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Especial Festival do Rio | Malu é uma grande dedicatória de amor de filho para mãe

O longa de Pedro Freire nos faz sorrir, chorar e se encantar com a singela homenagem

Três gerações de mulheres. Avó, mãe e filha. Mentes completamente diferentes. E um único terreno em uma singela favela do Rio de Janeiro, no meio dos anos 80/90. Assim começa Malu, um longa biográfico que conta a história de Malu Rocha, uma atriz de teatro que vive de passado e maconha. O filme é baseado na vida da mãe de Pedro Freire, responsável pela direção e pelo roteiro.

No longa, Malu é uma mulher divertida e alto astral, mas vive às voltas com as lembranças de um passado feliz no teatro. A personagem é interpretada pela brilhante Yara de Novaes, que conseguiu entrar totalmente em sintonia com o papel e nos fazer perguntar se ela também é assim na vida real. 

Ao lado de Yara está Juliana Carneiro da Cunha, que faz o papel de sua mãe, dona Lili, uma mulher totalmente retrógrada e fechada, mas que se vê obrigada a viver com a filha por não ter para onde ir. O espectador consegue sentir pena da personagem, mesmo com as suas ações erradas e preconceituosas, pois a atriz transparece tanta doçura e “inocência” que sentimos que estamos brigando com um gatinho fofo e meigo.

Foto: divulgação/Bubbles Project

Junto com essa gatinha fofa está Carol Duarte, que interpreta a filha de Malu. A personagem é atriz como a mãe, mas é de uma geração diferente, por isso, vive tendo embates com a progenitora. Assim que Joana aparece em cena, para quem está assistindo, fica muito óbvio que existe uma tensão no ar, principalmente nos momentos em que a jovem suspira e deixa claro que está apenas guardando o que pensa para si.

Essas três graças, com personalidades completamente diferentes, prendem o espectador por quase duas horas e não soltam mais. Juntam-se a elas o grandioso Átila Bee, que interpreta Tibira, o melhor amigo e vizinho de Malu. É ele o segundo responsável pelas melhores cenas com Dona Lili, ficando atrás apenas da própria Yara, é claro!

Por dentro da história

Para um roteiro escrito por um único par de mãos e um orçamento baixíssimo, o longa conseguiu alcançar grandes patamares. A história é singela, comovente e crível; o espectador consegue se conectar com todos os personagens e se prender à vida da Malu, do início ao fim.

Se a verdadeira Malu Rocha era tão parecida com sua persona, como sumiu tão rapidamente da mente das pessoas? Como essa redatora nunca ouviu falar dela até hoje? Certamente um único filme não faz jus a sua história. Esta grande personagem da vida merecia uma enciclopédia inteira e uma série completa de dez temporadas.

Foto: divulgação/Bubbles Project

Malu fará seu début em todos os cinemas brasileiros no dia 31 de outubro, vale a pena assistir e se emocionar. E continuem acompanhando o Festival do Rio, que seguirá até o próximo dia 13.

 

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa ganha novo trailer e pôster oficiais

O live-action chega aos cinemas em 9 de janeiro

 

Em celebração à semana das crianças, Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa traz novidades ao público infantil e aos adultos nostálgicos que cresceram com as obras de Mauricio de Sousa. Além de um pôster inédito, o filme também ganhou seu trailer oficial com toda a turma em cena.

Pôster de Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa.
Imagem: divulgação/Paris Filmes

Ao final do conteúdo divulgado, uma nova revelação para o elenco adulto… Taís Araújo! Assista ao trailer abaixo e dê uma espiada na Vila da Abobrinha. O desenrolar da história será contado nas telas de cinema a partir do dia 9 de janeiro, com direção de Fernando Fraiha.

 

Isaac Amendoim é Chico Bento, que precisa unir toda sua turma para “sarvá” a goiabeira do Nhô Lau (Luis Lobianco). E você não vai perder essa aventura, não é? O elenco traz novos rostos para o cinema, além de nomes como Débora Falabella e, agora, Taís Araújo.

Com roteiro escrito por Elena Altheman, Fernando Fraiha e Raul Chequer, o filme tem produção assinada pela Biônica Filmes, com coprodução da Mauricio de Sousa Produções, Paris Entretenimento e Paramount Pictures. A distribuição é da Paris Filmes, com apresentação da Brasilprev Seguros e Previdência S.A. 

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Cinema Notícias

Baby: filme nacional premiado ganha pôster oficial e data de estreia nos cinemas

Longa é estrelado por João Pedro Mariano e Ricardo Teodoro

O filme nacional Baby ganhou um pôster oficial e teve a data de lançamento anunciada nesta semana. O longa chega aos cinemas em 9 de janeiro, com João Pedro Mariano e Ricardo Teodoro no elenco.

Baby traz relatos da relação intensa entre um jovem abandonado pela família biológica logo após ser liberado do Centro de Detenção para jovens e um garoto de programa que o acolhe. O relacionamento deles se desenvolve durante o filme e se transforma em uma paixão cheia de conflitos. Veja o teaser:

O filme chegou a ser premiado recentemente como Melhor Filme no Festival de Biarritz, na França. O longa também foi premiado na Semana da Crítica de Cannes 2024, com o prêmio de Melhor Ator Revelação para Ricardo Teodoro. Em Lima, o ator ganhou o Gio de Melhor Atuação e o filme foi premiado como Melhor Filme LGBTQIA+.

O elenco é composto por Ana Flavia Cavalcanti, Bruna Linzmeyer, Luiz Bertazzo, Marcelo Varzea, Maurício de Barros, Kyra Reis, Patrick Coelho, Baco Pereira, Sylvia Prado, Ariane Aparecida, Victor Hugo Martins, Kelly Campello e Cleo Coelho.

Imagem: divulgação

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Texto revisado por Alexia Friedmann

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As amigas que a gente ama odiar nas séries

Elas deveriam ser o ombro amigo, mas acabaram sendo a facada nas costas

A gente ama assistir séries cheias de amizade, dramas e segredos, mas vamos combinar que nem todas as melhores amigas são tão boas assim. Algumas personagens se destacam por serem as piores amigas que alguém poderia ter! 

Seja por inveja, traição ou por simplesmente serem egocêntricas, essas amigas definitivamente não ganharam medalha de melhor companheira. Prepare-se para o ranking das amigas que causam mais problemas do que ajudam:

Serena van der Woodsen (Gossip Girl, 2007-2012)

Ah, Serena! A rainha de Upper East Side e a musa dos looks invejáveis, mas quando o assunto é amizade, a gente só sente vontade de gritar “amiga, para tudo!”. Primeiro, Serena tem aquela mania de desaparecer quando as coisas ficam difíceis. E quando ela largou tudo e foi embora, deixando Blair sem explicação? Foi um belo sinal do que estava por vir.

O pior de tudo é que, além de sumir, Serena tem um dom natural para causar drama na vida alheia. Ela vivia fazendo escolhas impulsivas que acabavam detonando com o mundo ao seu redor, especialmente o da Blair. E como se já não bastasse a bagunça que ela criava, Serena achava que tudo podia ser perdoado com um sorriso e aquele cabelo perfeito esvoaçando ao vento.

E o que falar do rolo com Nate? Aquele pequeno detalhe em que ela se envolveu com o namorado da sua melhor amiga (Blair, claro!) antes de sumir de Nova York? Sério, ela nunca pensou nas consequências dos próprios atos. Serena era daquelas amigas que sempre ficava com as luzes da ribalta, enquanto deixava a Blair de escanteio, mesmo quando era a vez da amiga brilhar.

Para completar,Serena vivia em um ciclo de autossabotagem. Ela ficava com ciúmes da Blair, competia com ela e, no final, sempre voltava com aquele discurso de que era tudo sem querer. Serena definitivamente é aquela amiga que te ama, mas não consegue parar de ferrar sua vida de tempos em tempos.

Alison DiLaurentis (Pretty Little Liars, 2010-2017)

Alison é o clássico exemplo da amiga manipuladora. Desde o primeiro episódio de Pretty Little Liars, já dava para perceber que o centro do seu mundo era… ela mesma! Alie, como suas amigas a chamavam, sempre fazia questão de ter todos ao seu redor nas palmas das suas mãos. Ela controlava as meninas como marionetes, usando segredos e chantagem emocional para garantir que ninguém jamais desafiasse sua autoridade.

E não para por aí. Alison era mestre em usar a insegurança das amigas para se sentir superior. Sabe aquela pessoa que dá um elogio só para no final jogar uma farpa? Pois é, esse era o estilo clássico dela. Enquanto todas pareciam deslumbradas por serem parte do grupinho das populares, Alison usava isso para garantir que elas sempre estivessem em dívida com ela de alguma forma.

O pior é que Alison ainda era cheia de mistérios e mentiras. Ela sumiu sem dar notícias, deixou as amigas apavoradas e, no fim, estava escondendo segredos pesadíssimos que poderiam ter evitado muitos problemas. E quando ela finalmente reapareceu, em vez de pedir desculpas ou tentar consertar as coisas, ela voltou cheia de mais segredos e manipulando todo mundo de novo.

Ou seja, Alison não era só uma péssima amiga; ela era tóxica de um jeito que nem terapia conserta. E mesmo assim, as Liars sempre voltavam para ela, mostrando que o poder manipulador dela era realmente impressionante. Mas de boa amiga, ela não tinha absolutamente nada.

Marnie Michaels (Girls, 2012-2017)

Se tem uma amiga que era o epítome do egoísmo, essa amiga é a Marnie. Em Girls, enquanto a protagonista Hannah passava por todo tipo de crise pessoal, Marnie só conseguia pensar nela mesma e em como os problemas dos outros a afetavam. Sabe aquela amiga que transforma tudo em algo sobre ela? Pois é, essa é a Marnie.

Ela era totalmente incapaz de apoiar as amigas sem criticar ou dar uma opinião não solicitada. Quando a Hannah estava escrevendo seu livro e buscando apoio, Marnie não perdeu tempo em mostrar sua inveja disfarçada de sinceridade. Aquela amizade que deveria ser cheia de apoio virou um campo de batalha de passivo-agressividade, com Marnie sempre tentando ser a melhor e mais bem resolvida do grupo.

Além disso, Marnie tinha um péssimo hábito de se envolver em relacionamentos que afetavam as amizades, como quando ela ficou com o ex-namorado da Jessa. Isso gerou uma confusão enorme no grupo, e em vez de admitir o erro, Marnie agia como se fosse a vítima. Clássico, né? E mesmo nos momentos em que parecia estar tentando ser amiga, a sensação era que ela fazia isso mais por obrigação do que por vontade genuína.

Por fim, Marnie era simplesmente incapaz de aceitar que nem tudo girava ao redor dela. As amizades dela eram sempre sobre como ela podia se sentir melhor, e não sobre o que ela podia oferecer de verdade. Não é à toa que as brigas dela com as outras garotas eram constantes — amizade e egoísmo não combinam!

Peyton Sawyer (One Tree Hill, 2003-2012)

Peyton pode até ter sido o crush de muita gente, mas como amiga, ela deixava MUITO a desejar. Vamos começar pelo fato de que ela traiu a Brooke, sua melhor amiga, com o Lucas. É isso mesmo, enquanto a Brooke estava toda feliz com o namorado, Peyton foi lá e ficou com ele pelas costas da amiga. Lealdade passou longe, né?

E o pior é que, depois de tudo, Peyton continuava com aquele ar de vítima, como se o mundo estivesse sempre conspirando contra ela. Ela tinha uma habilidade única de transformar qualquer situação em um drama pessoal, mesmo que ela fosse a responsável pelo caos. Enquanto isso, Brooke estava sempre tentando apoiar a amiga, mesmo depois das facadas nas costas.

Outro ponto que torna Peyton uma péssima amiga é o fato de que ela simplesmente não conseguia ficar feliz pelas outras pessoas. Sempre que algo de bom acontecia para a Brooke ou qualquer outra pessoa do círculo, Peyton se fechava em seu próprio drama, como se a felicidade dos outros fosse uma ameaça para o sofrimento dela.

Peyton era aquele tipo de amiga que, por fora, parece fiel e amorosa, mas, na verdade, era cheia de inseguranças e traições. Quem precisa de inimigos quando tem uma amiga assim, né?

Carrie Bradshaw (Sex and the City, 1998-2004)

Carrie pode ser uma personagem icônica de Sex and the City, mas como amiga, ela deixava bastante a desejar. Ela tinha a tendência de focar excessivamente em seus próprios problemas amorosos e raramente estava disponível para suas amigas quando precisavam dela. E o que dizer do relacionamento tóxico com Mr. Big? As amigas frequentemente alertavam Carrie sobre o impacto negativo que ele causava em sua vida, mas ela as ignorava.

Além disso, Carrie frequentemente fazia escolhas impulsivas e egoístas. Como quando ela traiu Aidan, um cara incrível, e colocou as amigas em situações complicadas ao tentar justificar suas ações. Carrie era aquela amiga que você ama, mas que, no final, sempre vai escolher a si mesma acima de tudo.

Blair Waldorf (Gossip Girl, 2007-2012)

Blair, por mais glamorosa e cheia de estilo que fosse, também não era uma amiga exemplar. Embora fosse carismática e leal em certos momentos, sua amizade com Serena foi marcada por uma competição constante. Blair estava sempre tentando ser a número um, e isso às vezes a levava a tomar decisões que machucavam as pessoas mais próximas.

E não podemos esquecer as várias vezes que Blair manipulou as situações para seu próprio benefício, jogando com os sentimentos de seus amigos para alcançar seus objetivos. Ela é aquele tipo de amiga que, quando está no controle, pode ser divertida e confiável, mas se algo ameaça seu status, ela não hesita em colocar as próprias ambições à frente da amizade.

 Alex Dunphy (Modern Family, 2009-2020)

Alex, de Modern Family, sempre foi a garota inteligente da família, mas sua inteligência às vezes vinha com uma pitada de arrogância. Ela frequentemente menosprezava seus irmãos e amigos, fazendo com que as pessoas ao seu redor se sentissem inferiores. E, como amiga, Alex raramente demonstrava empatia, preferindo se esconder atrás de sua racionalidade e sarcasmo.

Além disso, Alex não tinha paciência para as emoções alheias. Quando alguém estava passando por um momento difícil, ela costumava descartar os sentimentos dos outros como algo irracional. Isso a tornava uma amiga difícil de se conectar em um nível emocional, mesmo que ela estivesse sempre por perto.

Kelly Kapoor (The Office, 2005-2013)

Kelly Kapoor era uma explosão de energia em The Office, mas sua amizade com Ryan e as outras pessoas no escritório era cheia de drama e manipulação. Kelly estava sempre focada em seus próprios interesses e parecia incapaz de se colocar no lugar dos outros. Ela era obcecada por Ryan, mesmo que o relacionamento fosse claramente tóxico e unilateral.

Como amiga, Kelly raramente oferecia apoio genuíno. Ela gostava de fofocas e estava sempre criando situações desnecessárias para chamar a atenção. Ela é aquele tipo de amiga que adora uma confusão e tem prazer em ser o centro das atenções, mesmo que isso custe a paz de quem está por perto.

Bonnie Bennett (The Vampire Diaries, 2009-2017)

Embora Bonnie fosse uma personagem heróica em muitos momentos de The Vampire Diaries, sua amizade com Elena e Caroline foi marcada por altos e baixos. Bonnie frequentemente colocava suas responsabilidades sobrenaturais acima de suas amizades, o que fazia com que ela se distanciasse emocionalmente das amigas. Ela também tinha o hábito de se sacrificar constantemente, mas sem comunicar seus verdadeiros sentimentos, deixando suas amigas no escuro sobre o que ela realmente estava enfrentando.

Sua tendência de esconder seus problemas e lidar sozinha com o peso do mundo tornava difícil para suas amigas ajudá-la, mesmo quando elas queriam. Bonnie era uma amiga leal, mas sua falta de comunicação e suas constantes crises a tornavam uma amiga emocionalmente indisponível em muitos momentos.

Jules Vaughn (Euphoria, 2019-presente)

Jules é uma das personagens mais intrigantes de Euphoria, mas quando se trata de amizade, ela tem sérias falhas. Sua relação com Rue é complexa, e muitas vezes ela não tem a sensibilidade necessária para lidar com os sentimentos da amiga. Jules constantemente se distanciava emocionalmente quando Rue mais precisava dela, especialmente durante as lutas de Rue contra o vício.

Além disso, Jules tinha uma tendência de buscar validação externa de forma compulsiva, o que a levava a colocar suas próprias necessidades acima da estabilidade emocional das pessoas ao seu redor. Mesmo que ela se importasse com Rue, suas decisões impulsivas e seu foco em si mesma faziam com que ela fosse uma amiga difícil de confiar plenamente.

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Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cultura asiática Notícias

Exposição no Centro Cultural Coreano traz caricaturas de ícones brasileiros por artista sul-coreana

Pintora e atriz, Jung Eun Hye, que tem Síndrome de Down, destaca celebridades nacionais em mostra inédita no Brasil

O Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB) recebe, a partir de 13 de outubro, a exposição Maravilhosa Graça em Todo o Globo, com 70 caricaturas da artista sul-coreana Jung Eun Hye, que tem Síndrome de Down. Algumas das obras homenageiam personalidades brasileiras, como a atriz Fernanda Montenegro e os cantores Caetano Veloso, Seu Jorge e Anitta, além do chef Alex Atala e do grafiteiro Eduardo Kobra.

Com uma carreira que inclui diversas exposições e prêmios, Jung Eun Hye começou a pintar em 2016, desenvolvendo um estilo que se afasta da arte tradicional. Em 2019, tornou-se artista residente no Estúdio Criativo de Jamsil, parte da Fundação de Artes e Cultura de Seul. Além de pintora, é uma atriz conhecida, especialmente por seu papel no K-drama Amor e Outros Dramas (2022), disponível na Netflix.

Jung Eun Hye
Foto: divulgação/CCCB

Essa será sua primeira exposição no Brasil, e a artista estará presente na abertura, no dia 13, para um bate-papo com o público às 14h. Nos dias 14 e 16, ela também conduzirá dois workshops com vagas limitadas, além de visitas guiadas em horários específicos nos dias 16 e 17. Quem quiser pode pagar R$ 250 por uma caricatura personalizada feita pela artista, com inscrição antecipada na recepção do CCCB.

A exposição ficará em cartaz até 28 de fevereiro de 2025 e poderá ser visitada de terça a sábado, das 10h às 18h30, e aos domingos, das 11h às 17h. A entrada é gratuita.

Jung Eun Hye
Foto: divulgação/CCCB
Serviço:

Exposição: Maravilhosa Graça em Todo o Globo 

Data: de 13/10/2024 a 28/02/2025 

Horário: de terça a sábado, das 10h às 18h30; domingo, das 11h às 17h 

Local: Centro Cultural Coreano no Brasil 

Endereço: Av. Paulista, 460. Térreo. Bela Vista, São Paulo/SP

 

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Leia também: Centro Cultural Coreano no Brasil ganha nova exposição

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cultura asiática Notícias Séries

5 K-dramas que você deve assistir se gosta de amores de infância

Uma seleção de histórias que aquecem o coração e relembram o amor da infância

A conexão de infância é um trope amado nos K-dramas que passou por sua própria evolução ao longo do tempo. Muitas vezes, eles eram amigos inseparáveis na infância, que naturalmente se tornaram amantes, mas também há aqueles que eram rivais juramentados na sala de aula, seguindo caminhos separados, esperando nunca mais se cruzar. À medida que a vida adulta traz seus próprios desafios, eles percebem que juntos são melhores.

Os K-dramas recentes têm explorado histórias de autorreflexão e cura, enquanto o destino os faz reencontrar e, para alguns, reviver conexões há muito esquecidas. Veja quais são eles:

Love Next Door (2024)

Bae Seok Ryu (Jung So Min) e Choi Seung Hyo (Jung Hae In) são inseparáveis desde a infância. No entanto, Seok Ryu se mudou para os Estados Unidos para estudar e trabalhar. Ela não voltou para casa há algum tempo e está prestes a se casar. Seung Hyo é um arquiteto premiado, que agora possui sua própria empresa. Ele nutre sentimentos por Seok Ryu desde sempre, mas nunca teve coragem de se declarar. 

Quando Seok Ryu retorna com tudo o que tem, não só decidiu deixar o emprego, como também cancelou o casamento. Sua volta não agrada sua mãe, que acha que ela está passando por uma fase rebelde aos 30 anos. 

Seung Hyo percebe que o retorno de Seok Ryu esconde muito mais do que ela revela. Seok Ryu quer recomeçar e buscar sua felicidade, mas guarda um segredo que mantém longe de sua família e de Seung Hyo. À medida que esses dois amigos enfrentam as complicações da vida adulta, emoções desconhecidas começam a surgir. O que permanece constante é o laço inquebrável que compartilham.

K-dramas
Foto reprodução/NME

Love Next Door vai além da história de amizade e primeiro amor, destacando como a infância molda a maneira como nos tornamos adultos. Seok Ryu, que possui um forte espírito de independência, é uma conquistadora, mas deseja que sua mãe lhe dê um pouco de liberdade e não imponha seus próprios sonhos fracassados sobre ela. Por outro lado, Seung Hyo, sendo filho único de pais ocupados, sempre foi acolhido por Seok Ryu e sua família. Seus sentimentos por Seok Ryu são profundos e ele a adora, mas será que ela pode vê-lo como algo mais do que um melhor amigo para a vida toda? 

Enquanto se aguarda para ver aonde Love Next Door nos levará, é inegável que Jung So Min e Jung Hae In são atores notáveis com uma química impressionante.

Our Beloved Summer (2021)

Choi Woong (Choi Woo Shik) e Guk Yeon Soo (Kim Da Mi) foram colegas de classe no ensino médio. Enquanto Yeon Soo era a aluna destaque, Choi Woong era seu oposto, tornando a relação dos dois o tema ideal para um documentário escolar. Durante as filmagens, os dois começam a namorar, mas se separam logo depois. 

Anos se passaram, e Choi Woong agora é um artista recluso que não suporta ouvir o nome de sua ex. Yeon Soo é especialista em relações públicas em uma empresa, uma workaholic que não tem tempo para mais nada. No entanto, não só Yeon Soo precisa entrar em contato com seu ex-namorado para um projeto de trabalho, como o documentário que filmaram juntos se tornou viral, com o público pedindo uma sequência.

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Foto: reprodução/NME

Ao se reencontrarem após anos de animosidade, velhas dores e mal-entendidos vêm à tona. Choi Woong, uma pessoa preguiçosa e descontraída, tende a levar a vida de forma relaxada. No entanto, sua separação o deixou marcado; ele enfrenta insônia e não consegue superar o final. Por outro lado, Yeon Soo, que sempre foi bastante opinativa, tem um forte senso de si mesma, sendo autossuficiente desde a infância. Ela detesta depender de alguém, o que considera um sinal de fraqueza, e é um pouco solitária. 

Ao se reconectar, Yeon Soo percebe que nunca foi um fardo para Woong e que é normal contar com as pessoas para obter ajuda. Woong, por sua vez, entende a importância da comunicação em um relacionamento. À medida que os dois reacendem um romance antigo, mas nunca esquecido, eles também descobrem um novo significado em sua relação.

Our Beloved Summer apresenta um ritmo tranquilo e descompassado, destacando-se pelas atuações e pela narrativa tocante. Choi Woo Sik e Kim Da Mi tornam seus personagens autênticos!

Serendipity’s Embrace (2024)

Kang Hoo Young (Chae Jong Hyeop) voltou para a Coreia vindo dos Estados Unidos para resolver assuntos de negócios. Ele é uma pessoa brusca e fechada, apressada para terminar o trabalho e retornar aos Estados. Uma noite, ele se depara com Lee Hong Joo (Kim So Hyun), uma ex-colega de classe, no ponto de ônibus. Embora aja despreocupado e finja não reconhecê-la, o encontro o abalou. 

A conexão entre Kang Hoo Young e Lee Hong Joo remonta à escola, quando ele era o aluno sério e ela a relaxada da turma. Embora ela tentasse fazer com que ele namorasse sua melhor amiga, o que ela não sabia é que Hoo Young tinha sentimentos por ela.

K-dramas
Foto: reprodução/NME

Agora, Hong Joo é uma produtora de animação cansada do amor após um relacionamento fracassado e está sendo ignorada pelo homem que uma vez amou. Quando os dois se reencontram, encontrar um jeito de conviver um com o outro se torna desafiador. A livre e espirituosa Hong Joo sempre foi uma menina assustada no fundo, lidando com problemas de abandono. Hoo Young, que sempre fez o que sua mãe autoritária esperava dele, encontra uma razão para se rebelar pela primeira vez. Os dois percebem que a solução para os problemas atuais está em curar as dores do passado.

Serendipity’s Embrace é uma série fácil de assistir, com apenas oito episódios. Kim So Hyun e Chae Jong Hyeop transmitem uma química adorável como casal.

Welcome to Samdalri (2023)

Jo Sam Dal (Shin Hye Sun) está de volta a Samdalri, uma cidade em Jeju. Ela se envolveu em um escândalo em Seul após ser acusada de intimidar uma assistente. Sua carreira como fotógrafa de moda de sucesso desmoronou, e Sam Dal tenta manter uma aparência corajosa. No entanto, voltar para casa também significa finalmente enfrentar seu antigo melhor amigo e ex-namorado, Jo Yong Pil (Ji Chang Wook), cujo coração ela quebrou. 

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Foto: reprodução/NME

Yong Pil é um meteorologista e a pessoa mais querida da cidade. Quando os dois se reencontram após uma década evitando um ao outro, antigas dores, desilusões, culpas e ressentimentos vêm à tona. As razões de Sam Dal para terminar com Yong Pil vão além de simplesmente seguir sua carreira e se tornar uma história de sucesso em Seul. E Yong Pil, que nunca saiu da tranquila cidade à beira-mar, sempre apoiou e cuidou de Sam Dal, mesmo quando estavam separados.

Welcome to Samdalri é uma história comovente sobre amizade e amor. Destaca os muitos aspectos dos relacionamentos, desde os familiares até os amigos e amantes, cada um com suas complexidades e desafios. Com o talento inigualável de Ji Chang Wook para comédia e romance, a atuação natural de Shin Hye Sun e um elenco incrível, Welcome to Samdalri é uma série imperdível.

Doctor Slump (2024)

Yeo Jung Woo (Park Hyung Sik) e Nam Ha Neul (Park Shin Hye) eram os melhores da turma na escola. Ambos motivados a ter sucesso e extremamente competitivos, sempre mantinham a guarda alta ao redor um do outro. Anos se passaram, e Jung Woo se tornou um cirurgião plástico famoso, enquanto Ha Neul é uma anestesista, e os dois nunca se encontraram. No entanto, quando isso acontece, suas situações são bastante similares.

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Foto: reprodução/NME

Jung Woo foi injustamente implicado em um erro cirúrgico e está enfrentando problemas legais. Ha Neul, lidando com burnout e depressão, decidiu deixar seu emprego. Quando Jung Woo se torna inquilino na casa de Ha Neul, os dois finalmente começam a se entender e a se ver como pessoas, em vez de apenas dois indivíduos obcecados pelo sucesso.

Doctor Slump aborda questões de ambientes de trabalho tóxicos, saúde mental e como às vezes é aceitável não estar bem. Embora a narrativa divague um pouco, consegue transmitir a mensagem. Park Hyung Sik tem uma facilidade inata para entrar no personagem, e Park Shin Hye também se encaixa bem em sua interpretação.

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Leia também: K-dramas que farão você amar a vida

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Data de estreia da aguardada adaptação de Cem Anos de Solidão é anunciada

Composta por duas partes de oito episódios, a série estreia em dezembro de 2024

Foi anunciada, nesta terça (8), a data de estreia dos oito primeiros episódios de Cem Anos de Solidão, adaptação da obra-prima literária de Gabriel García Márquez. A primeira parte da série estreia em 11 de dezembro de 2024.

cem anos de solidao
Foto: reprodução/Omelete

Com direção de Laura Mora e Alex García López, Cem Anos de Solidão representa um dos projetos audiovisuais mais ambiciosos da história da América Latina. A série foi inteiramente filmada em espanhol e na Colômbia, com o apoio da família de Gabriel García Márquez.

A série baseia-se no livro Cem Anos de Solidão, publicado em 1967 e um dos livros mais emblemáticos do autor, que foi vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982. O romance, um clássico aclamado pelo público, já teve mais de 50 milhões de exemplares vendidos e foi traduzido para mais de 40 idiomas.

Nas palavras dos diretores: 

Como cineasta e como colombiana, tem sido uma honra e um enorme desafio trabalhar em um projeto tão complexo e que carrega tanta responsabilidade como Cem Anos de Solidão, sempre buscando entender a diferença entre a linguagem literária e a audiovisual, e poder construir imagens que contenham a beleza, a poesia e a profundidade de uma obra que impactou o mundo inteiro. Fizemos isso com amor e respeito pelo livro, com o apoio de uma equipe técnica e humana excepcional”, disse Laura Mora.

Dirigir este projeto foi um desafio e uma aventura; afinal, na vida, correr riscos é necessário para dar sentido ao que fazemos. Ao mergulhar na adaptação de Cem Anos de Solidão, minha intenção era criar algo autêntico que carregasse a estatura de uma produção internacional, porque a história merece”, disse Alex García López.

A segunda parte da série também contará com oito episódios e chega à Netflix em breve.

Sinopse
cem anos
Foto: divulgação/Ágora

Após se casarem contra a vontade dos pais, os primos José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán abandonam o vilarejo onde moram em busca de um novo lar. Acompanhados por amigos e aventureiros, o casal chega às margens de um rio, onde fundam uma cidade que batizam de Macondo. As diversas gerações dos Buendía marcarão o futuro dessa cidade mítica, atormentada pela loucura, amores impossíveis, uma guerra sangrenta, e o medo de que uma maldição os condene, inevitavelmente, a cem anos de solidão.

Ficha técnica

Título: Cem Anos de Solidão

Streaming: Netflix

Episódios: 16 ao todo, 8 episódios (parte 1) e 8 episódios (parte 2)

Direção – parte 1: Alex García López (E. 1, 2, 3, 7, e 8) e Laura Mora (E. 4, 5, e 6)

Produtores executivos: Diego Ramírez Schrempp, Juliana Flórez Luna, Andrés Calderón, Josep Amorós, Carolina Caicedo, Alex García López, Laura Mora, José Rivera, Rodrigo García, Gonzalo García Barcha

Produtora: Dynamo

Roteiro: José Rivera, Natalia Santa, Camila Brugés, e Albatros González

Direção de fotografia: Paulo Pérez e María Sarasvati

Trilha sonora: Camilo Sanabria e Juancho Valencia

Locações: regiões de La Guajira, Magdalena, Cesar, Cundinamarca e Tolima, na Colômbia 

 

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Texto revisado por Bells Pontes

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Especial | Aniversário do Bruninho, que conquistou o mundo com sua música e carisma

O aniversário do Bruno Mars chegou e ele vai comemorar no Brasil! Relembre a carreira do rei do carisma

Peter Gene Hernandez nasceu em 8 de outubro de 1985, em Honolulu, Havaí. Cresceu com seus cinco irmãos em uma família musical: seu pai, Peter Hernandez, era percussionista e sua mãe, Bernadette, era cantora e dançarina. 

Desde muito jovem, Peter foi apresentado a diversos gêneros musicais, como rock clássico, reggae e soul. Ele começou a se apresentar ainda criança em shows de talentos e eventos locais, muitas vezes imitando Elvis Presley, um de seus maiores ídolos. Aos quatro anos, já fazia parte da banda de sua família, os The Love Notes.

 

O cantor seguiu com o conjunto da família até seus 12 anos, quando seus pais se separaram e a banda chegou ao fim, mas, como nunca conseguiu viver sem a música, logo formou um novo grupo na escola. Os School Boys fizeram vários shows pelo Havaí, onde cantavam músicas de Michael Jackson.

Bruno Mars adotou seu nome artístico ainda na adolescência, antes de se mudar para Los Angeles para seguir a carreira musical. Ele escolheu Bruno porque era um apelido dado por seu pai, que achava que ele se parecia com o lutador Bruno Sammartino. Já Mars foi escolhido para dar um toque de estilo e porque muitas pessoas na indústria diziam que ele era “de outro planeta”. 

Essa escolha o ajudou a criar uma persona única e memorável no mundo do entretenimento, embora, no início da carreira, tenha enfrentado dificuldades em se estabelecer como artista solo e foi aconselhado a focar na composição.

Início da carreira e Doo-Wops & Hooligans (2010)

O ponto de virada na carreira de Bruno Mars foi quando ele começou a colaborar com outros artistas como compositor e produtor. Em parceria com Phillip Lawrence e Ari Levine, formou a equipe de produção The Smeezingtons, responsável por hits como Right Round, de Flo Rida, e Nothin’ on You, de B.o.B, em que Bruno também participou como vocalista convidado. 

Em 2010, ele lançou seu primeiro EP, It’s Better If You Don’t Understand, que começou a atrair atenção para seu talento como artista solo.

Seu álbum de estreia, Doo-Wops & Hooligans (2010), marcou o início do sucesso do artista no mundo da música pop. Com hits como Just the Way You Are, Grenade e The Lazy Song, Bruno conquistou as paradas mundiais. Just the Way You Are ganhou um Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina. 

 

 

O álbum de estreia do cantor foi responsável por criar sua base sólida e dedicada de fãs ao redor do mundo e também serviu de inspiração para o nome do fandom, que foi batizado como Hooligans.

Unorthodox Jukebox (2012) e Super Bowl

Em 2012, lançou seu segundo álbum, Unorthodox Jukebox, que reforçou sua versatilidade musical. Com singles como Locked Out of Heaven, Treasure e When I Was Your Man, o álbum recebeu aclamação da crítica e também venceu o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop. 

Alguns dos momentos mais marcantes da carreira de Bruno Mars foram suas apresentações no Super Bowl, em 2014 e 2016, onde o Bruninho entregou performances animadas e elogiadas. 

bruno mars GIF by Vulture.com

Em 2014, misturou hits como Locked Out of Heaven e Just the Way You Are com uma participação especial do Red Hot Chili Peppers, para 115,3 milhões de espectadores. A apresentação foi elogiada pela energia e pelo carisma do cantor, o consagrando como uma superestrela mundial.

Ele voltou ao palco do Super Bowl em 2016 para outro espetáculo memorável, onde Bruno apresentou o sucesso Uptown Funk e participou de uma performance conjunta com Beyoncé, com sua música Formation, e Coldplay, que foi o headliner oficial do evento.

Ainda em 2014, Bruno lançou, em parceria com o produtor Mark Ronson, um de seus maiores sucessos, Uptown Funk. O hit combina estilos musicais como funk, soul e pop, e se tornou um grande sucesso internacional, alcançando o topo das paradas em vários países.

mark ronson GIF by Bruno Mars

A música, conhecida pelo seu refrão marcante “Don’t believe me, just watch!” e pela energia contagiante de Bruno Mars, virou uma figurinha carimbada em todas as festas e é uma das faixas mais icônicas do cantor até hoje. 

Além de ter alcançado números impressionantes, como 4 bilhões de views no YouTube, a música ganhou o Grammy de Gravação do Ano em 2016, tornando-se um dos maiores lançamentos da década.

24K Magic (2016)

Em 2016, Bruno lançou 24K Magic, um álbum fortemente inspirado pelo funk, soul e R&B dos anos 1980 e 1990. O single, que dá nome ao projeto 24K Magic, foi um sucesso imediato, seguido por outros hits, como That’s What I Like e Finesse. O álbum e seus singles renderam ao cantor vários prêmios, incluindo seis Grammys em 2018, entre eles os cobiçados prêmios de Álbum do Ano, Gravação do Ano e Canção do Ano.

Juntamente com Unorthodox Jukebox, 24K Magic foi responsável por alguns dos maiores hits da carreira de Bruno, que apenas com o hit That’s What I Like acumulou mais de 1,9 bilhão no Spotify.

Bruno Mars GIF

Silk Sonic  

Em 2021, Bruno Mars formou uma parceria com Anderson .Paak, lançando a dupla Silk Sonic. Juntos, eles lançaram o álbum An Evening with Silk Sonic, trazendo de volta o R&B e o soul de uma forma mais moderna. 

O single Leave the Door Open foi um sucesso e ganhou o Grammy de Canção do Ano, Melhor Performance R&B e Melhor Canção R&B, além de ser número um na Billboard Hot 100 por várias semanas.

O álbum foi aclamado pela crítica e consolidou ainda mais a versatilidade e o talento de Bruno Mars como músico e compositor, além de apresentar uma nova fase do cantor.

Come to Brazil

A última vez que Bruno Mars desembarcou em solo brasileiro foi em 2023, quando realizou duas apresentações na primeira edição do festival The Town, em São Paulo. Com ingressos esgotados, o cantor pôde mostrar todo o seu carisma, passos de dança e autenticidade para as 100 mil pessoas presentes no Autódromo de Interlagos em cada um dos dias e para os que assistiam à transmissão ao vivo pela TV. 

O alcance das apresentações no festival foi enorme, e muitos puderam perceber a dedicação do artista em seus shows, com momentos marcantes como ver o Bruninho falando em português “eu quero você, gatinha” e “sou tímido”, o solo ao piano de Evidências, do Chitãozinho e Xororó, ou o icônico vídeo Come to Brazil gravado pelas ruas de São Paulo. O vídeo ainda se tornou um dos mais visualizados nas redes sociais do cantor.

Foto: reprodução/Instagram @thetown

E, para a felicidade dos fãs, no início deste ano, Bruno Mars anunciou uma bateria de shows no Brasil. As apresentações, que começaram na última sexta (4), passarão por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, sendo finalizadas no dia 5 de novembro em Belo Horizonte. 

Nas performances, o público poderá ver ao vivo todo o carisma, a empolgação e o talento de Bruno Mars, que se entrega na realização de shows com personalidade, hits, dança e seu jeito extrovertido. Um show para fã nenhum colocar defeito! 

O futuro e Die With a Smile

O último álbum solo de Bruno foi o 24K Magic, lançado em 2016, mas existem rumores de que um novo projeto pode chegar em breve.

Recentemente, o cantor abriu um bar dentro de um cassino em Las Vegas, onde participou da criação do projeto de decoração. O lounge, chamado The Pinky Ring, vem fazendo sucesso, e o cantor – que adora uma festa – sempre marca presença no local, seja para cantar ou apenas se divertir. 

Bruno também é coproprietário de uma marca de rum do Panamá, chamada SelvaRey, onde se envolveu em todos os processos de criação da bebida, como o logotipo, o sabor final e o formato da garrafa.

Sem lançar músicas novas desde 2021, Bruno surpreendeu os fãs ao participar da música Die With a Smile, ao lado de Lady Gaga, lançada em agosto deste ano, entregando conceito e looks monocromáticos que fazem referências a musicais que passaram na TV estadunidense nos anos 1970. 

O single se tornou um sucesso e vem conquistando o top 1 nas principais paradas musicais, além de já acumular 134 milhões de visualizações no YouTube.

Aos fãs brasileiros, fica a empolgação dos shows que prometem entregar noites inesquecíveis, além da comemoração do aniversário do Bruninho, que completa seus 39 anos hoje (8) em um de seus shows no Morumbi, em São Paulo.  

 

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Leia também:  Lady Gaga e Bruno Mars lançam Die With a Smile

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Com homenagem ao cinema indiano, 48ª Mostra de Cinema de SP conta com 415 títulos

Evento foca este ano no cinema produzido no Oriente Médio, trazendo produções de países como Palestina, Irã e Israel

 

A 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece entre os dias 17 e 30 de outubro, com 415 filmes de 82 países diferentes em mais de 20 salas de cinema e espaços culturais da capital paulista. 

O evento também contará com sessões gratuitas e ao ar livre, além de atores e dubladores dos longas estarem presentes em algumas das sessões. A abertura para convidados da Mostra acontecerá dia 16 na Sala São Paulo com a exibição do longa Maria Callas (2024), protagonizado por Angelina Jolie.

Em coletiva de imprensa realizada no último sábado (5), Renata de Almeida, diretora da Mostra, falou sobre o que podemos esperar do evento este ano, como a homenagem ao cinema indiano e o foco em produções do Oriente Médio

Filmes de países como Israel e Palestina também estarão presentes na Mostra, e sobre isso Renata diz que os longas devem ser exibidos independentemente do que pregam, e que caso ocorram protestos – algo que aconteceu na Mostra em 2023 – as pessoas são livres para fazê-los, desde que não atrapalhem o andamento das sessões. 

“Isso que o Festival de Cannes fez, de dizer que não precisa falar sobre política, é bobagem […] Não pode ter medo da polêmica, da discussão. A gente precisa reaprender a conversar sobre as coisas sem querer anular o outro completamente. Precisamos reaprender o diálogo. Mesmo que alguém se exalte em uma discussão, o treino da convivência é essencial”, disse Renata, que completou com a frase: “O festival é político, tem que ser político.”

Longas produzidos nas mais variadas regiões da Índia, premiados nos principais festivais internacionais, ou restaurados fazem parte da programação. Ao todo cerca, de 30 filmes produzidos na Índia serão exibidos ao decorrer da mostra, além do cartaz oficial da 48ª Mostra, que é uma arte do indiano Satyajit Ray cineasta, artista gráfico, roteirista e escritor. Ele será homenageado no evento com a exibição de sete de seus filmes, realizados entre 1955 e 1966. Sobre essa homenagem Renata de Almeida diz: 

“Temos muito o que aprender com o cinema indiano. Existe um grande público, com sessões cheias de manhã até de noite. É a maior produção de cinema fora dos Estados Unidos, com uma diversidade dentro do próprio país, que trouxemos para cá”, afirmou a diretora.

1ª Mostrinha 

Uma das novidades deste ano é a realização da 1ª Mostrinha, que foca em sua programação filmes infantis. O evento, dedicado à infância e à juventude, também tem início no dia 17 de outubro com a animação Arca de Noé (2024), que traz no elenco de dublagem nomes como Rodrigo Santoro e Marcelo Adnet

A 1ª Mostrinha também homenageia os 30 anos do clássico programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum (1994), da TV Cultura. Além disso, o trabalho do escritor e cartunista Ziraldo, que faleceu este ano, também será celebrado com a exibição de Menino Maluquinho (1995 e 1998).

Foto: reprodução/Instagram @mostrasp
A Mostra 

Filmes vencedores de prêmios em grandes festivais também fazem parte do evento. Longas como o vencedor da Palma de Ouro em Cannes, Anora (2024), O Brutalista (2024), vencedor do Leão de Prata em Veneza, e Vermiglio (2024), vencedor do Prêmio Especial do Júri em Veneza, estarão em cartaz.

Além disso, dentre as produções brasileiras, que conta com obras de diferentes anos, além de títulos restaurados, Ainda Estou Aqui (2024) de Walter Salles, um dos longas mais aguardados e candidato nacional ao Oscar, será exibido na Mostra. 

A programação da Mostra será exibida em diferentes locais de São Paulo, sendo eles: Cineclube Cortina, Cinemateca Brasileira, Cinesesc, Espaço Augusta, Cine Stayros, Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Morumbi Town, IMS Paulista, Reserva Cultural, CCSP e diversos outros centros culturais e unidades do CÉU, sendo estes com entrada gratuita.

Para mais informações sobre a mostra e para conhecer toda a programação dos 14 dias de evento, acesse: 48.mostra.org ou o aplicativo oficial do evento.

 

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Leia também: Ainda Estou Aqui ganha trailer inédito

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Além de Ainda Estou Aqui: relembre outras apostas nacionais ao Oscar

Você se lembra quais foram as ultimas apostas brasileiras ao Oscar? O Entretê te conta!

 

A Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais (ABCAA) divulgou recentemente que o longa Ainda Estou Aqui (2024) de Walter Salles será o representante do Brasil na categoria Melhor Filme Internacional na edição de 2025 do Oscar

O Brasil já submeteu diversos filmes para concorrer à categoria (anteriormente chamada de Melhor Filme Estrangeiro), mas nunca venceu. Ao todo foram 54 tentativas de conquistar a estatueta. 

Porém, ao longo dos anos, apenas quatro filmes nacionais conseguiram a indicação ao Oscar, sendo eles: O Pagador de Promessas (1963), O Quatrilho (1996), O Que É Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). 

A produção indicada desta vez, Ainda Estou Aqui, é protagonizada por Fernanda Torres e Selton Mello, com direção de Walter Salles, que também foi responsável pelo clássico Central do Brasil. O longa possui boas chances de entrar para a lista de indicados, já que conquistou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza 2024. 

Conheça algumas das últimas candidaturas brasileiras ao Oscar: 

Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980)
Foto: reprodução/Netflix

Na produção, acompanhamos a história de um menino de 11 anos que vive nas ruas e acaba entrando para o mundo do crime. O longa do aclamado diretor Hector Babenco foi uma das escolhas brasileiras ao Oscar e chegou a ser indicado à categoria, porém foi desclassificado por ter sido exibido nos cinemas antes da data permitida pelas regras da premiação. 

O Que É Isso, Companheiro? (1997)
Foto: reprodução/Globoplay

A adaptação literária do livro de mesmo nome do autor Fernando Gabeira conta a história de um jornalista e seus amigos que se unem à luta armada contra a ditadura militar. O longa dirigido por Bruno Barreto e protagonizado por Pedro Cardoso e Fernanda Torres chegou a ser indicado a Melhor Filme Internacional, mas perdeu para o longa Caráter (1997), dos Países Baixos.

Central do Brasil (1999)
Foto: reprodução/Globoplay

Um dos maiores clássicos brasileiros foi responsável também pela última indicação do Brasil na categoria do Oscar. O longa de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Montenegro, conta a história de uma ex-professora que escreve cartas para analfabetos, mas não as envia. No entanto, sua vida muda quando conhece Josué (Vinícius de Oliveira), um menino que acaba de perder a mãe e deseja encontrar o pai. 

Central do Brasil é lembrado até hoje como uma das maiores injustiças do Oscar, já que Fernanda Torres estava indicada na categoria Melhor Atriz – sendo a única indicação brasileira na categoria até o momento – mas acabou perdendo para Gwyneth Paltrow. Assim como também perdeu a estatueta de Melhor Filme Internacional para o clássico italiano A Vida É Bela (1997).

Cidade de Deus (2003)
Foto: reprodução/Netflix

Outro grande sucesso nacional, em que acompanhamos a ascensão do crime na Cidade de Deus, uma favela do Rio de Janeiro que com o passar dos anos se torna cada vez mais perigosa. O longa, no entanto, não conquista a indicação ao Oscar de 2003, mas após chamar atenção internacionalmente e ser distribuído no circuito comercial estadunidense, recebeu uma nova oportunidade de concorrer ao prêmio. 

Dessa vez o filme de Fernando Meirelles foi indicado a Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição no Oscar de 2004, mas não venceu em nenhuma categoria.

Tropa de Elite 2 (2010)
Foto: reprodução/Globoplay

Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro, dirigido por José Padilha, foi escolhido para tentar uma vaga na disputa pelo Oscar 2012 na categoria de Melhor Filme Internacional. No entanto, o longa não conseguiu avançar para a lista final dos indicados.

Mesmo sem a indicação, a sequência protagonizada por Wagner Moura, foi um grande sucesso nacional e internacionalmente, sendo aclamado por sua narrativa e crítica social sobre a violência e a corrupção no sistema de segurança pública brasileiro. 

A Vida Invisível (2019)
Foto: reprodução/Vitrine Filmes

O drama dirigido por Karim Aïnouz, ambientado no Rio de Janeiro da década de 1950, que conta a história de duas irmãs que foram separadas, foi escolhido para representar o Brasil na disputa do Oscar 2020. No entanto, não chegou a ser indicado oficialmente ao prêmio.

Apesar de não ter sido selecionado, o filme recebeu grande reconhecimento internacional, incluindo o prêmio de Melhor Filme na mostra Un Certain Regard no Festival de Cannes em 2019.

Bacurau (2020)
Foto: reprodução/Globoplay

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Bacurau foi a escolha do Brasil para representar o país no Oscar 2021. O filme combina elementos de faroeste, ficção científica e crítica social, retratando uma comunidade nordestina que enfrenta ameaças externas, além de ter sido elogiado pela crítica por sua originalidade, direção e comentários políticos​. 

Porém, Bacurau não conseguiu entrar na lista final dos indicados. Apesar disso, o longa teve grande sucesso internacional e venceu o Prêmio do Júri no Festival de Cannes em 2019, compartilhando o prêmio com o filme francês Les Misérables. 

Retratos Fantasmas (2023)
Foto: reprodução/Netflix

O longa de Kleber Mendonça Filho foi a aposta brasileira no Oscar 2024, mas acabou não sendo indicado ao prêmio. No documentário vemos o centro da cidade de Recife e os cinemas dos arredores, além de acompanhar a trajetória do diretor na indústria cinematográfica. 

 

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Leia também: 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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