Com um olhar mais maduro, o músico carioca prepara o seu novo álbum
União de milhões! O cantor Delacruz se juntou à IZA em Afrodite, faixa que já tinha ganhado o público nas redes sociais, por meio de uma prévia do single. A versão completa da canção firmou a primeira parceria entre os dois artistas. O lançamento vem acompanhado de videoclipe.
Confira:
A faixa tem a produção de JOK3R, e abre um projeto em que Delacruz se mostra mais maduro, com um equilíbrio em sua musicalidade para trazer somente o necessário para cada canção. “Este novo trabalho tem a simplicidade em sua essência, em termos de lírica e acordes. Já quanto a sonoridade, a gente vai mesclar um pouco de Neo Soul, R&B, Trap e Rap, tudo misturado do meu jeito”, adianta o artista sobre o novo álbum que chega em breve.
Afrodite é embalada por uma sofisticação musical carregada de acordes, preparando o público para a chegada do novo trabalho de estúdio de Delacruz, que registra o processo de maturação de seu trabalho com uma vasta mescla de sonoridades. Após o carioca dar um spoiler da música, um trecho viralizou e aumentaram a ânsia para a construção da versão completa, que chega agora ao público.
“Afrodite foi pensada e criada para a IZA. Eu já era muito fã dela e sabia que ela curtia o meu trabalho, então quando sentei para compor foi muito instantâneo, pois queria testar a voz dela em outras sonoridades”, afirma Delacruz.
O single apresenta fortes referências R&B. “Assim que criamos a guia da música e enviamos para a IZA, ela logo voltou com uma letra potente […]. Ela é uma artista muito talentosa e versátil que pode cantar qualquer coisa, na minha opinião; então quisemos trazer uma coisa com mais acorde, mais musical, com uma sofisticação que seria interessante testar”.
Sobre a parceria com Delacruz, IZA comentou: “Eu fiquei muito feliz com o convite do Delacruz. Primeiro porque acho ele uma das grandes vozes do R&B no Brasil, tem um timbre lindo que eu adoro ouvir. Ele é um artista que se preocupa muito com a qualidade do trabalho que ele faz e, principalmente, com aquilo que está dizendo. E a gente tem isso muito em comum. Segundo, porque o nome da música tem tudo a ver com meu último álbum. É uma honra que ele tenha pensado em mim pra escrever a letra dessa música porque eu sempre fui muito admiradora do trabalho dele. É muito especial saber que um artista que a gente admira também gosta do nosso trabalho. Tenho certeza que todos vão gostar bastante do resultado!”.
A versão completa de Afrodite já está disponível em todas as plataformas de música.
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Depois de mais de 30 anos, eles estão de volta e a diversão ainda é a mesma
A espera foi longa, mais precisamente foram 36 anos esperando uma sequência de Os Fantasmas se Divertem, clássico de Tim Burton lançado em 1988. Mas agora finalmente estreou nos cinemas e nós do Entretê contamos o que esperar do filme. Vamos!?
Recapitulando
Neste novo filme retornamos à casa em Winter River, onde agora três gerações da família Deetz se unem após uma tragédia familiar inesperada. Interpretada novamente por Winona Ryder, já adulta, a personagemLydia Deetz é mãe da adolescente Astrid, vivida por Jenna Ortega, que, ao descobrir a antiga maquete da cidade no sótão, abre o portal para a vida após a morte e provoca o ressurgimento de Beetlejuice, protagonizado por Michael Keaton. E quando ele entra em cena, é confusão na certa!
O passado sempre volta
Mesmo passado tantos anos,Lydia Deetz ainda sente medo com a possibilidade de reencontrar Beetlejuice, e ultimamente ele vem a atormentando novamente. Ela agora tem um programa de TV, onde usa suas habilidades para falar sobre o sobrenatural. Apesar do sucesso do seu show, ela não tem uma relação tão boa com a filha, que acredita que a mãe é uma fraude.
E é nessa relação conflituosa que as duas precisam voltar para Winter River após uma tragédia. Enquanto isso, Beetlejuice tem seus próprios problemas: sua ex-mulher voltou com sede de vingança, e ele vai fazer de tudo para conseguir o que quer, nem que precise usar a filha de Lydia.
Os fantasmas ainda se divertem
Se tem uma coisa que essa sequência entrega bastante é diversão. Com o jeito Tim Burton de ser, o filme abraça suas raízes e promete agradar grande parte do público, seja pela nostalgia ou pelo entretenimento.
Mas nem tudo são flores, e o excesso de histórias paralelas faz com que o filme perca o ritmo em diversos momentos. Alguns dos novos personagens, como a ex-mulher de Beetlejuice (interpretada por Monica Bellucci), acabam sendo desperdiçados na trama. O longa abre tantos enredos, que no final muitos deles acabam tendo um desfecho sem graça ou não causam o efeito que poderiam ter.
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Ela está voltando com tudo! Nesta sexta (6), Halsey lançou seu mais novo single Ego, juntamente com um videoclipe. Inspirado nos anos 90, ela mesma dirigiu a produção e interpretou os dois papéis principais. A faixa antecipa a chegada de seu quinto álbum.
Confira:
Nesta mesma semana, Halsey revelou a capa e o trailer de seu próximo álbum de estúdio, The Great Impersonator, que será lançado em 25 de outubro. O projeto é descrito como um álbum conceitual confessional e é uma exploração do tempo e do destino, sobre como seria a Halsey artista em diferentes décadas.
Durante o lançamento da capa, a cantora compartilhou pistas para que os fãs encontrassem caixas de cápsulas do tempo ao redor do mundo. A primeira capa foi localizada em Londres e outras quatro capas temáticas de décadas diferentes foram encontradas em Nova York, Toronto, Los Angeles e Sydney. As capas adicionais estão disponíveis para pré-venda como versões em vinil.
Halsey já acumulou mais de 50 bilhões de streams globais, mais de 75 milhões de singles certificados pela RIAA (Recording Industry Association of America), e todos os seus quatro álbuns anteriores também receberam certificação. Ela é uma das poucas artistas a ter quatro músicas diferentes atingindo 1 bilhão de streams no Spotify, além de ter dois singles certificados como Diamante pela RIAA.
Ego está disponível em todas as plataformas de música.
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Serão exibidos no streaming os shows do palco principal do evento, que acontece neste final de semana (6, 7 e 8 de setembro), no Memorial da América Latina, em São Paulo
Se você não vai no festival, o festival vem até você! E hoje, a partir das 13h45, os assinantes do Disney+ de todo o país poderão assistir ao Coala Festival.
Neste ano, que marca a décima edição do evento, essas apresentações serão levadas para além dos muros do Memorial da América Latina, em São Paulo, chegando às telas de milhares de pessoas em todo o Brasil via streaming e de forma exclusiva no Disney+.
Os shows desta sexta, 6 de setembro, serão transmitidos das 13h45 às 22h; já as performances do sábado (7) e do domingo (8) serão veiculadas das 12h45 às 22h. Lulu Santos, Os Paralamas do Sucesso, Planet Hemp, Adriana Calcanhotto e Arnaldo Antunes, Xande de Pilares cantando Caetano Veloso e O Terno são alguns dos nomes confirmados no festival.
Durante os intervalos das apresentações, a jornalista Roberta Martinelli e o influenciador Spartakus Santiago farão entrevistas com os artistas e com o público diretamente do Memorial da América Latina, dando a oportunidade da audiência de todo o país acompanhar todos os detalhes do festival.
LINE-UP:
Sexta (6 de setembro)
O Terno
Adriana Calcanhotto e Arnaldo Antunes
Lenine e Suzano revivendo Olho de Peixe
Boca Livre
Silvia Machete
14 Bis com Flávio Venturini e Beto Guedes (Auditório Simón Bolívar) – sem transmissão no Disney+
Sábado (7 de setembro)
Lulu Santos
Os Paralamas do Sucesso
Bebé
Tulipa Ruiz com participação de Criolo
João Bosco
Sandra de Sá, Hyldon e Tássia Reis
Arthur Verocai e orquestra (Auditório Simón Bolívar) – sem transmissão no Disney+
Domingo (8 de setembro)
5 a Seco
Xande canta Caetano
Mariana Aydar e Mestrinho
Timbalada e Afrocidade
Planet Hemp
Joyce Alane
Orkestra Rumpilezz com Luedji Luna (Auditório Simón Bolívar) – sem transmissão no Disney+
Gostou do evento? Você ainda pode adquirir os ingressos aqui. Os valores variam de R$ 150,00 a R$ 399,00.
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Música The Emptiness Machine é a primeira da banda após falecimento de Chester Bennington
A banda Linkin Park – composta por Mike Shinoda, Brad Delson, Phoenix, Joe Hahn, junto com os novos integrantes Emily Armstrong (da banda Dead Sara), como co-vocalista, e Colin Brittain, como baterista – lançou sua primeira música inédita em sete anos, The Emptiness Machine.
O icônico grupo entregou diversas surpresas para os fãs: o novo single, com um videoclipe oficial, uma performance global transmitida ao vivo, além do anúncio de seis shows em arenas em Los Angeles, Nova York, Hamburgo, Londres, Seul e Bogotá, como parte da From Zero World Tour. As pré-vendas exclusivas para o fã-clube LP Underground começam já nesta sexta, 6 de setembro, e as vendas gerais no dia seguinte (7).
Todas essas surpresas também anunciam a chegada do primeiro álbum do Linkin Park desde 2017, intitulado From Zero, que tem previsão de lançamento para dia 15 de novembro.
Ao apresentador da Apple Music, Zane Lowe, a banda conta que, sem expectativas, Shinoda, Delson, Farrell e Hahn começaram a se reunir discretamente nos últimos anos. A intenção deles era passar mais tempo juntos e continuarem com a criatividade e a amizade. Durante esse período, convidaram vários amigos e colaboradores para se juntarem a eles no estúdio; entre os convidados, encontraram uma afinidade especial com Armstrong e Brittain. E foi ao longo dessa fase que o projeto “From Zero” nasceu.
Shinoda ainda acrescenta: “Quanto mais trabalhávamos com Emily e Colin, mais apreciamos seus talentos de classe mundial, suas companhias e as coisas que criamos. Sentimos uma grande força com essa nova formação e com o vibrante e energizado novo som que criamos juntos. Estamos tecendo os elementos sonoros pelos quais somos conhecidos, mas ainda explorando novos territórios”.
Tracklist completa de From Zero:
From Zero (Intro)
The Emptiness Machine
Cut The Bridge
Heavy Is The Crown
Over Each Other
Casualty
Overflow
Two Faced
Stained
IGYEIH
Good Things Go
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Em conversa com Renata Boldrini e Bruna Scot, a atriz Marianna Alexandre falou sobre a experiência de dublar a atriz do momento
Marianna Alexandre, dubladora da atriz Jenna Ortega no Brasil, foi a convidada do novo episódio do Traz a Pipoca, podcast de cinema do Telecine. A atriz conversou com Bruna Scot e Renata Boldrini sobre seu novo trabalho no cinema, Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (2024), continuação do clássico de 1988 que estreou na última quinta (5) nos cinemas nacionais.
Confira o trailer dublado de Beetlejuice 2:
No longa a dubladora dá voz a Astrid Deetz, personagem de Ortega, que ficou conhecida mundialmente após protagonizar a série de sucesso Wandinha (2022). Durante a conversa, Marianna falou sobre a experiência de conhecer Jenna Ortega nos bastidores da CCXP, o processo de dublagem da série e algumas curiosidades sobre a continuação do longa de Tim Burton, além de declarar seu amor por teatro musical.
O episódio já está disponível e pode ser ouvido no YouTube do Telecine, Globoplay e nas principais plataformas de áudio.
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Anúncio da banda expõe preconceitos enraizados e desafia a comunidade a ser mais inclusiva
Ontem (5), o Linkin Park abalou o mundo da música ao anunciar seu retorno e uma mudança surpreendente na formação no grupo: a inclusão de novos membros e, entre eles, uma vocalista mulher — Emily Armstrong. Para muitos fãs, essa notícia trouxe animação e curiosidade sobre a nova direção da banda. Mas, como era de se esperar, também reacendeu uma velha discussão: a misoginia na comunidade rock/emo.
Desde o início do movimento, a cena rock — e especialmente a cena emo — sempre foi dominada por homens. A presença feminina muitas vezes foi limitada a papéis coadjuvantes; as mulheres foram vistas como musas inspiradoras ou, no melhor dos casos, fizeram apenas backing vocals para as bandas.
E, quando uma mulher finalmente chega à linha de frente, os desafios começam. Hayley Williams, do Paramore, por exemplo, passou anos lidando com críticas que questionavam seu talento, com insinuações de que a banda só fez sucesso graças ao fator girl power. E quem se esquece do backlash que Avril Lavigne enfrentou, sendo constantemente acusada de não ser punk o suficiente?
Agora, com o anúncio do Linkin Park, vemos esses mesmos padrões se repetirem. Nos fóruns de fãs, muitos comentários lamentam a mudança e entendem que ela é uma distorção da essência da banda, como se a introdução de uma voz feminina ameaçasse a autenticidade do grupo. Alguns chegam a alegar que o grupo está se vendendo ao politicamente correto, como se a inclusão fosse apenas uma estratégia de marketing, e não uma legítima evolução artística.
Mas será que essa resistência é realmente sobre o som da banda? Ou será que é o reflexo de um problema maior? A misoginia dentro da cena rock/emo não é um fenômeno novo. Historicamente, mulheres que ousam se destacar nesse universo enfrentam resistência e preconceito, enquanto homens raramente têm suas capacidades artísticas questionadas.
Amy Lee, do Evanescence, enfrentou críticas por seu estilo e por destoar da cena metal. Joan Jett e outras pioneiras do rock tiveram que quebrar barreiras para serem vistas como mais do que uma novidade.
E por que isso acontece? Porque, para muitos, o rock ainda é visto como um clube do Bolinha. A presença feminina é motivo de desconfiança, como se as mulheres precisassem provar constantemente que têm o direito de estar ali. Além disso, há uma visão ultrapassada de que a rebeldia do rock é exclusivamente masculina — uma ideia que já deveria ter sido enterrada há tempos.
A chegada de uma vocalista mulher ao Linkin Park é uma chance de repensarmos esses padrões. A banda, que sempre se destacou pela mistura de gêneros e pela habilidade de reinventar o próprio som, agora tem a oportunidade de mostrar que a verdadeira rebeldia está em desafiar expectativas e romper com tradições ultrapassadas. Quem sabe, com esse novo capítulo, a cena rock/emo não se torna mais inclusiva, diversa e, consequentemente, mais rica?
No fim das contas, o que está em jogo aqui é o futuro da cena musical. Será que estamos prontos para aceitar que o rock é um espaço para todos — independentemente de gênero? Talvez a verdadeira essência do rock esteja em abraçar a mudança, e não em temê-la. Porque, afinal, o que poderia ser mais rock’n’roll do que desafiar os padrões?
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Entenda como a prática de colocar atores brancos para interpretar personagens asiáticos reforça estereótipos racistas e o que podemos fazer para mudar essa história
Você já assistiu a um filme antigo e pensou: “Ué, por que esse personagem asiático está sendo interpretado por alguém que claramente não é asiático?” Então, bem-vindo ao mundo do yellowface, um termo que você precisa conhecer caso se importe com representatividade e justiça social.
O yellowface é basicamente a prática de atores não asiáticos — geralmente brancos — usarem maquiagem, próteses e adereços para se parecer com uma pessoa asiática. Parece bizarro, né? Mas, infelizmente, é uma prática que Hollywood (e outras indústrias de entretenimento) adoraram usar no passado — e que, lamentavelmente, ainda persiste em algumas produções atuais.
A prática vai além de uma simples troca de papéis, ela reforça estereótipos danosos, apaga a presença de atores asiáticos e desumaniza toda uma comunidade.
Exemplos clássicos de yellowface
No cinema clássico de Hollywood, oyellowface estava por toda parte. Um dos exemplos mais notórios é Mickey Rooney em Bonequinha de Luxo (1961). Ele interpretou o vizinho japonês do prédio, o Sr. Yunioshi, de uma maneira incrivelmente caricatural, usando dentes falsos exagerados, óculos grandes e um sotaque grosseiro que nada tinha de autêntico. A interpretação dele era mais uma piada racista do que uma tentativa de representação verdadeira, e esse papel é frequentemente citado como um dos piores exemplos de yellowface na história do cinema.
Outro exemplo famoso é o de Katharine Hepburn em O Dragão Relutante (1944), onde ela interpretou uma camponesa chinesa com maquiagem para amarelar a pele e olhos puxados. Da mesma forma, Marlon Brando também apareceu em yellowface no filme A Casa de Chá do Luar de Agosto (1956), em que ele interpretou um japonês com próteses e maquiagem pesada. Esses papéis não só negavam oportunidades para atores asiáticos, mas também perpetuavam uma visão distorcida e estereotipada da cultura asiática.
Exemplos recentes de yellowface
Engana-se quem pensa que oyellowface é uma prática confinada ao passado. Em 2015, Emma Stone causou polêmica ao interpretar uma personagem de origem asiática e havaiana no filme Aloha. Mesmo com a promessa de que o longa retrataria com sensibilidade a diversidade cultural do Havaí, a escolha de Stone para o papel levantou muitas críticas sobre a continuidade do whitewashing (a escalação de atores brancos para papéis de personagens não-brancos) e do yellowface na indústria cinematográfica.
Mais recentemente, a atriz Tilda Swinton foi escalada para interpretar o Ancião, um personagem originalmente tibetano, em Doutor Estranho (2016). A decisão foi justificada como uma tentativa de evitar estereótipos, mas acabou recebendo críticas por tirar um papel significativo de um ator asiático.
E não é apenas no cinema que o yellowface persiste. Na televisão, temos exemplos como Scarlett Johansson, que foi criticada ao interpretar o papel da Major, uma personagem asiática, no remake americano de Ghost in the Shell (2017). O caso reacendeu debates sobre a prática de escalar atores brancos para papéis originalmente asiáticos e trouxe à tona a falta de diversidade e inclusão real em Hollywood. Em vez de promover a representatividade, esses exemplos demonstram como o racismo estrutural da indústria ainda se manifesta.
O impacto do yellowface na representatividade e na humanidade
O problema central do yellowface não é apenas a falta de oportunidades para atores asiáticos, mas a maneira como ele reforça ideias danosas e preconceituosas. Quando atores não asiáticos interpretam personagens asiáticos, eles estão literalmente “colocando uma máscara” em uma cultura e identidade, tratando-as como uma fantasia que pode ser usada e descartada. Isso envia uma mensagem perigosa: de que pessoas asiáticas são menos humanas, meras caricaturas para o entretenimento de outros.
Além disso, essas práticas moldam a maneira como o público, especialmente o público ocidental, vê as pessoas asiáticas e suas culturas. Elas perpetuam o exotismo, o racismo, e a marginalização, mantendo estereótipos de submissão, violência ou mistério exótico que pouco têm a ver com a realidade. O resultado é uma falta de empatia e entendimento, contribuindo para o preconceito e a discriminação na sociedade como um todo.
Caminhos para a mudança com representações autênticas
A mudança começa com a indústria de entretenimento reconhecendo o impacto negativo do yellowface e se comprometendo com representações autênticas e respeitosas. Isso significa escalar atores asiáticos para papéis asiáticos, tanto em produções de grande orçamento quanto em projetos independentes. Também envolve dar aos atores e criadores asiáticos mais controle sobre suas próprias narrativas, permitindo que contem suas próprias histórias sem distorções ou filtros racistas.
Como espectadores, temos um papel crucial a desempenhar. Precisamos apoiar filmes e séries que promovam diversidade de maneira genuína e respeitosa, e questionar práticas que perpetuam o racismo, como o yellowface.Ao conscientizarmos outras pessoas, falarmos sobre o problema e exigirmos mudanças, podemos ajudar a criar uma indústria que realmente represente a diversidade e a humanidade de todos nós.
Porque o entretenimento deve ser um espelho da sociedade — um espelho que reflita a verdade, e não distorça quem realmente somos.
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Produção mexicana com Gael García Bernal chega em breve ao streaming
Essa é para quem é fã de crime e drama! Isso porque A Máquina acaba de ganhar um trailer e um pôster oficial. A produção mexicana de seis episódios é estrelada por Gael García Bernal (Amores Brutos, 2000), Diego Luna (Andor, 2022) e Eiza González (Em Ritmo de Fuga, 2017), e tem um enredo dramático que envolve lutas, romances e o mundo do crime.
Confira o pôster oficial da série:
Sinopse
A série original conta a história de Esteban Osuna (Bernal), um pugilista decadente conhecido como “La Máquina”. Andy Luján (Luna), empresário e melhor amigo do boxeador, decide que é hora de trazer o brilhantismo de volta à carreira de Esteban. Porém, uma organização maligna entra em cena, e a luta de volta ao sucesso se transforma em uma cena do crime.
Enquanto Esteban corre atrás da recuperação da vida de pugilista, ele precisa lidar com os próprios demônios pessoais e proteger a família, inclusive sua ex-mulher Iracema (González), uma jornalista destemida que está prestes a encarar o lado sombrio do mundo do boxe.
Confira o trailer oficial:
Além dos protagonistas, a série também conta com Jorge Perugorría (Morango e Chocolate, 1993), Andrès Delgado (Pisando Fundo, 2022), Karina Gidi (O Eterno Feminino, 2017), Dariam Coco (Unfinished Affairs, 2022) e Lucía Méndez (Só Você, 1985).
A Máquina chega em 9 de outubro no Disney +.
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O lançamento antecipa a chegada da segunda parte do álbum Eu Nunca Fui Embora
Lançada na primeira parte do disco Eu Nunca Fui Embora, a faixa Camadas, da banda Fresno,ganhou, nesta quinta (9), uma nova versão e perspectiva com a presença da dupla Chitãozinho e Xororó. A colaboração entre a banda e a dupla sertaneja mostra o poder da junção inesperada entre artistas e gêneros distintos.
Os artistas brindam uma parceria que arrebatou o público há 16 anos, quando eles participaram do Estúdio Coca-Cola, iniciativa produzida pela MTV Brasil para promover encontros entre artistas de diferentes gêneros com o intuito de reforçar como a música é plural e é capaz de unir as pessoas. “Nossa amizade começou naquela época e, desde então, os fãs associam muito a gente. Foi algo que deu muito certo. Diria que aquela gravação foi um dos pontos mais decisivos da nossa carreira até hoje”, comenta Lucas, vocalista da banda.
Ao participar de um show da dupla, em São Paulo, em junho deste ano, Lucas mostrou as canções que a Fresno tinha acabado de lançar e Camadas chamou a atenção dos irmãos. “Por muito tempo brincamos que essa música era super sertaneja e está aí a prova”, afirma.
A canção é o primeiro lançamento da parte final do álbum Eu Nunca Fui Embora, o qual a Fresno dividiu em dois momentos. “Se a gente soltasse tudo de uma única vez, ninguém ia ter ‘memória RAM’ para processar tudo. Nem a gente!”, relembra o vocalista.
Com seis faixas inéditas e a faixa bônus com a dupla sertaneja, a segunda parte do disco será disponibilizada no dia 26 de setembro. Apesar deLucas, Vavo e Guerra já terem divulgado a tracklist, o trio ainda guarda seus mistérios ao esconder os feats e uma das canções. Os fãs podem esperar de tudo da banda!
Confira a tracklist de Eu Nunca Fui Embora – Parte 2
A Gente Conhece o Fundo do Poço
Não Deixa Eu Ir Embora ft. a ser revelado
Fala que Me Ama
Essa Vida Ainda Vai Nos Matar ft. a ser revelado
Faixa a ser revelada
Canção pra Quando o Mundo Acabar
Faixa bônus: Camadas ft. Chitãozinho e Xororó
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