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Confira a tracklist divulgada de Mufasa: O Rei Leão

Com lançamento marcado para 13 de dezembro, a trilha sonora promete emocionar os fãs da franquia

A estreia do aguardado live-action Mufasa: O Rei Leão está marcada para o dia 20 de dezembro, mas as novidades não param por aí. Para aquecer os corações dos fãs, a Walt Disney Records confirmou que a trilha sonora oficial será lançada em 13 de dezembro e já pode ser garantida via pré-save. Confira o novo featurette:

Música de Mufasa:

Mufasa: O Rei Leão
Foto: divulgação/Walt Disney Studios
Confira a tracklist completa:
  1. Ngomso – Interpretada por Lebo M
  2. Milele – Interpretada por Anika Noni Rose e Keith David
  3. I Always Wanted A Brother – Interpretada por Braelyn Rankins, Theo Somulo, Aaron Pierre e Kelvin Harrison Jr.
  4. Bye Bye – Interpretada por Mads Mikkelsen, Joanna Jones e Folake Olowofoyeku
  5. We Go Together – Interpretada por Aaron Pierre, Kelvin Harrison Jr., Tiffany Boone, Preston Nyman e Kagiso Lediga
  6. Tell Me It’s You – Interpretada por Aaron Pierre e Tiffany Boone
  7. Brother Betrayed – Interpretada por Kelvin Harrison Jr.

As músicas foram compostas por Lin-Manuel Miranda, ganhador GET (GRAMMY, Tony e Emmy), prêmios importantes na música, teatro e televisão. Lebo M, responsável por performances adicionais, declarou: 

O Rei Leão tem um legado musical incrível, com músicas de alguns dos maiores compositores da história, e estou honrado e orgulhoso de fazer parte disso. Foi uma alegria trabalhar ao lado de Barry Jenkins para dar vida à história de Mufasa. Mal podemos esperar para que o público experimente este filme nos cinemas.

Elenco do filme

O filme conta com um elenco especial, incluindo Aaron Pierre, Kelvin Harrison Jr., John Kani, Tiffany Boone, Kagiso Lediga, Preston Nyman, Mads Mikkelsen, Thandiwe Newton, Lennie James, Anika Noni Rose, Keith David, Seth Rogen, Billy Eichner, Donald Glover, Blue Ivy Carter, Braelyn Rankins, Theo Somolu, Folake Olowofoyeku, Joanna Jones, Thuso Mbedu, Sheila Atim, Abdul Salis, Dominique Jennings e Beyoncé Knowles-Carter.

 

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Leia também: 

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Branca de Neve, live-action estrelado por Rachel Zegler, ganha trailer oficial e data de estreia

Filme chega aos cinemas em março de 2025

Foi divulgado, nesta terça (3), o primeiro trailer do musical live-action de Branca de Neve, estrelado por Rachel Zegler e Gal Gadot. O longa chega exclusivamente aos cinemas em 21 de março de 2025.

Baseado na animação de 1937, o trailer traz a história da primeira princesa da Disney, Branca de Neve (Rachel Zegler), que foge após a Rainha (Gal Gadot) ordenar sua morte para que ela própria se torne a mais bela do reino. 

A princesa então se abriga em uma casa na floresta e conhece sete anões que trabalham em uma mina de diamantes próxima. Mas, com a ameaça iminente para o povo, Branca de Neve decide enfrentar a Rainha para recuperar o reino.

O trailer também introduz a música original do longa, Waiting on a Wish, na voz de Zegler, além de vários cenários inéditos, como a mina de diamantes. Dirigido por Marc Webb, a produção também conta com Colin Michael Carmichael, Andrew Burnap, Lorena Andrea, Ansu Kabia e Emilia Faucher no elenco.

Animados para ver mais uma princesa da Disney ganhar vida? Contem para a gente! E não se esqueçam de seguir as redes sociais do Entretê (Instagram, X e Facebook) para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

Leia também: Crítica | Wicked – Uma das melhores adaptações já feitas

Texto revisado por Bells Pontes

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Nickel Boys e Sing Sing dominam Gotham Awards 2024; veja a lista de vencedores

Prêmio dedicado ao cinema independente entregou troféus e prestou homenagens nesta segunda (2)

Chamando todos os fãs da sétima arte! A cerimônia de premiação do Gotham Awards 2024 aconteceu na última segunda (2) em Nova York, nos Estados Unidos. Além de reconhecer anualmente vários destaques do cinema independente, o evento é considerado o primeiro grande termômetro para a avaliação dos possíveis favoritos ao Oscar

Nickel Boys e Sing Sing dominaram a 34ª edição do prêmio, empatando em número de vitórias. Enquanto a produção de RaMell Ross garantiu os títulos de Melhor Diretor e Melhor Ator Revelação, o longa de Greg Kwedar conquistou a dobradinha de Melhor Protagonista e Melhor Coadjuvante

A noite de premiação também homenageou obras, cineastas e atores com os tradicionais tributos. Entre os condecorados estão Angelina Jolie, Denis Villeneuve, Zendaya, Timothée Chalamet, James Mangold e o elenco de Sing Sing.

Confira a lista completa de vencedores do Gotham Awards 2024:
Melhor Filme

Anora

Babygirl

Rivais

Um Homem Diferente — VENCEDOR

Nickel Boys

 

Melhor Protagonista

Pamela Anderson — The Last Showgirl

Adrien Brody — O Brutalista

Colman Domingo — Sing Sing — VENCEDOR

Marianne Jean-Baptiste — Hard Truths

Nicole Kidman — Babygirl

Keith Kupferer — Ghostlight

Mikey Madison — Anora

Demi Moore — A Substância 

Saoirse Ronan — The Outrun

Justice Smith — I Saw the TV Glow

 

Melhor Coadjuvante

Yura Borisov — Anora

Kieran Culkin — A Verdadeira Dor

Danielle Deadwyler — Piano de Família

Brigette Lundy-Paine — I Saw the TV Glow

Natasha Lyonne — As Três Filhas

Clarence Maclin — Sing Sing — VENCEDOR

Katy O’Brian — Love Lies Bleeding: O Amor Sangra

Guy Pearce — O Brutalista

Adam Pearson — Um Homem Diferente

Brian Tyree Henry — O Fogo Interior

 

Melhor Diretor

Payal Kapadia — Tudo Que Imaginamos Como Luz

Sean Baker — Anora

Guan Hu — Gouzhen

Jane Schoenbrun — I Saw the TV Glow

RaMell Ross — Nickel Boys — VENCEDOR

 

Melhor Filme Internacional

Tudo Que Imaginamos Como Luz — VENCEDOR

Zona de Exclusão 

Hard Truths 

Inside the Yellow Cocoon Shell

Vermiglio 

 

Melhor Documentário

Dahomey

Intercepted

No Other Land — VENCEDOR

Soundtrack to a Coup d’Etat

Sugarcane

Union

 

Melhor Roteiro

Between the Temples — Nathan Silver e C. Mason Wells

O Mal Não Existe — Ryûsuke Hamaguchi

Femme — Sam H. Freeman e Ng Choon Ping

As Três Filhas — Azazel Jacobs — VENCEDOR

Janet Planet — Annie Baker

 

Melhor Diretor Estreante

Shuchi Talati — Girls Will Be Girls

India Donaldson — Good One

Alessandra Lacorazza — In the Summers

Vera Drew — The People’s Joker — VENCEDOR

Mahdi Fleifel — To a Land Unknow 

 

Melhor Ator ou Atriz Revelação 

Lily Collias — Good One

Ryan Destiny — O Fogo Interior

Maisy Stella — My Old Ass

Izaac Wang — Didi Y

Brandon Wilson — Nickel Boys — VENCEDOR

 

Tributo a Elenco

Piano de Família 

 

Tributo a Diretor 

Denis Villeneuve — Duna: Parte ll 

 

Tributo de Aniversário 

Franklin Leonard e The Black List

 

Tributo a Performance

Angelina Jolie — Maria 

 

Tributo Visionary

Timothée Chalamet e James Mangold — A Complete Unknown 

 

Tributo Spotlight

Zendaya — Rivais

 

Tributo a Justiça Social

Sing Sing

 

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Texto revisado por Layanne Rezende.

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5 BLs com aliados icônicos que ganharam nossos corações

Os aliados roubam a cena nos BLs e nos mostram o poder da amizade verdadeira

No universo dos BLs, é comum os casais principais roubarem a cena, mas tem vezes em que os aliados brilham tanto quanto – ou até mais. São aqueles personagens que você adoraria ter como amigos na vida real, sempre prontos para apoiar o amor em todas as suas formas. Aqui, a gente celebra cinco desses aliados icônicos que conquistaram nossos corações.

Alerta: pode conter leves spoilers!

Light On Me (2021): Shi Woon

O prêmio de MVP em Light On Me vai, sem dúvidas, para Namgoong Shi-woon (Go Woo-jin), o aliado mais divertido e carismático do drama. Membro do conselho estudantil, Shi-woon é um raio de sol que ajuda Woo Tae-kyung (Lee Sae-on), o novato antissocial, a se enturmar. 

Enquanto Tae-kyung lida com sentimentos complicados por dois caras do conselho – Noh Shin-woo (Kang You-seok) e Shin Da-on (Choe Chan-yi) –, Shi-woon é o primeiro a captar o clima romântico no ar.

O mais incrível em Shi-woon é sua aceitação sem reservas. Ele apoia seus amigos sem fazer perguntas e está sempre por perto para dar conselhos, mesmo que às vezes pareçam enigmas. Com sua energia contagiante de golden retriever, ele é um verdadeiro mestre em ler o ambiente e transformar momentos tensos em leveza.

BLs
Foto: reprodução/soompi
The New Employee (2022): Ji Yeon

Seo Ji-yeon (Baek Ji-hye) é a amiga desbocada e hilariante de Wu Seung-hyeon (Moon Ji-yong) em The New Employee. Além de ser membro da comunidade LGBTQIA+, Ji-yeon é a conselheira que todo mundo queria ter, ajudando Seung-hyeon a lidar com a complicada dinâmica de se apaixonar pelo chefe.

Uma das cenas mais memoráveis é quando Ji-yeon, sem querer, revela que Seung-hyeon gosta de homens – e isso, surpreendentemente, ajuda a estreitar os laços entre ele e o chefe. Ela é uma amiga incrível, sempre disposta a colocar o bem-estar do outro em primeiro lugar e a oferecer um bom ombro amigo (ou umas boas risadas) quando necessário.

BLs
Foto: reprodução/soompi
My Love Mix-Up! (2024): Hashimoto Mio

Hashimoto Mio (Fukumoto Riko) é um exemplo de empatia e gentileza em My Love Mix-Up!. Quando Aoki Sota (Michieda Shunsuke) confessa que gosta de um colega de classe, Mio não só o apoia imediatamente, mas também o encoraja a ser fiel a si mesmo.

O momento em que ela garante que seus sentimentos são normais e válidos é de arrepiar. Além disso, Mio se torna uma espécie de guardiã para Sota, não hesitando em defendê-lo de quem tenta diminuí-lo. Ela é um lembrete de como o apoio de uma pessoa pode mudar vidas.

BLs
Foto: reprodução/soompi
Kabe-Koji-Nekoyashiki-kun Desires to be Recognized (2022): Yamada Koharu

Yamada Koharu (Yahagi Honoka) é a melhor amiga que todos os fãs de BL precisam. Amiga de Nekoyashiki Mamoru (Matsuoka Koudai), ela é sua maior defensora e motivadora, mesmo quando ele luta contra suas próprias inseguranças.

Koharu rouba a cena ao confrontar um colega que tenta humilhar Mamoru por ser gay. A maneira como ela não hesita em protegê-lo é emocionante e poderosa. Mais do que isso, ela é a força que ajuda Mamoru a superar desafios pessoais e profissionais, sempre com apoio incondicional.

 

 

BLs
Foto: reprodução/soompi 
My School President (2022): Thiu

Thiu (Mark Pakin Kunaanuwit) é o amigo leal e o maior cúmplice de Tinn (Norawit “Gemini” Titicharoenrak) em My School President. Ele sabe do crush de longa data de Tinn por Gun (Nattawat “Fourth” Jirochtikul) e se junta à missão de conquistar o coração do colega.

O que faz de Thiu um aliado especial é sua capacidade de apoiar sem julgamentos, incentivando Tinn a seguir em frente e até sugerindo estratégias baseadas em BLs para ajudar na missão. Ele é a definição de melhor amigo dos sonhos e um exemplo de como o amor e a amizade podem andar juntos.

BLs
Foto: reprodução/soompi

Cada um desses aliados adiciona algo especial às histórias que amamos, mostrando que o apoio certo pode fazer toda a diferença. 

 

Qual é o seu favorito? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.

Leia também: Música, amor e perda: 6 motivos para assistir ao BL taiwanês First Note of Love

 

Texto revisado por Bells Pontes

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Juliana Silveira volta aos palcos com turnê homenageando Floribella

Turnê terá show com banda ao vivo comemorando 20 anos da novela exibida entre 2005 e 2006

Não tenho nada e tenho, tenho tudo!! Alô, alô, fãs de Floribella que já leram cantando, nosso momento chegou! Juliana Silveira está pronta para voltar aos palcos fazendo uma grande homenagem aos 20 anos da novela Floribella, a qual foi protagonista durante as duas temporadas, exibidas pela Band, entre os anos de 2005 e 2006, sendo um grande sucesso de audiência, vendas de CDs, DVDs e produtos licenciados.

O show intitulado Juliana Silveira canta Floribella, uma produção exclusiva Somos Assessoria, será um evento onde os fãs da novela poderão reviver momentos mágicos e únicos ao lado da protagonista de Maria Flor.

JU SILVEIRA
Foto: divulgação/Somos Assessoria

Nos dias 18 de janeiro no Rio de Janeiro e 25 de Janeiro em São Paulo, os pipoquinhas, como são conhecidos os fãs, podem participar de uma sessão de perguntas e respostas com a atriz, participar de um Meet&Greet exclusivo (foto e autógrafos) e assistirem ao show especial de Juliana Silveira com uma banda ao vivo, cantando todos os sucessos da trama, como Pobre dos Ricos, Vestido AzulPorque, Assim Será, entre outras.

Os ingressos já estão à venda na Ultra Ticket Brasil. Além disso, os shows no Rio de Janeiro e São Paulo têm o apoio e patrocínio de Wyndham Ibirapuera, Lagune Barra Hotel, Rádio Disney, NaTelinha e Autoviação 1001.

Em breve outras datas e cidades serão adicionadas  à turnê oficial de homenagem a Floribella. Animados?

Juliana Silveira canta Floribella – Rio de Janeiro

Data: 18 de Janeiro de 2025

Horário: 15h

Local: Lagune Barra Hotel

Endereço: Avenida Salvador Allende, 6.555 – Portão C – Camorim (Barra da Tijuca) – Rio de Janeiro/RJ – (Dentro do Rio Centro)

Classificação: Livre

Juliana Silveira canta Floribella – São Paulo

Data: 25 de Janeiro de 2025

Horário: 15h

Local: Wyndham Ibirapuera

Endereço:  Avenida Ibirapuera, 2927 – Indianópolis – São Paulo/SP

Classificação: Livre

*Menores de 16 anos devem ir acompanhados pelos pais  ou responsável legal.

Você acompanhou a novela? Vai ao show? Conta pra gente! Siga as redes sociais do EntretetizeiInstagram, Facebook e X – e fique por dentro de mais conteúdos sobre o mundo do entretenimento e da cultura.

Leia também: Entrevista | Letícia Hally fala sobre o primeiro EP da carreira, Atenção

 

Texto revisado por Larissa Suellen

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O que chega em dezembro no streaming?

Confira os principais filmes que estreiam no último mês de 2024

O ano vem chegando ao fim, e diferentes estreias entram para o catálogo da MUBI para encerrar 2024 com chave de ouro. Em dezembro, Atlantics (2009) e A Besta (2023) são algumas das produções aclamadas que serão lançadas no streaming. Confira a lista com os destaques:

Dahomey (2024)

Ganhador do Urso de Ouro na Berlinale 2024, o documentário da aclamada diretora franco-senegalesa Mati Diop (Atlantique, 2019) retrata a repatriação de 26 tesouros reais do Reino do Daomé para o Benin.

Poética, profunda e comovente, a produção traz uma narrativa inovadora e com diferentes perspectivas, que exploram temáticas de apropriação, autodeterminação e restituição, enquanto conecta passado e presente. Dahomey cria uma importante reflexão sobre descolonização e memória cultural ao reafirmar o compromisso com a história e identidade de um povo.

Dahomey chega ao catálogo da MUBI dia 13 de dezembro.

homem de blusa branca e chapeu no filme dahomey, que chega em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
Trilogia Raúl Ruiz e Valeria Sarmiento

Raúl Ruiz foi um dos principais cineastas da história do Chile, falecido em 2011 com inúmeras obras inacabadas. Por isso, sua esposa e sócia criativa, Valeria Sarmiento, decidiu salvar e reviver projetos de forma a ampliar o legado de Ruiz.

Em dezembro, uma nova trilogia de produções chega ao streaming. Partindo de uma jornada sensorial, as obras trazem imagens poéticas e narrativas intrincadas, que transitam entre o drama e o documentário, explorando as complexidades da existência humana, do amor e do desenraizamento.

A trilogia chega ao catálogo da MUBI dia 9 de dezembro.

homem dentro de uma tv, cena de um filme que chega em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
Coleção Melhores Amigos

A nova coleção de filmes homenageia a força da amizade como reduto de proteção e poder em tempos incertos. Por isso, filmes como As Vantagens de Ser Invisível (2012), Micróbio e Gasolina (2015) e o premiado em Sundance Todas Essas Noites Sem Dormir (2016).

A coleção chega ao catálogo da MUBI dia 13 de dezembro.

personagens de microbio e gasolina posados para a foto, o filme chega em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
Objetos Obscuros do Desejo: Os Filmes De Luis Buñuel

Luis Buñuel é um cineasta espanhol naturalizado no México. Criador de grandes filmes clássicos do universo cult, como o Um Cão Andaluz (1929), o artista será homenageado em um nova coleção, que reúne quatro de suas grandes obras: O Discreto Charme da Burguesia (1972), Esse Obscuro Objeto do Desejo (1977), O Fantasma da Liberdade (1974) e A Bela da Tarde (1967).

A coleção de filmes de Buñuel põe em evidência as hipocrisias da burguesia através de uma ironia ácida. Nas obras, o cineasta utiliza uma linguagem surrealista para revelar tensões familiares, jantares interrompidos e absurdos classe.

A coleção chega ao catálogo da MUBI dia 20 de dezembro.

personagens de um filme que chega em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
An Urban Allegory (2024)

O curta tem direção da cineasta italiana Alice Rohrwacher (La Chimera, 2023) e do artista francês JR. Em uma mistura de arte de rua, filosofia e um belíssimo design sonoro, a obra mergulha na fragilidade da sociedade moderna, tudo através do olhar infantil e com uma atmosfera surrealista.

An Urban Allegory chega ao catálogo da MUBI dia 20 de dezembro.

personagens de an urban allegory, em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
Atlantics (2009)

Para acompanhar o lançamento de Dahomey, a plataforma traz uma outra obra de Mati Diop: Atlantics (2009). O curta traz uma profunda reflexão sobre o legado africano, a história familiar e a memória coletiva.

A produção é um convite ao público para pensar sobre a vida e, principalmente, sobre o pós. E tudo isso através de uma obra deslumbrante sobre um testemunho da crise migratória.

Atlantics chega ao catálogo da MUBI dia 13 de dezembro.

personagens de atlantics, em dezembro na mubi, se abraçando
Foto: divulgação/MUBI
O Beijo no Asfalto (1981)

O longa nacional é uma adaptação da peça de mesmo nome publicada por Nelson Rodrigues em 1960. Com direção de Bruno Barreto (O Que é Isso, Companheiro?, 1997), a obra traz a história de Arandir (Ney Latorraca) e de sua esposa Selminha (Christiane Tornoli). A vida dos dois muda drasticamente após ele beijar um homem que está à beira da morte depois de ser atropelado.

O filme de Barreto levanta diálogos sobre moralidade, julgamento social e as consequências de um gesto simples em uma sociedade marcada por preconceitos.

O Beijo no Asfalto chega ao catálogo dia 27 de dezembro.

personagem de o beijo no asfalto, em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
As Profissionais do Sonho (1986)

A obra aborda de forma honesta e política o cotidiano das trabalhadoras sexuais em Nova York. Dirigido por Lizzie Borden (Born in Flames, 1983), o filme carrega protagonistas fortes e com senso de autocontrole nas decisões, fatores que quebram com o estereótipo do trabalho sexual e o colocam em um patamar de escolha econômica legítima.

Com um humor singelo e um mergulho no emocional, o filme traz uma reflexão crítica sobre gênero, feminismo e dinâmicas de poder.

As Profissionais do Sonho chega ao catálogo da MUBI dia 1° de dezembro.

cena de as profissionais do sonho, em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
Trailer of the Film That Will Never Exist: ‘Phony Wars’

Dezembro marca o mês do aniversário de um dos maiores cineastas da história do cinema: Jean-Luc Godard. Para homenagear o artista, o primeiro projeto póstumo será lançado.

Através de uma parceria com a teórica de cinema Nicole Brenez, a obra reúne colagens de pinturas, fotos, bilhetes manuscritos e uma narração do inconfundível Godard, que mostram o mestre em ação.

Trailer of the Film That Will Never Exist: ‘Phony Wars’ chega ao catálogo da MUBI dia 1° de dezembro.

cena de um filme de godard, em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
A Sensação de que o Tempo de Fazer Algo Passou (2023)

A aclamada comédia de Joanna Arnow (Bad at Dancing, 2015) aborda os contrassensos do namoro, do sexo e do trabalho nos dias atuais.

Na superfície, o filme aparenta trazer mais uma história sobre a crise dos millennials, mas a narrativa se torna excêntrica ao abordar com um humor ácido e um timing cômico a sinceridade dos desejos.

A Sensação de que o Tempo de Fazer Algo Passou chega ao catálogo da MUBI em 6 de dezembro.

cena de um filme que chega em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI
A Besta (2023)

O filme de Bertand Bonello (Saint Laurent, 2014) conta a história de Gabrielle (Léa Seydoux), uma mulher que viaja por suas vidas passadas e enfrenta um amor eterno.

Com visuais impactantes, o longa mistura uma tragédia romântica com desastres naturais e questionamentos existenciais sobre humanidade e identidade.

A Besta chega ao catálogo da MUBI em 27 de dezembro.

cena de a besta, filme que chega em dezembro na mubi
Foto: divulgação/MUBI

E aí, qual desses você vai assistir primeiro? Conta pra gente nas redes sociais do Entretê (Instagram, X e Facebook) e nos siga para ficar por dentro de tudo o que rola no mundo do entretenimento.

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Texto revisado por Layanne Rezende

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O Complexo de Atlas apresenta enredo com magia e mistério

Conclusão devastadora da trilogia A Sociedade de Atlas, narra dilemas éticos e relacionamentos conturbados

[Contém spoiler]

O Complexo de Atlas, último livro da série A Sociedade de Atlas, apresenta enredo repleto de magia, mistério, intriga, traição e luxúria. Depois de dois anos na Sociedade Alexandrina, os seis mágicos atingiram o ápice do conhecimento, e seus princípios morais são postos à prova na busca incessante por um poder sem limites. 

Dividida em partes intituladas Existencialismo, Estoicismo, Niilismo, Racionalismo e outras importantes correntes filosóficas, a obra traz questionamentos relativos a cada uma dessas doutrinas, que funcionam como fio condutor da história. Nico, Libby, Tristan, Parisa, Callum e Reina descobriram muito cedo que nem sempre o conhecimento pode levar a uma vida de glórias. Na verdade, poder é sinônimo de violência e de carnificina. Tanto que, para entrar na Sociedade Alexandrina, participaram do jogo perverso que exigiu um sacrifício mortal.

Mesmo assombrados e fascinados pelas escolhas que fizeram e pelo prazer que a força dos seus poderes lhes proporciona, eles enfrentam um evento que altera o tecido da realidade e determina o futuro da humanidade. Na corrida contra o tempo para deter os planos perversos de Atlas Blakely, Guardião da Sociedade, os jovens terão que escapar das garras da organização que pretende eliminá-los.

Os seis mágicos serão forçados a formar alianças improváveis, ao mesmo tempo que as relações entre os membros do grupo sofrem abalos comprometedores. Afinal, o poder e o conhecimento são sedutores, e nem sempre caem nas mãos certas.

Leia também: Lançamentos de novembro da Intrínseca

O Complexo de Atlas
Foto: divulgação/Intrínseca

O Complexo de Atlas teve os direitos de adaptação adquiridos pela Amazon Studios. Ademais, a trilogia A Sociedade de Atlas conquistou fãs no mundo todo, tendo se tornado um dos maiores fenômenos do BookTok, e será adaptada para uma série com produção-executiva da Brightstar e da autora Olivie Blake.

Já leu algum livro da Olivie Blake? O que achou? Compartilhe suas leituras conosco em nossas redes sociais: Instagram, Facebook, X. E, se você ama um romance bem açucarado, venha participar de nossas leituras coletivas!

 

Texto revisado por Layanne Rezende

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Cultura pop Entretenimento Música Notícias

Lana Del Rey anuncia turnê e novo álbum para 2025

Cantora fará shows no Reino Unido e Irlanda, além de lançar novo disco

A rainha do pop melancólico, Lana Del Rey, anunciou na última segunda (25), em seu perfil oficial do Instagram, que fará uma turnê no Reino Unido e na Irlanda em 2025. Junto ao anúncio dos shows, a cantora também postou sobre seu novo álbum The Right Person Will Stay, que será lançado no dia 21 de maio de 2025.

Del Rey irá performar em Cardiff, Glasgow, Liverpool, Dublin e Londres, nos dias 23, 26, 28, 30 e 3, respectivamente. Devido à alta demanda, uma data extra foi incluída para o famoso estádio Wembley, em Londres, que acontecerá no dia 4, onde a artista cantará para um público de 60.000 pessoas por noite. 

Foto: reprodução

Além dos shows, Lana também anunciou o lançamento de seu décimo primeiro álbum de estúdio, intitulado The Right Person Will Stay (A Pessoa Certa Irá Ficar, em tradução livre). O disco contará com 13 faixas e está sendo produzido por Jack Antonoff, com quem ela já havia trabalhado previamente em Norman Fucking Rockwell!, Chemtrails Over The Country Club e Did You Know There’s a Tunnel Under Ocean Blvd

Em sua publicação no Instagram, Lana postou a capa do álbum com a seguinte legenda: “Muito grata que minhas 13 faixas se juntarem ao lindo trabalho de Luke, Jack, Zach e Drew Erickson, dentre outros. Feliz que vocês possam ouvir algumas canções que estão por vir antes de Stagecoach, começando com Henry.” O anúncio surpreendeu os fãs, que na verdade esperavam o álbum country Lasso, o qual a cantora havia prometido lançar em setembro deste ano.

Foto: reprodução

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Leia também: Tudo o que sabemos sobre Lasso: novo álbum de Lana Del Rey 

 

Texto revisado por Laura Maria Fernandes de Carvalho

 

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39º Golden Disc Awards anuncia indicados

Os indicados ao 39º Golden Disc Awards foram revelados – veja quem está concorrendo aos prêmios deste ano

No dia 2 de dezembro, às 0h (horário de Brasília), o comitê organizador do 39º Golden Disc Awards anunciou os indicados para as categorias Digital Song Division, Album Division e Rookie Artist of the Year.

Podiam concorrer este ano músicas e álbuns lançados entre o início de novembro de 2023 e o início de novembro de 2024.

Confira os indicados:

Prêmio Principal – Digital Song Division Bonsang

  • aespa – Supernova
  • BABYMONSTER – SHEESH
  • BIBI – Bam Yang Gang
  • DAY6 – Welcome to the Show
  • (G)I-DLE – Fate
  • ILLIT – Magnetic
  • IU – Love wins all
  • IVE – HEYA
  • KISS OF LIFE – Sticky
  • LE SSERAFIM – EASY
  • Lee Mu Jin – Episode
  • Lee Young Ji – Small girl (feat. D.O.)
  • Lim Jae Hyun – Rhapsody of Sadness
  • NewJeans – How Sweet
  • QWER – T.B.H
  • RIIZE – Love 119
  • Taeyeon – To. X
  • TWS – plot twist
  • VIVIZ – MANIAC
  • Zico – SPOT! (feat. JENNIE)

Prêmio Principal – Album Division Bonsang

  • aespa – Armageddon
  • ATEEZ – THE WORLD EP.FIN : WILL
  • BABYMONSTER – DRIP
  • Baekhyun – Hello, World
  • BOYNEXTDOOR – 19.99
  • ENHYPEN – ROMANCE : UNTOLD
  • (G)I-DLE – 2
  • IVE – IVE SWITCH
  • NCT 127 – WALK
  • NCT DREAM – DREAM( )SCAPE
  • NCT WISH – Steady
  • NMIXX – Fe3O4: BREAK
  • PLAVE – ASTERUM : 134-1
  • RIIZE – RIIZING
  • SEVENTEEN – SPILL THE FEELS
  • Stray Kids – ATE
  • TWICE – With YOU-th
  • TXT – The Star Chapter: SANCTUARY
  • Yuqi – YUQ1
  • ZEROBASEONE – You had me at HELLO
Golden Disc Awards
Foto: reprodução//soompi

Rookie Artist of the Year (Artista Revelação do Ano)

  • ALL(H)OURS
  • AMPERS&ONE
  • BABYMONSTER
  • ILLIT
  • NCT WISH
  • NEXZ
  • NOWADAYS
  • ONE PACT
  • TWS
  • UNIS

O evento será apresentado por Sung Si Kyung, Cha Eun Woo e Mun Ka Young, e acontecerá nos dias 4 e 5 de janeiro de 2025, no Fukuoka PayPay Dome, no Japão.

Pra quem vai a sua torcida? Conte pra gente e nos siga nas redes sociais do Entretetizei — Facebook, Instagram e X — para mais novidades sobre a cultura asiática.

Leia também: Stray Kids: tudo sobre o fenômeno global do K-pop que fará show no Brasil

 

Texto revisado por Alexia Friedmann

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Kawaii: a cultura da fofura japonesa e seu impacto além da estética

Todo mundo ama a leveza do kawaii, mas será que essa estética tão encantadora também é usada para esconder aspectos complexos da história e sociedade japonesa?

No Japão, a estética kawaii está em toda parte: nas vitrines das lojas, nos mascotes de empresas, em campanhas publicitárias e até em avisos de segurança. Ícones como Hello Kitty, Pikachu e Totoro não são apenas populares, mas definem um jeito único de ver o mundo. O kawaii vai muito além de uma estética bonitinha; é uma expressão cultural que reflete o desejo de suavizar o cotidiano e criar conexões através da leveza. Por trás de sua simplicidade, ele carrega significados mais profundos, sendo um símbolo do Japão contemporâneo e sua habilidade de equilibrar tradição e modernidade.

Mas, apesar da aparente inocência, o kawaii também pode levantar questões sobre como a cultura japonesa se apresenta para o mundo. Seria essa estética um simples reflexo da criatividade japonesa ou uma ferramenta para evitar temas mais delicados de sua história? Ao mesmo tempo em que promove uma imagem de acolhimento e paz, o sucesso do kawaii pode acabar ofuscando debates importantes sobre o passado e as complexidades da identidade nacional.

A origem do kawaii: como um estilo juvenil se transformou em símbolo nacional e global

O movimento kawaii começou de forma inesperada nos anos 70, quando adolescentes japonesas desenvolveram um estilo de escrita lúdico e arredondado, conhecido como burikko-ji. Essa escrita imitava a caligrafia de crianças e era recheada de desenhos fofos, como corações e estrelas. Esse comportamento, inicialmente criticado como imaturo, tornou-se uma febre entre os jovens e, aos poucos, foi absorvido por marcas e produtos. A Sanrio foi a pioneira em transformar o conceito em um fenômeno comercial, introduzindo Hello Kitty em 1974. A gatinha de expressão neutra rapidamente conquistou um público global e inaugurou uma nova era para a cultura kawaii.

Kawaii
burikko-ji | Foto: reprodução/sweet magic

O impacto foi tão grande que o kawaii transcendeu o consumo juvenil, entrando no cotidiano de todas as faixas etárias. Hoje, ele está presente em praticamente todos os aspectos da vida no Japão, desde objetos escolares até documentos oficiais. Sua versatilidade é o que o torna tão marcante: o kawaii pode ser usado para criar laços emocionais com consumidores, suavizar mensagens corporativas ou até humanizar instituições públicas. Essa evolução de algo rebelde e juvenil para um símbolo nacional é um reflexo da capacidade japonesa de transformar tendências culturais em movimentos globais.

Fofura estratégica: como o Japão usou o kawaii para mudar sua imagem no cenário global

O kawaii não é apenas uma estética charmosa; é também uma estratégia diplomática e econômica que ajuda o Japão a conquistar corações no mundo todo. Durante as décadas de 80 e 90, quando o Japão consolidava sua posição como uma potência econômica, personagens como Pikachu, Sailor Moon e Doraemon começaram a aparecer como embaixadores culturais não oficiais. Ao adotar o kawaii em seus produtos e campanhas, o Japão criou um vínculo emocional com públicos internacionais, associando sua imagem a algo acessível e amigável, em vez de imponente ou distante.

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Foto: reprodução/roteiro nerd

Esse “soft power” se provou uma ferramenta incrivelmente eficaz. Em vez de se prender a narrativas históricas ou disputas regionais, o Japão usou sua cultura pop para projetar uma identidade global atraente e única. No cenário econômico, o impacto é igualmente poderoso: o kawaii ajudou a impulsionar a indústria de animação, games e turismo, com milhões de fãs viajando ao Japão em busca da cultura “fofa” que conhecem através da mídia. É uma forma de conquistar o mundo não pela força, mas pela simpatia, criando uma conexão emocional que transcende fronteiras.

O lado obscuro da fofura: o kawaii como uma cortina de fumaça para questões históricas

Embora o Japão seja admirado por sua cultura kawaii, críticos argumentam que essa estética pode ser usada para desviar a atenção de temas mais sérios. Durante a Segunda Guerra Mundial, o país foi responsável por atos que ainda geram tensões regionais, como o Massacre de Nanjing e a exploração de “mulheres de conforto”. Apesar dessas feridas históricas, o Japão, através de seu branding kawaii, frequentemente destaca uma imagem de inocência e acolhimento que contrasta com essas realidades.

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Foto: reprodução/qg magazine

Essa estratégia de “adoçar” a percepção global do Japão não passa despercebida. Acadêmicos apontam que o sucesso do kawaii pode criar uma falsa sensação de proximidade e desconectar o público internacional das questões complexas que ainda afetam a região. Ao evitar confrontar o passado de forma transparente, o Japão corre o risco de perpetuar tensões com vizinhos como China e Coreia do Sul, que continuam demandando reparações e reconhecimento histórico. Assim, o kawaii pode funcionar como um véu que, mesmo involuntariamente, esconde debates essenciais.

O sucesso cultural que evita diálogos profundos e necessários sobre o passado

A ascensão do kawaii como símbolo global de uma nação moderna e criativa é algo a ser celebrado, mas também precisa ser analisado criticamente. A estética fofa e acessível pode, de forma sutil, atuar como uma distração dos diálogos necessários sobre as responsabilidades históricas do Japão. Ao se concentrar em personagens adoráveis e produtos culturais leves, o país constrói uma narrativa que privilegia o presente e o futuro, deixando o passado em segundo plano.

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Foto: reprodução/ISI

O impacto dessa escolha é duplo: enquanto o Japão ganha prestígio no cenário global, ele também enfrenta críticas por não abordar questões históricas de maneira mais aberta. Para muitas pessoas, especialmente nos países vizinhos, a popularidade do kawaii simboliza não apenas uma fuga do passado, mas uma oportunidade perdida de construir pontes através do reconhecimento e da reconciliação. Assim, o Japão continua navegando entre o apelo cultural e a necessidade de enfrentamento histórico.

Entre a doçura e a realidade: o kawaii como parte da identidade japonesa e seu desafio histórico

O kawaii é, sem dúvida, uma das maiores forças culturais do Japão, mas também levanta uma questão crucial: qual é o limite entre a estética e a identidade nacional? A fofura, que tanto encanta o mundo, é uma ferramenta poderosa para o Japão projetar uma imagem acessível e inovadora. No entanto, ao depender tanto dessa estética, o país pode perder a chance de mostrar ao mundo uma narrativa mais completa e equilibrada.

Kawaii
Foto: reprodução/ghibli

Aceitar o kawaii como parte integrante da cultura japonesa não significa ignorar sua história. Na verdade, o verdadeiro desafio é equilibrar a doçura com a honestidade, criando um diálogo global que valorize tanto os acertos quanto o aprendizado com os erros assumidos do passado. Afinal, uma nação que celebra sua diversidade cultural e enfrenta suas próprias complexidades se torna ainda mais admirável. 

O Japão tem um potencial infinito para combinar sua criatividade única com a coragem de revisitar sua trajetória histórica, mostrando ao mundo que ser “fofo” e ser responsável não são opostos, mas sim complementares.

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Texto revisado por Angela Maziero Santana

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