Série documental propõe reflexão sobre os erros e acertos da vida pessoal e profissional de uma das maiores artistas pop da atualidade
Olha ela!“Eu com certeza fui minha pior hater”, é o que revela Luísa Sonza, uma das maiores artistas pop do Brasil, no trailer de Se Eu Fosse Luísa Sonza, série documental.
Para ajudar o público a conhecer sua história e enxergar a fundo a complexidade da artista, os episódios trazem depoimentos de familiares, profissionais da sua equipe e do mercado da música — como seu diretor artístico Flávio Verne, Fatima Pissarra (empresária e CEO da Mynd8), Zé Ricardo (curador do Rock in Rio e The Town) —; além de sua família, amigos e o ex-parceiro Whindersson Nunes.
No trailer, podemos acompanhar alguns minutos de uma vida que se desenha como uma montanha-russa, com muitos altos e baixos e algumas polêmicas, incluindo a quebra de recordes nacionais e a superação de términos de relacionamentos afetivos.
A série também aborda suas crises de saúde mental em meio aos ataques da internet — despertando a reflexão sobre até onde o hate online afetou a sanidade de Luísa e ameaçou sua integridade física bem como das pessoas ao seu redor.
Se Eu Fosse Luísa Sonza terá três episódios e estreia dia 13 de dezembro na Netflix. A série foi criada e produzida pela Conspiração/Hysteria, sob a direção de Isabel Nascimento Silva e produção executiva de Luísa Barbosa e Renata Brandão.
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A SM Entertainment anunciou oficialmente seus planos de realizar um show de duas noites, o SMTOWN LIVE 2024: SMCU PALACE no Japão em fevereiro.
Os próximos shows, que acontecerão nos dias 21 e 22 de fevereiro, marcarão o primeiro show do SMTOWN LIVE no Tokyo Dome desde o SMTOWN LIVE 2022: SMCU EXPRESS @TOKYO, que esgotou todos os três shows em agosto de 2022.
O SMTOWN LIVE 2024: SMCU PALACE @TOKYO contará com uma programação repleta de estrelas de artistas da SM, incluindo Kangta do HOT, TVXQ, Super Junior, Taeyeon e Hyoyeon do Girls’ Generation, Red Velvet, NCT 127, NCT DREAM, WayV, aespa, RIIZE e NCT NEW TEAM.
Além das apresentações de cada um dos artistas, o próximo concerto também incluirá palcos especiais de colaboração de membros de diferentes grupos.
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*Crédito da foto de destaque: reprodução/ IntipSeleb
A KBS revelou sua programação final e planos de transmissão para o Music Bank Global deste ano
Este ano, em vez do KBS Song Festival anual, a KBS realizará um Music Bank Global Festival 2023 de final de ano no Japão e na Coreia.
Embora o programa japonês seja pré-gravado em Saitama, no dia 9 de dezembro, a exibição do show, nos dois países, irá ao ar juntos, no dia 15 de dezembro, como duas metades de um especial de fim de ano.
A Parte 1 do 2023 Music Bank Global Festival será transmitida ao vivo, na Coreia, com Rowoon eJang Won Young, do IVE,servindo como seus MCs. A programação de artistas para a primeira parte consistirá deaespa , CRAVITY , Young K do DAY6, FANTASY BOYS, fromis_9, (G)I-DLE, H1-KEY, IVE,HwasadoMAMAMOO,NCT 127,NCT DREAM, ONEUS, RIIZE,Sunmi, TXT, Xdinary Heroes, xikers e ZEROBASEONE.
Enquanto isso, a Parte 2 do festival será o show japonês pré-gravado, e apresentado pelos MCs Rowoon,Go Min Si eLee Young Ji. A programação da segunda parte contará com a presença de ATEEZ, BOYNEXTDOOR, THE BOYZ, Golden Girls,ENHYPEN,ITZY,Kang Daniel, Kep1er, LE SSERAFIM, Lee Young Ji, MeloMance,NewJeans, NiziU, NMIXX,Park Jin Young , P1Harmony, SHINee , STAYC,Stray Kidse &TEAM.
O Music Bank Global Festival 2023, na Coreia, vai ao ar em 15 de dezembro, às 8h30 (horário de Brasília).
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*Crédito da foto de destaque: reprodução/ happy hobi
As férias estão chegando e o tempinho está bom para relembrar grandes títulos das plataformas de streaming
Você também ama o verão? Se sim, a lista de filmes e séries a seguir será perfeita para você aproveitar esses dias quentes que estão acontecendo no Brasil inteiro. Esse calor também é um lembrete de que um dos períodos mais aguardados do ano está chegando: as férias de verão!
Filmes
Luca (2021)
Ambientado na bela Riviera Italiana, acompanhamos as aventuras do garoto Luca (Jacob Tremblay) durante um verão inesquecível ao lado de seu amigo Alberto (Jack Dylan Grazer). Mas um grande segredo ameaça colocar fim à diversão: abaixo da superfície da água, eles são monstros marinhos! Luca tem direção de Enrico Casarosa e produção de Andrea Warren.
No segundo filme da icônica trilogia, as férias de verão chegaram para os Wildcats do East High, e os adolescentes estão prestes a ter o melhor verão de suas vidas. Troy (Zac Efron) fica empolgado ao ser convidado para trabalhar no clube campestre, sem desconfiar que isso seja parte do plano de Sharpay (Ashley Tisdale) para afastá-lo de Gabriella (Vanessa Hudgens).
Toda a trama é guiada por músicas que se tornaram queridinhas dos fãs ao longo dos anos, como Gotta Go My Own Way, Bet On It, Fabulous, entre outras.
Rio 2 (2014)
No segundo longa dessa história que se passa no Brasil, que tem como característica principal uma das cidades que mais representa o verão brasileiro, a selva está à espera de Blu (Jesse Eisenberg), Jade (Anne Hathaway) e seus três filhos.
Eles viajam da mágica cidade do Rio de Janeiro em direção à Amazônia selvagem, onde descobrem uma tribo de araras há muito tempo perdida. Enquanto Blu tenta se adaptar, ele precisa lidar com o vingativo Nigel (Jemaine Clement), enfrentar madeireiros na floresta e conhecer o mais temido de todos os adversários: seu sogro.
Teen Beach Movie (2013)
Como o nome já indica, o filme mostra como a vida é uma praia para os surfistas Brady (Ross Lynch) e Mckenzie (Maia Mitchell), com muitas aventuras, calor e diversão. Até que uma onda épica misteriosamente os transporta para dentro da festa retrô de praia musical Wet Side Story e os dois podem mudar o script e ter os papéis principais que sempre sonharam, basta descobrirem como não ficar presos no reino retrô para sempre.
Mamma Mia! (2008)
Neste clássico musical que conta com um ar de praia e mar, Donna (Meryl Streep) é uma mãe solteira e independente, dona de um charmosíssimo hotel na bela ilha grega de Kalokairi. A filha, Sophie (Amanda Seyfried), vai se casar em uma cerimônia com um estilo verão de tirar o fôlego e Donna convida suas melhores amigas.
Porém, Sophie, que secretamente sonha em encontrar o pai, faz também três convites inesperados. Três homens que pertenceram ao passado de Donna chegam à ilha, e qualquer um deles pode ser o pai de Sophie.
Pequena Miss Sunshine (2006)
Olonga vencedor do Oscar em 2007 por Melhor Roteiro Original conta a história de uma família que está determinada a ver sua filha mais nova, interpretada por Abigail Breslin, vencendo um concurso de beleza. Para isso, todos atravessam os EUA dentro de uma Kombi para participar do evento que acontece anualmente na época mais quente do ano em uma aventura estilo summer trip.
Moana – Um Mar de Aventuras (2016)
Moana Waialiki (Auli’i Cravalho) é uma corajosa jovem que, acompanhada pelo lendário semideus Maui (Dwayne Johnson), começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo.
Em um cenário com muita praia, mar, música e aventuras, o longa remete ao calor não apenas no cenário, mas também na emoção que traz com a história da família e na autodescoberta da protagonista proporcionando um quentinho no coração do público que assiste à história.
Séries
Tudo Igual… SQN (2022)
A série nacional conta a história de Carol (Gabriella Saraivah) e suas amigas, Beta (Ana Jeckel), Trix (Duda Matte), Pri (Guilhermina Libanio) e Amanda (Clara Buarque de Freitas) se preparando para um novo ano na escola, além de muita praia e diversão no seu amado Rio de Janeiro. O que não esperam é que sua amizade será posta à prova quando elas se deparam com o primeiro amor, a primeira vez e outras decisões da vida adolescente, tudo isso no calor carioca!
Era Uma Vez um Boneco de Neve (2020)
Esse curta conta os primeiros passos de Olaf (Josh Gad), famoso boneco de neve do filme Frozen, quando ele ganha vida e busca sua identidade nas montanhas nevadas próximas a Arendelle. O único problema nessa história é que o boneco de neve é um dos seres mais apaixonados pelo verão!
Todas essas obras estão disponíveis nos catálogos daDisney+ e Star+, assine e tenha acesso a mais produções como essas!
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Ahn Bo Hyun é um dos atores queridinhos da dramaland, por isso preparamos uma lista com as suas produções mais famosas
Se você é antenado na dramaland, com certeza já assistiu algum K-drama com o Ahn Bo Hyun. Conhecido por trafegar bem entre vilões e mocinhos, o ator participou de diversas séries famosas dos streamings.
E pra você que não o conhece, o Entretê preparou uma lista com as produções mais famosas estreladas pelo ator, dá só uma olhadinha:
Her Private Life (2019)
Em Her Private Life, Seong Deok Mi (Park Min Young) trabalha na área de curadoria de uma conceituada galeria de arte que enfrenta problemas de reputação devido à prisão dos proprietários, por acusação de desvio de dinheiro.
No entanto, fora do trabalho, ela vive uma vida secreta de fã obcecada que persegue seu ídolo de K-pop. Quando chega o novo diretor, o famoso artista Ryan Gold, para resgatar o respeito da galeria, fica cada vez mais difícil manter sua rotina em segredo.
Ahn Bo Hyun aparece como Nam Eun Gi, um ex-medalhista olímpico de judô e amigo de infância da protagonista.
Onde assistir: Netflix
Quarta-feira, 3:30 da tarde (2017)
Seon Eun Woo (Jin Ki Joo) foi largada por seu namorado, Baek Seung Gyu (Ahn Bo Hyun). Mas ela não consegue superar seus sentimentos por ele e o quer de volta. Então ela tem uma ideia brilhante:recruta a ajuda de seu amigo de infância e longa data, Yoon Jae Won (Hong Bin), para simular um relacionamento com ela e causar ciúme emr Seung Gyu. O falso casal resolve morar junto para encenar seu esquema elaborado e exibir o amor em suas mídias sociais.
Mas como Kim Hye Won (Kim Hye Ji) pretende estragar o plano perfeito de Eun Woo? E o que acontece quando os sentimentos dela e de Jae Won começam a se tornar reais?
Onde assistir: Viki
Vejo Você na Próxima Vida (2023)
Em Vejo Você na Próxima Vida, Ban Ji Eum (Shin Hye Sun) tem o poder de reencarnar e se lembrar de tudo o que aconteceu nas suas vidas passadas. Ela odeia ter todas essas memórias e não conseguir se apegar a nenhuma delas.
Em sua 18ª vida, ela acredita ter encontrado sua alma gêmea, Mun Seo Ha (Ahn Bo Hyun), um garoto traumatizado pelas perdas do seu passado. Porém, o tempo dela nessa encarnação é mais curto do que pensava, por isso ela tentará reencontrar o amor de infância em seu 19º ciclo de existência.
Onde assistir: Netflix
Itaewon Class (2020)
Park Sae Ro Yi (Park Seo Joon) é encarcerado depois de tentar matar o filho do homem que ele considera responsável pela morte de seu pai, um poderoso empresário da Coreia do Sul. Anos depois, quando finalmente sai da cadeia, ele tenta recomeçar a vida abrindo um bar em bairro movimentado de Seul, mas a concorrência torna seu sonho mais complicado do que ele esperava.
Em Itaewon Class, Ahn Bo Hyun faz o papel do vilão Jang Geun Won.
Onde assistir: Netflix
Minha Única Canção de Amor (2017)
Soo Jung (Gong Seung Yeon) é uma atriz gananciosa e fútil que tem problemas enquanto grava o seu mais novo drama de época. Em uma reviravolta, ela acaba sendo transportada para o passado, graças ao poder de uma van mágica. Em uma época distante do presente, ela conhece o também ganancioso On Dal (Lee Jong Hyun).
Nesta série, Ahn Bo Hyun é Moo Myung, um guerreiro independente dedicado em proteger sua família.
Onde assistir: Netflix
My Name (2021)
My Name acompanha Yoon Ji Woo (Han So Hee), uma mulher que, após presenciar o assassinato do pai, busca vingança a todo custo. Ela deposita sua confiança em um chefão do crime organizado da Coreia do Sul, que promete ajuda a ela. Já Jeon Pil Do (Ahn Bo Hyun) é um policial correto que decide confiar na jovem em busca de justiça.
Onde assistir: Netflix
O Promotor Militar Dobermann (2022)
O K-drama de ação e mistério traz Ahn Bo Hyun e Cho Bo Ah nos papéis principais de Do Bae Man e Cha Woo In. Enquanto o rapaz é um promotor bem-sucedido, mas sem nenhuma inspiração na vida, a jovem é uma investigadora com vontade de mudar o mundo. Os dois se juntam no combate à corrupção dentro das forças armadas sul-coreanas e percebem que podem aprender muito um com o outro.
Onde assistir: Viki e Apple TV+
As Células de Yumi (2021-2022)
Yumi (Kim Go Eun) é uma mãe solteira trabalhadora. Ela não sabe bem como expressar o que sente, porém, através de fortes amizades e seu relacionamento romântico com Goo Woong (Ahn Bo Hyun), ela consegue crescer como pessoa. Yumi tem células em seu cérebro que representam diversos sentimentos, como amor, razão, raiva, insegurança, o bom e o ruim. Essas pequenas células funcionam ativamente para ajudá-la a lidar com suas emoções e problemas.
Onde assistir: Viki
Kairos (2020)
Vivendo de forma precária como trabalhadora de meio período em uma loja de conveniência, Ae Ri se esforça para sustentar a mãe doente que, de repente, desaparece. Quando Ae Ri recebe um telefonema de um homem estranho que afirma ser do futuro e que precisa de ajuda, sua vida se torna ainda mais caótica. Em Kairos, Ahn Bo Hyun é Seo Do Kyun, amigo do protagonista.
Onde assistir: Viki
Descendentes do Sol (2016)
Yoo Shi Jin (Song Joong Ki) é o capitão das forças especiais coreanas. Ele conhece a médica Kang Mo Yeon (Song Hye Kyo) quando ele e seu colega de trabalho acabam machucando um bandido. O capitão e a doutora logo se apaixonam, mas manter essa relação e lidar com seus respectivos trabalhos não é uma tarefa fácil. O casal acaba terminando o namoro, mas, oito meses depois, o destino reúne os dois novamente.
Em Descendentes do Sol, Ahn Bo Hyun dá vida ao sargento Im Gwang Nam.
Onde assistir: Viki e Apple TV+
Você já conhecia os trabalhos do ator? Ele será o nosso próximo entrevistado. Siga o Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook para ficar por dentro de outras notícias.
Em sua estreia no mundo da literatura, a escritora reúne romance sáfico, namoro de mentira, amadurecimento, situações hilárias e um pôster falante
Entrevista por: redação
Bia Crespo é roteirista, produtora e formada em audiovisual. Seu currículo contempla longas como Meus 15 anos (2017), 10 horas para o Natal (2020), A sogra perfeita (2021) e a série Rensga Hits! (2022). Explorando novos formatos de contar histórias, Bia Crespo estreia na literatura com “Eu, minha crush e minha irmã”.
Romance sáfico, namoro de mentira, amadurecimento, situações hilárias e um pôster falante. Esses são os elementos que, combinados, dão vida ao primeiro livro da escritora Bia Crespo, lançado pela editora Seguinte. Tem jeito melhor de estrear do que com um romance que traz humor, amor e corações partidos?
A trama é protagonizada por um trio de garotas: Tamires, Antônia e Júlia. Em um esforço para ajudar Antônia a se enturmar, Tamires organiza uma festa onde conhecem Júlia. Antônia se encanta por Júlia, que, buscando um desafio, decide conquistar Tamires, a garota mais desejada da universidade. Para se aproximar de Tamires, Júlia convence Antônia a fingir um romance, mas as linhas entre a mentira e os sentimentos reais se confundem, levando à situações um tanto quanto complexas.
Em entrevista ao Entretetizei, Bia falou sobre a trama e processo de escrever histórias que ganhavam vida somente nas páginas de roteiros e agora passam a viver no imaginário de suas milhares de leitoras fãs de Eu, minha crush e minha irmã e da autora.
Entretetizei: Qual foi o maior desafio para escrever Eu, minha crush e minha irmã e explorar temas como romance sáfico e relacionamentos fictícios?
Bia Crespo: Eu trabalho como roteirista e estou acostumada a contar histórias de forma totalmente visual, então escrever um romance foi um grande desafio por si só. A parte mais difícil foi descrever pensamentos e conflitos internos, coisa que nas páginas de um roteiro não costumamos fazer. A parte do romance sáfico foi tranquila porque eu sou lésbica, então me inspirei na minha própria vivência misturada com casos que aconteceram com amigas e conhecidas. E o relacionamento fictício é um dos meus tipos favoritos da literatura romântica. Eu adoro colocar pessoas que têm dificuldade de comunicação em situações extremas, e acho que o relacionamento falso ajuda a trazer à tona muitas verdades escondidas.
E: O humor é destacado como um elemento chave em seu livro. Como surgiu a inspiração de equilibrar o humor com temas mais sérios, como a descoberta da sexualidade e a importância do amor-próprio?
B: Eu costumo usar o humor como porta de entrada. A comédia é leve, abrangente, acolhedora. Ela não assusta e não afasta ninguém. Eu acho muito mais fácil fazer a pessoa pensar depois que ela deu risada e se conectou com a história. Para mim, o principal é sempre a trama, e os temas sociais são introduzidos como pano de fundo. Dessa forma, creio que essas discussões fiquem mais palatáveis e compreensivas para o grande público. Meu objetivo é sair da bolha LGBTQIAP+ e levar essas histórias para todo mundo que gosta de romance e comédia.
E: A relação entre Antônia e Júlia envolve um plano mirabolante. Como essa dinâmica contribui para o desenvolvimento da trama e das personagens?
B: Antônia e Júlia são pessoas com muitas travas sociais e problemas de autoestima. No caso da Antônia, isso é evidente desde a primeira página, e na Júlia essas questões vão se revelando ao longo da história. Acredito que as duas têm muito a aprender uma com a outra. Por mais que não sejam o casal mais óbvio, elas certamente se completam em sua busca por auto aceitação e seu lugar no mundo. O relacionamento falso é uma forma de aproximá-las sem que elas precisem enfrentar seus sentimentos de cara; conforme a trama vai se desenrolando, elas são obrigadas a confrontar o que está por trás da farsa.
E: A escrita de roteiros é uma parte significativa de sua carreira. Como essa experiência influencia seu estilo literário e a construção das cenas do livro?
B: A ideia de trazer Dona Eumínia (personagem inspirada na Dona Hermínia, interpretada por Paulo Gustavo em Minha Mãe É Uma Peça) como interlocutora da Antônia foi uma ferramenta visual para ajudar nessa transição. Como roteirista, tenho dificuldade em fazer conflitos internos e descrever pensamentos, já que a linguagem audiovisual é bem direta e descreve exatamente o que está em tela. Através dessa personagem, a protagonista conseguiu exteriorizar seus sentimentos, planos e ideias. Além disso, usei muitos ganchos entre capítulos, como se fossem episódios de série. Assim, a leitura fica mais instigante.
E: Em sua missão como escritora, você mencionou a importância de mudar a visão que os jovens têm sobre a comunidade LGBTQIAP+. Como você acredita que a literatura pode desempenhar um papel significativo nesse processo de mudança de perspectiva?
B: Minha intenção é normalizar a existência de LGBTs no dia a dia, transformando essas pessoas em protagonistas dos mais diversos tipos de histórias. Quanto mais as pessoas tiverem acesso a esse conteúdo, mais elas vão se acostumar com a ideia de que LGBTs são iguais às pessoas heteronormativas, vivem conflitos parecidos e histórias de amor similares.
E: A presença de um pôster falante é uma adição única à trama. Se pudesse ter um pôster falante na vida real, o que gostaria que ele dissesse ou representasse?
B: No meu escritório tenho algumas fotos de artistas que admiro e converso com elas sempre que preciso resolver um dilema de trabalho. Também converso muito com elas em minhas meditações. O legal dessa dinâmica do pôster é que, no fim das contas, a resposta estava sempre dentro de você.
E: Se a história fosse adaptada para o cinema, quais atrizes você imaginaria interpretando Tamires, Antônia e Júlia, e por quê?
B: Eu adoraria ver esse filme! Infelizmente ainda não temos muitas atrizes famosas com o perfil das personagens. Praticamente não vemos nas telas mulheres desfem (desfeminilizadas, ou seja, que não conformam com as características femininas padrão), LGBTQIAP+, pessoas com ascendência indiana ou corpos fora do padrão. Um aspecto positivo dessa adaptação seria descobrir pessoas talentosas com essas características e dar a elas papéis de destaque.
E: No universo de Eu, minha crush e minha irmã, se pudesse passar um dia na pele de uma das personagens, qual escolheria e por quê?
B: A vida dessas garotas é bem complicada, então não escolheria nenhuma das protagonistas, rs! Acho que a Tamires é a que chega mais perto de como sou hoje em dia, tirando a parte da pegação, pois sou casada e muito feliz com essa estabilidade. Eu escolheria ser a Marília ou a Nanda, duas personagens que aparecem muito rapidamente quase no final do livro, porque são um casal de mulheres da minha idade que tem um bebê – um grande sonho que estou perto de realizar. Elas duas são as protagonistas do meu próximo livro, que se passa em 2004.
E: Para finalizar, quanto de Bia Crespo tem em Eu, minha crush e minha irmã?
B: Muito! Assim como Antônia, eu estudei Audiovisual em uma faculdade pública e não me encaixava naquele universo porque gostava de conteúdo popular e meus colegas e professores eram super cult. Outras semelhanças com Antônia é que eu beijei e namorei uma mulher pela primeira vez nessa época, e também tive meu coração partido. Diferente dela, eu sou filha única, e acho que não me importaria de ter uma irmã como a Tamires. Ia achar super legal!
Gostaram de conhecer um pouco mais sobre Bia Crespo e Eu, minha crush e minha irmã? Contem para a gente e acompanhem o Entretetizei nas redes sociais— Twitter, Insta e Face — para mais entrevistas como essa!
Identidade visual marcante, sensação de nostalgia, grandes produções e o sucesso das canções fizeram esses clipes baterem recordes de visualizações
Um hit é um hit, né? E todo mundo sabe que um verdadeiro sucesso merece um clipe. Os fãs de música latina são sempre muito bem servidos com produções que ficam na cabeça sempre que ouvimos essas canções.
Em qualquer época da vida você já parou em frente a uma televisão, computador ou celular para assistir ao seu clipe favorito, com aquela coreografia que entra na cabeça, um figurino que virou identidade visual e diversos cenários. É por isso que o Entretê preparou uma lista de clipes icônicos de artistas latinos, que estão na memória dos fãs para sempre.
1. Amor Prohibido – Selena (1994)
Em um cenário ao ar livre, alguns fragmentos de cômodos e figurinos estilosos, Selena Quintanilla cantou um de seus sucessos, Amor Prohibido, presente em seu álbum que leva o mesmo nome.
Com um ritmo animado, a letra fala sobre dois jovens que querem ficar juntos, mas precisam enfrentar obstáculos, como as críticas dos pais de um deles e das pessoas pela rua, que alegam que eles são de mundos diferentes. Até o momento do lançamento dessa matéria o clipe da cantora que faleceu em 1995, aos 23 anos, possui 378 milhões de visualizações.
2. Suerte (Whenever, Wherever) – Shakira (2001)
Que a nossa rainha da Colômbia possui diversos hits, isso é um fato, mas a cantora Shakira sempre arrasa também quando falamos de lançamentos de singles. No clipe de Suerte (Whenever, Wherever), que faz parte do álbum Laundry Service, ela entrega seus famosos movimentos de quadril e um figurino que se tornou marcante em sua carreira.
Usando uma calça, um top e acessórios, a diva arrasa na coreografia também em um cenário ao ar livre, com as ondas do mar aparecendo ao fundo. O clipe em questão já acumula 199 milhões de visualizações e a versão em inglês (Whenever, Wherever), que também possui clipe, conta com 745 milhões.
3. Sálvame – RBD (2004)
Sendo considerado um dos maiores grupos musicais latinos de todos os tempos, o RBD marcou a infância e adolescência de muitas pessoas ao redor do mundo. E um dos clipes mais marcantes feitos por eles foi o de Sálvame, presente no álbum Rebelde. No vídeo gravado na neve, vemos ao fundo algumas montanhas e pinheiros, onde imagens da performance são intercaladas com momentos do grupo se divertindo na região nevada.
Sálvame já possui 128 milhões de visualizações e entregou detalhes emblemáticos, como o fato de que no clipe, Mia Colucci, interpretada pela cantora Anahí, está usando o chapéu rosa que virou um símbolo para os fãs da personagem e da artista.
4. Chantaje – Shakira (2016)
Foi aqui que pediram dobradinha de Shakira? É claro que tínhamos que citar esse ícone mais uma vez nessa lista. Nessa parceria poderosa, ela e o colombiano Maluma protagonizam uma narrativa de duas pessoas que se encontram em um bar e sentem uma atração automática.
A química profissional é palpável durante cada cena e os versos se encaixam muito bem, tanto que a música é um verdadeiro hit, com mais de 1 bilhão de reproduções nas plataformas de música. O clipe de Chantaje, que faz parte do álbum de Shakira, o El Dorado, é um dos mais assistidos e já acumula 2,9 bilhões de visualizações.
5. Tusa – Karol G feat. Nicki Minaj (2019)
E por falar em parceria, um dos maiores hits da cantora colombiana Karol G obviamente estaria nessa lista. A canção conta com participação da rapper Nicki Minaj e as duas aparecem em uma casa rosa utilizando figurinos cheios de brilho.
O clipe de Tusa tem até agora 1,4 bilhões de visualizações, provando o sucesso da faixa de reggaeton que faz parte do álbum da Karol G, o KG0516. Entre os recordes acumulados da faixa estão o certificado duplo de diamante nos EUA.
6. La Triple T – TINI (2022)
Para finalizar essa lista de clipes com chave de ouro, temos ela, a rainha da Argentina, TINI. Se já falamos de rosa no clipe anterior, no de La Triple T a cor se tornou uma identidade visual para os fãs da cantora, que sempre aparecem nos shows utilizando peças com essa paleta de cores, algo que a artista já comentou em diversas ocasiões o quanto ficou surpresa, já que nunca foi algo exatamente planejado.
Em um cenário urbano e diversos figurinos, TINI realiza a coreografia marcante junto a diversos outros dançarinos. Além disso, o clipe também conta com participação de drag queens vestidas com figurinos que ela usou anteriormente em sua carreira.
La Triple T, que faz parte do álbum Cupido, já acumula 159 milhões de visualizações, se tornando um dos hits mais emblemáticos da cantora.
Quais dessas músicas são suas preferidas e quais outros clipes latinos te marcaram? Conta para a gente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter) do Entretê e nos siga para ficar por dentro do mundinho latino!
Vídeo contém referências ao filme De Olhos Bem Fechados, de Stanley Kubrick
Na última quinta (23), Marina Sena lançou o clipe oficial da música Dano Sarrada.O vídeo evidencia a sensualidade da artista, que relembra momentos apaixonantes em uma mansão. Nas imagens, a cantora e compositora norte mineira exibe sua beleza e sua autossuficiência.
O clipe é dirigido por Marcelo Jarosz e tem direção criativa de Vito Soares. A famosa cena de Nicole Kidman no filme De Olhos Bem Fechados (1999), de Stanley Kubrick,em que Tom Cruise imagina uma traição dela com um jovem marinheiro, é uma importante referência.
A música Dano Sarrada faz parte do segundo álbum de estúdio de Marina Sena, Vício Inerente (2023).
E aí, já foi assistir? Nos conte o que achou do clipe lá nas redes sociais do Entretê – Insta, Twitter e Facebook –, e não deixe de nos seguir para mais notícias do mundo do entretenimento.
*Créditos da imagem de destaque: divulgação/Sony Music
O filme francês Meu Novo Brinquedo (My New Toy | Le Nouveau Jouet,2022), dirigido por James Huth, roteirizado por Jamel Debbouze (Sami), Mohamed Hamidi, James Huth, Sonja Shillito e Francis Veber, distribuído pela A2 Filmes, é um dos destaques da programação do Festival Varilux que se encerrou em 22/11/2023. É uma produção cinematográfica do gênero comédia que traz temas como ausência paterna, luto na infância, paternidade e desigualdade social.
Ao longo do filme acompanhamos Sami, um homem pobre que mora em um conjunto habitacional e trabalha de maneira informal, que tem suas mercadorias pegas pela fiscalização e está prestes a ser pai. A esposa de Sami está na reta final de sua gestação e o local onde trabalha irá fechar. Sem nenhuma fonte de renda, Sami vai em busca de um trabalho formal, e consegue um trabalho de vigia noturno em um shopping.
Em um turno de trabalho,Sami conhece Alexandre Etienne (Simon Faliu), uma criança rica e mimada que perdeu a mãe, e o pai, Philippe Etienne (Daniel Auteuil), faz todas as suas vontades. Alexandre decide que quer o vigia noturno como seu presente, sendo seu novo brinquedo, o dono da loja então oferece dinheiro para que Sami tope ir com Alexandre, com receio do pai do garoto. Como o valor do dinheiro é alto e Sami está precisando, ele topa ir por umas horas e é aí que a trama se inicia.
No início, Sami e Alexandre não se dão bem, o garoto não tem limites e todos os funcionários deixam o garoto lhes maltratar, o que desagrada Sami ,que inclusive iria desistir do acordo, porém lhe é oferecido um novo e melhor acordo, o que faz Sami topar e achar que é uma ótima oportunidade.
Diferente dos outros funcionários da casa, Sami não cede às vontades de Alexandre, ele desafia o garoto, fala sobre suas atitudes malcriadas, fala sobre os privilégios que ele possui, e com isso Alexandre começa se abrir para Sami. É nesse momento que Sami percebe que o garoto, apesar de ter tudo, não é feliz: o pai sempre ausente e não afetuoso, o falecimento da mãe do menino há 1 ano e a tristeza de não poder passar os últimos meses de vida com ela, o garoto não tem amigos, não se diverte etc.
A partir dessa descoberta, Sami começa a mostrar a Alexandre como ser uma criança, se divertir, brincar, sonhar, respeitar as pessoas e entender que nem todos tem as mesma condições que ele. O garoto começa a criar modos, ser empático e educado, em contrapartida, Sami está aprendendo a ser pai, perdendo os medos e receios que possui no início do filme. No começo ele nem se via como pai, e a partir dessa ligação com Alexandre, Sami aprende como ser um pai para Sofia.
Meu Novo Brinquedo é um bom filme para se assistir em família, com classificação 12 anos. O filme contém reflexões que podem fazer alguns chorarem em determinados momentos e arrancar várias risadas em outros. Confira o trailer do filme:
Meu Novo Brinquedo já está disponível para aluguel na Amazon, Claro TV, Globo Play e VIVO.
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Na obra que já teve seus direitos negociados para virar filme, o escritor apresenta a história de um tio “gay e trambiqueiro”
Imagine uma obra nada clássica que aborda temas espinhosos, como problemas familiares e homofobia, com uma dose perfeita de bom humor. Pode sair do campo da imaginação e se juntar ao clube de leitores de Gay de Família, do escritor de dramas disfarçados Felipe Fagundes.
Felipe ou Fê, como é chamado pelos íntimos (e o Entretê se enquadra nesta classificação), sempre gostou de escrever histórias. Família, amizades complicadas e relacionamentos em geral são seus temas favoritos. Em seu primeiro livro, Gay de Família, Fê apresenta uma história que mescla debates importantes embrulhados em um bom humor que nos faz rir com os olhos ainda marejados.
A obra lançada pela editora Paralela, que já teve seus direitos negociados para virar filme, traz um protagonista no papel de “tio de primeira viagem” e que se autodenomina “gay e trambiqueiro”. Diego é homossexual e não deixa isso passar batido. Cheio de personalidade e piadinhas ácidas, está fazendo tudo o que pode para levar sua vida de um jeito fácil e ainda conseguir um date no meio tempo, quando aceita o convite de ser babá dos três sobrinhos por um final de semana, crianças com as quais ele nunca conviveu.
Em entrevista ao Entretetizei, Felipe falou sobre a trama e contou detalhes do processo de adaptação do livro.
Entretetizei: Como surgiu a inspiração para escrever Gay de Família e criar um personagem tão único como Diego, o tio “gay e trambiqueiro”?
Felipe Fagundes: Gay de Família é o livro que eu sempre quis ler, então fui lá e escrevi. Sempre amei o clichê do homem grandão que, por uma reviravolta do destino, é obrigado a cuidar de um grupo de crianças atentadas. Temos vários filmes assim, como Um Tira no Jardim de Infância e Operação Babá, mas eu nunca tinha visto uma história com um homem gay nesse papel. Gay de Família veio daí.
Também foi importante para mim que o Diego não fosse um “gay exemplar”. Ele é imperfeito, interesseiro, desbocado e mete os pés pelas mãos o tempo todo, de um jeito que eu acho real e com potencial de identificação. O Diego é uma soma das minhas próprias vivências com as experiências de amigos e amigos de amigos. Existem muitos Diegos pelo Brasil.
E: Ao criar o personagem Diego, você se identificou com alguma de suas características ou experiências?
F: Eu e o Diego somos opostos em personalidade, mas também temos alguns pontos em comum. Também sou tio de três sobrinhos e, apesar de Gay de Família não ser uma autobiografia, ter convivido com as minhas crianças com certeza me ajudou a dar o tom certo para os sobrinhos do Diego.
E: Gay de Família aborda situações inusitadas, como lidar com uma gata demoníaca e um amigo imaginário. Como esses elementos contribuem para a narrativa e o que eles representam simbolicamente na história?
F: Acredito que, no fim das contas, ter a companhia de um animal de estimação e de um amigo imaginário fazem parte da experiência de ser uma criança. Gay de Família apenas leva essas situações para outro nível por ser uma comédia escrachada. Eu quis muito que as crianças do livro parecessem de fato crianças e, ao mesmo tempo que se mostram espertas, também apresentam essa inocência em brincar com uma gata arisca e fazer um amigo imaginário ser parte da família.
E: O livro foi descrito como uma mistura de debates importantes com bom humor. Como você vê o papel da comédia na abordagem de questões sociais e familiares?
F: Muita gente acha que comédia é um personagem escorregar numa casca de banana. Isso é comédia também. Mas, assim como o romance e o drama são gêneros com variantes, a comédia vai pelo mesmo caminho. O humor é uma ferramenta incrível tanto para preparar os leitores para assuntos mais delicados quanto para moldar uma crítica social. Eu fiquei muito satisfeito em poder reverter o papel de pessoas LGBT+ nas comédias das últimas décadas, sempre de chacota, vergonha e humilhação. Em Gay de Família, se é para alguém sentir vergonha, que sejam os preconceituosos.
E: Se você pudesse convidar qualquer personagem fictício para passar um fim de semana com o Diego, o protagonista de Gay de Família, quem seria e por quê? Como imagina que seria a interação entre eles?
F: Eu daria tudo para ver o Diego virar uma babá profissional e ser contratado para cuidar das crianças de Os Incríveis. Diego e um neném que cospe fogo. Eu seria feliz pelo resto da vida.
E: Diego, o tio “gay e trambiqueiro”, se aventura em situações bastante peculiares durante o livro. Se pudesse escolher um lugar no mundo real para ele explorar, qual seria e que tipo de confusão você acha que ele poderia se envolver?
F: Eu, na verdade, desde que escrevi a primeira versão do livro em 2020, fico imaginando situações hilárias em que o Diego se meteria com as crianças. Diego e os dioguinhos numa escola, num museu, num estádio de futebol. Até lancei um microconto nas redes sociais na época do lançamento do filme da Barbie, imaginando como seria Diego tentando entrar com as crianças no cinema. Eu simplesmente não consigo parar de pensar nesses personagens andando por aí.
E: A obra foi negociada para virar filme. O que você pode nos revelar sobre esse processo e qual é a sua expectativa para a adaptação cinematográfica?
F: Eu nunca pensei que meu livro pudesse um dia ser transformado num filme. Eu sou muito pé no chão quanto aos meus sonhos e essa parecia ser uma meta impossível de alcançar, então nunca tive grandes expectativas. Agora que está acontecendo, mal sei como reagir. Os direitos de adaptação foram comprados pela produtora Maria Farinha Filmes (mesma produtora da série Aruanas na Globoplay) e nesse momento só me cabe esperar. O processo é lento, e o projeto agora precisa captar investimento para poder de fato existir. Dedos cruzados por aqui!
E: Pensando agora na adaptação de Gay de Família para um musical, que estilo de música você acha que melhor representaria a energia e a comédia da história?
F: Com certeza uma salada de música nacional: a sofrência do sertanejo, as histórias cômicas do pagode e a sensualidade da música pop. Eu ia bater lá na porta dos estúdios se não tivesse pelo menos uma cena coreografada com música da Pabllo Vittar.
E: “Gay de Família foi como comer um chocolate da Cacau Show pela primeira vez, conhecer um amigo virtual que conversa há anos, ganhar um abraço depois de ter recebido só murrada na cara, e principalmente foi ser adotada por uma família depois de ter sido abandonada.” Este é um comentário de avaliação da Amazon sobre a sua obra. Como você descreve a sensação de ler avaliações como essas sobre seu primeiro livro publicado?
F: É o que toda pessoa que escreve humor quer ouvir: as risadas da plateia. Tenho muito orgulho da história que entreguei em Gay de Família e receber esse feedback é essencial para mim. Imagina uma piada que não faz ninguém rir? Toda vez que uma pessoa que leu meu livro e amou tira um tempo para deixar eu e o resto do mundo saber disso, eu fico com vontade de escrever mais dez livros.
E: Para finalizar, se a sua vida fosse transformada em um livro, qual título daria à obra que contaria a história de Felipe Fagundes, o autor que transforma dramas em comédia?
F: Com certeza seria Riu Mais do que Deveria.
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*Crédito da foto de destaque: divulgação/Werner Rehm
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