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Resenha | Broker – Uma Nova Chance apresenta uma história dura, mas que está muito perto da realidade

O longa sul-coreano, dirigido e escrito pelo japonês Hirokazu Kore-eda, participou do Festival de Cannes em 2022

Que o diretor Hirokazu Kore-eda adora um roteiro com a temática casos de família, nós já sabemos. Em sua produção Assunto de Família, o diretor seguiu a narrativa de uma família de furtadores, abordando não só seu estilo de vida, mas também o algo a mais que ligava todos eles.

Em Broker – Uma Nova Chance, o diretor volta com o tema, dessa vez em Busan, na Coreia do Sul. Sendo o primeiro longa sul coreano do diretor, Broker acompanha a história de Dong Soo (Gang Dong Won) e Sang Hyun (Song Kang-ho). Dong é voluntário em uma Baby Box, lugar onde os bebês podem ser colocados para a adoção sem que os pais precisem se identificar, enquanto Sang é dono de uma lavanderia, que ao invés de acumular roupas, se afunda em dívidas. Apesar da aparência, os dois escondem um esquema um tanto quanto controverso: eles vendem os bebês mais novos colocados na caixa, em um mercado paralelo ao de adoção, basicamente fazendo o tráfico de crianças.

Broker - Uma Nova Chance
Foto: divulgação/DIAMOND

Enquanto eles planejam fazer isso com o novo bebê deixado na Baby Box, So Young (IU), mãe da criança, se arrepende e volta atrás, tentando pegar o filho de volta e, acaba mudando de ideia ao saber dos planos da dupla e do dinheiro que poderia ganhar com o tráfico de crianças. Em um primeiro momento, você pode imaginar que a história do trio pode até dar certo, até conhecer Soo-jin (Bae Doo-na) e Lee (Lee Joo-young), duas detetives que estão de olho nos protagonistas há um tempo, esperando o momento certo para prendê-los em flagrante.

Apesar de tráfico de crianças ser um assunto sério e que causa repulsa, Hirokazu consegue trazer uma nova roupagem para a temática, trazendo momentos de incerteza dos protagonistas, onde eles pensam que realmente podem montar uma família nada típica e continuar com o bebê, ao mesmo tempo em que estão extremamente focados em achar um comprador capaz de pagar o suficiente para ter a criança.

Broker - Uma Nova Chance
Foto: divulgação/DIAMOND

Com duração de 2h9, Broker consegue prender o espectador com esses momentos fofos, e que ao mesmo tempo contém uma certa frieza. O elenco de peso torna tudo ainda mais especial, fazendo com que até os momentos de silêncio dentro do filme se transformem em algo a mais.

Talvez, a única coisa que atrapalhe um pouco o desenvolvimento da história, seja o passado da personagem de IU, que se envolve em um caso de assassinato, que por muitas vezes é deixado de lado no decorrer da produção, fazendo com que seja só uma história perdida dentro da história, o que pode ser confuso para os telespectadores, tirando isso, Broker só deve receber elogios.

Broker - Uma Nova Chance
Foto: divulgação/DIAMOND

O longa chama a atenção também por suas locações, mostrando uma Coreia do Sul não muito glamourosa, o que é de costume encontrar nos doramas. Busan, Pohang, Gangwon-do, Incheon e Seul aparecem sob a escuridão da noite, ou até mesmo em seus mercados de peixe e debaixo de pontes, mostrando que em grandes cidades, o tráfico humano, prostituição e assassinatos podem estar bem debaixo dos nossos narizes.

A produção tem seus momentos em que tiram risadas com situações absurdas e algumas falas sinceras demais, assim como também arrancam lágrimas. Vale lembrar que filmes com temáticas de família, trafico e crimes podem gerar gatilhos, por isso é sempre bom assistir ao trailer antes de ver o longa completo.

Foto: divulgação/DIAMOND

 Por fim, o filme foca em mostrar que sempre teremos uma nova chance, seja ela para errar ou para acertar, e que essa chance pode mudar completamente o rumo da sua vida.

Broker – Uma Nova Chance estreia no dia 6 de abril nos cinemas.

Confira o trailer:

 

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*Créditos da foto de destaque: divulgação/Diamond films

 

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Cultura Entretenimento Eventos Música Musicais Notícias

Conheça a Bresh, festa argentina que agita todo o mundo

A ‘fiesta más linda del mundo’ leva muito ritmo e estilo para mais de 10 países

Criada em 2016 por um grupo de amigos, a Fiesta Bresh é uma das baladas mais queridinhas da Argentina. Sua primeira edição aconteceu em Buenos Aires, mas não demorou para que a Bresh ficasse conhecida internacionalmente e recebesse uma grande gama de influencers e famosos de todo o mundo. 

Artistas como Anitta, Valentina Zenere, Manu Rios e Lali Espósito são figurinhas carimbadas na Bresh, que conta com uma decoração colorida e super instagramável. Levando muito reggaeton e música pop aos presentes, a festa promete entregar tudo nos quesitos estilo, animação e energia.

https://www.instagram.com/p/ClG8QCagOS6/

É uma experiência única, um espaço que aceita todas as pessoas, que acolhe a todos, que procura manter valores bonitos. O que importa aqui é o encontro das pessoas e a curtição da música” disse Alejandro Saporiti, diretor artístico da Bresh, em entrevista a Billboard. A ideia é que a festa seja um espaço onde não só haja diversão, mas também respeito e acolhimento a todas as pessoas. “Decidimos criar nosso próprio espaço para que todos se sintam confortáveis ​​e se divirtam. Assim nasceu a Bresh”, diz Saporiti na mesma entrevista.

Recentemente, a Bresh foi confirmada no festival Coachella que acontecerá em abril, na Califórnia. Em 2022, a festa encerrou a Billboard Latin Music Week 2022, em Miami, marco importante para a sua expansão mundial.

Infelizmente não temos previsão do evento em solo brasileiro. Enquanto isso, dá um confere na playlist oficial para que você também sinta um gostinho do que é a ‘fiesta más linda del mundo’.

Você pode conferir a agenda completa da Bresh no site oficial.

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*Crédito da foto de destaque: Divulgação/Bresh

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Livros

1º de abril: 5 livros que começaram com uma mentira

No calendário, o primeiro dia de abril é considerado o Dia da Mentira, e ocultar a verdade já causou muita confusão. Confira obras em que tudo começou exatamente por esse motivo

Quem nunca resolveu brincar com aquela pessoa conhecida e inventar uma grande mentira para assustar, e, logo em seguida, revelar a verdade dizendo: 1º de abril?  O Dia da Mentira é bastante popular não só no Brasil mas ao redor do mundo.

Todes se esforçam bastante para pregar aquela peça e segurar a risada para não estragar a brincadeira. Mas, afinal, como a data foi adotada pelos brasileires? Essa tradição começou no país em 1828, quando o noticiário impresso mineiro A Mentira publicou, no dia 1º de abril, em sua primeira edição, a manchete informando a morte de Dom Pedro I, quando não havia realmente acontecido.

Diferente das mentiras do 1º de abril, que não passam de brincadeiras atualmente, algumas mentiras são reais e desencadeiam diferentes acontecimentos. Confira essa lista de obras que giram em torno de uma mentira.

 

5 livros que envolvem mentiras

 

1. Pequenas Grandes Mentiras — Liane Moriarty

 

Foto: reprodução/Twitter @intrinseca

 

O livro Pequenas Grandes Mentiras, escrito por Liane Moriarty e publicado pela Intrínseca, conta a história de três mulheres que acabam tendo seus caminhos cruzados. Madeline, forte e decidida, está magoada porque o filho do primeiro relacionamento quer morar com o pai e a jovem madrasta. Além disso, Skye, o filho do ex-marido com a atual mulher, foi matriculado no mesmo jardim de infância que a filha de Madeline.

Na obra, também acompanhamos Celeste, mãe de Max e Josh, uma mulher bonita e rica, que é casada com um homem igualmente bem-sucedido. Quando seus filhos gêmeos são matriculados na escola, eles parecem ter certeza de que vão reinar entre os pais. Mas tudo pode ter seu preço, e resta saber se ela estará disposta a pagá-lo.

Jane se mudou para a cidade com o filho Ziggy, que é fruto de uma noite mal-sucedida. A mulher fica amiga das outras duas, mas a tensão chega quando Ziggy é acusado de bullying. O clima ruim vai piorando, até que alguém cai da varanda da escola e morre, fazendo a verdade ficar cada vez mais difícil de ser alcançada. Liane Moriarty aborda bullying, escândalos domésticos e os perigos das meias verdades que contamos.

 

2. Uma Farsa de Amor na Espanha — Elena Armas

 

Foto: reprodução/Twitter @editoraarqueiro

 

Com o casamento da irmã se aproximando, Catalina Martín, uma jovem engenheira que trabalha em Nova York, está procurando desesperadamente por um acompanhante, para não precisar encarar sua família sozinha, principalmente o irmão do noivo, que é seu ex. É então que ela acaba soltando uma mentira rápida aos parentes, dizendo ter um namorado. Agora todos eles querem conhecê-lo.

Nisso, Aaron Blackford, seu colega de trabalho, com quem ela não se dá nem um pouco bem, acaba se candidatando para ser seu namorado de mentira por aquele período. De início, Lina se recusa a embarcar nessa ideia, só que, por ter apenas um mês até a data, ela acaba aceitando aturar o homem, que é lindo porém insuportável.

Em Uma Farsa de Amor na Espanha, escrito por Elena Armas e publicado pela Arqueiro, enquanto tenta sustentar aquela mentira, Lina se pergunta se Aaron é tão detestável quanto ela pensava.

 

3. Pretty Little Liars — Sara Shepard

 

Foto: reprodução/Twitter @editorarocco

 

As obras que deram origem à série de sucesso de mesmo nome, Pretty Little Liars, foram escritas por Sara Shepard e publicadas pela Rocco. Nesses livros, conhecemos cinco garotas: Emily, Hanna, Spencer, Aria e Alison. Todas ainda mantêm uma ligação por causa de Alison, que, com sua influência e popularidade, tem o controle do grupo.

Um dia, Alison desaparece, sem deixar qualquer rastro, o que faz as garotas se afastarem. Mas, anos depois, mensagens ameaçadoras assinadas por “A” começam a ser enviadas a cada uma. Será que Alison está viva, é autora das mensagens e pretende revelar segredos das ex-amigas? Ou seria outra pessoa? Comece por Maldosas, que é o primeiro volume, e descubra o resto dessa trama.

 

4. Aliança de Casamento — Jasmine Guillory

Foto: reprodução/ Twitter

 

Você acompanharia uma pessoa que você não conhece para um casamento? É o que fez Alexa Monroe quando Drew Nichols fez o convite a ela. Em Aliança de Casamento, escrito por Jasmine Guillory e publicado pela Essência, na véspera do casamento de sua ex-namorada, Drew ainda não tem uma acompanhante. É assim que a ideia surge.

Quando uma queda de energia deixa ambos presos em um elevador, Drew convida Alexa para se passar por sua namorada durante o casamento, para que ele não tenha que ir sozinho. Os dois acabam se divertindo, mas nem tudo é perfeito, porque eles moram longe e precisam voltar para suas cidades.

Drew trabalha como cirurgião pediátrico em Los Angeles, e Alexa trabalha como chefe de gabinete do prefeito, em Berkeley, portanto, a distância é um obstáculo. Porém, a química que sentiram é eletrizante e intensa. Será que eles poderão dar um jeito de continuarem esse romance?

 

5. Mentirosos — E. Lockhart

Foto: reprodução/Twitter @editoraseguinte

 

A família Sinclair é rica, renomada e gosta de afirmar que não existem membros viciados, fracassados, carentes ou criminosos entre eles, o que, talvez, possa ser mentira. Em Mentirosos, escrito por E. Lockhart e publicado pela Seguinte, os Sinclair gostam de manter as tradições e não admitem estarem em decadência.

Todo ano, eles passam as férias em uma ilha particular. Cadence, neta primogênita e principal herdeira, os irmãos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde sempre e formam um grupo chamado Mentirosos. Tudo corria bem, até que Cadence sofre um acidente esquisito.

Passando dois anos com fortes dores de cabeça, depressão e amnésia, ela recebe cuidados da família, que não dá mais detalhes sobre os acontecimentos. Um tempo depois, a garota finalmente volta para a ilha e tenta restaurar suas lembranças daquele fatídico dia. Será que sua família está escondendo alguma coisa?

Já leu algum desses livros? Qual o seu preferido? Conta pra a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê, e nos siga para ficar sabendo das notícias da literatura e do entretenimento!

*Crédito da foto de destaque: reprodução/ Freeform

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Inválida Música Notícias

Melanie Martinez lança PORTALS, novo álbum da carreira

Terceiro projeto de estúdio da artista, já está disponível em todas as plataformas digitais

Quem aí também sentiu falta da genialidade que só os álbuns da Melanie Martinez oferecem? Depois de 4 anos de estreia do segundo projeto K-12, a nossa Crybaby está de volta, mas dessa vez em um conceito novo e inusitado.

Após uma aclamada apresentação no Lollapalooza Brasil, no último fim de semana, Melanie Martinez, lançou o seu aguardado terceiro álbum de estúdio, PORTALS, já disponível pela Atlantic Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. inclui o primeiro single oficial, VOID, assim como a faixa de abertura do trabalho, DEATH, que fez história como a primeira música original de Martinez a estrear no Hot 100 da Billboard. DEATH veio acompanhada por um clipe cinematográfico – dirigido, concebido e com figurinos desenhados pela própria artista – atualmente, em primeiro lugar na parada Top Music Videos do YouTube com mais de 7,6 milhões de visualizações em apenas uma semana após sua estreia oficial vista ao vivo por mais de 80 mil pessoas.

Para esse seu novo álbum conceitual, Melanie diz que teve como inspiração vários livros de hipnoterapia e regressão a vidas passadas. O disco, que gira em torno da morte, um dos maiores tabus conhecidos pelo homem, possui a  missão de oferecer uma perspectiva de verdadeira união e imortalidade. Ele começa na morte e termina no útero, mas faz um loop em si mesmo para ser tocado como um loop eterno, da mesma forma que nossas vidas estão em loop. Morrer como uma pessoa velha para nascer de novo, encontrando os mesmos rostos e padrões familiares para nosso maior crescimento. “Crybaby, como você a conhece, pode ter morrido, mas ela evoluiu para sua forma mais nova. Você vai ajudá-la a completar este ciclo?”, comentou a cantora.

Melanie Martinez, realmente estabeleceu o que provou ser uma jornada criativa notável com o álbum de estreia de 2015, CRY BABY, que ganhou uma segunda vida impressionante em 2020, quando Play Date explodiu com milhões de vídeos gerados por usuários no TikTok. Agora, com mais de 1 bilhão de streams em todo o mundo, juntamente com 2x certificação RIAA Platina, Play Date impulsionou CRY BABY de volta à metade superior da lista Billboard 200 mais de cinco anos após o lançamento. A Billboard homenageou a conquista histórica de Martinez, elogiando a sua “estética comprometida” enquanto observou: em vez de confiar em ganchos projetados para o TOP 40, Martinez encontrou uma audiência combinando dark alt-pop, narrativa vulnerável e uma propensão para ideias audiovisuais impressionantes. O fato de CRY BABY ter persistido na parada de álbuns após seu lançamento em agosto de 2015 é uma prova da conexão que Melanie desenvolveu com seus ouvintes. Atualmente, a artista acumula mais de 6 bilhões de streams em todas as plataformas digitais.

Melanie Martinez
foto: divulgação/ Warner Music Brasil

Confira a tracklist completa de PORTALS:

  • DEATH
  • VOID
  • TUNNEL VISION
  • FAERIE SOIRÉE
  • LIGHT SHOWER
  • SPIDER WEB
  • LEECHES
  • BATTLE OF THE LARYNX
  • THE CONTORTIONIST
  • MOON CYCLE
  • NYMPHOLOGY
  • EVIL
  • WOMB

E aí, o que você achou desse novo conceito da Melanie? Conta pra gente! Para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

*Crédito da foto de destaque: Foto: divulgação/Warner Music Brasil 

 

 

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O lado fashion de Daisy Jones & the Six

Confira as inspirações e impactos da série

 

Se você ama ler com toda certeza já viu a adaptação que a Amazon Prime Video fez do livro de Taylor Jenkins Reid. E o Entretê veio aqui te mostrar as inspirações e impactos que a série causou na moda.

Antes de mais nada, se você ainda não viu, precisa saber sobre o que se trata a adaptação que vem conquistando muitos corações, e óbvio, sem spoilers.

 

Foto: Divulgação/CNN

 

De antemão, a história se passa nos anos 70, no auge do rock, onde havia multidões de fãs obcecados. E Daisy, desde muito nova frequentava os bares onde os shows aconteciam. Cada um tinha seus motivos, e o dela era a música. Já os Six, que inicialmente tinham outro nome, desde muito jovens tinham sua banda formada, e Billy Dunne o vocalista, sempre teve certeza de que um dia a fama chegaria. 

Os caminhos se cruzam quando Daisy e os Six conhecem Teddy Price, que acaba gerenciando os talentos, e achou que uma parceria daria certo, e eles explodiram

A trama segue o formato de entrevista na qual a banda fictícia de rock narra suas lembranças

Entre drogas, bebidas, romances e muito drama, o desenrolar da história é impactante e com uma trilha sonora que nos deixa tristes em saber que a banda nunca existiu na realidade.

 

+ Resenha | Daisy Jones & The Six é visceral e impressionante

+ Resenha | Daisy Jones & The Six dá vida às melhores partes do livro

 

Foto: Divulgação/Techtudo

Agora, olhando para o lado fashion, muito se diz por aí sobre a moda ser cíclica, e hoje a redatora que vos escreve vai explicar um pouco sobre como funciona esse conceito.

Em outras palavras, isso significa que tendências passadas voltam a ser consumidas, mas adaptadas para o público atual. Podemos usar como exemplo a calça cintura baixa, ela voltou a ser usada, mas se compararmos com as dos anos 2000, mudanças foram feitas de acordo com as necessidades de hoje para que elas pudessem ser usadas novamente, ou seja, sempre iremos nos deparar com peças que trazem a mesma essência, mas com um toque moderno.

Do mesmo modo, quem viveu a era tumblr com certeza lembra do estilo boho, que era muito usado por Vanessa Hudgens por exemplo, a atriz era sempre muito aguardada no festival Coachella por conta de seus looks. Este estilo já era uma releitura dos anos 70, cenário em que ocorre a história de Daisy Jones.

 

Foto: VOGUE/Claudia
Foto: Capricho (Capricha no look)


Nesse sentido, para que a narrativa transmitisse perfeitamente sua
essência, a figurinista Denise Wingate buscou diversas referências e fontes para que cada personagem conseguisse transmitir sua personalidade através das roupas. Foram mais de 1000 looks exibidos durante os dez episódios da série, e hoje vamos destacar os das três personagens principais e mulheres, Camila, Karen e Daisy.

Foto: Divulgação/ Twitter Amazon Prime Vídeo

 

Daisy Jones

Imediatamente podemos perceber que as três personagens citadas têm personalidades diferentes,  o que mostra que cada uma reflete um estilo dos anos 70. 

A Daisy, por exemplo, é boho com um toque rockstar.  As queridinhas botas de cowboys que estão super em alta no momento e inclusive vimos muito no festival de música Lollapalooza, são muito presentes nas composições da vocalista da banda, além dos shorts jeans, kimonos e muito crochê, pois na década de 70 os trabalhos manuais eram muito valorizados por esse estilo, isso ocorria, pelos hippies não gostarem de comprar nas grandes indústrias e serem contra o capitalismo. 

Ainda podemos notar, que o visual de Daisy foi muito inspirado na Cher dos anos 70, que trouxe o lado rockstar da personagem, com casacos de pele, looks glamourosos como o do último episódio, que é uma peça original dos anos 70 assinada por Halston. 

Mas, ela não foi a única inspiração, Stevie Nick, a vocalista da Fleetwood Mac, também está presente na essência da personagem. Com o estilo hippie, tops e calças boca de sino, e o corte do cabelo de Daisy, também lembra o dela. 

Falando nisso, as famigeradas franjas voltaram com tudo em meados de abril do ano passado, nomeadas como Burkin bangs. O motivo é Jane Burkin, um ícone fashion dos anos 70, que tinha essa franja com um aspecto mais bagunçado, deixando o visual mais cool. E hoje, as franjinhas têm sido usadas por ícones como Zendaya, Lele Burnier e Malu Borges.

 

https://www.instagram.com/reel/CqLumelqkD7/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

 

Camila Dunne

Agora, outra personagem que chamou muita atenção foi Camila, a fotógrafa dos Six e esposa de Billy Dunne. 

Ela é um pouco mais elegante e romântica, e compõe seus looks com peças florais bem femininas e inicialmente acessórios mais delicados. Em outra fase da vida, seus looks se tornam mais chamativos, mas ainda assim priorizando os tons terrosos. 

Uma das inspirações do guarda roupa da fotógrafa, foi Bianca Jagger, que era casada com Mick Jagger, o astro do rock da época, e ainda um ícone fashion. Bianca usava muitas batas estampadas, assim como Camila usa na série, e além disso, peças com decotes estratégicos, botas e acessórios exuberantes começam a chamar atenção ao decorrer da história.

Um look destaque, é o Wrap dress que Camila usa em um dos episódios, que foi sucesso em 1974 e lançado por Diane Von Fustenberg, o vestido era acessível, prático e versátil.

 

https://www.instagram.com/reel/CqYqurKAFwK/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

 

Karen Sirko

A tecladista da banda é de um estilo totalmente diferente de Camila e Daisy. 

Karen no livro, diz que não gosta de se vestir com saias e botas por não se sentir à vontade nos palcos, mas que aprecia as peças. Além disso, é notável que seus looks têm um toque mais moderno, com uma paleta de cores neutras e acessórios que fazem a diferença. Um exemplo disso, é a gravata que ela utiliza no momento das entrevistas. E caso você não tenha notado, a peça está muito presente em composições atuais de algumas fashionistas, já faz um tempo que estamos vendo elas lentamente entrando nos guarda roupas femininos. E hoje, em 2023 várias grifes como Dior e Valentino, que foi a pioneira nessa trend com seu modelo slim preto, vêm apostando no acessório.

Nota-se que uma das inspirações para o estilo de Karen, foi a multifacetada Patti Smith, que se destacou com seu álbum durante o movimento punk em 1975, e era conhecida como “poetisa punk”, essa ligação faz todo sentido, se levarmos em consideração os looks  cheios de personalidade e texturas.

 

https://www.instagram.com/reel/CqR5P3dvbEI/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

 

Dessa forma, Daisy Jones & the Six tem seu lançamento em um momento no qual a moda está circulando nos clássicos, as inspirações para os looks das personagens definitivamente podem nos inspirar em nossos dia-a-dia.

Qual foi seu estilo e sua personagem favorita? Conta para a gente nas redes sociais do Entretetizei no Insta, Twitter e Face, além de acompanhar as novidades da literatura e do entretenimento.

 

Crédito da foto de destaque: Divulgação 

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Amor(es) Verdadeiro(s) recebe trailer e data de estreia

Adaptação de Taylor Jenkins Reid chega aos cinemas em 18 de maio

Esta matéria tem ótimas dicas para quem quer atualizar o Goodreads e o Letterboxd! Nesta segunda-feira (27), Amor(es) Verdadeiro(s), adaptação do livro homônimo de Taylor Jenkins Reid, recebeu um trailer emocionante. A produção é protagonizada por Phillipa Soo, de Hamilton (2020), Simu Liu, de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021), e Luke Bracey, de Amor com Data Marcada (2020).

Na história, Emma (Phillipa Soo) retorna para a sua cidade natal, Massachusetts, para superar o desaparecimento do helicóptero em que estava seu marido, Jesse (Luke Bracey), no dia do aniversário de um ano do casamento. Anos depois, Emma reencontra seu antigo melhor amigo, Sam (Simu Liu), que é secretamente apaixonado por ela. Recém-noivos, Emma sente que sua segunda oportunidade de ser feliz chegou. Até que ela descobre que Jesse está vivo.

Além de Amor(es) Verdadeiro(s) (2016), que tem direção de Andy Fickman e roteiro da própria autora junto com seu marido, Alex Jenkins Reid, o livro Os Sete Maridos de Evelyn Hugo (2017) se tornará um filme da Netflix. Sobre Malibu Renasce (2021), a Hulu anunciou a sua adaptação para uma série de TV, e os direitos de Carrie Soto Está de Volta (2022) foram recentemente comprados pela Picturestart. A primeira temporada de Daisy Jones & The Six (2023), adaptação do livro publicado em 2019, está disponível no Prime Video.

Você também ama o universo das histórias da Taylor Jenkins Reid e não perderia a adaptação de Amor(es) Verdadeiro(s) nos cinemas por nada? A gente do Entretetizei quer ler os seus comentários no Twitter, Insta e Face. Nos siga também para receber todas as notícias sobre as adaptações dos livros mais românticos do mundo.

 

*Crédito da foto de destaque: reprodução/YouTube Ingresso.com

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