A quarta temporada da série premiada chega hoje no streaming
Notícia boa para os fãs da aclamada Only Murders in the Building (2021-presente)! A quarta temporada da série acaba de chegar no streaming. Com Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short, a nova parte do seriado traz reviravoltas inéditas na trama. Confira o trailer:
Nos novos episódios, Charles (Martin), Oliver (Short) e Mabel (Gomez) lutam contra os eventos chocantes do final da terceira temporada em torno da dublê e amiga de Charles, Sazz Pataki (Jane Lynch). Questionando se Sazz ou Charles era a vítima pretendida, a investigação do trio os leva até Los Angeles, onde um estúdio de Hollywood está preparando um filme sobre o podcast Only Murders.
A produção, que estreou hoje (27) com exclusividade no Disney+, é criação dos roteiristas e cocriadores Steve Martin e John Hoffman. Martin e Hoffman também atuam como produtores executivos, ao lado de Martin Short, Selena Gomez, Dan Fogelman e Jess Rosenthal.
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Os gigantes da quinta geração do K-pop, ZEROBASEONE (ZB1), estão de volta com seu quarto mini álbum, CINEMA PARADISE. Confira:
Após quebrar o recorde de pré-vendas no K-pop com sua estreia e vender mais de 1 milhão de álbuns em cada uma das três obras anteriores, o grupo retorna com este novo mini álbum, apenas três meses após o terceiro, You Had Me at HELLO (2024). Todas as faixas do novo disco são inspiradas em diferentes gêneros cinematográficos. Com esse lançamento, o ZEROBASEONE busca capturar eternamente os momentos que tem desfrutado ao lado de sua fiel base de fãs, ZEROSE.
Musicalmente, CINEMA PARADISE explora diversos gêneros, desde synth-pop eletrônico, afropop, pluggnb ao hip-hop. O grupo continua explorando temas de destino e os diferentes lados do amor, ambos assuntos recorrentes desde o álbum de estreia YOUTH IN THE SHADE (2023). Mas agora, com uma abordagem mais madura, refletindo a experiência adquirida desde seus primeiros passos como equipe.
“Estamos entusiasmados em voltar com nosso quarto mini álbum após marcar nosso primeiro aniversário de estreia. Isso nos faz sentir renovados e nos motiva a continuar trabalhando duro para mostrar a melhor versão de ZEROBASEONE e nosso crescimento também”, disse SUNG HAN BIN. “Com este álbum, mostraremos e apresentaremos algo que nunca fizemos antes, mas mais do que qualquer outra coisa, nossas músicas e performances farão você se sentir bem, então, por favor, fiquem atentos.”
A lista de faixas consiste em sete músicas, incluindo a faixa-título, GOOD SO BAD junto com KILL THE ROMEO, 바다 (The Sea) (um remake da popular canção de verão lançada pela primeira vez em 1997 pelo grupo coreano UP), Insomnia, Road Movie, Eternity e YURA YURA (Korean Ver.), uma versão coreana de seu bem-sucedido debut japonês.
Já a produção da faixa-título GOOD SO BAD foi liderada pela renomada produtora de K-pop KENZIE, conhecida por escrever sucessos para grupos como Girl’s Generation, EXO e NCT. A canção synth-pop eletrônico apresenta letras sinceras que retratam o sentimento agridoce de estar tão apaixonado que dói.
Enquanto se preparava para o lançamento de CINEMA PARADISE, ZEROBASEONE tem trabalhado muito para se conectar com seus fãs ao redor do mundo. No dia 25 de julho, o grupo se apresentou e encontrou os fãs no The GRAMMY Museum: Global Spin Live. Após essa aparição, os artistas subiram ao palco do KCON LA 2024, que foi transmitido na televisão pela primeira vez pela rede The CW Network. Em agosto, os rapazes se apresentaram no SUMMER SONIC 2024, o maior festival de música urbana do Japão.
Após concluir as promoções de CINEMA PARADISE, o grupo embarcará em sua primeira turnê mundial, 2024 ZEROBASEONE THE FIRST TOUR [TIMELESS WORLD], que começará em 20 de setembro em Seul, Coreia do Sul, seguido por paradas em Singapura, Tailândia, Filipinas, Indonésia, Macau e Japão.
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Em agosto, a Marvel Brasil celebra o legado da marca através de uma campanha mais que especial
Há 85 anos, a Marvel Comics – um dos principais nomes da indústria do entretenimento global – adentrava oficialmente no mundo das HQs e dos super-heróis. Fundada por Martin Goodman, a empresa iniciou sua longa jornada com o nome de Timely Publications e passou a trilhar um caminho de sucesso que, posteriormente, se estenderia ao cinema, à TV, aos videogames, brinquedos e uma série de outros produtos licenciados.
Para comemorar esse marco, a Marvel Brasil anuncia a campanha Marvel – Celebrando 85 anos. Posicionando-se como uma marca com valores positivos como superação, colaboração e autenticidade entre os fãs, a ação tem o objetivo de atingir principalmente famílias com crianças, a fim de manter o legado da Marvel vivo através das gerações.
Entre as ações desse novo trabalho estão ativações nas redes sociais, eventos para reunir fãs, comunicação visual no varejo e uma grande exposição de produtos nas principais lojas físicas e digitais. Além disso, a estrela de Marvel – Celebrando 85 anos será o personagem Groot, da franquia Guardiões da Galáxia, reforçando a mensagem que todos podem ser heróis à sua maneira.
As primeiras décadas: a Timely Publications, Atlas Comics e o surgimento da Marvel
Em 31 de agosto de 1939, a editora americana Timely Publications lançou sua primeira publicação, a Marvel Comics #1, apresentando dois grandes personagens: o Tocha Humana, e Namor, o Príncipe Submarino e decretando oficialmente o início de sua trajetória longeva, com seu primeiro grande destaque conquistado em 1941 através da criação do Capitão América, que se consagrou, quase que instantaneamente, como um símbolo patriota do povo americano.
Com os anos, a empresa recebeu algumas mudanças de nome. Durante a década de 1950 passou a ser conhecida como Atlas Comics, perdurando até 1961 — quando o título de sua primeira revista nomeou o que conhecemos hoje como uma das líderes do entretenimento mundial, a Marvel Comics.
Neste mesmo ano, a primeira publicação de Quarteto Fantástico era lançada, enquanto outros personagens icônicos — como Homem-Aranha, Hulk, Thor, Homem de Ferro, os X-Men e os Vingadores — começavam a surgir através de um storytelling robusto, criativo e envolvente.
A partir de então, sob a liderança criativa de Stan Lee, Jack Kirby e Steve Ditko, a Marvel Comics se consolidou no mercado editorial, passando a criar novas histórias e personagens em modo acelerado.
Identificação e expansão!
Nos anos 1970 e 1980, a empresa continuou a crescer e a diversificar seu portfólio de personagens e histórias. Sagas como a dos X-Men e Quarteto Fantástico tornaram-se clássicas entre o público, uma vez que exploravam temas bastante relevantes e refletiam o que estava acontecendo na sociedade da época. Inclusive, a preocupação em criar personagens que apresentavam características próximas da realidade, explorando o cotidiano deles, seus problemas e relações interpessoais, é um dos principais fatores pelos quais a Marvel Comics se tornou icônica no segmento.
Depois de quase quatro décadas de grande sucesso, os anos 90 trouxeram uma mudança nos hábitos de consumo do público e das produções. Com a chegada dos videogames e o grande espaço que o audiovisual vinha ganhando, a Marvel passou a expandir a sua presença para além das páginas impressas, com animações de televisão e adaptações cinematográficas.
A era moderna e o Universo Cinematográfico Marvel (MCU)
O verdadeiro divisor de águas veio em 2008 com o lançamento de Homem de Ferro, dirigido por Jon Favreau e estrelado por Robert Downey Jr. Este filme marcou o início do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), um projeto ambicioso que conectaria filmes e personagens em um universo coeso — seguindo o mesmo storytelling dos HQs.
Com Kevin Feige como presidente da Marvel Studios, o MCU tornou-se um fenômeno cultural global, culminando em grandes produções como Os Vingadores (2012) e Vingadores: Ultimato (2019), que se tornou um dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos.
Legado e futuro
Ao longo de 85 anos, com as adaptações às mudanças culturais e tecnológicas, a Marvel passou a influenciar profundamente a cultura pop. Hoje, com inovação contínua, a marca explora novas mídias e formatos através da Marvel Studios, como séries no Disney+ e filmes cinematográficos que representam novas fases e personagens, além de continuar investindo em HQs através da Marvel Comics, colecionando um público fiel e assíduo.
Além disso, como uma das formas de manter o legado vivo, a marca também conta uma presença expressiva no mercado de licenciamento. As centenas de histórias e personagens emblemáticos estão presentes no dia a dia dos fãs através de produtos licenciados que são lançados anualmente em grande escala.
Atualmente, a Marvel é uma das maiores marcas licenciadoras do mundo, com um vasto portfólio de itens oficiais que vão desde brinquedos, roupas e acessórios até colecionáveis e decoração para casa — resultando em mais de 3 mil SKU’s comercializados no Brasil.
Oferecer experiências diferenciadas para os fãs no ponto de venda também faz parte das estratégias do time de licenciamento da Marvel Brasil. Além dos produtos oficiais, a marca tem apostado também em trazer o universo da Marvel para o dia a dia do público, estabelecendo-se como referência em estilo de vida.
Como exemplo disso, foi inaugurada em outubro de 2023 a primeira Marvel Store da América Latina — localizada no Parque Dom Pedro Shopping, em Campinas — que reúne uma variedade de itens da franquia em um espaço de 400 m², com projeto de expansão para outros locais do país.
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Últimos episódios da temporada estreiam dia 12 de setembro
Au revoir, Paris! Nesta segunda (26), a série Emily em Paris (2020-presente) ganhou um trailer oficial — e desta vez em um novo cenário. O lançamento deve contemplar os últimos cinco episódios da quarta temporada, revelando um desfecho inusitado e muito aguardado pelos fãs. A estreia, prevista para 12 de setembro, é uma das grandes apostas da Netflix e promete conquistar o público. Por isso, o Entretê traz um pouco mais sobre a sequência!
Além do clássico protagonismo e carisma de Emily Cooper (Lily Collins), a segunda parte da nova temporada é cercada de desafios, drama e romance. Para os fãs antigos da série, acompanhar o desenvolver da carreira de Emily e suas aventuras amorosas é familiar. Mas a vida da protagonista promete tomar novos rumos nessa sequência pra lá de especial.
Isso porque a americana parte em direção a Roma para cumprir demandas de trabalho, mas acaba se apaixonando pela cidade. O encanto das terras italianas também traz consigo um possível novo pretendente para Emily, que nas temporadas anteriores já se encontrava em um triângulo amoroso, com Gabriel (Lucas Bravo) e Alfie (Lucien Laviscount).
Além de novas ambientações e personagens para amar — ou odiar —, a segunda parte deve dar continuidade aos dilemas criados nos primeiros episódios. Enquanto reflete sobre a escolha de seu parceiro amoroso, Emily tem de lidar com os conflitos em seu namoro com Gabriel e com as inseguranças que a suposta gravidez de Camille (Camille Razat) provocam.
Traçando tramas paralelas, a série também explora as relações de figuras centrais e queridas pelo público. A vida de Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) se torna repleta de transformações ao trazer o passado à tona, em paralelo a novas configurações de trabalho dentro da Agência Grateau. Mindy (Ashley Park) continua a busca pelos seus sonhos e, junto a sua banda, se prepara para a Eurovision. Lidando com a descoberta recente da sua paternidade e com os desafios de um relacionamento com Emily, Gabriel também tenta conquistar uma estrela Michelin para consolidar seu sucesso profissional.
Para os fãs da série, a segunda parte da quarta temporada traz uma história repleta de velhos padrões e novas complicações. É uma oportunidade de o público conhecer novas facetas da protagonista e se aventurar por novas possibilidades proporcionadas pelo destino de Emily. Aos que ainda não conferiram a série, vale a pena adicioná-la à lista de desejos e maratoná-la com alguém especial.
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Cercado de muita ação, filme promete tensão do começo ao fim
Apresentado em primeira mão na mostra Midnight Madness do Festival de Toronto, o longa de ação visceral KILL – O Massacre no Trem chega aos cinemas nacionais em 5 de setembro.
Com direção e roteiro de Nikhil Nagesh Bhat, o filme acompanha uma viagem de trem por Nova Deli, capital da Índia. O cenário logo se transforma em um campo de batalha quando uma dupla de soldados enfrenta um exército de bandidos invasores. Com cenas de ação frenéticas e brutais, a produção conta com os atores Lakshya, Raghav Juyal e Tanya Maniktala no elenco principal.
O longa é produzido por Karan Johar e Apoorva Mehta, da Dharma Productions e Sikhya Entertainment. A distribuição nacional é da Paris Filmes.
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A artista contou ao Entretetizei como é ser a personificação de multitalentosa
Atriz? Check. Apresentadora? Checkde novo. Dubladora? Check. Dançarina? Outro check. Ativista? Também check. Jacqueline Sato, além de multitalentosa, é versátil. Afinal, com uma carreira que começou aos 12 anos, ela aprendeu a conciliar o talento, os sonhos e as causas em que acredita – tudo isso, com muita disciplina e, claro, versatilidade.
Apaixonada pela arte, pela natureza e pelos animais, Jacque usa seu talento para inspirar e transformar o mundo à sua volta. Com uma trajetória marcada por personagens notáveis e projetos inovadores, a artista nos convida a uma jornada por sua história, revelando os bastidores de suas produções, seus maiores aprendizados e seus planos para o futuro.
Nesta entrevista, vamos mergulhar no universo dessa mulher extraordinária, que nos mostra que é possível conciliar uma carreira de sucesso com uma vida repleta de propósito e significado. O papo, que vai além dos trabalhos, traz os caminhos que ela percorreu para o estrelato, a importância da representatividade e ancestralidade asiática e o valor da representação artística.
Você não pode perder! Acompanhe a entrevista a seguir:
Entretetizei: Você começou sua carreira na televisão muito jovem, aos 12 anos, como apresentadora. Como foi essa experiência e como ela influenciou sua trajetória profissional?
Jacqueline Sato: Desde esse primeiro momento, pude sentir o poder da comunicação: o quanto ela toca, influencia pessoas, pode gerar transformações positivas e, no caso do audiovisual – principalmente a TV –, o quão longe ela chega.
Lembro de receber cartinhas de pessoas de diversos lugares do país contando como o programa era especial para elas e o quanto elas aprendiam em um dos quadros que tínhamos que, aliás, era ideia minha e era ensinando origami.
Caramba, foi agora, te respondendo a essa pergunta, que caiu a ficha de que, desde aquela época, eu já criava conteúdo que tivesse a ver com as coisas que eu gostava. E, neste caso, que também tivesse a ver com a minha ancestralidade. Algo que eu, em alguma fase, me afastei e, mais recentemente, me reconectei e integrei, tanto é que resultou no programa Mulheres Asiáticas.
Mas imagina isso: 23 anos atrás, tinha um quadro num programa de TV aberta do Brasil que ensinava as pessoas, principalmente jovens e crianças, a fazerem origami; que revolucionário que isso era!
Enfim, voltando à pergunta, acho incrível o poder de conexão e identificação que a televisão tem. O contar histórias e compartilhar conhecimento sempre foi imprescindível para a humanidade, que fazia isso em suas rodas de conversa, e a TV continua fazendo , só que criando uma roda de conversa muito maior.
E: Aliás, você é a personificação do adjetivo multitalentosa! Como você se organiza no dia a dia para dar conta de tudo?
JS: Com o tempo, fui apreciando cada vez mais o valor da flexibilidade e da adaptabilidade. Me adaptar a rotinas diversas, locais de trabalho diferentes, círculos de pessoas variados e manter o estado de presença em tudo o que faço é a única regra que tento seguir.
Quando percebo que estou fazendo uma coisa, mas pensando em outra… Daquele jeito que, às vezes, ficamos de corpo presente em algum lugar, mas a mente e a alma bem distantes, pensando em outras coisas, eu já aperto o botão de alarme para voltar ao momento presente e tentar entender o porquê de eu estar longe: se estou me sobrecarregando, ou se não estou feliz naquela atividade específica.
Isso fica guardado para uma reflexão mais profunda para que eu reorganize as prioridades. Anotar tudo que quero fazer no dia, logo cedo, ou na noite anterior, também ajuda muito. Assim diminui a chance de esquecer. E ser gentil comigo mesma. O que é o maior desafio, pois muitas vezes determino mais coisas para fazer do que o que, de fato, dou conta naquele período.
De qualquer modo, todos os dias pela manhã, medito. Também, logo cedo, busco pensar duas prioridades do meu dia e me comprometer a cumpri-las. E, antes de dormir, sempre recapitulo o que fiz e que fiz direito, e o que gostaria de fazer diferente se tivesse uma outra oportunidade. Assim, no dia seguinte, que muitas vezes pode ser a tal outra oportunidade, vou lá e tento fazer melhor.
Algo que nem sempre consigo, mas tenho querido aplicar cada vez mais: pausas para meditar no meio do dia, pelo menos umas três vezes, nem que seja por cinco minutos, para ser um reset mesmo. Ajuda a gente a se reconectar consigo própria e a conduzir as coisas de forma mais centrada, e calma. Alguns dias em que estava sobrecarregada, fiz isso e me ajudou muito em tomadas de decisões importantes.
E: Sua versatilidade é também uma das características mais marcantes. Você já trabalhou em diversas áreas do entretenimento, desde a televisão até o teatro e a dublagem. Qual desses campos você considera o mais desafiador e por quê?
JS: Eu considero todos extremamente desafiadores, cada qual ao seu modo. Ao meu ver, criar um ranking entre eles não faz o menor sentido, pois cada um demanda uma necessidade e preparo diferentes. Todos têm uma coisa em comum: contar histórias da forma mais verdadeira e eficaz possível para gerar maior conexão com o público.
Mas um te demanda isso num ritmo de gravações super-rápido, numa obra aberta, onde seu personagem pode começar sendo mais X e terminar Y, começar pequeno e aumentar ao longo da trama. Ou o contrário – e há de se estar aberta e com gana para fazer da melhor forma a personagem, não importa o rumo que ela tome, pois em novela, por exemplo, tudo muda muito –, então, estar aberta e maleável para se entregar por inteira a isso e ter um bom resultado traz aprendizados valiosíssimos.
No teatro, já há um tempo maior de contato com o texto, mais disponibilidade de investigações solitárias e com o grupo, que permitem que todos se desenvolvam de uma forma muito única. Muitas vezes é onde é possível se arriscar e ousar mais, pois há mais tempo de ensaio; sem falar, também, sobre estar na presença do público, sentindo a energia e reações, sem take 2, que é um desafio que somente o teatro te proporciona.
E a dublagem te desafia a fazer a cena sem ter com quem contracenar presencialmente e ainda tendo que seguir o tempo e ritmo de outra pessoa numa sincronização sem perder a emoção, é supercomplexo. Então, cada um tem um grande desafio.
E: Seu trabalho como apresentadora é um dos pontos de maior destaque em sua carreira, principalmente em Mulheres Asiáticas (2024), um docu-talk-reality criado e apresentado por você. Quais foram as motivações para a criação do programa? Qual é sua parte favorita no comando desse show?
JS: Bom, cresci sem me sentir representada no audiovisual brasileiro. Isso tem um peso enorme, faz com que os sonhos, ou nem sejam sonhados, ou sejam ainda mais distantes, beirando o impossível. Ainda assim, segui nesta carreira e sou muito orgulhosa das minhas conquistas.
Mas a verdade é que a mudança em relação à representatividade dessa parcela da população é muito pequena e lenta. Durante a pandemia, quando dei uma palestra para o TEDX, fiz uma pesquisa e descobri que, entre a primeira mulher amarela a ser protagonista na TV brasileira (Rosa Miyake, na TV Tupi, em 1967) até a primeira mulher amarela a participar de uma novela na Globo (Cristina Sano, em 1986), tinha tido um intervalo de 19 anos. E depois, mais 31 anos até termos uma protagonista amarela na emissora (Ana Hikari, em 2017).
E, nesse intervalo, claro, tivemos outras atrizes trabalhando, mas muitas vezes em papéis que quase ninguém lembra ou estereotipados, que não nos fazem sentir representadas – pelo contrário, pode machucar ou ofender.
Pouquíssimas atrizes com ascendência asiática conseguiram trilhar uma carreira com continuidade. Falta oportunidade. Isso eu já sabia por ouvir de amigas brancas a quantidade de testes que elas faziam, enquanto, para nós, era bizarramente mais espaçado. Pensa, 50 anos entre Rosa e Ana, é uma existência inteira.
Esses dados numéricos me deram um chacoalhão e entendi que não dava mais para eu permanecer passiva aguardando os testes e me preparando como atriz. E foi ficando cada vez mais claro que, assim como tinha pouca gente na frente das telas, tinha pouca gente detrás delas e, por isso, essa visão sobre nós que resultava em papéis extremamente estereotipados ainda prevalecia. Decidi colocar energia para começar a contar nossas próprias histórias.
Não muito tempo depois, começaram os ataques a pessoas asiáticas nos Estados Unidos. No dia em que aquelas mulheres foram assassinadas na casa de massagem, eu chorei compulsivamente até às três da manhã e não conseguia parar. Era absurdo pensar que ataques de racismo como este estavam acontecendo nos dias atuais e foram acontecendo, mais e mais, tanto é que surgiu o movimento Stop Asian Hate.
Aqui no Brasil, também houve ataques e o medo era que se tornassem tão violentos e letais quanto os de lá. Não lembro bem qual autor que li na época, mas algo me marcou muito sobre a quantidade de histórias de pessoas brancas que nós entramos em contato ao longo da vida, e o quanto cada uma é única e fortalece a empatia e individualidade, versus a quantidade de histórias de pessoas racializadas que entramos em contato ao longo da vida. A diferença é gritante.
A noção de individualidade e a capacidade de gerar empatia e amor para com esses corpos é diminuída. Não é à toa que a nossa autoestima seja muito frágil. Afinal, a todo o momento, o que é belo, o que é valorizado, é (prefiro passar a pensar que era) sempre o padrão branco. Esse autor falava que a gente só tem empatia e se importa com o que a gente conhece.
Então, enquanto as pessoas não nos conhecessem por quem somos, a partir das nossas próprias narrativas, mais a visão estereotipada seria reforçada, mais a visão desumanizante sobre nós seria propagada e menos empatia para conosco existiria. Esses acontecimentos terríveis foram propulsores e tornaram a minha inquietude em algo ainda mais urgente. Daí resolvi começar contando histórias de mulheres reais, que são icônicas e donas de trajetórias inspiradoras.
Ao invés de começar pela ficção, comecei com esse docu-talk-reality que contribui para quea gente povoe o imaginário coletivo com referências genuínas e que, neste formato, permite que as vejamos através de vários pontos de vista, tornando essa visão mais completa e interessante.
Por isso, começamos com um minidocumentário, através das vozes das pessoas mais importantes da vida dessas mulheres, que estiveram ao lado delas nos momentos mais difíceis (e também nos melhores) e são parte importante dessa caminhada para que tenham se tornado quem são; e tudo isso sob a lente do afeto.
Depois vamos para um bate-papo a três, onde se compartilha as experiências de vida. Então, escutamos elas falando de si próprias num lugar de abertura e vulnerabilidade. E finalizamos as desafiando a saírem do terreno conhecido e aprenderem algo da profissão da outra pela primeira vez, vendo-as como mestres e aprendizes, numa troca que é sororidade na prática e revela a elas mesmas, e ao público, novas versões dessas mulheres. Enfim, trazer essa pluralidade de olhares e histórias é o maior objetivo, para mostrar a diversidade dentro da diversidade.
O que eu mais gostei nesse processo todo foi de conhecer mulheres inspiradoras, tanto as convidadas quanto a equipe. E termos tido uma conexão tão forte deixou muito claro a transformação interna que esse projeto já gerou dentro de cada uma, o quanto estarmos entre pares e em ambientes seguros e acolhedores é fortalecedor e potente. E o quanto isso é (ou era) raro e importante.
Tudo isso me trouxe a certeza de que essas conexões nascidas aqui ainda se desdobrarão em muitos outros projetos.
E: Ainda sobre Mulheres Asiáticas: o programa é um importante passo para a representatividade de pessoas amarelas. Qual é a mensagem principal que você e sua equipe buscam transmitir neste trabalho?
JS: Que somos muito além do que a maioria das pessoas imaginam a respeito de nós. E, como disse anteriormente, o quão plurais somos.
Desde o minuto um, o programa se propôs a ser uma conversa de cura e vulnerabilidade, um espaço de orgulho e celebração de quem somos e um espaço no audiovisual onde nós somos as protagonistas. Tudo isso sendo contado com muita delicadeza e afeto.
E, mesmo ao se tratar de preconceitos e expor o tanto de coisa errada que ainda acontece, buscar fazer isso de forma a convidar as pessoas para a reflexão e a empatia. Apontar, sim, o que precisa ser mudado, mas tentando trazer as pessoas mais pra perto, ao invés de afastar. Pois, para mim, somente através do diálogo, da escuta ativa e do afeto – do tocar o coração mesmo –, é que conseguimos transformações profundas.
Torço muito para que muitas questões sejam compreendidas para além do racional, que passem mesmo pela linha do afeto e da conexão verdadeira com essas mulheres e, por conseguinte, com muitas outras pessoas asiático-brasileiras, que passarão a ser vistas de outra forma.
E: Aliás, pode nos contar como foi a estreia do projeto?
JS: Foi uma noite de muita comoção! Todas as lideranças criativas estavam presentes no evento, e essa constelação é composta por mulheres e uma pessoa não-binária, todos com ascendência asiática.
Ver cada uma dessas pessoas falarem sobre o projeto, cada uma em sua área de atuação, mas todas transbordando o quanto esse projeto as transformou, o quanto é importante não nos sentirmos sós e o quão revolucionário é o que estamos vivendo, foi um momento poderoso, de simbolismo e cura gigantescos para nós, para as gerações que vieram antes e para as gerações futuras.
Muitas lágrimas rolaram, mas lágrimas de alegria, alívio. A constatação de que estamos no lugar certo e na hora certa, sabe? E as reações das pessoas convidadas e jornalistas não poderia ter sido melhor! É bom demais assistir ouvindo as reações das pessoas. Ver que o que criamos está afetando, fazendo rir, fazendo chorar. É muito bom perceber risadas em momentos que não imaginávamos que o público veria tanta graça, e ver as pessoas emocionadas, se identificando com partes diferentes.
Todo mundo ficou impressionado com esse feito de cumprir com a representatividade na frente e atrás das câmeras, algo inédito. E é o que torna esse programa tão especial e autêntico. Amei também ver que, nas rodas de conversa, assuntos tratados no programa estavam se propagando na conversa presencial ali no evento, e outras pessoas já estavam planejando conversar com pai, mãe, filhos, cônjuges, a respeito.
Como falar sobre o nosso recorte é algo relativamente recente, é impressionante ver quantas pessoas despertaram para isso através do programa. E cada despertar gera muitos outros despertares à sua volta. Sem falar nas jornalistas que foram, muitas delas também de ascendência asiática, que geraram matérias incríveis em seus locais de trabalho.
Tivemos matérias super profundas nos dois maiores jornais do país, entre muitos outros lugares de prestígio. Isso é muito relevante, e é o que faz com que oconteúdo fure bolhas e siga se expandindo, chegando no maior número de pessoas. E estar aqui conversando contigo também é mais um furo de bolha que agradeço muito pois, assim, mais e mais pessoas poderão conhecer o projeto.
E: Falando em representatividade… Enquanto crescia, quais foram as suas inspirações? E hoje, quem te inspira, dentro ou fora das artes?
JS: Muito do que eu assistia de audiovisual e que me fazia ver alguém parecida comigo na tela, eram conteúdos internacionais. Mas falo disso no programa, inclusive que ter visto Danni Suzuki na TV foi algo que me inspirou muito. Me fez acreditar que não era impossível. E isso aconteceu bem na fase em que eu estava saindo do colégio e decidindo o que ia querer ser quando crescesse. Então, ter visto uma, já teve esse efeito de injeção de coragem, imagina ver muitas? Quantas vidas podem ser impactadas positivamente.
Quem me inspira? Sem dúvida, depois do programa, são essas pessoas com quem convivi. Cada história de vida, superação e reinvenção de si, que me expandiu a mente e possibilidades. E a minha equipe maravilhosa que toda vez que estamos juntas temos trocas profundas, insights, e sentimos como um alimento para a alma mesmo.
Admiro demais cada uma, por tudo o que já fizeram e por tudo que sei que ainda farão, são elas: Janaína Tokitaka, Ana Ono (Roteiro); Denise Meira do Amaral Takeuchi (Pesquisa, Roteiro e Direção); Aya Matsusaki (Direção); Lu Minami (Pesquisa de Conteúdo, Personagens e colaboração em Roteiro); Carolina Tiemi (Pesquisa de Imagens Iconográficas); Fernanda Tanaka (Direção de Fotografia); Flora Fuji (Direção de Arte); Akemi Shimada (Produção de objetos); Yumi Kurita (Figurino); Larissa Yumi (1ª Assistência de Figurino); Mima Mizukami (Maquiagem); Lica Otsubo (Cabeleireira); Débora Murakawa (Som Direto); Mônica Agena (Trilha e Identidade Sonora); Tamy Higa (Montadora); Rute Okabe (Assistência Financeira); e Caroline Ricca Lee (Sensitive Viewer).
E: Aproveitando o tópico de inspiração, seu estilo é muito autêntico e colorido! Como é a sua relação com a moda? Quais são as suas referências?
JS: A moda é muito uma forma de expressão. E a gente muda ao longo da vida. Sinto que minha expressão nesse âmbito também foi mudando, e segue em constante transformação. Isso de ser mais ousada, colorida e usar peças que tenham mais personalidade também veio junto com minha transformação interna, de querer sim ocupar meu espaço, viver minha existência de forma mais bold, celebrando mesmo a pessoa que sou, com todo o meu jeito diferente de ser. E passei também a buscar designers que dialogassem com isso. Sem falar em prestigiar designers asiático-brasileiras, como Fernanda Yamamoto, Teodora Oshima, Clara Watanabe, Kelly Kim, entre outras.
O que eu estou buscando valorizar dentro do meu trabalho como comunicadora e contadora de histórias, que é valorizar as narrativas asiático-brasileiras, também se transfere para o que uso, o que consumo. Tudo isso, essa escolha consciente de me cercar e me relacionar com aquilo que busco ver crescer e ter mais visibilidade no mundo me levou à Yumi Kurita, que é uma stylist talentosíssima que foi, junto comigo, me provando que eu poderia sim ser mais criativa e ousada naquilo que vestia. E fui realmente gostando das propostas dela, ela me entende de um jeito que nunca vi, sempre me traz propostas que adoro, é de uma sintonia muito fina.
Eu acho que minhas referências vêm muito mais do que vejo na vida do que de um designer único. Gosto da composição, da mistura, de algo que pode ser de algum nome famoso com algo que seja muito aleatório. Mas falando de alguns grandes nomes da moda ligados à minha ancestralidade, amo Issey Miyake, Yohji Yamamoto e Comme des Garçons. E as marcas daqui do Brasil que trazem essa identidade permeada pela influência asiática já mencionei acima.
Tem uma mulher que não tem ascendência asiática, mas traz um tanto dessa influência em seu trabalho e que eu admiro muito, que é a Rafaela Caniello da Neriage, ela tem meu coração também! Fora isso, marcas que não tem tanto essa influência que estamos conversando aqui, mas que trazem uma pegada slow fashion, e têm uma preocupação com a sustentabilidade, como a Aluf e a Tissè. São duas que amo e que entregam sustentabilidade, ética, design, e me conquistaram rapidamente.
E: Além das artes, você tem uma forte conexão na proteção dos animais e na defesa do meio ambiente, como CEO da House of Cats. De que forma você equilibra sua carreira artística com suas atividades de ativismo e qual é a importância dessas causas para você?
JS: Estou ligada a essas causas desde que me entendo por gente. Então, não saberia viver sem me envolver com isso. Acho que eu teria desequilíbrio se não conciliasse ambas as coisas, pois são parte essencial de quem eu sou. Jamais conseguiria viver sem lutar pelo que acredito e pelo que sinto, que posso colaborar para ver uma mudança positiva acontecer. E, por mais que às vezes pareça secar gelo, eu jamais conseguiria viver sem arte.
Sinto que, em relação às causas, eu sempre vou querer fazer o que estiver ao meu alcance. E sei que, sendo uma pessoa pública, acabo me comunicando com um número maior de pessoas. Então, por que não fazer disso um canal para conectar mais pessoas a movimentos que julgo serem importantes e urgentes? É algo natural para mim. Fazendo isso nas redes sociais,nos ambientes midiáticos, ou na vida, no dia a dia.
E: Você já participou de uma variedade de projetos de entretenimento, no teatro, na televisão, no cinema e streamings. Quais desses trabalhos mais te marcaram? O que podemos esperar para o futuro?
JS: Todos me deixaram marcas, me transformaram e são parte constituinte de quem eu sou hoje. Mas vou citar aqui quatro. A novela Sol Nascente (2016), onde tive meu papel de maior destaque até agora, e que, por mais que houvesse questões em relação à representatividade nesta obra, eu estava ali sendo uma figura que preenchia essa lacuna de forma autêntica e em um papel que não tinha nada de estereótipos, e que se desenvolveu super bem ao longo da trama.
O meu primeiro longa metragem como atriz, Talvez uma História de Amor (2018), pois é uma emoção sem igual se ver na tela do cinema pela primeira vez. A minha primeira protagonista em (Des)encontros (2014), porque também foi um marco ocupar esse lugar de ser quem conduz todo o fio da narrativa em uma história. E, sem dúvida, o Mulheres Asiáticas (2024), que me trouxe aprendizados em muitos níveis, e acima de tudo, me provou que eu posso e tenho capacidade para exercer minha criatividade de múltiplas formas.
Me mostrou o quanto sou maisresiliente e forte do que eu acreditava ser e se tornou o meu maior ponto de transformação, na direção de ampliar minhas áreas de atuação, e abriu uma estrada nova que eu só estou começando a trilhar. Bom demais acoragem que se solidificou através dele e que tem me impulsionado a realizar cada vez mais enquanto criadora e produtora que, hoje, sou.
E: E, claro, existe algo que você (ainda) não fez, mas gostaria de fazer?
JS: Vixe, muita coisa!! (risos). Mas, se é para escolher apenas uma, escolho realizar trabalhos que atinjam o público internacional.
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Da Beatlemania ao K-pop, a sociedade insiste em subestimar as mulheres
Muitas vezes, interesses que atraem principalmente o público feminino, como boy bands, atores ou séries, são vistos como fúteis ou imaturos. Existe uma tendência a desmerecer esses gostos quando comparados com os interesses masculinos, que costumam ser considerados mais sérios, como esportes ou filmes de super-heróis.
Quando mulheres são fãs apaixonadas, muitos apontam esse sentimento como histeria ou obsessão, apresentando de forma equivocada a ideia de que as mulheres são emocionalmente instáveis ou dramáticas. Enquanto isso, o mesmo comportamento entre homens quando são fãs de algo, como o amor a um time de futebol, ao Neymar, jogos de videogame ou super-heróis, raramente é visto da mesma forma.
Controle social
Durante o sucesso dos Beatles, a forma como as fãs, principalmente mulheres, demonstraram seu amor pela banda foi duramente criticada. A mídia descrevia essas mulheres como irracionais e emocionadas demais, além de reduzi-las a episódios de histeria. Isso desvalorizava a paixão dessas jovens e transformava a admiração por essa que foi uma das maiores bandas de todos os tempos em algo superficial.
Até os dias atuais, a sociedade tenta controlar a forma como as mulheres expressam suas emoções e interesses. Indústrias como a da música ou do cinema se beneficiam do apoio das fãs, mas, ao mesmo tempo, acabam as subestimando ou ridicularizando. Isso reflete a visão de que os interesses femininos têm menor valor cultural ou econômico.
As fãs da saga Crepúsculo, por exemplo, foram alvo de muitas críticas e piadas, especialmente por começarem a admirar tanto os personagens dos livros quanto os atores que participaram da adaptação para o cinema. A obra foi constantemente criticada pela qualidade literária e pela narrativa de vampiros e lobisomens e, com isso, suas fãs (em grande parte adolescentes) foram estereotipadas como fúteis por gostarem da história.
Desvalorização dos interesses femininos
Boybands como Backstreet Boys, NSYNC, Jonas Brothers, One Direction e BTS conquistaram milhões de fãs, em grande parte mulheres. Esse fenômeno foi e ainda é motivo de piada, e as fãs são vistas como obsessivas ou ingênuas. O que acaba acontecendo na grande maioria dos casos é que, quando aquele artista tem um número maior de fãs mulheres, imediatamente o trabalho dele passa a ser visto como ruim.
O que se reflete na sociedade é um prejulgamento, que coloca o gosto feminino em um patamar inferior, como se as mulheres não possuíssem senso crítico ou capacidade de diferenciar o que é bom do que é ruim – algo que é relativo para cada um – e a partir do momento em que percebem que a base de fãs daquela banda é feminina, tudo muda.
O mesmo acontece com cantores como Harry Styles, Justin Bieber, Taylor Swift e diversos outros, que fazem enorme sucesso ao redor do mundo, mas por possuírem um fandom majoritariamente feminino, têm seu trabalho diminuído ou desvalorizado.
A sociedade, muitas vezes, trata os interesses culturais das mulheres com um viés de gênero, duvidando de sua qualidade, questionando se elas apenas acham aquele artista atraente e reforçando estereótipos que diminuem suas experiências e emoções.
Ameaças e ridicularização
Recentemente, a cantora Taylor Swift cancelou as apresentações da The Eras Tour que faria em Viena, na Áustria, por conta de uma ameaça terrorista. Um jovem – que seguia as ideologias do Estado Islâmico – planejava um atentado por considerá-las “infiéis”, segundo informações da Bloomberg.
Muitas vezes, as fãs recebem ameaças ou são ridicularizadas por pessoas que as enxergam apenas como fanáticas ou imaturas demais. Por mais que o fanatismo – mesmo que em doses menores – seja criticado, isso não acontece da mesma forma com homens que, por exemplo, acompanham todos os jogos do seu time e choram quando ele perde. Ser fã de algo ou alguém se torna aceitável somente se a base de fãs é, em sua maioria, masculina.
Outro exemplo recente dessa percepção social foi o sucesso do filme Barbie (2023), que levou milhares de mulheres, que cresceram brincando com a boneca, aos cinemas. Seguindo a temática do filme, muitas escolheram looks cor de rosa para a ocasião, algo que virou piada para alguns: “Como essa mulher pode vir ao cinema de rosa assistir a um filme da Barbie? Quanta imaturidade.”
O mesmo aconteceu com as fãs da banda RBD que usavam roupas que faziam referência ao uniforme usado pelos personagens na novela, para os shows da turnê mais recente da banda.
No entanto, como vemos com frequência nos diversos lançamentos de filmes da Marvel ou DC, que conta com um público consideravelmente masculino, muitos vão aos cinemas com a camiseta de algum super-herói ou até mesmo usam a peça no dia a dia, mas não viram alvo de piadas por isso.
São inúmeros os casos de problematização em torno da mulher ser fã, e a diferença em como os gêneros são tratados diante disso é inegável, algo que acontece até mesmo quando os gostos das mulheres envolvem coisas vistas como masculinas.
No entanto, o público feminino continua movimentando o mercado literário, musical e cinematográfico de maneira muito significativa, e não se deixam abalar por essa desvalorização. Então, as filas dos shows, os looks seguindo a temática da produção e a paixão pelos protagonistas do filme ou da série vão continuar!
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Evento ocorrerá em nova sede do Armazém da Utopia, no Cais do Porto
Contagem regressiva! A 26ª edição do Festival do Rio chega cheia de novidades e a programação ocorrerá entre os dias 3 e 13 de outubro. Neste ano, a sede do Festival ocupará o Armazém da Utopia, no Cais do Porto do Rio de Janeiro, um espaço que passou recentemente por grande reforma. O local é próximo de importantes referências culturais e turísticas, como o Museu do Amanhã, o AquaRio e o Museu de Arte do Rio.
Durante 11 dias de evento, o espaço receberá centenas de profissionais do audiovisual brasileiro e internacional. Serão diretores, produtores e executivos de estúdios e plataformas, artistas, criadores, equipe de filmes selecionados, imprensa e influenciadores digitais numa interação rica que gera novos projetos e muitas ideias.
Além de receber as pessoas do mercado, a nova sede oferecerá programação especial para o público em geral, mediante inscrição prévia on-line, sempre divulgada no site do Festival e em suas redes sociais. Também na sede funcionarão os serviços de Credenciamento, o Centro de Imprensa, Eventos Sociais e o RioMarket– área de Mercado do Festival.
O RioMarket oferece palestras, seminários, exibições de conteúdos especiais e rodadas de negócios, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da indústria audiovisual. Também como atividade da área, o RioMarket Jovem desenvolve ações vocacionais para jovens com interesse no audiovisual, através de workshops com executivos e profissionais consagrados.
Programação
A programação do Festival do Rio é ampla e diversa, e conta com a parceria da Première Brasil, mostra competitiva dedicada a filmes brasileiros que concorrem ao Troféu Redentor, além de selecionar grandes sucessos inéditos hors-concours. É o melhor dos festivais internacionais no Panorama Mundial. Além disso, haverá mostras temáticas, clássicos restaurados e filmes de temática LGBTQIAPN+ exibidos nas mais diferentes mostras, que concorrem ao Prêmio Felix.
Circuito
O circuito de exibição ocupará mais de 20 espaços na Cidade Maravilhosa, como as salas do circuito Estação NET, o Kinoplex São Luiz, além do icônico Cine Odeon na Cinelândia, que mais uma vez recebe as noites de gala.
O Cinema Circulação traz uma novidade que irá permitir maior capilaridade e acesso. Agora fazem parte da programação as salas recém-reformadas do Circuito da Prefeitura do Rio: Cine Carioca Penha, Cine Carioca Nova Brasília (Complexo do Alemão) e Ponto Cine Guadalupe. As sessões têm preços promocionais com foco curatorial nos públicos jovem e família, além de pré-estreias de filmes inéditos com parcerias locais.
No Programa Geração serão realizadas oficinas, palestras e mostra de filmes especiais para jovens e educadores. O Video Forum do Programa Geração recebe inscrições de filmes de até 12 minutos realizados por crianças e adolescentes, que são posteriormente exibidos em salas lotadas, seguidas de debates entre os autores. As inscrições estão abertas até esta sexta (23).
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Ex-Fifth Harmony virá pela primeira vez em carreira solo
Nesta sexta (23), a cantora e compositora Ally Brooke anunciou que fará uma turnê inédita no Brasil em janeiro de 2025, sendo essa a primeira vez da cantora no país em carreira solo. Os fãs brasileiros vão poder aproveitar essa chance única em duas datas exclusivas. A primeira apresentação será no Rio de Janeiro, no dia 16 de janeiro, e a segunda em São Paulo, em 17 de janeiro.
A carreira de Ally Brooke é marcada por sucessos e uma presença de palco inigualável. Seus shows prometem entregar uma experiência inesquecível, repleta de seus maiores hits e momentos emocionantes.
Sua carreira solo começou em 2019, logo após o fim do Fifth Harmony (grupo feminino formado na segunda temporada de The X Factor USA, em 2012), com hits que chegaram ao top 40 da Billboard Pop Charts.
Um dos grandes sucessos de sua carreira é a música Low Key (2019), com participação do rapper Tyga. Outro mega hit é 500 Veces (2020), em parceria com Messiah, que conta com vocais em espanhol, ritmo lento e sensual.
A Time To Shine Tour, sua primeira turnê como artista solo, começou em 2020, e antes de iniciá-la, Ally competiu no programa Dancing with the Stars, em que foi um dos destaques.
Os shows vão ocorrer no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente, nos teatros Clara Nunes e Gamaro, e os ingressos já estão disponíveis no site oficial do evento.
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A premiação acontece dia 30 de outubro em São Paulo, no Teatro Santander
A 11ª edição do Prêmio Bibi Ferreira, a mais prestigiada celebração do teatro de prosa e musical no Brasil, já tem data e local confirmados. O evento, que será apresentado pelo Santander Brasil, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, acontecerá na noite de 30 de outubro no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi, em São Paulo.
O Prêmio Bibi Ferreira se tornou um marco no calendário cultural do País, reconhecendo e homenageando as melhores produções teatrais realizadas na capital paulista. A cerimônia celebra as diversas expressões artísticas do teatro, com categorias que englobam desde aspectos técnicos e criativos até as atuações mais marcantes do ano.
Para a edição 2024, estão aptos a concorrer os espetáculos cujas produções autorizaram avaliação do júri especializado em temporadas cumpridas de 1º de julho de 2023 a 21 de junho de 2024, em São Paulo. Para serem elegíveis, os espetáculos devem ser inéditos na premiação e terem realizado uma temporada em teatros do circuito profissional da capital. Para os musicais, é exigido um mínimo de 12 apresentações, enquanto para o teatro de prosa, a exigência é de pelo menos 16 apresentações em espaços com capacidade para 300 ou mais espectadores.
Além da entrega dos prêmios das 32 categorias, entre técnicas, criativas e artísticas, o evento contará com os tradicionais e emocionantes números musicais e homenagens especiais — reunindo, dentro e fora do palco, grandes celebridades e figuras influentes do meio teatral. A presença de um novo mestre de cerimônia, que será revelado em breve, promete tornar a noite ainda mais inesquecível.
Confira os indicados a musical e prosa no Prêmio Bibi Ferreira 2024:
TEATRO MUSICAL
MELHOR VERSÃO EM MUSICAIS
Bianca Tadini e Luciano Andrey – Funny Girl – A Garota Genial
Claudio Botelho – Beetlejuice – O Musical
Mariana Elisabetsky – Cabaret – Kit Kat Club
MELHOR DESENHO DE LUZ EM MUSICAIS
Cory Pattak – Uma Linda Mulher – O Musical
Daniela Sanchez – Beetlejuice – O Musical
Gabriele Souza – Cabaret – Kit Kat Club
Warren Letton – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
MELHOR DESENHO DE SOM EM MUSICAIS
Gabriel D’Angelo – Beetlejuice – O Musical
Fernando Wada e João Baracho – Cabaret – Kit Kat Club
Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti – Funny Girl – A Garota Genial
MELHOR VISAGISMO EM MUSICAIS
Alisson Rodrigues e Feliciano San Roman – Priscilla, a Rainha do Deserto
Anderson Bueno – Beetlejuice – O Musical
Feliciano San Roman – Bob Esponja – O Musical
Louise Helène – Cabaret – Kit Kat Club
MELHOR CENOGRAFIA EM MUSICAIS
Adam Koch – Uma Linda Mulher – O Musical
Matt Kinley – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
Natália Lana – Bob Esponja – O Musical
Renato Theobaldo – Beetlejuice – O Musical
MELHOR FIGURINO EM MUSICAIS
Dani Vidal & Ney Madeira – Beetlejuice – O Musical
Fábio Namatame – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
Karen Brusttolin – Kiss Me, Kate! O Beijo da Megera
Kleber Montanheiro – Cabaret – Kit Kat Club
MELHOR ARRANJO ORIGINAL EM MUSICAIS
Daniel Rocha – Um Grande Encontro – O Musical
Diego Salles – Adorável Trapalhão – O Musical
Jules Vandystadt – 80 – A Década do Vale Tudo – Doc. Musical
MELHOR LETRA E MÚSICA EM MUSICAIS
Caique Oliveira e Paulo Ocanha – Luther King – O Musical
Elton Towersey – Iron – O Homem da Máscara de Ferro
Fernanda Maia e Zé Henrique de Paula – Codinome Daniel
MELHOR DRAMATURGIA ORIGINAL EM MUSICAIS
Túlio Rivadávia – Um Grande Encontro – O Musical
Vitor Rocha – Mundaréu de Mim
Zé Henrique de Paula – Codinome Daniel
MELHOR COREOGRAFIA EM MUSICAIS
Alonso Barros – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
Barbara Guerra – Cabaret – Kit Kat Club
Kátia Barros – Uma Linda Mulher – O Musical
Mariana Barros – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
Sabrina Mirabelli – Um Grande Encontro – O Musical
MELHOR DIREÇÃO MUSICAL EM MUSICAIS
Carlos Bauzys – Funny Girl – A Garota Genial
Daniel Rocha – Um Grande Encontro – O Musical
Laura Visconti – Beetlejuice – O Musical
Fernanda Maia – Cabaret – Kit Kat Club
Thiago Gimenes – O Rei do Rock
MELHOR DIREÇÃO EM MUSICAIS
Gustavo Barchilon – Funny Girl – A Garota Genial
Jarbas Homem de Melo – Um Grande Encontro – O Musical
Kleber Montanheiro – Cabaret – Kit Kat Club
Tadeu Aguiar – Beetlejuice – O Musical
Mariano Detry – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
REVELAÇÃO EM MUSICAIS
Davi Sá – Bob Esponja – O Musical
Flávio Pacato – Mundaréu de Mim
Marina Braga – Um Grande Encontro – O Musical
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MUSICAIS
César Mello – Uma Linda Mulher – O Musical
Fabrizio Gorziza – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
Márcio Sam – Um Grande Encontro – O Musical
Stepan Nercessian – O Rei do Rock
Tauã Delmiro – Bob Esponja – O Musical
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MUSICAIS
Bruna Guerin – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
Fafy Siqueira – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
Larissa Carneiro – Um Grande Encontro – O Musical
Luciana Ramanzini – Codinome Daniel
Thais Piza – BeetleJuice – O Musical
MELHOR ATOR EM MUSICAIS
Beto Sargentelli – O Rei do Rock
Diego Martins – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
Eduardo Sterblitch – Beetlejuice – O Musical
Miguel Falabella – Kiss Me Kate! O Beijo da Megera
Tiago Barbosa – Iron – O Homem da Máscara de Ferro
MELHOR ATRIZ EM MUSICAIS
Ana Luiza Ferreira – Beetlejuice – O Musical
Claudia Raia – Tarsila, a Brasileira
Fabi Bang – Cabaret – Kit Kat Club
Giulia Nadruz – Funny Girl – A Garota Genial
Verónica Valenttino – Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical
MELHOR MUSICAL BRASILEIRO
Codinome Daniel – Núcleo Experimental
O Rei do Rock – H Produções Culturais e Turbilhão de Ideias
Tarsila, a Brasileira – Oito Graus, Raia Produções e Rega Início
Um Grande Encontro – O Musical – Rivadávia Comunicação, Miniatura9 e Religar Comunicações
MELHOR MUSICAL ESTRANGEIRO
Funny Girl, a Garota Genial – Barho Produções e 7.8 Produções Artísticas
Beetlejuice – O Musical – Artnic Entretenimento e Touché Entretenimento
Cabaret – Lolita e La Grange, Da Revista e Domínio Público
Priscilla, a Rainha do Deserto – IMM e EGG Entretenimento
LISTA DE INDICADOS – PROSA
MELHOR DESENHO DE LUZ EM PEÇA DE TEATRO
Cesar Pivetti – Palhaços
Guilherme Bonfanti – O Outro Borges
Wagner Freire – Primeiro Hamlet
MELHOR CENOGRAFIA EM PEÇA DE TEATRO
Fernando Passetti – Traidor
J. C. Serroni – Primeiro Hamlet
Márcio Medina – O Vazio na Mala
Natália Lana – Órfãos
MELHOR FIGURINO EM PEÇA DE TEATRO
Antonio Guedes – Traidor
Gabriel Villela – Primeiro Hamlet
Simone Mina – O Outro Borges
MELHOR DIREÇÃO EM PEÇA DE TEATRO
Débora Lamm – Gostava Mais dos Pais
Eduardo Tolentino de Araujo – Tio Vânia
Fernando Philbert – Órfãos
Gerald Thomas – Traidor
Victor Garcia Peralta – Sra. Klein
MELHOR DRAMATURGIA ORIGINAL EM PEÇA DE TEATRO
Claudia Mauro – A Vida Passou por Aqui
Nanna de Castro – O Vazio na Mala
Samir Yazbek – O Outro Borges
MELHOR ATOR COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
Caio Paduan – Palhaços
Elias Andreato – Primeiro Hamlet
Júlio Oliveira – The Boys in the Band – Os Garotos da Banda
Marcelo Ullmann – O Nome do Bebê
Zé Carlos Machado – Tio Vânia
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM PEÇA DE TEATRO
Camila Czerkes – Tio Vânia
Fernanda Vasconcellos – Sra. Klein
Kika Kalache – Sra. Klein
Luciana Carnieli – Primeiro Hamlet
Walderez de Barros – Tio Vânia
MELHOR ATOR EM PEÇA DE TEATRO
Brian Penido Ross – Tio Vânia
Chico Carvalho – Primeiro Hamlet
Ernani Moraes – Órfãos
José Rubens Chachá – Palhaços
Marco Nanini – Traidor
MELHOR ATRIZ EM PEÇA DE TEATRO
Ana Beatriz Nogueira – Sra. Klein
Anna Cecilia Junqueira – Tio Vânia
Bianca Bin – O Nome do Bebê
Helô Cintra Castilho – O Outro Borges
Noemi Marinho – O Vazio na Mala
MELHOR PEÇA DE TEATRO
O Vazio na Mala – Culturas em Movimento – Coletivo Artístico e Produção Cultural e SESI – SP
Gostava Mais dos Pais – Expressão Piccolo Produções
Primeiro Hamlet – BF Produções
Sra. Klein – Trocadilhos 1000 Produções Artísticas
Tio Vânia – Grupo Tapa
Traidor – Pequena Central
Órfãos – Palavra Z e Gaulia Teatro
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