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Next Level apresenta Magic Hooni: o evento que conecta fãs ao influenciador Jang Sunghoon

Jang Sunghoon, o influenciador coreano conhecido como Hooni, desembarca no Brasil para uma série de eventos exclusivos, conectando fãs com sua simpatia e amor pela cultura brasileira

A Next Level, produtora com o lema K-pop para todos, conhecida por oferecer shows acessíveis e experiências exclusivas, traz ao Brasil o evento Magic Hooni, um fanmeeting imperdível com o influenciador Jang Sunghoon.

Artisticamente conhecido como Hooni, Jang Sunghoon nasceu em 11 de junho de 1996, na cidade de Daejeon, Coreia do Sul, e atualmente vive em Seul. Com 28 anos, 1,73m de altura e o signo de Gêmeos, ele é apaixonado por cantar e dançar, além de demonstrar constantemente seu amor pela cultura brasileira em vídeos nas redes sociais. Hooni interage com seus seguidores em lives diárias no TikTok e também é integrante do grupo Moon Crew, que promove experiências interativas com fãs por meio de transmissões ao vivo.

Reconhecido por sua personalidade carismática, divertida e dedicada, Hooni conquista seus fãs com sua autenticidade e carinho. Agora, ele se prepara para visitar o Brasil pela primeira vez, sendo a estrela do Magic Hooni, que passará por São Paulo, Curitiba, Goiânia e Fortaleza. O influenciador também marcará presença nas edições Next Spicy, baladas da Next Level, em São Paulo e Goiânia.

Jang Sunghoon
Foto: divulgação/Next Level

Datas do fanmeeting Magic Hooni:

  • São Paulo: 01/12
  • Curitiba: 04/12
  • Goiânia: 06/12
  • Fortaleza: 07/12

O Magic Hooni promete uma programação especial, incluindo interações com o influenciador, sessões de fotos, photocards exclusivos e a dinâmica Magic Number.

Magic Number é uma brincadeira inspirada no bingo: os fãs compram números e, caso o seu seja sorteado durante o fanmeeting, ganham uma interação exclusiva com Hooni no palco.

Importante: o evento é exclusivo para maiores de 18 anos devido à venda de bebidas alcoólicas e músicas com conteúdo adulto. Compre o ingresso aqui.

Seja no fanmeeting ou na balada, o Magic Hooni é a oportunidade perfeita para conhecer e interagir com o influenciador que tem encantado os brasileiros com seu talento e simpatia!

Quem nós vemos lá? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.

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Entrevista | Christopher Uckermann fala sobre sua nova música e possível turnê incluindo o Brasil

Em entrevista ao Entretetizei, Christopher Uckermann nos conta detalhes sobre Los Hombres Lloran, seu novo single, que marca oficialmente o retorno à música — e quem sabe, aos palcos

Christopher von Uckermann é um artista mexicano que, com certeza, marcou parte da geração 00’s. Ex-RBD, ele conquistou os corações brasileiros e latinos com sua voz suave e encantadora, além de uma presença de palco sofisticada. Após o fim da banda, Uckermann seguiu com a arte presente em sua vida e chegou a retornar com o RBD no Brasil na icônica turnê de reencontro, em 2023. Em setembro de 2024, ele lançou Pase Lo Que Pase, canção o qual também foi compositor e produtor.

Ainda em 2024, ele retorna oficialmente à música com o single Los Hombres Lloran, dando start ao seu novo álbum, que chega em 2025. Ele comenta: “Foi uma gravação muito bacana. Gravamos em uma mata no México e tivemos esse corpo de ballet artístico que simboliza uma espécie de tribo.”

Os detalhes técnicos contam com Juan Ariza e Christopher adicionando pianos e cordas para a base musical da canção. O som da voz na mixagem foi feito por Nacho Sotelo, garantindo extrema emoção na canção. Com letra sensível e inspiradora, Los Hombres Lloran certamente nos prepara para um álbum repleto de sentimentos e verdade.

Créditos: Germán Nájera + Iván Flores

Em entrevista para o Entretetizei, Christopher Uckermann fala sobre incluir o Brasil numa possível turnê:Tenho muita vontade de fazer uma turnê com esse projeto novo e o Brasil definitivamente está na minha lista de destinos.” Ele também conta mais detalhes sobre seu novo single e o futuro álbum.

Leia a seguir a entrevista na íntegra:

Entretetizei: Olá! Para começar, gostaria de comentar sobre Pase Lo Que Pase, um single com conceitos futuristas e uma dose leve de pop. Fale um pouco sobre suas inspirações pessoais para esse lançamento.

Christopher Uckermann: Essa música é muito especial. Ela fala sobre almas gêmeas e amor incondicional. É uma música pop bem forte, muito inspirada nos pop’s que eu ouvia quando era criança. Pop dos anos 80 e 90. Mas o que eu mais gosto dessa faixa é o tema, pois acho que é algo universal: amor incondicional.

E: Sobre o clipe, você participou da direção artística? Como foram as gravações?

C: Foi uma gravação muito bacana. Gravamos em uma mata no México e tivemos esse corpo de ballet artístico que simboliza uma espécie de tribo. Então foi bem divertido. Eu amo a natureza. Escolhemos justamente esse local pois é na natureza onde eu me sinto conectado com o universo, que é o mesmo sentimento quando amamos.

E: Recentemente você começou a ser assessorado por uma agência brasileira de talentos. Por que a escolha do Brasil para cuidar de parte da sua carreira? E o que podemos esperar desta nova parceria?

C: Quando você participa de um fenômeno como o grupo, retomar para a carreira solo é quase como começar do zero. Então, estou dando esses novos passos para que mais e mais pessoas possam conhecer essas músicas novas que venho criando.

E: Falando novamente sobre seu novo single e carreira musical, o que podemos esperar dos próximos meses? Veremos novos singles e, quem sabe, uma turnê passando pelo Brasil?

C: O álbum deve chegar em 2025 e mal posso esperar para cantar essas novas músicas em público. Tenho muita vontade de fazer uma turnê com esse projeto novo e o Brasil definitivamente está na minha lista de destinos.

Créditos: Germán Nájera + Iván Flores

E: Como foi para você sentir os estádios brasileiro lotados? Você sentiu saudade da intensidade dos brasileiros?

C: Os brasileiros são muito passionais. Eu lembro que tinha momentos que não conseguíamos nos ouvir de tanto que o público cantava. O Brasil é e sempre será um lugar muito especial em nossas vidas. 

E: Em Los Hombres Lloran observamos uma letra intensa e reflexiva, que quebra o estigma de que homens não devem expressar suas emoções. Você acredita que o tom emotivo da canção reflete uma evolução pessoal da sua música? Se sente mais maduro enquanto compositor?

C: Eu sinto que agora sou capaz de escrever sobre coisas que no passado ainda não era capaz, não tinha tanta compreensão. Isso claramente é resultado de um amadurecimento artístico e pessoal. Eu evolui muito como ser humano nas últimas duas décadas, é o ciclo natural.

E: Podemos esperar novos projetos musicais ainda este ano?

C: Depois de Los Hombres Lloran ainda estou vendo se teremos mais lançamentos, mas acredito que o disco deva ficar para o início de 2025.

E: Para encerrar, deixe uma mensagem especial para seus fãs brasileiros 🙂

C: Amo muito todos vocês e mal posso esperar para vê-los novamente e possamos cantar juntos essas novas músicas. Enquanto isso, ouçam muito Pase Lo Que Pase e Los Hombres Lloran.

 

Veja o clipe oficial de Los Hombres Lloran:

 

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Leia também: Christopher Uckermann, ex-integrante do RBD, apresenta primeiro single de sua nova era musical

 

Agradecimento especial: Thaynara Magno

Texto revisado por Kalylle Isse e Cristiane Amarante

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Barış Baktaş: conheça o ator turco revelação do ano

O ator Barış Baktaş está ganhando destaque nacional e internacional em seu papel como Baran Karabey e também está em ascensão na cena musical turca

Segundo a conta oficial do Dizi World, Barış Baktaş conquistou a oitava posição no ranking de atores de dizi mais populares do mundo no período de 4 a 10 de novembro, com seu nome mencionado mais de 72 mil vezes nas redes sociais. Além disso, Dilan e Baran, casal formado pelo personagem de Yağmur Yüksel e Barış, também ficaram entre os casais mais comentados do universo turco no momento. Afinal, quem é o ator que está conquistando corações não apenas na Turquia, mas em outras partes do mundo?

Quem é Barış Baktaş?
Quem é Barış Baktaş?
Foto: reprodução/Listal

O turco de 27 anos (12 de fevereiro de 1997) foi nascido e criado em Batman, cidade no sudoeste da Turquia. Barış é o mais velho de quatro irmãos e filho de uma dona de casa e um comerciante. Aos 18 anos, mudou-se para Istambul para cursar contabilidade na Istanbul Ticaret University. O ator casou-se com Gülüm Baktaş em 2021 e não costuma compartilhar muitos detalhes sobre sua vida pessoal com a mídia.

Início de carreira
Quem é Barış Baktaş?
Foto: reprodução/Instagram @barisbaktas.ofk

A carreira de Barış Baktaş começou de forma inesperada após uma confusão causada por seu primo, que acreditava que ele estivesse matriculado em uma agência de atores, quando, na verdade, era uma agência de empregos comum.

Intrigado pela ideia, Barış decidiu se inscrever em uma agência de atores durante o primeiro ano da faculdade. Foi então que começou a descobrir sua paixão pela atuação. Seus primeiros passos na profissão foram em comerciais publicitários, onde deu início a sua trajetória no mundo do entretenimento.

Ascensão no audiovisual
Quem é Barış Baktaş?
Foto: reprodução/Kanal7

Kan Çiçekleri (Flores de Sangue) está no ar desde 2022, atualmente em sua terceira temporada. Na trama, Baran Karabey (interpretado por Barış Baktaş) e Dilan Demir (Yağmur Yüksel) se veem em um casamento arranjado, tentando encontrar harmonia após anos de uma longa disputa entre suas famílias.

Embora sejam atores relativamente novos nas telinhas turcas, Barış e Yağmur impressionam com sua notável química. A atuação da dupla tem sido um dos pontos altos da série, conquistando fãs e recebendo elogios pela entrega e naturalidade na construção de seus personagens. Ambos intérpretes foram premiados durante o Golden Palm Awards 2024: Yağmur recebeu o prêmio de Melhor Atriz e Barış levou o prêmio de Ator Revelação do Ano.

Paixão pela música
Foto: reprodução/Youtube Barış Baktaş

Além de se descobrir como artista graças à atuação, Barış recentemente começou a explorar sua faceta de cantor. Ölümüne, lançada há dois meses, foi uma música bem recebida pelos fãs, com mais de 1 milhão de visualizações no YouTube. Conhecido por sua personalidade reservada, Barış surpreendeu a todos na última quarta (13) ao lançar Hoş Geldin (İlk Dans), uma canção super romântica.

A tradução literal de um dos trechos da música é: “Espero que você seja meu último suspiro. Cada dia sem você é um pecado para mim.” Romântico, não?

Confira o último lançamento: 

Gostou de conhecer um pouco mais sobre Barış Baktaş? Tem algo que você sabe sobre ele e não contamos aqui? Compartilhe com a gente através das redes sociais do Entretetizei — Instagram, Facebook e X — e nos siga para ficar por dentro de todas as novidades do mundo turco.

Leia também: 5 motivos para assistir Kan Çiçekleri

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Entretenimento Música Notícias

LISA anuncia o tão esperado álbum solo Alter Ego

O projeto estará disponível em 2025

Nesta terça (19), a rapper, cantora e ícone da moda, LISA, anunciou seu tão aguardado álbum de estreia solo, Alter Ego, que será lançado no dia 28 de fevereiro de 2025. A dançarina começou a instigar sobre o novo álbum na semana passada com uma série de postagens nas redes sociais que sugeriam o título do projeto, enquanto realizava uma turnê pela Ásia com cinco encontros exclusivos e ingressos esgotados.

No vídeo oficial de anúncio do álbum, LISA interpreta cinco personagens, cada uma representando uma personalidade única. Elas são simbolizadas pelos cinco pontos de uma estrela, que se tornou um emblema central da campanha. O anúncio de Alter Ego chega no final de um ano recorde, repleto de músicas solo empolgantes e performances eletrizantes.

O anúncio do álbum segue uma semana emocionante para LISA, que recentemente foi manchete como a primeira estrela global a estampar a capa da Billboard. A revista declarou: “LISA tem carisma de sobra” e a destacou como “uma das estrelas mais empolgantes do pop”.

No início da semana, LISA também foi uma das estrelas de capa da cobiçada Hollywood Issue da Vanity Fair, em antecipação ao seu papel de estreia como atriz na terceira temporada de The White Lotus (2021), da HBO. 

O single mais recente de LISA do próximo álbum, Moonlit Floor, destaca tanto seus vocais etéreos quanto seu imenso talento como rapper, enquanto interpola o clássico dos anos 90, Kiss Me (1998), da banda Sixpence None The Richer. LISA também alcançou sucesso com seus singles anteriores, New Woman, com a participação da cantora e compositora Rosalía, e Rockstar, que rapidamente alcançou o topo das paradas após seu lançamento. 

O videoclipe oficial de Rockstar, dirigido por Henry Scholfield e coreografado por Sean Bankhead, já soma mais de 265 milhões de visualizações e alcançou o primeiro lugar na parada semanal global do YouTube após o lançamento. 

 

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Leia também: Boy group Stray Kids anuncia show no Brasil

 

Texto revisado por Cristiane Amarante

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Cultura Entretenimento

Consciência negra e games: avanços e desafios na representação racial

Nos mundos virtuais dos videogames, onde qualquer história é possível, a presença negra ainda luta para conquistar espaço

A indústria de games

A representatividade negra nos videogames ainda é um tema relevante e necessário de discussão. Apesar dos avanços na diversidade e inclusão em diversas mídias, muitos títulos de games ainda não incluem personagens negros, ou, quando o fazem, os limitam a papéis secundários ou estereotipados. 

A ausência de personagens negros protagonistas ou com histórias bem desenvolvidas não apenas marginaliza essa parcela da sociedade, mas também contribui para a perda da oportunidade de enriquecer a narrativa dos jogos com perspectivas variadas e autênticas.

A representatividade negra nos games vai além de uma questão de inclusão; ela é uma ferramenta para destacar e valorizar a comunidade negra em setores fundamentais como a mídia, a cultura, a educação, e os negócios. 

Em um ambiente cultural onde os videogames influenciam milhões de pessoas ao redor do mundo, a presença de personagens e histórias que representem a diversidade negra contribui para quebrar estigmas, ampliar o imaginário social e inspirar futuras gerações de gamers e desenvolvedores.

Uma indústria de games mais diversa e inclusiva oferece aos jogadores não apenas entretenimento, mas também uma experiência rica, que valoriza e reflete a pluralidade da realidade. Ao incluir a representatividade negra de forma genuína, os games podem se tornar plataformas de empoderamento e pertencimento, onde todos têm voz e protagonismo.

Onde estão os pretos? 

Desde o início, a indústria de games tem sido dominada por homens brancos de classe média, impactando a forma estereotipada de representação de personagens femininas e negras. Apesar de metade dos jogadores serem mulheres, essa proporção não se reflete na criação de jogos. Segundo um estudo de 2021 da Zippia, 76,3% dos desenvolvedores eram homens e apenas 6,2% negros.

Além disso, mulheres e desenvolvedores negros ganham salários inferiores aos de seus colegas homens brancos, indicando desafios significativos na equidade da indústria. No Brasil, um estudo de 2018 da empresa Homo Ludens aponta que apenas 273 funcionários, em um mercado composto de 375 estúdios, são negros.

Apesar de personagens negros marcantes como Barret Wallace, de Final Fantasy VII, e Jax, de Mortal Kombat, a representatividade negra nos videogames ainda carece de protagonismo. Em títulos como Super Smash Bros. Ultimate (2018), nenhum dos mais de 70 lutadores é negro, evidenciando a persistência dessa lacuna.

Enquanto jogos recentes como Spider-Man: Miles Morales (2020) e Dishonored: Death of the Outsider (2017) trazem personagens negros, são expansões de franquias protagonizadas por brancos, reforçando a necessidade de mais personagens negros no centro das grandes narrativas.

A falta de diversidade racial

Durante muito tempo, os protagonistas negros nos videogames foram subrepresentados ou estereotipados. Nos anos 1970 e 1980, personagens negros começaram a surgir em jogos esportivos e de luta, mas muitas vezes como figuras secundárias ou inimigos a serem derrotados. Jogos como Basketball (1978) e Streets of Rage (1991) ilustram essa fase, onde personagens negros apareciam frequentemente como antagonistas ou, no máximo, coadjuvantes, sem o protagonismo que se vê em outras representações.

Uma das marcas do racismo nas obras ficcionais é a perpetuação da ideia de que indivíduos negros são, invariavelmente, criminosos ou ocupam papéis de menor prestígio social. Essa representação limita suas possibilidades de ascensão, muitas vezes restringindo-os a carreiras esportivas, como futebol e boxe, ou à música, reforçando estereótipos que desvalorizam suas múltiplas identidades e capacidades.

Representatividades problemáticas

A partir dos anos 2000, houve um aumento na presença de protagonistas negros nos videogames, com exemplos como CJ e Franklin de GTA, e Lincoln Clay de Mafia III (2016). No entanto, muitos desses personagens ainda são construídos com base em estereótipos de criminalidade e violência. Apesar de sua relevância, a representação de protagonistas negros em papéis além de criminosos ou vítimas de racismo, como heróis ou profissionais de outras áreas, continua rara na indústria de games mainstream.

Foto: reprodução/Rockstar Games

Um dos problemas principais em torno de CJ de Grand Theft Auto: San Andreas (2004) é que ele reforça o estereótipo do jovem negro da periferia envolvido em gangues, violência e tráfico de drogas, tornando-se também um criminoso. Essa representação, embora significativa na indústria de jogos, limita a imagem do personagem, ainda preso a narrativas associadas à criminalidade, em vez de explorar outras facetas de personagens negros com histórias mais diversificadas e protagonismo fora desse contexto.

Novos tempos

Além de GTA e Mafia III, outros jogos também apresentam protagonistas negros em papéis centrais. Em The Walking Dead (2012), Lee Everett, um dos personagens principais, é um homem negro que luta pela sobrevivência em um apocalipse zumbi, oferecendo uma representação profunda e emocional. 

Já em Watch Dogs 2 (2016), Marcus Holloway é um hacker negro que desafia a vigilância tecnológica e luta por justiça, sendo um exemplo de protagonista negro no contexto de ação e espionagem. Temos ainda o personagem Augustus Cole, de Gears of War 3 (2011), que se destaca por ser um dos heróis centrais de uma das maiores franquias de jogos de ação.

Também temos Bayek, o assassino egípcio em Assassin’s Creed Origins (2017), e Billie Lurk, a predadora com poderes sobrenaturais de Dishonored: Death of the Outsider, ambos exemplos de protagonistas negros em histórias ricas e diversificadas. 

A representatividade negra nos videogames tem avançado, mas ainda enfrenta grandes desafios. A indústria, historicamente dominada por homens brancos, continua a marginalizar personagens negros, muitas vezes limitando-os a estereótipos ou papéis secundários. Apesar de alguns exemplos de protagonismo, como Lee Everett, Marcus Holloway e Bayek, a presença de personagens negros com histórias complexas e diversificadas ainda é rara

Para que os games se tornem mais inclusivos, é fundamental que os desenvolvedores criem mais personagens negros como heróis, profissionais e protagonistas em narrativas que vão além da violência e do crime, refletindo a pluralidade da realidade

 

Quais dos seus jogos favoritos têm protagonistas negros? Conta pra gente! Não deixe de acompanhar o Entretê nas redes sociais — Face, Insta e X — para ficar por dentro das notícias do entretenimento e da cultura!

Leia também: Inclusão na beleza: quando todas as peles serão realmente representadas?

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Confira uma seleção especial de conteúdos que relembram a luta e a resistência da comunidade trans

Os conteúdos abordam as histórias, conquistas e experiências de pessoas transgênero

O dia 20 de novembro marca o Dia Internacional da Memória Transgênero, uma data para lembrar e homenagear as pessoas transgênero que perderam suas vidas devido à violência. É também um momento para refletir sobre os desafios enfrentados por essa comunidade e reforçar a importância do respeito e da igualdade para todas as identidades de gênero

Em reconhecimento a essa data, confira essa seleção especial de conteúdos que abordam as histórias, conquistas e experiências de pessoas transgênero

Histórias da vida real:

Transhood: Crescer Transgênero (2020)
Foto: reprodução/Gazeta do Povo

Documentário original da HBO que acompanha a vida de quatro crianças transgênero no coração dos Estados Unidos durante cinco anos.

Gravidez Transgênero: Histórias Reais (2020)
Foto: divulgação/Max

Ari e Caitlin e Myles e Precious experimentam a alegria de uma gravidez transgênero quando os homens de suas relações engravidam.

The Stroll: As Trabalhadoras da Rua 14 (2023)
Foto: divulgação/Max

Documentário original da HBO que conta a história do Meatpacking District em Nova York, com as vozes de trabalhadoras sexuais transgênero negras.

Gêmeas Trans: Uma Nova Vida (2023)
Foto: divulgação/Max

Acompanha as gêmeas Sofia e Mayla ao voltarem para casa após uma cirurgia de redesignação de gênero.

A Vida de Jazz (2015)
Foto: divulgação/Max

Com o apoio de sua família, a jovem Jazz enfrenta a vida como uma mulher transgênero.

Séries e filmes:

Cris Miró (Ela) (2024)
Foto: divulgação/Max

Série baseada na história de Cris Miró, a primeira vedete trans argentina a fazer sucesso no teatro de revista, um ícone indiscutível dos anos 90 e revolucionária em sua época, que abriu o caminho para outras pessoas.

Euphoria (2019)
Foto: divulgação/Max

Um grupo de adolescentes experimenta os altos e baixos do amor e da amizade em um mundo de redes sociais, sexo, drogas e violência. Estrelada por Zendaya, Hunter Schafer, Sydney Sweeney e Alexa Demie.

Da Ponte pra Lá (2024):
Foto: divulgação/Max

Uma jovem humilde (Gabz) investiga a morte de um amigo trans (Victor Liam) e descobre grandes fissuras e inesperadas conexões entre a elite e as periferias.

Veneno (2020):
Foto: divulgação/Max

Valéria está prestes a embarcar na maior aventura de sua vida quando conhece sua ídola, a incomparável ícone trans Cristina “La Veneno”. Estrelada por Daniela Santiago, Lola Rodríguez e Isabel Torres.

Meu nome é Ray (2016):
Foto: divulgação/Max

Elle Fanning, Naomi Watts e Susan Sarandon estrelam este drama sobre o processo de transição de Ray, uma garota de 16 anos.

 

Você vai assistir? Comente nas redes sociais do Entretetizei Insta, Face e X — e siga a gente para não perder as notícias do mundo do entretenimento e da cultura.

Leia também: O Agente Noturno: segunda temporada já tem data de estreia 

 

Texto revisado por Angela Maziero Santana

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Cultura asiática Notícias

Oriental ou asiático: qual termo usar e por quê?

Entenda a diferença entre esses termos, suas origens e por que a linguagem inclusiva faz toda a diferença quando falamos sobre culturas diversas

Sabe quando a gente fica na dúvida entre oriental ou asiático para falar de alguma cultura ou pessoa da Ásia? Parece que não faz muita diferença, mas esses dois termos têm uma carga histórica que muita gente nem imagina. E, de uns tempos pra cá, a palavra asiático passou a ser a preferida por quem quer ter uma comunicação mais respeitosa e inclusiva. Mas, por quê? Afinal, não dá tudo na mesma?

A resposta é: não! A escolha entre esses termos faz muita diferença para quem tem raízes asiáticas e, ainda hoje, enfrenta um monte de estereótipos e simplificações sobre suas culturas. E, vamos combinar, ninguém gosta de ser reduzido a um estereótipo, né? 

Por isso, bora entender o que está por trás de cada palavra, o que oriental carrega que torna seu uso complicado e como asiático reflete melhor o respeito pela diversidade desse continente gigante.

Entendendo de onde vem cada palavra

A palavra oriental é bem antiga, vem do latim orientalis, que quer dizer do leste ou do oriente. Esse termo era usado principalmente por europeus para descrever regiões que ficavam a leste do continente europeu, como Japão, China e Coreia. 

À primeira vista, pode até parecer uma descrição geográfica simples, mas a coisa é mais profunda do que parece. Oriental acabou se tornando um termo com uma carga cultural e política forte, associado à visão que os europeus tinham do que era diferente e exótico.

E é aí que começam os problemas. Durante os períodos de colonização, muitos povos asiáticos foram tratados como exóticos, misteriosos e até inferiores pelos colonizadores europeus. 

A palavra oriental passou a carregar essa ideia de que tudo o que vinha do Oriente era quase um mundo à parte, cheio de mistérios e que deveria ser desvendado pelo Ocidente. Esse olhar distorcido não só simplificava as culturas asiáticas como também as retratava de uma forma que não respeitava a realidade e a complexidade desses povos.

Por outro lado, o termo asiático é mais direto e neutro. Ele se refere ao continente de forma ampla e sem associações estereotipadas. Ele permite que as pessoas sejam vistas como indivíduos dentro de uma diversidade de culturas, línguas e tradições próprias. Usar a palavra asiático é mais respeitoso justamente porque ela não carrega toda essa bagagem de preconceito e exotização que oriental foi ganhando com o tempo.

Por que oriental pode soar meio estranho?

Vamos pensar: se você chama uma pessoa de oriental, está resumindo uma região com 48 países e mais de 4 bilhões de pessoas a um único termo. É como se todo mundo fosse igual, com a mesma cultura e os mesmos traços. Só que a gente sabe que não é assim. 

Quando você diz oriental, acaba colocando várias culturas ricas e diversas em uma única categoria, o que reforça estereótipos que podem ser bem prejudiciais. E ninguém gosta de ser simplificado desse jeito, né?

Nos Estados Unidos, na década de 1960, a comunidade asiática começou a questionar esse termo. Durante os movimentos pelos direitos civis, muitos ativistas passaram a reivindicar um olhar mais cuidadoso sobre a maneira como as pessoas asiáticas eram retratadas. 

Foi aí que o termo oriental começou a ser deixado de lado. Ele parecia reforçar essa ideia de um outro mundo exótico, o que dificultava uma visão mais humana e realista das culturas asiáticas. Em estados como Nova York e Washington, oriental chegou a ser banido de documentos oficiais, exatamente para afastar o termo de um contexto que era visto como desrespeitoso e até ofensivo.

Além disso, quando a gente parar para pensar no que o termo oriental evoca, muitas vezes ele ainda traz uma imagem clichê de pessoas de olhos puxados, com roupas tradicionais e ambientes que parecem saídos de um filme antigo. Esse tipo de imagem já não representa o que as pessoas da Ásia realmente são e acaba sendo uma simplificação que apaga a modernidade e a pluralidade dessas culturas.

Usar asiático é mais inclusivo e respeitoso

Por tudo isso, quando a gente fala de culturas ou pessoas da Ásia, usar o termo asiático é uma escolha muito mais respeitosa e inclusiva. Ele permite que a gente reconheça a pluralidade do continente sem reduzir tudo a uma visão simplificada. E, claro, asiático também evita aquelas associações antigas e estereotipadas que o termo oriental carrega até hoje.

Outro ponto importante é lembrar que a Ásia é um continente enorme, e falar asiático já abrange uma quantidade imensa de povos e tradições diferentes. Mas, se for possível, sempre vale a pena ser mais específico! Que tal dizer cultura coreana, costumes tailandeses ou gastronomia japonesa? Assim, a gente valoriza ainda mais as diferenças e singularidades de cada cultura dentro da Ásia, sem colocar tudo no mesmo pacote.

Inclusive, é interessante lembrar que a Ásia não é apenas China, Japão e Coreia. Cada país asiático é um mundo em si, com idiomas, tradições e histórias únicas. 

Por exemplo, temos a Tailândia, com seu famoso festival das lanternas e templos exuberantes, ou a Índia, com tradições complexas como o sistema de castas e cerimônias de casamento que podem durar dias. 

Nas Filipinas, a hospitalidade é uma marca cultural forte, e a Turquia, que também faz parte do continente asiático, tem uma herança cultural que mistura influências europeias e asiáticas, criando uma identidade única.

Então, além de usar asiático para uma comunicação mais inclusiva, ir um pouco além e citar o país específico de origem é ainda mais interessante. É um jeito de valorizar a diversidade desse continente e, de quebra, enriquecer nossa própria visão sobre o mundo, aprendendo algo novo sobre culturas tão diferentes e ricas.

O peso das palavras na construção do respeito

Pode parecer só um detalhe, mas a escolha das palavras que usamos importa muito. Quando optamos por asiático em vez de oriental, a gente demonstra que se importa com o impacto das nossas palavras e com as pessoas que elas representam. Isso é um jeito de evitar velhos estereótipos e de criar uma comunicação mais empática e respeitosa. Afinal, nossa maneira de falar sobre os outros diz muito sobre como enxergamos o mundo.

No fim das contas, entender essas nuances é um jeito de mostrar respeito. E vamos combinar, né? O mundo já está cheio de estereótipos e simplificações. Se podemos escolher uma palavra que mostra mais consideração pela diversidade, por que não fazer isso? 

Então, na próxima vez que for se referir a uma cultura ou pessoa da Ásia, lembre-se de optar por asiático. É uma mudança pequena que mostra um cuidado enorme com a forma como nos comunicamos e tratamos as diferenças.

 

Qual a sua opinião sobre isso? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.

Leia também: Asiáticos não são todos iguais: vamos parar de generalizar e enxergar as diferenças

 

Texto revisado por Bells Pontes

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