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Atrações do 31° Prêmio de Música Brasileira são anunciadas

São 27 artistas que irão interpretar clássicos do Tim Maia, grande homenageado desta edição

A 31° edição do Prêmio de Música Brasileira irá acontecer no dia 12 de junho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A celebração será uma homenagem especial ao Tim Maia e contará com apresentações ao vivo de 27 artistas, que irão interpretar o repertório de sucesso do cantor. 

A premiação está sob direção de José Maurício Machline e Giovanna Machline  e conta com 32 categorias que premiam os artistas que mais se destacaram no cenário musical do país em 2023. Essa edição, dedicada a Tim Maia, terá ao todo 11 apresentações dos clássicos das fases da carreira do artista, marcada pelos estilos de grandes hits. 

Foto: divulgação/pmb31

As apresentações serão dos artistas: 

  • Simone e Ney Matogrosso; 
  • Marisa Monte;
  • Chico César, Alceu Valença e Mônica Salmaso; 
  • Zélia Duncan e Silva; 
  • Seu Jorge, Melly e Rachel Reis; 
  • Larissa Luz, Carlinhos Brown e Hiran; 
  • Céu e Xamã;
  • Sandra Sá, Margareth Menezes e Sued Nunes;
  • Pedro Sampaio, Márcio Victor (Psirico) e Gloria Groove;
  • Toni Tornado, Lazzo Matumbi, Yan Cloud e Jota.Pê;
  • Cida Moreira e Rico Dalasam.

Algumas dessas apresentações são as mais aguardadas da noite, como a de Simone e Ney Matogrosso, que cantaram juntos as canções Azul da Cor do Mar e Primavera. A artista Marisa Monte interpretará a música Você, que inicialmente foi cantada na voz de Elis Regina, mas é de autoria de Tim e está em seus repertórios. 

A noite ainda ficará marcada com diversas apresentações em duo ou em trios e será transmitida ao vivo pelo Canal Brasil ou no YouTube pelo canal da premiação. 

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Texto revisado por Luiza Carvalho

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Crítica | Às Vezes Quero Sumir

Longa com Daisy Ridley explora a lenta aprendizagem de socializar

Quem nunca esteve no meio de uma roda de conversa com pessoas super extrovertidas e falantes? Para alguns, isso pode ser o melhor dos mundos. Mas, para outros, é o pior pesadelo reencarnado. E com Fran (Daisy Ridley) não é diferente. Às Vezes Quero Sumir pode ter uma narrativa lenta, porém aborda as dificuldades de socialização com criatividade.

Fran é uma personagem introvertida em Às Vezes Quero Sumir

Sobre Às Vezes Quero Sumir

Fran (Daisy Ridley) é uma jovem adulta extremamente introvertida e com pensamentos suicidas. Ela trabalha em um escritório no meio de uma pequena cidade pacata e chuvosa. Um dia, a empresa recebe um novo funcionário: Robert (Dave Merheje), um homem extrovertido, alto-astral e apaixonado por conversa.

Em um momento inusitado no trabalho, Fran faz Robert rir através de um bate-papo on-line, o que acaba resultando em um inesperado romance. Só que, à medida que o relacionamento floresce, Fran precisa encarar uma luta interna entre a introversão e o desejo primitivo de se relacionar com os outros.

Fran e Richard de Às Vezes Quero Sumir
Foto: divulgação/Synapse Distribution
O retrato interno através da imagem

Não é à toa que o nome original do filme é Sometimes I Think About Dying: em tradução literal, às vezes penso em morrer. O longa aborda a subjetividade de forma muito poética, e os sentimentos depressivos e niilistas tomam conta total do cenário, com filtros azulados e espaços escurecidos. É como se o retrato da mente de Fran fosse externalizado para o ambiente.

O filme é baseado em uma peça teatral de Kevin Armento, Killers (2013). Por conta disso, há muita criatividade para interpretar os pensamentos suicidas da protagonista, e as cenas rápidas foram conduzidas com maestria. Grande parte delas – para não dizer todas – envolvem um aspecto lírico e quase que fantasioso sobre a morte.

Morte representativa em Sometimes I Think About Dying
Foto: divulgação/Synapse Distribution
Sobre diretoras e atrizes

Às Vezes Quero Sumir é dirigido por Rachel Lambert, e o longa é o primeiro trabalho da diretora distribuído no Brasil. Porém, o filme chamou a atenção da distribuidora principalmente por trazer no elenco a atriz que interpreta Fran: Daisy Ridley. A artista britânica é conhecida por dar vida à Rey na trilogia sequela de Star Wars.

E não é apenas com personagens de ficção científica que Ridley sabe trabalhar. A atriz faz o público se interessar pela protagonista. Mesmo com pouquíssimas falas, é possível absorver a profundidade dos sentimentos de Fran apenas pelos olhares e expressões faciais que ela demonstra.

Daisy Ridley em As Vezes Quero Sumir
Foto: divulgação/Synapse Distribution
Mas e aí?

Apesar de contar com momentos bem autorais e uma boa atuação da protagonista, Às Vezes Quero Sumir apresenta falhas no roteiro. Isso porque algumas situações parecem não ter uma cronologia que dá coerência à trama, como algumas decisões que Fran toma ao longo da narrativa.

Com isso, parece não ter havido uma linha de coesão entre as ações da personagem, fato que diminui a verossimilhança da obra com a realidade de uma pessoa que tenha o mesmo estado mental de Fran.

O roteiro também enfraquece em sua estrutura de três atos, mais especificamente no terceiro e último. É como se a história do filme não chegasse a uma conclusão, e quando o longa termina, cresce uma sensação de que as últimas cenas estão por aí, desaparecidas,  esperando serem encontradas.

Cena lírica do filme Sometimes I Think About Dying
Foto: divulgação/Synapse Distribution
Vale a pena assistir?

Em uma das cenas de diálogo entre Robert e Fran, o personagem afirma: “É difícil, não é? Ser uma pessoa”. Essa frase, mesmo que curta, expressa grande parte dos assuntos que o filme propõe discutir. Isso porque, para muitas pessoas, a interação com terceiros é um desafio diário que a sociedade as obriga a passar.

Mesmo com uma narrativa lenta, o longa traz uma história interessante e com takes criativos, longe das obras engessadas. Por isso, para quem curte um cinema mais autoral e quer assistir Daisy Ridley em outros papéis, o filme é uma boa aposta.

Às Vezes Quero Sumir estreia hoje, 23 de maio, nos cinemas.

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Texto revisado por Michelle Morikawa

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