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Big Brother Brasil e O Show de Truman: o que as duas produções têm em comum?

Vigiar a vida de alguém 24 horas por dia é só uma das coisas que as duas produções têm em comum 

Quem aí já pagou um pay per view pra ficar olhando a vida alheia de desconhecidos (e famosos) na televisão? Um dos maiores programas da TV brasileira, Big Brother Brasil (BBB), e o clássico cinematográfico O Show de Truman compartilham muitas coisas em comum, mesmo pertencendo a diferentes meios de entretenimento: ambos exploram a temática de vigilância constante sobre a vida dos participantes

Enquanto o Big Brother Brasil é um reality show que coloca participantes em uma casa vigiada 24 horas por dia, O Show de Truman, protagonizado pelo Jim Carrey, retrata a vida de um homem que, sem saber, desde o seu nascimento, é protagonista de um programa de televisão exibido para o mundo inteiro. Neste texto, o Entretê vai explorar as semelhanças e diferenças entre esses dois universos, analisando aspectos como a manipulação da narrativa, a privacidade dos participantes e a busca pela verdade em meio à artificialidade. Vem com a gente! 

A vigilância e exposição

Os dois programas apresentam uma vigilância constante de seus protagonistas, que têm suas vidas expostas para um público ansioso por drama e entretenimento. No BBB, as câmeras estão sempre ligadas, pegando cada momento da rotina dos participantes, indo desde conversas e momentos íntimos até discussões mais calorosas.

Da mesma forma, em O Show de Truman, a vida de Truman é transmitida 24 horas por dia, com câmeras instaladas em todos os cantos da cidade fictícia de Seahaven. Essa exposição constante levanta questões éticas sobre até que ponto é aceitável invadir a privacidade dos indivíduos em nome do entretenimento.

Foto: reprodução/Prime Video
Manipulação da narrativa

Tanto no BBB quanto em O Show de Truman, a narrativa é cuidadosamente manipulada pelos produtores do programa para criar conflitos e momentos de alta tensão. No reality show, os participantes são incentivados a formar alianças, criar rivalidades e desempenhar papéis específicos para atrair a atenção do público e aumentar a audiência. Inclusive, a edição deste ano tem chamado a atenção pela obviedade da manipulação do jogo desde a primeira semana.

Já no filme, os eventos são orquestrados pelos produtores do programa, que interferem na vida de Truman para garantir que a narrativa siga um roteiro pré-definido. Essa manipulação levanta questões sobre a autenticidade das experiências retratadas e o impacto psicológico nos participantes e no protagonista.

Privacidade e autenticidade

Uma das principais críticas tanto ao BBB quanto a O Show de Truman é a falta de privacidade e autenticidade nas experiências dos participantes. No reality, os participantes estão sempre conscientes das câmeras ao seu redor, o que pode levar a um comportamento artificial e encenado para agradar o público. 

Foto: reprodução/diário de pernambuco

Da mesma forma, em O Show de Truman, o protagonista vive em um mundo artificial, onde as pessoas ao seu redor são atores interpretando papéis pré-determinados, privando-o de experiências genuínas e autênticas. Essa falta de privacidade e autenticidade levanta questões sobre a natureza da realidade e a validade das experiências vividas pelos participantes e pelo protagonista.

Busca pela verdade e libertação

Truman e os participantes do Big Brother Brasil enfrentam uma busca pela verdade e pela libertação dos limites impostos sobre eles. O primeiro começa a questionar a natureza de sua realidade e busca escapar do mundo artificial em que vive, enquanto os segundos lutam para manter sua integridade em meio à pressão constante da exposição pública. Essa busca pela verdade e libertação reflete uma necessidade humana fundamental de autenticidade e liberdade.

Relação com a Teoria da Caverna de Platão

Tanto O Show de Truman quanto o Big Brother Brasil apresentam paralelos com a Teoria da Caverna de Platão. Na alegoria do famoso filósofo, as pessoas estão acorrentadas em uma caverna, vendo apenas sombras projetadas na parede.

Truman e os participantes do BBB podem ser vistos como prisioneiros dessa caverna, vivendo em um mundo de ilusão e manipulação. Assim como o prisioneiro que é libertado da caverna e vê a realidade, Truman e alguns participantes do Big Brother Brasil buscam romper com as falsas realidades que os aprisionam.

O Show de Truman
Foto: reprodução/cadernos filosóficos
Paralelos com 1984 de George Orwell 

Ambas as produções compartilham semelhanças com o livro 1984 de George Orwell, especialmente no que diz respeito ao tema da vigilância e do controle. Em 1984, o governo totalitário de Oceania monitora constantemente seus cidadãos através de telas de televisão, enquanto no Big Brother Brasil e em O Show de Truman e a vigilância é exercida pela mídia e pelos produtores dos programas. Todos esses contextos exploram os perigos da vigilância excessiva e do controle sobre a vida das pessoas.

O Show de Truman
Foto: reprodução/amazon

Portanto, Big Brother Brasil e O Show de Truman oferecem insights fascinantes sobre a natureza da vigilância, a manipulação da realidade e a busca pela verdade em meio à artificialidade. Além disso, os dois contextos compartilham paralelos interessantes com a Teoria da Caverna de Platão e ao livro 1984, de George Orwell, destacando os desafios enfrentados pelos indivíduos em sociedades onde a vigilância e o controle são onipresentes. Essas obras nos convidam a refletir sobre questões profundas relacionadas à privacidade, autenticidade e liberdade individual em um mundo cada vez mais conectado e monitorado.

Já tinham percebido essas semelhanças? Nos contem pelas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e não deixem de nos seguir para acompanhar os próximos lançamentos!

 

Texto revisado por Michelle Morikawa

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Roteiristas turcas que estão revolucionando o mercado do entretenimento turco

Para além dos atores e atrizes turcos, há uma lista de roteiristas que dão suas vidas para entregar histórias cativantes, verdadeiras e desafiadoras. Conheça mulheres que estão revolucionando através de suas escritas

As novelas turcas são um sucesso global e o Brasil é um consumidor das mais diversas histórias do tão querido “mundinho turco”. Drama, comédia romântica, ação, investigação criminal… os gêneros são muitos e cada produção conta com profissionais extremamente talentosos, que dão vida às histórias que encantam nossos corações. Mas você já se perguntou quem está por trás dos textos das dizis que assistimos?

Demet Evgar Bahar GIF by Show TV

Pois é, além dos atores e atrizes tão amados, há uma lista de roteiristas que dão suas vidas para entregar histórias cativantes, verdadeiras e desafiadoras – já que estamos falando de uma cultura mais reservada e machista. A equipe do Entretê adora acompanhar as roteiristas que se desafiam a escrever sobre temas que fazem a sociedade se questionar e encarar a realidade, porque sabemos que colocar isso em cena, junto a todo o elenco e equipe, é um ato de coragem. 

Pensando nisso, é a vez de falar das mulheres roteiristas fortes e corajosas, que estão mudando a história do entretenimento turco e do mercado de novelas através de suas escritas. Confira a seguir nomes que você precisa conhecer. Entre os vários temas que escrevem, elas se destacam por trazer o protagonismo feminino à tona.

Ayça Üzüm 

Créditos: Divulgação | Instagram @aycabonbon

Ayça Üzüm vem se destacando pelo roteiro de Bahar, dizi de drama que estreou este ano. A história gira em torno de Bahar (Demet Evgar), formada em medicina, mas que optou por ser dona de casa em vez de seguir carreira na área. Ela é casada com o bem-sucedido cirurgião Timur Yavuzoğlu (Mehmet Yılmaz Ak).

Créditos: Divulgação | Show TV

Quando ela descobre uma doença grave, a vida de Bahar e de sua família muda por completo e o desenvolver da história traz esperança ao público, com histórias tragicômicas e um roteiro que destaca a força da mulher que é mãe de família, que quer se priorizar e que busca a cura.

Ayça Üzüm também já assinou o roteiro de dizis como: Yüksek Sosyete (2016; 24 episódios), Terra Amarga (2018; 106 episódios), Prisão de Mulheres (2018; 11 episódios) e Hayat Bugün (2022; 8 episódios). Em 2020, ela foi indicada ao International Izmir Film Festival, junto ao elenco e produção de Terra Amarga, na categoria Melhor Roteiro (Série de TV).

Ceylan Güleç

Créditos: Divulgação | LinkedIn

Güleç é a roteirista de Kızıl Goncalar, dizi de drama, atualmente em sua primeira temporada. A trama conta a história de mãe e filha que fogem para escapar de um casamento forçado. Para esconder seus planos de seu cruel marido, a mãe precisa primeiro ganhar dinheiro como cuidadora na casa do psiquiatra Levent, que concorda em ajudá-la. 

Créditos: Divulgação | WDR

Por retratar uma seita islâmica e diversos outros temas pertinentes à realidade, mas que, ao mesmo tempo, desafiam o sistema, a dizi recebeu muitas críticas: desde pôsteres vandalizados pelas ruas da Turquia, até uma uma campanha para tirar a série do ar. Após as reclamações, o Conselho Supremo de Rádio e Televisão (RTÜK) iniciou uma investigação e a produção foi multada em 9 milhões de liras turcas, ficando, por duas semanas, sem ser exibida. Apesar disso, Kızıl Goncalar segue no ar, retratando, com muita bravura, os temas em questão.

Ceylan Güleç também é responsável pelos roteiros de Yanlış Anlama (2017), Ben Bu Cihana Sigmazam (2022; 28 episódios), Sen Anlat Karadeniz (2018; 12 episódios) e Século Magnífico (2011; 40 episódios). A roteirista foi indicada, em 2022, ao Pantene Golden Butterfly Awards, junto ao elenco e produção de Três Irmãs, na categoria Melhor Roteiro.

Sema Ergenekon 

Créditos: Divulgação | Episode Dergi

Sema é a roteirista de Yargı: Segredos de Família. Atualmente em sua terceira temporada, a dizi de drama e investigação criminal conta a história de Ceylin Erguvan (Pınar Deniz) e Ilgaz Kaya (Kaan Urgancıoğlu), que têm seus destinos interligados em um caso envolvendo suas famílias. Desde então, eles nunca mais conseguem viver sem o outro, apesar das mil e umas idas e vindas (do amor). 

+Yargı: por que a novela turca é tão famosa ao redor do mundo?

Créditos: Divulgação | Kanal D

No roteiro, Sema aborda, com maestria, temas sobre a mulher e sua participação na sociedade, além de se inspirar em casos reais para os crimes que mostra durante as temporadas. Recentemente, Sema foi criticada na internet por mostrar um caso de vi0lênci4 sexu4l contra a mulher. Fãs internacionais se posicionaram a favor da roteirista, defendendo a importância de abordar este tema.

Sema Ergenekon também é produtora e escreveu produções como A Agência (2020; 2 episódios), Império de Mentiras (2020; 91 episódios), Tempestade de Amor (2020; 10 episódios) e Karadayi (2012; 115 episódios).

A roteirista já concorreu a vários prêmios da televisão turca:

2020 – Indicada ao International Izmir Film Festival, na categoria Melhor Roteiro (Série de TV) – Tempestade de Amor;

2013 – Indicada ao Pantene Golden Butterfly Awards, pelo trabalho em Karadayi como Melhor Roteirista (prêmio compartilhado com Eylem Canpolat);

2014 – Vencedora do Pantene Golden Butterfly Awards nas categorias Melhor Roteiro e Melhor Roteirista – compartilhados com Eylem Canpolat;

2022 – Vencedora do Pantene Golden Butterfly Awards, na categoria Melhor Roteiro, pelo trabalho em Yargı;

2023 – Indicada ao Pantene Golden Butterfly Awards, na categoria Melhor Roteiro, pelo trabalho em Yargı

Para finalizar, Sema e o elenco de Yargı: Segredos de Família venceram o Emmy Internacional, na categoria de Melhor Telenovela.

Melis Civelek & Zeynep Gür

Zeynep Gür | Créditos: Divulgação: LinkedIn
Melis Civelek | Créditos: Divulgação: Onedio

Elas são a dupla de roteiristas por trás de Kızılcık Şerbeti (A Força do Amor), dizi dramática que está na segunda temporada e conta a história da idealista Doga (Sıla Türkoğlu). Quando Doga engravida de forma inesperada de Fatih (Doğukan Güngör), sua mãe entra em conflito com os valores da família de Fatih e tenta convencê-la a fazer um aborto, criando um drama poderoso, enquanto eles buscam superar as diferenças e encontrar equilíbrio.

Créditos: Divulgação | Show TV

Além disso, ambas também são roteiristas da dizi Sandık Kokusu, que está em sua primeira temporada e retrata a vida de Karsu (Özge Özpirinçci), uma mulher que está num casamento infeliz. Seu marido, Reha (Necip Memili), é um homem abusivo e um pai ausente. Quando Karsu dá à luz seu terceiro filho, ela percebe que não pode cuidar de todos os filhos sozinha. Sendo assim, ela manda seu filho de três anos para Istambul, para ficar aos cuidados de sua mãe, Filiz (Demet Akbağ). No entanto, na viagem para Istambul, o menino desaparece.

Créditos: Divulgação | Show TV

Ambos os projetos retratam temas relacionados à mulher e sua inserção na cultura turca, com cenas polêmicas e de extrema importância para a sociedade. Elenco e produção vêm entregando episódios de sucesso na audiência.

A dupla já tinha trabalhado juntas em O Fruto Proibido (2018, 177 episódios) e concorreram a vários prêmios da televisão turca:

Melis Civelek também é roteirista em O Segredo de Feriha (2011; 56 episódios), Sol Yanim (2020; 12 episódios). Elas também concorrem a prêmios da televisão turca:

2020 – vencedoras de Melhor Roteiro (Série de TV), no International Izmir Film Festival;

2021 – Melhor Roteiro (Série de TV) no Ayakli Gazete TV Stars Awards, pelo trabalho em O Fruto Proibido – prêmio de Melis Civelek.

2023 – vencedoras do Pantene Golden Butterfly Awards, na categoria Melhor Roteiro, pelo trabalho em A Força do Amor

A equipe do Entretê parabeniza às roteiristas citadas, por desempenharem um papel tão importante para a história da arte e do entretenimento não somente turco, já que fãs de todo o mundo acompanham e se inspiram em suas histórias nada óbvias e que nos fazem refletir sobre os temas tratados.

 

Quais dizis e roteiristas você já conhece? Comentem aqui o que acharam, e sigam o Entretê nas redes sociais – Instagram, Twitter e Facebook – para não perder as novidades do mundo do entretenimento e muito mais!

 

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Texto revisado por: Carolina Carvalho.

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20 anos de Meninas Malvadas: o filme de uma geração

Cerca de 20 anos após o seu lançamento, o filme deixa um extenso legado para a cultura pop 00

Meninas Malvadas (Mean Girls) é um reset cultural dos anos 2000, que desde sua estreia em 2004, inspira diversas obras e fãs no mundo todo pela sua sagacidade, originalidade, personagens marcantes e bordões icônicos. 

O Filme

Meninas Malvadas foi dirigido por Mark Waters e roteirizado pela atriz e comediante Tina Fey, que também atua no filme. A obra é inspirada em Queen Bees and Wannabes, livro de autoajuda que analisa o processo de formação de grupos de meninas da escola secundária e o comportamento agressivo de meninas adolescentes, escrito pela autora Rosalind Wiseman

O longa-metragem conta a história de Cady Heron (Lindsay Lohan), uma garota que cresceu na África, sempre estudou em casa e nunca frequentou  uma escola. Após retornar aos Estados Unidos com seus pais, ela se prepara para iniciar sua vida de estudante em uma escola pública. Cady logo percebe como a língua venenosa de suas novas colegas, sobretudo Regina George (Rachel McAdams), pode prejudicar sua vida.

Na época do seu lançamento, Meninas Malvadas foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$129 milhões mundialmente, e de crítica. Sua porcentagem de aprovação no site Rotten Tomatoes é de 83%, considerada alta para um filme adolescente. 

Mean Girls
Foto: reprodução/filme
Música

Meninas Malvadas é uma fonte de inspiração para diversas obras musicais da cultura pop até os dias atuais. 

Um bom exemplo é o clipe da música Thank You Next (2019) da cantora Ariana Grande, dirigido por Hannah Lux Davis, que traz referências diretas ao filme.

 

Outro exemplo que vale ser mencionado é o clipe da canção Cheguei (2016) da cantora Ludmilla, dirigido por Felipe Sassi. O clipe é amplamente inspirado pelo filme, contando com referências diretas nos diálogos, roupas, dentre outros elementos visuais.

Frases Icônicas

Você certamente já ouviu uma das frases icônicas do filme. Elas viraram memes amplamente difundidos entre os jovens da época e são lembradas até hoje. Abaixo estão algumas das mais famosas que marcaram o filme:

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“Em 3 de outubro, ele me perguntou que dia era.”
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“Às quartas usamos rosa.”
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“Isso é tão barro!”
Moda

Meninas Malvadas representa de forma bem característica o estilo dos anos 2000, o Y2K: calças jeans de cintura baixa, minissaias, camisetas baby-look e bolsas baguette. As Plásticas, sem dúvidas, influenciaram algumas das principais tendências de moda da década e seu guarda-roupa inspirou o público para além das telas de cinema. 

Utilizar rosa às quartas-feiras também se tornou uma “tradição” que existe até hoje. A tendência Y2K, por sua vez, está em alta novamente, uma vez que a moda é cíclica. Uma prova disso é o fato de que em 2024, houve um aumento significativo de pesquisas como “moda Mean Girls” e “Y2K”.

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Foto: reprodução/filme
Adaptações

O universo de Meninas Malvadas conta com diversas adaptações. Em 2011, foi lançada uma continuação do primeiro filme, Meninas Malvadas 2.

foto filme
Foto: reprodução/Prime Video

O longa, com um novo elenco, conta a história da personagem Johanna Jo Mitchell (Meaghan Martin), uma veterana que vive com o pai, piloto de corrida da NASCAR. Ela começa seu último ano de escola com apenas uma regra: evitar os conflitos femininos. Entretanto, após perceber que a jovem Abby (Jennifer Stone) está sofrendo nas mãos da abelha rainha da escola, ela resolve colocar tudo em jogo e enfrentar as garotas malvadas.

Diferente do seu antecessor, Meninas Malvadas 2 não conquistou o público, deixando a desejar em termos de bilheteria e de crítica. Apesar de seguir uma trama parecida, a ausência dos personagens originais, de continuidade e de elementos marcantes como o Burn Book e o Jingle Bell Rock foram considerados fatores negativos.

Em 2018, o musical Meninas Malvadas estreou na Broadway. A peça de teatro, além de tornar-se um sucesso de público, conquistou o prestígio da crítica com 12 indicações ao Prêmio Tony, entre elas a de melhor musical. O musical, assim como a obra cinematográfica original, foi escrito por Tina Fey.

foto musical
Foto: reprodução/Joan Marcus

Em 2024, 20 anos após a estreia de Meninas Malvadas, foi lançado nos cinemas um remake adaptado a partir do espetáculo da Broadway. A nova trama é dirigida por Samantha Jayne e Arturo Perez Jr e assinada por Tina Fey.

O roteiro foi então atualizado para abraçar a tecnologia, novas gírias e determinadas narrativas, contando com participações especiais do elenco original. A obra, diferente de Meninas Malvadas 2, é uma releitura do filme de 2004.

Foto: reprodução/filme

Na nova versão, Cady e Regina são interpretadas respectivamente pelas atrizes Angourie Rice e Reneé Rapp. A trilha sonora completa do filme está disponível no Spotify Brasil.

 

Assim, podemos concluir que Meninas Malvadas é um marco na cultura pop, que, seja por meio de frases, adaptações, clipes ou tendências da moda, permanece relevante 20 anos após o seu lançamento.

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Leia também: Especial | Conheça Renné Rapp

Às quartas usamos rosa e assistimos Meninas Malvadas em casa

 

Texto revisado por: Thais Moreira

 

 

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Maratona Taylor Swift no streaming

Aproveitando a chegada de Taylor Swift: The Eras Tour (Taylor’s Version) em streaming, o Entretê trouxe outras participações da loirinha para você maratonar

 

It’s been a long time coming, butTaylor Swift: The Eras Tour (Taylor’s Version) chegou no streaming! E por que não aproveitar para maratonar as participações mais do que especiais da loirinha em outras produções?

Taylor já se provou uma artista completa, quebrando recordes e mais recordes no mundo da música, além de também brilhar nas telas da TV e do cinema.

Pensando nisso, e na saudade que a Miss Americana deixou por aqui, o Entretetizei trouxe cinco títulos disponíveis no Disney+ e Star+ que contam com a presença da cantora. Vem conferir!

 

Taylor Swift: The Eras Tour (Taylor’s Version) (2023)

Filme concerto | Disponível com exclusividade no Disney+ 

Taylor Swift na The Eras Tour (2023)
Foto: reprodução/TAS Rights Management

O filme é a gravação dos shows da The Eras Tour, performado pelo fenômeno mundial, Taylor Swift, no SoFi Stadium, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Com direção de Sam Wrench e produção da própria cantora, o longa arrecadou mais de 260 milhões de dólares na bilheteria mundial, tornando-se o filme-concerto mais vendido de todos os tempos. Mais um recorde pra lista da loirinha! Com mais de três horas de duração, o espetáculo chega ao Disney+ com um setlist formado por 44 músicas, além de quatro exclusivas do set acústico.

 

Hannah Montana: O Filme (2009)

Filme | Disponível com exclusividade no Disney+

Taylor Swift em Hannah Montana: o Filme (2009)
Foto: reprodução/Walt Disney Company

Estrelado por Miley Cyrus, Hannah Montana: O Filme (2009) acompanha Miley Stewart que precisa lidar com a escola, os amigos e ainda as dificuldades com sua personalidade secreta de pop star. Hannah Montana, seu alter-ego, está cada vez mais popular, e para recolocá-la na realidade, seu pai (Billy Ray Cyrus) decide levá-la para uma casa em Crowley Corners, no Tennessee. Em sua primeira aparição nas telonas, Taylor participa do filme como ela mesma, e durante uma festa de arrecadação, a loirinha canta a romântica música Crazier.

 

Folklore: Sessões no Long Pond Studio (2020)

Disponível com exclusividade no Disney+

Taylor Swift em Folklore: Sessões no Long Pond Studio (2020)
Foto: reprodução/Walt Disney Company

Taylor Swift apresenta uma performance intimista de todas as músicas de seu álbum folklore lançado em 2020, acompanhada de seus co-produtores, e filmada no histórico Long Pond Studios, cenário que evoca a natureza nostálgica e melancólica do álbum. Taylor discute a criação e o significado de cada música, enquanto gravam sua primeira apresentação pessoalmente juntos, desde a produção remota de álbum durante a pandemia. Imperdível, não é?

 

New Girl (2012)

Série | Disponível com exclusividade no Star+

Taylor Swift em New Girl (2012)
Foto: reprodução/FOX

Fazendo uma participação para lá de especial, Swift aparece no último episódio da segunda temporada de New Girl (2012). No episódio que foi ao ar em 2015, a cantora, que era uma das convidadas de um casamento Indú, acaba declarando todo seu amor para o noivo e fugindo com ele para Las Vegas.

 

Amsterdam (2022)

Filme | Disponível com exclusividade no Star+

Taylor Swift em Amsterdam (2022)
Foto: reprodução/Walt Disney Company

O filme Amsterdam (2022) é um de seus trabalhos mais recentes para o cinema. Nele, Taylor interpreta Elizabeth Meekins, filha do magnata Bill Meekins (Ed Begley Jr.). Após seu pai morrer de forma misteriosa, ela decide investigar o caso, mas acaba sendo brutalmente assassinada. E os mistérios não param por aí… Vale a pena conferir!

 

Músicas, performances e atuação, ela entrega tudo! Por aqui a maratona vai ser garantida! Nada melhor do que aproveitar o streaming e matar a saudade de Taylor Swift direto de casa. 

E aí, já sabe qual vai assistir primeiro? Conta pra gente! Siga o Entretetizei nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter – e não perca as novidades dos streamings e do mundo do entretenimento.

 

Leia também: Confira as 10 músicas mais ouvidas de Taylor Swift no Brasil, segundo a Deezer

 

Texto revisado por Luiza Carvalho.

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Shakira lança o álbum Las Mujeres Ya No Lloran e videoclipe em parceria com Cardi B

Projeto marca o primeiro álbum da cantora após sete anos, e apresenta uma mensagem poderosa de resistência

Os dias de espera acabaram! Nesta sexta (22), Shakira lançou seu 12° álbum de estúdio, Las Mujeres Ya No Lloran. O projeto marca o primeiro álbum em sete anos da vencedora do Grammy e do Latin Grammy, e é um testemunho de sua resistência, força e criatividade.

O álbum contém 16 faixas, com oito canções novas, um novo remix e sete sucessos anteriores, incluindo TQG, com Karol G, e Monotonía, com Ozuna. As faixas previamente lançadas já acumulam um total combinado de 3.7 bilhões de reproduções no Spotify. Poderosa!

shakira novo álbum
Foto: divulgação/Sony Music

Junto com o lançamento do álbum, Shakira lançou o videoclipe de sua nova canção Puntería, com Cardi B. Com direção de Hannah Lux Davis, o vídeo também conta com a estrela da série Emily in Paris (2020), Lucien Laviscount, em um papel especial. 

Em entrevista, Shakira revelou que a produção ocorre em um planeta onde as mulheres governam como Amazonas, fazendo uma analogia ao empoderamento feminino.

Assista ao clipe de Puntería:

Então, o que achou do comeback da musa colombiana? Conta pra gente! Para acompanhar as novidades do mundo do entretenimento, é só seguir a gente lá no perfil do Entretetizei no Instagram, Twitter e Facebook!

Leia também: Latin American Music Awards 2024: Shakira e Karol G são destaques entre indicados

 

Texto revisado por Kalylle Isse

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Conheça Picture This, a nova comédia romântica protagonizada por Simone Ashley e Hero Fiennes Tiffin

Nova produção, que conta com as estrelas de Bridgerton e After, é baseada no filme original australiano Five Blind Dates

Picture This é uma comédia romântica hilariante e sensível sobre a busca pelo amor. O longa é uma produção britânica de comédia do Amazon Studios protagonizada pela atriz Simone Ashley, estrela de Bridgerton (2020) e Sex Education (2019). Já o par romântico da vez é Hero Fiennes Tiffin, o galã de After (2019). 

Hero Fiennes-Tiffin
Foto: reprodução/Instagram @hero_ft

Solteira e sem nenhuma perspectiva de encontrar um amor, Pia (Simone Ashley) dirige um estúdio fotográfico falido em Londres com seu melhor amigo Jay (Luke Fetherston). Enquanto sua irmã Sonal (Anoushka Chadha) se prepara para casar, a mãe das duas, Laxmi (Sindhu Vee), incentiva Pia a se consultar com um guru espiritual na festa de noivado de Sonal.

O tal guru prevê que Pia encontrará o amor de sua vida nos próximos cinco encontros em que ela for. À medida que a sua família intervém, preparando-a para uma série de encontros às cegas cada vez mais desesperadores, Pia inicia uma hilariante mas sincera busca pelo amor verdadeiro. 

Simone Ashley
Foto: reprodução/Instagram @simoneashley

Dirigido por Prarthana Mohan (The Miseducation of Bindu) e adaptado por Nikita Lalwani, Picture This é baseado no filme original australiano Five Blind Dates (2024), escrito por Shaung Hu e Nathan Ramos-Park. O longa será a mais recente adição à assinatura Amazon Prime.

O elenco adicional inclui Phil Dunster (Ted Lasso), Nikesh Patel (Londres em Chamas), Adil Ray (Citizen Khan), Sindhu Vee (Matilda: O Musical), Anoushka Chadha (Você), Kulvinder Ghir (Jogada Decisiva) e Luke Fetherston (Ainda Acordado).

Ainda não temos trailer, mas podemos esperar mais uma produção romântica e divertida do Amazon Studios. Já tem gente preparando a pipoca?

 

Alguém está ansioso para conferir esse lançamento? Conta pra gente! Siga o Entretetizei nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter – e não perca as novidades dos streamings, romances e do mundo do entretenimento.

 

Leia também: Love Lies Bleeding – O Amor Sangra tem paixão queer, crime e fisiculturismo

 

Texto revisado por Kalylle Isse.

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Coreia do Sul | 10 anos do naufrágio da Balsa de Sewol

Marcado pelo resgate tardio e pelas gravações feitas pelas vítimas, o naufrágio responsável pela morte de diversos estudantes completou dez anos este mês 

A Balsa de Sewol, um barco-balsa, ficou conhecido após o que hoje é considerado um dos piores desastres marítimos da história Sul-coreana. Este naufrágio chocou o país e o mundo levantando questões sobre segurança marítima, gestão de desastres, responsabilidade e reforma regulatória. Preparamos um especial para você entender melhor tudo o que aconteceu, confira:

Contexto 

A Balsa de Sewol saiu do Porto de Incheon, na Coreia do Sul, em destino à famosa Ilha de Jeju, transportando 476 pessoas. A maioria dos passageiros eram estudantes de uma escola secundária de Ansan, que estavam em uma viagem de campo. A balsa partiu mesmo com o tempo instável e as condições marítimas mega desafiadoras.

Detalhes do Naufrágio

Naquele dia 16 de março de 2014, às 20h58 (horário de Brasília), a Balsa de Sewol afundou no Mar Amarelo. A embarcação virou e afundou rapidamente, resultando em uma resposta de emergência um tanto quanto caótica e desorganizada, e na morte de 304 pessoas, sendo na maioria, estudantes.

Inicialmente, houve uma confusão sobre o tamanho do desastre, o que fez com que as autoridades locais e o serviço de resgate demorasse para responder de forma eficaz.

Sewol
Foto: reprodução/exame
Resposta e resgate 

A resposta inicial ao naufrágio foi criticada por sua lentidão e falta de coordenação. O capitão do navio, Lee Joon-seok, foi um dos primeiros a deixar a embarcação, abandonando para trás diversos passageiros que estavam presos entre os móveis e cabines. 

Como se já não bastasse toda a dificuldade em retirar as vítimas dos escombros, o resgate foi dificultado pela forte correnteza e pelas águas geladas, o que resultou em poucos sobreviventes.

Sewol
Foto: reprodução/Korea Herold
As vítimas:
Estudantes do Ensino médio

Cerca de 250 estudantes do ensino médio, entre os 16 e 17 anos, estavam a bordo da Balsa de Sewol como parte de uma viagem de campo. Muitos deles perderam a vida no naufrágio, causando uma grande comoção pública. 

Sewol
Foto: reprodução/the boston gate

Além disso, enquanto as vítimas aguardavam o resgate, muitos estudantes gravavam vídeos se despedindo de seus pais ou apenas para registrarem o momento em que estavam passando. Esses vídeos foram encontrados posteriormente em seus celulares que continuaram intactos. Confira um deles:

Professores e outros passageiros

Além dos estudantes, professores que os acompanhavam e outros passageiros também estavam entre as vítimas do desastre.

Investigação e consequências

Uma investigação revelou uma série de falhas e negligências que contribuíram para o desastre. As autoridades descobriram que a balsa estava sobrecarregada, com excesso de carga em relação ao lastro apropriado. Além disso, foram encontradas falhas estruturais na embarcação e violações de segurança marítima.

Com a repercussão do caso, o vice-diretor da escola responsável pela viagem não aguentou a pressão da justiça e da imprensa e acabou cometendo suicídio.

O capitão responsável pela balsa naquele dia, Lee Joon-seok , foi condenado à prisão perpétua.

Sewol
Foto: reprodução/RFI
Homenagens e lembranças:
Dias de Luto Nacional 

Após o naufrágio, a Coreia do Sul declarou vários dias de luto nacional em memória das vítimas. Durante  esses dias, houveram cerimônias oficiais, momentos de silêncio e honras prestadas em todo o país. 

Sewol
Foto: reprodução/o globo
Memoriais e monumentos 

Diversos memoriais e monumentos foram erguidos em homenagem às vítimas. Esses locais servem como espaços de lembrança e reflexão para as famílias, sobreviventes e para quem quiser deixar a sua homenagem.

 Sewol
Foto: reprodução/the korea herald
Eventos comemorativos

Além dos monumentos, anualmente são realizados eventos comemorativos com o intuito de honrar as vítimas do desastre. Esses eventos incluem vigílias, apresentações artísticas e palestras educativas.

Sewol
Foto: reprodução/sink
Músicas 

Várias músicas foram criadas em homenagem às vítimas da Balsa de Sewolrefletindo a tristeza, luto e memória da tragédia. Algumas dessas músicas são:

  1. One of These Nights – Red Velvet

Apesar do grupo nunca ter confirmado a homenagem, alguns fãs notaram diversas referências ao naufrágio no MV.

  1. Spring Day – BTS

O BTS lançou a música Spring Day em 2017 e, embora nunca tenham declarado que a música era uma homenagem às vítimas do naufrágio, diversas referências podem ser vistas no MV, veja quais:

  • Presença de sapatos: No vídeo de Spring Day, há uma cena em que se veem sapatos pendurados em um fio, alguns fãs interpretaram isso como uma referência às vítimas da tragédia da Balsa de Sewol, onde os sapatos das vítimas foram encontrados nas águas após o naufrágio.
  • Grupo de amigos em uma balsa: Uma das cenas do MV mostra um grupo de jovens amigos em um cenário que lembra uma balsa. Essa imagem pode ser associada à tragédia da Balsa de Sewol, onde muitos dos passageiros eram estudantes em uma viagem escolar.
  • Letra da música: A letra de Spring Day fala sobre saudade, esperança e luto, temas que ressoam com a comoção e tristeza provocadas pela tragédia da Balsa de Sewol. Alguns fãs identificam esses elementos como referências indiretas ao evento.
Obras 
Livros:
  1. Sewol – A Tragedy that Shook the World por Kim Gwang-il.
  2. Sewol Diary por Ko Eun-bi.
  3. Sewol Ferry Disaster: A Critical Look into Modern Korea por Choe Sang-hun.
Filmes e Documentários:
  1. After the Sewol (Documentário dirigido por Neil P. George).
  2. Intention (Documentário dirigido por Park Jae-bum).
  3. The Sewol (Documentário dirigido por Lee Sang-ho).
  4. The Truth Shall Not Sink with Sewol (Documentário dirigido por Lee Sang-ho e Ahn Hae-ryong).
  5. Diving Bell (Filme dirigido por Lee Sang-ho).

Essas obras oferecem diferentes perspectivas sobre a tragédia da Balsa Sewol e suas implicações sociais, políticas e emocionais.

 

Você já conhecia a história da balsa de Sewol? Nos contem pelas redes sociais do Entretê (Instagram, Twitter e Facebook) e não deixem de nos seguir para acompanhar os próximos lançamentos!

 

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Texto revisado por: Thais Moreira

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Hozier lança o UNHEARD EP com faixas inéditas

O EP conta com quatro músicas inéditas, originalmente gravadas para seu mais recente álbum, Unreal Unearth

 

 Após compartilhar a notícia nas redes sociais na semana passada, o cantor Hozier lançou hoje (22) seu novo EP, que conta com as novas faixas Too Sweet, Empire Now, Fare Well e Wildflower and Barley, esta última com a participação da cantora e compositora canadense ganhadora do Grammy e ativista, Allison Russell.

 

“É um prazer anunciar o lançamento de mais trabalhos das sessões do álbum que não puderam ser incluídos no lançamento original. São músicas que poderiam ter chegado aos círculos da glutonaria, do limbo, da violência e da ‘ascensão’ externa, respectivamente, mas não puderam, por diferentes motivos. Estou muito feliz em poder compartilhá-las com vocês” disse o cantor.

https://www.instagram.com/reel/C4gQMVWLjwh/?utm_source=ig_web_copy_link

 

 

Em agosto do ano passado, o artista alcançou pela primeira vez o número 1 no Reino Unido com o lançamento do aguardado terceiro álbum de estúdio, Unreal Unearth. O cantor irlandês se estabeleceu como um dos maiores compositores de sua área com um álbum que gerou faixas de classe mundial, como Eat Your Young, All Things End, Francesca e De Selby (Part 2).

Foto:divulgação/Universal Music

Na semana de lançamento, ele vendeu mais do que todo o Top 5 do Reino Unido combinado, e também alcançou o topo na Irlanda, além de garantir seu primeiro álbum número 1 nos Países Baixos e posições entre os cinco primeiros nos Estados Unidos e na Alemanha.

 

Após anos de muita expectativa e espera, Hozier desembarca no Brasil para se apresentar no Lollapalooza 2024, em São Paulo, no próximo sábado (23). Os fãs do cantor já contam as horas para essa, que será a primeira apresentação do artista em solo brasileiro.

 

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Texto revisado por Luiza Carvalho.

 

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Cowboy Carter: significado por trás do novo álbum da Beyoncé

A parte dois do Renaissance chega em 29 de março e promete reivindicar o espaço de artistas negros no country

 

A beyhive está em surtos de alegria desde que Beyoncé anunciou a chegada do Act II do Renaissance, intitulado Cowboy Carter. Se no primeiro álbum do projeto a cantora focou na house music, dessa vez a sonoridade do álbum será o country.

 

Foto: reprodução/Instagram @beyonce

 

O disco que chega no dia 29 de março tem duas faixas já lançadas: Texas Hold ‘Em e 16 Carriages. Esperamos muitos vocais incríveis vindos da Beyoncé, mas ela também entrega mensagens importantes ao escolher esse gênero musical para trabalhar.

O Entretê te conta tudo sobre essa nova era da Queen B! Confira abaixo:

 

O álbum surgiu após caso de racismo

Essa não é a primeira vez que vemos Beyoncé cantando uma música country: em 2016, ela lançou a faixa Daddy Lessons, que faz parte do álbum Lemonade. No mesmo ano, a cantora se apresentou no Country Music Awards, cantando ao lado do grupo Dixie Chicks. O momento se transformou em uma experiência traumática, já que era possível perceber o racismo da plateia.

 

Foto: reprodução/The New York Times

 

Desde o anúncio, a escolha de Beyoncé para se apresentar na premiação foi amplamente criticada por brancos preconceituosos do country. O silêncio da plateia quando a artista subiu para se apresentar, o volume do microfone baixo e nenhuma menção da performance no site da premiação foram algumas das situações presenciadas por Beyoncé durante e após a apresentação, que desabafou nas rede sociais ao anunciar o novo álbum:

“Esse álbum levou cinco anos para ser feito. Ele nasceu de uma experiência que eu tive anos atrás, onde eu não me senti bem-vinda… E ficou claro para mim que eu não era. Mas, por causa dessa experiência, eu mergulhei fundo na história da música country e estudei nosso rico arquivo musical”, revelou a cantora.

 

Foto: reprodução/Instagram @beyonce

 

“É muito bom ver como a música une as pessoas ao redor do mundo, enquanto também amplifica as vozes de algumas pessoas que dedicaram suas vidas para educar as demais sobre a história da música”, refletiu Beyoncé.

E acrescenta: “As críticas que enfrentei quando entrei neste gênero pela primeira vez me forçaram a superar as limitações que me foram impostas. O Ato II é o resultado de me desafiar, e levar o meu tempo para misturar e mesclar gêneros para criar este corpo de trabalho”.

 

Reivindicar o espaço de artistas pretos no country

Foto: reprodução/Instagram @beyonce

 

O álbum também destaca a importância da representatividade e diversidade. Apesar do gênero musical ter raízes negras, ele sofreu um embranquecimento ao longo dos anos, em que o trabalho de artistas pretos do cenário foi praticamente excluído e ignorado.

O banjo, por exemplo, instrumento amplamente utilizado em músicas do gênero, tem origem africana. Artistas como DeFord Bailey e Linda Martell foram exemplos de talentos da música country que tiveram de lutar por suas carreiras em um cenário que acabou sendo tomado por brancos.

 

Foto: reprodução/YouTube @beyonce

 

O trabalho de Beyoncé coloca uma pessoa preta novamente em destaque no cenário country, já que, com o lançamento de Texas Hold ‘Em, a cantora atingiu o primeiro lugar na Hot Country Songs, revista da Billboard, se tornando a primeira mulher negra a liderar o ranking nesse gênero.

Nos anos 1920, as gravadoras e a indústria musical no geral colocavam muitos obstáculos para os artistas negros que queriam lançar músicas do gênero. O racismo está presente até hoje, já que, apesar da nova canção da Beyoncé debutar no topo das paradas, algumas rádios de música country se recusaram a tocar a faixa quando solicitada, alegando não se tratar do gênero, sendo que a canção é claramente uma música country.

 

Foto: reprodução/Instagram @beyonce

 

Na publicação do anúncio do Cowboy Carter, Beyoncé fala sobre seus desejos de ver uma sociedade mais igualitária: “Minha esperança é que daqui alguns anos, a menção da raça de um artista, no que diz respeito aos gêneros musicais lançados, seja irrelevante”.

 

O apoio ao Cowboy Carter

Foto: reprodução/Instagram @beyonce

 

Com o anúncio do álbum e o sucesso das faixas já lançadas, Beyoncé foi celebrada por sua mais nova era e por suas conquistas, por diversas artistas negras do country, como Rissi Palmer, Denitia, Tiera Kennedy, Sacha, Madeline Edwards e Miko Marks.

À BBC, a cantora Rissi Palmer comentou: “Estou feliz que uma mulher negra tenha finalmente alcançado o primeiro lugar. Acho absolutamente ridículo que, na história dessa parada toda, só tenha havido oito de nós. Isso não é uma coisa boa, não é uma coisa feliz.”.

 

Foto: reprodução/Instagram @beyonce

 

Após os lançamentos recentes de Beyoncé, os veículos The Tennessean e USA TODAY Network, fizeram uma roda de conversa com cantoras negras do country no Grand Ole Opry, e Palmer comentou sobre a visibilidade que Beyoncé traz: “Há uma vasta comunidade de mulheres negras que estão fazendo música country. Estou feliz que ela esteja aproveitando a oportunidade, como deveria”.

O álbum, que chega em breve, contará com algumas colaborações de artistas admirados por Beyoncé. Os nomes dos feats ainda não foram divulgados, mas a nova era promete muita música boa.

Quais suas expectativas para o Cowboy Carter? Conta para a gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, Facebook, Twitter) e nos siga para mais conteúdos sobre música!

 

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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Em Agosto Nos Vemos: romance de Gabriel García Márquez é lançado 10 anos após sua morte

Livro foi lançado em 6 de março, dia do aniversário do autor que completaria 97 anos

 

Gabriel García Márquez faleceu em 17 de abril de 2014, aos 87 anos, deixando o título de um dos maiores escritores dos últimos tempos. Autor de livros atemporais como Cem Anos de Solidão (1967) e O Amor nos Tempos do Cólera (1985), recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982 pelo conjunto de sua obra.

 

Após sua morte, rascunhos do que seriam seu novo livro foram encontrados, porém se tratando de uma obra inacabada foi armazenada em seu arquivo pessoal. Anos depois Rodrigo e Gonzalo García, filhos do autor, lançaram Em Agosto Nos Vemos (2024), após reunirem todos os rascunhos e completarem o romance.

 

O autor havia trabalhado no romance por anos, até os primeiros sinais de que estava sofrendo de demência surgirem. Após a perda de memória, o colombiano deixou a escrita de lado.

 

Ato de traição?

 

No início da obra, os filhos do autor revelam que Gabo (como era chamado o escritor pelos fãs) não queria que o livro fosse lançado, chegando a declarar para eles que “este livro não funciona”, tendo dito também que o livro “deve ser destruído

 

No entanto, a família do escritor optou pelo lançamento do romance, após determinar que os manuscritos representavam as histórias contadas por Márquez e que cativaram tantos leitores ao redor do mundo. Mas os filhos também declaram que a publicação foi “como um ato de traição”.

Foto: reprodução/Grupo Editorial Record
Sobre o livro

 

Em Agosto Nos Vemos conta a história de Ana Magdalena Bach, uma jovem que todos os anos, no mês de agosto, viaja até uma ilha caribenha para visitar o túmulo de sua mãe. 

 

Durante essa viagem, ela se dispõe a ser uma pessoa diferente, e viver novas experiências.

 

O livro foi publicado no Brasil pelo Grupo Editorial Record e já está à venda em formato físico e ebook.

 

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Leia também: 3 livros para conhecer (e amar) Gabriel García Márquez

 

Texto revisado por Kalylle Isse



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