conta pra gente nas Redes Sociais (Twitter, Insta e Face) do Entretê. Ah, para não esquecer que o Vol. 2 estreia em 1° de julho, além de ficar por dentro de todas as novidades do mundo do Entretenimento, continue acompanhando o Entretetizei.

Foto: Netflix/Divulgação

 

*Créditos da foto de destaque: Divulgação/Netflix

Categorias
Cinema

Orgulho e Sedução estreia 3 de junho no Star+

A comédia LGBTQIA+ inspirado no clássico de Jane Austen ganha data de estreia

 

Na próxima sexta, 03 de junho, o Star+ estreia com exclusividade no Brasil o novo filme LGBTQIA+  Orgulho & Sedução. Ambientado em um destino de férias gay perto de Long Island, Nova York, o longa é uma comédia romântica moderna que tem um olhar diversificado e multicultural do mundo queer. 

Inspirado no clássico e atemporal livro Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, a história gira em torno de dois melhores amigos Noah (Joel Kim Booster) e Howie (Bowen Yang), que decidem embarcar em uma lendária aventura de verão com a ajuda de um vinho rosé barato e seu eclético grupo de amigos.

Foto: Jeong Park / Searchlight Pictures

Em meio a uma semana clássica em Fire Island, alimentada por festas, performances de dança e muito deboche, o grupo de amigos discute sobre possíveis envolvimentos românticos. Howie anseia por um relacionamento monogâmico como algo saído de um conto de fadas, e Noah não consegue imaginar dedicar sua vida a apenas uma pessoa. À medida que os dias passam, ambos se encontram em circunstâncias surpreendentes e emoções inesperadas que podem moldar o curso do resto de suas vidas.

Dirigido por Andrew Ahn, Orgulho & Sedução é estrelado por Joel Kim Booster (Big Mouth), o indicado ao Emmy Bowen Yang (Saturday Night Live), Conrad Ricamora (How to Get Away with Murder), Margaret Cho,James Scully, Matt Rogers,Tomas Matos,Torian Miller, Nick Adams, Zane Phillips, Michael Graceffa, Peter Smith e Bradley Gibson. Com roteiro de Joel Kim Booster, o filme é produzido por Tony Hernandez, John Hodges e Brooke Posch da JAX Media, e foi filmado em Pines, Nova York.

Assista ao trailer:

E você, pretende acompanhar essa série? O que achou da trama? Conta pra gente nos comentários ou nas redes sociais do Entretê (Insta, Face e Twitter).

*Crédito da foto de destaque: Jeong Park / Searchlight Pictures. © 2022 20th Century Studios

plugins premium WordPress

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Acesse nossa política de privacidade atualizada e nossos termos de uso e qualquer dúvida fique à vontade para nos perguntar!