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Inclusão na beleza: quando todas as peles serão realmente representadas?

Recentemente, a marca Mascavo foi criticada por ignorar peles escuras – um erro que outras marcas também vivem repetindo. Até quando o mercado vai ignorar essa necessidade?

A inclusão na maquiagem já deveria ser algo básico, mas, para muitas marcas, ainda está longe de ser uma realidade. Recentemente a Mascavo, uma marca nacional de cosméticos, se meteu numa baita polêmica ao lançar uma linha de produtos (bronzer, blush e contorno) com pouquíssimos tons para peles mais escuras. Mesmo falando que corretivos e bases para peles mais escuras serão lançadas mais pra frente, a resposta foi imediata e negativa, reacendendo aquele debate: por que a indústria da beleza continua sendo tão limitada quando o assunto é diversidade? A Mascavo não está sozinha – muitas outras marcas já passaram pelo mesmo problema, e a pergunta que fica é: até quando essa exclusão vai continuar?

Por que a inclusão na maquiagem importa TANTO?

Maquiagem não é só um produto de consumo – para muita gente, é uma ferramenta poderosa de autoestima, expressão e pertencimento. Ela permite que as pessoas se sintam bem e confortáveis na própria pele. Então, quando uma marca não oferece uma paleta ampla de tons, ela manda uma mensagem clara: certas belezas são menos importantes. Em vez de abraçar a diversidade dos consumidores, elas reforçam aquela velha ideia de que só algumas peles merecem atenção.

Quando a Fenty Beauty chegou em 2017 com 40 tons de base, foi um divisor de águas. Rihanna mostrou que dá pra fazer produtos inclusivos e, ao mesmo tempo, ganhar dinheiro com isso. A linha foi um sucesso estrondoso e virou referência, mostrando que as pessoas querem – e esperam – paletas completas, acessíveis e inclusivas. Desde então, o público ficou mais exigente e não aceita menos do que um verdadeiro compromisso com a diversidade.

A importância de investir em tons diversos se a sua intenção é entrar para o mercado global

Para marcas que desejam crescer em âmbito mundial, investir em uma gama de tons que abranja todas as peles é mais que uma estratégia, é uma necessidade. Um exemplo notável é a Tirtir, uma marca sul-coreana que ampliou suas opções de tons em bases cushion, incluindo tonalidades mais escuras para atender ao público internacional. Isso é particularmente significativo, pois a Coreia do Sul tem uma população majoritariamente amarela (96%), e, portanto, a marca não tinha essa obrigação. Ainda assim, ao entender a importância de se adaptar ao público global, a Tirtir mostrou compromisso com a diversidade.

Agora, é difícil entender por que marcas brasileiras, como a Mascavo, ainda não abraçaram essa realidade. Em um país onde 56% da população é negra, a oferta de uma gama diversificada deveria ser um requisito básico, não uma exceção. Marcas que ignoram esse aspecto acabam reforçando barreiras culturais e se distanciando de um público que busca representatividade e inclusão em produtos que deveriam ser acessíveis a todos.

@iamirellaa

Bronzer da Mascavo em pele negra 🤎🤨 eu já sabia que como BRONZER ele não funcionaria na minha pele, mas com o video da #marisaad falando que em “fototipos mais escuros” traria uma cintilância resolvi testar com vocês. O que acharam? #mascavo #pelenegra #iamirella

♬ som original – Mirella Qualha

Os erros que a indústria não para de repetir

Infelizmente, o caso da Mascavo não é novidade. Em 2017, a Tarte Cosmetics lançou sua base Shape Tape com uma gama tão limitada de tons que praticamente ignorava as peles negras. O público reagiu com indignação, e isso abriu uma conversa sobre colorismo e falta de sensibilidade racial no mercado da beleza. A Tarte até tentou se redimir lançando mais tons depois, mas o dano já estava feito – e ficou aquele gosto amargo de que a marca só acordou porque foi pressionada.

Outro exemplo foi a Beauty Blender, famosa pelas esponjinhas de maquiagem, que entrou no mercado de bases em 2018. O problema? A paleta de cores deixou muito a desejar, especialmente para tons escuros. A reação negativa foi imediata, e o público se decepcionou ao ver que uma marca tão popular não se preocupou em ser realmente inclusiva desde o início.

Esses casos mostram que o problema não é só um erro isolado aqui e ali, mas um padrão de exclusão. .

Por que essas falhas continuam acontecendo?

Essas escorregadas vão além da falta de planejamento. Na raiz do problema, está a ausência de diversidade dentro das próprias equipes que criam os produtos. Se a criação é feita apenas por pessoas que não vivenciam a experiência de uma pele mais escura, fica difícil o produto final ser inclusivo. E, sem essa representatividade nas decisões, as marcas continuam ignorando as nuances e necessidades de uma boa parte do público.

Outro ponto é o foco exagerado no lucro. Muitas empresas preferem cortar custos a investir numa paleta completa de cores e , ao fazerem isso, mostram falta de visão: num mercado cada vez mais consciente, essas marcas perdem relevância e, eventualmente, espaço para concorrentes que realmente se preocupam com todos os seus consumidores.

Karen Bachini, uma influencer que está há anos no mercado da beleza e que recentemente lançou sua marca de maquiagem com uma cartela ampla de bases, publicou uma carta aberta à Mascavo:

Vale lembrar que Bianca Andrade (Boca Rosa) também lançou 50 tons de bases!

O que os consumidores esperam (e exigem) hoje?

O consumidor de hoje não é mais passivo. Ele quer campanhas que realmente celebrem a diversidade e produtos que atendam a todos os tons de pele. Não basta responder com uma “linha mais completa” depois de uma crise; as pessoas percebem quando uma marca só está reagindo para evitar problemas, em vez de se comprometer de verdade com a inclusão.

Marcas que querem se manter relevantes precisam entender que a inclusão deve estar presente desde o desenvolvimento do produto até as campanhas de marketing. Isso também envolve escutar diferentes perspectivas e necessidades, trazendo diversidade em todas as etapas.

A exclusão de um grupo de consumidores não cabe mais na indústria de hoje. A maquiagem, enquanto expressão de beleza e individualidade, precisa ser acessível e inclusiva para todos. E as marcas que ainda não entenderam isso estão prestes a ficar para trás num mercado onde autenticidade, ética e representatividade são essenciais.

Assim, a pergunta que fica é: até quando a inclusão vai ser vista como um extra? Porque, enquanto essa resposta não vier, são os consumidores que vão ditar as novas regras – escolhendo marcas que realmente celebrem a beleza em todas as suas formas e tons.

 

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Texto revisado por Layanne Rezende

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Entretenimento Notícias Séries

Senna: confira detalhes dos bastidores da minissérie

Bastidores revelam a recriação detalhada dos carros e pistas que dão vida à trajetória de Ayrton Senna, maior ídolo da Fórmula 1 de todos os tempo

Piloto extraordinário, estrela do esporte e ídolo do Brasil. Neste domingo (3), foi divulgado um vídeo inédito que revela o trabalho intenso dos bastidores da produção da minissérie Senna. Curiosamente, no mesmo dia, Lewis Hamilton pilotou a icônica McLaren de Ayrton Senna e fez um emocionante tributo ao brasileiro, levando a bandeira do Brasil e comovendo a todos.

Senna: confira detalhes dos bastidores da série
Foto: divulgação/Netflix

O processo de recriação foi minucioso, com muito estudo técnico e histórico, já que muitos dos carros e pistas usados há mais de 30 anos não existem mais. Foram construídas 22 réplicas dos carros de corrida utilizados. Os detalhes revelados nos bastidores, somados ao cuidado e profissionalismo da equipe, aumentam nossa expectativa e nos deixam ainda mais ansiosos pela estreia.

Assista ao vídeo Senna | Por Trás das Câmeras:

Uma recriação minuciosa

A pós-produção foi um trabalho grandioso, e pistas bem conservadas na Argentina foram usadas para as gravações, segundo a diretora Julia Rezende. “Foi um trabalho de recriação extraordinário, numa escala enorme”, comenta o diretor-geral Vicente Amorim, que também atua como showrunner da série. “É quase uma ficção científica”, acrescenta Azul Serra, diretor de fotografia.

Elenco e locações
Senna: confira detalhes dos bastidores da série
Foto: divulgação/Aline Arruda Netflix

Filmada em locações no Brasil, Argentina, Uruguai e Irlanda do Norte, a série conta com Gabriel Leone no papel de Ayrton Senna. A produção explora a vida pessoal e profissional do piloto, destacando suas relações mais íntimas. 

Além de Leone como protagonista, o elenco traz Alice Wegmann como Lilian de Vasconcelos, primeira esposa do piloto; Gabriel Louchard como Galvão Bueno; Hugo Bonemer como o tricampeão mundial Nelson Piquet; Julia Foti como Adriane Galisteu; e Pâmela Tomé como Xuxa Meneghel, entre outros nomes que ajudam a contar essa história marcada por excelência, protagonismo e nacionalismo.

Os responsáveis por Senna

Produzida pela Gullane, com direção de Vicente Amorim e Julia Rezende, e distribuída pela Netflix, um dos maiores serviços de entretenimento do mundo, a série conta ainda com o apoio da Senna Brands, responsável pelas marcas Senna e Senninha. A produção é aguardada com entusiasmo por todos os que admiram o legado do piloto. A série chega ao streaming mundialmente em 29 de novembro.

 

É emocionante saber que as novas gerações terão a chance de descobrir o impacto e a grandeza de Ayrton Senna.

 

E você? Fala pra gente nas redes sociais do Entretê – Instagram, Facebook, X – se você ou alguém da sua família é um grande fã de Ayrton!

 

Leia também: 

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Cultura asiática Eventos Música Notícias

Rocky encanta o público com show memorável em São Paulo

O artista marca presença pela primeira vez no Brasil nesse último fim de semana com show memorável

Texto escrito por Esther Brito 

 

Park Minhyuk, mais conhecido como Rocky, é um artista de K-Pop de 25 anos que carrega uma trajetória cheia de talentos. Ele debutou em 2016 com o grupo ASTRO. Hoje em dia segue uma carreira solo e também é CEO da sua própria empresa.

Na última quinta (31), Rocky desembarcou no Brasil para realizar seu show, que ocorreu no Carioca Club no domingo (3), e o Entretê trouxe para vocês um pouco de como foi esse fim de semana ao lado do artista, participando da coletiva e marcando presença no show.

Um bate-papo amigável com o cantor
Rocky
Foto: reprodução/Esther Brito

Na sexta (1) fomos convidados para participar da coletiva de imprensa com ele. O artista demonstrava estar animado para seu show no Brasil e conhecer melhor a energia dos fãs. Mesmo com as diferenças culturais, Rocky comenta que acredita no poder da música para se conectar aos fãs de diferentes países e que com o nosso país também será dessa forma. 

Ele compartilhou um pouco sobre como foi o processo criativo em seu álbum mais recente, Blank, em que encontrou uma maneira de expressar seus sentimentos através das músicas, e a escolha do nome reflete a conexão entre todos eles. Também comenta que em sua faixa-título, Jealousy, uma música bastante dançante, ele se preocupou em como expressaria sobre a destrutividade do ciúmes de uma forma descolada.

Rocky
Foto: reprodução/Esther Brito

De uma forma divertida, o cantor compartilhou seu desejo de experimentar o famoso rodízio de churrasco brasileiro, pois ouviu falar bastante sobre isso, e se tivesse a oportunidade gostaria de conhecer mais a Amazônia, já que ele gosta do contato com a natureza. Agora para os fãs que tiverem a oportunidade de conhecer a Coreia do Sul, ele recomendaria ir em restaurantes, conhecer mais o paladar, e também visitar o Rio Han 

Ter fãs ao redor do mundo, mesmo o Brasil sendo tão distante da Coreia, é algo incrível para ele e o deixa feliz. Por isso ele vem se dedicando cada vez mais aos seus trabalhos e se desenvolvendo melhor como artista. Na visão dele, as músicas que mais descrevem o público brasileiro são Lucky Rocky e Masterpiece, que trazem uma melodia divertida e animada, assim como os fãs.

Apresentações incríveis e sua presença de palco de tirar o fôlego
Rocky
Foto: reprodução/Esther Brito

No domingo (3) Rocky se apresentou para os HAMOs brasileiros, seu fandom, com muito entusiasmo e amor. O show iniciou de uma forma surpreendente, com o cantor fazendo sua entrada pela pista, andando entre os fãs.

A primeira parte das apresentações da noite foi marcada por músicas dançantes e uma interação com o público divertido. O cantor chegou a comentar sobre ter ganhado três vezes o programa Immortal Songs e entregou algumas performances cover, como: o trot BlingBling, de Park HyunBin; I Am the Best, do 2NE1; e Despacito do cantor latino Luis Fonsi.

Rocky
Foto: reprodução/Esther Brito

Ao interagir com o público, Rocky demonstra seu entusiasmo com os fãs brasileiros e até chegou a realizar a trend do ombrinho, que ficou muito popular entre os jovens na Coreia do Sul 

Na segunda parte do show, as músicas se tornaram mais melodiosas com as baladas românticas do cantor, que tocaram o coração de todos. Os HAMOs prepararam uma homenagem ao artista, mostrando um pouco sobre o amor de cada fã e também da trajetória dele como solista. Rocky se emocionou ao final do vídeo e agradeceu a todos com carinho. 

Ao final do show, ele interagia mais com o público e até trouxe vídeos como: Entrevista do CEO e Artista, e uma breve dinâmica que o fez voltar para o palco e cantar sua última música. Era visível o quanto Rocky e seus dançarinos estavam se divertindo no palco. Eles expressaram seu desejo de voltar logo ao Brasil.

 

Eai, curtiram esse fim de semana? Siga as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook, X – para mais conteúdos sobre o mundo do entretenimento e da cultura.

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Texto revisado por Layanne Rezende

 

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